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1 ACESSIBILIDADE E MOBILIDADE NO SISTEMA DE TRANSPORTE COLETIVO DE CRICIÚMA Diana Uggioni(1), Michelle Souza Benedet(2) 1. Estudante de Arquitetura e Urbanismo pela Universidade do Estado de Santa Catarina; Avenida João Ronchi, 474, Criciúma/SC; telefone: (48) , diana.uggioni@hotmail.com 2. Mestre em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Federal de Santa Catarina; Professora da Universidade do Estado de Santa Catarina e Universidade do Sul de Santa Catarina; rua Wenceslau Alves dos Santos, 850, apto 103, Tubarão/SC; telefone: (48) ; mi_arq@hotmail.com Resumo Este estudo tem como objetivo verificar as condições de mobilidade e acessibilidade que o sistema de transporte público coletivo da cidade de Criciúma oferece. Acessibilidade está relacionada com a oportunidade e capacidade que o indivíduo possui para realizar uma atividade particular ou uma série de atividades, em um determinado local. Mobilidade é caracterizada pelo grau de facilidade de locomoção das pessoas de um lugar para outro da cidade, com auxílio do transporte público. Ambas as condições são importantes, pois todo cidadão possui direito de se deslocar para onde lhe for conveniente e de forma segura, garantida pela facilidade de acesso. O trabalho se baseia em pesquisas bibliográficas e coleta de dados feita através de pesquisa de campo, realizada nos três terminais disposto pela cidade. Com o auxílio das pesquisas foram definidos conceitos referentes à acessibilidade e mobilidade, procurando estabelecer uma relação entre estes dois aspectos e a caracterização para um transporte coletivo público de boa qualidade, que além de oferecer conforto e segurança, ofereça também rapidez, facilidade de acesso e confiabilidade. Além das pesquisas, os usuários do citado sistema de transporte público coletivo foram questionados a respeito dos itens analisados anteriormente, contribuindo para uma análise qualitativa organizada em categorias para a definição de acessibilidade e capacidade de mobilidade, sendo questionados a respeito de horários e linhas disponíveis, assim como quantidade de pontos existentes. Os locais para realização das entrevistas foram escolhidos por serem os locais com maior fluxo de usuários, sendo que os mesmo, frequentemente aguardam certo tempo no local, à chegada do ônibus desejado. Com as entrevistas, foi possível chegar a um resultado para analisar os quesitos objetivados, que serão apresentados no artigo. Palavras- chave: mobilidade; acessibilidade; transporte público. 1 INTRODUÇÃO O espaço urbano, além de ser constituído por áreas edificadas e livres, também possui as redes de infra-estrutura que possibilitam seu uso. Este sistema de redes pode ser dividido em vários sistemas ou subsistemas, utilizando como critério suas funções. Uma das divisões é o sistema viário. De acordo com Mascaró (2004, p.13), o sistema viário compõe-se de uma ou mais redes de circulação, de acordo com o tipo de espaço urbano, para receber veículos automotores, bicicletas, pedestres, etc. De todos os sistemas, o viário é o mais delicado, merecendo estudos cuidadosos porque é o mais caro do conjunto de sistemas urbanos; ocupa uma parcela importante do solo urbano; é o subsistema que mais dificuldade apresenta para aumentar sua capacidade; é o subsistema que está mais vinculado aos usuários. O processo de urbanização é uma realidade constatada mundialmente. Em todo o mundo este processo tem sido intenso, modificando rapidamente a dinâmica das cidades. De acordo com MORAES (2009), ao mesmo tempo em que os centros urbanos ganham

2 indiscutível protagonismo econômico e político, afirmando-se como espaços territoriais mais propícios à geração de riqueza e de emprego e como meios mais criativos e inovadores, eles também são dotados de um conjunto significativo de aspectos negativos associados à sociedade atual, tais como a degradação ambiental, a exclusão social, a insegurança e os congestionamentos de tráfego. Algumas destas mudanças podem ser observadas nas transformações ocorridas pelo tráfego de automóveis. Atualmente o mundo está sofrendo com este crescimento acelerado e as vias que deveriam estar com fluxo de veículos controlado, na maioria das vezes, ficam mal planejadas ocasionando o congestionamento das vias, gerado pelo aumento do fluxo de veículos. Desta forma, as situações de locomoção interurbanas e até mesmo interbairros fica dificultada, pois serviços de transporte público que são pensados tecnicamente para trabalhar em áreas onde existe determinada densidade passam a ofertar um serviço de baixa frequência e de péssimo nível, em função das longas distâncias e de um sistema viário precário. Uma solução utilizada para amenizar esta situação pode ser a aplicação de um sistema de transporte público eficiente. Os habitantes em qualquer lugar da região desejam atendimento adequado de transporte coletivo, que lhes permita usufruir as oportunidades de emprego, de compras, de saúde, de educação e de lazer. Logo, a necessidade de uma rede de transporte público que garanta a todo cidadão de região metropolitana alta mobilidade e acessibilidade às citadas oportunidades, por meio de um transporte rápido, seguro, regular, confiável e com o pagamento de uma só tarifa, para movimentos porta a porta, parece evidente e lógica. (SAMPAIO, 2006, p. 102). A escolha do tema surgiu a partir de observações feitas no sistema de transporte público de Criciúma. Foi possível observar que os usuários apresentavam dificuldades para acessarem ônibus e terminais, além de perceber que os horários e linhas disponíveis pareciam insuficientes para atender a demanda de passageiros. Com isso, foram realizadas pesquisas sobre o assunto e entrevistas com usuários para confrontar os resultados com a observação inicial. Deste modo, este estudo tomou como objeto o Sistema de Transporte Coletivo de Criciúma-SC, propondo uma análise deste sistema quanto à sua mobilidade e acessibilidade. O estudo teve como objetivo verificar a capacidade deste sistema de suprir as necessidades dos usuários em relação à acessibilidade ao sistema, à frequência de horários, à facilidade de utilização e à mobilidade.

3 2 SISTEMAS DE TRANSPORTE PÚBLICO URBANO A tarefa de solucionar todos os problemas de mobilidade da população engloba uma série de fatores. O primeiro passo é a obtenção do consenso político entre estados e municípios sobre como se deve estruturar esse sistema de transporte, uma vez que há disputa entre as duas partes envolvidas. Em seguida devem-se analisar os fatores que estão relacionados com a qualidade do serviço ofertado. Para SANTOS (2000) os principais fatores característicos da qualidade de um sistema de transporte público urbano são: 1) Acessibilidade ao sistema, determinada pela distância que os usuários devem percorrer desde sua origem até o ponto de embarque e do ponto de desembarque até seu destino final. Quanto menor for essa distância percorrida, significa que há maior disponibilidade de linhas. 2) Tempo de viagem, determinado pela velocidade comercial dos veículos e da geometria das linhas. A velocidade comercial depende da distância média entre pontos de parada, do grau de separação entre o transporte público e o tráfego em geral e das condições de trânsito e de rolamento proporcionada pela pavimentação das vias. A geometria das linhas depende das rotas: se são diretas, maior velocidade; se sinuosas, velocidade menor. 3) Confiabilidade, determinada pelo grau de incerteza que os usuários têm sobre os horários de saída e de chegada dos veículos. É medida pela porcentagem de viagens programadas que não foram realizadas, incluindo as realizadas parcialmente e as concluídas com atraso superior a cinco minutos. Quanto maior a pontualidade, maior a confiabilidade e fidelidade dos usuários ao sistema. 4) Frequência de atendimento, determinada pelo intervalo de tempo entre passagens consecutivas de veículos pelos pontos de parada. É de grande importância para os usuários que conhecem os horários disponíveis, podendo ter maior flexibilidade de horário, como também para os usuários que chegam aleatoriamente nas paradas. 5) Lotação, determinada pela relação entre o número de passageiros no interior do veículo nos horários de pico, momento de lotação máxima, e sua capacidade. Para ônibus, a capacidade é calculada com taxa de sete passageiros em pé por metro quadrado. 6) Características dos veículos, como seu estado de conservação e a sua tecnologia que afetam o conforto dos passageiros durante as viagens. O estado de conservação está relacionado à limpeza, ao aspecto geral e à existência ou não de ruídos provenientes de peças não ajustadas do veículo. O fator tecnologia relaciona-se ao nível de serviço ofertado: microambiente interno do veículo, caracterizado pela temperatura, ventilação, nível de ruído,

4 umidade do ar etc.; e arranjo físico: número e largura das portas, largura do corredor, posição da catraca, altura dos degraus, etc. 7) Facilidade de utilização, parâmetro envolvendo aspectos como a sinalização dos pontos de parada, existência de abrigo nos locais de maior demanda, divulgação de horários e distribuição de mapas simplificados dos itinerários das linhas com localização dos terminais, disponibilização de informações por telefone, etc. 8) Mobilidade, caracterizada pelo grau de facilidade de locomoção das pessoas de um local para outro da cidade, utilizando o transporte público. Os aspectos que devem ser considerados nesta análise são, além do planejamento e distribuição das linhas pela região, relativos aos usuários e, com destaque, aos portadores de necessidades especiais. O sistema de transporte coletivo público tem como objetivo transportar passageiros de pontos de origem até seu destino, sem que haja impedimentos, com isso é possível ter garantia de mobilidade, que pode ser interpretada como a capacidade dos indivíduos se moverem de um lugar para outro (CARDOSO, 2008 apud ARAÚJO, 2010, p.42), com a possibilidade ou facilidade de deslocamento das pessoas e bens na cidade. Desta forma, quando falamos em acessibilidade, podemos confundir os conceitos, mas de alguma maneira, mobilidade e acessibilidade se complementam. Acessibilidade, por outro lado, se relaciona com a oportunidade que um indivíduo, em um dado local, possui para realizar uma atividade particular ou uma série de atividades (HENRIQUE, p. 9). Para podermos estabelecer critérios que possibilitem acessibilidade, é necessário analisar a NBR 9050/1994, feita pela ABNT, que estabelece critérios e parâmetros técnicos a serem observados acerca das condições de acessibilidade. 3 METODOLOGIA Este trabalho foi estruturado inicialmente com estudos bibliográficos referentes ao sistema de transportes públicos, em geral, para ter um embasamento teórico e desta forma conseguir analisar os resultados obtidos com o estudo de campo. Posteriormente, com o objetivo de analisar o sistema de transporte coletivo público de Criciúma, foi realizado um estudo de campo, através da aplicação de um questionário para que os usuários pudessem avaliar este sistema quanto à mobilidade e acessibilidade, Quanto à acessibilidade, a pesquisa foi dividida em quatro itens: infra-estrutura dos terminais, ônibus, pontos de ônibus brancos e pontos de ônibus amarelinhos. Em cada item o usuário deveria optar entre péssimo, ruim, regular, bom ou ótimo para as seguintes

5 classificações: deficientes físicos, deficientes visuais, obesos e idosos. Foram feitas estas divisões, pois se acredita que estes são os usuários que possuem maior dificuldade quanto à acessibilidade. Em relação à mobilidade, os entrevistados foram questionados quanto ao número de linhas disponíveis, assim como número de pontos e terminais. Perguntou-se também qual o sistema de transporte preferido, sistema integrado ou não integrado. Foi entrevistado um total de 45 usuários nos três terminais dispostos pela cidade. A pesquisa foi realizada tanto em horários de maior movimentação, início e final de manhã e tarde, quanto em horários mais calmos, para obter respostas do ponto de vistas daqueles que utilizam o sistema para trabalho e para passeio. Os resultados obtidos foram analisados, comparados e com base nos conceitos encontrados nos estudos bibliográficos foi possível observar como está o sistema de transporte público de Criciúma quanto à acessibilidade e mobilidade. 4 SISTEMA DE TRANSPORTE PÚBLICO URBANO COLETIVO DE CRICIÚMA O sistema integrado de transporte coletivo de Criciúma foi inaugurado em setembro de 1996, contando com três terminais de integração, no qual recebem as linhas e fazem a redistribuição dos passageiros para as demais linhas, podendo ser entre terminais, para bairros ou ao longo da Avenida Centenário. No percurso entre os terminais, estão disponibilizados 32 pontos de embarque com plataformas elevadas e rampas, possibilitando o acesso às pessoas com restrições de mobilidade. Atualmente a frota possui 129 veículos distribuídos em: tecnologia convencional, tecnologia padron 1, mineirinho e articulado. Estes veículos são capazes de fornecer sessenta e três linhas, entre elas, uma troncal, duas expressas, duas interbairros e cinquenta e quatro alimentadoras. A linha troncal liga as estações até a área central da cidade e recebe os passageiros transportados pelas linhas alimentadoras, os interbairros circulam por todos os bairros da cidade em horários que não possuem outras linhas disponíveis, enquanto as linhas alimentadoras são aquelas que transportam o passageiro do bairro onde moram até os terminais. 1 O ônibus Padron é resultado de um projeto proposto pela ANTP. A proposta previa a criação de um ônibus maior com maior capacidade de transporte e conforto, dotado de piso rebaixado, suspensão pneumática, câmbio automático, três portas, iluminação fluorescente e ventilação reforçada, além de conseguir transportar uma quantidade maior de passageiros.

6 O sistema integrado de transporte coletivo possibilita que o passageiro pague uma taxa única, apenas na entrada, podendo desembarcar em um dos três terminais integrados para tomar outra rota sem necessidade de pagar uma nova tarifa. 5 ANÁLISE DA PESQUISA Após a realização das pesquisas e formação de conceitos, foi desenvolvido um questionário e entrevista com os usuários do sistema de transporte coletivo de Criciúma, sendo possível, através deste instrumento, obter resultados que respondessem à questão problema do tema. Os resultados obtidos para cada questão serão expostos a seguir. Quando indagados sobre a acessibilidade nos terminais, os entrevistados responderam que a principal dificuldade de acesso é para os deficientes visuais, sendo classificado como ruim, pois não apresentam pisos guias e alertas, que são os chamados pisos táteis, assim como informações em braile para localização. Já os deficientes físicos também classificaram o acesso como ruim, mas com menos intensidade, uma vez que os terminais apresentam pouca ou nenhuma forma que proporcione melhoria no acesso. Para estes, em especial os cadeirantes, o que dificulta é a falta de manutenção nos elevadores, que na maioria das vezes estão quebrados, além da inexistência de rampas. Em relação às escadas rolantes, elas não atendem às necessidades dos cadeirantes, porém facilitam o acesso aos demais deficientes físicos. Para os obesos, a dificuldade encontrada é na passagem pelas catracas e na subida pelas escadas, já que, como citado anteriormente, os elevadores e escadas rolantes na maioria das vezes estão quebrados. Enquanto isso, para os idosos, o acesso é classificado como bom. Abaixo os resultados da pesquisa serão apresentados em forma de gráficos. Gráfico sobre acessibilidade nos terminais. Quanto à acessibilidade dentro dos ônibus, os usuários responderam que o principal problema é para os obesos, classificando os ônibus como ruins, pois estes foram

7 renovados e os bancos ficaram menores, com isso estas pessoas têm de ocupar dois assentos, além disso, encontram dificuldade para passarem pelas catracas, devido ao pequeno espaço disponibilizado. Para os deficientes visuais, o problema citado refere-se à forma de como irão identificar o nome das linhas e o local que irão desembarcar. Quando citados os deficientes físicos e os idosos, os entrevistados disseram que o problema encontrado é com os assentos, mas isto, porque os usuários não os respeitam e não cedem lugar a estas pessoas. Gráfico sobre acessibilidade nos ônibus. Em relação aos pontos de ônibus disponibilizados nos bairros, os deficientes visuais foram destacados como os que mais encontram dificuldades, pois além de não conseguirem identificar a linha que está passando, não conseguem embarcar no ônibus, assim como os deficientes físicos, que dependem do elevador que os ônibus possuem para terem o acesso, porém os mesmo não foram disponibilizados em todos os ônibus, o que limita os usuários cadeirantes a certas linhas, da mesma forma que os idosos e obesos encontram dificuldade para subirem nos ônibus e passarem pelas catracas. Gráfico sobre acessibilidade nos pontos de ônibus.

8 Quando entrevistados sobre os pontos de ônibus dos amarelinhos, dispostos ao longo da Avenida Centenário, o maior destaque foi para os idosos, pois possuem boa garantia de acesso, da mesma forma que facilita para obesos, deficientes físicos e visuais, pois como os pontos são mais altos, eles possuem rampas de acesso com pouca inclinação, porém não possuem guarda-corpo, o que dificulta um pouco a entrada. Sem os guarda-corpos, os usuários não possuem apoio para seu auxílio. Gráfico sobre acessibilidade nos pontos de amarelinhos. Definidos os problemas para acessibilidade, os usuários foram indagados sobre a mobilidade do transporte coletivo de Criciúma, a saber, sobre a quantidade de pontos de ônibus disponibilizados nos bairros. A maioria dos entrevistados, disseram que os pontos são suficientes, pois estão dispostos pela Avenida Centenário aproximadamente a cada 200 metros e nos demais bairros entre 150 e 200 metros. Gráfico da sobre o número de ônibus disponíveis.

9 Em relação à quantidade de linhas disponíveis, o resultado obtido aponta que a maioria está descontente, pois os horários são poucos, com maior frequência nos horários de pico, como início da manhã e tarde; e final da manhã e tarde. Nos finais de semana e feriados, os horários são reduzidos, sendo que para alguns bairros, há apenas dois horários em todo o dia. Gráfico sobre o número de linhas disponíveis. Em se tratando do número de terminais existentes, que atualmente são três, a maioria dos usuários disseram que são suficientes, porém a diferença entre as respostas foi pouca, sendo citado que a criação de um novo terminal, facilitaria a mobilidade e diminuiria o tempo de viagem. Gráfico sobre o número de terminais existentes. Por fim, foram questionados sobre qual sistema de transporte preferem: sistema integrado ou não integrado. Os entrevistados ficaram com algumas dúvidas para responderem tal questionamento, porém, a maioria prefere o sistema de transporte coletivo integrado,

10 garantindo a mobilidade com mais de uma linha e pagando a tarifa apenas uma vez. Aqueles que optaram pelo sistema não integrado, justificaram dizendo que não necessitam do uso de mais de uma linha. Gráfico sobre o tipo de sistema de transporte. Analisando os resultados obtidos com a entrevista realizada com os usuários do transporte coletivo de Criciúma, é possível perceber que há um grande nível de descontentamento entre estes, que o sistema de transporte citado não apresenta boa acessibilidade, principalmente para cadeirantes. Em se tratando de mobilidade, os usuários estão mais satisfeitos, porém há alguns pontos que ainda precisam ser analisados e corrigidos, para assim garantir maior confiança para aqueles que o utilizam. 6 CONSIDERAÇÕES FINAIS De acordo com pesquisas e análises de dados, foi possível obter uma resposta coerente para os questionamentos e alcançar os objetivos pretendidos. Para um sistema de transporte ser acessível é necessário que medidas sejam tomadas e estejam sempre em manutenção, garantindo facilidade de acesso para os usuários em geral. Dentro dos problemas destacados, estão inclusos escadas e elevadores inadequados, assim como portas e catracas estreitas, o que são facilmente encontrados no transporte público de Criciúma, prejudicando o acesso aos deficientes físicos, deficientes visuais, cadeirantes, idosos e obesos. Para que estes problemas sejam sanados é preciso que haja uma união entre a Lei 8.213/91 e os parâmetros estabelecidos pelas normas técnicas de acessibilidade da NBR 9050/1994, feita pela ABNT. Além disso, deve haver manutenção de forma integral, tanto em ônibus, quanto em terminais e pontos disponíveis, para não ocorrer a limitação dos usuários.

11 Em se tratando da mobilidade do transporte público de Criciúma, foi possível observar que os usuários encontram grandes dificuldades em relação aos horários e linhas disponibilizados, pois para alguns bairros, os horários são estabelecidos a cada duas horas e ficam ainda mais escassos nos finais de semana e feriados. Apesar de o resultado sobre a quantidade de pontos disponíveis ter sido positiva, alguns usuários acreditam que são insuficientes, porém, aumentando a quantidade de pontos, o tempo de viagem aumentará, o que poderá provocar maior descontentamento dos mesmos. Assim, fica claro que o Sistema de Transporte Coletivo Público de Criciúma, tem muito que ser melhorado e que, apesar de garantir mobilidade para os usuários, não garante acessibilidade a todos. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ARAÚJO, Marley Melo. Transporte Público Coletivo: Discutindo Acessibilidade, Mobilidade e Qualidade de Vida. Disponível em: 20p%DAblico%20coletivo.pdf> Acesso em: 22 de abril de BARROS, Agnaldo Fenelon de. Cidadania em Ação. Disponível em < Acesso em: 13 de maio de BATTISTON, Márcia; CRUZ, Roberto Moraes; HOFFMANN, Maria Helena. Condições de Trabalho e Saúde de Motoristas de Transporte coletivo Urbano. Disponível em: < Acesso em: 22 de abril de HENRIQUE, Camila Soares. Diagnóstico Espacial da Mobilidade e da Acessibilidade dos Usuários do Sistema Integrado de Transporte Coletivo de Fortaleza. Disponível em: +transporte+coletivo+acessibilidade&hl=pt-br&as_sdt=0> Acesso em: 22 de abril de MASCARÓ, Juan Luis; YOSHINAGA, Mário. Infra-estrutura urbana. Porto Alegre: L. Mascaró, J. Mascaró, p. : il. PEREIRA, Sílvia Regina. Percursos Urbanos: Mobilidade Espacial, Acessibilidade e o Direito à Cidade. Disponível em: < prud.pdf>. Acesso em: 22 de abril de 2012.

12 SAMPAIO, Breno Ramos; NETO, Oswaldo Lima; SAMPAIO, Yoni. Eficiência na Gestão do Transporte Público: Lições para o Planejamento Institucional. Disponível em: Acesso em: 22 de abril de SANTOS, Benjamim Jorge Rodrigues dos. A Qualidade no Serviço de Transporte Público Urbano. Disponível em < Acesso em: 22 de abril de VILLAÇA, Flávio. Espaço intra-urbano no Brasil. São Paulo: Studio Nobel: FAPESP: Lincoln Institute, 2001.

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