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1 'LUHWRULDGH3ROtWLFD(FRQ{PLFD Gerência-Executiva de Relacionamento com Investidores Juros e Spread Bancário )

2 Juros e Spread Bancário 1 Este texto integra a série Perguntas Mais Freqüentes, editada pela Gerência-Executiva de Relacionamento com Investidores (Gerin) do Banco Central do Brasil, abordando temas econômicos de interesse da sociedade. Com essa iniciativa, o Banco Central do Brasil vem prestar esclarecimentos sobre diversos assuntos da nossa realidade, buscando aumentar a transparência na condução da política econômica e a eficácia na comunicação de suas ações. 1 Publicado com informações disponíveis até abril de 23.

3 Sumário 1. Qual é o volume de crédito na economia brasileira? Como se distribui? Como se distribui o crédito livre por tipo de tomador? Como tem evoluído? Qual tem sido a evolução dos saldos das operações referenciadas em moeda estrangeira e das operações com recursos direcionados? Quais as principais modalidades contratuais de crédito, em termos de taxas de juros? Qual é o custo médio dos empréstimos bancários no Brasil e qual o spread bancário? Como o spread das operações prefixadas tem se comportado? Qual a importância dos impostos diretos e indiretos para os spreads bancários no Brasil? Qual a importância dos compulsórios para o spread? A modalidade de operação de crédito influi no spread? Por que o spread bancário é tão diferente nas operações com pessoas físicas e jurídicas? Qual o papel das garantias sobre o spread? Como os prazos médios das operações de crédito do sistema financeiro têm se comportado? O que o Banco Central vem fazendo para reduzir as taxas de juros e os spread bancários? Quais as medidas implantadas para aumentar a concorrência e a transparência no mercado de crédito? O que é a Central de Risco de Crédito? Qual o efeito da insegurança jurídica ou risco legal sobre o crédito e o spread bancário?...23

4 17. O que é a Cédula de Crédito Bancário? Qual seu status corrente? O que é alienação fiduciária em garantia e qual o seu objetivo? Qual o objetivo dos derivativos de crédito? Onde posso ler mais sobre juros e spread? Onde posso obter dados atualizados?...26

5 Juros e Spread Bancário 1 Qual é o volume de crédito na economia brasileira? Como se distribui? O volume de crédito fechou ço de 23 em 23,7% do PIB. Da oferta total de crédito nessa data, uma parcela significativa diz respeito a repasses e refinanciamentos com recursos do BNDES (22,0% do total) e a de outras fontes oficiais (0,2%), assim como recursos bancários obrigatoriamente direcionados para atividades específicas, como o crédito imobiliário (5,8%) e o rural (9,4%). O chamado crédito livre doméstico, aquele que pode ser alocado a critério do agente financeiro com taxas livremente pactuadas entre as partes, representava, em ço de 23, 56,6% do total de crédito. Gráfico 1 Composição do crédito (ço de 23) Crédito Habitacional 5,8% Setor Público 3,6% Crédito Rural 9,4% Crédito Livre 56,6% Pessoa Jurídica 21,0% Leasing 2,4% Outros 0,2% BNDES 22,0% Repasses Externos 14,6% Pessoa Física 20,9% Fonte: Banco Central do Brasil 7

6 2 Como se distribui o crédito livre por tipo de tomador? Como tem evoluído? O volume de crédito livre somava R$215,5 bilhões em ço de 23, dos quais R$79,6 bilhões (36,9%) tomados por pessoas físicas e R$135,9 bilhões (63,1%) por pessoas jurídicas. Do crédito para pessoas jurídicas, R$55,7 bilhões correspondiam a operações referenciadas em moeda estrangeira. Desde outubro de 1999, quando o Banco Central tornou público o projeto Juros e Spread Bancário no Brasil, até ço de 23, a oferta de crédito a taxas livres passou de R$86,8 bilhões (8,4% do PIB) para R$215,5 bilhões (13,3% do PIB). Esse crescimento foi particularmente acentuado no segmento de empréstimos para pessoas físicas, que mais do que quadruplicaram no mesmo período. Gráfico 2 Operações com crédito livre (R$ bilhões) Pessoa Física Pessoa Jurídica Fonte: Banco Central do Brasil 8

7 3 Qual tem sido a evolução dos saldos das operações referenciadas em moeda estrangeira e das operações com recursos direcionados? As operações referenciadas em moeda estrangeira, que incluem os Adiantamentos sobre Contratos de Câmbio (ACC), as export notes e os repasses de moeda (antiga Resolução 63), apresentaram um comportamento recente distinto das demais operações de crédito livre da economia, não só porque seu saldo medido em reais variou de acordo com a taxa de câmbio, mas também porque a oferta de recursos responde à percepção externa do risco Brasil. Como se percebe no Gráfico 3, o saldo das operações externas medido em dólares reduziu-se gradualmente ao longo de 20, em função do encolhimento das linhas de crédito externas a empresas e bancos brasileiros, causado pelas incertezas sobre as diretrizes macroeconômicas do novo governo, da volatilidade cambial e da maior aversão ao risco cambial por parte das empresas contratantes. No primeiro trimestre de 23, no entanto, já se observava alguma recuperação dos saldos dessas operações, em especial dos ACCs. Gráfico 3 Operações com recursos externos (US$ bilhões) jan mai jul nov jan mai jul nov jan ACC Repasses Externos Importação Financiada e outros Fonte: Banco Central do Brasil 9

8 Quanto aos recursos direcionados, a tendência de longo prazo tem sido de redução como percentual do PIB (Gráfico 4). Essa queda é explicada em parte pelo reconhecimento dos chamados créditos podres, como ocorreu no segmento habitacional em 20. Não obstante, o saldo de recursos direcionados registrou acentuada elevação entre ho de 20 e o fim de 20. Observe-se que o BNDES é o principal agente nesse mercado, e parte do crescimento em 20 deveu-se à correção de seus contratos de repasse de moeda estrangeira pela taxa de câmbio. Gráfico 4 Operações com recursos direcionados (R$ bilhões) Fonte: Banco Central do Brasil Total 10

9 Gráfico 5 Operações com recursos direcionados Composição (R$ bilhões) Fonte: Banco Central do Brasil 4 Habitacional Agricultura BNDES Outros Quais as principais modalidades contratuais de crédito, em termos de taxas de juros? As operações de crédito podem ser contratadas com taxas prefixadas, flutuantes ou pós-fixadas. No primeiro caso, estão as principais modalidades para pessoa física (crédito pessoal, cheque especial e crédito para aquisição de bens) e diversas modalidades para pessoas jurídicas, como o capital de giro, descontos de duplicatas e promissórias, vendor 2, conta garantida 3 e crédito para aquisição de bens. 2 A operação de vendor é uma cessão de crédito que permite a uma empresa vender seu produto a prazo e receber o pagamento à vista. A empresa vendedora transfere seu crédito ao banco e recebe o pagamento à vista. 3 A conta garantida é um cheque especial para empresas, ou seja, é um crédito associado à conta- corrente de pessoa jurídica, com um determinado limite pré-disponibilizado pelo banco. 11

10 As operações contratadas a taxas de juros flutuantes incluem algumas das modalidades também negociadas a taxas prefixadas, mas seus encargos são corrigidos com base em indicadores diários como a taxa Selic e a taxa Depósitos Interfinanceiros (DI). É o caso do capital de giro, da conta garantida e do crédito para aquisição de bens para pessoas jurídicas. Entre as operações contratadas a taxas pós-fixadas estão aquelas já mencionadas que envolvem os repasses de recursos do exterior (os ACCs, as export notes e as chamadas Operações 63 ). Para saber mais sobre a especificidade de cada uma dessas categorias, acesse o glossário da Nota para a Imprensa de Política Monetária e Operações de Crédito do Sistema Financeiro, disponível em Pag.asp?perfil =1&cod=137&codP = 769&idioma=P. 5 Qual é o custo médio dos empréstimos bancários no Brasil e qual o spread bancário? A taxa média de juros das operações de crédito livre situava-se em 57,8% ao ano em ço de 23. O spread bancário, diferença entre a taxa de aplicação e a taxa de captação dos bancos, alcançava 33,0% ao ano na mesma data. O Gráfico 6 apresenta a evolução do spread bancário consolidado (inclui operações prefixadas, pós-fixadas e flutuantes) desde ho de 20. Observe-se que uma característica cante do mercado de crédito no Brasil é a diferença substancial de taxa de juros e spread incorridos por tipo de tomador e por modalidade de crédito. Com efeito, o spread médio nas operações com empresas, da ordem de 14,7% ao ano em ço de 23, é aproximadamente a quarta parte do spread cobrado nas operações com pessoas físicas, que atingia 59,9% na mesma ocasião. 12

11 Gráfico 6 Spread bancário Operações de crédito livres (% ao ano) Total Geral Pessoas Jurídicas Pessoas Físicas Fonte: Banco Central do Brasil 6 Como o spread das operações prefixadas tem se comportado? Recuando a outubro de 1999, mês de lançamento do projeto Juros e Spread Bancário no Brasil, observa-se que o spread médio das operações prefixadas caiu de 51,3% ao ano para 47,2% ao ano em ço de 23. Essa tendência não foi linear ao longo do tempo, observando-se até meados de 20 um recuo substancial, especialmente nas operações com pessoas físicas. Desde a segunda metade de 20, a política monetária mais restritiva (aumento da taxa básica de juros e dos depósitos compulsórios e encaixes obrigatórios recolhidos no Banco Central) e as crises de confiança que abateram a economia brasileira traduziramse em aumento do spread. 13

12 Gráfico 7 Spread médio das operações de crédito a taxas prefixadas (% ao ano) out 99 jan abr jul out jan abr jul out jan abr jul out jan 03 Fonte: Banco Central do Brasil 7 Total Geral Pessoas Jurídicas Pessoas Físicas Qual a importância dos impostos diretos e indiretos para os spreads bancários no Brasil? O Banco Central faz uma decomposição contábil do spread com dados dos balanços de uma amostra de instituições bancárias, procurando explicitar a contribuição, para a sua formação, de fatores como os custos administrativos, os impostos diretos e indiretos, a inadimplência e a gem líquida das instituições. De acordo com os dados mais recentes, publicados no Relatório de Economia Bancária de embro de 20 (disponível na página do Banco Central na internet em Pag.asp?perfil =1&cod =890&codP=961&idioma=P), o spread nas operações prefixadas em agosto de 20 podia ser decomposto em impostos diretos (20,6%), impostos indiretos mais Fundo Garantidor de Crédito (7,9%), despesas administrativas (14,1%), despesas com inadimplência (17%) e gem líquida (40,1%), 14

13 parcela que compreende não apenas o lucro da instituição, mas também a compensação por créditos de direcionamento obrigatório e despesas não operacionais. O Gráfico 8 exibe a decomposição do spread das operações prefixadas nos cinco componentes acima com dados semestrais para o período entre agosto de 1999 e agosto de 20. A proporções de impostos indiretos no spread caiu principalmente em função da redução da alíquota do IOF incidente sobre operações de crédito com pessoas físicas em 1999 (de 6% para 1,5%). Já as despesas com inadimplência e as gens líquidas passaram a explicar parcelas crescentes do spread bancário no período. Gráfico 8 Decomposição do spread bancário (% ao ano) ago 99 fev ago fev ago fev ago Despesas com Inadimplência Impostos Indiretos + FGC Margem Líquida do Banco Despesas Administrativas Impostos Diretos Fonte: Banco Central do Brasil 8 Qual a importância dos compulsórios para o spread? Os elevados recolhimentos compulsórios sobre depósitos bancários exigidos pelo Banco Central contribuem para os altos spreads no Brasil, uma vez que inibem a capacidade do sistema 15

14 bancário multiplicar o crédito. Atualmente (posição de abril de 23), a alíquota de depósito compulsório incidente sobre recursos à vista é de 60%. Sobre esses recursos, incide ainda uma exigibilidade adicional remunerada de 8%. Sobre os recursos a prazo e poupança, as alíquotas de recolhimento são de 15% e 20%, respectivamente, além das exigibilidades adicionais de 8% e 10%. 9 A modalidade de operação de crédito influi no spread? Os spreads divergem substancialmente de acordo com a modalidade do contrato. No caso de pessoas físicas, o spread médio para aquisição de veículos alcançava 25,1% ao ano em ço de 23, enquanto o spread do cheque especial chegava a 153,0% no mesmo mês. Circunstância semelhante ocorre nos empréstimos para pessoas jurídicas, onde a operação de vendor registrava um custo além da taxa de captação bancária de 6,9%, frente a 55,0% para a modalidade de conta garantida. A Tabela 1 resume os spreads praticados nas principais operações prefixadas, por modalidade, para as datas-base de embro de 20, 20 e

15 Tabela 1 Spreads nas operações de crédito prefixadas (% ao ano) Modalidade Spread Pessoa Jurídica 21,6 24,4 25,0 Desconto de Duplicatas 29,5 31,5 31,4 Capital de Giro 15,8 17,7 14,5 Conta Garantida 39,1 45,1 55,6 Aquisição de Bens 13,5 13,3 13,4 Hot money 24,2 27,5 30,3 Vendor 4,4 5,5 7,1 Pessoa Física 49,7 51,0 54,5 Cheque Especial 137,5 141,6 142,2 Crédito Pessoal 50,9 64,0 63,4 Aquisição de Bens - Veículos 17,5 15,9 23,4 Aquisição de Outros Bens 49,7 49,4 53,0 Total Geral 36,1 39,9 42,4 Fonte: Banco Central do Brasil 10 Por que o spread bancário é tão diferente nas operações com pessoas físicas e jurídicas? Entre outros fatores, a inadimplência ajuda a explicar a diferença nos spreads incorridos por empresas e por pessoas físicas. A Tabela 2 mostra que o percentual de créditos em atraso acima de quinze dias para o conto do sistema bancário situava-se em 4,5% para o segmento de pessoas jurídicas e em 15,7% no caso de pessoas físicas, ambos medidos em ço de 23. Diferença semelhante ocorre nos créditos não pagos acima de noventa dias. Observa-se ainda uma tendência, ao longo dos últimos dois anos, de aumento moderado da inadimplência no caso de pessoas físicas, enquanto que para o segmento empresarial a trajetória foi declinante. 17

16 Tabela 2 Inadimplência nas operações de crédito Março de 23 (%) Modalidade Acima de Acima de 15 dias 90 dias Pessoa Jurídica 4,5 2,3 Hot money 9,5 8,8 Desconto de Duplicatas 5,0 3,4 Capital de Giro 6,5 3,5 Conta Garantida 3,3 1,8 Aquisição de Bens 6,3 2,0 Vendor 1,3 0,4 Adiantamento de Contrato de Câmbio 2,3 0,4 Repasses Externos 2,1 1,0 Pessoa Física 15,7 7,6 Cheque Especial 9,8 7,1 Crédito Pessoal 15,1 8,2 Aquisição de Bens - Veículos 12,4 3,3 Aquisição de Outros Bens 22,1 11,3 Fonte: Banco Central do Brasil 18

17 Gráfico 9 Inadimplência nas operações de crédito (% de créditos com atraso acima de noventa dias) Fonte: Banco Central do Brasil Total Geral Pessoa Jurídica Pessoa Física 11 Qual o papel das garantias sobre o spread? A qualidade das garantias e a segurança quanto à efetiva recuperação ou renegociação dos créditos atrasados são fatores fundamentais para o custo do crédito. Tome-se como exemplo o crédito para a aquisição de veículos, comparativamente às demais modalidades de financiamento para pessoas físicas. Na prática, os tomadores são os mesmos, com igual risco de crédito. A diferença determinante na formação do spread reside no fato de que o veículo financiado constitui quase sempre a garantia da operação, enquanto as demais modalidades nem sempre oferecem garantia e, em geral, obrigam o credor a um recurso judicial demorado e caro, nem sempre bem sucedido. 19

18 12 Como os prazos médios das operações de crédito do sistema financeiro têm se comportado? O prazo médio das operações de crédito livre vem recuando desde o segundo semestre de 20, situando-se em 218 dias (cerca de e meses) em ço de 23. Observe-se que as operações com pessoas físicas apresentam prazos mais longos, quando comparadas às operações com empresas (Gráfico 10). Gráfico 10 Prazo médio das operações de crédito (dias) Fonte: Banco Central do Brasil Total Geral Pessoa Jurídica Pessoa Física 13 O que o Banco Central vem fazendo para reduzir as taxas de juros e os spreads bancários? Desde 1999, o Banco Central vem se dedicando ao diagnóstico das causas dos altos spreads praticados pelos bancos em suas operações de crédito, como parte do projeto Juros e Spread Bancário no Brasil. Esse projeto tem proposto uma série de medidas de longo prazo, voltadas para a recuperação de uma cultura de crédito no país e para a redução do seu custo. 20

19 São três os principais focos da atuação do Banco Central, como parte da estratégia de redução dos juros e spread bancário: promoção de maior transparência e concorrência no mercado de crédito, de forma que as instituições disponham de acesso às informações relevantes sobre seus clientes para poder selecionar e apreçar adequadamente os riscos de suas operações. Do ponto de vista dos tomadores, também é imprescindível assegurar o acesso a informações transparentes sobre custos e condições contratuais; aumento da segurança jurídica dos contratos, permitindo que os bancos minimizem as perdas associadas à inadimplência. Um sistema judiciário ineficiente inibe a oferta de crédito, induzindo os bancos a maior rigor na seleção dos clientes e pressionando o prêmio de risco exigido do conto de tomadores; atuação sobre a cunha fiscal, os compulsórios e a regulação bancária, iniciativas que ficam limitadas pelas restrições de caráter macroeconômico. 14 Quais as medidas implantadas para aumentar a concorrência e a transparência no mercado de crédito? Desde 1999, o Banco Central vem disponibilizando na internet informações sobre as taxas de juros e os encargos cobrados pelas instituições financeiras nas suas operações de crédito, processo que tem sido continuamente melhorado e ampliado. Para obter informações sobre as taxas de juros praticadas pelos bancos, acesse idioma=p. Em adição, várias ações foram desenvolvidas, entre as quais: portabilidade de informações cadastrais, isto é, as instituições ficam obrigadas a disponibilizar aos clientes, quando solicitadas, informações individuais de movimentação financeira nos dois últimos anos; 21

20 maior transparência nas informações sobre taxas de juros nos empréstimos de cheque especial; exigência de maior transparência nos balanços contábeis das instituições financeiras; ampliação e aperfeiçoamento das informações reunidas e disseminadas pela Central de Risco de Crédito do Banco Central. 15 O que é a Central de Risco de Crédito? As instituições financeiras precisam de informações sobre os clientes que procuram crédito, para avaliar sua capacidade e disposição de pagar. Tal avaliação pode ser efetuada por meio da consulta do histórico creditício do cliente e pela análise de sua capacidade de pagamento. Para a análise de risco de crédito, são muito úteis as centrais de informação de crédito, bancos de dados privados ou públicos que reúnem informações diversas que caracterizam o risco de o candidato ao crédito inadimplir em novas operações. As principais centrais brasileiras são o cadastro de cheques sem fundos (administrado pelo Banco Central), o Serviço de Proteção ao Crédito (usualmente administrado por associações comerciais em diferentes municípios), a Serasa, a SCI-Equifax e a Central de Risco de Crédito (CRC), também gerenciada pelo Banco Central. A CRC é a mais abrangente central de informações de crédito no mercado bancário, pois reúne informações da totalidade das instituições financeiras. Seus propósitos são algo distintos das centrais de informações tradicionais, pois seu objetivo é contribuir para que a supervisão bancária antecipe e previna crises no sistema financeiro oriundas de problemas nas carteiras de crédito das instituições financeiras. Parte das informações da CRC é de uso privativo de algumas unidades da área de supervisão bancária do Banco Central, como por exemplo os dados do sistema classificatório do risco das operações de crédito. Outras informações estão disponíveis para todas as instituições financeiras. 22

21 O Banco Central está conduzindo uma ampla revisão do sistema Central de Risco, introduzindo modificações relevantes na estrutura, no escopo e na quantidade de informações disponíveis em sua base de dados. Embora os objetivos do sistema permaneçam voltados à supervisão bancária, uma gama adicional de informações será disponibilizada no segundo semestre de 23 às instituições financeiras, para aperfeiçoar a gestão de risco e diminuir a inadimplência. Informações adicionais sobre o sistema Central de Risco de Crédito podem ser encontradas em centralderisco. 16 Qual o efeito da insegurança jurídica ou risco legal sobre o crédito e o spread bancário? A insegurança jurídica em relação aos contratos de crédito, ao colocar em risco o recebimento dos valores pactuados, retrai a oferta de crédito e aumenta o spread por dois canais: por um lado, pressiona os custos administrativos das instituições financeiras, inchando em especial as áreas de avaliação de risco de crédito e a área jurídica; por outro lado, reduz a certeza de recebimento da instituição financeira, mesmo numa situação de contratação de garantias, pressionando o prêmio de risco embutido no spread. 17 O que é a Cédula de Crédito Bancário? Qual seu status corrente? Para minimizar os custos da inadimplência, reduzindo portanto os prêmios de risco implícitos nos spreads, o governo instituiu a Cédula de Crédito Bancário (CCB), um instrumento de crédito de trâmite judicial simplificado. O principal objetivo do novo instrumento é dar maior agilidade aos processos de cobrança levados ao Judiciário. A regulamentação da emissão das CCBs foi aprovada pelo Conselho Monetário Nacional em 20, incluindo dispositivos para facilitar sua negociação no mercado interbancário. 23

22 18 O que é a alienação fiduciária em garantia e qual o seu objetivo? A alienação fiduciária é uma forma bastante eficaz de constituir garantia nas operações de crédito, pois na prática significa a transferência da propriedade de um bem ao credor fiduciário. No caso de não-pagamento, basta ao credor vender o bem para cobrir a dívida. A possibilidade de alienação fiduciária estava restrita até 1997 aos bens móveis, principalmente veículos. Em 1997, a alienação fiduciária passou a abranger também bens imóveis, e em 20 foi ampliada para incluir outros bens e direitos, como títulos e demais créditos. A disseminação desse instrumento deve contribuir para o aumento na oferta de crédito e para a redução substancial nos spreads. 19 Qual o objetivo dos derivativos de crédito? Nas economias mais desenvolvidas, os derivativos de crédito se consolidaram nos anos 90 como um importante instrumento para as instituições financeiras gerenciarem sua exposição ao risco. No Brasil, o Banco Central regulamentou essas operações em 20, instituindo assim um mecanismo que possibilita a negociação e a transferência do risco de crédito entre as instituições financeiras. 20 Onde posso ler mais sobre juros e spread? Os relatórios anuais do Banco Central de avaliação do projeto Juros e Spread Bancário no Brasil, disponíveis em www. bcb.gov.br/mpag.asp?perfil=1&cod=890&codp=961&idioma=p, formam o mais completo painel sobre o assunto. Desde 20, essa publicação passou a constituir o Relatório de Economia Bancária e Crédito. A página na internet do Banco Central dispõe ainda de diversas Notas Técnicas e Trabalhos para Discussão sobre crédito e sobre spread bancário. Os caminhos estão apresentados a seguir. 24

23 Notas Técnicas 35 Sistema Judicial e Mercado de Crédito no Brasil Pedro Fachada, Luiz Fernando Figueiredo e Eduardo Lundberg (ço/23) em nt35sistemajudicialmercadocredbrasilp.pdf. 21 Resenha sobre o Spread Bancário Fani Léa Cymrot Bader e Victorio Yi Tson Chu (maio/20) em nt21spreadbancariop.pdf. 20 Derivativos de Crédito Uma Introdução Fani Léa Cymrot Bader (abril/20) em nt20derivativosdecreditop.pdf. 19 Os Determinantes do Spread Bancário no Brasil Sérgio Mikio Koyama e Márcio I. Nakane (abril/20) em nt19composicaodospread2p.pdf. 18 O Spread Bancário Segundo Fatores de Persistência e Contura Sérgio Mikio Koyama e Márcio I. Nakane (abril/20) em nt18fatoresestruturaiseconturaisp.pdf. 25

24 Trabalhos para Discussão 62 Taxa de Juros e Concentração Bancária no Brasil Eduardo Kiyoshi Tonooka e Sérgio Mikio Koyama (fevereiro/ 23) em 46 The Determinants of Bank Interest Spread in Brazil Tarsila Segalla Afanasieff, Priscilla Maria Villa Lhacer e Márcio I. Nakane (Agosto/20) em 12 A Test of Competition in Brazilian Banking Márcio I. Nakane (Março/20) em 21 Onde posso obter dados atualizados? Mensalmente, o Banco Central divulga a Nota para a Imprensa de Política Monetária e Operações de Crédito do Sistema Financeiro, com dados atualizados sobre o volume de crédito, novas concessões, taxas de juros, spread, prazo médio e inadimplência bancária, entre outros. Acesse a Nota para a Imprensa de Política Monetária e Operações de Crédito do Sistema Financeiro em mpag.asp?perfil=1&cod=137&codp=769& idioma =P. Para encontrar as séries de dados e atualizar todos os gráficos e tabelas aqui expostos, pode-se recorrer às séries temporais disponíveis na página do Banco Central na internet, em idioma=p, seleção por assunto => Indicadores de crédito. O Banco Central também disponibiliza planilhas em Excel com os principais indicadores econômicos em Indeco/Port/indeco.htm?perfil=1. Os indicadores de crédito encontram-se no Capítulo III Mercado Financeiro e de Capitais. 26

25 Série Perguntas Mais Freqüentes Banco Central do Brasil 1. Juros e Spread Bancário 5/23 2. Índices de Preços 5/23 3. Copom 5/23 4. Indicadores Fiscais 5/23 5. Preços Administrados 5/23 6. Gestão da Dívida Mobiliária e Operações de Mercado Aberto 5/23 7. Sistema de Pagamentos Brasileiro 5/23 27

26 Diretor de Política Econômica Ilan Goldfajn Coordenação Pedro Fachada Equipe André Barbosa Coutinho Marques Carolina de Freitas Pereira César Viana Antunes de Oliveira Luciana Valle Rosa Roppa Maurício Gaiarsa Simões Riva Rossini y Albernaz Shad Turney Tarsila Segalla Afanassieff Vanessa Simbalista Escarlate Criação e editoração: Secretaria de Relações Institucionais Junho/23 Brasília-DF Este fascículo faz parte do Programa de Educação Financeira do Banco Central do Brasil

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