LICENCIAMENTO ZERO SIMPLIFICAÇÃO DO REGIME DE ACESSO E DE EXERCÍCIO DE DIVERSAS ACTIVIDADES ECONÓMICAS (Decreto-Lei nº 48/2011, de 2 de Maio)

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1 IMOBILIÁRIO N.º 02 / 2011 MAIO 2011 ANÁLISE LICENCIAMENTO ZERO (Decreto-Lei nº 48/2011, de 2 de Maio) Contactos Pedro Franca Pinto pfp@cca-advogados.com Madalena Azeredo Perdigão map@cca-advogados.com LICENCIAMENTO ZERO (DL nº 48/2011) No passado dia 2 de Maio de 2011 entrou em vigor o Decreto-Lei nº 48/2011, publicado no dia 1 de Abril de 2011 em Diário da República, que vem simplificar o regime de acesso e de exercício de diversas actividades económicas no âmbito da iniciativa Licenciamento zero, no uso da autorização legislativa concedida pela Lei n.º 49/2010 de 12 de Novembro e pelo art. 147.º da Lei n.º 55 A/2010 de 31 de Dezembro. I Objectivo: A iniciativa Licenciamento zero implementada por este diploma destina-se a reduzir encargos administrativos sobre os cidadãos e as empresas, por via da eliminação de licenças, autorizações, vistorias e condicionamentos prévios para actividades específicas, como validações, autenticações, certificações, registos e outros, substituindo-as por acções sistemáticas de fiscalização a posteriori e mecanismos de responsabilização efectiva dos promotores. II Medidas de concretização desse objectivo: i. É aprovado o novo regime de instalação e modificação de estabelecimentos de restauração ou de bebidas, de comércio de bens, de prestação de serviços ou de armazenagem, baseado numa mera comunicação prévia efectuada num balcão único electrónico; ii. É simplificado o regime da ocupação do espaço público, substituindo-se o licenciamento por uma mera comunicação prévia para determinados fins habitualmente conexos com estabelecimentos de

2 restauração ou de bebidas, de comércio de bens, de prestação se serviços ou de armazenagem; iii. É simplificado o regime de afixação e da inscrição de mensagens publicitárias de natureza comercial, designadamente mediante a eliminação do licenciamento da afixação e da inscrição de mensagens publicitárias de natureza comercial em determinadas situações; iv. É eliminado o licenciamento da actividade das agências de bilhetes para espectáculos públicos; v. É eliminado o licenciamento do exercício da actividade de realização de leilões, sem prejuízo da legislação especial que regule determinados leilões; vi. É proibida a sujeição do horário de funcionamento e do respectivo mapa a licenciamento, a autorização, a autenticação, a validação, a certificação, a actos emitidos na sequência de comunicações prévias com prazo, a registo ou a qualquer outro acto permissivo; vii. É simplificado o procedimento de inscrição no cadastro comercial dos estabelecimentos comerciais, passando a consistir numa comunicação efectuada num balcão único electrónico. III. Estabelecimentos de Restauração ou de Bebidas, de Comércio de Bens, de Prestação de Serviços ou de Armazenagem A instalação e modificação de determinados estabelecimentos de restauração ou de bebidas, de comércio de bens, de prestação de serviços ou de armazenagem passa a estar sujeita ao (i) regime da mera comunicação prévia simples ou (ii) ao regime de comunicação prévia com prazo ou, ainda, ao (iii) regime de inscrição no cadastro comercial. A determinação de quais os estabelecimentos sujeitos aos regimes (i) e (iii) supra referidos é feita por remissão para listas anexas ao presente diploma, reportando-se os estabelecimentos elencados nas listas A, B, C, D, e E do Anexo I ao regime de mera comunicação prévia e os elencados nas listas F e G desse mesmo anexo, ao regime de inscrição no cadastro comercial. Já o regime (ii) supra referido não depende do tipo de estabelecimentos, aplicando-se a qualquer um dos referidos nas listas A a G, estando dependente de outros factores, conforme veremos no ponto VI infra. Não sendo exequível a transcrição dos vários estabelecimentos na presente informação, razão pela qual sugerimos a consulta do próprio diploma, referimos sumariamente que a identificação das referidas listas encontra-se dividida da seguinte forma: a) Lista A Comércio por grosso e comércio a retalho b) Lisa B Estabelecimentos de prestação de serviços cujo funcionamento pode envolver risco para a saúde e para a segurança das pessoas e estabelecimentos de restauração e bebidas; c) Lisa C Armazéns; d) Lista D Operações industriais realizadas em estabelecimentos comerciais especializados ou em secções acessórias de estabelecimentos comerciais; e) Lista E Estabelecimentos de restauração ou de bebidas que disponham de instalações destinadas ao fabrico próprio de pastelaria, panificação, gelados e actividades industriais similares ou que vendam produtos alimentares a que corresponda algumas das CAE previstas no elenco das industrias alimentares, na divisão da electricidade, gás, vapor, água quente e fria e ar frio e na divisão de Alojamento, restauração e similares, constantes do Anexo I do Decreto-Lei nº 209/2008 de 29 de Outubro; f) Lista F Estabelecimentos de comércio; g) Lista G Actividades de comércio sem estabelecimento. Pág. 2/4

3 Exclusão: Chamamos a atenção que estão excluídos destes três regimes especiais previstos no diploma ora em análise os estabelecimentos de comércio a retalho e os conjuntos comerciais abrangidos pelo Decreto-Lei nº 21/2009 de 19 de Janeiro (que revogou a Lei nº 12/2004 de 30 de Março), o que significa que (i) os estabelecimentos de comércio a retalho com uma área superior a m2; (ii) os estabelecimentos de comércio a retalho que pertençam a uma empresa que utilize uma ou mais insígnias ou estejam integrados num grupo que disponham, a nível nacional, de uma área de venda acumulada igual ou superior a m2 ou, ainda, (iii) os conjuntos comerciais que tenham uma área bruta locável igual ou superior a 8.000m2, mantêm-se ainda sujeitos ao regime de autorização actualmente em vigor, estabelecido naquele diploma, não lhes sendo aplicável este novo diploma ora em análise, no que às regras de instalação e modificação diz respeito. - A identificação do titular da exploração do estabelecimento, com menção do nome ou firma e do NIF; - O endereço da sede da pessoa colectiva ou do empresário em nome individual; - O endereço do estabelecimento ou armazém e o respectivo nome ou insígnia; - O CAE (classificação portuguesa das actividades económicas) das actividades que são desenvolvidas no estabelecimento, bem como outra informação relevante para a caracterização dessas actividades, designadamente a área de venda e de armazenagem do estabelecimento ou armazém, as secções acessórias existentes, o número de pessoas ao serviço, o tipo de localização e o método de venda; - A data de abertura ao público do estabelecimento ou de início de exploração do armazém; IV - O Regime da Mera Comunicação Prévia Conforme supra referido, a instalação e a modificação dos estabelecimentos elencados nas listas A, B. C e D do Anexo I do presente DL nº 48/2011 estão sujeitas ao regime de mera comunicação prévia. a) Comunicação Prévia a quem e por quem? A comunicação prévia é dirigida ao Presidente da Câmara Municipal respectiva e ao Director Geral das Actividades Económicas e é obrigatoriamente efectuada pelo titular da exploração ou por quem o represente no Balcão do Empreendedor. b) O que é a Comunicação Prévia? Consiste numa declaração que permite ao interessado proceder imediatamente à abertura do estabelecimento, à exploração do armazém ou ao início de actividade, consoante os casos, após pagamento das taxas devidas. c) Que informação é necessário comunicar? - A declaração do titular da exploração do estabelecimento de que tomou conhecimento e que respeita integralmente as obrigações decorrentes da legislação complementar que prevê os requisitos que devem observar as instalações e equipamentos dos estabelecimentos comerciais, de prestação de serviços e armazéns para o seu funcionamento (nos termos do Anexo III do presente diploma), como por exemplo, o Regime Jurídico de Segurança contra Incêndios, o Regulamento Geral do Ruído em Edificações, entre outras. d) Actualização das informações: O titular da exploração do estabelecimento é obrigado a manter actualizados todos os dados comunicados, devendo proceder a essa actualização no prazo máximo de 60 (sessenta) dias após a ocorrência de qualquer alteração. O encerramento dos estabelecimentos abrangidos por este regime deve igualmente ser comunicado no Balcão do empreendedor no prazo máximo de 60 dias após a ocorrência. Pág. 3/4

4 V O Regime da Inscrição no Cadastro Comercial Os titulares da exploração dos estabelecimentos que estejam sujeitos ao Regime da Inscrição no Cadastro Comercial nos termos do presente diploma (i.e. os estabelecimentos das listas F e G), estão obrigados a proceder à comunicação electrónica dos dados necessários à inscrição no cadastro comercial dos seguintes factos: a) A instalação do estabelecimento comercial; b) A modificação do estabelecimento comercial; c) O encerramento do estabelecimento comercial. A comunicação tem de ser feita 60 (sessenta) dias após a ocorrência do facto sujeito a inscrição, no Balcão do Empreendedor, devendo-se comunicar os dados identificados na alínea c) do ponto IV supra. Esta inscrição no cadastro comercial não dispensa o cumprimento das obrigações legais e regulamentares aplicáveis aos estabelecimentos e constantes do Anexo III do presente diploma (aqui referidas no último parágrafo da alínea c) do ponto IV supra). VI Regime da Comunicação Previa com Prazo a) Que situações ficam sujeitas ao regime da comunicação prévia com prazo? Ficam sujeitos ao regime da comunicação prévia com prazo a efectuar pelo interessado no Balcão do Empreendedor, a instalação ou modificação dos estabelecimentos abrangidos pelas Listas A a G quando depender de dispensa prévia de requisitos legais ou regulamentares aplicáveis às instalações, aos equipamentos e ao funcionamento das actividades económicas a exercer no estabelecimento. Mais, fica sujeita ao regime da comunicação prévia com prazo a prestação de serviços de restauração ou de bebidas com carácter não sedentário a realizar, nomeadamente, (I) em unidades móveis ou amovíveis localizadas em feiras ou em espaços públicos autorizados para o exercício da venda ambulante; (ii) em unidades móveis ou amovíveis localizadas em espaços públicos ou privados de acesso público; (iii) em instalações fixas nas quais ocorram menos de 10 eventos anuais. Por último, fica também sujeita ao regime de comunicação prévia com prazo a declaração de ocupação do espaço público para determinados fins específicos e quando o mobiliário urbano não reúna determinadas características e localização que a fazem submeter essa ocupação ao regime de mera comunicação prévia, conforme veremos no ponto IX infra. b) O que é a comunicação prévia com prazo? Consiste numa declaração que permite ao interessado proceder à abertura do estabelecimento, à exploração do armazém, ao início da actividade, à prestação do serviço ou à ocupação da via pública, consoante os casos, quando a autoridade administrativa emita despacho de deferimento ou quando esta não se pronuncie após o decurso do prazo de 20 (vinte) dias, contado a partir do momento do pagamento das taxas devidas. A apreciação desta comunicação é da competência do presidente da câmara municipal territorialmente competente na área de localização do estabelecimento, do exercício da actividade ou da área a ocupar, consoante o caso, podendo ser delegada nos vereadores, com faculdade de subdelegação ou nos dirigentes dos serviços municipais. c) Para efeitos da primeira situação referida na aliena a) do presente ponto VI, constituem fundamento de deferimento de dispensa de requisitos: (i) O contributo para a requalificação ou Pág. 4/4

5 revitalização da área circundante do edifício ou fracção autónoma onde se instala o estabelecimento; (ii) O contributo para a conservação do edifício ou fracção autónoma onde se instala o estabelecimento; (iii) Estar em curso ou a ser iniciado procedimento conducente à elaboração, revisão, rectificação, alteração ou suspensão de instrumento de gestão territorial que não seja impeditivo do funcionamento, por prazo determinado, do estabelecimento; (iv) A estrita observância dos requisitos exigidos para as instalações e equipamentos afectar significativamente a rendibilidade ou as características arquitectónicas ou estruturais dos edifícios que estejam classificados como de interesse nacional, público ou municipal ou que possuam valor histórico, arquitectónico, artístico ou cultural; (v) O facto de o estabelecimento estar integrado em conjunto comercial que já cumpra esses requisitos e isso aproveite ao estabelecimento. d) Limites à dispensa de requisitos: A dispensa de requisitos pode ser deferida desde que não se trate de condicionalismos legais ou regulamentares imperativos relativos à segurança contra incêndios, à saúde pública ou a operações de gestão de resíduos, nem de requisitos imperativos de higiene dos géneros alimentícios expressamente previstos nos Regulamentos CE nº 852/2004 e 853/2004 do Parlamento Europeu e do Conselho de 29 de Abril. e) Procedimentos: As comunicações prévias com prazo só se consideram entregues quando estiverem acompanhadas de todos os elementos considerados obrigatórios e identificados em portaria (ainda não publicada) dos membros do Governo responsáveis pelas áreas da modernização administrativa, das autarquias locais e da economia e se mostrarem pagas as taxas devidas. A decisão da entidade administrativa competente para análise das comunicações em causa é comunicada ao requerente através do Balcão de empreendedor. f) Qual a diferença dos dois regimes de comunicação prévia? Tendo em conta o supra exposto e da análise do presente diploma, verificamos que no essencial a diferença que está em causa entre os dois regimes de comunicação prévia, é que no regime de mera comunicação prévia o requerente tem desde logo de cumprir obrigatoriamente os requisitos legais e regulamentares a que estão sujeitas as operações pretendidas (i.e. instalação, modificação ou ocupação da via pública), tendo para o efeito de apresentar uma declaração atestando esse cumprimento, constituindo uma contra-ordenação a declaração que não corresponda a verdade. Na comunicação prévia com prazo, e quando estejam em causa as situações da sua admissibilidade (cfr. referido nas alíneas a) e c) do presente ponto) é concedida ao requerente a possibilidade de requerer a dispensa do cumprimento desses requisitos, tendo de aguardar 20 (vinte) dias para obter decisão ou poder abrir o estabelecimento/ocupar o espaço público, em caso de silêncio da administração. VII O Regime da Comunicação Prévia e o RJUE Sempre que a instalação ou modificação de um estabelecimento envolva a realização de obras sujeitas a controlo prévio, antes de efectuar a mera comunicação prévia, deve o interessado dar cumprimento ao Regime Jurídico da Urbanização e Edificação (RJUE). No entanto, caso o interessado necessite de realizar operações urbanísticas sujeitas a comunicação prévia nos termos do RJUE, pode enviar o pedido e os documentos necessários para o efeito através do Balcão do Empreendedor, nos termos a definir mediante portaria do Governo. O mesmo se verifica Pág. 5/4

6 quando se pretende a utilização de um edifício ou fracção para efeitos de instalação de um estabelecimento, podendo as respectivas alterações de uso ser solicitadas ao município do Balcão do empreendedor. VIII Balcão do Empreendedor O regime do Licenciamento Zero só se torna possível com a criação do Balcão do Empreendedor através do qual se efectiva o regime da comunicação prévia, o regime da comunicação prévia com prazo e o regime de inscrição no cadastro comercial. Este Balcão do Empreendedor consiste num balcão único electrónico, acessível através do Portal da Empresa ( que já foi criado pela portaria nº 131/2011 de 4 de Abril, que entrou igualmente em vigor no dia 2 de Maio de 2011, devendo ser implementado nos termos descritos no ponto XI infra. IX A Ocupação do Espaço Público O interessado na exploração de um estabelecimento deve usar o Balcão do Empreendedor para declarar que pretende ocupar o espaço público, entendido este como a área de acesso livre e de uso colectivo afecta ao domínio público das autarquias locais, para algum ou alguns dos seguintes fins: a) Instalação de toldo e respectiva sanefa; b) Instalação de esplanada aberta; c) Instalação de estrado e guarda -ventos; d) Instalação de vitrina e expositor; e) Instalação de suporte publicitário, nos casos em que é dispensado o licenciamento da afixação ou da inscrição de mensagens publicitárias de natureza comercial; f) Instalação de arcas e máquinas de gelados; g) Instalação de brinquedos mecânicos e equipamentos similares; h) Instalação de floreira; i) Instalação de contentor para resíduos. A ocupação de espaços públicos está sempre sujeita ao cumprimento dos critérios de ocupação de espaços públicos que cabe a cada Município definir para salvaguarda da segurança, do ambiente e do equilíbrio urbano, sendo que no caso de o município não definir esses critérios, aplicam-se subsidiariamente os critérios que o presente diploma vem implementar, nos termos do seu anexo IV, para o qual remetemos. A declaração com vista à ocupação do espaço público está sujeita ao regime de mera comunicação prévia ou ao regime de comunicação prévia com prazo, consoante as características e localização do mobiliário urbano a utilizar respeitem ou não os seguintes limites: A) No caso dos tolos e das respectivas sanefas, das floreiras, das vitrinas, dos expositores, das arcas e máquinas de gelados, dos brinquedos mecânicos e dos contentores para resíduos, quando a sua instalação for efectuada junto à fachada do estabelecimento; B) No caso das esplanadas abertas, quando a sua instalação for efectuada junto das esplanadas, perpendicularmente ao plano marginal da fachada e o seu avanço não ultrapassar o da esplanada; C) No caso dos guarda ventos, quando a sua instalação for efectuada como apoio a uma esplanada e não exceder a sua dimensão; E) No caso dos suportes publicitários: (i) Quando a sua instalação for efectuada na área contígua à fachada do estabelecimento e não exceder a largura da mesma; ou Pág. 6/4

7 (ii) Quando a mensagem publicitária for afixada ou inscrita na fachada ou em mobiliário urbano referido nas alíneas anteriores. Nessa declaração, para além elementos enunciados na alínea c) do ponto IV supra é ainda necessário comunicar no caso específico da ocupação de espaços públicos: a) A indicação do fim pretendido com a ocupação do espaço público; b) Identificação das características e da localização do mobiliário urbano a colocar; c) A declaração do titular da exploração de que respeita integralmente as obrigações legais e regulamentares sobre a ocupação do espaço público. Cumpridos estes regimes, o interessado na ocupação de espaços públicos deixa, como até aqui estava obrigado, de ter de proceder a qualquer licenciamento adicional ou de ter de celebrar de qualquer contrato de concessão. XII Afixação e inscrição de mensagens publicitárias de natureza comercial O presente diploma vem, ainda, proceder a alterações legislativas, como acontece com a legislação sobre a afixação de publicidade, regulada pela Lei 97/88 de 17 de Agosto, alterada pela Lei nº 23/2000 de 23 de Agosto. Com efeito, o presente diploma vem estabelecer que a afixação e a inscrição de mensagens publicitárias de natureza comercial não estão sujeitas a licenciamento, a autorização, a autenticação, a validação, a certificação, a actos emitidos na sequência de comunicações prévias com prazo, a registo ou a qualquer outro acto permissivo, nem a mera comunicação prévia nos seguintes casos: a) Quando as mensagens publicitárias de natureza comercial são afixadas ou inscritas em bens de que são proprietárias ou legítimas possuidoras ou detentoras entidades privadas e não são visíveis ou audíveis a partir do espaço público; b) Quando as mensagens publicitárias de natureza comercial são afixadas ou inscritas em bens de que são proprietárias ou legítimas possuidoras ou detentoras entidades privas e a mensagem publicita os sinais distintivos do comércio do estabelecimento ou do respectivo titular da exploração ou está relacionada com bens ou serviços comercializados no prédio em que se situam, ainda que sejam visíveis ou audíveis a partir do espaço público; c) Quando as mensagens publicitárias de natureza comercial ocupam o espaço público contíguo à fachada do estabelecimento e publicitam os sinais distintivos do comércio do estabelecimento ou do respectivo titular da exploração ou estão relacionados com bens ou serviços comercializados no estabelecimento. O diploma vem esclarecer que no caso dos bens imóveis, a afixação ou a inscrição de mensagens publicitárias no próprio bem consideram-se abrangidas pelo disposto na alínea b) supra. A afixação e inscrição de mensagens publicitárias não sujeitas a licenciamentos nos termos das alíneas b) e c) supra referidas fica, contudo, sujeita à observação de critérios a definir pelos municípios, os quais produzem efeitos apenas após a sua divulgação no Balcão do empreendedor, sem prejuízo da sua publicação nos sítios da Internet dos respectivos municípios, aplicandose subsidiariamente, caso os municípios não os venham a definir, os critérios estabelecidos pelo presente diploma, no seu anexo IV, para o qual remetemos. XIII Horário de funcionamento Outra das alterações legislativas promovidas pelo presente diploma prende-se com a proibição à sujeição do horário de funcionamento e do respectivo mapa a Pág. 7/4

8 licenciamento, a autorização, a autenticação, a validação, a certificação, a actos emitidos na sequência de comunicações prévias com prazo, a registo ou a qualquer outro acto permissivo, vindo assim alterar o Decreto-Lei nº 48/96 de 15 de Maio, entretanto alterado pelos Decretos-Lei nº 126/96 de 10 de Agosto e 111/2010 de 15 de Outubro. Assim, o titular da exploração do estabelecimento fica apenas obrigado à mera comunicação prévia no Balcão do empreendedor do horário de funcionamento, bem como das suas eventuais alterações, mantendo-se, porém, a obrigação de afixar o mapa de horário de funcionamento em local bem visível do exterior. Nota: Tendo em conta que a exclusão referida no ponto III da presente informação apenas está prevista no âmbito de uma das medidas promovidas pelo presente diploma, isto é, aquela que aprova o novo regime de instalação e de modificação de estabelecimentos de restauração ou de bebidas, de comércio de bens, de prestação de serviços ou de armazenamento, consideramos que a mesma não é aplicável às restantes medidas, como as que estabelecem a (i) simplificação do regime de ocupação do espaço público, a (ii) simplificação do regime de afixação e inscrição de mensagens publicitárias de natureza comercial e, bem assim, as que se reportam ao horário de funcionamento, pelo que estas novas medidas devem vigorar igualmente para os estabelecimentos de comércio a retalho abrangidos pelo DL nº 21/2009 de 19 de Janeiro. XIX Venda de bilhetes para espectáculos públicos Com a publicação do presente diploma deixa igualmente de estar sujeita a licenciamento, a venda de bilhetes para espectáculos ou divertimentos públicos em agências ou postos de venda, que deve ser efectuada em estabelecimentos privativos, com boas condições de apresentação e de higiene e ao qual o público tenha acesso, ou em sessões de estabelecimentos de qualquer ramo de actividade de comércio que satisfaçam aqueles requisitos, alterandose, assim, o Decreto-lei nº 310/2002 de 18 de Dezembro. X Fiscalização A fiscalização do cumprimento das regras implementadas pelo presente diploma compete à ASAE, sem prejuízo das competências próprias dos municípios, no âmbito do RJUE e da tutela do espaço público, e das competências das demais entidades nos termos da lei. XI Produção de efeitos Tendo em conta que a execução das regras introduzidas pelo presente diploma implica a necessidade de desenvolver um sistema informático e outras adaptações, as disposições do diploma que pressupõem a existência do Balcão do empreendedor serão aplicadas de forma faseada, iniciando-se por uma experiência limitada aos estabelecimentos e actividades de restauração e de bebidas. A adesão de municípios na fase experimental termina a 31 de Dezembro de A adesão dos restantes municípios após o termo da fase experimental deverá ocorrer até ao dia 2 de Maio de Assim, com excepção dos estabelecimentos e actividades localizadas nos municípios que participem na fase experimental ou que adiram ao Balcão do empreendedor nos prazos atrás referidos (cujo diploma se aplica imediatamente) e as situações referidas no parágrafo seguinte, o presente Decreto-Lei aplica-se a partir do dia 2 de Maio de As disposições que não pressuponham a existência do Balcão do empreendedor, designadamente aquelas Pág. 8/4

9 que prevêem a eliminação do licenciamento da actividade das agências de venda de bilhetes para espectáculos públicos e do licenciamento do exercício da actividade de realização de leilões, produzem efeitos a partir do dia 2 de Maio de XII Regime transitório Enquanto o diploma ora em análise não se aplicar a determinados estabelecimentos ou actividades em virtude do disposto no ponto anterior, aplicam-se aos mesmos as disposições revogadas e alteradas pelo presente diploma. XIII Entrada em vigor Sem prejuízo do disposto no ponto XI supra, o presente Decreto-lei entrou em vigor no 1º dia útil do mês seguinte ao da sua publicação, isto é, no passado dia 2 de Maio de Lisboa Rua Victor Cordon, nº 10 A 4º e 5º Lisboa Portugal T F / E: ccageral@cca-advogados.com Xangai Crystal Century Plaza, Rm. 17-A 567 Weihai Rd Shanghai P.R.C. T. +86 (21) F. +86 (21) E. ccachina@cca-advogados.com NIPC Nº REGISTADA NA OA SOB O Nº 27/9 A presente newsletter foi elaborada com fins informativos, sendo disponibilizada de forma gratuita, para uso exclusivo e restrito dos clientes CCA, encontrando-se vedada a sua reprodução e circulação não expressamente autorizadas. Esta informação tem carácter geral e não substitui o aconselhamento jurídico para a resolução de casos concretos. Pág. 9/4

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