Victor Carvalho Pinto
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- Sabrina Fartaria de Oliveira
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1 Victor Carvalho Pinto São Paulo, 6 de março de 2015
2 Uma cidade, vários municípios Funções públicas incompatíveis com divisas municipais Serviços públicos Mobilidade Saneamento básico Regulação Uso do solo Meio ambiente
3 Atribuir competência aos estados ou a União Gás canalizado, energia elétrica Atuação do estado em funções intraurbanas Metrô, saneamento básico, proteção de mananciais Separação do serviço em etapas Saneamento em parte da RMSP Cooperação voluntária entre os entes Consórcios, convênios e conselhos
4 Fusão de municípios Toronto, Miami, Londres Criação de novo nível de governo Londres Associação compulsória de municípios França
5 Art. 25, 3º: Os Estados poderão, mediante lei complementar, instituir regiões metropolitanas, aglomerações urbanas e microrregiões, constituídas por agrupamentos de municípios limítrofes, para integrar a organização, o planejamento e a execução de funções públicas de interesse comum.
6 53 regiões metropolitanas 5 aglomerações urbanas 3 regiões integradas de desenvolvimento RM São Paulo 20 milhões de habitantes RM Sul do Estado de Roraima habitantes Modelos de cooperação voluntária ou estadualização
7 As funções metropolitanas competem ao Agrupamento de Municípios e não ao estado O agrupamento não integra a administração pública estadual Não compete à assembleia legislativa estadual aprovar o plano metropolitano A participação dos municípios e do estado no Agrupamento é compulsória Os votos do estado e dos municípios na governança do Agrupamento podem ser ponderados
8 Personalidade jurídica de direito público Autonomia administrativa, mas não política autarquia territorial, intergovernamental e plurifuncional (Alaôr Caffé Alves)
9 Quem legisla sobre o Agrupamento? Tributos, orçamento, pessoal, uso do solo Qual deve ser o papel do estado no Agrupamento? Quais são as fontes de receita do Agrupamento? Tarifas, taxas, contribuição de melhoria Subsídios O Agrupamento pode ter administração indireta? Pode haver vários agrupamentos setoriais em uma mesma RM? O que é e quem aprova o plano metropolitano?
10 O Estado do Rio de Janeiro deverá adotar novo modelo de governança em 2 anos após o trânsito em julgado do acórdão. As RM existentes poderão ser questionadas com base no precedente Os serviços estaduais intraurbanos deverão ser transferidos para o agrupamento de municípios
11 Apresentado na Câmara em 2004 Dep. Walter Feldman Comissão Especial entre 2009 e 2013 Relator Zezéu Ribeiro Aprovação no Plenário Senado 2014 Sanção com vetos parciais em 2015 Lei , de 12 de janeiro de 2015
12 Aglomeração urbana 2 ou + municípios Complementaridade funcional Integração de dinâmicas geográficas, ambientais, políticas e socioeconômicas Metrópole Influência nacional ou regional conforme IBGE Região metropolitana Aglomeração urbana e metrópole
13 Função pública de interesse comum Política pública cuja realização por um município isoladamente seja inviável ou cause impacto em municípios limítrofes Plano de desenvolvimento urbano integrado Diretrizes para o desenvolvimento urbano da região ou aglomeração Gestão plena da região ou aglomeração Criação por lei complementar estadual Governança interfederativa Plano aprovado por lei estadual
14 Conteúdo da lei complementar estadual Municípios integrantes Funções de interesse comum Fundamentação técnica Governança interfederativa Organização administrativa Alocação de recursos Prestação de contas RM interestadual Leis complementares dos 2 estados
15 Princípios Prevalência do interesse comum sobre o local Compartilhamento de responsabilidades Autonomia dos entes da Federação Observância da peculiaridades locais e regionais Gestão democrática da cidade Efetividade no uso dos recursos Desenvolvimento sustentável
16 Diretrizes Compartilhamento Planejamento, tomada de decisão, organização administrativa, execução, rateio de custos Integração Alocação de recursos, prestação de contas Compatibilização Sistema orçamentário Compensação Serviços ambientais
17 Instância executiva Representantes do Poder Executivo dos entes Instância colegiada deliberativa Representação da sociedade civil Organização pública com funções técnicoconsultivas Sistema integrado de alocação de recursos e prestação de contas
18 Plano de desenvolvimento urbano integrado Planos setoriais interfederativos Operações urbanas interfederativas Zonas para aplicação compartilhada dos instrumentos de política urbana Consórcios públicos Convênios de cooperação Contratos de gestão Compensação por serviços ambientais PPPs interfederativas
19 Território urbano e rural de todos os municípios Diretrizes projetos estratégicos e ações prioritárias articulação dos municípios no uso do solo articulação intersetorial Macrozoneamento Delimitação de áreas não urbanizáveis Patrimônio cultural, ambiental e risco
20 Audiências públicas e debates em todos os municípios Publicidade Acompanhamento pelo Ministério Público Aprovação interna pela instância deliberativa da RM (sociedade civil) Aprovação final por lei estadual Revisão a cada 10 anos Compatibilização dos planos diretores municipais e planos setoriais interfederativos Prazos de 3 anos para aprovação do plano metropolitano e de mais 3 para revisão dos planos diretores municipais (improbidade administrativa)
21 Apenas para RM com gestão plena RM sem gestão plena será tratada como AU Sistema Nacional de Desenvolvimento Urbano terá um subsistema de informações metropolitanas Dados estatísticos, cartográficos, ambientais e geológicos, georreferenciados
22 Não fica claro se a RM teria ou não personalidade jurídica Receitas vêm de transferências dos entes Aparentemente, o modelo adotado seria de planejamento metropolitano, com execução dos serviços pelo estado ou os municípios Não se levou em consideração o acórdão do STF, que considerou inconstitucional a estadualização dos serviços metropolitanos
23 O plano de desenvolvimento urbano integrado é um avanço, mas há incertezas: Quem integra a instância deliberativa? O acórdão do STF considerou inconstitucional a aprovação por lei estadual Como o macrozoneamento metropolitano se articulará com o macrozoneamento e o zoneamento municipal? Se não há aprovação pelo legislativo, a delimitação de áreas não urbanizáveis não será autoaplicável
24 Uma lei complementar federal deve disciplinar o instituto jurídico do Agrupamento de Municípios Participações do estado e dos municípios na arrecadação de impostos federais e estaduais podem constituir receitas do Agrupamento O plano metropolitano aprovado por decreto legislativo estadual União pode criar RM interestadual
25 Não há um modelo único para solucionar os problemas decorrentes da conurbação A tradição brasileira é de estadualização de algumas funções metropolitanas, acompanhada da cooperação voluntária entre os entres da Federação O acórdão do STF exige que as funções metropolitanas estadualizadas sejam repassadas a uma autarquia intergovernamental composta por estado e municípios O Estatuto da Metrópole pressupõe o modelo de cooperação voluntária e deve ser complementado por uma disciplina do Agrupamento de Municípios
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