EFEITOS DE DIFERENTES ESPAÇAMENTOS DE GREVÍLEA EM CONSÓRCIO COM CAFEEIROS

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2 BOLETIM TÉCNICO N 56 SETEMBRO /97 ISSN EFEITOS DE DIFERENTES ESPAÇAMENTOS DE GREVÍLEA EM CONSÓRCIO COM CAFEEIROS A. J. Baggio 1 P. H. Caramori 2 A. Androcioli Filho 3 L Montoya 4 1 Engº Florestal, Ph.D, Pesquisador da EMBRAPA/CNPF, Área de Sistemas Agroflorestais. Cx. Postal Colombo-PR. 2 Engº Agrônomo, Ph.D, Pesquisador do IAPAR, Área de Ecofisiologia. Cx. Postal Londrina-PR. 3 Engº Agrônomo, MSc, Pesquisador do IAPAR, Área de Fitotecnia. Cx. Postal Londrina-PR. 4 Eng- Agrônomo, MSc, Pesquisador da EMBRAPA/CNPF, Área de Sistemas Agroflorestais. Cx. Postal Colombo-PR.

3 INSTITUTO AGRONÔMICO DO PARANÁ VINCULADO À SECRETARIA DE ESTADO DA AGRICULTURA E DO ABASTECIMENTO Rodovia Celso Garcia Cid, km Fone: (043) Fax: (043) Cx. Postal LONDRINA-PARANÁ-BRASIL DIRETORIA EXECUTIVA Diretor-Presidente: Florindo Dalberto PRODUÇÃO Editoração: Edmilson G. Liberal Arte-final e capa: Sílvio Cézar Boralli Coordenação Gráfica: Antonio Fernando Tini Impresso na Área de Reproduções Gráficas Tiragem: 700 exemplares Todos os direitos reservados ao Instituto Agronômico do Paraná. É permitida a reprodução parcial, desde que citada a fonte. É proibida a reprodução total desta obra. I 59e Instituto Agronômico do Paraná, Londrina, PR. Efeitos de diferentes espaçamentos de grevílea em consórcio com cafeeiros / A. J. Baggio et ai. Londrina, p. Ilust. (IAPAR. Boletim Técnico, 56) 1. Café-Sombreamento. 2. Grevillea robusta. 3. Geada-Proteção. 4. Café-Efeitos da Geada-Controle. 5. Sistemas de cultivo. I. Baggio, A. J. II. Caramori, Paulo Henrique. III. Androcioli Filho, Armando. IV. Montoya, L. V. Título. VI. Série. CDD AGRIS K10 F G519

4 SUMÁRIO Pág. RESUMO...5 ABSTRACT 6 INTRODUÇÃO 7 MATERIAL E MÉTODOS 8 TRATAMENTOS 8 AVALIAÇÃO DAS ÁRVORES...8 AVALIAÇÃO DA PRODUÇÃO DE CAFÉ 9 AVALIAÇÃO DOS DANOS DE GEADA 9 RESULTADOS E DISCUSSÃO 10 CRESCIMENTO DAS ÁRVORES 10 PRODUÇÃO DOS CAFEEIROS 10 PROTEÇÃO CONTRA GEADAS 14 PRODUTIVIDADE DO SISTEMA 16 PRODUTIVIDADE VOLUMÉTRICA E FÍSICA DA GREVÍLEA 16 PRODUTIVIDADE ECONÔMICA DO SISTEMA CAFÉ COM GREVÍLEA 18 CONSIDERAÇÕES FINAIS 19 CONCLUSÕES 21 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 22 AGRADECIMENTOS... 24

5 RESUMO Foram avaliadas cinco densidades populacionais (26, 34, 48, 71 e 119 árvores.ha- 1 ) de Grevillea robusta plantadas em consórcio com cafeeiros, no período de 1985 a 1994, com os objetivos de analisar os efeitos de proteção contra geadas e a produtividade dos sistemas arborizados e a pleno sol. O experimento foi implantado no município de Terra Boa, PR, em um solo latossol roxo distrófico (LRd). Embora durante o período experimental não tenha ocorrido nenhuma geada que provocasse danos aos cafeeiros na área, constatou-se que a competição das grevíleas não provocou decréscimo de produtividade de café nos tratamentos com até 71 árvores.ha- 1. Por outro lado, as produtividades econômicas foram superiores nas parcelas contendo entre 34 e 71 árvores, quando comparadas com cafeeiros a pleno sol. Após a geada severa ocorrida em junho de 1994, observaram-se danos foliares significativamente menores nos tratamentos com 71 e 119 árvores.ha- 1. Termos para indexação: Grevillea robusta, arborização, café, geada, produtividade. 5

6 INFLUENCE OF DIFFERENT SPACINGS OF GrevMea robusta INTERCROPPED WITH COFFEE ABSTRACT A field experiment has been carried out from 1985 to 1994 in the North of Parana State (23 45' S, 52 30' W), to evaluate five planting densities of Grevillea robusta (26, 34, 48, 71, and 119 trees.ha- 1 ) intercropped with coffee. Coffee production was not affected by shade trees competition for densities lower than 71 trees.ha- 1. Economic productivity was higher for the treatments comprising from 34 to 71 trees.ha- 1, comparatively to open grown coffee. After a severe frost occurred in June 1994, effective protection was observed for the treatments with 71 and 119 trees.ha- 1. Index terms: Grevillea robusta, shading, coffee, frost protection, proctucturty. 6

7 INTRODUÇÃO O Paraná localiza-se em área de risco de ocorrência de geadas (GRODSKI et al., 1996), mas apresenta condições excepcionais de disponibilidade hídrica e solos para o cultivo do café, que possibilitam a obtenção de altas produtividades com menores custos, tornando o Estado altamente competitivo no nível nacional. Com base nos riscos de geadas, a partir da década de 70 foram adotadas medidas que resultaram em contínuas erradicações de lavouras, intensificando-se a substituição da atividade cafeeira por lavouras anuais e pastagens (CARAMORI & MANETTI, 1993). Assim, tornou-se evidente a necessidade crescente de gerar novas alternativas para a proteção dos cafeeiros contra geadas, para que a cafeicultura pudesse se manter como uma atividade estável no Paraná. A utilização de árvores associadas com cafeeiros é uma prática de manejo antiga e comum em países tropicais, com a utilização de diversas espécies, principalmente leguminosas. BAGGIO (1983) apresentou um resumo desses sistemas, discutindo vantagens e desvantagens da inclusão de árvores para sombreamento. A grevílea (Grevillea robusta) é utilizada há várias décadas no sombreamento de café e chá na índia e Sri Lanka (RAO, 1961), assim como em terras altas da África tropical (HARWOOD, 1989) e da América Central (CATIE, 1986). A espécie é considerada de usos múltiplos, sendo cultivada também em renques e florestas homogêneas para produção de madeira (marcenaria, laminação, pisos, lenhas e polpa), mel e pólen, goma ou como ornamental (HARWOOD, 1989). No Kenya é utilizada também em sistemas agroflorestais com milho, feijão, banana, batata e algodão (CHAWANGI & ZIMMERMAN, 1987). No Brasil, partindo de recomendações do extinto Instituto Brasileiro do Café, os cafeicultores começaram a introduzir grevílea nas plantações cafeeiras a partir de 1975 (Instituto Brasileiro do Café, 1981). O objetivo era proteger os cafeeiros contra ventos predominantes e ventos frios de inverno, sob a forma de quebra ventos, fato comprovado por DURIGAN & SIMÕES (1987). No entanto, o sistema adotado não protegia efetivamente as plantas contra geadas de irradiação, fator que levou muitos agricultores a distribuir as árvores sob outros arranjos espaciais (BAGGIO, 1983). Neste trabalho, são apresentados resultados de um experimento de espaçamentos de grevílea em cafeeiros, com a respectiva discussão sobre o efeito de cada tratamento na produção de café e sobre a produtividade do sistema. 7

8 MATERIAL E MÉTODOS O experimento foi implantado no município de Terra Boa-PR (23 45'S e 52 o 30'W), sobre um latossolo roxo distrófico textura argilosa - LRd. Para evitar que um tratamento não fosse afetado pelos tratamentos adjacentes, optou-se pelo estabelecimento de parcelas grandes (65 x 215m), sem repetições, totalizando o experimento uma área de m 2. TRATAMENTOS Os tratamentos de distribuição espacial das árvores estão especificados na Tabela 1. Para os cafeeiros, foram utilizados espaçamentos fixos de 3,0 m entre ruas por 1,5 m entre covas, com 2 plantas por cova. Os tratos culturais dos cafeeiros seguiram os padrões normais de recomendação para lavouras comerciais de café (IBC, 1981). Anualmente, as plantas de grevílea sofreram podas dos ramos laterais inferiores, para possibilitar o desenvolvimento de um fuste adequado para exploração comercial. AVALIAÇÃO DAS ÁRVORES O experimento foi conduzido por um período de 10 anos ( ). Para caracterização do seu padrão de crescimento, as árvores foram medidas anualmente quanto à altura e diâmetro (DAP). Na rotação final foram medidas as produções de madeira para serraria 8

9 (consideradas toras com mais de 20 cm de diâmetro) e lenha (madeira acima de 3,0 cm de diâmetro). A amostragem incluiu 36 árvores, escolhidas aleatoriamente. Para os cálculos volumétricos da madeira estimou-se um fator de forma médio até a altura comercial para serraria (altura em que o diâmetro mínimo da tora é de 20 cm). A lenha foi medida em metros estéreos (empilhada) e metros cúbicos (soma de todos os volumes individuais de cada torrete), possibilitando assim a estimativa do fator de empilhamento. AVALIAÇÃO DA PRODUÇÃO DE CAFÉ Para quantificar as produções de café, foram estabelecidas 4 subparcelas por tratamento, com dimensões variáveis de forma a representar a área mínima necessária para avaliar a combinação café x grevílea em cada espaçamento (Tabela 2). As colheitas foram efetuadas anualmente quando pelo menos 80% dos frutos estavam maduros. Colheram-se em separado os frutos dos cafeeiros e os caídos no chão, os quais foram secos em terreiro e beneficiados. A produção obtida em cada subparcela foi convertida para kg.ha- 1 para comparação entre tratamentos. AVALIAÇÃO DOS DANOS DE GEADA Dois dias após a geada severa ocorrida em 26 de junho de 1994, os danos foliares nas plantas de cafeeiros das subparcelas foram avaliados visualmente (CARAMORI et ai., 1996). As avaliações Toram realizadas por três pessoas independentemente, obtendo-se um.valor 9

10 médio da porcentagem de área foliar que não sofreu danos em cada tratamento. CRESCIMENTO DAS ÁRVORES RESULTADOS E DISCUSSÃO As curvas de crescimento médio anual, por tratamento, para diâmetro e altura são apresentadas nas Figuras 1 e 2. O crescimento médio geral (34,56 cm para diâmetro e 13,41 m para altura) na rotação final, resultou em incrementos médios anuais de 3,46 cm e 1,34 m para diâmetros e alturas, respectivamente, aos 10 anos de idade. Este resultado é bastante promissor para esta espécie, considerando que se trata de material não melhorado e de origem desconhecida, quando comparado com dados da literatura. OKORIO & PEDEN (1992), em Uganda, reportaram incrementos médios anuais de 2,0 m e 2,0 cm para altura e DAP, respectivamente, até 10 anos de idade, utilizando espaçamentos convencionais de reflorestamentos (2x2ma3x3m). Resultados semelhantes obteve CARVALHO 5, em experimentos implantados em Campo Mourão-PR, em solo com a mesma classificação da área de estudo. Os maiores diâmetros e as menores alturas das grevíleas encontrados no presente trabalho, refletem a ausência de competição entre as árvores, para todos os tratamentos, em função das baixas densidades populacionais avaliadas. PRODUÇÃO DOS CAFEEIROS As produções anuais de café beneficiado em kg.ha- 1, de 8 colheitas obtidas durante o período 87-94, são apresentadas na Figura 3. Observa-se uma considerável oscilação anual de produção de café, mesmo nos tratamentos arborizados. A produção total acumulada de café beneficiado por tratamento é apresentada na Tabela 3. Somente o Tratamento 1, com a maior densidade de arborização, apresentou redução na produção média de café devido à competição com as grevíleas. Assim, o plantio de até 70 árvores de grevílea por hectare pode ser recomendado, sem nenhum prejuízo à produção dos cafeeiros. 5 Informações pessoais de pesquisas em andamento. Embrapa/CNPFIorestas,

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14 Embora não tenham sido registradas ocorrências de geadas durante o período experimental, verifica-se uma tendência de efeito benéfico da arborização sobre a produção dos cafeeiros, com pico de produção observado no tratamento III (48 árvores de grevílea por hectare). Dois fatores podem ter influenciado este comportamento: a) redução da velocidade dos ventos (CARAMORI et al. 1986); b) redução de excesso de temperatura. No período de verão, em dias ensolarados a temperatura das folhas dos cafeeiros expostos a pleno sol pode atingir vários graus acima da temperatura do ar, provocando inclusive sintomas visíveis de queimadura foliar. Com a arborização, é possível diminuir a amplitude térmica no interior do cafezal, reduzindo tantos os riscos de geadas durante o inverno como as temperaturas muito elevadas de verão que afetam a fotossíntese. Além dos fatores mencionados, deve-se destacar o baixo nível de competição por água exercido pelas grevíleas na faixa de exploração radicular dos cafeeiros e a baixa competição por luz. RIPLEY (1967) observou que o nível máximo de sombreamento embaixo de uma árvore de grevílea com 6 a 7m de altura foi de 50%, sendo insignificante além de 3,5m de distância do tronco. Isto ocorre em função do formato da copa desta espécie, que permite a passagem da luz solar direta até o nível dos cafeeiros durante grande parte do dia. PROTEÇÃO CONTRA GEADAS Os danos causados pela geada de 26 de junho de 1994 foram distintos entre os tratamentos (Figura 4). Proteção efetiva foi observada para os espaçamentos de 10 x 14m e 8 x 10,5m (71 e 119 árvores.ha- 1 ). Considerando-se que esse tipo de geadas normalmente 14

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16 causa grandes prejuízos às lavouras cafeeiras, os resultados obtidos são altamente promissores, indicando que, se tivessem ocorrido outras geadas durante o período experimental, poderia haver maiores vantagens para os tratamentos com densidades de árvores mais elevadas. CARAMORI et ai. (1996) também observaram proteção efetiva contra geadas em uma área arborizada com a espécie Mimosa scabrella (bracatinga) em uma área sujeita a geadas freqüentes. PRODUTIVIDADE DO SISTEMA A alternativa utilizada no presente estudo diz respeito a um sistema de produção que tem entre suas características, o aumento da produtividade do solo, a diversificação da propriedade, a minimização de insumos externos à propriedade, o melhor aproveitamento da mãode-obra, e pressupõe a melhoria substancial dos fluxos energéticos, econômicos e da produção física, quando comparado com o sistema convencional de produção de café. Alguns indicadores destes fluxos podem ser caracterizados pela diferença da produção física e valor econômico obtidos pelo sistema café x grevílea, quando comparado ao plantio de café solteiro, ou seja a adição da produção de madeira serrada e lenha. PRODUTIVIDADE VOLUMÉTRICA E FÍSICA DA GREVÍLEA A estimativa da produção volumétrica (m 3.ha- 1 ), feita a partir das médias dendrométricas e densidade populacional correspondente, é apresentada na Figura 5. O fator de forma (até na altura em que o diâmetro mínimo é de 20 cm), estimado pela amostragem, foi de 0,711, valor este utilizado para o cálculo do volume de madeira das toras. A estimativa de produção de lenha foi baseada na amostragem de campo. Para efeito de transformação para metros estéreos (medida normalmente utilizada comercialmente), a lenha apresentou um fator médio de empilhamento bastante elevado (2,19), explicado pela forma curvada das ramificações menores, as quais ocasionaram grandes espaços vazios dentro das pilhas. Os volumes individuais de madeira para serraria situaram-se entre 0,45 e 0,52 m 3 árvore- 1, como média geral. CARVALHO (1994) mediu produções médias de 0,1 m árvore- 1, em Campo Mourão, para populações de mesma idade porém na densidade de árvores.ha

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18 Os maiores incrementos observados neste trabalho são devidos à baixa densidade populacional PRODUTIVIDADE ECONÔMICA DO SISTEMA CAFÉ COM GREVÍLEA Um indicador de produtividade econômica do sistema é o seu valor econômico, representado pela receita do povoamento da grevílea e da produção do café, subtraindo-se os custos de implantação e condução. Contudo, devido à grande variabilidade da produção anual, mesmo nos tratamentos arborizados e da ausência de um acompanhamento de sua contabilidade no decorrer dos anos, um indicador de produtividade econômica pode ser também caracterizado pela diferença no valor bruto da produção obtida nos diferentes tratamentos (Tabela 4). Assumiu-se que o rendimento econômico do povoamento da grevílea é determinado pelo uso a que se destina a madeira. Informações sobre usos da madeira nos municípios de Tapejara, Cianorte, Terra Boa, Tuneiras, Cruzeiro, Maringá e Apucarana indicam sua utilização como tábuas para construção civil (concretagem), caixotaria para hortigranjeiros, madeira estrutural para construção (caibros, vigas), móveis (partes estruturais) e lenha (cerâmicas e fábricas de farinhas de mandioca). Esta forma de utilização é dada para madeiras de terceira, na escala dos serradores. No estudo, a fração lenha representou, em média, 28% do volume total, enquanto a madeira potencial para serraria alcançou 72%, concentrando-se nesta fração, portanto, o valor econômico principal das árvores. Os valores obtidos evidenciam que o sistema alternativo mostra-se mais promissor economicamente, quando comparado com o sistema tradicional. 18

19 CONSIDERAÇÕES FINAIS Na arborização de cafeeiros o componente florestal deve ser escolhido tanto pela otimização da função a que se destina (sombreamento, proteção etc), quanto pela maximização, da economicidade do sistema. A generalização do uso de Greuillea robusta não significa ser esta a espécie mais adequada para arborização de cafezais. Sua recomendação baseou-se principalmente em informações de outros países (IBC, 1981) e falta de alternativas. As leguminosas geralmente são muito utilizadas em outros países para esse propósito (como ocorre com Inga spp., Erythrina spp., Acacia spp., Gliricidia sepium, Mimosa scabrella etc), devido principalmente aos benefícios para os solos. No entanto, o retorno econômico propiciado pela madeira da grevílea, num mercado escasso de ofertas, é um fator que pode contribuir para viabilização do sistema, principalmente em períodos de renovação da lavoura cafeeira, em que a madeira fornece renda adicional ao cafeicultor. Os métodos de manejo (espaçamento, podas, desbastes) são também determinantes para a rentabilidade do sistema. Algumas espécies leguminosas que rebrotam, são podadas periodicamente para fornecimento de adubo verde e aumento da luminosidade em épocas de necessidade. A bracatinga (Mimosa scabrella), usada para sombreamento de café nas zonas altas da Costa Rica, é cortada e replantada a cada 3-4 anos, para produção de lenha (CATIE, 199-1). Espécies madeireiras como a grevílea, alcançam melhores valores no 19

20 mercado quando se eliminam os ramos baixos desde o principio, produzindo madeira limpa nas primeiras toras, ao final da rotação. As interações entre os componentes podem ser separadas em dois níveis: acima do solo (luz, chuva, vento, temperatura) e abaixo do solo, envolvendo a disponibilidade de água e nutrientes (ONG et al., 1991). Quando a precipitação e fertilidade do solo são adequadas os espaçamentos podem ser menores, aumentando a competição por luz, fator seguinte que limita o crescimento das culturas. Por outro lado, se as condições do solo não são adequadas, as árvores devem ser plantadas mais espaçadas, liberando as culturas de tal competição, porém reduzindo a proteção contra fatores ambientais extremos (TORQUEBIAU & AKYEAMPONG, 1994). No presente caso inclui-se a geada, contra a qual a cobertura propiciada pelas copas deve ser eficiente, ao mesmo tempo que permita suficiente passagem de luz aos cafeeiros e exerça baixa competição radicular. Cabe ressaltar que a distribuição homogênea das árvores dentro do cafezal apresenta-se vantajosa com relação ao uso de renques. O vento frio é amortizado por ambos sistemas, porém a proteção contra as geadas de irradiação é mais efetiva quando as árvores são distribuídas. Segundo TORQUEBIAU (1988), árvores em espaçamentos regulares interceptam menos luz do que linhas densas, para uma mesma população. Constata-se que os indicadores de produtividade física e econômica sugerem viabilidade técnica e econômica em caráter comercial. Contudo a exploração da grevílea ainda está aquém do seu potencial, num mercado carente de madeiras para usos diversos. As toras, em geral, são comercializadas para fins mais rústicos (caixotaria, moldes de concreto, estruturas internas de móveis e construções), independentemente de sua qualidade, alcançando preços de compra muito inferiores aos de madeiras mais nobres. O mesmo ocorre no mercado de lenha, onde a espécie é menos apreciada que outras disponíveis no mercado, tais como os eucaliptos. Finalmente, vale destacar a crescente utilização da grevílea em outras atividades agroflorestais, como quebra-ventos, arborização de pastagens e culturas anuais. A oferta regular de madeira desta espécie, com melhoria de qualidade através do manejo e do melhoramento genético, poderá propiciar um maior retorno econômico no futuro. 20

21 CONCLUSÕES 1 - A produção dos cafeeiros não foi afetada pela introdução das árvores, até uma densidade de 71 árvores.ha- 1 (espaçamento de 10 x 14 m). 2 - A produtividade econômica do sistema café x grevílea foi superior para densidades populacionais entre 34 e 71 árvores.ha- 1, quando comparada com cafeeiros a pleno sol. 3 - A densidade de 71 árvores.ha- 1 demonstrou ser efetiva na proteção dos cafeeiros contra geadas, considerando-se a mais adequada para arborização do cafezal em áreas sujeitas à ocorrência deste fenômeno. 21

22 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BAGGIO, A. J. Sistema agroflorestal grevilea x café: início de nova era na agricultura paranaense. Curitiba : Embrapa/CNPF p. (Embrapa. CNPF. Circular Técnica, 09). CARAMORI, P. H.; MANETTI FILHO, J. Proteção dos cafeeiros contra geadas. Londrina : IAPAR, p. (IAPAR. Circular Técnica, 79). CARAMORI, P. H.; OMETTO, J. C; VILLA NOVA, N. A.; COSTA, J. D. Efeitos do vento sobre mudas de cafeeiro mundo novo e catuaí vermelho. Pesquisa Agropecuária Brasileira, Brasília, 21 (11): , CARAMORI, P. H.; ANDROCIOLI FILHO, A.; LEAL, A. C. Coffee shade with Mimosa scabrella Benth. for frost protection in southern Brazil. Agroforestry Systems, 33: , CATIE. Bracatinga (Mimosa scabrella Benth): Espécie de árbol de uso multiple en America Central. Turrialba : CATIE, p. (CATIE. Informe Técnico, 169). CATIE. Silvicultura de espécies promissorias para producción de leña em América Central. Costa Rica : CATIE, p. (CATIE. Informe Técnico, 86). CHAVANGI, A.H.; ZIMMERMAN, R. A guide to farm forestry in Kenya. Nairobi: Ministry of environment, p. DURIGAN, G.; SIMÕES, J. W. Quebra-ventos de Grevillea robusta: efeitos sobre a velocidade do vento, umidade do solo e produção do café. IPEF, 36: GRODSKI, L; CARAMORI, P.H.; BOOTSMA, A.; OLIVEIRA, D.; GOMES, J. Riscos de ocorrência de geada no Estado do Paraná. Revista Brasileira de Agrometeorologia, 4(1): 93-99, HARWOOD, CE. Grevillea robusta an annoted bibliography. Nairobi : ICRAF, p. INSTITUTO BRASILEIRO DO CAFÉ, Rio de Janeiro, RJ. Cultura de café no Brasil. Riode Janeiro : IBC-GERCA, p. ONG, C; CORLETT, V.E; SINGH, R.P; BLACK, C. R. Above and below ground interactions in agroforestry systems. Forest Ecology and Management, 45: OKORIO, J. & PEDEN, D. The growth perfomance of Grevillea robusta in Uganda. In: HARWOOD, CE., ed. Grevillea robusta in agroforestry and forestry. Nairobi: ICRAF, p

23 RIPLEY, E. A. Effects of shade and shelter on the microclimate of tea. East African Agricultural and Forestry Journal, 67-80, TORQUEBIAU, E. F.; AKYEAMPONG, E. Sheding some light on shade: Its effects on beans, maize and bananas. Agroforcstry Today, 6 (4): 14-15; TORQUEBIAU, E. F. Photosynthetically active radiation environment, patch dynamics and architecture in a tropical rainforest in Sumatra. Australian Journal of Plant Physiology, 15: ;

24 ESTADO DO PARANÁ SECRETARIA DE ESTADO DA AGRICULTURA E DO ABASTECIMENTO

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