RELATÓRIO DE GESTÃO 2012

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1 RELATÓRIO DE GESTÃO 2012 Porto Alegre (RS) Abril / 2013

2 SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM DO COOPERATIVISMO SESCOOP NACIONAL SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM DO COOPERATIVISMO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL - SESCOOP/RS RELATÓRIO DE GESTÃO DO EXERCÍCIO 2012 Relatório de Gestão do exercício 2012, apresentado aos órgãos de controle interno e externo, como prestação de contas anual a que esta Unidade está obrigada nos termos do art. 70 da Constituição Federal, elaborado de acordo com as disposições da IN TCU nº 63/2010, da DN TCU nºs 119/2012, 121/2012 e 124/2013, Portaria TCU 150/2012 e das orientações da Controladoria Geral da União, Portaria CGU nº 2.546, de 27/12/2010. Porto Alegre (RS), Abril / 2013

3 SUMÁRIO MENSAGEM DO PRESIDENTE... 8 CUMPRINDO A MISSÃO DO SESCOOP/RS... 9 SUMÁRIO EXECUTIVO INTRODUÇÃO CAPÍTULO 1: IDENTIFICAÇÃO DA UNIDADE Constituição e Natureza da Entidade Finalidade e Competências Institucionais Setores da Economia Ramos do Cooperativismo Organograma e Macroprocessos Estrutura Organizacional Macroprocessos CAPÍTULO 2: PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO, PLANO DE METAS E AÇÕES Construção do Plano Estratégico Estratégias Adotadas Demonstração da execução física e financeira (Prestação de Contas) Atuação Finalística Investimentos em Formação e Capacitação profissional Investimentos em Promoção Social Investimentos em Monitoramento e Desenvolvimento de Cooperativas Gestão do Sistema Gestão Interna a) Gestão do Processo de Planejamento Institucional - Conselho Administrativo b) Serviços de Administração e Controle Financeiro - Conselho Fiscal c) Serviço de Auditoria - Auditoria Interna d) Gestão Administrativa - Diretoria Executiva (Presidência e Superintendência) e) Manutenção de Serviços Administrativos - Administrativo e Financeiro f) Ações de Informática - Departamento de Informática Divulgação / Comunicação Indicadores de Desempenho Operacional Indicadores de Eficácia Indicadores de Eficiência Indicadores de Efetividade CAPÍTULO 3: ESTRUTURA DE GOVERNANÇA E DE AUTOCONTROLE DA GESTÃO Relação de Dirigentes e Conselheiros Remuneração de Membros da Diretoria e de Conselhos Estrutura de Controles Internos Administrativos Estrutura e Atividades do Sistema de Correição da Unidade Funcionamento do Sistema de Controle Interno da Unidade CAPÍTULO 4: PROGRAMAÇÃO E EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA E FINANCEIRA Fonte de Recursos Receitas Desempenho da Unidade na Execução Orçamentária e Financeira Execução das despesas por modalidade de licitação, por natureza e por elementos de despesa Transferências regulamentares de convênios e outros instrumentos análogos CAPÍTULO 5: GESTÃO DE PESSOAS, TERCEIRIZAÇÃO DE MÃO DE OBRA E CUSTOS RELACIONADOS Estrutura de Pessoal da Unidade

4 Perfil do Quadro de Empregados Movimentação do Quadro de Empregados Capacitações Folha de Pagamento Terceirização de Mão de Obra e Quadro de Estagiários CAPÍTULO 6: GESTÃO DO PATRIMÔNIO MOBILIÁRIO E IMOBILIÁRIO Gestão da Frota de Veículos Gestão do Patrimônio Imobiliário CAPÍTULO 7: GESTÃO DA TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO CAPÍTULO 8: GESTÃO DO USO DOS RECURSOS RENOVÁVEIS E SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL Critérios de Sustentabilidade Adotados Medidas para Uso Racional dos Recursos CAPÍTULO 9: CONFORMIDADE E TRATAMENTO DE DISPOSIÇÕES LEGAIS E NORMATIVAS Atendimento às Deliberações do TCU Estrutura da Área de Auditoria Interna Auditoria Interna do Sescoop Nacional CAPÍTULO 10: INFORMAÇÕES CONTÁBEIS Critérios e Procedimentos Adotados Demonstrações Contábeis Relatório dos Auditores Independentes CAPÍTULO 11: OUTRAS INFORMAÇÕES SOBRE A GESTÃO CONSIDERAÇÕES FINAIS

5 LISTA DE ANEXOS Anexo I - Distribuição das Cooperativas, Associados e Empregados por Ramos em Anexo II - Árvore Estratégica do SESCOOP Anexo III - Árvore Estratégica do Sescoop/RS Anexo IV - Caracterização dos Instrumentos de Transferências Vigentes no Exercício de Referência.. 85 Anexo V - Histórico da Composição e das Despesas com Recursos Humanos a Anexo VI - Informações sobre a Gestão de Tecnologia da Informação Anexo VII Cumprimento das deliberações do TCU atendidas no exercício Anexo VIII - Informações sobre Estrutura de Controles Internos da Unidade Anexo IX - Despesas por Modalidade de Contratação Anexo X - Gestão Ambiental e Licitações Sustentáveis Anexo XI - Outras Informações Consideradas Relevantes para Demonstrar a conformidade e o Desempenho da Unidade Anexo XII - Projetos por objetivos Estratégicos Finalísticos Anexo XIII - Demonstrações Contábeis Anexo XIV - Parecer do Conselho Fiscal Anexo XV - Parecer do Conselho Estadual Anexo XVI - Parecer do Conselho Nacional

6 LISTA DE QUADROS Quadro 1 Identificação da Unidade Quadro 2 Realizações Financeiras por Área de Atuação Quadro 3 - Realização por Elemento de Despesa Formação Profissional Quadro 4 Previsto e Realizado Financeiro por Centro de Responsabilidade Formação Profissional Quadro 5 - Previsto e Realizado Físico-Financeiro por Natureza Formação Profissional Quadro 6 - Previsto e Realizado Físico por Natureza Formação Profissional Quadro 7 - Previsto e Realizado Financeiro por Elemento de Despesa - Promoção Social Quadro 8 - Previsto e Realizado - Financeiro por Centro de Responsabilidade - Promoção Social Quadro 9 - Previsto e Realizado Físico, Financeiro por Natureza - Promoção Social Quadro 10 - Realização por Projeto - Educação Quadro 11 - Realização por Projeto - Saúde Quadro 12 - Realização por Projeto - Cultura Quadro 13 - Realização por Projeto - Integração Social Quadro 14 - Realização por Projeto Geração de Renda Quadro 15 - Realização por Projeto Meio Ambiente Quadro 16 - Manutenção da Estrutura do Monitoramento Quadro 17 Realização por Projetos Monitoramento Quadro 18 - Previsto e Realizado Financeiro por Ação Quadro 19 - Realização por Elemento de Despesa - Despesas Administrativas Quadro 20 - Realização por Elemento de Despesa Conselho Administrativo Quadro 21 - Realização por Elemento de Despesa Conselho Fiscal Quadro 22 - Realização por Elemento de Despesa Auditoria Interna Quadro 23 - Realização por Elemento de Despesa Diretoria Executiva Quadro 24 - Realização por Elemento de Despesa Administrativo e Financeiro Quadro 25 - Realização por Elemento de Despesa Informática Quadro 26 - Realização por Elemento de Despesa Divulgação Quadro 27 - Realização por Elemento de Despesa - Divulgação Quadro 28 - Previsto e Realizado Físico-Financeiro por Natureza Divulgação Quadro 29 - Realização por Projeto de Divulgação Quadro 30 - Membros do Conselho Administrativo Quadro 31 - Membros do Conselho Fiscal Quadro 32 - Membros da Diretoria Executiva Quadro 33 Síntese da Remuneração da Diretoria Quadro 34 - Evolução das Receitas por Rubricas Quadro 35 Previsto e Realizado das Receitas por Rubricas Quadro 36 Previsto e Realizado das Despesas por Rubricas Quadro 37 Evolução das Despesas por Rubricas Quadro 38 - Aplicações Diretas Pessoal e Encargos Quadro 39 - Aplicações Diretas Despesas Administrativas Quadro 40 - Aplicações Diretas Despesas Institucionais Quadro 41 - Aplicações Diretas Serviços de Terceiros Quadro 42 - Aplicações Diretas Despesas Tributárias e Financeiras Quadro 43 - Aplicações Diretas Despesas de Capital Quadro 44 Quadro de Empregados por Cargo Quadro 45 Faixa Etária do Quadro de Pessoal Quadro 46 Grau de Formação do Quadro de Empregados Quadro 47 Quadro de Empregados por Faixa Salarial Quadro 48 - Folha de Pagamento Exercício Quadro 49 Composição do Custo dos Benefícios em Quadro 50 - Característica da Frota de Veículos em Quadro 51 - Dados Financeiros da Frota de Veículos em Quadro 52 - Característica dos Imóveis Quadro 53 Consumo de Papel, Energia Elétrica e Água

7 LISTA DE GRÁFICOS Gráfico 1 Cooperativas no Estado do Rio Grande do Sul por ramo de atividade Gráfico 2 Associados em cooperativas no Rio Grande do Sul por ramo de atividade Gráfico 3 Empregados em cooperativas no Rio Grande do Sul por ramo de atividade Gráfico 4 - Histórico da Realização Financeira - Formação Profissional Gráfico 5 - Histórico da Realização Financeira - Promoção Social Gráfico 6 - Histórico da Realização Financeira Monitoramento Gráfico 7 - Realizações Financeiras de Despesas com o Conselho Administrativo Gráfico 8 - Realização Financeira de Despesas do Conselho Fiscal Gráfico 9 - Realização Financeira de Despesas da Auditoria Interna Gráfico 10 - Realização Financeira das Despesas Diretoria Executiva Gráfico 11 - Realização Financeira das Despesas do Administrativo e Financeiro Gráfico 12 - Realização Financeira das Despesas de Informática Gráfico 13 - Histórico da Realização Financeira Divulgação Gráfico 14 Evolução das Receitas Gráfico 15 Evolução das Despesas Gráfico 16 Evolução do Quadro Empregados Gráfico 17 Quadro Empregados por Gênero Gráfico 18 Quadro Empregados por Faixa Etária Gráfico 19 Grau de Formação do Quadro de Empregados Gráfico 20 Quadro de Empregados por Faixa Salarial (R$) Gráfico 21 Composição do Custo dos Benefícios Gráfico 22 Evolução comparativa percentual de 2010 a Gráfico 23 Pareceres Emitidos pela Auditoria Interna do Sescoop/RS

8 LISTA DE FIGURAS Figura 1 Organograma funcional do Sescoop/RS Figura 2 Macroprocessos do Sescoop/RS Figura 3 Desafios do Cooperativismo

9 MENSAGEM DO PRESIDENTE O cooperativismo constrói um mundo melhor O ano de 2012 será mundialmente lembrado como o Ano Internacional das Cooperativas, declarado pela Organização das Nações Unidas (ONU) em reconhecimento ao papel do Cooperativismo na efetiva melhora das condições de vida de milhões de pessoas em todo o mundo. No Estado do Rio Grande do Sul, o Ano Internacional foi comemorado com a realização de diversas atividades ligadas à Formação Profissional e Promoção Social de empregados e associados de cooperativas, ações voltadas ao Monitoramento, bem como à realização de eventos que evidenciaram a participação das cooperativas no desenvolvimento da sociedade gaúcha. No que se refere à Formação Profissional, 2012 foi o ano recorde em investimentos, superando 10 milhões de reais, com mais de 100 mil beneficiados diretos. O Programa Aprendiz Cooperativo, por exemplo, alcançou seu maior patamar, capacitando jovens para o trabalho em cooperativas. A Faculdade de Tecnologia do Cooperativismo Escoop, a primeira faculdade voltada ao ensino, pesquisa e extensão em Cooperativismo do País, iniciou sua primeira turma do Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Cooperativas, bem como três novas turmas de pósgraduação Lato Sensu. A parceria estabelecida entre o Sescoop/RS e o Ministério da Agricultura da Alemanha (BMELV), executado pela Confederação Alemã de Cooperativas (DGRV), possibilitou a realização de diversos eventos de extensão, em áreas estratégicas para nossas cooperativas, como a gestão energética, auditoria e controles. Nas ações de Monitoramento de cooperativas, 2012 foi marcado pela publicação Expressão do Cooperativismo Gaúcho, que evidenciou o crescimento das cooperativas em número de associados e faturamento. Como grande destaque do ano, temos o Projeto de Reestruturação das Cooperativas Agropecuárias Gaúchas, voltado à melhoria da gestão organizacional, governança e planejamento financeiro, nos níveis operacionais e estratégicos. No que se refere à Promoção Social, inseridos no maior programa de divulgação já realizado pelo cooperativismo gaúcho, sob o slogan Cooperativismo: A grande força do Rio Grande, os eventos alusivos ao Ano Internacional das Cooperativas promoveram a discussão dos princípios cooperativistas na atualidade, no XV Seminário Gaúcho de Cooperativismo; através de projetos culturais, como O Jovem Canta o Cooperativismo ; o evento Mundo Cooperativo Jovem, que reuniu mais de 8,5 mil pessoas no Gigantinho; a 6ª Edição do Festival O Rio Grande Canta o Cooperativismo e a Cavalgada do Cooperativismo, que percorreu os caminhos do Padre Theodor Amstad, ícone do cooperativismo gaúcho. Em suma, para o Sescoop/RS, o sentido do Ano Internacional das Cooperativas é constituir um marco mundial em favor do cooperativismo e consolidar as conquistas das cooperativas gaúchas, com os olhos voltados ao seu desenvolvimento e maior participação no crescimento socioeconômico do Estado do Rio Grande do Sul. Vergilio Frederico Perius Presidente do Sescoop/RS 8

10 CUMPRINDO A MISSÃO DO SESCOOP/RS Força do cooperativismo no Estado do Rio Grande do Sul em 2012: 512 cooperativas, associados e empregados. Atuação em 2012: Promover o desenvolvimento do cooperativismo de forma integrada e sustentável cooperativas atendidas envolvendo pessoas beneficiadas em ações de formação profissional; pessoas beneficiadas em ações de promoção social; 49 cooperativas monitoradas. MISSÃO DO Sescoop/RS...por meio da formação profissional, da promoção social e do monitoramento das cooperativas......respeitando sua diversidade, contribuindo para sua competitividade e melhorando a qualidade de vida dos cooperados, empregados e familiares. Programas - Aprendiz Cooperativo; - Reestruturação das Cooperativas Agropecuárias; - Ensino de Formação Profissional; - Qualidade de Vida/Saúde e Segurança no Trabalho; - Fortalecimento cultura da Cooperação; - Mundo Cooperativo Jovem. 9

11 SUMÁRIO EXECUTIVO O cooperativismo é um movimento voltado para formas associativas e democráticas de organização da produção, do trabalho e do consumo, com o foco no atendimento às necessidades comuns de seus associados e não apenas no lucro, o que o diferencia dos demais empreendimentos. A importância do cooperativismo pode ser avaliada em razão de recente decisão da ONU Organização das Nações Unidas que definiu 2012 como o Ano Internacional das Cooperativas, colocando o cooperativismo em evidência no mundo. Segundo estudos da ACI - Aliança Cooperativa Internacional, as cooperativas somam aproximadamente 1 bilhão de associados em 90 países do mundo, o que equivale a 1/7 da população da Terra. De cada 7 pessoas no mundo, 1 está associada a uma cooperativa. No Brasil, estima-se em 30 milhões de pessoas envolvidas com o cooperativismo. O Estado do Rio Grande do Sul conta com 512 cooperativas (cadastro ativo), empregados e com associados. Embora sejam sociedades sem fins lucrativos, as cooperativas atuam numa economia de mercado e em concorrência com empresas essencialmente privadas. Apesar das diferenças na propriedade do capital, na destinação dos resultados e na relação com as comunidades, as cooperativas agem num ambiente competitivo em que predominam o mercado as empresas capitalistas e, portanto, devem estar bem preparadas. Diante disso, o sistema cooperativista depara-se com o desafio de atender às demandas sociais de seus cooperados e de seu entorno e, ao mesmo tempo, desenvolver-se em conformidade com um mercado altamente competitivo. O Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop), criado em 1998, faz parte do denominado Sistema S e tem como objetivo integrar o Sistema Cooperativista Nacional e auxiliá-lo a vencer seus desafios. Cabe ao Sescoop organizar, administrar e executar: O ensino de formação profissional cooperativista para associados e empregados de cooperativas; A promoção social de associados, empregados de cooperativas e familiares; e O monitoramento das cooperativas em todo o território nacional. O grande desafio é apoiar, de modo efetivo, cooperativas de 13 diferentes ramos (da agricultura aos serviços, passando pelo comércio e pela indústria), com portes distintos, (grandes, médias e pequenas) distribuídas espacialmente por todo o Estado do Rio Grande do Sul (nos 496 municípios). Com todas essas atribuições, o Sescoop/RS atua num ambiente de elevada complexidade. As ações implementadas no decorrer do ano possibilitaram avanços concretos nas áreas de formação profissional, promoção social, monitoramento e desenvolvimento para o cooperativismo gaúcho. A execução orçamentária (despesas/investimentos) reforça esta condição, alcançando 98,63% no ano de 2012, registrando incremento de 30,57%, ou seja, execução de R$ ,53 em relação aos R$ ,39 executados em Nos exercícios anteriores a execução alcançou 83,56% em 2011, 86,22% em 2010, 83,81% em 2009, 83,52% em 2008, 64,52% em 2007 e 46,42% em Nota: Os percentuais alcançados nos exercícios de 2010 e 2008 levaram em conta o ajuste de exclusão dos valores alocados no centro de responsabilidade do Conselho Administrativo a titulo de Inversões Financeiras (R$ ,00 e R$ ,00 respectivamente). O percentual de execução em 2012 está ajustado pela exclusão de R$ ,00, em face da não utilização de recursos de exercícios anteriores. 10

12 A proposta orçamentária para 2013 é de R$ ,00, apresentando crescimento de 13,04% em relação ao exercício de Está adequada à nova realidade do sistema cooperativo e contempla a previsão de realização de 996 projetos distribuídos nas três áreas finalísticas. A estrutura organizacional e de pessoal é simples e ajustada às necessidades da Entidade. Neste contexto as instalações da Sede e da Escoop Faculdade de Tecnologia do Cooperativismo receberam melhorias e adequações (nos últimos anos), para atender a demandas do sistema, com investimentos em móveis, equipamentos de informática e softwares. O quadro de empregados está estruturado e crescendo, recebe permanentes investimentos em ações de capacitação e qualificação profissional, de forma a permitir que a Entidade esteja preparada para atender atuais e futuras demandas do sistema cooperativo. O Sescoop/RS mantém sólida situação patrimonial e financeira, fortalecida por uma gestão profissional que lhe permite projetar ações, sejam de curto, médio e longo prazos. Todas as despesas e investimentos são efetuados levando-se em conta a perenidade da Entidade e do Sistema Cooperativista. Estas informações permitem afirmar que os objetivos planejados foram alcançados, entretanto muito trabalho e desafios ainda surgirão para o Sistema Cooperativo. As estruturas físicas e de recursos humanos, bem como os indicadores citados permitem afirmar que o Sescoop/RS está preparado para avançar ainda mais. 11

13 INTRODUÇÃO Este relatório de gestão do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo do Estado do Rio Grande do Sul Sescoop/RS, relata o desempenho e os resultados das atividades e ações da instituição no apoio ao cooperativismo. O documento apresenta princípios e valores que conduzem a atuação do Sescoop/RS, bem como suas estratégias e compromissos perante seus diversos públicos de relacionamento. As informações contábeis são relativas ao período compreendido entre os dias 1º de janeiro e 31 de dezembro de Todos os dados contidos neste Relatório mantêm as mesmas fontes e métodos de cálculo utilizados na edição imediatamente anterior a este documento (Relatório de Gestão de 2011), disponível no formato eletrônico, no endereço Este Relatório de Gestão Individual está estruturado em capítulos, sendo apresentado no capítulo 1 a identificação da Unidade; no capítulo 2 o planejamento estratégico, plano de metas e de ações; no capítulo 3 a estrutura de governança e de autocontrole da gestão; no capítulo 4 programação e execução orçamentária e financeira; no capítulo 5 a gestão de pessoas, terceirização de mão de obra e custos relacionados; no capítulo 6 a gestão do patrimônio mobiliário e imobiliário; no capítulo 7 a gestão da tecnologia da informação; no capítulo 8 a gestão do uso dos recursos renováveis e sustentabilidade ambiental; no capítulo 9 a conformidade e tratamento de disposições legais e normativas; no capítulo 10 as informações contábeis e, por fim, no capítulo 11 outras informações sobre a gestão. Além disso, constam neste relatório 16 Anexos, que contribuem para a elaboração e fundamentação deste Relatório de Gestão. Com relação ao item 11.4 da Parte A Conteúdo Geral do Anexo II da DN TCU 119/2012 Informações Contábeis, o Sescoop/RS adota as demonstrações contábeis previstas na Lei nº 6.404/76 (atualizada pelas Leis nºs /07 e /09) incluindo as notas explicativas. Em razão da não aplicabilidade ao Sescoop/RS, deixamos de apresentar neste relatório, algumas informações elencadas na DN nº 119/2012 do TCU. São elas: a) Demonstração e análise do desempenho da unidade na execução orçamentária e financeira, contemplando, no mínimo: d) Movimentação de créditos interna e externa. (Item e subitem 4.3 da Parte A Conteúdo Geral do Anexo II da DN TCU 119/2012); b) Informações sobre a movimentação e os saldos de Restos a Pagar de Exercícios Anteriores. (Item 5 da Parte A - Conteúdo Geral do Anexo II da DN TCU 119/2012); c) Informações sobre a utilização de suprimento de fundos, contas bancárias tipo b e cartões de pagamento do governo federal. (Item 5 da Parte A - Conteúdo Geral do Anexo II da DN TCU 119/2012); d) Informações sobre Renúncia Tributária, contendo declaração do gestor de que os beneficiários diretos da renúncia, bem como da contrapartida, comprovaram, no exercício, que estavam em situação regular em relação aos pagamentos dos tributos juntos à Secretaria da Receita Federal do Brasil SRFB, ao Fundo de Garantia do Tempo de Serviço FGTS e à Seguridade Social. (Item 5 da Parte A - Conteúdo Geral do Anexo II da DN TCU 119/2012); 12

14 e) Informações sobre a gestão de precatórios. (Item 5 da Parte A - Conteúdo Geral do Anexo II da DN TCU 119/2012); f) Declaração da área responsável atestando que as informações referentes a contratos e convênios ou outros instrumentos congêneres estão disponíveis e atualizadas, respectivamente, no Sistema Integrado de Administração de Serviços Gerais SIASG e no Sistema de Gestão de Convênios, Contratos de Repasse e Termos de Parceria SICONV, conforme estabelece o art. 19 da Lei nº , de 12 de agosto de (Item 10 da Parte A - Conteúdo Geral do Anexo II da DN TCU 119/2012); g) Declaração do contador responsável pela unidade jurisdicionada que tenha executado sua contabilidade no Sistema Integrado da Administração Financeira do Governo Federal SIAFI, que as Demonstrações Contábeis (Balanços Patrimonial, Orçamentário e Financeiro e as Demonstrações das Variações Patrimoniais, dos Fluxos de Caixa e do Resultado Econômico) previstas na Lei n 4.320, de 17 de março de 1964, e pela Norma Brasileira de Contabilidade Aplicada ao Setor Público NBC T 16.6 aprovada pela Resolução CFC nº 1.133/2008, assim como o demonstrativo levantado por unidade gestora responsável - UGR (válido apenas para as unidades gestoras não executoras) refletem a adequada situação orçamentária, financeira e patrimonial da unidade jurisdicionada que apresenta relatório de gestão. (Item 11 da Parte A Informações Contábeis do Anexo II da DN TCU 119/2012); h) Informações sobre a composição acionária do capital social, indicando os principais acionistas e respectivos percentuais de participação, assim como a posição da entidade como detentora de investimento permanente em outras sociedades (investidora). (Item 11 da Parte A Informações Contábeis do Anexo II da DN TCU 119/2012). Também deixamos de apresentar algumas informações elencadas na DN 119/2012 do TCU, em razão da não ocorrência em nossa Entidade. São elas: a) Informações sobre o reconhecimento de passivos por insuficiência de créditos ou recursos. (Item 5 da Parte A - Conteúdo Geral do Anexo II da DN TCU 119/2012); b) Informação sobre as transferências mediante convênio, contrato de repasse, termo de parceria, termo de cooperação, termo de compromisso ou outros acordos, ajustes ou instrumentos congêneres, vigentes no exercício de referência. (Item 5 da Parte A - Conteúdo Geral do Anexo II da DN TCU 119/2012); c) Informações sobre as providências adotadas para atender às deliberações exaradas em acórdãos do TCU ou em relatórios de auditoria do órgão de controle interno a que a unidade jurisdicionada se vincula ou as justificativas para o não cumprimento. (Item 10 da Parte A - Conteúdo Geral do Anexo II da DN TCU 119/2012). Em 2013 o Sescoop/RS continuará priorizando a execução de atividades finalísticas, em especial a de Formação Profissional, imprescindível para o pleno desenvolvimento das cooperativas. Nesse escopo, os objetivos estratégicos traçados estão relacionados com o atendimento, fomento e o apoio à formulação de projetos voltados à melhoria da gestão nas Sociedades Cooperativas. No campo interno, refletem a implementação da gestão por processo e o desenvolvimento intenso de recursos humanos. Com essas iniciativas, o Sescoop/RS atua de forma continuada, supera desafios e evolui no sentido de cumprir, cada vez mais, seu papel perante associados e empregados das Cooperativas do Estado do Rio Grande do Sul. 13

15 CAPÍTULO 1: IDENTIFICAÇÃO DA UNIDADE Constituição e Natureza da Entidade A criação do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo foi oficializada pela Medida Provisória 1.715, de 3 de setembro de O Decreto 3.017, de 06 de abril do ano seguinte, complementou a medida provisória, instituindo regulamentos e dispositivos que disciplinam a atuação do Sescoop. Poder: Executivo Quadro 1 Identificação da Unidade Poder e Órgão de Vinculação Órgão de Vinculação: Ministério do Trabalho e Emprego - MTE Código SIORG: Identificação da Unidade Jurisdicionada Denominação completa: Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo do Estado do Rio Grande do Sul Denominação abreviada: SESCOOP/RS CNPJ: / Situação: Ativa Natureza Jurídica: Serviço Social Autônomo Finalidade: Organizar, administrar e executar o ensino de formação profissional, a promoção social dos empregados de cooperativas, associados e de seus familiares, e o monitoramento das cooperativas. Código CNAE: Telefones/Fax de contato: (051) (051) (051) sescooprs@sescooprs.coop.br Página na Internet: Endereço Postal: Rua Félix da Cunha, nº 12 - CEP nº Porto Alegre RS Normas de criação e alteração da Unidade Jurisdicionada Normas relacionadas à Unidade Jurisdicionada Medida Provisória nº 1.715, de 03 de setembro de 1998 e suas reedições e Decreto nº 3.017, de 06 de abril de 1999, publicado no Diário Oficial da União em ; Lei nº /2007 de 23/11/2007. Outras normas infralegais relacionadas à gestão e estrutura da Unidade Jurisdicionada Regimento Interno registrado no 1º Cartório de Títulos e Documentos de Pessoas Jurídicas de Porto Alegre, sob o nº em 11 de dezembro de Manuais e publicações relacionadas às atividades da Unidade Jurisdicionada Regulamento de Licitações e Contratos Resoluções nº 850/2012 e 860/2012 e Norma de Pessoal Resolução nº 300/ Finalidade e Competências Institucionais O Sescoop integra o Sistema Cooperativista Brasileiro, fornecendo-lhe suporte em formação profissional - técnica e gerencial. A entidade atua também na promoção social dos associados, empregados e familiares, bem como no monitoramento/desenvolvimento das cooperativas. Do ponto de vista formal, o Sescoop é uma entidade civil de direito privado, sem fins lucrativos, constituída sob o regimento de serviço social autônomo. A Entidade é mantida com recursos de natureza parafiscal. As contribuições são realizadas pelas cooperativas a partir de um percentual sobre a folha de pagamento. Composto por uma Unidade Nacional e por 27 unidades estaduais é considerado uma entidade "paraestatal", pois desempenha serviços não exclusivos do Estado, em colaboração com ele, 14

16 recebendo incentivos do poder público. Por essa razão, está sujeito a controle pela Administração Pública e pelo Tribunal de Contas da União. Em linhas gerais, a Unidade Nacional do Sescoop é responsável pela normatização de procedimentos e pela definição das linhas de atuação a serem adotadas pelas unidades estaduais. Estas, por sua vez, devem seguir essas diretrizes sem, contudo, deixar de atender às demandas específicas de sua região. Obedecendo a essa legislação, o Sescoop/RS instituiu seu regimento interno, que estabelece os seguintes objetivos: I. Planejar e executar eventos de Formação Profissional do Cooperativismo e da Promoção Social, adequados as necessidades e possibilidades locais e regionais e de acordo com os princípios e metodologia estabelecidas pela Administração; II. III. IV. Utilizar, sempre que possível, os recursos institucionais públicos e privados, já existentes nas comunidades onde atuar; Operacionalizar o monitoramento, a supervisão, a auditoria e o controle em cooperativas, conforme sistema desenvolvido e aprovado em Assembleia Geral da Organização das Cooperativas Brasileiras OCB, e supletivamente pela Assembleia Geral da OCERGS Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado do Rio Grande do Sul; Assistir as sociedades cooperativas empregadoras na elaboração e execução de programas de treinamento e na realização da aprendizagem metódica e contínua; V. Exercer a coordenação, supervisão e fiscalização da execução de programas e projetos de Formação Profissional e de gestão em cooperativas, de empregados e associados; VI. VII. VIII. IX. Promover a mobilização da capacidade instalada na OCERGS Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado do Rio Grande do Sul, e áreas afins, nos estabelecimentos de ensino, associações de classe e de caráter cultural, objetivando evitar a duplicação de investimentos na execução de imobilizações visando à atividade de Formação Profissional e Promoção Social; Promover e apoiar a formação e o aperfeiçoamento de pessoal especializado nas atividades integrantes do seu objetivo, bem como, realizar o treinamento sistemático de seu pessoal técnico administrativo e de apoio; Formular planos e programas anuais e plurianuais de trabalho; Estabelecer política de atuação que contemple tanto a manutenção de cursos permanentes de treinamento em estabelecimentos próprios ou conveniados, como a realização de cursos de curta e média duração, de natureza transitória; X. Fazer observar os critérios estabelecidos pelo Conselho Nacional para assegurar a indicação dos trabalhadores em cooperativas, que serão selecionados para participar dos programas de Formação Profissional, com base no princípio de igualdade sem distinção de gênero, raça, crença religiosa, convicção filosófica ou política; XI. XII. Organizar e executar pesquisas sobre aspectos vinculados à mão-de-obra em cooperativa e o mercado de trabalho; Promover pesquisas científicas sobre métodos e tecnologias educacionais apropriadas à aprendizagem no meio cooperativista; 15

17 XIII. Articular-se junto a órgãos e entidades nacionais e internacionais em assuntos relacionados com a formação de profissionais em cooperativas e atividades assemelhadas; XIV. Divulgar as ações do cooperativismo e sua importância socioeconômica; XV. Editar, reeditar, publicar, imprimir e distribuir, por qualquer meio impresso, eletrônico, virtual ou outros que venham a surgir Setores da Economia Ramos do Cooperativismo O Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) faz parte do denominado Sistema S. Tem como finalidade integrar o Sistema Cooperativista Nacional e auxiliá-lo a vencer seus desafios. O Sescoop atua num ambiente de elevada complexidade, pois busca apoiar, de modo efetivo, cooperativas de 13 (treze) diferentes ramos econômicos (da agricultura aos serviços, passando pelo comércio e pela indústria), com portes distintos (das grandes às pequenas) e distribuídas espacialmente por todo o País (nos 26 Estados e no Distrito Federal). Ramos do cooperativismo O segmento cooperativista brasileiro abrange treze ramos econômicos. O agrupamento por atividade facilita a visualização das peculiaridades e especificidades dos diversos setores econômicos. Confira: 1. Agropecuário: composto por cooperativas de produtores rurais ou agropastoris e de pesca, cujos meios de produção pertençam ao associado. Caracterizam-se pelos serviços prestados aos associados, como recebimento ou comercialização da produção conjunta, armazenamento e industrialização. 2. Consumo: constituído por cooperativas dedicadas à compra em comum de artigos de consumo para seus associados. É o ramo mais antigo no Brasil e no mundo. 3. Crédito: cooperativas destinadas a promover a poupança e financiar necessidades ou empreendimentos de seus cooperados. Atuam no crédito rural e urbano. 4. Educacional: cooperativas de profissionais em educação, de alunos, de pais de alunos, de empreendedores educacionais e de atividades afins. O papel da cooperativa de ensino é ser mantenedora da escola. 5. Especial: cooperativas de pessoas que precisam ser tuteladas (menor de idade ou relativamente incapaz) ou as que se encontram em situação de desvantagem nos termos da Lei 9.867, de 10 de novembro de A atividade econômica mais comum neste ramo é a produção artesanal de peças de madeira, roupas ou artes plásticas. 6. Habitacional: compõe-se de cooperativas destinadas à construção, manutenção e administração de conjuntos habitacionais para seu quadro social. 7. Infraestrutura: atende direta e prioritariamente o próprio quadro social com serviços de infraestrutura. As cooperativas de eletrificação rural, que são a maioria deste ramo, aos poucos estão deixando de ser meros repassadores de energia, para se tornarem geradoras de energia. 8. Mineral: constituído por cooperativas com a finalidade de pesquisar, extrair, lavrar, industrializar, comercializar, importar e exportar produtos minerais. 16

18 9. Produção: compõe-se por cooperativas dedicadas à produção de um ou mais tipos de bens e produtos, quando detenham os meios de produção. 10. Saúde: constituído por cooperativas que se dedicam à preservação e promoção da saúde humana em seus variados aspectos. 11. Trabalho: engloba todas as cooperativas constituídas por categorias profissionais (professores, engenheiros, jornalistas e outros), cujo objetivo é proporcionar fontes de ocupação estáveis e apropriadas aos seus associados, através da prestação de serviços a terceiros. 12. Transporte: composto pelas cooperativas que atuam no transporte de cargas e/ou passageiros. 13. Turismo e lazer: cooperativas prestadoras de serviços turísticos, artísticos, de entretenimento, de esportes e de hotelaria. Atendem direta e prioritariamente o seu quadro social nestas áreas. Considerando todos os ramos, existem no país, cooperativas, empregados e associados, números que demonstram a complexidade e dificuldades que devem ser superadas na atuação do Sescoop. No Anexo I apresentam-se os números de cooperativas, associados e empregados no Estado até o fim do exercício de No Estado do Rio Grande do Sul, verifica-se a atuação de todos ramos do cooperativismo, a saber: agropecuário, saúde, crédito, infraestrutura, produção, transporte, trabalho, consumo, educacional, habitacional, turismo e lazer, mineração e especial e social, que reúne 512 cooperativas com cadastro ativo (documentação regular), vinculadas ao Sistema Cooperativista, distribuídas conforme o Gráfico 1. Gráfico 1 Cooperativas no Estado do Rio Grande do Sul por ramo de atividade Cooperativas Fonte: OCERGS 31/12/2012 Em 2012, são mais de 2 milhões de associados, aproximadamente 52 mil empregos diretos. O faturamento anual em atingiu 27 bilhões de reais. 1 Até o presente momento não foi apurado o faturamento anual de 2012 das cooperativas. 17

19 Gráfico 2 Associados em cooperativas no Rio Grande do Sul por ramo de atividade Associados Fonte: OCERGS 31/12/2012 Gráfico 3 Empregados em cooperativas no Rio Grande do Sul por ramo de atividade Empregados Fonte: OCERGS 31/12/2012 Em relação ao cooperativismo nacional, o Rio Grande do Sul possui 7,7% de participação no número de cooperativas com cadastro ativo, 20,8% em número de associados e 17,0% em número de empregados. 18

20 1.4 - Organograma e Macroprocessos Estrutura Organizacional Em razão da aprovação do Plano Estratégico para o período de , a estrutura organizacional foi definida visando ao cumprimento da missão e alcance dos objetivos estratégicos propostos, conforme organograma funcional apresentado na Figura 1. Figura 1 Organograma funcional do Sescoop/RS CONSELHO ADMINISTRATIVO CONSELHO FISCAL ASSESSORIA JURÍDICA PRESIDÊNCIA SUPERINTENDÊNCIA AUDITORIA INTERNA ÁREA ADMINISTRATIVA E OPERACIONAL ÁREA TÉCNICA ÁREA DE ENSINO ACADÊMICO COORDENAÇÃO ADMINISTRATIVA COORDENAÇÃO OPERACIONAL GERÊNCIA MONITORAMENTO GERÊNCIA PROMOÇÃO SOCIAL GERÊNCIA FORMAÇÃO PROFISSIONAL DIREÇÃO ESCOOP Fonte: Sescoop/RS O Sescoop/RS, além dos órgãos colegiados, contempla três áreas em sua estrutura organizacional: Administrativa e Operacional, Técnica e de Ensino. Área Administrativa e Operacional Subdividida em duas coordenações, administrativa e operacional que objetivam prestar apoio às demais áreas na execução dos objetivos estratégicos propostos. Área Técnica Subdividida em três gerências que atuam na execução das atividades finalísticas conforme a seguir especificadas: Formação Profissional Responsável por organizar, administrar, executar o ensino de formação profissional dos trabalhadores em cooperativas e dos associados, bem como assistir às sociedades cooperativas empregadoras na elaboração e na execução de programas de treinamento e na realização de aprendizagem metódica e contínua. Promoção Social Responsável por organizar, administrar, executar as ações de promoção social, bem como assistir às sociedades cooperativas empregadoras na elaboração e na execução de programas educativos e participativos que visam trazer benefícios para a qualidade de vida e melhorias sociais aos empregados de cooperativas, associados e seus familiares. Monitoramento Responsável pelo planejamento, execução, avaliação de programas, estudos, pesquisas, projetos e ações relacionadas ao desenvolvimento das cooperativas. Visa o desenvolvimento da qualidade de gestão, primando pela preservação da doutrina cooperativista, legalidade, credibilidade, transparência diante do quadro social e a garantia da sua qualidade, cumprindo seus objetivos econômicos e sociais. Área de Ensino Acadêmico - Responsável por organizar, administrar, executar as ações de ensino acadêmico através da Faculdade de Tecnologia do Cooperativismo ESCOOP. 19

21 Assessoria Jurídica Oferece respaldo legal à atuação institucional em assuntos relacionados com a elaboração de instrumentos jurídicos, pareceres, normativos e acompanhamento dos processos em que a Entidade é parte, além de oferecer apoio à representação política institucional. Auditoria Interna - Reporta-se à Diretoria Executiva, atende às demandas e serve de apoio aos Conselhos e demais áreas da Entidade. O foco é o trabalho preventivo, mediante a validação dos controles internos aplicados nas operações resultantes da gestão patrimonial, contábil, financeira, orçamentária e de recursos humanos. O objetivo é garantir a veracidade dos registros e a confiabilidade dos comprovantes que os suportam, a fim de garantir credibilidade e transparência às demonstrações financeiras Macroprocessos Quanto ao ambiente de negócios, as demandas são originadas nas sociedades cooperativas. Estas, por sua vez, devem observar requisitos, como por exemplo, o registro junto à OCERGS, para que possam utilizar os serviços disponibilizados pelo Sescoop/RS. Para melhor entendimento da dinâmica dos processos de negócios do Sescoop/RS, foi elaborada a Figura 2, que possibilita visualizar o desdobramento nas diversas atividades desenvolvidas pelos diferentes níveis da Entidade, principalmente as ações voltadas ao cumprimento da missão institucional. Figura 2 Macroprocessos do Sescoop/RS Fonte: Sescoop/RS Os processos apresentados na Figura 2 podem ainda ser desdobrados em outros grandes processos, que também podem ser denominados macroprocessos, e daí por diante em processos, subprocessos, atividades e tarefas, representando uma hierarquia de atividades conforme referencial teórico. Portanto, essas denominações são adotadas meramente por convenção, para delimitar as diversas dimensões que as atividades da organização assumem, as quais, genericamente, denominam-se processos. 20

22 Também na Figura 2, é possível visualizar uma clara divisão de responsabilidades e foco diferenciado de atuação entre as duas grandes áreas: A área fim, onde é possível verificar os processos principais e a área meio incumbida na execução dos processos de suporte e controle. Os processos finalísticos, apresentam-se ligados à essência do funcionamento do Sescoop/RS. São aqueles que caracterizam a atuação da Entidade e recebem apoio de outros processos internos, gerando produtos ou serviços para as cooperativas, seus associados, empregados e seus familiares. Os processos organizacionais enquadrados nesta categoria contemplam as três áreas prioritárias de atuação do Sescoop/RS, Formação Profissional, Promoção Social e Monitoramento, regimentalmente definidas, que estão diretamente relacionadas à execução dos objetivos estratégicos, dando suporte à sua missão institucional. Quanto aos requisitos, estão dispostos em normativos internos do Sescoop/RS e regulamentam a sistemática de acesso aos serviços e projetos, assim como definem critérios objetivos em termos de direito e deveres a serem observados diante da obrigatoriedade do cumprimento de um orçamento anual e da conformidade processual exigida. Ao tratar dos processos de suporte ou apoio, em geral estes produzem resultados imperceptíveis ao cliente ou usuário externo, mas são essenciais para a gestão da organização, garantindo adequado suporte aos processos finalísticos. A atividade meio está diretamente relacionada à gestão dos recursos necessários ao desenvolvimento dos processos finalísticos da Entidade. Seus produtos e serviços se caracterizam por terem como clientes, principalmente, elementos pertinentes ao sistema (ambiente) da organização (contratação de pessoas, aquisição de bens e materiais, serviços de tecnologia da informação, execução contábil, orçamentária e financeira, acompanhamento dos controles internos, prestação de serviços de assessoria jurídica e realização de serviços gerais). 21

23 CAPÍTULO 2: PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO, PLANO DE METAS E AÇÕES O alvo de atuação do Sescoop/RS engloba cooperativas, seus associados e empregados, bem como os respectivos familiares. O trabalho da Entidade organiza-se a partir de quatro áreas de atuação. São elas: Formação profissional; Promoção social; Monitoramento e desenvolvimento de cooperativas e Gestão interna As ações do Sescoop/RS para fortalecimento das cooperativas englobam capacitação, valorização e melhor aproveitamento dos cooperados e empregados. Desse modo, a Entidade busca alçá-los a patamares mais elevados de inovação e excelência, favorecendo a competitividade dos produtos e serviços. No cumprimento da sua missão, o Sescoop/RS atua visando criar condições favoráveis ao desenvolvimento do cooperativismo, bem como na oferta de instrumentos para a superação dos desafios encontrados pelas entidades cooperativistas em seus ambientes de atuação. 1- Doutrina e Princípios: realiza ações no sentido de tornar a doutrina e princípios do cooperativismo conhecidos e praticados; 2- Legislação: atua em parceria com entidades, principalmente com a OCERGS e OCB, buscando tornar a legislação, sua interpretação e aplicação pelos órgãos julgadores e fiscalizadores, adequada aos preceitos cooperativistas; 3- Cultura da cooperação: realiza atividades visando sensibilizar a sociedade sobre a importância da cultura da cooperação como forma de propiciar desenvolvimento econômico e social; 4- Cooperativas: propicia condições para a implantação de governança e gestão profissionalizadas das cooperativas, possibilitando atuação em ambientes competitivos, por intermédio da capacitação dos dirigentes, cooperados e empregados. Assim, trabalha no sentido da sustentabilidade dos empreendimentos cooperativos; 5- Resultados: realiza ações de monitoramento do desempenho das cooperativas, propondo as medidas adequadas à obtenção de resultados econômicos e sociais positivos. Cuida, em parceria com a OCERGS e OCB, da transparência e divulgação dos resultados do sistema cooperativista; 6- Imagem: atua, em parceria com a OCERGS e OCB, no sentido de divulgar, zelar e fortalecer a imagem do cooperativismo junto à sociedade. 22

24 Figura 3 Desafios do Cooperativismo SESCOOP E OS DESAFIOS DO COOPERATIVISMO RECONHECIDA E FAVORÁVEL DOUTRINA E PRINCIPIOS DISSEMINADA E PRATICADA IMAGEM DIVULGAR LEGISLAÇÃO ADEQUADA E BEM INTERPRETADA FORTALECER SESCOOP INFLUENCIAR SENSIBILIZAR RESULTADOS MONITORAR CAPACITAR CULTURA DA COOPERAÇÃO TRANSPARENTES E DIVULGADOS COOPERATIVAS ASSIMILADA E PRATICADA GOVERNANÇA E GESTAO PROFISSIONALIZADA EMPREGADOS CAPACITADOS S CAPACITADOS E COMPROMETIDOS ASSOCIADOS Fonte: Sescoop/Unidade Nacional Agest Assessoria em Gestão Estratégica Construção do Plano Estratégico A partir do plano corporativo do Sescoop , o Sescoop/RS construiu o seu Plano Estratégico para o Exercício Na construção do seu plano utilizou-se do apoio da alta gestão, envolvendo representantes de todas as áreas da Entidade e representantes de cooperativas, para adequar-se às necessidades do sistema cooperativista. O processo de construção ocorreu de forma participativa e observou as seguintes etapas; a. Análise do Plano Estratégico Sescoop , b. Análise dos desafios do cooperativismo no Estado do Rio Grande do Sul; c. Análise dos ambientes de atuação do Sescoop/RS (externo e interno); d. Formulação da Visão de Futuro do Sescoop/RS; e. Escolha dos Objetivos Estratégicos, Linhas e Ação e Indicadores, para o horizonte do Plano Estratégico; f. Proposta de Projetos para implementação do Plano Estratégico. Após estudos realizados e alinhamento com a Unidade Nacional do Sescoop, foi aprovado em setembro de 2011 o Plano Estratégico do Sescoop/RS. Plano Estratégico do Sescoop O Plano Estratégico do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo foi aprovado pelo Conselho Nacional em agosto de 2010 e apresenta como desafio impulsionar a atuação do Sescoop em prol do desenvolvimento das cooperativas brasileiras, dando maior visibilidade aos resultados gerados em favor do público-alvo. 23

25 Por ser um plano corporativo, as macroestratégias nele definidas representam um esforço conjunto entre as unidades estaduais e a unidade nacional para a concretização de resultados. Missão e visão A função e a razão de ser do Sescoop estão contempladas em sua missão: "Promover o desenvolvimento do cooperativismo de forma integrada e sustentável, por meio da formação profissional, da promoção social e do monitoramento das cooperativas, respeitando sua diversidade, contribuindo para sua competitividade e melhorando a qualidade de vida dos cooperados, empregados e familiares. A visão de futuro é a imagem que descreve a situação desejada para o Sescoop, no horizonte do plano no ano de 2020, sendo, portanto, a síntese dos desejos e das aspirações quanto ao novo perfil institucional da organização. A visão deve ser conquistada por meio de esforços coordenados de todos que trabalham e fazem a instituição, veja a seguir a visão corporativa do Sescoop. Ser reconhecido por sua excelência em formação profissional cooperativista, como promotor da sustentabilidade e da autogestão das cooperativas e como indutor da qualidade de vida e bem-estar social de cooperados, empregados e familiares. Objetivos Estratégicos Finalísticos Os objetivos estratégicos do Sescoop revelam as principais escolhas da Entidade para o período do plano e são orientados ao alcance da visão de futuro e cumprimento da missão organizacional. Neste Plano Estratégico o Sescoop definiu treze objetivos estratégicos, sendo oito finalísticos e cinco Administrativos e de Apoio. Objetivo Estratégico 1 Promover a cultura da cooperação e disseminar a doutrina, os princípios e os valores do cooperativismo em todo o Brasil. O desenvolvimento sustentável do cooperativismo somente será possível se apoiado em sólidos pilares, representados aqui pela doutrina, pelos princípios e pelos valores do cooperativismo. É preciso garantir que todos os cooperativistas os conheçam e os pratiquem, desde o momento da criação da cooperativa. Além disso, muitas vezes, a população não sabe distinguir o cooperativismo dos demais tipos societários, o que acaba retirando vantagens e igualando as cooperativas às demais formas de produção, notadamente as empresas. Desse modo, faz-se importante a difusão da doutrina, dos princípios e dos valores do cooperativismo em todo o Brasil como elementos integradores de uma organização social competitiva, mas que produz frutos sociais aos seus associados e demais atores relacionados. Objetivo Estratégico 2 Ampliar o acesso das cooperativas à formação em gestão cooperativista, alinhada às suas reais necessidades, com foco na eficiência e na competitividade. Em um ambiente de cada vez maior competitividade, a eficiência da gestão é instrumento central para a sustentabilidade das organizações. A formação em gestão cooperativista se volta para a preparação em governança, em gestão profissional das cooperativas e para a formação de lideranças cooperativistas. Difere das abordagens empresariais na medida em que se alinha à doutrina, aos princípios e aos valores do cooperativismo. 24

26 Objetivo Estratégico 3 Contribuir para viabilizar soluções para as principais demandas das cooperativas na formação profissional. Além da formação em gestão cooperativista, as cooperativas necessitam de cooperados e empregados em outras áreas administrativas, e em suas áreas de atuação específicas. Tendo em vista a grande diversidade de ramos de negócio no sistema cooperativista, dispersos em todo o País, não é possível, nem adequado, que o Sescoop desenvolva programas de formação profissional para todas as necessidades de todas as cooperativas. O Sescoop focará seus esforços na identificação das diversas demandas, formação de parcerias e viabilização de soluções de formação profissional para as cooperativas. Objetivo Estratégico 4 Promover a adoção de boas práticas de governança e gestão nas cooperativas. Um dos princípios do cooperativismo é a gestão democrática. Como a cooperativa é uma Entidade que agrega no mínimo 20 associados, tendo cada um o mesmo poder de voto nas decisões estratégicas, uma boa governança é fundamental para sua sustentabilidade e seu crescimento. Além disso, organizações com modelos mais complexos de governança tendem a refletir essa complexidade também em sua gestão. O Sescoop irá contribuir para a governança e a gestão das cooperativas por meio da disseminação de conhecimento sobre o tema, da identificação e incentivo à adoção de boas práticas, tudo atrelado à doutrina, aos princípios e aos valores do cooperativismo. Objetivo Estratégico 5 Monitorar desempenhos e resultados com foco na sustentabilidade das cooperativas. As cooperativas precisam desenvolver sua governança e suas competências técnicas, além de incorporar métodos, instrumentos e boas práticas de gestão. Devem se pautar por metas de desempenho e de resultados. Como forma de aumentar as chances de sucesso, é importante que as cooperativas contem com mecanismos de monitoramento externo que as auxiliem na identificação de pontos de melhoria, oportunidades e boas práticas em gestão e governança. Sendo assim, o Sescoop atuará no desenvolvimento de um modelo de monitoramento que analise as cooperativas e forneça informações sobre boas práticas e padrões de qualidade em gestão e governança, contribuindo de maneira pró-ativa para a minimização de riscos, a profissionalização da gestão e a sustentabilidade das cooperativas. Objetivo Estratégico 6 Incentivar as cooperativas na promoção da segurança no trabalho. Para reduzir os riscos de acidentes, as cooperativas precisam concentrar esforços na promoção de ações e medidas de segurança no trabalho cooperativista, seja ele realizado dentro ou fora das cooperativas e/ou por cooperados ou empregados das cooperativas. Mais do que apenas cumprir a legislação, cooperativas que adotam práticas de segurança no trabalho reduzem gastos com acidentes e assistência à saúde, melhoram a relação com empregados e fortalecem a imagem perante o público. A atuação do Sescoop nesse âmbito se propõe a desenvolver programas e competências para a disseminação de informações e conceitos de segurança no trabalho e para apoio e incentivos à prevenção de acidentes e à melhoria das condições de trabalho. 25

27 Objetivo Estratégico 7 Promover um estilo de vida saudável entre cooperados, empregados e familiares. A promoção social tem por finalidade desenvolver ações que favoreçam um estilo de vida saudável e possibilitem o alcance da melhoria da qualidade de vida dos empregados de cooperativas, associados e seus familiares. A atuação do Sescoop se dará por meio da articulação de parcerias para campanhas e do desenvolvimento de programas orientados para apoiar as cooperativas na promoção da saúde dos cooperados, empregados e familiares. Objetivo Estratégico 8 Intensificar a adoção da responsabilidade socioambiental na gestão das cooperativas brasileiras. Com a preocupação cada vez maior da sociedade com o impacto das organizações nas questões sociais e do meio ambiente, é fundamental que o cooperativismo desempenhe ações para mitigar seus efeitos, promovendo a responsabilidade socioambiental das cooperativas. Por isso, o Sescoop atuará com foco não só na melhoria do desempenho interno das cooperativas, mas também na adoção, por estas, de conceitos e boas práticas de responsabilidade socioambiental. Essa atuação é convergente com o princípio cooperativista do interesse pela comunidade, que orienta o trabalho das cooperativas também para o desenvolvimento sustentado de suas comunidades, por meio de políticas aprovadas pelos membros. Objetivos Estratégicos de Administração e Apoio Objetivo Estratégico 9 Intensificar o desenvolvimento de competências alinhadas à estratégia do Sescoop. O Sescoop possui um quadro de empregados qualificado. No entanto, para que os objetivos finalísticos estabelecidos sejam alcançados, o Sescoop precisa desenvolver competências aderentes aos novos desafios propostos. A ampliação das competências deverá ser viabilizada também pela ampliação quantitativa das redes de colaboradores, internos e externos, visando ao aumento da capacidade de realização orientada para resultados para o público-alvo. Objetivo Estratégico 10 Desenvolver e implementar a gestão do conhecimento no Sescoop. O aumento da eficiência, da inovação e da capacidade de gerar resultados implica gestão do conhecimento. Gerir conhecimento requer processos bem definidos e eficazes de identificação, seleção, armazenamento e disponibilização de dados, informações e boas práticas. Essas práticas são ainda mais necessárias em organizações com elevado grau de descentralização das ações e atuação distribuída por regiões e setores com elevada heterogeneidade. Objetivo Estratégico 11 Gerar sinergias e integração do Sistema Sescoop. Um sistema não é de fato um sistema se suas partes seguem em direções distintas e de maneira descoordenada. Por isso, as diversas unidades e áreas do Sescoop devem estar alinhadas em seus objetivos e ações. É preciso que haja integração e busca de sinergia no Sistema Sescoop. Mantendo a autonomia das partes, trata-se de garantir a integração no sentido estratégico e o alinhamento de grandes iniciativas e das estratégias de comunicação, para dentro e para fora do Sistema. Objetivo Estratégico 12 Assegurar adequada utilização da tecnologia de informação e comunicação. O fluxo crescente de informações, as demandas por tais e a velocidade cada vez maior dos processos de tomada de decisão ampliaram radicalmente a relevância das tecnologias de informação e comunicação. A tecnologia de informação e comunicação passou a ser elemento estratégico para o 26

28 bom desempenho de qualquer organização nos dias atuais. Ela deve ser orientada para o alinhamento e integração do Sistema, assim como para o melhor atendimento do público-alvo. Objetivo Estratégico 13 Assegurar qualidade e transparência na divulgação das ações e na comunicação dos resultados. Implementar ações de marketing institucional, assegurando a qualidade e transparência das ações e na comunicação dos resultados do sistema cooperativista. O Anexo II contempla a Árvore Estratégica corporativa do Plano Sescoop No Anexo III incluímos a árvore estratégica do Plano Estratégico Sescoop/RS, contemplando as metas para o exercício Cumpre destacar que as referidas metas foram elaboradas no processo de formulação do plano estratégico em 2011, e, devidamente ajustadas ao final do primeiro semestre de Destaca-se que o Sescoop/RS está inserido no contexto de um planejamento estratégico Corporativo, e adotou em seu plano 7 objetivos estratégicos finalísticos, e 2 de administração e apoio, constantes do Plano Sescoop , conforme apresentado em nossa árvore estratégica Anexo III Estratégias Adotadas Salienta-se que, no momento da escolha dos objetivos estratégicos, foram considerados e avaliados os riscos que poderiam impedir ou prejudicar sua implementação no exercício Esta análise ocorreu principalmente no momento de identificação de ameaças e oportunidades, inclusive com análise de seus impactos e probabilidades de ocorrência. Para implementação do seu Plano Estratégico, no ano de 2012, o Sescoop/RS utilizou como tática a construção de projetos estratégicos. Após a análise dos riscos inerentes ao trabalho com projetos, foram elaborados, por objetivo estratégico, o rol de projetos estratégicos, sendo estes apresentados no Anexo XII. Foram realizadas ações de divulgação do nosso plano estratégico junto aos nossos empregados internos e junto às cooperativas que apresentaram suas demandas, alinhadas aos objetivos estratégicos propostos pelo Sescoop/RS. A partir dos fundamentos e dos projetos do Plano Estratégico, o Sescoop/RS elaborou o seu Plano de Trabalho e Orçamento para o exercício de 2012, contemplando os projetos estratégicos descritos no Plano Estratégico e as demais atividades de apoio ao desenvolvimento de seus objetivos. Destaca-se que a gestão orçamentária do exercício 2012 encontra-se demonstrada no Capítulo 4- Programação e Execução Orçamentária e Financeira. Para a execução de seu plano de trabalho, com destaque para atuação por projetos, foram necessários estudos de ajustes da estrutura organizacional do Sescoop/RS, que abrangeu as seguintes atividades (macroprocessos, estrutura de pessoal, tecnológica, mobiliária, etc.). Em complemento aos nossos esforços, buscamos parcerias com entidades do exterior, a exemplo da DGRV 2 da Alemanha, e Sistema Cooperativista de Cuba, para atingir as linhas de ações do Sescoop/RS. 2 DGRV (Deutscher Genossenschafts-und Raiffeisenverband e.v.) Confederação das Cooperativas Alemãs. 27

29 2.3 - Demonstração da execução física e financeira (Prestação de Contas) Conforme mostrado ao longo deste relatório, a atuação do Sescoop/RS engloba quatro linhas prioritárias de atuação. Três delas estão relacionadas à missão da Entidade, por isso são classificadas como áreas finalísticas que compreendem a Formação Profissional, Promoção Social e Monitoramento e Desenvolvimento de Cooperativas. A quarta área de atuação trata da Organização e Gestão do Sistema, ou seja, dos processos que dão suporte às áreas finalísticas, visando atingir os objetivos institucionais do Sescoop/RS. Confira, a seguir, o orçamento previsto e o efetivamente realizado pelo Sescoop/RS, no ano de 2012, por linha de atuação. Quadro 2 Realizações Financeiras por Área de Atuação 2012 ÁREAS DE ATUAÇÃO 2011 % Previsto Realizado Exec. I- Atuação Finalística , , ,34 81,71% a - Formação profissional , , ,05 84,40% b - Promoção Social , , ,41 68,42% c - Monitoramento , , ,88 97,73% II - Gestão do Sistema - Atividade Meio , , ,28 84,31% d - Órgãos Colegiados (CONSAD/CONFISC) , , ,23 97,15% e - Diretoria Executiva (PRESI/SUPER) , , ,05 98,32% f - Administrativo (Apoio/Informática/Jurídico) , , ,44 74,97% g - Divulgação/Comunicação , , ,56 94,55% III - Investimentos , , ,91 0,15% Total , , ,53 63,38% Atuação Finalística Nesta linha de ação o Sescoop/RS encontra o maior empreendimento entre os programas oferecidos ao seu público. A formação profissional dos dirigentes, empregados e associados das cooperativas é condição indispensável para o sucesso do empreendimento cooperativo. O mix de programas oferecidos é abrangente e contempla as necessidades das cooperativas quanto à formação de seus quadros. A metodologia empregada nestes programas é diversificada e a realização dos eventos é condicionada à disponibilidade dos beneficiários. Os projetos são realizados de forma centralizada e descentralizada. Os centralizados são aqueles executados pela própria equipe do Sescoop/RS. Os descentralizados, executados diretamente pelas cooperativas, através de seus Agentes de Desenvolvimento do Cooperativismo. Projetos Centralizados Trata-se de um conjunto de cursos oferecidos aos empregados e associados das cooperativas, abordando temas relacionados ao desenvolvimento cooperativista e aos aspectos técnicos e comportamentais. Os programas centralizados atendem necessidades ou demandas comuns entre cooperativas e/ou ramos. Essas demandas são originadas pelas próprias cooperativas ou provocadas pelas Áreas de Formação Profissional e Promoção Social, através de contatos, pesquisas diretas e outras fontes de informações. 28

30 Projetos descentralizados Atendem às solicitações dos diversos ramos de atividade do cooperativismo através de eventos tipificados como Cursos, Palestras, Seminários, Encontros, programas de Graduação e Pósgraduação. Estes projetos possuem como característica o atendimento de demandas mais específicas das cooperativas contribuintes com o Sescoop/RS. Estas podem apresentar projetos na razão de 25% dos valores contribuídos, conforme previsto na Resolução Sescoop/RS nº 04 de 01 de novembro de 2006 e alterações. Para sua elaboração e execução, o Sescoop/RS capacita os Agentes de Desenvolvimento do Cooperativismo, que são profissionais pertencentes aos quadros de empregados das cooperativas. Por estarem ligados à mesma, o atendimento fica alicerçado na real necessidade, já que é identificado in loco. a) Programa UNI-SESCOOP Tem por finalidade a concessão de bolsas de estudo sob a modalidade Ações Centralizadas a associados, dirigentes e empregados de sociedades cooperativas sediadas no Estado do Rio Grande do Sul. Estão previstas bolsas de estudo para Cursos de Extensão e Pós-Graduação em Cooperativismo (Lato Sensu e Stricto Sensu), observadas as condições estabelecidas na Resolução Sescoop/RS nº 02/2006 e alterações. O programa viabilizou a realização de 10 eventos, beneficiando 166 pessoas e foi desenvolvido em parceria com Instituições de Ensino Superior devidamente credenciadas junto ao Sescoop/RS. b) Programa Aprendiz Cooperativo O Programa Aprendiz Cooperativo está previsto na Lei /2000 e regulamentado pelo Decreto 5.598/2005. O art. 429 prevê que os estabelecimentos de qualquer natureza são obrigados a empregar e matricular aprendizes nos cursos dos Serviços Nacionais de Aprendizagem, equivalente a cinco por cento no mínimo, e quinze por cento no máximo, tomando como base o número de trabalhadores existentes em cada estabelecimento, cujas funções demandem formação profissional. Cabe ao Sescoop/RS oferecer cursos de Aprendizagem às cooperativas regulares com o Sistema e estabelecidas no Estado do Rio Grande do Sul, para que estes sejam cotizados pelas mesmas. Os jovens, de 14 a 24 anos incompletos, são capacitados nos cursos de Assistente Administrativo, Processamento de Carnes, Processamento de Leite e Derivados, Assistente de Manufatura de Calçados e Eletrotécnica Básica. A carga horária total do programa é composta por 500 horas de aulas teóricas e 500 horas de aulas práticas supervisionadas. As aulas teóricas são ministradas em locais adequados e, as aulas, práticas realizadas nos estabelecimentos das cooperativas contratantes. Em 2012, o Programa Aprendiz Cooperativo contabilizou 68 turmas com alunos, distribuídos em 37 municípios do Estado. Um dos fundamentos do programa é que 100% dos aprendizes são cotizados pelas cooperativas gaúchas desde o primeiro dia de aula, gerando motivação ao aprendiz que se sente valorizado e estimulado a participar do curso Investimentos em Formação e Capacitação profissional Este programa tem por objetivo aumentar a empregabilidade do trabalhador e do associado em cooperativa, elevar sua produtividade e renda, reduzindo o risco de desemprego e subemprego. Estão contemplados os valores do Plano Anual, cuja atuação está voltada à execução de projetos relacionados à Aprendizagem Profissional, Capacitação Profissional, Aperfeiçoamento Profissional, Graduação Acadêmica, Graduação Tecnológica e Pós-Graduação dos associados e empregados das Cooperativas. As despesas envolvem gastos com a locação de espaços físicos e equipamentos, aquisição de materiais de divulgação e para treinamento, necessários e suficientes para a execução das atividades 29

31 previstas. Contemplam também, gastos com auxílios financeiros a estudantes através da concessão de bolsas de estudo e de auxílio educacional mediante inscrição em cursos e eventos, além de gastos com serviços especializados que, na sua grande maioria, implicam pagamento dos serviços de instrutores contratados para a realização dos eventos programados. Para o desenvolvimento do programa foram previstas ações na área da Formação Profissional, objetivo finalístico do Sescoop/RS, com investimento total de R$ ,05 (projetos mais folha de pagamento), 84,40% 3 do previsto, conforme se demonstra no Gráfico 4 e no Quadro 3. O valor aplicado especificamente em projetos foi de R$ ,79, representado pelo Quadro 5, considerando que no Anexo XI, Quadro 12, apresentam-se todos projetos. Os resultados destas ações são detalhados a seguir: , , , , , , ,00 Gráfico 4 - Histórico da Realização Financeira - Formação Profissional 73,69% 87,74% 74,84% 76,37% 73,89% 84,40% 0, Previsto , , , , , ,00 Realizado , , , , , ,05 % IAR 73,69% 87,74% 74,84% 76,37% 73,89% 84,40% 90% 85% 80% 75% 70% 65% Quadro 3 - Realização por Elemento de Despesa Formação Profissional Despesa Previsto Realizado % Realizado Vencimentos e Remunerações , ,72 99,70% Encargos Sociais Patronais , ,37 99,13% Benefícios Sociais , ,02 98,59% Passagens e Locomoções , ,05 89,45% Diárias e Hospedagens 9.610, ,25 76,19% Locações , ,70 59,56% Materiais e Divulgação , ,00 2,91% Materiais para Treinamento , ,94 65,96% Serv e Divulg Institucionais , ,50 96,56% Auxílio Financeiro a Estudante , ,11 86,75% Auxílios Educacionais , ,86 59,38% Serviços Especializados - PJ , ,19 83,70% Outros Serv de Terceiros - PJ , ,00 100,00% Encargos s/ Serv de Terceiros , ,34 87,08% Total , ,05 84,40% 3 % IAR Índice de Aplicação dos Recursos, o qual calcula o percentual de investimento total realizado em relação ao previsto, conforme se demonstra no Gráfico 4. 30

32 Quadro 4 Previsto e Realizado Financeiro por Centro de Responsabilidade Formação Profissional Centro de Responsabilidade Realização Financeira Previsto Realizado %Realizado Pessoal - Formação Profissional , ,01 99,32% Pessoal Estrutura Acadêmica - ESCOOP , ,14 99,64% Curso Gestão Coop.- Professores-ESCOOP , ,96 99,14% Viagens - ESCOOP , ,05 82,66% Viagens - Formação Profissional 3.460, ,25 96,80% Manutenção Estrutura - Form. Profissional , ,00 63,28% Total , ,41 98,32% Quadro 5 - Previsto e Realizado Físico-Financeiro por Natureza Formação Profissional Natureza dos Projetos Realização Financeira Realização Física Nº Participantes Previsto Realizado % Realizado Previsto Realizado % Realizado Aprendizagem Profissional , ,44 90,09% ,67% Capacitação Profissional , ,00 78,74% ,66% Aperfeiçoamento Profissional , ,41 66,82% ,23% Graduação Acadêmica , ,81 91,40% ,99% Graduação Tecnológica , ,15 99,15% ,67% Pós Graduação , ,98 83,17% ,78% Total , ,79 83,72% ,06% e Pró-Eventos Sescoop/RS Quadro 6 - Previsto e Realizado Físico por Natureza Formação Profissional Natureza dos Projetos Aprendizagem Profissional Capacitação Profissional Aperfeiçoamento Profissional Realização Física Nº Cooperativas Nº Projetos Nº Eventos Previsto Realizado % Previsto Realizado % Previsto Realizado % ,00% ,00% ,68% ,00% ,43% ,61% ,54% ,01% ,00% Graduação Acadêmica ,87% ,18% ,77% Graduação Tecnológica ,00% ,00% ,00% Pós Graduação ,56% ,67% ,85% Total ,16% ,21% ,64% Natureza dos Projetos Aprendizagem Profissional Capacitação Profissional Aperfeiçoamento Profissional Nº Participantes Carga Horária Previsto Realizado % Previsto Realizado % ,67% ,70% ,66% ,34% ,23% ,72% Graduação Acadêmica ,99% ,85% Graduação Tecnológica ,67% ,68% Pós Graduação ,78% ,54% Total ,06% ,67% e Pró-Eventos Sescoop/RS 31

33 A execução financeira de 84,40% da área de Formação Profissional está relacionada com diversos fatores que interferiram na realização dos projetos previstos para o exercício, conforme detalhado a seguir: a) Os projetos de natureza Aprendizagem Profissional, que contemplam os gastos com o projeto Aprendiz Cooperativo, alcançaram a realização financeira de 90,09% do previsto. A execução pode ser considerada adequada, levando-se em conta que a previsão orçamentária deve contemplar os cursos programados e possíveis demandas por novas turmas. Destaca-se, também, que a execução orçamentária depende da data de início das aulas que nem sempre ocorrem no prazo previsto; b) Os projetos de natureza Capacitação Profissional alcançaram realização financeira de 78,74%. Os cursos previstos nesta natureza atenderam às demandas de cooperativas do ramo de Infraestrutura. A execução pode ser considerada adequada, levando em conta que algumas vezes os eventos não são realizados devido à indisponibilidade dos profissionais que estavam envolvidos em reparos nas redes elétricas danificadas por alterações climáticas. c) A execução financeira dos projetos da natureza de aperfeiçoamento, que concentra a maioria dos eventos da área de Formação Profissional, foi de 66,82%. O escopo dos projetos é variado, e a execução depende exclusivamente do interesse e da disponibilidade dos profissionais das cooperativas. Muitas vezes esta demanda não mantém a constância necessária, o que leva a não realização dos eventos. d) Quanto aos projetos da natureza de Graduação Acadêmica, Graduação Tecnológica e Pósgraduação, a realização financeira atingiu 91,40%, 99,15% e 83,17% respectivamente. Embora estes projetos contemplem eventos que possuem certa previsibilidade em sua execução, ainda assim são influenciados por fatores como a disponibilidade de disciplinas nos cursos de graduação, a não realização de cursos previstos pelas Instituições de Ensino para o exercício e pela mobilidade funcional dos beneficiários de tais ações de formação. 32

34 Investimentos em Promoção Social Este programa tem por objetivo melhorar a qualidade de vida do trabalhador. É voltado à realização de ações nas áreas de Educação, Saúde, Cultura, Meio Ambiente, Geração de Renda e Integração Social dos empregados de cooperativas, dos associados e de seus familiares, bem como da comunidade onde estão inseridos. Para o desenvolvimento do programa foram previstas ações na área de Promoção Social, objetivo finalístico do Sescoop/RS, com investimento total de R$ ,41 (projetos mais despesas com a folha de pagamento), representado pelo Quadro 7. Consideramos ainda, no Quadro 8, a realização financeira das despesas com pessoal, viagens e manutenção das atividades de promoção social para execução dos projetos. Já as despesas dos projetos executados, conforme o Quadro 9, referem-se à locação de espaços físicos e equipamentos, materiais técnicos e didáticos e a contratação de serviços de instrutores para a realização dos eventos programados, totalizando um montante de R$ ,74 aplicados somente em projetos. Gráfico 5 - Histórico da Realização Financeira - Promoção Social ,00 98,22% ,00 96,07% 93,33% 90,98% 120% 100% , ,00 58,96% 68,42% 80% 60% ,00 40% ,00 20% 0, Previsto , , , , , ,00 Realizado , , , , , ,41 % IAR 58,96% 98,22% 96,07% 93,33% 90,98% 68,42% 0% Quadro 7 - Previsto e Realizado Financeiro por Elemento de Despesa - Promoção Social Despesa Previsto Realizado % Realizado Vencimentos e Remunerações , ,34 99,98% Encargos Sociais Patronais , ,13 99,73% Remunerações Variáveis 1.700, ,03 94,41% Benefícios Sociais , ,39 99,31% Material de Consumo , ,35 87,31% Passagens e Locomoções 7.000, ,40 71,65% Diárias e Hospedagens , ,48 79,23% Locações , ,00 39,47% Materiais e Divulgação , ,90 14,16% Materiais para Treinamento , ,15 65,45% Premiações , ,00 100,00% Serv e Divulg Institucionais , ,67 82,43% Serviços Especializados - PJ , ,97 50,48% Serviços de Transportes , ,83 57,31% Encargos s/ Serv de Terceiros , ,95 58,89% Imp, Taxas e Contrib Estad 1.850, ,82 90,80% Total , ,41 68,42% 33

35 Quadro 8 - Previsto e Realizado - Financeiro por Centro de Responsabilidade - Promoção Social Centro de Responsabilidade Realização Financeira Previsto Realizado %Realizado Pessoal - Promoção Social , ,89 99,82% Viagens - Promoção Social , ,88 92,69% Manutenção Estrutura - Promoção Social , ,90 23,53% Total , ,67 92,57% Quadro 9 - Previsto e Realizado Físico, Financeiro por Natureza - Promoção Social Natureza dos Projetos Realização Financeira Realização Física Nº Participantes Previsto Realizado % Realizado Previsto Realizado % Realizado Educação , ,75 67,04% ,84% Saúde , ,29 44,42% ,48% Cultura , ,30 82,49% ,94% Integração Social , ,40 59,20% ,39% Geração de Renda , ,00 9,29% ,25% Meio Ambiente , ,00 82,06% ,00% Total , ,74 65,05% ,89% A execução financeira de 68,42% da Promoção Social está relacionada com vários fatores que prejudicaram a execução dos projetos: Nas naturezas Educação e Saúde obteve-se realização financeira de 67,04% e 44,42% do previsto, respectivamente, demonstrados nos Quadros 10 e 11, sendo que projetos de grande valor não foram realizados pelas cooperativas pela indisponibilidade de profissionais para organização dos eventos; Já as naturezas Cultura, Integração Social, Geração de Renda e Meio Ambiente, totalizaram respectivamente 82,49%, 59,20%, 9,29% e 82,06% de execução financeira. Na natureza Geração de Renda a execução foi prejudicada pela não realização de projetos, conforme demonstra o Quadro 14. Quadro 10 - Realização por Projeto - Educação Projetos de Educação Previsto Realizado % Realizado 14º Cong Mundial Corriedale-São Gabriel , ,00 83,11% Aquisição de Livros , ,00 69,86% AURORA ALIM-Adm Orç Familia-Teatro Bonec 2.200,00-0,00% AURORA ALIM-Palestra Social , ,00 100,00% BANRICOOP-Programa Educar Banricoop 3.668, ,95 100,00% Casa Coop Nova Petrópolis - Eventos ,00-0,00% Cavalgada: Caminhos de Theodor Amstad , ,67 74,26% CCN-Boletim Técnico Informat II-Coasa 800,00-0,00% CCN-Boletim Técnico Informat III-Coasa 800,00-0,00% CCN-Boletim Técnico Informativo I-Coasa 800,00 800,00 100,00% CCN-Caderno Institucional-CCN 5.000, ,00 100,00% CCN-Caderno Institucional-Cotapel 3.850, ,00 100,00% CCN-Cotriança nas Escolas I - Cotrisana 3.600,00-0,00% 34

36 Continua Projetos de Educação Previsto Realizado % Realizado CCN-Cotriança nas Escolas II - Cotrisana 1.900, ,00 100,00% CCN-Economia Familiar-Equilib Resultado 2.400, ,00 100,00% CCN-Estatuto Social-Coopibi 1.650, ,00 100,00% CCN-Motivação Cooperação Líderes Coopibi 1.800, ,00 100,00% CCN-Pastas Cartolinas p/ Eventos - Coasa 2.100, ,00 100,00% CENTRAL SICREDI SUL-Coletivização Estad ,00-0,00% CENTRAL SICREDI SUL-Encontro Est. Asses ,00-0,00% CENTRAL SICREDI SUL-Form. Novas Asses , ,00 100,00% CERTAJA ENERGIA-Sementes do Cooperat , ,00 52,59% CERTHIL DESENV.-Desenvolvimento Pessoas 5.200,00-0,00% COAGRIL- 8º Sipat 1.920, ,00 100,00% COOPATRIGO-Palestra Climatologia 2.400,00-0,00% COOPATRIGO-Palestra Sobre Mercado Grãos 3.000,00-0,00% Cooperativista Digital Rural ,00-0,00% COOPERLUZ-Jovem Apren Cooper Quali Vida ,00-0,00% COSUEL-Dia da Criança Cosuel , ,93 85,64% COSUEL-Inclusão Digital na Propr Rural , ,00 100,00% COSULATI-Formação e Informação , ,00 100,00% COTRIJAL-Educ Coop Motiv Desenv Mulh Coo , ,00 100,00% COTRIJUC-Motivação Cotrijuc 3.000, ,00 80,00% COTRIPAL-Eu Você Mundo Melhor ,00-0,00% COTRISAL SAR-O Cooperativ na Comunidade 3.600,00-0,00% Curso de Cooperativismo-Fetrabalho 8.000, ,00 72,00% Curso Drogas Lícitas Ilícitas-Cootravipa 4.000, ,00 90,00% Curso Planejamento Familiar-Cootravipa 4.000, ,00 90,00% Curso Relações Interpessoais-Fetrabalho 3.840,00-0,00% FECOAGRO-Revista Custo Prod Lav Plan Dir 4.000,00-0,00% SICREDI A PESTANA-Ciclo Estudo Coordenad 960,00-0,00% SICREDI A PESTANA-Form Prog AUniãoFazVi 1.200,00-0,00% SICREDI AJURICABA-Ciclo Estud Coord Núcl 3.200,00-0,00% SICREDI AJURICABA-Form Progr AUniãoFazVi 3.600,00-0,00% SICREDI IBIRAIARAS-Idoso Desaf Soc Moder 2.300,00-0,00% SICREDI IBIRAIARAS-Import Cooperat Vida , ,00 92,31% SICREDI PANAMBI-Ciclo de Estudos Coorden 1.200,00-0,00% SICREDI PIONEIRA-Abelhuda Móvel , ,20 100,00% SICREDI PIONEIRA-Formação Associados , ,00 57,14% SICREDI PIONEIRA-Formação Associados 9.000,00-0,00% SICREDI PIONEIRA-V Fór Pro Uni Faz Vida , ,00 86,95% SICREDI PLAN. MÉD.-Liderança Jovem ,00-0,00% SICREDI R DOS VALES-Pal Jovens-30Anos Co 3.000, ,00 100,00% SICREDI R DOS VALES-Palest Mul-30 Anos C 2.000, ,00 59,10% SICREDI R.PRODUÇÃO-Capac Form Cont Prof 864,00 864,00 100,00% SICREDI R.PRODUÇÃO-Capac Form Professor 864,00 864,00 100,00% SICREDI S.AUGUSTO-Ciclo Est Prog Crescer 3.600,00-0,00% SICREDI S.AUGUSTO-Form Prog Un Faz Vida 3.200,00-0,00% SICREDI SERRANA-Inclusão Digital 2.304, ,00 100,00% SICREDI SERRANA-Pales Cooper Sociedade , ,00 100,00% SICREDI U. METROP.-Ciclo Palestras Div ,00-0,00% SICREDI U. METROP.-Comunidade Aprendiz. 240,00-0,00% SICREDI U. METROP.-Form. Educ. União 2.880,00-0,00% SICREDI U. METROP.-Gestão Financ Pessoal 1.920,00-0,00% SICREDI VJAG-Abertura Ano Let. União Faz 7.200,00-0,00% 35

37 Continua Projetos de Educação Previsto Realizado % Realizado SICREDI VRP-Inovações Empreendedoras 9.700, ,00 100,00% SICREDI VRP-Intercooperação Div. Prod ,00-0,00% UNIMED ERECHIM-Gerenciando Orç Pessoal 1.928,00-0,00% UNIMED MISSÕES-Excelência Atendimento 1.200, ,00 100,00% UNIMED RS-Sem Est Respons SocioAmbiental 2.500, ,00 96,00% UNIMED VTRP-Curso Administr Consultórios 1.296,00-0,00% Total , ,75 67,04% Quadro 11 - Realização por Projeto - Saúde Projetos de Saúde Previsto Realizado % Realizado Ação Pró-Saúde , ,29 42,81% Ações de Promoção do Ramo Transporte ,00-0,00% Campanha Prevenção Câncer Pele e Bucal , ,00 72,63% CERTAJA ENERGIA-SIPAT 2.100, ,00 99,81% CERTHIL-Sipat 4.200,00-0,00% COOPERMIL-Vida Saudável , ,00 77,78% FECOAGRO-Sem Reed Alim Mel AutoEst Mulhe , ,00 35,17% FECOVINHO-Prog Inst Cap Saú Ocup SegTrab ,00-0,00% UNIMED RS-Cur Primeiros Socorros 1.200,00-0,00% UNIMED RS-Prog Mais Saú Colab Alim Saudá 5.000,00-0,00% UNIMED RS-Prog Mais Saú p Colab Camp Saú 6.000,00-0,00% UNIMED RS-Programa Mais Saúde p colab Un 7.000,00-0,00% Total , ,29 44,42% Quadro 12 - Realização por Projeto - Cultura Projetos de Cultura Previsto Realizado % Realizado AURORA ALIM-Teat Bonec Turm Bairro Sorri 5.000,00-0,00% CCN-Cooperativismo nas Escolas-Cotapel 3.000, ,00 100,00% COSUEL-Noite Cultural 6.000, ,90 54,67% COSULATI-Recebe o Papai Noel ,00-0,00% O Jovem Canta o Cooperativismo , ,00 51,90% O Rio Grande Canta o Cooperativismo , ,40 88,71% SICREDI PIONEIRA-Folder Inst Casa CoopNP 3.000,00-0,00% Total , ,30 82,49% Quadro 13 - Realização por Projeto - Integração Social Projetos de Integração Social Previsto Realizado % Realizado 4º Festileite - Anta Gorda , ,00 100,00% Aniversário Cosuel e Sicredi ,00-0,00% AURORA ALIM-Contação de Histórias 3.700,00-0,00% CCN-Cooperat Jovem Empreendedor-Coopibi 6.000,00-0,00% CCN-Encont Colab Femininas I - Camol 2.400, ,00 75,00% CCN-Encont Mulheres Cooper - Cotapel 1.800, ,00 100,00% CCN-Encont Mulheres Cooper I - Coopibi 1.800, ,00 100,00% CCN-Encont Mulheres Cooper II - Coopibi 1.800, ,00 100,00% CERTHIL DESENV.-Palestra Motivacional 1.400, ,00 100,00% CERTHIL-Palestra Motivacional 1.200, ,00 100,00% COAGRIL-Encontro de Mulheres Cooperativ , ,00 100,00% 36

38 Continua Projetos de Integração Social Previsto Realizado % Realizado COAGRIL-Oficina Alto Astral 1.200, ,00 100,00% COMTUL-Encontro de Mulheres 324,00-0,00% COOMAT-Palestra Motivacional 1.650,00-0,00% COOMAT-Palestra Motivacional 2.200,00-0,00% COOPEROQUE-Venc Desaf e Cons Futuro 6.000, ,00 100,00% COSUEL-Encontro de Jovens - 1 Sem 5.000, ,00 100,00% COSUEL-Encontro de Jovens - 2 Sem , ,50 17,29% COSUEL-Encontro de Mulheres , ,00 100,00% COSULATI-Encontro Mulher Cooperativista 8.500, ,00 100,00% COSULATI-Encontro Mulher Cooperativista 3.000,00-0,00% COSULATI-Revista o Recado ,00-0,00% COTRIBÁ-Enc Mun Mulheres Club Mães For V 2.900, ,00 82,76% COTRICAMPO-2 Encont Mulher Cooperativada 2.300, ,00 98,70% COTRIEL-Encont Mulheres Cooperativistas , ,00 66,67% COTRIJUC-1º Encontro Mulheres Cotrijuc 7.945, ,00 93,14% COTRIMAIO-Encontro Mulheres Cooperati 8.200, ,00 99,78% COTRIPAL-Encontrão ,00-0,00% COTRIPAL-Família Cooperativista , ,00 100,00% COTRIPAL-Garota Rural ,00-0,00% COTRIROSA-5 Encontro Mulheres Cooperativ 1.800, ,00 100,00% COTRISOJA-Encontro da Mulher COTRISOJA 4.200, ,00 100,00% Encontro de Mulheres da Coopatrigo 2.400, ,00 48,00% Eventos Prom Soc Alusivos Ano Inter Coop , ,77 38,77% FECOAGRO-X Seminário Secret Sist Fecoagr ,00-0,00% FECOAGRO-XIV Encont Dirigen,Execu Esposa ,00-0,00% FECOVINHO-Prom Social Famí Assoc Comunid ,00-0,00% FECOVINHO-Prom Social Mulh, Esposa Assoc 5.900,00-0,00% FECOVINHO-Promoção Social para Associado ,00-0,00% Fetag-Ações Integração Jovens Prod Rurai , ,00 38,56% IV Fórum A Força do Cooperativ-Encantado , ,00 52,28% Mundo Cooperativo Jovem , ,13 91,79% PIÁ-Rural Piá Show , ,00 100,00% SICREDI ESPUMOSO-Eventos Fim de Ano , ,00 85,32% SICREDI IBIRAIARAS-Agric Familiar Import 2.400, ,00 100,00% SICREDI IBIRAIARAS-Idoso Desaf Soci Mod 2.550, ,00 70,59% SICREDI PIONEIRA-Ev Ano Internac Coopera ,00-0,00% SICREDI PLAN. MÉD.-Encontro Mais Mulher 5.900, ,00 95,76% SICREDI R DOS VALES-Ev Com 30 Anos Coop 3.000,00-0,00% SICREDI R DOS VALES-Ev Com 30 Anos Coop ,00-0,00% SICREDI R DOS VALES-Ev Encer 30Anos Coop ,00-0,00% SICREDI SERRANA-Palestra Motivacional 5.900,00-0,00% SICREDI VRP-Forum Regional 6.000,00-0,00% UNIMED RS-Comemo Dia Mulher Enc Coopera , ,00 78,80% UNIMED RS-Jogos Integração Sist Unimed ,00-0,00% UNIMED RS-Semana Colaborador-Unimed/RS ,00-0,00% UNIMED VTRP-Dia de Integração 2.000, ,00 100,00% UNIMED VTRP-Dia Integração Secretárias 1.000,00-0,00% UNIMED VTRP-Palest p Secret Médicos Coop 4.800, ,00 94,17% UNIODONTO FED-Palest Comem 40 Anos Siste 3.000,00-0,00% XV Seminário Gaúcho de Cooperativismo , ,00 69,89% Total , ,40 59,20% 37

39 Quadro 14 - Realização por Projeto Geração de Renda Projetos de Geração Renda Previsto Realizado % Realizado Agrotécnico Leite Passo Fundo ,00-0,00% COSUEL-Jovem Empreendedor Campo-1 Etapa 5.500, ,00 18,18% COSUEL-Jovem Empreendedor Campo-2 Etapa 5.000,00-0,00% COSUEL-Jovem Empreendedor Campo-3 Etapa 5.000,00-0,00% COTRIBÁ-Projeto Assoc Futuro Jovem Prese 9.800, ,00 43,84% FECOAGRO-Sucessão Agricultura Familiar 9.000, ,00 33,33% Total , ,00 9,29% Quadro 15 - Realização por Projeto Meio Ambiente Projetos de Meio Ambiente Previsto Realizado % Realizado A Turminha da Reciclagem , ,00 80,93% CERTAJA ENERGIA-Semana Interna Meio Amb , ,00 89,91% Coprel na Escola e Coprel Ecologia , ,00 82,88% Total , ,00 82,06% As principais atividades realizadas foram: a) Cultura e Cooperativismo: O Rio Grande Canta o Cooperativismo O Rio Grande Canta o Cooperativismo é um festival de música promovido pelo Sescoop/RS desde Propõe uma nova didática para a promoção dos princípios e valores do cooperativismo através da música, em ambiente que reúne crianças, jovens e adultos. O Festival conquistou grande destaque entre os músicos gaúchos ao longo de suas seis edições. Obras de grande qualidade literária circulam nas vozes e nos instrumentos de centenas de artistas, muitos já consagrados nos palcos de festivais, outros buscando seu espaço nas artes. Gratuito e aberto ao público, o Festival reúne em cada etapa milhares de pessoas, sendo a grande maioria associados e colaboradores das cooperativas da região, seus familiares e comunidade em geral. Além de apresentar as obras e artistas classificados durante as eliminatórias e premiar os vencedores do Festival, a final do Rio Grande Canta o Cooperativismo é especial por ser a etapa em que se gravam o CD e DVD do evento. Em 2012, o Festival em sua 6ª Edição, levou ao palco doze músicas, na final realizada em dezembro, no município de Espumoso, que foram eleitas durante as etapas eliminatórias realizadas em Três de Maio, Alegrete e Paraí. O Rio Grande Canta o Cooperativismo tem ainda outro diferencial: cada etapa é realizada em uma cidade diferente. Assim, o Festival passa por todas as regiões do Estado, divulgando o sistema cooperativista e contribuindo com a expansão da arte musical no Rio Grande do Sul. b) Cavalgada: Caminhos de Theodor Amstad A Cavalgada do Cooperativismo: Caminhos do Padre Theodor Amstad, fez parte das comemorações do Ano Internacional das Cooperativas, instituído pela ONU Organização das Nações Unidas, com o objetivo propositivo de divulgar ao mundo o cooperativismo como prática social importante na solução de problemas comunitários através da união de esforços. A cavalgada reconheceu o trabalho desenvolvido pelo Padre Theodor Amstad, divulgador e precursor do cooperativismo gaúcho, que percorreu mais de oitenta mil quilômetros visitando comunidades e divulgando a cultura da cooperação como instrumento para solucionar eventuais dificuldades de forma coletiva. A cavalgada percorreu o caminho realizado pelo Padre, entre os municípios de Cerro Largo e Porto Alegre, nos dias 07 a 29 de novembro de Contou com a participação de mais de cavaleiros e o envolvimento direto de todas as cooperativas localizadas nas regiões de passagem da cavalgada. 38

40 c) Mundo Cooperativo Jovem No dia 01 de dezembro de 2012, foi realizado em Porto Alegre o evento Mundo Cooperativo Jovem, que teve como objetivo promover a integração dos jovens cooperativistas gaúchos. O evento contou com palestras, apresentações artísticas e a participação de jovens como interlocutores das relações entre cooperativismo e juventude. Estiveram presentes no evento mais de pessoas, que durante mais de 6 horas tiveram a oportunidade de se integrar com comunidade juvenil de várias partes do Estado do Rio Grande do Sul, bem como da Argentina e de outros Estados brasileiros. d) XV Seminário Gaúcho do Cooperativismo O XV Seminário Gaúcho do Cooperativismo foi realizado entre os dias 29 e 30 de novembro de 2012, e apresentou palestras, debates e oficinas de debate, e estudo reflexivo sobre: Os 7 Princípios Universais do Cooperativismo e sua aplicabilidade nos dias atuais. O evento teve a participação de mais de 400 pessoas entre dirigentes, sócios e empregados de cooperativas, bem como de estudantes e pesquisadores do cooperativismo. Os princípios do cooperativismo foram discutidos e avaliados em sete oficinas, que ao final do seminário apresentaram seus relatórios quanto à percepção do grupo relativo ao princípio estudado Investimentos em Monitoramento e Desenvolvimento de Cooperativas As atividades de monitoramento e desenvolvimento de cooperativas têm como principal objetivo a manutenção da qualidade da gestão das empresas cooperativas, preservando sua credibilidade perante terceiros e a transparência ante o quadro social. Busca-se, ainda, assegurar a longevidade das cooperativas. A qualidade da gestão é perseguida mediante processos que envolvem a constituição, o registro, o sistema de acompanhamento e a auditoria de gestão, incluindo também a análise de cenários econômicos e dos meios de conduzir os negócios nos diversos ambientes onde atuam. Esses processos combinam-se ao monitoramento das cooperativas, que busca proporcionar melhores níveis de eficiência e eficácia, com maiores resultados e menos gastos financeiros. Outra meta é garantir que as cooperativas sejam, de fato, sociedades democráticas atentas aos anseios dos associados, sem, contudo, perder de vista o mercado e os condicionantes econômicos. Os investimentos estão apresentados no Gráfico 6 e nos Quadros 16 e 17 considerando o valor aplicado em projetos e os gastos com a manutenção da estrutura , , , , , ,00 Gráfico 6 - Histórico da Realização Financeira Monitoramento 92,72% 97,23% 97,73% 87,38% 85,77% 74,15% 120% 100% 80% 60% 40% 20% Previsto , , , , , ,00 Realizado , , , , , ,88 % IAR 92,72% 97,23% 85,77% 87,38% 74,15% 97,73% 0% 39

41 Quadro 16 - Manutenção da Estrutura do Monitoramento Centro de Responsabilidade Realização Financeira Previsto Realizado % Realizado Pessoal - Monitoramento , ,17 90,22% Viagens - Monitoramento , ,01 84,40% Manutenção - Monitoramento , ,09 79,73% Total , ,27 89,57% Produto Realização Física Previsto Realizado % Realizado Entidade Mantida % Quadro 17 Realização por Projetos Monitoramento Projetos de Monitoramento Previsto Realizado % Realizado Reestruturação das Cooperativas Agropecuárias , ,61 100,00% Fonte: Sistemas Zeus Total , ,61 100,00% Reestruturação das Cooperativas Agropecuárias Gaúchas O Projeto Reestruturação das Cooperativas Agropecuárias Gaúchas" congregou 49 cooperativas do ramo agropecuário. Planejado para ser executado em 18 meses e em cinco etapas a saber: (I) Cenários Econômicos; (II) Análise Individual das Cooperativas; (III) Estratégias de Negócios; (IV) Governança; (V) Plano de Execução, sendo este executado pelo Banco Rabobank International Brasil S.A., vencedor do processo licitatório. Todas as etapas foram concluídas e disponibilizadas às cooperativas integrantes do projeto. Na etapa I (realizada ainda em 2011), foi disponibilizado o estudo do cenário econômico local, nacional e internacional em termos de demanda e oferta dos principais produtos das cooperativas em questão. A análise individualizada de cada empreendimento cooperativo, finalizada e entregue no primeiro semestre de 2012, permitiu que cada uma das cooperativas pudesse visualizar um diagnóstico situacional em termos de níveis de gestão, credibilidade e situação financeira. Na etapa III, foram apresentados modelos de integração e hipóteses de arranjos horizontais e verticais entre as cooperativas, os quais destacamos as propostas de agregação de valor através de negócios verticais. A etapa IV (Governança) visou demonstrar as boas práticas de governança aplicáveis aos empreendimentos cooperativos, seja no ambiente das cooperativas singulares, nos arranjos horizontais e nas estruturas verticais. Por fim, a etapa V (Plano de Execução) contemplou o planejamento mercadológico, que objetiva traçar a estratégia competitiva e fornecer um programa de trabalho para sua implementação. Em suma, ao completar esse ciclo, as cooperativas agropecuárias receberam um ambiente de negócios desenhado, que ultrapassa o cenário nacional em termos de oferta e demanda dos principais produtos com que as cooperativas operam. Contemplou, também, a avaliação individualizada de cada cooperativa e a proposição de alternativas de agregação de valor através de novos negócios alicerçados em estruturas de gestão definidas com base nos princípios das boas práticas de governança. 40

42 Programa de Orientação a Cooperativas - POC Compreende conjunto de ações sistematizadas e compõem uma metodologia que permite transferir a grupos interessados (pessoas ou grupo de pessoas da comunidade) o conhecimento necessário para se constituir uma sociedade cooperativa. Realizados atendimentos à 5 grupos, com a utilização do Instrumento de Orientação Cooperativista IOC, com a presença de 134 participantes, sendo em média 4 horas técnicas para cada grupo atendido. Programa de Acompanhamento da Gestão Cooperativa - PAGC São atividades da natureza desenvolvimento de cooperativas e devem promover a manutenção das características enquanto sociedade cooperativa, aumentar o nível de percepção da necessidade de mercado quanto ao aprimoramento dos seus mecanismos de governança e torná-las autogeridas. Realizado o atendimento de 10 cooperativas, com a utilização do Instrumento de Acompanhamento da Gestão Cooperativista IAGC, sendo em média 4,7 horas técnicas para cada cooperativa atendida Gestão do Sistema Gestão Interna Nesse tópico, é apresentado como o Sescoop/RS utiliza o orçamento que recebe anualmente para administrar seus processos que dão suporte à atividade finalística. Em linhas gerais, os recursos foram executados nas seguintes áreas: aprimoramento da gestão, tecnologia da informação, infraestrutura e controle interno. Na área de aprimoramento da gestão foram contempladas ações de Gestão do Processo de Planejamento Institucional e Serviços de Administração e Controle Financeiro que compreenderam os gastos com a atuação dos conselhos; Na área de tecnologia da informação foram contempladas Ações de Informática dando vistas à adequação dos meios necessários e suficientes para a manutenção e funcionamento dos serviços conforme demonstrado no Anexo VI. Nesse sentido desenvolveu ações destinadas a garantir aprimoramento da plataforma tecnológica, tanto em termos hardware como de software, observando o crescimento das demandas internas, assim como as tendências tecnológicas e os cuidados que a área requer; Na área de infraestrutura foram contemplados os gastos com a Gestão Administrativa e a Manutenção dos Serviços Administrativos; Em relação aos controles internos foram mantidos os Serviços de Auditoria com atuação preventiva, propondo medidas para controle e redução de riscos que pudessem ter impacto sob o patrimônio, interesses ou a imagem da Entidade. O Anexo VIII, demonstra claramente a preocupação em manter o controle sobre as operações, minimizar os riscos e manter a transparência da gestão. As realizações desta área estão relacionadas com salários e encargos do pessoal envolvido nas atividades de apoio à atuação finalística da Entidade, bem como a manutenção e funcionamento, envolvendo previsão de recursos no montante total de R$ ,00. Para a realização de atividades de organização e gestão do Sistema, o Sescoop/RS aplicou R$ ,63 em 2012, representando 27,69% do previsto, conforme demonstrado no Quadro 18. O motivo da baixa execução orçamentária da ação Manutenção de Serviços Administrativos está justificada no capítulo 4 deste relatório. 41

43 Quadro 18 - Previsto e Realizado Financeiro por Ação Ações Previsto Realizado % Realizado a) Gestão do Processo Planejamento Institucional , ,80 99,99% b) Serviços de Administração e Controle Financeiro 7.000, ,40 99,98% c) Serviço de Auditoria , ,03 96,42% d) Gestão Administrativa , ,05 98,32% e) Manutenção de Serviços Administrativos , ,09 24,00% f) Ações de Informática , ,26 91,93% Total , ,63 27,69% Quadro 19 - Realização por Elemento de Despesa - Despesas Administrativas Despesa Previsto Realizado % Realizado Vencimentos e Remunerações , ,92 99,86% Encargos Sociais Patronais , ,23 99,92% Remunerações Variáveis , ,56 99,32% Benefícios Sociais , ,65 98,30% Desp. C/Dirig. e Conselheiros , ,20 99,99% Ocupação e Serviços Públicos , ,53 91,73% Despesas de Comunicação , ,35 94,39% Material de Consumo , ,18 74,74% Material de Consumo Durável , ,75 35,84% Passagens e Locomoções , ,00 70,62% Diárias e Hospedagens , ,47 82,48% Materiais para Treinamento , ,50 53,59% Serv e Divulg Institucionais , ,29 41,23% Auditoria e Consultoria 5.000,00 0,00 0,00% Serviços Especializados - PJ , ,85 41,39% Serviços de Transportes , ,56 78,88% Serviços Gerais - PJ , ,09 60,20% Outros Serv de Terceiros - PJ , ,25 87,01% Encargos s/ Serv de Terceiros , ,59 51,09% Imp, Taxas e Contrib Federais , ,70 66,72% Imp, Taxas e Contrib Estad 3.400, ,78 93,17% Imp, Taxas e Contrib Municip , ,86 13,59% Outras Despesas Tributárias 5.400, ,46 91,77% Despesas Financeiras , ,95 99,76% Bens Intangíveis ,00 0,00 0,00% Bens Imóveis ,00 0,00 0,00% Bens Móveis , ,91 13,69% Total , ,63 27,69% 42

44 a) Gestão do Processo de Planejamento Institucional - Conselho Administrativo Tipo de Ação Finalidade Descrição Quadro 20 - Realização por Elemento de Despesa Conselho Administrativo Apoio Coordenar o planejamento e a formulação de políticas setoriais e a avaliação e controle dos programas na área do trabalho, emprego e renda. O Conselho Administrativo integra a estrutura básica do Sescoop/RS, está previsto no Regimento Interno da Entidade e representa o órgão máximo de deliberação na Administração Estadual. Centro de Responsabilidade Realização Financeira Previsto Realizado % Realizado Manutenção do Funcionamento - CODEL , ,80 99,99% Total , ,80 99,99% Produto Realização Física Previsto Realizado % Realizado Entidade Mantida % Ao Conselho Administrativo, composto por cinco conselheiros, cabe difundir e implementar as políticas e diretrizes, e aprovar projetos e normativos, com estrita observância das deliberações e decisões do Conselho Nacional. Reúne-se ordinariamente a cada dois meses e, pela necessidade de aprovação de projetos, foram programadas reuniões mensais para o exercício de Os gastos previstos referem-se a diárias e ajuda de custo , ,00 Gráfico 7 - Realizações Financeiras de Despesas com o Conselho Administrativo 92,00% 99,82% 99,98% 99,99% 120% 100% 80% ,00 60% ,00 0, * * Previsto , , , , , ,00 Realizado , , , , , ,80 % IAR 92,00% 0,26% 99,82% 0,58% 99,98% 99,99% 0,26% 0,58% Análise das realizações e dos resultados: Em 2012, o Conselho Administrativo, realizou seis reuniões ordinárias e seis extraordinárias. Deliberou sobre resoluções, aprovação de projetos da atividade finalística, prestação de contas do exercício de 2011, parecer e relatório dos Auditores Independentes sobre as contas de 2011, execução orçamentária do exercício 2012 e proposta orçamentária para o exercício de 2013, além da contratação de empregados, da baixa de bens do ativo imobilizado, bem como estudo da vida útil do ativo imobilizado do Sescoop/RS. 40% 20% 0% 43

45 *Nota 1 : Inversões Financeiras. No exercício de 2008, por conta da liberação dos recursos que estavam contingenciados na Unidade Nacional do Sescoop, autorizada através da Resolução nº 200 de 12 de Fevereiro de 2008 do Sescoop Nacional, o Sescoop/RS pode contar com a transferência extraordinária de recursos no montante de R$ ,58, referentes a contribuições acrescidas de rendimentos financeiros acumulados em diversos exercícios. Por se tratar de recursos de vários exercícios anteriores que não tiveram a sua efetiva utilização pela unidade estadual, destaca-se a inclusão neste grupo de Despesas de Capital - Inversões Financeiras, o valor de R$ ,00, com vistas à execução em exercícios futuros. Desconsiderada a inversão financeira o IAR seria de 100,00%, ao invés dos 0,26% apresentados no Gráfico 7. *Nota 2 : Inversões Financeiras. Já no exercício de 2010, tem-se a ocorrência de uma situação atípica, no qual o valor das Receitas do Sescoop/RS foi maior que o valor das Despesas Previstas para o período. Tal ocorrência foi motivada pelos seguintes fatores: Aumento significativo na receita de contribuições ao Sescoop/RS; Aumento da receita de juros das aplicações financeiras; Redução no valor dos projetos descentralizados apresentados pelas cooperativas e redução no valor dos projetos da área de Monitoramento. Considerando o exposto e por tratar-se de uma situação atípica e momentânea de superávit financeiro, destaca-se que para efeitos de previsão de execução orçamentária, a importância de R$ ,00 foi alocada no grupo de Despesas de Capital - Inversões Financeiras, com vistas à execução em exercícios futuros. Desconsiderada a inversão financeira o IAR seria de 99,64%, ao invés dos 0,58% apresentados no Gráfico 7. b) Serviços de Administração e Controle Financeiro - Conselho Fiscal Tipo de Ação Finalidade Descrição Quadro 21 - Realização por Elemento de Despesa Conselho Fiscal Apoio Aperfeiçoar os procedimentos das áreas de execução financeira, contábil e de controle interno, buscando maior eficiência e a melhoria dos gastos do Sescoop/RS. O Conselho Fiscal integra a estrutura básica do Sescoop/RS, estando previsto no Regimento Interno da Entidade. É órgão colegiado de fiscalização e tem por finalidade acompanhar e fiscalizar a execução financeira, orçamentária e atos de gestão da Entidade. Centro de Responsabilidade Realização Financeira Previsto Realizado % Realizado Manutenção do Funcionamento - COFIS 7.000, ,40 99,98% Total 7.000, ,40 99,98% Produto Realização Física Previsto Realizado % Realizado Entidade Mantida % O Conselho Fiscal é composto por três conselheiros. Os gastos previstos referem-se a diárias e ajuda de custo. 44

46 Gráfico 8 - Realização Financeira de Despesas do Conselho Fiscal 9.000,00 100,00% 8.000,00 99,39% 99,98% 99,98% 7.000, ,00 98,82% 5.000, ,00 97,30% 3.000, , , Previsto 7.400, , , , , ,00 Realizado 7.200, , , , , ,40 % IAR 97,30% 100,00% 99,39% 98,82% 99,98% 99,98% 101% 100% 100% 99% 99% 98% 98% 97% 97% 96% 96% Análise das realizações e dos resultados: Ocorreram 5 reuniões, de forma ordinária, para análise dos atos de gestão, documentos das operações, relatórios de execução financeira e orçamentária, além do relatório emitido pelos Auditores Independentes. Com base nos trabalhos realizados o conselho emitiu parecer recomendando a aprovação das contas do exercício de c) Serviço de Auditoria - Auditoria Interna Tipo de Ação Finalidade Descrição Quadro 22 - Realização por Elemento de Despesa Auditoria Interna Apoio Gestão das Políticas de Execução Financeira, Contábil e de Controle Interno A Unidade de Auditoria Interna serve como suporte aos órgãos colegiados, atuando de conformidade com as Normas Técnicas dos Órgãos de Controle, em especial da Controladoria Geral da União CGU/RS e, ainda, de forma supervisionada pela Assessoria de Auditoria e Controle do Sescoop NACIONAL. Trabalha buscando comprovar a legalidade, a legitimidade e a efetividade dos atos administrativos, procedendo a verificações, exames e análises com a emissão de pareceres e de recomendações necessárias. Centro de Responsabilidade Realização Financeira Previsto Realizado % Realizado Pessoal - AUDIN , ,03 99,97% Viagens - AUDIN 4.000,00-0,00% Total , ,03 96,42% Produto Realização Física Previsto Realizado % Realizado Entidade Mantida % Os valores das despesas orçadas com pessoal da Auditoria Interna compreendem os salários, encargos, benefícios e provisões, além de gastos com eventuais deslocamentos em viagens para um empregado. 45

47 , , , ,00 Gráfico 9 - Realização Financeira de Despesas da Auditoria Interna 60,66% 97,18% 98,81% 97,76% 91,33% 96,42% Previsto , , , , , ,00 Realizado , , , , , ,03 % IAR 60,66% 97,18% 98,81% 97,76% 91,33% 96,42% 120% 100% 80% 60% 40% 20% 0% Análise das realizações e dos resultados: Os valores previstos e realizados na manutenção da estrutura da unidade de Auditoria Interna atenderam às demandas da Entidade, garantindo o seu funcionamento e uma aplicação de 96,42% do recurso previsto. No Exercício de 2012, as horas técnicas foram direcionadas a trabalhos específicos de exame de processos administrativos e de prestação de contas, que geraram pareceres de regularidade de processos internos, com vistas ao pagamento ou reembolso. Os trabalhos realizados buscaram agregar valor à gestão, com o atendimento dos normativos pertinentes, visando ao assessoramento da administração na aplicação dos recursos. Dentre as demais atividades realizadas, destacam-se o acompanhamento das solicitações de auditoria, o acompanhamento das Reuniões dos Conselhos Fiscal e Administrativo da Entidade e a assessoria técnica as demais áreas. d) Gestão Administrativa - Diretoria Executiva (Presidência e Superintendência) Tipo de Ação Finalidade Descrição Quadro 23 - Realização por Elemento de Despesa Diretoria Executiva Apoio Prover os órgãos do Sescoop de meios administrativos para a implementação da gestão de seus programas finalísticos. A Diretoria Executiva integra a estrutura básica do Sescoop/RS, estando prevista no Regimento Interno da Entidade. É o órgão gestor da Administração Estadual, consoante às diretrizes estabelecidas pelos Conselhos Nacional e Estadual sendo composta pelo Presidente e pelo Superintendente. Centro de Responsabilidade Realização Financeira Previsto Realizado % Realizado Viagens - PRESID 8.800, ,20 87,32% Manutenção - PRESID , ,72 87,26% Pessoal - SUPER , ,23 99,94% Viagens - SUPER 2.040,00 259,90 12,74% Total , ,05 98,32% Produto Realização Física Previsto Realizado % Realizado Entidade Mantida % 46

48 , , , , ,00 Gráfico 10 - Realização Financeira das Despesas Diretoria Executiva 100,61% 92,69% 97,45% 91,92% 98,70% 98,32% Previsto , , , , , ,00 Realizado , , , , , ,05 % IAR 100,61% 92,69% 97,45% 91,92% 98,70% 98,32% 102% 100% 98% 96% 94% 92% 90% 88% 86% Análise das realizações e dos resultados: A Presidência atuou significativamente na representação da Entidade, na implantação e no acompanhamento das diretrizes emanadas da Unidade Nacional. Presidiu 12 (doze) reuniões do Conselho Administrativo e participou de seminários, palestras e eventos organizados pelo Sescoop/RS ou na condição de convidado por outras instituições. De outro lado, a superintendência, esteve à frente da coordenação, supervisão e acompanhamento das atividades administrativas e a execução dos programas e projetos previstos para o exercício Os valores previstos e realizados na manutenção da estrutura da Diretoria Executiva do Sescoop/RS atenderam às demandas da Entidade, garantindo o seu funcionamento e uma aplicação de 98,32% do recurso previsto. e) Manutenção de Serviços Administrativos - Administrativo e Financeiro Tipo de Ação Finalidade Descrição Quadro 24 - Realização por Elemento de Despesa Administrativo e Financeiro Centro de Responsabilidade Apoio Manutenção da Atividade Administrativa. As despesas previstas nesta ação compreendem, basicamente, os custos com pessoal e encargos incidentes, bem como os gastos necessários ao funcionamento da estrutura administrativa da Entidade. Também contemplados os gastos com investimentos previstos e realizados. Realização Financeira Previsto Realizado % Realizado Pessoal - Administração e Finanças , ,21 99,56% Viagens - Administração e Finanças , ,62 99,27% Manutenção - Administração e Finanças , ,44 64,27% Investimentos - Administração e Finanças , ,90 0,13% Pessoal - Centro Formação Profissional , ,66 99,13% Viagens - Centro Formação Profissional 890,00 170,45 19,15% Manutenção - Centro Formação Profissional , ,72 52,29% Investimentos - Centro Formação Profissional ,00-0,00% Curso Pós In Company Professores-ESCOOP , ,80 76,47% Pessoal - Jurídico , ,39 99,30% Viagens - Jurídico 4.000, ,90 33,75% Total , ,09 24,00% Produto Realização Física Previsto Realizado % Realizado Entidade Mantida % 47

49 Os valores orçados a título de salários, encargos, benefícios e provisões estão relacionados com a estrutura de suporte à diretoria executiva que contempla vinte e três empregados alocados nas áreas administrativa, financeira, contábil, compras, jurídica, recursos humanos, serviços gerais e transporte , , , , , ,00 Gráfico 11 - Realização Financeira das Despesas do Administrativo e Financeiro ,00 24,00% 0, Previsto , , , , , , Análise das realizações e dos resultados: Os valores previstos e realizados na manutenção da estrutura administrativa atenderam às demandas da Entidade, garantindo seu funcionamento e uma aplicação de 24,00% dos recursos previstos. O baixo percentual da execução orçamentária em 2012, comparativamente aos exercícios anteriores, deve-se ao fato da não aplicação dos recursos previstos para os investimentos, conforme centros de responsabilidades do Quadro 24. Desconsiderando tal fato, tem-se uma aplicação de 74,25% dos recursos previstos. f) Ações de Informática - Departamento de Informática Os valores orçados a título de salários, encargos, benefícios e provisões estão relacionados com a estrutura de suporte de informática que contemplava ao final do exercício 4 empregados alocados nessa área. Quadro 25 - Realização por Elemento de Despesa Informática Tipo de Ação Finalidade 55,08% 68,10% Realizado , , , , , ,0 % IAR 55,08% 68,10% 94,83% 94,55% 98,16% 24,00% Apoio Manutenção da Atividade Administrativa. 94,83% 94,55% 98,16% O Departamento de Informática integra a estrutura básica do Sescoop/RS, sendo responsável pela gestão das ferramentas de hardware e software computacionais disponíveis no ambiente da Descrição Entidade. Os gastos previstos referem-se aos custos com pessoal, encargos, benefícios, auxílios, materiais de consumo, despesas de viagem, serviços de terceiros e investimentos em hardware e software. Centro de Responsabilidade Realização Financeira Previsto Realizado % Realizado Pessoal - INFO , ,84 99,92% Viagens - INFO 2.600, ,40 48,71% Manutenção - INFO , ,01 42,73% Investimentos - INFO 2.000, ,01 95,40% Total , ,26 91,93% 120% 100% Produto Realização Física Previsto Realizado % Realizado Entidade Mantida % 80% 60% 40% 20% 0% 48

50 , , , , , , ,00 Gráfico 12 - Realização Financeira das Despesas da Informática 85,36% 55,35% 88,60% 85,82% 80,18% 91,93% Previsto , , , , , ,00 Realizado , , , , , ,26 % IAR 85,36% 55,35% 88,60% 85,82% 80,18% 91,93% 100% 90% 80% 70% 60% 50% 40% 30% 20% 10% 0% Análise das realizações e dos resultados: Os valores previstos e realizados na manutenção da estrutura do Departamento de Informática atenderam às demandas da Entidade, garantindo o seu funcionamento e uma aplicação de 91,93% dos recursos previstos. Destacam-se entre as atividades desenvolvidas por essa área a implementação de melhorias na home page, o planejamento, desenvolvimento e implantação do Sistema Cadastro Geral das Cooperativas Gaúchas, a implantação das atualizações de versão nos softwares de gestão, prestação de suporte aos usuários e manutenção dos equipamentos disponíveis. Os investimentos previstos para 2012 contemplaram aquisições de baixo valor comparado a 2011, ano que ocorreu um maior investimento no maquinário do Sescoop/RS Divulgação / Comunicação Tipo de Ação Finalidade Descrição Quadro 26 - Realização por Elemento de Despesa Divulgação Finalística Garantir a prestação dos serviços de comunicação de massa com qualidade e preço acessível. Criar, desenvolver e fortalecer o relacionamento com seu público e com a comunidade em geral, por meio de ações de comunicação, informação, promoção e divulgação do cooperativismo. Centro de Responsabilidade Realização Financeira Previsto Realizado %Realizado Pessoal - Imprensa , ,22 89,48% Viagens - Imprensa 6.000, ,90 24,43% Manutenção - Imprensa , ,54 50,84% Total , ,66 76,21% 49

51 Quadro 27 - Realização por Elemento de Despesa - Divulgação Despesa Previsto Realizado % Realizado Vencimentos e Remunerações , ,22 87,93% Encargos Sociais Patronais , ,20 99,91% Benefícios Sociais , ,80 77,92% Despesas de Comunicação , ,00 94,94% Passagens e Locomoções 2.500,00 795,90 31,84% Diárias e Hospedagens 3.500,00 670,00 19,14% Locações , ,00 93,33% Serv e Divulg Institucionais , ,44 95,13% Auditoria e Consultoria , ,00 53,00% Total , ,56 94,55% Quadro 28 - Previsto e Realizado Físico-Financeiro por Natureza Divulgação Natureza dos Projetos Realização Financeira Realização Física Previsto Realizado % Realizado Previsto Realizado % Realizado Projetos de Divulgação , ,90 96,07% ,60% Total , ,90 96,07% ,60% Quadro 29 - Realização por Projeto de Divulgação Projetos de Divulgação Previsto Realizado % Realizado Campanha de Divulgação Institucional , ,40 99,83% Jornal O Interior , ,50 75,37% EXPODIRETO COTRIJAL , ,00 100,00% EXPOINTER , ,00 95,07% Total , ,90 96,07% , , , ,00 Gráfico 13 - Histórico da Realização Financeira Divulgação 95,79% 95,22% 89,97% 94,55% 64,76% 6,15% 120% 100% 80% 60% 40% 20% 0, Previsto , , , , , ,00 Realizado , , , , , ,56 % IAR 6,15% 95,79% 64,76% 89,97% 95,22% 94,55% 0% Análise das realizações e dos resultados: O Sescoop/RS conta com uma Assessoria de Imprensa, que atuou na divulgação das ações desenvolvidas pela Entidade. No ano de 2012 foram produzidas 12 edições do jornal O Interior e produzidos releases para divulgação em programas de rádio e televisão. Foi prestada assessoria na produção de material de divulgação institucional, a cobertura jornalística e fotográfica dos eventos 50

52 realizados e mantida a atualização constante da home-page, com a inserção de notícias e matérias sobre os eventos em destaque no Estado. Os valores previstos e realizados para Divulgação do Sescoop/RS atenderam às demandas da Entidade, garantindo o seu funcionamento e uma aplicação de 94,55% do recurso previsto, conforme demonstrado no Gráfico 13 e no Quadro 27. Para a divulgação das ações e eventos e para a disseminação de informações ao público do setor cooperativista, o Sescoop/RS, utilizou-se de três canais de comunicação: Feiras: Expodireto-Cotrijal 2012 e Expointer 2012 O Sescoop/RS apoiou e participou de feiras e eventos promovidos por cooperativas e entidades ligadas ao cooperativismo, oportunizando a divulgação institucional das cooperativas e permitindo maior visibilidade do Sistema Cooperativo. Jornal O Interior Através da produção e distribuição mensal do Jornal O Interior, permitiu aos treze ramos do cooperativismo a divulgação de suas ações, bem como a prestação de informações e o acompanhamento dos principais temas ligados ao cooperativismo. O valor realizado no exercício é plenamente justificável, pois visa promover a identidade cooperativista, demonstrando a aplicação dos princípios e valores institucionais, além da divulgação das ações desenvolvidas, fortalecendo assim o caráter participativo, democrático e integrado das ações. Divulgação Institucional Valorização do Cooperativismo Através da campanha publicitária, que objetiva promover e divulgar o cooperativismo, visando o fortalecimento de sua imagem, com abordagem das seguintes questões: a) Que ajude a criar um significado positivo e moderno para o cooperativismo; b) Que explique e construa a noção de que o cooperativismo é importante para a sociedade e para as pessoas; c) Que fortaleça o orgulho dos associados das cooperativas, gerando identidade e valor social; d) Que ajude a valorizar os produtos e os serviços das cooperativas. O público alvo é a sociedade gaúcha em geral, abrangendo formadores de opinião, tanto das comunidades do interior, quanto dos centros urbanos; Imprensa em geral; Segmentos empresariais e trade de relacionamento das cooperativas; Poderes Públicos; Potenciais associados de cooperativas nos 13 ramos de atuação das cooperativas no Rio Grande do Sul, em especial os jovens das comunidades. 51

53 2.4 - Indicadores de Desempenho Operacional Indicadores de Eficácia Nome: Índice de Aplicação dos Recursos (IAR) Descritivo: Calcula o percentual de investimento total realizado em relação ao previsto, excluindo-se recursos provenientes do Fundecoop. Fórmula: Investimento total realizado Investimento total previsto Em R$ Elementos Investimento Total Realizado , , ,53 Investimento Total Previsto , , ,00 Índice de aplicação dos Recursos (IAR) 70,32% 83,56% 63,38% e Pró-Eventos Sescoop/RS Nome: Média de Participantes por Evento (MPE) Descritivo: Calcula o número médio de participantes por evento. Fórmula: Total de participantes Total de Eventos Elementos Total de Participantes Total de Eventos Média de Participantes por Evento (MPE) e Pró-Eventos Sescoop/RS Nome: Índice de Aceitação de Apontamentos (IAA) Descritivo: Calcula o percentual dos apontamentos que foram acatados pelas unidades estaduais em relação aos apontamentos realizadas pelos órgãos de controle (TCU, CGU e Auditoria Interna). Fórmula: Apontamentos acatados Apontamentos realizados Elementos * Apontamentos Acatados Apontamentos Realizados Índice de Aceitação de Apontamentos (IAA) 82,05% 82,76% - Fonte: Relatório TCU e Relatório Sescoop Nacional. *Embora os trabalhos de auditoria interna tenham sidos realizados pelo Sescoop Nacional, até o encerramento do exercício não foi emitido o relatório de recomendações. 52

54 Indicadores de Eficiência Nome: Investimento Médio por Participante (IMP) Descritivo: Calcula o valor médio investido em eventos por participante. Fórmula: Investimento total Total de participantes Em R$ Elementos Investimento Total , , ,14 Total de Participantes Investimento Médio por Participante (IMP) R$ 63,30 R$ 52,01 R$ 58,15 e Pró-Eventos Sescoop/RS Nome: Investimento Médio por Evento Realizado (IME) Descritivo: Calcula o valor médio investido por evento. Fórmula: Investimento total em eventos Total de eventos realizados Em R$ Elementos Investimento Total em Eventos , , ,14 Total de Eventos Realizados Investimento Médio por Evento Realizado (IME) R$ ,08 R$ ,11 R$ ,87 e Pró-Eventos Sescoop/RS Indicadores de Efetividade Nome: Índice de Fortalecimento do Sistema (IFS) Descritivo: Calcula relação entre o valor investido pelo Sescoop (em ações finalísticas) e a variação do valor arrecadado pelo Sescoop no último período, em relação ao período anterior. Fórmula: Variação do valor arrecadado Valor investido Elementos Variação do Valor Arrecadado , , ,79 Valor Investido , , ,14 Índice de Fortalecimento do Sistema (IFS)* 0,30 0,21 0,20 *Para cada R$1,00 investido pelo Sescoop/RS nas ações finalísticas foi obtido um incremento de 0,20 no valor arrecadado pela Entidade, entre os anos de 2012 e

55 CAPÍTULO 3: ESTRUTURA DE GOVERNANÇA E DE AUTOCONTROLE DA GESTÃO A estrutura de gestão do Sescoop/RS obedece às melhores práticas de governança corporativa, respeitando os quatro princípios básicos desse modelo de administração: a) Transparência não só em relação aos dados contábeis, mas a todos os assuntos que possam gerar conflitos de interesses internos ou externos. b) Equidade - igualdade de tratamento a todos os grupos, sejam eles conselheiros, governo, cooperados, empregados etc. c) Prestação de contas os gestores do Sescoop prestam contas à sociedade, ao sistema cooperativista e ao governo sobre todos os atos praticados no exercício de seu mandato. d) Responsabilidade conjunto de ações que garantam a sustentabilidade do negócio, o desenvolvimento da comunidade e a preservação do meio ambiente. A Entidade é administrada de forma colegiada e conta com a seguinte estrutura: um Conselho Administrativo, um Conselho Fiscal e uma Diretoria Executiva, composta por um presidente e um superintendente. A Presidência do Sescoop/RS é cargo privativo exercido pelo presidente da OCERGS Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado do Rio Grande do Sul. O Sescoop/RS conta com a seguinte estrutura de gestão: a) Conselho Administrativo, órgão máximo, composto por cinco membros titulares e três suplentes, com mandato de quatro anos; b) Conselho Fiscal, composto por três membros titulares e igual número de suplentes, indicados pelo Presidente do Conselho Administrativo, com mandato de quatro anos; c) Diretoria Executiva, órgão gestor da Administração, composta pelo Presidente do Conselho Administrativo, como seu presidente e pelo Superintendente Relação de Dirigentes e Conselheiros Estão apresentadas nos Quadros 30 e 31, a relação dos membros titulares e suplentes do Conselho Administrativo e Fiscal do Sescoop/RS, respectivamente. Quadro 30 - Membros do Conselho Administrativo Conselho Administrativo 4 Nome Início Fim Entidade Cargo Vergilio Frederico Perius SESCOOP/RS Presidente Paulo Learsi Petzhold Correa da Silva - - SICREDI CENTRO LESTE Titular Antonio de Oliveira Quevedo - - UNIMED NORDESTE Titular Gilberto Antonio Piccinini - - COSUEL Titular Paulo Andrade de Farias - - COPREL Titular Carlos Cleber Dias Leal - - TEJUPÁ Suplente Léo Airton Trombka - - UNICRED POA Suplente Maria Zélia Hohn - - UNICRED POA Suplente Ryan Carlo Rodrigues dos Santos - - SESCOOP-NACIONAL Suplente Fonte: Rol de Responsáveis Sescoop/RS 4 As informações de cada conselheiro encontram-se dispostas no Anexo XI, Quadro 13 Rol de Responsáveis. 5 O Sr. Vergilio Frederico Perius é Presidente do Sescoop/RS e membro titular do Conselho de Administração. 54

56 Quadro 31 - Membros do Conselho Fiscal Conselho Fiscal Nome Início Fim Entidade Cargo Ari Rosso - - SICREDI PLANALTO MÉDIO Titular Arno Alfredo Kopereck 6-22/05/2012 COSULATI Titular Alceu Rosa da Silva - - COOHAMPA Titular Gilberto Marques Nunes - - UNIODONTO POA Titular Natanael Machado Barreto - - COOTRAEL Suplente Elemar Battisti - - CRELUZ Suplente Fonte: Rol de Responsáveis Sescoop/RS Quadro 32 - Membros da Diretoria Executiva Diretoria Executiva Nome Início Fim Vergilio Frederico Perius - - Norberto Tomasini - - Fonte: Rol de Responsáveis Sescoop/RS Remuneração de Membros da Diretoria e de Conselhos Os integrantes dos Conselhos Administrativo e Fiscal, de acordo com o Regimento Interno aprovado pelo Decreto 3.017, de , não recebem remuneração e sim, cédula de presença e, quando for o caso, ajuda de custo pela sua participação nas reuniões. O valor foi fixado através da Resolução nº 705/2011 e atualizado pela nº 861/2012 do Conselho Nacional do Sescoop em 17 de abril de 2012, que estipulou o valor máximo para Ajuda de Custo em R$ 1.183,00 e para Diárias R$ 590,00, limitando em 80% desses valores para as Unidades Estaduais. Observada a proporcionalidade estabelecida, foram fixados em R$ 946,40 para Ajuda de Custo e R$ 472,00 para Diárias. O Presidente do Conselho Administrativo não recebe cédula de presença e nem ajuda de custo. Com relação à Superintendência, apresenta-se no quadro a seguir os valores totais pagos nos últimos três exercícios. Quadro 33 Síntese da Remuneração da Diretoria Órgão: Diretoria Executiva (Superintendência)* Remuneração dos Membros EXERCÍCIO Número de membros: I Remuneração Fixa (a+b+c+d) , , ,47 a) salário ou pró-labore , , ,92 b) benefícios diretos e indiretos , , ,55 c) remuneração por participação em comitês O conselheiro Sr.Arno Alfredo Kopereck solicitou afastamento do Conselho Fiscal (por motivo de saúde), sendo substituído pelo conselheiro Sr. Gilberto Marques Nunes. 55

57 Continua Remuneração dos Membros Órgão: Diretoria Executiva (Superintendência)* EXERCÍCIO d) outros II Remuneração variável (e+f+g+h+i) e) bônus f) participação nos resultados g) remuneração por participação em reuniões h) comissões i) outros Não ocorreu no período. III Total da Remuneração ( I + II) , , ,47 IV Benefícios pós-emprego V Benefícios motivados pela cessação do exercício do cargo VI Remuneração baseada em ações Fonte: Sescoop/RS - Departamento de Recursos Humanos Não se aplica à natureza jurídica *Nota: Seguindo orientação do Sescoop Nacional, desde março de 2009 o Sescoop/RS não desembolsa recursos a título de remuneração para a Presidência, a qual passou a ser realizada pela OCERGS Estrutura de Controles Internos Administrativos A Unidade do Sescoop/RS é composta pela seguinte estrutura de Controles Internos: Conselho Fiscal - O Conselho Fiscal, órgão Colegiado de Fiscalização do Sescoop/RS, tem por finalidade acompanhar e fiscalizar a execução financeira e orçamentária da Unidade. É composto por 03 (três) membros titulares e 03 (três) suplentes para um mandato de 04 (quatro) anos. De acordo com o Regimento Interno, compete ao Conselho Fiscal: acompanhar e fiscalizar a execução financeira e orçamentária, examinar e emitir pareceres sobre as propostas orçamentárias, o Balanço Patrimonial e demais demonstrações financeiras, aprovar seu Regimento, propor a contratação de auditorias e entre outras funções de fiscalização. Conselho Administrativo - O Conselho Administrativo é o órgão máximo de deliberação no âmbito do Sescoop/RS e tem jurisdição em todo o Estado do Rio Grande do Sul. É composto por 05 (cinco) membros titulares e 03 (três) suplentes, com mandato de 04 (quatro) anos. Ao Conselho Administrativo, conforme regulamenta o Regimento Interno, compete: difundir e implementar as políticas, diretrizes, programas, projetos e normativos, com estrita observância das deliberações e decisões do Conselho Nacional, contribuindo para que as atribuições e os objetivos do Sescoop sejam alcançados em sua jurisdição. Auditoria Interna Sescoop/RS A auditoria interna é uma atividade com foco preventivo, objetivando garantir e melhorar as operações efetuadas pelo Sescoop/RS na Gestão Patrimonial, Contábil, Financeira, Orçamentária e de Recursos Humanos. Reporta-se diretamente a Diretoria Executiva e serve de apoio aos Conselhos e demais áreas da Entidade. Auxilia a organização a atingir seus objetivos através de uma abordagem sistemática e disciplinada para avaliar e melhorar a efetividade dos processos de gerenciamento de riscos, controle e governança. 56

58 Auditoria Interna Sescoop Nacional - Cabe a este órgão de controle atuar no acompanhamento preventivo e corretivo das ações desenvolvidas, relativas ao cumprimento de dispositivos legais e normativos internos de forma a garantir a legalidade e a legitimidade dos atos e o alcance dos resultados quanto à economicidade, à eficiência e à eficácia da administração da Entidade do Sescoop/RS, objetivando o fortalecimento da gestão do Sescoop. Auditores Independentes - Os trabalhos de auditoria independente compreendem o exame dos documentos e registros contábeis, com vistas a mensurar a exatidão dos mesmos. Estas verificações permitem emitir relatório de opinião sobre as demonstrações contábeis quanto à adequação e aspectos relevantes sobre a posição patrimonial e financeira da Entidade. Em 2012, os trabalhos foram realizados pela Grant Thornton Auditores Independentes Estrutura e Atividades do Sistema de Correição da Unidade A Unidade não possui Sistema de Correição estruturado Funcionamento do Sistema de Controle Interno da Unidade O Sescoop/RS possui área de Auditoria Interna em funcionamento que pode ser verificado através dos seguintes elementos: a) Ambiente de Controle: A Unidade entende a importância dos controles internos, em todos os níveis hierárquicos, para o bom desenvolvimento das atividades. A Diretoria Executiva trata como essencial o controle, seguindo os padrões de conduta e ética necessários ao alcance dos objetivos do Sescoop/RS. b) Avaliação de Riscos: Na Avaliação dos Riscos, a unidade entende ser imprescindível a verificação de 100% dos pagamentos e reembolsos efetuados pela Entidade a seus fornecedores e cooperativas. c) Atividades de Controle: A auditoria interna realiza a verificação, validando os processos de despesa para que estejam de acordo com as normativas do Sescoop/RS, bem como o estabelecido nos contratos e convênios. Diante deste trabalho preventivo e corretivo executado, verifica-se melhora na qualidade dos processos administrativos. d) Informação e Comunicação: A qualidade da informação e da comunicação no Sescoop/RS requer aprimoramentos, sendo um dos pontos a ser explorados futuramente por esta área. e) Monitoramento: As ações da auditoria interna contemplam a verificação de 100% dos processos administrativos encaminhados para pagamento e reembolso. Em 2012 foram elaborados papéis de trabalho para aplicação nas áreas da Entidade, objetivando padronizar procedimentos e atender aos normativos existentes, de modo a garantir a salvaguarda dos seus recursos, evitar perdas, mau uso e danos, bem como garantir a eficácia e eficiências das operações frente aos objetivos traçados. Em complemento a estes elementos no Anexo VIII, foram avaliados os aspectos de controle interno quanto ao grau de aplicação no Sescoop/RS. 57

59 CAPÍTULO 4: PROGRAMAÇÃO E EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA E FINANCEIRA Fonte de Recursos A principal fonte de recursos do Sescoop é a contribuição social em percentual de 2,5%, incidente sobre as folhas de pagamento das cooperativas. A distribuição orçamentária da contribuição social está prevista em Regimento Interno e obedece a seguinte diretriz: 10% (dez por cento) são destinados ao custeio e à aplicação na Unidade Nacional do Sescoop; 2% (dois por cento) do orçamento é enviado à Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) a título de taxa de administração pela utilização de sua estrutura institucional, de representação, de informação e de logística disponível no Sistema OCB/OCEs. 20% (vinte por cento) irão compor o Fundo Solidário de Desenvolvimento Cooperativo (FUNDECOOP), administrado pela Unidade Nacional, conforme resolução do Conselho Nacional do Sescoop. 68% (sessenta e oito por cento) são aplicados diretamente pelas unidades estaduais ou regionais, nas atividades relativas aos objetivos fins, despesas de caráter geral e investimentos necessários para atingir seus objetivos, conforme normas definidas pelo Conselho Nacional do Sescoop. Quadro 34 - Evolução das Receitas por Rubricas Receita Variação 2011/ Variação 2012/2011 Contribuições , ,15 15,34% ,94 17,19% Financeiras , ,92 51,05% ,45 5,14% Serviços ,14 100,00% , ,73% Outras Receitas , ,29 161,01% ,62-49,21% Receitas de Transferências ,00 100,00% ,00% Total , ,50 21,17% ,61 14,95% Gráfico 14 Evolução das Receitas , , , , , ,00 18,92% 21,17% 14,95% 25% 20% 15% 10% 5% 0, Receita , , ,61 % Variação 18,92% 21,17% 14,95% 0% 58

60 A gestão orçamentária e o planejamento institucional do Sescoop têm por finalidade contribuir para a transparência e o aperfeiçoamento das práticas de governança corporativa. O plano de trabalho/orçamento do Sescoop/RS, na forma da reprogramação aprovada pelo Conselho Nacional, envolveu previsão de recursos no total de R$ ,00. A realização das receitas atingiram a importância de R$ ,61 representando um acréscimo de 14,95% em relação ao ano de 2011, conforme apresentado no Quadro 34 e no Gráfico Receitas Das receitas realizadas em 2012, no montante de R$ ,61, 83,92% são oriundas de receitas de contribuições ao Sescoop/RS, 14,52% pelas receitas patrimoniais, 0,81% de receitas de serviços e 0,75% de outras receitas correntes, conforme demonstrado no Quadro 35. Rubricas Quadro 35 Previsto e Realizado das Receitas por Rubricas Receitas Previsto Realizado Variação R$ % R$ % % Receitas de Contribuições ,00 52,90% ,94 83,92% 104,25% Receitas Patrimoniais ,00 10,47% ,45 14,52% 91,12% Receitas de Serviços ,00 0,63% ,60 0,81% 84,88% Transferências Correntes - 0,00% - 0,00% 0,00% Outras Receitas Correntes ,00 36,00% ,62 0,75% 1,38% Alienação de Bens - 0,00% - 0,00% 0,00% Transferências de Capital - 0,00% - 0,00% 0,00% Outras Receitas de Capital - 0,00% - 0,00% 0,00% Total ,00 100,00% ,61 100,00% 65,72% Do valor previsto na rubrica Outras Receitas Correntes, R$ ,00 referem-se à previsão de utilização de recursos de exercícios anteriores para atender demandas com investimentos e projetos, não executados no exercício. Desconsiderando o montante previsto para projetos e investimentos, teríamos uma execução orçamentária de 102,27% ao invés do 65,72% apresentados no Quadro Desempenho da Unidade na Execução Orçamentária e Financeira O plano de trabalho da unidade do Sescoop/RS para 2012 previu despesas no valor de R$ ,00 distribuídas por natureza e rubricas a seguir especificadas. As despesas efetivas, no cumprimento da programação orçamentária aprovada pelo Conselho Nacional, totalizaram a importância de R$ ,53. As aplicações estão distribuídas nos quadros apresentados a seguir: 59

61 Rubricas Quadro 36 Previsto e Realizado das Despesas por Rubricas Despesas Previsto Realizado Variação R$ % R$ % % Pessoal e Encargos Sociais ,00 12,10% ,75 18,74% 98,17% Outras Despesas Correntes ,00 64,74% ,87 81,21% 79,50% Investimentos ,00 23,16% ,91 0,05% 0,15% Inversões Financeiras - 0,00% - 0,00% 0,00% Total ,00 100,00% ,53 100,00% 63,38% Na análise da rubrica pessoal e encargos sociais observa-se um equilíbrio na execução dessas despesas, fato que demonstra um bom nível de precisão na previsão de recursos e na formulação do orçamento, conforme se apresenta no Quadro 36. As outras despesas correntes contemplam todos os gastos das áreas meio e fim, e alcançaram uma execução de 79,50% do valor previsto. Do valor previsto na rubrica investimentos, R$ ,00 referem-se à previsão de aquisição de um terreno para construção da futura sede do Sescoop/RS, não realizada no exercício por diversos motivos e, com isto, a execução orçamentária apresenta-se distorcida. Desconsiderando o montante previsto para a aquisição do Imóvel e das demais despesas acessórias para concluir a negociação, teríamos uma execução orçamentária de 81,52% ao invés do 63,38% apresentados no Quadro 36. Cabe ressaltar, que os valores previstos com projetos, estão detalhados no Anexo XI, Quadro 12, que apresenta a execução de forma individualizada. Quadro 37 Evolução das Despesas por Rubricas Despesas / /2011 Correntes , ,39 50,58% ,62 33,34% De Pessoal e Encargos , ,36 21,43% ,75 47,44% Outras Despesas , ,03 58,34% ,87 30,46% De Capital , ,00-35,34% ,91 3,32% Inversões Financeiras - - 0,00% - 0,00% TOTAL , ,39 46,42% ,53 30,57% 60

62 , , , , , ,00 Gráfico 15 Evolução das Despesas 46,42% 30,57% -16,05% 50% 40% 30% 20% 10% 0% -10% 0, Despesas , , ,53 % Variação -16,05% 46,42% 30,57% -20% Quadro 38 - Aplicações Diretas Pessoal e Encargos Natureza da Despesa Previsto Realizado % Realizado Vencimentos e Remunerações , ,47 98,30% Encargos Sociais Patronais , ,80 98,44% Remunerações Variáveis , ,59 98,97% Benefícios Sociais , ,89 97,03% Total , ,75 98,17% Quadro 39 - Aplicações Diretas Despesas Administrativas Natureza da Despesa Previsto Realizado % Realizado Desp c/ Dirig e Conselheiros , ,20 99,99% Ocupação e Serviços Públicos , ,53 91,73% Despesas de Comunicação , ,35 94,47% Material de Consumo , ,96 76,45% Material de Consumo Durável , ,75 35,84% Passagens e Locomoções , ,97 71,93% Diárias e Hospedagens , ,59 81,13% Total , ,35 84,73% Quadro 40 - Aplicações Diretas Despesas Institucionais Natureza da Despesa Previsto Realizado % Realizado Locações , ,70 54,92% Materiais e Divulgação , ,90 11,11% Materiais para Treinamento , ,59 65,50% Premiações , ,00 100,00% Serv e Divulg Institucionais , ,90 89,82% Auxílio Financeiro a Estudante , ,11 86,75% Auxílios Educacionais , ,86 59,38% Total , ,06 81,43% 61

63 Quadro 41 - Aplicações Diretas Serviços de Terceiros Natureza da Despesa Previsto Realizado % Realizado Auditoria e Consultoria , ,61 99,52% Serviços Especializados , ,01 76,31% Serviços de Transportes , ,81 73,86% Serviços Gerais , ,09 60,20% Outros Serv de Terc. - PF e PJ , ,25 90,08% Encargos s/ Serv de Terceiros , ,88 82,25% Total , ,65 80,90% Quadro 42 - Aplicações Diretas Despesas Tributárias e Financeiras Natureza da Despesa Previsto Realizado % Realizado Tributos Federais , ,70 66,72% Tributos Estaduais 7.350, ,84 94,35% Tributos Municipais , ,86 13,59% Outras Despesas Tributárias 5.400, ,46 91,77% Despesas Financeiras , ,95 99,76% Total , ,81 58,99% Quadro 43 - Aplicações Diretas Despesas de Capital Natureza da Despesa Previsto Realizado % Realizado Bens Intangíveis ,00-0,00% Bens Imóveis ,00-0,00% Bens Móveis , ,91 13,69% Total , ,91 0,15% Execução das despesas por modalidade de licitação, por natureza e por elementos de despesa O Sescoop/RS demonstra, conforme o Anexo IX e Anexo XI (quadro 04 a 10), as aquisições e os serviços contratados por modalidade de licitação, por natureza e por elemento da despesa com intuito de atingir as finalidades da Entidade Transferências regulamentares de convênios e outros instrumentos análogos. Não houve efetivação de convênios no exercício de 2012, e não há transferências previstas para o exercício de

64 CAPÍTULO 5: GESTÃO DE PESSOAS, TERCEIRIZAÇÃO DE MÃO DE OBRA E CUSTOS RELACIONADOS Estrutura de Pessoal da Unidade Um ambiente de trabalho saudável, atrativo e motivador impulsiona a produtividade organizacional e aumenta o nível de satisfação de seus empregados. Por isso, o Sescoop/RS investe constantemente na valorização e na melhoria da qualidade de vida do seu quadro de pessoal. O Sescoop/RS vem crescendo e se desenvolvendo no sentido de melhor atender aos seus objetivos organizacionais. Diante de seus desafios comuns as organizações, que se relacionam num cenário dinâmico e exigem um contínuo aprimoramento dos processos de trabalho, o Sescoop/RS investe cada vez mais na capacitação e desenvolvimento de seus empregados Perfil do Quadro de Empregados Ao final de 2012, o quadro de pessoal somava 58 empregados efetivos, representando um aumento de 38,10%, comparativamente ao exercício de 2011, quando havia 42 empregados efetivos Gráfico 16 Evolução do Quadro Empregados ,00% Fonte: Sescoop/RS - Departamento de Recursos Humanos 37 5,71% O aumento do quadro de empregados é reflexo da necessidade de pessoal para atender aos compromissos e aos objetivos traçados no planejamento estratégico institucional. Em paralelo à necessidade das áreas finalísticas, surgem necessidades de adequar a estrutura operacional e administrativa, a fim de fornecer suporte na prestação de serviços para as cooperativas. Desde 2011, com o advento do Plano de Cargos, Carreiras e Salários, a Entidade municiou-se de ferramentas para uma gestão de pessoal eficiente, sendo possível identificar as necessidades de pessoal (considerando cargos definidos, com atribuições gerais e específicas), analisando as possibilidades e preenchendo as lacunas e deficiências encontradas. Deste modo há meios de contribuir para eficiência organizacional através do aumento do quadro empregados, considerando não apenas os números, mas também a correta lotação dos empregados. Neste panorama o atual quadro de empregados é formado conforme Quadro 44: 42 13,51% 58 38,10% 31/12/ /12/ /12/ /12/ % 90% 80% 70% 60% 50% 40% 30% 20% 10% 0% 63

65 Quadro 44 Quadro de Empregados por Cargo 2012 CARGO QUANTIDADE Superintendente 1 Diretor Geral 1 Gerente 3 Coordenador 1 Supervisor 3 Professor Auxiliar 4 Assessor Jurídico 1 Analista Técnico 16 Analista Administrativo 9 Assistente Administrativo 4 Assistente Operacional 8 Auxiliar Operacional 7 TOTAL 58 Fonte: Sescoop/RS Departamento de Recurso Humanos Quanto à composição do quadro de empregados por gênero, ressalta-se que o Sescoop/RS prima pela igualdade de tratamento, sendo vedado qualquer tipo de preconceito. Em 2012, o quadro de empregados era composto por 24 empregados do sexo feminino e 34 do sexo masculino. Gráfico 17 Quadro de Empregados por Gênero Feminino 24 41% Masculino 34 59% Fonte: Sescoop/RS - Departamento de Recursos Humanos Em relação à faixa etária, destaca-se uma média de 40 anos de idade, representando 57% dos empregados. O dado evidencia um quadro de empregados jovial, e identifica que 22% dos empregados estão na faixa etária acima dos 51 anos. Quadro 45 Faixa Etária do Quadro de Pessoal 2012 Idade Quadro Empregados % Acum. (%) até % 28% % 57% % 78% % 93% >60 4 7% 100% Fonte: Sescoop/RS - Departamento de Recursos Humanos Projetando um cenário para os próximos 10 anos, o quadro está equilibrado, sendo possível realizar a transição entre as diferentes gerações dentro da Entidade. Vale lembrar que tal transição depende não somente dos empregados, mas também do planejamento e estratégias de gestão do conhecimento. Garantindo, assim, que independente da rotatividade de pessoal a Entidade não sofra perdas em sua capacidade de executar as atividade finalísticas, administrativas e operacionais. 64

66 Gráfico 18 Quadro Empregados por Faixa Etária % >60 7% até 30 28% % % Fonte: Sescoop/RS - Departamento de Recursos Humanos Quanto ao Grau de Instrução, a Entidade apresenta alto nível de qualificação, possuindo 43% do quadro com formação em Ensino Superior e 31% em Pós-Graduação. Isto demonstra que a Entidade conta com profissionais qualificados, especializados e aptos a prestar um serviço de qualidade para seu público alvo. As informações são apresentadas no Gráfico 19: Gráfico 19 Grau de Formação do Quadro de Empregados 2012 Não Graduados 15 26% Pós-Graduados 18 31% Graduados 25 43% Fonte: Sescoop/RS - Departamento de Recursos Humanos A capacitação dos empregados é uma forma direta de influenciar os resultados e um meio indireto de demonstrar ao sistema cooperativista que é objetivo institucional prestar o melhor serviço possível. O desenvolvimento tanto profissional, quanto pessoal dos empregados, será refletido nos resultados estratégicos e, neste quesito, há vantagem competitiva do Sescoop/RS. A seguir o Quadro 46 demonstra os dados já citados no Gráfico 19. Quadro 46 Grau de Formação do Quadro de Empregados 2012 Formação Quadro Empregados % Acum. (%) Pós-Graduados 18 31% 31% Graduados 25 43% 74% Não Graduados 15 26% 100% Fonte: Sescoop/RS - Departamento de Recursos Humanos Em relação à remuneração, há destaque para dois grandes grupos, o primeiro retrata os empregados do nível operacional, com rendimentos de até R$ 2.000,00 (28%) e o segundo, compreende os profissionais de nível técnico, com salários entre R$ 3.001,00 e R$ 4.000,00 (43 %). Os valores estão em equilíbrio com os praticados pelo mercado de trabalho regional, sendo ferramenta auxiliar para retenção de talentos. 65

67 Importante ressaltar a política de cargos e salários adotada pela Entidade em 2011, cuja aplicação demonstra resultados na distribuição das faixas salariais. Os efeitos ficam evidentes no momento em que concentra os novos empregados em uma mesma faixa, respeitando a remuneração de cada cargo. Desta forma, é possível projetar a distribuição do quadro de empregados por faixa salarial quando do planejamento da necessidade de pessoal. A seguir o Gráfico 20 apresenta as informações citadas: Gráfico 20 Quadro de Empregados por Faixa Salarial (R$) % % > % até % % % Fonte: Sescoop/RS - Departamento de Recursos Humanos Possuir uma política salarial adequada é peça fundamental para manter o equilíbrio financeiro e contribuir para motivação do quadro de empregados. A seguir o Quadro 47 demonstra os dados apresentados no Gráfico 20. Quadro 47 Quadro de Empregados por Faixa Salarial 2012 Salário (R$) Quadro Empregados % Acum. (%) até 2.000, % 28% 2.001, , % 40% 3.001, , % 83% 4.001, ,00-0% 83% 5.001, ,00 4 7% 90% 6.001, ,00 2 3% 93% >7.001,00 4 7% 100% Fonte: Sescoop/RS - Departamento de Recursos Humanos 66

68 Movimentação do Quadro de Empregados No decorrer 2012, o Sescoop/RS efetuou 23 admissões e 7 desligamentos. Movimentação atípica, frente à necessidade da Entidade de aumentar seu quadro de empregados a fim de se preparar para alcançar os objetivos estratégicos propostos. Dos 23 contratados, 7 ocorreram para atender demandas relacionadas com áreas finalísticas e 16 para demandas em outros setores da Entidade Capacitações Em suas estratégias de desenvolvimento de pessoal, o Sescoop/RS identifica necessidades, promove e gerencia ações buscando manter o quadro de empregados capacitado e motivado. Os empregados dos Sescoop/RS podem ingressar em programas, cursos, eventos, treinamentos e seminários, desde que em consonância com as necessidades de evolução e o alcance dos objetivos estratégicos da Entidade. Os incentivos concedidos, também contemplam cursos de capacitação profissional, graduação, extensão e pós-graduação Lato Sensu e Stricto Sensu. No ano de 2012 foram investidos R$ ,82 em programas de capacitação do quadro de pessoal. Representa um investimento médio de R$ 1.200,00 por empregado Folha de Pagamento Os custos associados à manutenção dos recursos humanos devem ser de conhecimento dos gestores a fim de contribuir para tomada de decisão e propiciar a previsibilidade dos efeitos referentes a alterações de benefícios ou até mesmo remanejamento do quadro de empregados. Quanto ao orçamento, os custos mantiveram-se dentro do previsto para o período, a eficiência na execução orçamentária está relacionada ao investimento em softwares capazes de simular os custos de pessoal e também a capacidade técnica dos profissionais envolvidos neste controle. O Quadro 48 corrobora os dados mencionados: Quadro 48 - Folha de Pagamento Exercício 2012 Detalhamento 7 Total %Real. Vencimentos e Remuneração Encargos Sociais Patronais Benefícios Total Previsto ,00 Realizado ,06 Previsto ,00 Realizado ,80 Previsto ,00 Realizado ,89 Previsto ,00 Realizado ,75 A estratificação da despesa com benefícios está ilustrada no Gráfico ,31% 98,44% 97,03% 98,17% 7 Considerações a respeito do detalhamento da folha de pagamento. A rubrica Vencimentos e Remuneração é composta por: Salários, Gratificação, 13º Salário, Férias e Abono Constitucional e Abono Pecuniário Facultativo. Já a rubrica Encargos Sociais Patronais é composta por: INSS, FGTS, PIS, Salário Educação, INSS s/férias, FGTS s/férias, PIS s/férias, INSS s/ 13º Salário, FGTS s/ 13ºSalário e PIS s/13º Salário. A rubrica Benefícios é composta por: Assistência Médica, Odontológica e Laboratorial, Seguro de Vida, Vale Refeição e Vale Alimentação e Vale Transporte. Ressalta-se que essa estrutura foi definida pela Unidade Nacional do Sescoop. 67

69 Gráfico 21 Composição do Custo dos Benefícios em 2012 Transporte 10% Seguro de Vida 3% Refeição/ Alimentação 40% Assistência Médica/Odonto 47% Fonte: Sescoop/RS - Departamento de Recursos Humanos Quadro 49 Composição do Custo dos Benefícios em 2012 Benefícios Valor % Assistência Médica/Odontológica ,37 47% Vale Refeição/Alimentação ,75 41% Vale Transporte ,65 10% Seguro de Vida ,12 3% Total ,89 100% Fonte: Sescoop/RS - Departamento de Recursos Humanos Com base no Anexo V é possível analisar o histórico de despesas com recursos humanos. Em 2012 o custo médio por empregado foi de R$ ,36, já em 2011 foi de R$ ,56, registrando incremento de 6,77%. Demonstra equilíbrio com a inflação acumulada no período, calculada com base no IPCA. É perceptível o crescimento do quadro de empregados alinhado à proporcionalidade financeira, uma vez que a expansão não resultou em crescimento desenfreado dos custos de pessoal. Ao considerar a manutenção da política de benefícios e política de cargos e salários, as despesas de pessoal tendem a aumentar na mesma proporção dos reajustes salariais acordados em convenção coletiva. Embora haja a possibilidade de progressões e promoções concedidas através do Plano de Cargos, Carreiras e Salários, há em paralelo a previsibilidade e controle sobre o impacto financeiro nas despesas de pessoal Terceirização de Mão de Obra e Quadro de Estagiários No exercício de 2012 não houve terceirização de mão de obra e contratação de estagiários. 68

70 Marca CAPÍTULO 6: GESTÃO DO PATRIMÔNIO MOBILIÁRIO E IMOBILIÁRIO Gestão da Frota de Veículos O Sescoop/RS utiliza a Norma de Aquisição e Uso de Veículo, disponibilizada pela Unidade Nacional para gestão de sua frota de veículos. A norma tem por objetivo orientar acerca dos procedimentos a serem adotados quanto ao uso, características, manutenção, custo operacional, recebimento, abastecimento, guarda de veículos, proibições e acidentes envolvendo veículos automotores de uso do Sescoop. Atualmente, o Sescoop/RS possui uma frota própria de 6 (seis) veículos, a saber: Modelo Quadro 50 - Característica da Frota de Veículos em 2012 Ano Modelo GM Vectra Elegance Mercedes Benz GM GM Mercedes Benz Sprinter Astra Advantage 2.0 Astra Advantage GM Vectra Elegance GM Corsa Premium Placa Combustível Cor Patrimônio Chassi IRH ISB IQX IQX IOG IOT Gasolina/ Álcool Prata BGAB69C0BB Diesel Prata AC904663BE Gasolina/ Álcool Gasolina/ Álcool Gasolina/ Álcool Gasolina/ Álcool Branca BGTR69C0BB Branca BGTR69C0BB Branca BGAB69W08B Branca BGXM19809C Demonstra-se, abaixo, a quilometragem dos veículos, bem como as despesas envolvidas com manutenção, pedágios, seguros e IPVA: Quadro 51 - Dados Financeiros da Frota de Veículos em 2012 Marca Modelo Ano do Modelo Placa Quilometragem Despesas (R$) GM Vectra Elegance IRH km ,40 Mercedes Benz Mercedes Benz Sprinter 2011 ISB km ,00 GM Astra Advantage IQX km ,99 GM Astra Advantage IQX km 9.514,71 GM Vectra Elegance IOG km 8.682,31 GM Corsa Premium IOT km 5.630,21 Total km , Gestão do Patrimônio Imobiliário O Sescoop/RS possui 2 (dois) imóveis próprios, a saber: Quadro 52 - Característica dos Imóveis Localização Cidade Matrícula Patrimônio Rua Félix da Cunha, 12 - Bairro Floresta Av. Berlim, Bairro: São Geraldo Porto Alegre/RS Porto Alegre/RS (Registro de Imóveis da 1ª Zona da Comarca de Porto Alegre/RS) (Registro de Imóveis da 1ª Zona da Comarca de Porto Data Aquisição Valor Valor de Avaliação* em 30/09/ /04/ , , /05/ , ,00 Alegre/RS) e Avaliação Patrimonial realizada em 30/09/2012 pela empresa Factum Brasil. * Para atender ao CPC 01 e 27, o Sescoop/RS contratou empresa especializada para realização de avaliação patrimonial, utilizada pela Administração na determinação das vidas úteis, dos valores residuais e da valorização dos ativos. 69

71 CAPÍTULO 7: GESTÃO DA TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO A área de Tecnologia da Informação integra a estrutura básica do Sescoop/RS. É responsável pela gestão e manutenção das ferramentas de hardware e software disponíveis no ambiente da Entidade. Planejamento da Área Quanto às ações de planejamento são contemplados os elementos necessários e suficientes para manutenção das atividades de suporte aos demais setores e, principalmente, a atividade finalística no que diz respeito ao Sistema de Informação (Pró-Eventos) utilizado como interface de comunicação entre o Sescoop/RS, cooperativas e prestadores de serviços para acompanhamento da execução dos projetos que atendem aos objetivos estratégicos propostos. Em termos de planejamento dos investimentos, são contemplados valores para atender as demandas de manutenção e renovação da infraestrutura de software e hardware. Perfil dos Recursos Humanos Envolvidos Quanto ao ambiente de recursos humanos, conta com 4 empregados, sendo 3 assistentes técnicos e 1 analista de sistemas. Os assistentes técnicos têm como atribuição assegurar o suporte técnico no ambiente de software e hardware. Quanto ao analista de sistemas as atribuições são voltadas à administração dos sistemas e banco de dados, bem como o desenvolvimento e manutenção do sistema de informação utilizado nas áreas finalísticas (Pró-Eventos). Segurança da Informação Em relação à segurança da informação são mantidos alguns aspectos relacionados ao controle de acesso dos usuários aos sistemas, bem como estruturas de backup dos dados e proteção contra possíveis invasões externas aos sistemas mediante implantação de sistemas de antivírus e firewall para o ambiente web. Para garantir a segurança da informação, o setor de TI conta com servidores e equipamentos para realização de backups automáticos de sua rede, passando, dessa forma, maior tranquilidade para os usuários e contribuindo para que a informação não seja perdida. Consoante às políticas de segurança da informação, a maioria dos equipamentos utilizados no Sescoop/RS, em especial os computadores, são protegidos por No-Breaks, os quais evitam danos aos equipamentos e permitem ao usuário salvar seus arquivos, evitando prejuízos decorrentes de oscilações na rede elétrica. Neste mesmo cenário, inclui-se a utilização de antivírus e firewall em todos os computadores e servidores da Entidade. Desenvolvimento e Produção de Sistemas No que tange ao desenvolvimento de sistemas, o mesmo é realizado mediante demandas específicas das áreas finalísticas, sendo utilizadas metodologia e linguagem padronizadas no ambiente de desenvolvimento. 70

72 Contratação e Gestão de Bens e Serviços de TI Foram contratadas em 2012, empresas especializadas para fornecimento de softwares específicos e também para prestar suporte nos eventos realizados pela Entidade. Quanto aos serviços terceirizados, são utilizados softwares específicos para a gestão financeira, recursos humanos e acadêmica. No âmbito da gestão financeira (compras, contábil, orçamentário, patrimonial, financeiro), o software utilizado (Zeus) é disponibilizado através de convênio com a Unidade Nacional do Sescoop e a empresa Zeus Rio Solution. Quanto à gestão de recursos humanos, utiliza-se do software (módulo Rubi e Ronda), fornecido pela empresa Engenho Informática Ltda (representante da empresa Senior). No ambiente de gestão acadêmica é utilizado o software Sagu da cooperativa Solis para gerenciamento da Faculdade Tecnologia do Cooperativismo ESCOOP. A área de TI está permanentemente preocupada com a adequação dos meios necessários e suficientes para a manutenção e funcionamento dos serviços conforme demonstrado no Anexo VI. Neste sentido desenvolveu ações destinadas a garantir aprimoramento da plataforma tecnológica, tanto em termos hardware como de software, observando o crescimento das demandas internas, assim como as tendências tecnológicas e os cuidados que a área requer. 71

73 CAPÍTULO 8: GESTÃO DO USO DOS RECURSOS RENOVÁVEIS E SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL Critérios de Sustentabilidade Adotados O Sescoop/RS busca, nos produtos adquiridos e serviços contratados, fornecedores que estejam engajados com a sustentabilidade, que utilizem o menor consumo de matéria prima possível e maior quantidade de conteúdo reciclável, ainda que em parte e, além disso: Visando maior economia de energia elétrica, possui computadores com monitores de LED ou LCD, bem como utiliza somente lâmpadas econômicas. As folhas são reutilizadas para rascunho e, após, são descartadas de forma correta, evitando o máximo possível de desperdício. No ano de 2012 não foi efetuada nenhuma aquisição de veículo, porém a Entidade prima pela opção de automóveis menos poluentes e que utilizem combustíveis alternativos. Sempre é considerada a durabilidade e qualidade de cada bem Medidas para Uso Racional dos Recursos Com o intuito de promover a consciência voltada para sustentabilidade, a Entidade adota: Faz toda a separação de seu lixo, orientando cada empregado a participar e contribuir nesta ação. O Programa Reciclar que visa a substituição dos copos plásticos, (evitando o uso de cerca de 36 mil copos por ano), por canecas de cerâmica. O programa foi muito bem aceito por todos empregados, obtendo-se uma economia de recurso e contribuindo com o cuidado do meio ambiente. Utilização de tecnologia de ponta a qual consome menos energia elétrica e traz menos prejuízos ao meio ambiente. Promove ações internas de conscientização no uso adequado e racional dos recursos que demandam gastos com energia, água e papel. Quadro 53 Consumo de Papel, Energia Elétrica e Água Adesão a Programas de Sustentabilidade Nome do Programa Ano de Adesão Resultados Programa Reciclar 11/2012 Troca de copos plásticos por canecas de cerâmica. Quantidade Valor Recurso Consumido Exercícios Papel (Pacotes) , , ,00 Água (m³) , , ,37 Energia Elétrica (MWh) 217,38 175,42 150, , , ,01 Total , , ,38 e Administrativo Sescoop/RS 72

74 Gráfico 22 Evolução comparativa percentual de 2010 a Papel Energia El. Água Empregados Eventos Processos e Administrativo Sescoop/RS O Quadro 53 demonstra o histórico do consumo de papel, energia elétrica e água. No Gráfico 22, verifica-se que no ano de 2012 ocorreu um aumento de 23,92% no consumo de energia elétrica, 13,79% de água e 30,37% de papel. Tal fato pode ser explicado pelo acréscimo 38,10% no quadro de pessoal. Além disso, o Sescoop/RS possui dois imóveis: Sede Administrativa e Centro de Formação Profissional Cooperativista CFPC, que abriga a Faculdade de Tecnologia do Cooperativismo - ESCOOP. O CFPC também é utilizado diariamente pelas cooperativas para realização de eventos, cursos, treinamentos. Por estas razões justificam-se os aumentos nos consumos mencionados. Cabe ressaltar que foi preenchido o Anexo X Gestão Ambiental e Licitações, demonstrando os aspectos na gestão dos recursos renováveis. 73

75 CAPÍTULO 9: CONFORMIDADE E TRATAMENTO DE DISPOSIÇÕES LEGAIS E NORMATIVAS Atendimento às Deliberações do TCU Não houve deliberações do TCU e CGU neste exercício Estrutura da Área de Auditoria Interna A Auditoria Interna do Sescoop/RS implementa atividades com foco preventivo, objetivando garantir e melhorar as operações efetuadas na Gestão Patrimonial, Contábil, Financeira, Orçamentária e de Recursos Humanos. Reporta-se diretamente à Diretoria Executiva e serve de apoio aos Conselhos e demais áreas da Entidade. Auxilia a organização a atingir seus objetivos através de uma abordagem sistemática e disciplinada para avaliar e melhorar a efetividade dos processos e controles internos. No Sescoop/RS a auditoria interna efetua verificações necessárias avaliando os sistemas e procedimentos da Entidade, tendo por objetivo minimizar as probabilidades de erros garantindo, desta forma, a veracidade dos registros e a confiabilidade dos documentos que dão suporte aos projetos executados, assegurando a credibilidade e transparência às demonstrações financeiras. Principais ações executadas em 2012: Análise e verificação de processos administrativos, com vistas ao pagamento ou reembolso de valores, sendo emitido Parecer de Regularidade; Acompanhamento e fornecimento de informações para os trabalhos da Auditoria Interna do Sescoop Nacional, Auditoria Independente e CGU; Assessoria técnica na elaboração do Relatório de Gestão e Prestação de Contas Anual; Verificação da aplicabilidade das normas internas; Emissão de Pareceres de Regularidade, distribuídos nas áreas conforme Gráfico 23: Gráfico 23 Pareceres Emitidos pela Auditoria Interna do Sescoop/RS Pareceres Emitidos: ,70% 43,60% 43,80% 32,60% 31,70% 33,50% 17% 17,30% 17,30% 5% 6,90% 5,20% 1% 0,40% 0,20% Formação Profissional Promoção Social Compras Recursos Humanos Monitoramento Fonte: Auditoria Interna- Sescoop/RS 74

76 9.3 - Auditoria Interna do Sescoop Nacional O Sescoop Nacional realiza trabalhos nas Unidades Estaduais, conforme previsto em seu Regimento Interno. O resultado dos trabalhos de auditoria interna (Sescoop Nacional) é monitorado com auxílio de uma matriz de riscos, baseada nas melhores práticas geralmente aceitas, que permite visualizar a evolução dos controles internos dos processos operacionais e são atualizados ao final de cada trabalho. A área de auditoria interna do Sescoop Nacional também possui controle sobre o andamento das implementações dos planos de ação referentes às recomendações dos trabalhos realizados, que são avaliados em testes específicos a cada auditoria executada, após os quais, os registros são atualizados em base de dados. Após cada trabalho realizado, a Auditoria Interna do Sescoop Nacional emite um relatório contendo recomendações/sugestões de melhoria, que é enviado para a diretoria da Unidade Estadual auditada, bem como para os Conselhos Administrativo, Fiscal e Nacional. Uma das recomendações desta auditoria é a de que o teor do relatório seja formalmente comunicado aos Conselhos Fiscal e Administração da Unidade Estadual auditada, bem como seu registro em ata e o envio de planos de ação relativos às recomendações sugeridas. 75

77 CAPÍTULO 10: INFORMAÇÕES CONTÁBEIS Critérios e Procedimentos Adotados As demonstrações contábeis da Entidade foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, as quais abrangem a legislação societária e o Pronunciamento Técnico de Contabilidade para Pequenas e Médias empresas (CPC-PME), emitido pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) e referendado pelo Conselho Federal de Contabilidade (CFC), homologados pelos órgãos reguladores e normativos voltados para entidades sem fins lucrativos - NBC T 10.19, NBC T 3 e NBC T Demonstrações Contábeis As demonstrações contábeis, disponíveis no Anexo XIII, são compostas pelas seguintes peças, sobre as quais se destacam os principais aspectos: Balanço Patrimonial: - Crescimento de 4,32% no Ativo Total; - Aumento de 1,00% no Passivo Total (excluído o Patrimônio Social); - Incremento de 3,32% no Patrimônio Social. Demonstração do Superávit/Déficit do Exercício apresenta a composição do Superávit do exercício, no valor de R$ ,80; Demonstração do Fluxo de Caixa, realizada pelo método indireto, apresenta a variação do caixa e equivalentes de caixa, gerados por atividades operacionais, de investimento e de financiamentos, no valor de R$ ,15; Demonstração das Mutações do Patrimônio Social evidencia a movimentação de todas as contas do patrimônio social durante o exercício. Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis visam fornecer as informações necessárias esclarecendo a situação patrimonial, saldo e/ou transação de determinada rubrica, ou de valores relativos aos resultados do exercício Relatório dos Auditores Independentes Os trabalhos dos Auditores Independentes compreendem o exame dos documentos e registros contábeis, com vistas a mensurar a exatidão dos mesmos. Estas verificações permitem aos auditores a emissão de relatório de opinião sobre as demonstrações contábeis quanto à adequação da situação patrimonial e financeira da Entidade. Em 2012, os trabalhos foram realizados pela empresa Grant Thornton Auditores Independentes, conforme Relatório de Opinião disponibilizado no Anexo XIII. 76

78 CAPÍTULO 11: OUTRAS INFORMAÇÕES SOBRE A GESTÃO Este relatório está repleto de cifras e números, os quais, invariavelmente, retratam mais um ano positivo na trajetória de crescimento constante e sólido do Cooperativismo Gaúcho e do Sescoop/RS. Os dados apresentados unem o espírito cooperativo e o trabalho desenvolvido pelo Sescoop/RS em benefício do sistema cooperativo, que consiste, especialmente, em qualificar a mão de obra através da formação profissional e de modernas ferramentas de gestão, promover estilo de vida saudável, intensificar a adoção de responsabilidade socioambiental, monitorar resultados e assegurar qualidade e transparência na divulgação das ações. Neste sentido destacam-se: O Convênio de Cooperação da DGRV com o Sescoop/RS Que objetiva: O fortalecimento das cooperativas no Rio Grande do Sul que atuam no setor agrário (melhorando gestão, rentabilidade, cooperação entre cooperativas, know-how e tecnologias). Deste modo as cooperativas se tornam mais vigorosas, tendo a possibilidade de fornecer serviços atrativos e competitivos para os estabelecimentos associados, aumentando assim a produtividade, a eficiência e a sustentabilidade da agricultura. Este vínculo contribui também para a intensificação da cooperação política e econômica entre o Brasil e a Alemanha nos setores agrário e alimentar. O Programa de Reestruturação das Cooperativas Agropecuárias Que teve como objetivos principais a definição de: Modelos de gestão política e profissional adequado às necessidades das Cooperativas Agropecuárias do Rio Grande do Sul; Estratégias para revitalização de núcleos, buscando a transparência e o comprometimento dos associados com o empreendimento cooperativo; Projetos de viabilidade de modelos de integração cooperativa com vistas a buscar escalas operacionais; Foco das cooperativas agropecuárias, desvinculando-se das atividades alheias a suas finalidades; Despesas operacionais e de pessoal compatíveis com o foco; Modelos de contratualização das relações estabelecidas entre associados e cooperativas, das cooperativas entre si e intensificação de projetos agroindustriais; Formas de cooperação adequadas às necessidades das cooperativas em estudo, através da elaboração de projetos, visando a participação ou criação de centrais, parcerias ou incorporações; Melhoria da governança cooperativa. Foi desenvolvido em 18 meses e executado em 5 Etapas, sendo a 1ª com cenários econômicos; a 2ª com diagnóstico individual das cooperativas; a 3ª com estratégias de negócios; a 4ª sobre governança e a 5ª sobre o plano de execução que foi concluído em dezembro de A empresa contratada para a execução do projeto foi o Banco Rabobank Internacional Brasil S.A. 77

79 A Campanha de Valorização do Cooperativismo Que objetiva mostrar a força do cooperativismo no Rio Grande do Sul e fortalecer o orgulho das pessoas que fazem parte do sistema cooperativista. Propõe o desenvolvimento de um posicionamento institucional que aborde as seguintes questões: Ajude a criar um significado positivo e moderno para o cooperativismo; Explique e construa a noção de que o cooperativismo é importante para a sociedade e para as pessoas, independentemente de serem do campo ou da cidade; Fortaleça o orgulho dos associados das cooperativas do Estado, gerando identidade e valor social; Ajude a valorizar os produtos e os serviços das cooperativas. O público alvo é a sociedade gaúcha em geral, abrangendo formadores de opinião, tanto das comunidades do interior, quanto dos centros urbanos; Imprensa em geral; Segmentos empresariais e trade de relacionamento das cooperativas; Poderes Públicos; Potenciais associados de cooperativas nos 13 ramos de atuação das cooperativas no Rio Grande do Sul, em especial os jovens das comunidades. O 1º ano de funcionamento da Faculdade de Tecnologia do Cooperativismo ESCOOP Objetiva ampliar o acesso aos empregados e associados das cooperativas na formação em gestão e atua na consecução dos objetivos finalísticos do Sescoop/RS: Realizou no início de 2012, o 1º vestibular para o Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Cooperativas. O curso possui duração média entre dois anos e meio a três anos. A carga horária do curso é de horas e 108 créditos acadêmicos. As disciplinas são ofertadas de segunda a sexta-feira, no período da noite, na sede da Faculdade. É destinado a empregados e associados de cooperativas que tem a possibilidade de receber uma bolsa de estudo no valor de até 70% do investimento; Executou atividades relacionadas ao ensino de formação profissional; fomento da produção científica no campo do cooperativismo; disseminação do conhecimento do cooperativismo em seus aspectos sociais e econômicos. Possui a missão de preparar profissionais para as diversas áreas das cooperativas, notadamente para a moderna gestão; Iniciou 3 cursos de pós-graduação em Gestão de Cooperativas, oferecidos aos alunos associados ou empregados de cooperativas. Plano Estratégico Sescoop/RS 2011/2013 Onde foram revisados os objetivos estratégicos, reforçando que o Sescoop/RS almeja novos horizontes para o Cooperativismo Gaúcho. Para tal, formulou seu Plano Estratégico para o período de 2011/2013, os quais foram identificados seus principais desafios, lições apreendidas, oportunidades, ameaças, forças e fragilidades, resultando na formulação da Árvore Estratégica da Entidade, definindo claramente seus objetivos estratégicos, de administração e apoio, bem como linhas de ações e indicadores de desempenho. 78

80 Transparência nos Atos de Gestão Prestação de contas objetiva e transparente. As demonstrações contábeis do exercício 2012, além de se prestarem ao cumprimento dos dispositivos legais que tratam dos itens que compõem a prestação de contas anual, traduzem, ainda, a preocupação dos gestores com a transparência das informações repassadas ao público de interesse. Os documentos contábeis encontram-se no Anexo XIII deste relatório, contemplando: Balanço Patrimonial; Demonstração dos Superávits/Déficits do Exercício; Demonstração dos Fluxos de Caixa e as Notas explicativas. 79

81 CONSIDERAÇÕES FINAIS Finalizando, ressalta-se que a mensagem do Presidente do Sescoop/RS direciona os objetivos da Entidade em A ordem é comemorar e aproveitar o grande momento que a ONU nos oferece, dizendo que o cooperativismo faz bem para o mundo, que consagrou 2012 como Ano Internacional das Cooperativas. Nosso grande enfoque será a inclusão cooperativa da mulher e, em especial, do jovem, porque ele garante o futuro das cooperativas, motivando a necessidade de incentivar sua participação no sistema cooperativista. A campanha publicitária em execução reforça o sistema cooperativista ressaltando o conceito de que quem coopera não apenas cresce, mas também tem mais força, produz mais, tem mais amigos, é gente moderna e faz acontecer. As vidas de mais de 2,2 milhões de gaúchos estão diretamente vinculadas ao movimento cooperativista modelo econômico que prevê a criação de sociedades de propriedade coletiva, geridas democraticamente por todos os seus associados. São pessoas de todas as classes sociais, do campo e da cidade, com os mais variados graus de instrução, que integram ou trabalham nas 512 cooperativas registradas (cadastro ativo) no Sistema Cooperativista Gaúcho. Neste contexto o Sescoop/RS, que possui a missão de promover o desenvolvimento do cooperativismo de forma integrada e sustentável, por meio da formação profissional, da promoção social e do monitoramento das cooperativas, respeitando sua diversidade, contribuindo para a sua competitividade e melhorando a qualidade de vida dos associados, empregados e familiares, desenvolveu ações voltadas a: Cultura da Cooperação, Disseminando a Doutrina, os Princípios do Cooperativismo em todo o Rio Grande do Sul. Profissionalização da Gestão e a Sustentabilidade. Promoção da Qualidade de Vida dos Empregados, Associados e seus Familiares. Administração e Apoio Institucional, intensificando o desenvolvimento de competências do pessoal interno para melhoria dos serviços prestados às sociedades cooperativas. Gestão do Sistema, onde foram utilizados recursos necessários e suficientes para a manutenção do quadro de pessoal, da estrutura, além da realização de investimentos. Dando continuidade à execução dos objetivos traçados no Planejamento Estratégico 2011/2013 e considerando a visão ser reconhecida por sua excelência na formação profissional cooperativista e na promoção da sustentabilidade das cooperativas, visando melhor qualidade de vida e bem estar de seus associados, empregados e familiares, foram contemplados no Plano de Trabalho 2013 ações e projetos voltados a contribuir com as seguintes propostas de valor: Para as Cooperativas: Gestão profissionalizada; Envolvimento maior dos cooperados com suas cooperativas; Sensibilização para a responsabilidade socioambiental; Ambiente propício à cooperação; Padrões de qualidade em gestão e governança cooperativa. 80

82 Para os Associados: Educação cooperativista e em gestão cooperativa; Desenvolvimento de lideranças cooperativistas; Transparência da gestão e Melhoria da qualidade de vida. Para os Empregados das Cooperativas: Formação profissional de qualidade; Conhecimento da cultura da cooperação e exercício do empreendedorismo; Melhoria da segurança no trabalho e da qualidade de vida e Transparência da gestão. Para as Famílias: Conhecimento da cultura da cooperação e exercício do empreendedorismo e Melhoria da qualidade de vida. Foram contemplados recursos orçamentários no montante de R$ ,00 para o exercício de 2013, dos quais R$ ,00 para aplicações em projetos, R$ ,00 na manutenção das atividades meio e fim e R$ ,00 para aplicação em investimentos. Nossa expectativa é de que a implementação dessas ações contribuirão para que as Cooperativas Gaúchas se tornem mais modernas, sustentáveis e preparadas para enfrentar os desafios do mercado, sejam eles internos ou externos. 81

83 Anexo I - Distribuição das Cooperativas, Associados e Empregados por Ramos em Ramo Cooperativas Associados Empregados Agropecuário Consumo Crédito Educacional Especial Habitacional Infra-estrutura Mineral Produção Saúde Trabalho Transporte Turismo e lazer Total Fonte: OCERGS 82

84 Anexo II - Árvore Estratégica do SESCOOP Missão do SESCOOP Promover o desenvolvimento do cooperativismo de forma integrada e sustentável, por meio da formação profissional, da promoção social e do monitoramento das cooperativas, respeitando sua diversidade, contribuindo para sua competitividade e melhorando a qualidade de vida dos cooperados, empregados e familiares Visão de Futuro 2020 Ser reconhecido por sua excelência em formação profissional cooperativista, como promotor da sustentabilidade e da autogestão das cooperativas e como indutor da qualidade de vida e bem-estar social de cooperados, empregados e familiares Gestão profissionalizada COOPERATIVAS COOPERADOS EMPREGADOS DAS COOPERATIVAS FAMÍLIAS Envolvimento maior dos cooperados com suas cooperativas Sensibilização para a responsabilidade socioambiental Ambiente propício à cooperação Padrões de qualidade em gestão e governança cooperativistas Cultura da Cooperação OBJETIVO 1 Promover a cultura da cooperação e disseminar a doutrina, os princípios e os valores do cooperativismo em todo o Brasil OBJETIVO 9 Intensificar o desenvolvimento de competências alinhadas à estratégia do SESCOOP Educação cooperativista e em gestão cooperativa Desenvolvimento de lideranças cooperativistas Transparência da gestão Profissionalização e Sustentabilidade OBJETIVO 2 Ampliar o acesso das cooperativas à formação em gestão cooperativista, alinhada as suas reais necessidades, com foco na eficiência e na competitividade OBJETIVO 3 Contribuir para viabilizar soluções para as principais demandas das cooperativas na formação profissional OBJETIVO 10 OBJETIVO 11 Desenvolver e implementar a gestão do conhecimento no SESCOOP Gerar sinergias e integração do Sistema SESCOOP Promover a adoção de boas práticas de governança e gestão nas cooperativas Monitorar desempenhos e resultados com foco na sustentabilidade das cooperativas Formação profissional de qualidade Conhecimento da cultura da cooperação e exercício do empreendedorismo Melhores condições de saúde e segurança no trabalho Transparência da gestão OBJETIVO 4 OBJETIVO 5 OBJETIVO 12 Assegurar adequada utilização da tecnologia de informação e comunicação Conhecimento da cultura da cooperação e exercício do empreendedorismo Qualidade de Vida OBJETIVO 6 Incentivar as cooperativas na promoção da segurança no trabalho OBJETIVO 7 Promover um estilo de vida saudável entre cooperados, empregados e familiares OBJETIVO 8 Intensificar a adoção da responsabilidade socioambiental na gestão das cooperativas brasileiras OBJETIVO 13 Assegurar qualidade e transparência na divulgação das ações e na comunicação dos resultados Proposta de Valor Objetivos Estratégicos Finalísticos Objetivos Estratégicos de Administração e Apoio Fonte: Sescoop Unidade Nacional/AGEST 83

85 Anexo III - Árvore Estratégica do Sescoop/RS Missão do SESCOOP Promover o desenvolvimento do cooperativismo de forma integrada e sustentável, por meio da formação profissional, da promoção social e do monitoramento das cooperativas, respeitando sua diversidade, contribuindo para sua competitividade e melhorando a qualidade de vida dos cooperados, empregados e familiares Visão de Futuro 2020 Sescoop/RS Ser reconhecido por sua excelência na formação profissional cooperativista e promoção da sustentabilidade das cooperativas, visando melhor qualidade de vida e bem-estar social de seus associados, empregados e familiares Gestão profissionalizada COOPERATIVAS COOPERADOS EMPREGADOS DAS COOPERATIVAS FAMÍLIAS Envolvimento maior dos cooperados com suas cooperativas Sensibilização para a responsabilidade socioambiental Ambiente propício à cooperação Padrões de qualidade em gestão e governança cooperativistas Cultura da Cooperação OBJETIVO 1 Promover a cultura da cooperação e disseminar a doutrina, os princípios e os valores do cooperativismo em todo o Estado do Rio Grande do Sul Foram Previstos participantes, tendo como realização participantes (cooperados, empregados, familiares e pessoas das comunidades em eventos sobre cultura da cooperação, doutrina, princípios e valores do cooperativismo). Ampliar o acesso das cooperativas à formação em gestão cooperativista, alinhada as suas reais necessidades, com foco na eficiência e na competitividade Contribuir para viabilizar soluções para as principais demandas das cooperativas na formação profissional Foram Previstas 101 cooperativas, tendo como realização 100 cooperativas atendidas com cursos em formação profissional viabilizados pelo Sescoop Gestão Estratégica para o Alto Desempenho Assessoria em Gestão Estratégica - AGEST Fonte: Sescoop/RS - Plano Estratégico Educação cooperativista e em gestão cooperativa Desenvolvimento de lideranças cooperativistas Transparência da gestão Foram Previstas 20 cooperativas, tendo como realização 30 cooperativas atendidas com cursos em gestão cooperativista OBJETIVO 3 Melhoria da qualidade de vida Profissionalização e Sustentabilidade OBJETIVO 2 Promover a adoção de boas práticas de governança e gestão nas cooperativas OBJETIVO 5 Monitorar desempenhos e resultados com foco na sustentabilidade das cooperativas Foram Previstas 48 cooperativas, tendo como realização 49 cooperativas monitoradas pelo Sescoop Formação profissional de qualidade Conhecimento da cultura da cooperação e exercício do empreendedorismo Melhoria da segurança no trabalho e da qualidade de vida Transparência da gestão OBJETIVO 4 Conhecimento da cultura da cooperação e exercício do empreendedorismo Melhoria da qualidade de vida Qualidade de Vida OBJETIVO 6 Incentivar as cooperativas na promoção da segurança no trabalho Foram Previstas 20 cooperativas, tendo como realização 17 cooperativas participantes em programas de educação e conscientização para prevenção de acidentes OBJETIVO 7 Promover um estilo de vida saudável entre cooperados, empregados e familiares Foram Previstos participantes, tendo como realização participantes (cooperados, empregados e familiares) em programas de promoção à saúde. OBJETIVO 8 Intensificar a adoção da responsabilidade socioambiental na gestão das cooperativas brasileiras Foram Previstas 6 cooperativas, tendo como realização 5 cooperativas participantes em programas do Sescoop de responsabilidade socioambiental Proposta de Valor Objetivos Estratégicos Finalísticos 84

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