CARLA CRISTINA LOURENÇO GOMES DE SOUZA ANÁLISE COMPARATIVA ENTRE MECÂNICAS DISTALIZADORAS: TEMPO, ANCORAGEM E COLABORAÇÃO DO PACIENTE.

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1 1 CARLA CRISTINA LOURENÇO GOMES DE SOUZA ANÁLISE COMPARATIVA ENTRE MECÂNICAS DISTALIZADORAS: TEMPO, ANCORAGEM E COLABORAÇÃO DO PACIENTE. NITERÓI/ RJ 2011

2 2 CARLA CRISTINA LOURENÇO GOMES DE SOUZA ANÁLISE COMPARATIVA ENTRE MECÂNICAS DISTALIZADORAS: TEMPO, ANCORAGEM E COOPERAÇÃO DO PACIENTE. Monografia apresentada pela Dra. Carla Cristina Lourenço Gomes de Souza à Faculdade Redentor para obtenção do título de Especialização em Ortodontia. Orientador: Prof. Dr. Alexandre Luiz Queiroz Ponce NITERÓI/RJ 2011

3 3 Apresentação da Monografia em 28/11/2011 ao Curso de Especialização em Ortodontia. Coordenador: Prof. Dr. Alexandre Luiz Queiroz Ponce Orientador: Prof. Dr. Alexandre Luiz Queiroz Ponce Membros: Ana Luiza Junqueira Ponce Alexandre Luiz Queiroz Ponce José Luiz Muñoz Aprovada com nota e menção.

4 4 Dedicatória: A Deus, Ao meu filho, Carlos Max, À minha mãe, Edna Ao meu marido, Paulo Max

5 5 AGRADECIMENTOS À minha mãe, Edna, por nunca me deixar desistir, não permitindo que eu esquecesse os meus sonhos. Por ser o meu porto-seguro, meu exemplo de vida. E por me dar o suporte necessário para que eu pudesse me dedicar ao estudo, muitas vezes sendo mais mãe do que avó para o meu filho. Ao meu marido, Paulo Max, por compreender os fins de semana dedicados ao estudo, as noites insones, a introspecção quando os meus pensamentos estavam exclusivamente voltados para os assuntos da ortodontia. Por me mostrar que a autocrítica deve ter limite. E por entender a minha necessidade de sempre buscar maior conhecimento. Ao meu filho, Carlos Max, por entender, apesar de toda a sua ingenuidade e tenra idade, o quanto o estudo é importante para mim. Aos meus professores, Dra. Ana Luiza Junqueira Ponce, Dr. Alexandre Luiz Queiroz Ponce, Dr. Ricardo Pessoa, Dr. Tasso Coutinho, e todos os demais que nos dedicaram o seu tempo, por servirem de inspiração e por dividirem comigo seu conhecimento, incentivando e direcionando a minha busca pelo saber. Aos funcionários, por seu carinho e apoio sinceros. Aos meus amigos, em especial à Dra. Amanda Pacheco, por seu incentivo nos momentos difíceis e encorajamento para enfrentar e aceitar o novo. E, sobretudo a Deus, sem o qual nada seria possível.

6 6 RESUMO Este trabalho de revisão de literatura tem por finalidade esclarecer questões relativas ao tempo de tratamento da má-oclusão de Classe II relacionando tempo, colaboração do paciente e de que forma a ancoragem pode interferir nos resultados em casos em que o plano de tratamento evolveu a distalização de molares superiores. A promoção de efeitos deletérios e como isto pode alongar o tempo de tratamento, bem como a correção destes problemas observando-se mecânicas distintas. Para isto foram selecionados artigos pertinentes ao assunto que tratavam de mecânicas de distalização e de formas de ancoragem, tanto para ativação dos auxiliares empregados como para contenção do dente na posição para a qual foram levados. Concluiu-se que o aumento do tempo de tratamento e a instalação de efeitos deletérios associados à mecânica de distalização do molar superior estariam associados a uma ancoragem ineficiente e que o mini-implante ortodôntico, utilizado como auxiliar na ancoragem, seria bem indicado pois minimiza estas ocorrências indesejadas. Palavras chave: distalização de molares, ancoragem, Classe II

7 7 ABSTRACT This literature review is to clarify issues relating to the treatment time of bad class II occlusion relating time patient collaboration and how anchoring can interfere with results in cases where the treatment plan evolved distalização of upper molars. The promotion of deleterious effects and how this may lengthen the time of treatment, as well as the correction of these problems by looking at different mechanical. To this were selected articles relevant to the subject that were mechanical anchor shapes and distalização, both for the activation of auxiliary employees as to the contention of the tooth in the position for which they were taken. It was concluded that the increased time of treatment and the installation of deleterious effects associated with the mechanics of upper molar distalização would be associated with an inefficient anchor and the orthodontic mini-implante, used as aid in anchoring, would be well indicated... Keywords: distalização of molars, anchoring, Class II

8 8 LISTA DE ILUSTRAÇÕES FIGURA 01 a: Aparelho Pendulum (início do tratamento)...20 FIGURA 01 b: Aparelho Pendulum (pós-distalização)...20 FIGURA 02: Sistema Ertty (desenho esquemático)...22 FIGURA 03:Sistema Ertty (fase laboratorial/ ativação)...22 FIGURA 04: Sliding Jig ativado com elástico de Classe II...23 FIGURA 05: Sliding Jig ativado com mola fechada e ancorado com Mini implante...24 FIGURA 06: Auxiliar Jones Jig...27 FIGURA 07: Auxiliar Distal Jet (ativo)...29 FIGURA 08: Auxiliar Distal Jet Convertido em Botão de Nance Passivo...30 FIGURA 09: Desenho Esquemático de Distalização com Mola associada à mini implante...40 FIGURA 10: Aparelho Pendulum com Ancoragem Modificada (Mini Implantes palatinos)...43 FIGURA 11 (a), (b) e (c): Distalização do primeiro molar superior conclucluída; Sliding Jig associado ao mini implante...46 FIGURA 12: Sistema Ertty ativado FIGURA 13: Mecânica de sliding jig com mini implantes...52

9 9 RELAÇÃO DE SIGLAS E ABREVIAÇÕES AEB: Arco Extra Bucal AFAI: Altura Facial Anterior Inferior g: gramas h: hora(s) mm: milimetro NITI: Níquel Titânio º : graus

10 10 RELAÇÃO DE TABELAS TABELA TABELA TABELA TABELA TABELA

11 11 SUMÁRIO 1- INTRODUÇÃO PROPOSIÇÃO REVISÃO DE LITERATURA DISCUSSÃ CONCLUSÃO REFERÊNCIAS... 66

12 12 1- INTRODUÇÃO: A má oclusão de Classe II representa 42% das más oclusões encontradas, sendo que 26,61 são de origem dentária e 15,39% são de origem esquelética (Manhães et al, 2009) e tem prevalência nas crianças entre 9 e 12 anos em cerca de 42% (Silva et al, 2010). Para Casaccia et al (2010) a prevalência da Classe II no Brasil é de 35-50%. Atualmente, sabe-se da importância legal de se oferecer ao paciente mais de um plano de tratamento: consentimento esclarecido Código de Ética Odontológico art. 7º, inciso IV. Sabe-se, ainda, que os casos cujos planos de tratamentos que envolvem o uso de aparelhos auxiliares distalizadores demoram mais tempo a serem solucionados. Por isto atualmente se vem cada vez mais adotando mecânicas cujos resultados ofereçam menor tempo de tratamento assim como planos de tratamento que estabeleçam um resultado mais rápido. Entretanto, alguns pacientes, bem como seus responsáveis, assim o preferem em função da preservação de elementos dentários. A possibilidade de escolha por uma linha de tratamento mais ou menos conservadora tem ocasionado em algumas circunstâncias divergência de opiniões entre profissionais e deixado os pacientes em dúvida quanto ao tipo de tratamento, se com ou sem extração, questionando os ortodontistas (Uehara et al, 2007). Por isto a importância em se individualizar cada caso, oferecendo planos de tratamento específicos.

13 13 Sabe-se que dentre todas as más oclusões, a mais comumente encontrada é a de Classe II, subdivisão ou não (Acquaro et al, 2007). Muitas mecânicas foram desenvolvidas com o intuito de facilitar e agilizar os tratamentos, tornando possível a escolha por planos de tratamento em que seriam incluídas extrações de pré-molares ou por planos de tratamento em que estes seriam preservados, optando-se pelo movimento distal dos molares, nos casos de Classe II maxilar esquelética ou dentária. Muitos pacientes e seus responsáveis, uma vez esclarecidos, optam por uma mecânica em que há preservação do elemento dentário. Sem necessidade de extrações. Entretanto, tais planos de tratamento, acabam por prolongar o tempo de tratamento, fato este que não agrada a alguns deles. Muito embora prefiramos trabalhar com uma ou com outra mecânica, é necessário os orientar, pois cabe a eles decidir para que depois não sejamos acusados de negligência. A proposta desta revisão de literatura é comparar as mecânicas que demandam menor tempo para obter uma movimentação favorável do dente sem, contudo, provocar efeitos deletérios ou provocar um menor número de efeitos indesejados. Sabendo-se que são considerados efeitos deletérios e indesejados: inclinação distal da coroa do molar, vestibularização e inclinação dos dentes

14 14 anteriores, giro da coroa do molar, aumento da distância inter molar, e um considerável aumento do tempo de tratamento.

15 15 2-PROPOSIÇÃO: A proposta desta revisão de literatura é avaliar: deletérios? A- Qual a relação entre o tipo de ancoragem e a promoção de efeitos de tratamento? B- Quanto à colaboração do paciente, o que induz ao aumento do tempo do tratamento? C- O tempo de efetiva distalização dos molares compromete o tempo total

16 16 3-REVISÃO DE LITERATURA: Runge et al. (1999) testaram a hipótese de que o Jones Jig produziria apenas movimento distal dos molares superiores sem provocar outros efeitos indesejados. Avaliaram 13 pacientes tratados pelo mesmo examinador nos quais foi usado como auxiliar distalizador o Jones Jig bilateralmente, para ganhar comprimento no arco e reduzir o overjet ou resolver problemas de discrepância de tamanho de dente/comprimento do arco. Foram selecionados 6 pacientes do gênero masculino e 7 do feminino, totalizando 13. Com idade média de 14 anos e 6 meses. O tempo médio de tratamento foi de 27 semanas. Descreveram o Jones Jig como um sistema que incluía um braço ativador com um botão de Nance, com apoio nos segundos pré-molares, como unidade de ancoragem; uma mola de NITI comprimida por meio de um cursor deslizante amarrado ao gancho atuava como parte ativa do sistema com força contínua de 70g considerada ideal; recomendaram reativações com intervalos de 4 semanas. Foram feitas telerradiografias de perfil antes e após a distalização e traçados cefalométricos foram confeccionados. O intervalo entre as tomadas radiográficas foi de 37 semanas, foram avaliadas 19 variáveis (referentes ao perfil facial, estruturas esqueléticas, angulação dentária e posições dentárias verticais e horizontais) das análises cefalométricas e todos os traçados foram realizados pelo mesmo examindor descritos na tabela abaixo. Foi utilizado o tste t de Student para verificação do erro e não apresentou diferença estatística significativa. Concluíram que: o Jones Jig produziu distalização do molar superior sem que fosse necessária cooperação do paciente para ativá-lo; e que ocorreram

17 17 efeitos significantes de mesialização (linear e angular) da unidade de ancoragem dos pré-molares, bem como aumento do overjet e da AFAI. Bengtson et al. (2001), apresentaram um caso de distalização molar com aparatologia simplificada, usando molas super elásticas de NITI. Para isto, selecionaram uma paciente leucoderma, braquifacial severa, com idade de 11 anos e 3 meses em fase final da dentição mista, com discrepância de modelo superior negativa; após o nivelamento foi adaptado um botão de Nance soldado às bandas dos segundos pré-molares e adaptadas molas abertas de NITI de ambos os lados com força de 75g. Após 5 meses de uso das molas, e com auxílio do AEB utilizado por um período de horas/dia, uma relação de sobrecorreção de Classe II foi conseguida; a velocidade média de distalização foi de 0,5 mm/mês. Concluíram que: as molas de NITI podem ser usadas na mecânica de distalização dos molares; o AEB é o recurso adotado para verticalizar as raízes e estabilizar os molares pósdistalização; o botão de Nance é um dispositivo de ancoragem; e que o curto tempo de uso das molas é o grande aliado nas distalizações para a correção de Classe II dentária. Angelieri & Almeida (2003) avaliaram os efeitos esqueléticos, tegumentares e dentários pós distalização dos molares superiores com o aparelho Pendulum em pacientes em tratamento ortodôntico fixo, através da análise de telerradiografias em norma lateral feitas imediatamente após a remoção deste aparelho e do término do alinhamento e nivelamento do arco superior. Foram utilizadas radiografias de 23 pacientes (7 do gênero masculino e 16 do feminino) com idade média de 15 anos e 1 mês; os critérios de seleção da amostra foram os

18 18 seguintes: todos os pacientes foram submetidos à distalização de molares superiores para má oclusão de ClasseII (sendo 2 portadores de má oclusão de Classe II divisão 1 e um portador de má oclusão divisão 2) por meio do aparelho auxiliar Pendulum por um mesmo operador; relação molar de Classe II corrigida com sobrecorreção de aproximadamente 2,0 mm; presença de todos os elementos dentários permanentes, exceto terceiros molares. Não foi incluído nenhum critério de avaliação esquelética, apenas a relação de Classe II dentária de caninos e molares, com a liberação de uma força distalizadora de 253,3 gramas de cada lado por um período médio de 5,85 meses. Após obtida a relação molar desejada, removeu-se o auxiliar e instalou-se o botão de Nance para conter os molares na posição e se adaptou o AEB de uso noturno com tração cervical com força de gramas de cada lado com a finalidade de corrigir a inclinação das raízes dos molares além de contê-los, mantendo o espaço obtido com a distalização. Após 30 dias montou-se o aparato fixo com a prescrição de Roth, seguindo-se o alinhamento e o nivelamento. Ao final desta fase foram feitas telerradiografias em norma lateral, com um intervalo médio de um ano entre as duas tomadas, seguindo-se a sequência do tratamento. Após a realização das telerradiografias foram feitos os traçados e avaliadas as grandezas angulares esqueléticas (SNA, SNB,SND E ANB); angulares e lineares do padrão facial (AFAI, SN.GoGn, FMA, NS.Gn); dentárias sagitais, verticais e das inclinações; e grandezas tegumentares (ângulo naso labial e distâncias lineares dos pontos Li e Ls à linha E de Rickets). Os dados foram analisados pelo método estatístico t de Student para valores pareados com nível de significância de 0,05. Para controle de erro foi adotado o mesmo teste e para o erro casual, o teste de erro de Dahlberg. Concluíram que: a grande maioria dos efeitos adversos promovidos pelo Pendulum foi corrigida durante o tratamento com a verticalização de 7,63º e

19 19 extrusão de 0,73 mm dos primeiros molares superiores, com a verticalização de 10,23º e a distalização espontânea de 2,86 mm dos primeiros pré-molares e retrusão do lábio superior de 0,81 mm; houve melhora na relação maxilo-mandibular em 0,52º; em 43,47% dos pacientes ocorreu uma completa distalização expontânea dos pré-molares; e que a melhor forma de prevenir os fracassos da terapêuticca de contenção confiáveis e na obtenção prévia de sobrecorreção de 2 mm, aproximadamente distalizadora dos molares superiores estaria no emprego de aparelhos. FIGURA 01: Aparelho Pendulum (início do tratamento) FIGURA 01 b: Aparelho Pendulum (pós- FONTE: Vercelino et al (2010) Silva & Gasques (2003) apresentaram uma nova proposta de distalização que não apresentasse os efeitos indesejáveis comumente observados em outros métodos: o sistema Erty, onde ocorre movimentação distal do molar e de todo o

20 20 segmento do lado que está sofrendo distalização, com um mínimo de cooperação do paciente, uma vez que este sistema é posicionado ativado. Relataram como benefícios: distalização de corpo do dente, distalização de todo o segmento simultâneamente, desnecessário uso do AEB ou qualquer outro aparelho auxiliar, nenhuma necessidade de ativação adicional,nenhuma interrupção da mecânica, nenhuma perda de ancoragem, nenhuma extrusão, tempo de distalização de 3 a 4 meses, cooperação do paciente somente com o uso do elástico de Classe II, baixo custo, fácil adaptação,boa aceitação por parte dos pacientes, alternativa de tratamento para pacientes não colaboradores, reduzindo a necessidade de extrações. Indicado para distalização unilateral ou bilateral. Observaram alguns pontos importantes: indicação da mecânica, dentes alinhados e nivelados com raízes paralelas, molares inferiores ancorados (a ancoragem mais utilizada é a cortical ou o arco lingual); em pacientes adultos a posição dos terceiros molares deve ser observada e, se necessário, devem ser extraídos antes de se iniciar a distalização. Descreveram o sistema: uma barra transpalatina confeccionada com fio de aço 0.9 mm modificada por dois helicóides um voltado para os incisivos, e outro para o palato mole --; fio de aço 0,016 x0,022 (se o slot for.018 ) ou 0,018 x0,025 (se o slot for.022 ) adaptado do lado oposto ao que se pretende distalizar; fio de aço redondo.016 de molar a molar ( se slot.018 ) em overlay no segmento de ancoragem, ou aço.018 (se o slot for.022 ); e elástico de Classe II 5/16 pesado, usado do lado a ser distalizado. O helicóide mediano seria o responsável pela força distalizadora, e o que ficaria próximo ao molar possibilitaria a translação distal do molar. A ancoragem foi constituída por um fio retangular com um off-set, adaptado ao tubo oclusal do molar a ser distalizado ao canino do lado oposto tem a função de impor resistência à rotação mésio-vestibular do molar. No fio redondo foi feito um

21 21 step para que ele entre passivo no tubo cervical do molar oposto ao que está sendo distalizado; a partir daí, foi adaptado o elástico de Classe II. Relataram 3 casos. Primeiro: paciente leucoderma, braquifacial, feminino, 10 anos e 3 meses, Classe II divisão 1, overbite e overjet acentuados, desvio de linha média e falta de espaço para erupção do caninos; a distalização foi conseguida após 2 meses e 1 semana. Segundo: paciente leucoderma, dolicofacial, 12 anos e 10 meses subdivisão direita, biprotrusão, Classe II divisão 1 e falta de espaço para erupção do canino superior direito; a distalização foi conseguida em menos de 1 mês e meio. Terceiro: paciente leucoderma, masculino, braquifacial, 12 anos e 3 meses, Classe II divisão 2, overbite aumentado e severo desvio da linha média; neste caso, houve necessidade de distalização bilateral: elegeu-se primeiro o lado esquerdo, que levou 3 meses e meio e em seguida fez-se nova moldagem para confecção da barra distalizadora do lado direito; o resultado foi obtido em 2 meses. Concluíram que: 1- o sistema foi capaz de distalizar o molar de corpo, sem apresentar os efeitos colaterais; 2- a distalização foi conseguida em curto período de tempo; 3- os molares não sofreram inclinação, nem extrusão; 4- não ocorreu perda de ancoragem; 5- a aplicação da força movimentou o molar e todo o segmento bucal do lado a ser distalizado; 6- dispensa o uso do AEB, porque o molar foi movimentado de corpo; 7- foi necessário um mínimo de cooperação do paciente. Concluíram que houve projeção dos incisivos inferiores e ligeira rotação do plano oclusal no sentido horário devido ao uso dos elásticos.

22 22 FIGURA 02: Sistema Ertty desenho esquemático. Fonte: Meloti (2003 FIGURA 03: Sistema Ertty -- fase laboratorial, ativação Fonte: Meloti (2003) Lucato et al. (2003/2004) apresentaram a forma de confecção bem como o mecanismo de ação do aparelho auxiliar conhecido como sliding jig. Citaram efeitos secundários produzidos por aparelhos auxiliares usados na distalização de

23 23 molares em casos em que houve indicação terapêutica de não-extração de prémolares casos de Classe II esquelética, dentária ou uma combinação de ambas. Citaram ainda haver outros tipos de aparelhos auxiliares (Herbst, Jasper Jump, Aparelho de Pró-tração Mandibular, Eureka Spring) que produzem efeitos ortodônticos e ortopédicos e que necessitam do uso de elásticos e cursores, dependendo de pequena colaboração dos pacientes (arco de Wilson, por exemplo); e ainda os que necessitam de força e ancoragem intra-arco (Jones Jig, Pendulum e Magnetos Repelentes, por exemplo). Chegaram à conclusão de que, apesar de os elásticos de Classe II e III produzirem efeitos indesejáveis como extrusão ou giro dos dentes de apoio, uma tendência à vestibularização dos dentes anteriores resultante de uma vestíbulo-inclinação dos mesmos, o aparelho auxiliar sliding jig é de fácil confecção, baixo custo e possui uma mecânica de fácil e rápido manuseio, mesmo havendo necessidade de ancoragem como apoio no arco oposto. FIGURA 04: Sliding Jig -- ativado com elástico ¼ médio de Classe II Fonte: Lima et al (2010)

24 24 mola fechada. FIGURA 05: Sliding Jig ativado e ancorado por mini-implante e Fonte: Lima et al (2010 Maya et al. (2004) compararam os efeitos de dois sistemas distalizadores: o Jones Jig e o Distal Jet, objetivando definir qual deles promoveria menos efeitos colaterais sendo mais efetivo ao tratamento. Para isto avaliaram os resultados cefalométricos do tratamento de 20 pacientes com má-oclusão de Classe II de Angle. Brasileiros, leucodermas, em que se optou pelo tratamento sem exodontia, sendo 10 tratados com Jones Jig (Grupo 1 com idade média de 16 anos e 11 meses) e 10 tratados com Distal Jet (Grupo 2 com idade média de 16 anos e 3 meses). Foram realizadas 20 telerradiografias iniciais e 20 finais; adotaram as seguintes medidas cefalométricas: ANL, SNA, Co-A, Nperp-A, 1.NA, 1-NA, AFAI, Sperp-6, e Sperp-6, para fazer a análise comparatória. O tempo médio de tratameneto do Grupo 1 foi de quatro meses e cinco dias e o Grupo-2 foi de nove meses e vinte e seis dias, quando foi constatado o estabelecimento da Classe I ou

25 25 de uma super Classe I. usou-se o teste t de Student em todas as medidas analisadas. Os resultados obtidos mostraram que as alterações provocadas no ângulo nasolabial não foram estatisticamente significativas, o que indicaria ambos os sistemas como auxiliares úteis. Com relação à maxila em relação à base do crânio e ao comprimento da maxila, também não foram encontradas alterações significativas, confirmando que os efeitos são mais dentários que esqueléticos. Entretanto, com relação à posição e inclinação dos incisivos superiores, constatou-se que ambos os sistemas promovem perda de ancoragem, com aumento da inclinação vestibular dos incisivos superiores (o que foi confirmado com as alterações das medidas 1-NA e 1.NA, sendo que o Jones Jig promoveu maior alteração. A altura facial ânteroinferior também sofreu aumento significativo, o que poderia ser creditado à inclinação do molar superior para distal (movimento pendular). E finalmente, com relação à distalização dos molares superiores: houve movimentação significativa da coroa dos molares em ambos os sistemas (comprovada pelo Sperp-6 distância linear entre a face distal do primeiro molar superior e uma linha perpendicular a Frankfurt, passando pelo S), porém não foi evidenciado o movimento de corpo, uma vez que os resultados da medida Sperp-6 (distância linear entre uma perpendicular de Frankfurt passando pelo S até o ápice da raiz distal do molar superior) mostrou não haver alterações significativas das medidas iniciais e finais, para ambos os sistemas. Concluíram que: nenhum dos sistemas promove distalização de corpo, sendo que o Distal Jet tende a promover um menor movimento perpendicular; ambos os sistemas promoveram inclinação vestibular dos incisivos superiores, sendo que o Jones Jig, maior; ambos influenciaram proporcionalmente iguais o aumento da AFAI e não houve alteração significativa do ângulo nasolabial na utilização de ambos os sistemas.

26 26 Oliveira & Eto (2004) analisaram os efeitos do Jones Jig na dentição e no esqueleto facial, tendo por objeto pacientes que apresentavam características faciais, esqueléticas e dentárias semelhantes e compararam os vários tipos de distalizadores. Para esta pesquisa, selecionaram 6 pacientes, sendo 4 femininos e 2 masculinos, com idades entre 12 e 18 anos, padrão de Classe I esquelética ou Classe II esquelética suave, padrão esquelético vertical normal e Classe II dentária. Adaptou-se em todos os casos o distalizador Jones Jig, com botão de Nance soldado nas bandas dos segundos pré-molares, para reduzir o efeito rebote sobre os incisivos; a mola foi comprimida em 5mm (liberando uma força de 75g). A reativação ocorreu com intervalos de 4 semanas e o tempo médio de tratamento foi de 3,6 meses. Foram removidos após a obtenção de uma super Classe I. Fez-se uma radiografia no dia da remoção. A avaliação dos efeitos foi realizada no momento da remoção, pois a contenção (feita com AEB) poderia alterá-los. Para um controle de erro, foram feitos dois traçados cefalométricos em cima de cada radiografia e, baseado na análise estatística (teste de Wilcoxon), constatou-se não haver diferença significativa entre os dois traçados. E concluíram que: constitui eficaz distalizador intra bucal, desde que seu uso seja corretamente indicado; seus efeitos ficaram restritos a dentição superior; provocou inclinação distal das coroas dos primeiros e segundos molares (único resultado considerado de significância estatística); e que os dispositivos intra bucais reduzem a necessidade de colaboração do paciente durante o processo de distalização.

27 27. Figura 06: Jones Jig. Fonte: Oliveira & Eto (2004) Silveira & Eto (2004) forneceram subsídios para um melhor aproveitamento da mecânica de distalização do molar superior através da correta montagem do aparelho Distal Jet bem como seu manejo clínico, abordando sua ativação, cimentação e conversão em um botão de Nance passivo. Descreveram o Distal Jet como um auxiliar distalizador cuja ancoragem é dento muco suportada um botão acrílico fica apoiado no palato, contornando a papila incisiva, de onde sai o fio conector que se apóia aos pré-molares, passando pela porção mesio-distal das coroas do canino; a porção fixada ao acrílico tem a forma de um ômega voltado para o palato mole. A unidade ativa também fica apoiada neste botão acrílico, de onde parte o tubo telescópico, dentro do qual é inserida a baioneta molar; uma mola de NITI (com força de 180g, para dentição mista e 240g para dentição permanente com

28 28 segundo molar irrompido) é introduzida no braço longo da baioneta e sofre compressão quando este braço é introduzido no tubo telescópico. Como os tubos telescópicos são dispostos na altura do centro de resistência das raízes dos molares, a resultante da força de ação passa o mais próximo possível dele, fazendo com que ocorra movimento de corpo e não de inclinação. O tubo telescópico deve ficar com divergência posterior máxima de 5º para evitar contração ou expansão do molar. baioneta molar é formada por um fio de aço, que ao sair do tubo telescópico faz um ângulo de 90º, sendo introduzido no tubo lingual dos molares; o stop é encaixado no final do braço mais longo da baioneta antes de formar o ângulo para evitar que a mola ao ser comprimida não seja impulsionada até o tubo lingual. Um anel de ativação desliza sobre o tubo, que quando deslocado para distal comprime a mola, ativando-a. Silveira e Eto, apud Bowman relataram uma modificação na qual introduziram dois parafusos: um mesial e outro distal, para que ao final da movimentação desejada, este aparato pudesse ser transformado em um botão de Nance passivo como ancoragem; outra modificação foi a confecção de um helicóide em um dos ângulos para introduzir a rotação e/ou a verticalização, caso o molar esteja inclinado mesialmente. Este helicóide é ativado antes da introdução da baioneta no tubo lingual. O Distal Jet é vendido em um kit e montado individualmente para cada paciente após a moldagem de transferência, quando se faz uma pré-seleção das bandas dos molares e pré-molares. Deverá ser cimentado como uma peça única; a ativação deverá ser feita com intervalos de 4 semanas. Sua conversão em aparelho de contenção pode ser feita da seguinte forma: envolvendo a mola com resina foto, de modo a torná-la inativa, envolvendo com uma ligadura metálica a porção da baioneta (a parte distal ao tubo lingual) à parte mesial do anel de ativação; ou, apud Bowman, removendo a mola e deslizando um anel de ativação

29 29 para a porção distal do tubo, o parafuso mesial é apertado sobre o tubo telescópico e o distal sobre o fio baioneta o fio conector é cortado em ambos os lados próximos ao botão acrílico e as bandas dos pré-molares removidas. Citaram ainda como desvantagens dos outros auxiliares a ancoragem para contenção do movimento realizado crítica e a inclinação distal das coroas dos molares, sendo estes fatores neutralizados com esta mecânica, de ativação simples e fácil conversão em um aparelho de ancoragem, o que reduz o tempo clínico. Relatam ainda ser um aparelho bem aceito pelos pacientes. FIGURA 07: Auxiliar Distal Jet (ativo)

30 30 Figura 08: Distal Jet convertido em Botão de Nance Passivo Fonte: Silveira e Eto (2004) Silveira & Eto (2004) propuseram este estudo com o objetivo de padronizar a amostragem e a metodologia de avaliação da literatura que abrangia o aparelho Distal Jet, bem como seus efeitos sobre os molares, pré-molares de ancoragem, incisivos superiores e a posição espacial da mandíbula. Foram selecionados seis pacientes portadores de má oclusão de Classe II dentária, padrão facial semelhante e sem qualquer outro tipo de aparatologia ortodôntica instalada, sendo 3 femininos e 3 masculinos com idade média de 13 anos e 8 meses, com ou sem os segundos molares erupcionados. Foram feitas tomadas radiográficas antes e depois. O tempo médio do tempo de distalização foi de 4,5 meses. Após instalação utilizando-se como dente de ancoragem o primeiro pré-molar - e ativados com força de 240g bilateralmente, foram reativados a cada 4 semanas até que as cúspides mésio- vestibulares dos primeiros molares estivessem 1 mm posteriores ao sulco vestibular dos primeiros molares inferiores. Após estabelecido este padrão de oclusão, o Distal Jet foi transformado em botão de Nance passivo para ancoragem em cada um dos casos, individualmente. A radiografia final foi feita com intervalo

31 31 inferior a 24h. Usou-se o teste de Wilcoxon para verificar a confiabilidade dos traçados (foram feitos 2 em cima de cada radiografia final). Elegeram o primeiro traçado para realizar a comparação, com pelo menos 95% de confiabilidade. Concluíram que este é um aparelho eficiente para distalização de corpo dos molares superiores; que tem um sistema de ancoragem dento muco suportada, considerado ineficiente; e que seriam necessários mais estudos e pesquisas para avaliar os efeitos causados por esta mecânica e pelas suas variações, bem como a utilização de modelos de estudos para avaliar a natureza do movimento do molar no sentido horizontal. Henriques et al. (2005) apresentaram o caso de um paciente com problemas transversais da maxila e má oclusão de Classe II, primeira divisão, subdivisão direita que foi tratado com o expansor de Haas e o aparelhojones Jig, como alternativa à dispensa da colaboração do paciente. Paciente feminino, leucoderma, 14 anos e dois meses, forma da face trapezoidal inferior, mesofacial; linha média desviada para direita; Classe II direita e Classe I esquerda; dente 12 em línguo-versão; overjet 2 mm e overbite de 3 mm, e com curva de spee suave; dentição permanente. Arco superior com pequeno apinhamento e atrésico, segundo a cefalometria da FOB-USP, perfil ósseo côncavo, relação deficiente entre as bases bom posicionamento da maxila e protrusão mandibular em relação à base do crânio --; os incisivos superiores inclinados para vestibular e protruídos e os incisivos inferiores inclinados para lingual e retruídos; perfil mole harmônico. Segundo a cefalometria de McNamara Jr. a maxila estava retruída, a mandíbula bem posicionada e a AFAI normal. O tratamento consistiu em expansão rápida da maxila com Hass (de 4 mm); após a expansão, com o parafuso atuando como contenção,

32 32 paara corrigir a Classe II do lado direito, foi instalado o Jones Jig deste lado. E concluíram que: 1- deve-se tratar o problema transversal antes do ântero-posterior; 2- é imprescindível analizar a indicação do distalizador Jones Jig, para que seu uso não provoque efeitos indesejados e 3- uma das vantagens dos distalizadores intra bucais, no caso do Jones Jig, é a perda de ancoragem, que neste caso foi mínima porque houve colaboração no uso do AEB. Sendo assim, os resultados foram satisfatórios e obtidos em um curto período de tempo. Maria et al. (2005) realizaram uma pesquisa na qual compararam os níveis de cooperação de pacientes durante o tratamento da Classe II completa bilateral, em pacientes tratados com a mecânica Edgewise simplificada, finalizados com extração de dois pré-molares superiores, cujos tratamentos foram iniciados com uma terapêutica que não incluía extrações. Investigaram a seguinte hipótese nula: que não haveria relação entre o nível de cooperação apresentado pelos pacientes e uma possível necessidade destes casos serem submetidos a um possível replanejamento. Para tanto, compararam: o nível de cooperação entre o grupo tratado desde o início com duas extrações de pré-molares e o grupo planejado inicialmente sem extrações; o número de faltas às consultas e de quebras do aparelho entre os dois grupos e possíveis correlações entre estas e o nível de cooperação; e,finalmente, o tempo de tratamento entre o grupo tratado desde o início com duas extrações e o tratado com duas extrações após um replanejamento. Selecionaram 73 pacientes com relação molar de Classe II completa de ambos os lados, presença de todos os permanentes (de molar a molar), sem anodontias ou extranumerários. Todos foram finalizados com extração de dois pré-molares. Foram divididos em grupo 1, composto por: 49 pacientes ( 19 femininos e 30 masculinos)

33 33 com idade média inicial de 14,35 anos tratados com terapia de 2 extrações imediatas ao planejamento inicial; e o grupo 2, formado por: 24 pacientes (11 femininos e 13 masculinos) com idade média inicial de 13,11 anos, tratados com a terapia de 2 extrações de pré-molares somente após um replanejamento. A metodologia consistiu na investigação das documentações ortodônticas: fichas de planejamento iniciais, fichas de procedimentos terapêuticos diários, relatórios finais de tratamentos; baseados nestas informações foram atribuídos escores de cooperação seguindo-se o seguinte critério: P=0 (cooperação péssima), R=1 (cooperação regular e B=2 (cooperação boa); estabelecimento do grau de severidade inicial dos casos selecionados; e análise estatística para erro do método utilizou-se o teste de Kappa para verificação da confiabilidade (com relação à variável cooperação) --; e para comparação entre os dois grupos, utilizou-se o teste t ; e com relação às correlações entre algumas variáveis, foi utilizada a correlação de Spearman. De acordo com os resultados, salientaram que a falta de cooperação do grupo 2 parece ter sido decisiva para o insucesso do planejamento inicial contribuindo para o replanejamento e por isto apresentaram um tempo maior de tratamento. Concluíram que: a hipótese nula foi rejeitada; o nível de cooperação do grupo 2 foi significantemente menor que o do grupo 1; o número de faltas e de quebras do aparelho não demonstraram diferenças estatísticamente significantes entre os dois grupos, embora tenham mostrado correlações negativas significantes com o nível de cooperação; e que o grupo que foi submetido a um replanejamento acresentou um tempo de tratamento nitidamente maior.

34 Fonte: Maria et al (2005) 34

35 35. Fonte: Maria et al (2005) Brant & Siqueira (2006) compararam as alterações faciais sofridas no perfil facial tegumentar em paciente com má-oclusão de Classe II 1ª divisão entre dois grupos: um, no qual foram planejadas extrações de 4 pré-molares; e outro, no qual os pacientes foram tratados sem extrações. Selecionaram 30 documentações ortodônticas de pacientes femininos. Foram tratados com a técnica do Arco de Canto associada ao AEB de tração alta. Foram divididos em dois grupos: o primeiro formado por 15 jovens com idade média inicial de 12 anos e 9 meses tratados com

36 36 extração de quatro primeros pré-molares; e o segundo, de 15 jovens com idade média inicial de 11 anos e 9 meses, caracterizando o grupo controle, tratados sem extrações. O grupo controle terminou seu tratamento com idade média final de 14 anos e 3 meses; e o experimental, com idade média final de 16 anos e 2 meses. Foram feitas 60 telerradiografias: 30 iniciais e 30 finais; sendo todas nítidas para permitir boa visualização das estruturas ósseas e sem distorções; ângulo SN.GoGn maior que 32º; oclusão dos primeiros molares permanentes em chave de Classe II nas telerradiografias iniciais e de Classe I nas finais; presença dos 4 primeiros prémolares nas telerradiografias iniciais e ausentes nas finais do grupo experimental; e todas pertencentes a pacientes do gênero feminino. Identificaram-se as estruturas dentoesqueléticas e o perfil tegumentar e marcaram os pontos cefalométricos. Delinearam em seguida os planos e linhas a serem analisados e feriram os resultados. Após a obtenção dos dados de interesse, foram realizadas as seguintes análises estatísticas: 1- análises descritivas, determinando valores mínimos, máximos, médias e desvios-padrão, para as fases iniciais e finais; 2- comparação entre os dois grupos, utilizando-se o teste Kruskal-Wallis; 3- comparação entre os dois tempos, inicial e final, realizada pelo teste de Friedman; 4- avaliação do valor da média final em termos proporcionais à média inicial; e, 5- avaliação da relação entre a medida das variáveis, utilizaram a análise de correlação de Pearson. Todos os resultados possibilitaram 95% de confiança nas conclusões apresentadas. Concluíram: 1- que ocorreu uma diminuição significativa no tempo de tratamento do grupo controle; 2- ocorreu comportamento similar, em ambos os grupos, para as medidas de projeção nasal, comprimento e espessura do lábio superior, assim como um aumento nas medidas do ângulo naso labial, contorno do sulco mandibulare ângulo do perfil labial, e uma redução nas medidas da espessura do lábio inferior, do

37 37 espaço interlabial e da distância do lábio superior à linha SN-Pog. Que, se a decisão de realizar ou não extrações em um tratamento ortodôntico for fundamentada em um critério de diagnóstico correto, não comprometerá o perfil facial. César & Ruellas (2006) em uma revisão de literatura discorreram sobre o atrito gerado pelo deslizamento entre os diferentes tipos de braquetes e os fios ortodônticos. Citaram que a força de atrito pode ser aumentada pela falta de alinhamento dos braquetes, pela pressão exercida por uma amarração forte, pela presença de torque ativo no arco retangular e pelo movimento de corpo do dente em que a tendência à inclinação é resistida pelo duplo contato (binário) entre o tubo e o fio; e que poderia estar relacionada com a resistência biológica, com a angulação e largura do braquete, com o diâmetro e a forma dos arcos, com a aspereza das superfícies de contato (relacionado aos tipos de braquetes e fios) e com o tipo de ligadura utilizada. Concluíram que: a combinação entre braquete e fio de aço proporcionam menor força de atrito; que nos casos em que o paciente solicitar braquetes estéticos deve-se optar pelos que possuem canaleta metálica; e que é importante conhecer as variáveis relacionadas ao atrito existente entre braquetes e fios nas mecânicas de deslizamento, para que não seja aplicada força excessiva, ou para que não ocorra grande atraso na movimentação. Lima et al. (2006) objetivaram neste trabalho demonstrar através de casos clínicos a eficácia da ancoragem intra-bucal, confirmar e retificar a utilização dos mini-implantes nos espaços inter radiculares e ressaltar a técnica usada nestes casos. Relataram um caso clínico de intrusão de um paciente branco, masculino, 34

38 38 anos, sem comprometimento periodontal; foram instalados 2 mini-implantes: um por palatina e outro por vestibular, obliquamente, e adaptados módulos elásticos, um de cada lado, com força individual de 250g (com um total de 500g, sendo aproximadamente 150g por raiz) os módulos elásticos foram trocados de 10 em 10 dias; a intrusão foi realizada em 5 meses, sem sintomatologia. O segundo caso foi de intrusão de molar inferior: paciente feminino, 42 anos, com indicação de correção pré-protética para instalação de prótese sobre implante. Foram instalados ortoimplantes perpendicularmente ao elemento dentário e nos espaços interradiculares e adjacentes aos dentes a serem intruídos (em um total de três). Foi aplicada força de 200g de cada dente a cada mini implante; os módulos elásticos foram trocados a cada 10 dias; ao final de 75 dias obtiveram o resultado desejado. Como terceiro caso, foi descrita uma mecânica de distalização de molar inferior: paciente feminino, 29 anos, com o objetivo de recuperar o espaço inter oclusal e para tanto, optou-se por distalizar o segundo molar; o artefato foi instalado distalmente ao molar e módulos elásticos foram adaptados e trocados a cada 25 dias (devido a sintomatologia dolorosa). Após 4 meses alcançou-se o objetivo. Concluíram que: a ancoragem absoluta é fundamental para um satisfatório tratamento ortodôntico e que os mini implantes são extremamente eficazes para este fim; são de fácil implantação, tamanho diminuto e imediata função. Acquaro et al. (2007) estabeleceram algumas características cefalométricas de má oclusão de Classe II 1ª divisão, nos sentidos ânteroposteriores e verticais da maxila e da mandíbula; o padrão de crescimento facial e o posicionamento dos incisivos superiores e inferiores em relação às suas bases ósseas. Avaliaram os valores obtidos em 50 telerradiografias obtidas em norma

39 39 lateral com auxílio de cefalostato em oclusão habitual. De pacientes do gênero feminino com idades entre 11 anos e 9 meses e 16 anos e 2 meses, com máoclusão de Classe II 1ª divisão e compararam com os valores normais baseando-se na análise de McNamara. Basearam-se nos seguintes detalhes anatômicos: perfil tegumentar; cortical externa do osso frontal; ossos nasais; meato acústico externo; sela túrcica; limite póstero-inferior da cavidade orbitária; fossa pterigomaxilar, limite médio-inferior da margem anterior do forame magno, no plano sagital; maxila, incluindo contorno alveolar anterior, abóbada palatina e assoalho da fossa nasal; mandíbula, incluindo contorno da cortical externa da sínfise, borda inferior, porção posterior do ramo ascendente do côndilo; incisivos centrais permanentes superiores e inferiores em oclusão; primeiros molares permanentes superiores e inferiores em oclusão. Os dados foram analisados por meio de tabelas e gráficos com confiabilidade de 95%. Concluíram que: a maxila se apresentou bem posicionada sagitalmente em aproximadamente metade da amostra e que a mandíbula se apresentou posicionada retro gnática, contribuindo para uma relação maxilo mandibular desfavorável; que o padrão de crescimento facial variou de equilibrado a predominantemente vertical e que os incisivos superiores apresentaram uma tendência excessiva à protusão, enquanto os inferiores encontraram-se bem posicionados ou ligeiramente protruídos em relação às suas bases ósseas. Choi et al. (2007) reportaram um caso de Classe II com apinhamento severo e com subdesenvolvimento mandibular. Descreveram um caso de Classe II em uma adulta (20 anos) com protrusão labial e apinhamento severo, sem problemas sistêmicos significantes e sem desordens têmporo-mandibulares; perfil convexo, associado a retrognatismo, lábios protruídos e músculo mentoniano

40 40 esticado; overjet aumentado (6,0 mm) e discrepância maxilar de 20,0 mm e mandibular de 11,0 mm, com Classe II molar e canina. Possuía ainda desvio de linha média superior de 1 mm para direita e inferior de aproximadamente 2,0 mm para direita. Foi sugerido tratamento orto-cirúrgico, mas a paciente não aceitou; optou-se pela distalização dos primeiros molares através da colocação de miniimplantes entre o primeiro molar e o segundo pré-molar e da adaptação de um cursor (jig) que foi ativado com a colocação de uma mola aberta de NITI, comprimida. Concluíram que as vantagens da mecânica que envolveu o uso de miniimplantes e de mola aberta de níquel-titânio foram: tratamento simples e confortável tanto para paciente quanto ortodontista; dispensa da fase laboratorial; ausência de perda de ancoragem, por isso o tempo reduzido do tratamento; mais estético porque não necessitou colar braquetes nos anteriores na fase da distalização do molar; o resultado dos movimentos dos dois lados foi controlado, o que tornou possível a aplicação de forças assimétricas. FIGURA 09: Desenho Esquemático de distalalização com mola aberta associada ao mini-implante. Fonte: Choi et al (2007)

41 41 Uehara et al. (2007) avaliaram as alterações cefalométricas ocorridas no perfil facial, nas telerradiografias de cabeça em norma lateral de indivíduos tratados ortodônticamente com extrações e com distalizações. Para isto, selecionaram 43 telerradiografias iniciais de cabeça em norma lateral e 43 finais, dos mesmos indivíduos, tratados na Faculdade de Odontologia da Fundação Hermínio Ometto da Universidade de Araras. Portadores de mal oclusão de Classe II-1, sobressaliência aumentada (4mm), ambos os gêneros divididos em dois grupos: 1- com 14 indivíduos com idade média de 20 anos e 4 meses (6 masculinos e 8 femininos) que receberam tratamento ortodôntico com aparelho fixo e extrações de primeiros prémolares superiores; e 2- com 29 indivíduos, com idade média de 12 anos e 5 meses (13 masculinos e 16 femininos) que foram tratados com aparelho fixo e distalização de molares. Após realizados os traçados, foram analisadas as seguintes grandezas: HNB, ângulo Z (ângulo formado entre a linha H e o plano horizontal de Frankfurt), ângulo nasolabial e distância H-nariz. Usaram o teste t Student para parâmetro estatístico de erro e este afirmou que o pesquisador estava calibrado quanto às mensurações realizadas nesta pesquisa. Os resultados foram os seguintes: com relação à etapa -- para a medida do ângulo Z -- os pacientes do grupo 1 apresentaram um valor médio menor na etapa inicial e os pacientes do grupo 2 apresentaram valores médios estatísticamente iguais nas etapas inicial e final; para a medida ângulo naso-labial, em ambos os grupos, ocorreram valores médios estatísticamente iguais nas etapas inicial e final; para a medida H.NB, em ambos os grupos, ocorreram valores médios estatísticos maiores na etapa inicial. Com relação ao gênero,não houve diferenciação. E com relação à extração dentária, observou-se que nos do grupo 2 que: na medida do ângulo Z ocorreu média maior do que a ocorrida nos do grupo 1; no medida H-nariz ocorreu média menor; e nas medidas

42 42 ângulo nasolabial e H.NB ocorreram médias estatisticamente iguais em ambos os grupos. Concluíram que: tanto nos casos de extração de pré-molares quanto nos casos de distalização, a retração dos incisivos superiores causou uma retração do lábio superior, que não houve diferença estatísticamente significante no perfil facial bem como entre o gênero masculino e o feminino. Ferreira et al. (2008) apresentaram um dispositivo de fácil confecção para distalização de molares com ancoragem esquelética, partindo de uma modificação do Pendulum. Foram instalados mini parafusos rosqueáveis no palato, que teriam a fincão de atuar como ancoragem esquelética, minimizando os efeitos sobre os incisivos,, e cimentadas bandas nos molares com tubo lingual soldado. Em seguida foi confeccionado um modelo de trabalho; o Pendulum, confeccionado com fio de aço 0,9 mm contornando a cabeça dos mini implantes, com seus braços paralelos aos pré-molares terminando no limite próximo ao segundo pré-molar; soldou-se um tubo telescópico de 1 mm de diâmetro na extremidade (no qual será inserida a mola). Citaram como vantagens do sistema: não ser necessário aguardar osteo integração, custo aceitável, procedimento cirúrgico simplificado ao ortodontista, área de inserção de fácil acesso, maior resistência de forças na unidade de ancoragem, menor possibilidade de perda do aparelho por ser adaptado a dois mini implantes - -, facilidade de higiene, eficiente na distalização, atuar também como sistema de ancoragem para retração dos anteriores e dos pré molares e possuir procedimento laboratorial simplificado. A ativação se dá tal qual a do Pendulum de Hilgers; neste caso, modificou-se apenas o sistema de ancoragem. Concluíram que: o custo e simplicidade de confecção deste aparelho tornaram-no excelente opção para a correção das más oclusões de Classe II de Angle, em qualquer idade.

43 43 Figura 10: Aparelho Pendulum com ancoragem modificada (Mini-implantes palatinos) Fonte: Ferreira et al (2008) Santiago et al. (2008) avaliaram a densidade mineral óssea da região entre segundos pré-molares e primeiros molares superiores através da Tomografia Computadorizada Multi Slice, com a finalidade de determinar a segurança dessa região em termos de qualidade óssea para a inserção de mini-implantes. Selecionaram 15 indivíduos, com idades entre 12 anos e 5 meses e 32 anos e 11 meses,com presença de todos os dentes permanentes (exceto terceiros molares), ausência de tratamento ortodôntico/ortopédico prévio, boas condições de higiene bucal, presença de má-oclusão que justificasse extração de primeiros pré-molares permanentes e distalização de caninos, ausência de insuficiência renal crônica e distúrbios hormonais (principalmente os relacionados à tireóide), não-usuários de drogas (corticosteróides, barbitúricos, anticonvulsivantes, e quantidades excessivas de hormônios tireoidianos) e não-alcoólatras ou tabagistas.foram realizadas 2 radiografias periapicais dos lados esquerdo e direito de cada um dos quinze indivíduos da região entre segundos pré-molares e primeiros molares para

44 44 determinar a altura mínima na região do septo inter-radicular com quantidade de osso trabeculado suficiente para inserção dos mini-implantes com distância mínima de 2 mm de distância entre as corticais. Realizaram 15 Tomografias Computadorizadas Multi Slices da maxila utilizando o software Denta Scan. Para avaliar o erro do método utilizaram a correlação intraclasse e a análise estatística foi feita usando o teste t de Student. Concluíram que as medidas de densidade óssea apresentaram uma distribuição normal, quando comparado ao grupo; que foi observada uma diferença estatísticamente significativa entre os lados direito e esquerdo; e que a região estudada pode ser considerada segura para inserção de mini-implantes. Villela et al. (2008) realizaram uma revisão de literatura acerca do tratamento das assimetria dentárias com o uso de mini0implantes ortodônticos, relatando alguns casos. Alegaram ser possível realizar uma distalização em grupo unilateral sem efeitos no hemiarco não afetado, corrigindo simultaneamente a relação molar e a linha média; citaram como outra grande vantagem, o controle do plano mandibular determinado pela posição vertical do implante, o que permite a incorporação de um componente intrusivo. Relataram quatro casos clínicos. O primeiro, de correção do plano oclusal: paciente feminino, 40 anos, convexidade aumentada,, suave deficiência de projeção do mento, terço inferior da face aumentado,, com deslocamento do mento para direita, ausência de vários dentes ausentes no arco inferior, relação canina de Classe II, desvio da linha média inferior para esquerda, assimetria dos planos oclusais superior e inferior com extrusão de posteriores superiores do lado esquerdo e extrusão com lingualização dos dentes posteriores inferiores direitos; o plano de tratamento consistiu em promover a

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