I - OS ANTECEDENTES FACTUAIS

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1 1 EXCELENTÍSSIMO (A) SENHOR (A) DOUTOR (A) JUIZ (A) DE DIREITO DA... VARA DA FAZENDA PÚBLICA DA COMARCA DE BELÉM. O DO, por meio do Promotor de Justiça que ao final assina, vem, com amparo nos artigos 127, caput e 129, III, da Constituição Federal; no art. 17, caput, da Lei n /1992; no artigo 25, IV, a e b, da Lei n /93; no art. 52, VI, a e b, da Lei Complementar Estadual n. 057/2006, e no art. 5º, I, da Lei n /85, propor a presente AÇÃO CIVIL PÚBLICA em decorrência da prática de ATO DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA, em face de FABIANO ANTÔNIO SIQUEIRA BASTOS, brasileiro, divorciado, servidor público estadual e advogado, inscrito na OAB/PA sob o n e no Cadastro de Pessoas Físicas sob o n , residente e domiciliado na Travessa Visconde de Pirajá, n. 716, apto. 104-A, bairro da Pedreira, CEP , Belém-PA; o que é feito pelas razões de fato e de direito a seguir expostas: I - OS ANTECEDENTES FACTUAIS Recebeu o Ministério Público do Estado do Pará, por sua Promotoria de Justiça de Defesa do Patrimônio Público e da Moralidade Administrativa de

2 2 Belém, em , denúncia acerca de possíveis irregularidades na Assembleia Legislativa do Estado do Pará (fls. 04 a 06). Autuada como Notícia de Fato n /2013, distribuiuse referida denúncia ao Promotor de Justiça que subscreve esta peça, com o que, em , foi instaurado o Inquérito Civil n /2013 (portaria de instauração n. 005/2014 às fls. 02/03). Segundo denunciado, o demandado Fabiano Antônio Siqueira Bastos, que possui vínculo funcional com a Assembleia Legislativa do Estado do Pará, somente compareceria ao referido órgão... uma vez por mês...,... para pegar o seu contra-cheque e os seu vales alimentação..., o que estaria a ocorrer há muitos anos (fl. 06). Informa ainda o (a) denunciante que Fabiano Antônio Siqueira Bastos... possui um escritório de advocacia na Rua Quinze de Novembro, 226, 13º Andar, Salas 1303/1304, Escritório Fabiano Bastos... e que aludido agente público seria... um funcionário fantasma e parasita as custas dos cidadãos contribuintes honestos (fl. 06). Objetivando apurar a veracidade da denúncia recebida, foi demandado ao Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO), do Ministério Público do Estado do Pará, que realizasse acompanhamento das atividades diárias do servidor público supostamente ausente do órgão público ao qual é vinculado, no caso, o demandado Fabiano Antônio Siqueira Bastos (fl. 10). Em , foi recebido o ofício n. 062/2014 (fl. 11), subscrito pelo Promotor de Justiça Coordenador do GAECO, ao qual foram anexados, entre outros documentos (fls. 18 a 28), o Relatório de Inteligência n. 002/2014 (fls. 29 a 34) e 2 (dois) DVD s com gravações de vídeos (fl. 37), material resultante do monitoramento do agente público denunciado, pelo GAECO, nos dias 23, 24 e 25 de abril do corrente ano. Com o escopo de robustecer as já fortes evidências de prática de ato de improbidade administrativa pelo demandado Fabiano Antônio Siqueira Bastos, resultantes do trabalho de acompanhamento realizado pelo GAECO/MP/PA, expediu este Promotor de Justiça, em , o ofício n. 100/2014 (fl. 38), mediante o qual foi requisitada cópia da ficha funcional do mencionado agente público, bem como informação quanto ao horário de trabalho do mesmo, e ainda quanto às atividades por ele executadas na Assembleia Legislativa do Estado do Pará (que atividades desempenha; em que setor trabalha, e a quem está diretamente subordinado). Recebida resposta ao ofício n. 100/2014-MP/4ºPJ/DPP/MA, por meio do ofício n. 237/2014-DGP/AL (fls. 39/40), pôde-se constatar que Fabiano Antônio Siqueira Bastos, como os demais servidores da Assembleia Legislativa do Estado do Pará, possui horário de trabalho de 08:00 às 14:00 horas, de segunda a sexta-feira, totalizando, portanto, 30 horas semanais, com o que, a princípio, estaria caracterizada, no material resultante do trabalho de acompanhamento do GAECO, sem qualquer sombra

3 3 de dúvida, no mínimo, a utilização, por parte de Fabiano Bastos, de parte de seu horário de trabalho para o exercício de atividades outras que não aquelas pelas quais é pago pelo erário. De fato, extrai-se do Relatório de Inteligência n. 002/2014- MP/GAECO que, durante os três dias em que Fabiano Antônio Siqueira Bastos teve suas atividades acompanhadas, pouquíssimo tempo esteve na Assembleia Legislativa do Estado, o que é demonstrado a partir dos relatos abaixo transcritos: O acompanhamento da rotina diária do Senhor FABIANO ANTÔNIO SIQUEIRA BASTOS, foi realizado nos dias 23, 24 e 25 de abril de 2014, obtendo os seguintes resultados: 1. No dia 23/04/2014, às 09h34min, o Sr. Fabiano Bastos saiu no veículo GM/S-10, placa OTX- 4243, do estacionamento do Ed. Visconde de Pirajá (Imagens 1, 2 e 3). Ele seguiu pela Tv. Visconde de Pirajá, Av. Duque de Caxias, Rua Antônio Barreto e Av. Visconde de Souza Franco, parando no estacionamento do Porto Dias Medicina Desportiva e Diagnóstica, por volta das 09h54min, situada na Rua Municipalidade esquina com a Av. Visconde de Souza Franco (Imagem 4). Deste local, ele seguiu pela Rua Municipalidade, Tv. Djalma Dutra, Av. Pedro Álvares Cabral sentido Centro Comercial e estacionou o veículo na Praça do Relógio, por volta das 11 horas (Imagens 5 e 6). Às 13h:05min, confirmamos a chegada do Sr. Fabiano Bastos no Ed. Chamiê, onde o mesmo possui um escritório de advocacia. No intervalo de 11h às 13h05min, não foi possível precisar a localização do mesmo. (...) No dia 24/04/2014, às 08:00 horas, o Sr. Fabiano Bastos saiu no veículo GM/S-10, Placa OTX-4243, do Ed. Visconde de Pirajá, seguindo pela Tv. Visconde de Pirajá, Av. Duque de Caxias, Rua Antônio Barreto e Av. Visconde de Souza Franco, parando no estacionamento do Porto Dias Medicina Desportiva e Diagnóstica, situada na Rua Municipalidade, permanecendo neste local das 08h27min às 09h10min (Imagens 1 e 2). Deste local, ele seguiu pela Rua Municipalidade, Av. Almirante Wandenkolk, Av. Pedro Álvares Cabral sentido Centro Comercial (Imagem 3). O Sr. Fabiano Bastos permaneceu no veículo das 09h20min às 09h55min, esperando vaga no estacionamento da Praça do Relógio (Imagem 4). Às 10 horas, confirmamos a chegada do Sr. Fabiano Bastos na Assembleia Legislativa do Estado do Pará permanecendo neste local até às 12h23min, seguindo

4 4 para o Ed. Francisco Chamiê, onde o mesmo possui um escritório de advocacia (Imagens 5 e 6). (...) No dia 25/04/2014, por volta das 10h10min, o Sr. Fabiano Bastos acompanhado de Homem Não Identificado (HNI) saíram no veículo GM/S-10, Placa OTX-4243, do Ed. Visconde de Pirajá, seguindo pela Tv. Visconde de Pirajá, Av. Visconde de Inhaúma e Tv. Lomas Valentinas, onde efetuaram uma parada na empresa Fênix Automóvel por cerca de 10 minutos (Imagens 1 e 2). Deste local, eles seguiram pela Tv. Lomas Valentinas sentido Av. Senador Lemos (Imagem 3). Por volta das 11 horas, confirmamos a chegada do Sr. Fabiano Bastos no Ed. Chamiê, onde o mesmo possui um escritório de advocacia. Durante o período da manhã não identificamos a presença do Sr. Fabiano na Alepa (fls. 29, 31 e 32 do IC n /2013, com grifos nossos). Percebe-se, pois, da leitura do Relatório de Inteligência n. 002/2014-MP/GAECO, que o demandado Fabiano Antônio Siqueira Bastos, no horário em que deveria estar na Assembleia Legislativa do Estado do Pará, cumprindo sua jornada de trabalho (que, repita-se, é de 08:00 às 14:00 horas), põe-se a tratar de seus interesses particulares, desprezando, portanto, suas obrigações como servidor público. Efetivamente, as imagens contidas nos DVD s acostados na fl. 37 dos autos do procedimento investigatório em que se ampara esta ação fazem prova de que Fabiano Bastos, nos três dias em que foi acompanhado pelo GAECO/MP, passou boa parte do horário em que deveria estar trabalhando na Assembleia Legislativa, em locais como a clínica Porto Dias Medicina Desportiva e Diagnóstica e a concessionária Fênix Automóveis, tendo permanecido ainda, em seu carro, no dia , durante 35 minutos, aguardando vaga de estacionamento na Praça do Relógio, localizada às proximidades da ALEPA. O monitoramento realizado pelo GAECO revelou, ademais, que, tal como afirmado na denúncia que motivou a instauração do IC n /2013, o demandado Fabiano Antônio Siqueira Bastos tem como atividade profissional principal a advocacia, por ele exercida, contudo, em parte, no mesmo horário em que deveria estar prestando serviços na ALEPA. Evidências disso são fornecidas não apenas pelo já parcialmente transcrito Relatório de Inteligência n. 002/2014-MP/GAECO, mas também por farta prova documental (fls. 21 a 25 e 68 a 96), que demonstra que o referido agente público, pelo menos desde o ano de 2006, participou (e continua participando) de dezenas de audiências, no horário da manhã, na Justiça do Trabalho, o mesmo

5 5 acontecendo, ainda que de maneira esporádica, no que se refere à Justiça Comum Estadual (fl. 97). Imprescindível se mostra afirmar também que, segundo se extrai do documento de fls. 41 a 54 (ficha funcional), Fabiano Antônio Siqueira Bastos vem participando dos citados atos processuais sem que esteja afastado do exercício de suas atividades na Assembleia Legislativa do Estado do Pará em razão de férias, licenças ou por alguma outra hipótese legal de afastamento, deixando, assim, de cumprir a contento as relevantes (e, pode-se dizer, complexas, a considerar o teor do ofício n. 237/2014-DGP/AL, de fls. 39/40) atribuições do cargo de Técnico Legislativo, por ele ocupado na ALEPA. Aliás, quanto ao exercício da advocacia por parte de Fabiano Antônio Siqueira Bastos há que se registrar que, sendo servidor do Poder Legislativo do Estado do Pará, embora possa advogar, não pode fazê-lo em face de qualquer órgão da Administração Direta ou Indireta do Estado do Pará, haja vista o impedimento previsto no art. 30, inciso I, da Lei n /1994, o Estatuto da Advocacia, norma jurídica que, a considerar os documentos de fls. 98/99, por ele é ignorada completamente. Importante registrar ainda que inexistem, nos autos do Inquérito Civil n /2013, provas bastantes de que os superiores hierárquicos de Fabiano Antônio Siqueira Bastos tenham conhecimento de que este negligencia o exercício de suas funções, como servidor público, da forma como relatado nesta peça, razão pela qual, em um primeiro momento, excluiremos do polo passivo da ação de improbidade ora ajuizada, por exemplo, a Coordenadora da Consultoria Técnica da Assembleia Legislativa, senhora Vera Luzia Reale Simões, a qual, ouvida por este Promotor de Justiça (fls. 101/102), negou veementemente que fosse sabedora de que o servidor Fabiano Siqueira exercesse a advocacia durante o horário de expediente da ALEPA. Conquanto pouco provável que a conduta de Fabiano Antônio Siqueira Bastos não seja de conhecimento de seus superiores hierárquicos, em especial da senhora Vera Luzia Reale Simões, sua chefe imediata, aguardaremos o desenvolvimento da instrução processual que se seguirá ao recebimento desta petição inicial para, quem sabe, obter elementos probatórios que nos permitam oferecer aditamento em face de todos aqueles que, efetivamente sabedores da conduta ímproba de Fabiano Bastos, com ela compactuaram, por ação ou omissão. O fato (este indubitável) é que o material probatório reunido no Inquérito Civil n /2013 demonstra que Fabiano Antônio Siqueira Bastos vem, ao longo de vários anos, negligenciando o exercício de suas atribuições como servidor público ocupante do cargo de Técnico Legislativo, haja vista não cumprir, efetivamente, a carga horária estabelecida para os servidores da Assembleia Legislativa do Estado do Pará, que é de 6 horas, ou por estar envolvido com questões de ordem estritamente pessoal (do que são exemplos os deslocamentos e paradas por ele efetuadas durante as manhãs dos dias 23, 24 e 25 de abril do corrente ano, constantes do Relatório de Inteligência n. 002/2014- MP/GAECO), ou por, principalmente, exercer a advocacia, em especial a trabalhista,

6 6 exatamente no horário em que deveria estar na ALEPA trabalhando e, assim, fazendo jus à significativa remuneração que lhe é paga pelos cofres públicos (fl. 36), tal como, certamente, faz a expressiva maioria dos servidores que ali labutam, e que, em razão de condutas como a de Fabiano Bastos, acabam por ser vistos, injustamente, como parte de uma engrenagem viciada e que nenhum retorno dá a sociedade. A narração até aqui feita deixa evidenciado, portanto, que Fabiano Antônio Siqueira Bastos, com sua conduta, a um só tempo, contraria princípios constitucionais da Administração Pública, lesa o erário e enriquece ilicitamente, motivo pelo qual deve ser responsabilizado pela prática de conduta ofensiva à probidade administrativa, como adiante será exposto. II - AS RAZÕES DE DIREITO QUE PERMITEM (E IMPÕEM) A PROPOSITURA DA PRESENTE AÇÃO II.1 - A IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA DECORRENTE DA PRÁTICA DE ATO QUE IMPORTA EM ENRIQUECIMENTO ILÍCITO Conforme narrado no tópico inicial desta peça (I - OS ANTECEDENTES FACTUAIS), Fabiano Antônio Siqueira Bastos vem, reiteradamente, descurando de suas obrigações como servidor da Assembleia Legislativa do Estado do Pará, posto que não cumpre a carga horária que todo servidor daquele órgão é obrigado a observar. Comprovam os autos do Inquérito Civil n /2013- MP/PJ/DPP/MA, efetivamente, que Fabiano Bastos, no horário em que deveria permanecer na Assembleia Legislativa do Estado do Pará desempenhando as inúmeras atribuições do cargo por ele ocupado, de Técnico Legislativo (de 08:00 às 14:00 horas), concede-se não apenas o direito de circular pela cidade cuidando de seus interesses de caráter estritamente pessoal (as

7 7 paradas que fez na clínica Porto Dias Medicina Desportiva e Diagnóstica e na concessionária Fênix Automóveis, nos dias 23, 24 e , são bons exemplos disso), mas também de complementar sua renda dedicando-se àquela que, aparentemente, é sua principal atividade profissional, a advocacia, o que faz, reiteramos, no horário da manhã, vindo, até mesmo, a participar de audiências, tanto na Justiça do Trabalho, quanto na Justiça Comum Estadual. É óbvio que, assim agindo, Fabiano Antônio Siqueira Bastos infringe dever básico de todo e qualquer servidor público, que é o de comparecer diariamente ao seu local de trabalho e dele não se ausentar para, por exemplo, desenvolver atividade advocatícia, como vem fazendo desde a década de 90, o que se comprova mediante os documentos de fls. 21 a 25 e 68 a 96. A Lei n /1994, que dispõe sobre o Regime Jurídico Único dos Servidores Públicos Civis da Administração Direta, das Autarquias e das Fundações Públicas do Estado do Pará, e que, por força do previsto em seu art. 1º, parágrafo único, aplica-se também aos servidores do Poder Legislativo, estabelece, no que interessa ao objeto desta ação, o seguinte: Art. 63. A duração da jornada diária de trabalho será de 6 (seis) horas ininterruptas, salvo as jornadas especiais estabelecidas em lei. (...) Art São deveres do servidor: I - assiduidade e pontualidade; (...) V - exercício pessoal das atribuições; VI - observância aos princípios éticos, morais, às leis e regulamentos. Para espantar qualquer dúvida que, eventualmente, pudesse surgir quanto à carga horária imposta a Fabiano Antônio Siqueira Bastos, como servidor da Assembleia Legislativa do Estado, basta que nos socorramos dos documentos de fls. 39/40 e 56, firmados pela chefe da divisão de administração de pessoal da ALEPA, nos quais se consignou que o horário de trabalho daquele órgão é de 08:00 às 14:00 horas, sendo este também, segundo a Coordenadora da Consultoria Técnica, Vera Luzia Reale Simões, o horário de trabalho de Fabiano Bastos. Ora, não resta dúvida de que, ao agir da forma como vem agindo, ou seja, recebendo sua remuneração mensal sem ao menos cumprir sua obrigação básica de comparecimento diário e consequente cumprimento de toda a carga horária que lhe é legalmente imposta, Fabiano Antônio Siqueira Bastos acaba por enriquecer ilicitamente, haja vista não dar a contrapartida equivalente, em serviço, ao pagamento que lhe é feito pelo erário.

8 8 Com tal conduta, Fabiano Bastos comete ato de improbidade administrativa previsto no art. 9º, caput, da Lei n /92, que reza: Art. 9º. Constitui ato de improbidade administrativa importando enriquecimento ilícito auferir qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida em razão do exercício de cargo, mandato, função, emprego ou atividade nas entidades mencionadas no art. 1º desta Lei, e notadamente: (...) Claro está, portanto, que Fabiano Antônio Siqueira Bastos, agindo como narrado nesta peça, vem auferindo vantagem patrimonial indevida do erário estadual, com isso enriquecendo ilicitamente, estando sua conduta, por conseguinte, perfeitamente amoldada ao que prescreve o transcrito dispositivo legal. II.2 - A IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA DECORRENTE DA PRÁTICA DE ATO LESIVO AO ERÁRIO Inegável é, por outro lado, que o comportamento de Fabiano Antônio Siqueira Bastos, como servidor da Assembleia Legislativa do Estado do Pará, vem lesando os cofres públicos, na medida em que o Poder Público estadual, mensalmente, a ele paga remuneração nada desprezível, sem obter a devida contrapartida, haja vista que o citado agente público não cumpre regularmente seu horário de trabalho, se é que comparece diariamente à ALEPA (a denúncia que deu origem ao Inquérito Civil n /2013 e os elementos probatórios nele reunidos nos levam a crer que sequer o dever de assiduidade é por ele observado). Configurado se encontra, pois, ato de improbidade administrativa previsto no art. 10, caput, da Lei n /1992, que assim estabelece: Art. 10. Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário, qualquer ação ou omissão, dolosa ou culposa, que enseje perda patrimonial, desvio, apropriação, malbaratamento

9 9 ou dilapidação dos bens ou haveres das entidades referidas no art. 1º desta Lei. II.3 - A IMPROBIDADE RESULTANTE DE DESRESPEITO AOS PRINCÍPIOS REGENTES DA ATIVIDADE ESTATAL Estabelece o art. 37, caput, da Constituição Federal: A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência... (grifamos). Por seu turno, a Lei n /92 (Lei da Improbidade Administrativa), em seu art. 4º, fazendo coro ao citado dispositivo constitucional, dispõe que: Os agentes públicos de qualquer nível ou hierarquia são obrigados a velar pela estrita observância dos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade e publicidade no trato dos assuntos que lhes são afetos (grifamos). Em complementação ao art. 4º, prescreve o art. 11, caput, também da Lei n /92, que: Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública qualquer ação ou omissão que viole os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade e lealdade às instituições... (mais uma vez grifamos). Como decorrência lógica de tudo quanto se expôs, até o presente momento, neste tópico, resulta evidente que Fabiano Antônio Siqueira Bastos violou pelo menos três princípios constitucionais da Administração Pública, a saber: legalidade,

10 10 moralidade e eficiência, de modo que seu agir, além de configurar-se ímprobo por ofensa aos artigos 9º, caput, e 10, caput, da Lei n /1992, é atentatório à probidade administrativa por afrontar o art. 11, caput, do citado diploma legal. O princípio da legalidade vem sendo agredido na medida em que Fabiano Antônio Siqueira Bastos não cumpre regularmente seu horário de trabalho, já que, no período em que deveria estar na Assembleia Legislativa, ocupa-se com outras atividades, particularmente com o exercício da advocacia, com o que viola os já transcritos artigos 63, caput, e 177, incisos I, V e VI, da Lei Estadual n /1994. Necessário lembrar ainda que, tal como afirmado no tópico inicial desta petição, Fabiano Bastos, não satisfeito em exercer a advocacia durante seu horário de trabalho, advoga também contrariando o art. 30, inciso I, da Lei n /1994, o Estatuto da Advocacia. Essa norma estabelece que: Art. 30. São impedidos de exercer a advocacia: I - os servidores da administração direta, indireta e fundacional, contra a Fazenda Pública que os remunere ou à qual seja vinculada a entidade empregadora. Os documentos de fls. 98/99 fazem prova, todavia, de que, inobstante tal determinação legal, Fabiano Bastos vem advogando contra órgãos da administração direta e indireta do Estado do Pará, deixando à mostra, com isso, todo o desprezo que tem em relação ao ordenamento jurídico brasileiro e, por conseguinte, sua intenção deliberada de atentar contra o princípio constitucional da legalidade. Há que se ter presente, ademais, que o inaceitável comportamento de Fabiano Antônio Siqueira Bastos, ao se ausentar de seu local de trabalho, prejudica o setor em que se encontra lotado, mesmo por que, é razoável supor, as atividades que desenvolve são relevantes e imprescindíveis, sendo irrefutável, portanto, o prejuízo que a habitual ausência de um dos Técnicos Legislativos causa ao funcionamento da Consultoria Legislativa da ALEPA. De fato, não queremos crer que o cargo de Técnico Legislativo, ocupado pelo demandado Fabiano Bastos, seja desnecessário, conclusão a que teríamos que chegar se, por absurdo, fosse afirmado, em algum momento da instrução processual que se seguirá ao ajuizamento da presente ação, que a Assembleia Legislativa pode prescindir da força de trabalho de um dos membros de sua Consultoria Legislativa enquanto este cuida, no horário em que deveria estar trabalhando, de seus interesses pessoais.

11 11 Facilmente perceptível é, por conseguinte, que a ilegal conduta de Fabiano Antônio Siqueira Bastos atenta, igualmente, contra o princípio da eficiência. De outra banda, é evidente que Fabiano Antônio Siqueira Bastos, ao proceder da forma como tem procedido ao longo dos vários anos em que descumpre seus deveres funcionais, não apenas afronta os princípios da legalidade e da eficiência, mas atenta contra a ética que deve nortear o exercício da atividade pública, atingindo, com isso, o princípio da moralidade administrativa, vale dizer, de agir, em face da Administração Pública, com honestidade e lealdade. III AS SANÇÕES A QUE ESTÁ SUJEITO O REQUERIDO A explanação feita nesta peça nos permite afirmar que Fabiano Antônio Siqueira Bastos, por ter praticado ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da legalidade, da eficiência e da moralidade, bem como causa prejuízo ao erário e importa em enriquecimento ilícito, encontra-se sujeito aos preceitos sancionatórios previstos no art. 12, incisos I, II e III, da Lei n /92, abaixo transcrito: Art. 12. Independentemente das sanções penais, civis e administrativas, previstas na legislação específica, está o responsável pelo ato de improbidade sujeito às seguintes cominações: I - na hipótese do art. 9º, perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, ressarcimento integral do dano, quando houver, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de 8 (oito) a 10 (dez) anos, pagamento de multa civil de até três vezes o valor do acréscimo patrimonial e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefício ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de 10 (dez) anos; II- na hipótese do art. 10, ressarcimento integral do dano, perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, se concorrer esta circunstância, perda da função pública, suspensão dos

12 12 direitos políticos de 5 (cinco) a 8 (oito) anos, pagamento de multa civil de até duas vezes o valor do dano e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefício ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de 5 (cinco) anos ; III- na hipótese do art. 11, ressarcimento integral do dano, se houver, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de 3 (três) a 5 (cinco) anos, pagamento de multa civil de até cem vezes o valor da remuneração percebida pelo agente e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de 3 (três anos). IV OS PEDIDOS Por todo o exposto, requer o Ministério Público do Estado do Pará, por seu 4º Promotor de Justiça de Defesa do Patrimônio Público e da Moralidade Administrativa de Belém: 1. a notificação de Fabiano Antônio Siqueira Bastos para, no prazo de 15 (quinze) dias, oferecer manifestação, conforme prescrito no art. 17, 7º, da Lei n /92, com a consequente decisão de recebimento desta ação, por esse Juízo, no prazo de 30 dias, tal como estabelecido no 8º do referido dispositivo legal; 2. após, recebida esta petição inicial, seja determinada a citação do demandado para, querendo, oferecer contestação no prazo legal, sob pena de revelia; 3. a notificação do Estado do Pará, por seu representante legal, para, nos termos do art. 17, 3º, da Lei n /92, oferecer manifestação nos autos, observando o disposto no art. 6º, 3º, da Lei n /1965 ( A pessoa jurídica de direito público ou de direito privado, cujo ato seja objeto de impugnação, poderá abster-se de contestar o pedido, ou poderá atuar ao lado do autor, desde que isso se afigure útil ao interesse público, a juízo do respectivo representante legal ou dirigente ); custas e despesas processuais; 4. a condenação do requerido ao pagamento de

13 13 5. a produção de todos os meios de prova juridicamente admitidos, em especial o depoimento pessoal do requerido e a oitiva de testemunhas, a serem oportunamente arroladas, e, finalmente, 6. a procedência da presente ação, com a consequente condenação de Fabiano Antônio Siqueira Bastos nas sanções do transcrito art. 12, incisos I, II e III, da Lei n /92, para o que se faz imprescindível que, tendo em vista o disposto no art. 1º, VIII, do Provimento n. 12/2008, da Corregedoria de Justiça da Região Metropolitana de Belém, seja conferida prioridade na tramitação da ação ora ajuizada. R$ ,00 (dez mil reais). É dado à causa, em cumprimento à obrigação legal, o valor de São os termos em que se pede deferimento. Belém (PA), 19 de maio de FIRMINO ARAÚJO DE MATOS 4º Promotor de Justiça de Defesa do Patrimônio Público e da Moralidade Administrativa de Belém

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