S U M Á R I O. Processo n.º 592/2007 Data do acórdão:

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1 Processo n.º 592/2007 Data do acórdão: Assuntos: legitimidade sócio sociedade por quotas nulidade da transmissão de quotas art. o 279. o do Código Civil de Macau S U M Á R I O O sócio de uma sociedade por quotas, constituída com intuitu personae entre os diversos sócios originários, tem sempre legitimidade, e obviamente também interesse, para arguir, como um verdadeiro interessado nos termos e para os efeitos do art. o 279. o do Código Civil de Macau, a nulidade, por simulação, de qualquer negócio de transmissão de quotas da própria sociedade, celebrado entre algum outro sócio a favor de terceiro, e isto tudo independentemente do seu direito, ou não, à preferência na transmissão. O relator por vencimento, Chan Kuong Seng Processo n. o 592/2007 Pág. 1/15

2 Processo n.º 592/2007 (Recurso civil) ACORDAM NO TRIBUNAL DE SEGUNDA INSTÂNCIA DA REGIÃO ADMINISTRATIVA ESPECIAL DE MACAU Para efeitos de decisão do presente recurso civil n. 592/2007 deste Tribunal de Segunda Instância (TSI), foi apresentado à discussão deste Colectivo ad quem, o seguinte douto projecto de acórdão elaborado pelo Mm. Juiz Relator a quem o presente processo ficou distribuído: <<[ ] Relatório 1. COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO E FOMENTO PREDIAL A, LIMITADA, propôs acção declarativa de condenação contra (1 ) B, (2 ) C e (3 ) D, pedindo, a final, que fossem declarados nulos, por simulação, os negócios de transmissão de quotas celebrados em 11 de Abril de 2005 entre o Primeiro Réu e o Terceiro Réu, tendo por objecto uma quota na sociedade Companhia de Investimento Predial E, Limitada, com o valor nominal de MOP$40.000,00 e entre o Segundo Réu e o Terceiro Réu, tendo Processo n. o 592/2007 Pág. 2/15

3 por objecto uma quota na mesma sociedade com o valor nominal de MOP$10.000,00, e que se mandasse cancelar na Conservatória dos Registos Comercial e de Bens Móveis os registos de aquisição fundados nos negócios simulados, desde logo os efectuados mediante as inscrições AP. 36/ e 37 / ; ; (cfr., fls. 2 a 7-v). * Após contestação e réplica (cfr., fls. 118 a 123 e 159 a 160-v), proferiu o Mmº Juiz o seguinte despacho saneador-sentença : (...). Quanto à legitimidade da autora. A autora pede pela presente acção que se declare a nulidade de dois negócios de cessão de quotas realizados em 11 de Abril de 2005: um celebrado entre o primeiro e o terceiro réu e o outro celebrado entre o segundo e o terceiro réu. A causa de pedir é a seguinte: a autora é sócia de uma sociedade denominada "Companhia de Investimento Predial E, Lda" onde detém 50% do capital social. Os outros 50% são detidos pelos 1 e 2 réus, na proporção de 40% e 10% respectivamente. Ora, estes réus cederam onerosamente as quotas sociais de que eram titulares na "E" ao terceiro réu - que não é sócio desta sociedade - sem terem cumprido a sua obrigação de dar preferência à própria sociedade. O direito de preferência da "E" na Processo n. o 592/2007 Pág. 3/15

4 aquisição destas quotas resulta dos seus próprios estatutos clausula 5. A autora entende que os negócios de cessão de quotas celebrados em violação desta obrigação de dar preferência correspondem à violação de uma norma legal de carácter imperativo e, portanto, geradora de nulidade. Por outro lado, entende que os negócios foram simulados e daí que devam ser declarados nulos. A causa de pedir, no entanto, parece ser apenas a simulacão enquanto vício dos negócios celebrados. Em primeiro lugar porque a autora o diz no pedido propriamente dito: "declarar-se nulos, por simulacão, os negócios... ". Em segundo lugar porque a preterição do direito convencional de preferência da "E" não gera a nulidade dos negócios celebrados entre o primeiro e o segundo réu com o terceiro réu. Com efeito, a autora detém 50% das quotas sociais da sociedade "E". Esta tinha um direito de preferência na aquisição das quotas transaccionadas, nos termos do artigo 5 do pacto social da sociedade, na medida em que elas foram vendidas a um não sócio. De acordo com o artigo 410 "ex vi" art. 417 do C. Civil, o obrigado à preferência deve comunicar ao titular do direito o projecto de venda e as cláusulas do respectivo contrato. A consequência da preterição do dever de dar preferência nos negócios celebrados não é a nulidade, não obstante o disposto no art. 287 do C. Civil. O que acontece é que a lei confere ao titular do direito de preferência o direito a haver para si a coisa alienada nos termos previstos no art do C. Civil. A lei, portanto, adoptou uma Processo n. o 592/2007 Pág. 4/15

5 solução diferente da cominação da nulidade para a violação desta norma imperativa. Esta não é, porém, uma acção de preferência, que, aliás, só a "E" poderia propor. Nesta medida, a alegação relativa ao direito de preferência da "E" visa apenas, segundo cremos, conferir legitimidade à autora para arguir a simulação do negócio. Neste particular relativo à legitimidade para a arguição da simulação rege o disposto no art. 234 do C. Civil o qual remete para o disposto no art. 279 do mesmo código onde se prevê que A nulidade é invocável a todo o tempo por qualquer interessado... ". A autora é interessada na declaração de nulidade destes negócios? Vejamos. A palavra "interessado" a que alude o artigo, nas palavras de Rodrigues Bastos, in Notas ao Código Civil, pag. 43 "... abrange as partes do negócio, os seus sucessores e qualquer outra pessoa que tenha, relativamente ao reconhecimento da nulidade, um interesse directo, legítimo e juridicamente protegido.". Ora, no caso em apreço, a nulidade tem as consequências previstas no artigo quem tem, eventualmente, um interesse directo e juridicamente protegido é a "E" que é a titular do direito de preferência e não a autora. A autora é titular de uma quota social desta sociedade a qual lhe permite conformar a vontade da "E" no que diz respeito ao exercício do direito de preferência(com efeito, e como bem se refere na petição inicial, os outros dois sócios não poderiam votar simultaneamente a deliberação da sociedade relativa ao exercício do direito de preferência na venda das suas quotas). A autora, por seu turno, não tem Processo n. o 592/2007 Pág. 5/15

6 qualquer interesse legítimo na declaração de nulidade desses negócios pois eles não afectam a sua posição societária por qualquer forma, qual continua a ter a mesma posição relativa independentemente dos titulares das demais quotas. Assim, não tendo a autora nenhum direito de preferência convencional ou legal na aquisição das quotas dos demais sócios e não tendo nenhum interesse directo e legítimo na declaração de nulidade dos negócios celebrados entre os dois primeiros réus e o terceiro réu, a autora não é parte legítima na presente acção. A legitimidade é um pressuposto processual. A sua falta configura uma excepção dilatória de conhecimento oficioso que dá lugar à absolvição da instância (art. 412, n 1 e 2, 413, al. e) e art. 414 do C.P.C.): Nesta conformidade, e pelo exposto, o tribunal decide: - Declarar a autora "Companhia de Desenvolvimento e Fomento Predial A, Limitada" parte ilegítima na presente acção e, consequentemente, absolver os réus da instância. Custas pela autora. Registe e notifique (...) ; (cfr., fls. 190 a 192). * Inconformada, a A. recorreu. Processo n. o 592/2007 Pág. 6/15

7 Nas alegações que apresentou, conclui como segue: 1. Autora é sócia da sociedade comercial por quotas denominada E onde detém uma quota com o valor nominal de cinquenta mil patacas, correspondentes a 50% do capital social dessa sociedade; 2. Mediante a presente acção impugna e pede a declaração de nulidade dos actos de cessão de quotas ocorridos na dita sociedade, em que foram cedentes os Primeiro e Segundo Réus e cessionário o Terceiro Réu. 3. Como a Autora alegou na sua petição inicial os negócios de cessão de quotas são simulados. Mas o que é certo é que tiveram como consequência imediata que o Terceiro Réu passasse a figurar no registo comercial como detentor de 50% do capital social da E, pois logo no dia do negócio simulado os Réus promoveram o registo do acto; 4. A E, nos termos do disposto no artigo quinto dos seus estatutos tem direito de preferência na transmissão de quotas dos seus sócios a favor de estranhos, sendo que o Terceiro Réu se enquadrava nessa qualificação de estanho / não sócio; 5. Mas o Primeiro Réu e o Segundo Réu realizaram a cessão das suas respectivas quotas sem terem dado prévio conhecimento desse facto quer à sociedade E quer à sócia não cedente, a ora Autora; Processo n. o 592/2007 Pág. 7/15

8 6. Ora, este negócio nulo, nos moldes em que ocorreu, prejudica muito - e de forma directa - a Autora, e só a Autora pode e deve reagir contra o mesmo; 7. Contra o que fica dito não procede a douta argumentação e fundamentação avançada na decisão recorrida no sentido de que só a E é parte legítima na acção em que se pede a declaração de nulidade dos negócios, pois a aceitar-se esse entendimento, nem a Autora nem a E poderiam reagir, em termos práticos, contra a dita nulidade; 8. Não poderia reagir a Autora, porque, seria parte ilegítima, e não poderia também a E porque em resultado dos negócios simulados o Terceiro Réu passou a ser formalmente detentor de 50% do capital social, logo ficou com o poder de "vetar" e "boicotar" qualquer iniciativa da E no sentido de questionar a legitimidade dos negócios que permitiram ao Terceiro Réu adquirir os 50% do capital social; 9. Se ficar dependente da vontade do Terceiro Réu impugnar ou não a sua aquisição de 50% do capital social da E, é óbvio que este vai decidir não questionar a legalidade do negócio que só o beneficia e prejudica a sociedade e a Autora... ; 10. Donde, se fosse seguida a tese que fez vencimento na decisão recorrida, ficaríamos na insólita situação de o Terceiro Réu ter - dentro da E - o poder de decidir avançar (ou não) para a acção de Processo n. o 592/2007 Pág. 8/15

9 declaração de nulidade do negócio em que ele adquiriu a sua participação no capital social da dita E, e é certo que este jamais decidiria avançar contra os seus próprios interesses; 11. Em suma, é a Autora, como detentora de 50% do capital social da E e que está em confronto com os restantes actuais 50% do capital social (do ora Terceiro Réu) quem tem legitimidade para pedir ao Tribunal a declaração de nulidade do negócio sub judice. Pois se essa legitimidade residisse só e apenas na E, o Terceiro Réu ficava com o poder de jamais autorizar e até de vetar qualquer iniciativa da dita sociedade em questionar a cessão de quotas na E pelo Terceiro Réu. A Autora é assim parte legítima para a presente acção onde peticiona a declaração judicial da nulidade dos negócios que resultaram na aquisição de uma participação social do Terceiro Réu na E. Ao decidir-se diferentemente na decisão ora posta em crise violou-se ou fez-se interpretação errónea e desviante - salvo o enorme respeito que embora merece a decisão - do disposto nos artigos 412., ns.º1 e 2 e 414., ambos do CPC e 234.º, 279.º,410.º,417.º,287.º e 1309.º, todos do CC. ; (cfr., fls. 200 a 203-v). * Em resposta, e em síntese, afirmam os RR. que: Processo n. o 592/2007 Pág. 9/15

10 I. Reiterando a A. e ora recorrente, que o seu interesse na declaração de nulidade provém do facto de ser sócia da sociedade "E" (onde detém cinquenta por cento do capital), a qual é a detentora do interesse directo, legítimo e juridicamente protegido, porque tinha o eventual direito de haver para si as quotas transmitidas no exercício de um direito convencional de preferência que lhe é atribuído pelo art. 5. dos estatutos da sociedade, verifica-se que a mesma não tem um interesse directo, legítimo e juridicamente protegido, pois não é titular de qualquer relação cuja consistência jurídica ou prática seja afectada pelo negócio que pretende nulo, a sua posição relativamente à sociedade mantém-se inalterada no seu núcleo de direitos, obrigações e poderes-deveres - interpretação diversa faz indevida aplicação dos arts 234. e 279. do C.C. II. Inexistindo na pessoa da A. e ora recorrente qualquer interesse interesse directo e legítimo na declaração de nulidade dos negócios celebrados entre os dois primeiros RR. e o terceiro R., ora recorridos, ocorre ilegitimidade da A., ora recorrente, para ser parte na acção- interpretação diversa faz indevida aplicação dos arts. 412., n. s 1 e 2, 413., e) e 414. do C.P.C.. ; (cfr., fls. 209 a 211-v). * decidir. Lavrado despacho liminar e colhidos os vistos legais, passa-se a Processo n. o 592/2007 Pág. 10/15

11 Fundamentação 2. Vejamos de que lado está a razão. Ponderando sobre a questão em apreciação, cremos que nenhuma censura merece a decisão objecto do presente recurso, como infra se irá tentar demonstrar. Em essência, importa saber se à A. ora recorrente assiste legitimidade para interpor a acção que interpôs junto do T.J.B. e que se fez referência no início deste aresto. Entendeu o Mm Juiz a quo que à mesma não assistia tal legitimidade, visto que não tendo ela nenhum direito de preferência convencional ou legal na aquisição das quotas cedidas em , não tinha também nenhum interesse directo e juridicamente protegido na declaração de nulidade da mesma cessão de quotas, que é exactamente um dos pedidos que deduziu. Ora, sem embargo do muito respeito por opinião em sentido diverso, mostra-nos de sufragar tal ponto de vista. De facto, em conformidade com o art. 5 dos Estatutos da Companhia de Investimento E, apenas esta tem direito de preferência na aquisição de Processo n. o 592/2007 Pág. 11/15

12 quotas transmitidas a estranhos; (cfr., fls. 35 a 37). Por aí se vê que não tendo a A. ora recorrente tal direito de preferência, não o pode também invocar, ou melhor, não lhe assiste legitimidade para o invocar como causa de pedir. Por sua vez, e quanto à invocada nulidade por (alegada) simulação, cremos que idêntica é a situação. Na verdade, e como judiciosamente se ponderou na decisão recorrida, a nulidade é invocável a todo o tempo por qualquer interessado, (cfr., art. 234 e 279 do C.C.M.), porém, à ora recorrente não assiste (igualmente) qualquer interesse em tal arguição dado que a cedência das quotas em causa em nada afectam a sua posição societária, pois que mantém a mesma percentagem de capital 50% na sociedade em causa Como afirmam A. Varela e P. de Lima no seu C. Civil Anotado, a nulidade...pode ser invocada pelo titular de qualquer relação cuja consistência, tanto jurídica como prática, seja afectada pelo negócio ; (in Vol. I, pág. 263, podendo-se ver, no mesmo sentido, R. Alarcão in, Confirmação..., 1 63, nota 68 e R. Bastos, in Relações Jurídicas, 4 14). No entanto, o certo é que, como se viu, não nos parece que tanto a Processo n. o 592/2007 Pág. 12/15

13 nível jurídico como prático se possa considerar a A. recorrente como prejudicada com o negócio que quer ver declarado nulo. Admite-se que outro entendimento se possa ter com base no embaraço em que se encontra a A. ora recorrente. Todavia, tal não constitui interesse pela Lei tutelado, e, daí, motivos não haver para a alteração do que decidido foi. Decisão 3. Nos termos que se deixam expedidos, em conferência, acordam negar provimento ao recurso, confirmando-se a decisão recorrida. referência). Custas pela A. recorrente. [...]>> (cfr. o teor literal do douto projecto de acórdão ora em Entretanto, como da deliberação feita sobre essa mesma douta minuta de acórdão saiu vencido o Mm. Juiz Relator seu autor, cumpre decidir do recurso sub judice nos termos constantes do presente acórdão definitivo, lavrado pelo primeiro dos juízes-adjuntos. Processo n. o 592/2007 Pág. 13/15

14 Para o efeito, é de converter, antes do demais, e aqui em defintivo, como parte integrante do presente acórdão para o recurso vertente, o teor do Relatório do supra transcrito douto projecto de acórdão. Ora bem, a questão nuclear objecto do presente recurso coloca-se a nível da legitimidade, ou não, da parte ora recorrente para então fazer instaurar no Tribunal a quo a causa cível subjacente à presente lide. E a resposta mostra-se afirmativa, porquanto na qualidade de sócio de uma sociedade por quotas, então constituída com intuitu personae entre os diversos sócios originários, a parte ora recorrente tem sempre legitimidade, e obviamente também interesse, para arguir, como um verdadeiro interessado nos termos e para os efeitos do art. o 279. o do Código Civil de Macau, a nulidade, por simulação, de qualquer negócio de transmissão de quotas da própria sociedade, celebrado entre algum sócio a favor de terceiro, sob pena de ter que ver ilegalmente admitido um terceiro no próprio corpo societário, e isto tudo independentemente do seu direito, ou não, à preferência na transmissão. Assim sendo, e sem mais outra indagação por desnecessária, há que invalidar a decisão ora recorrida, devendo o Tribunal a quo conhecer da causa cível em questão. Termos em que acordam em conceder provimento ao recurso, Processo n. o 592/2007 Pág. 14/15

15 revogando a decisão recorrida, devendo o Tribunal a quo conhecer da causa cível então proposta pela parte ora recorrente, a não ser que haja outro motivo legal a obstar a isso. Custas pela parte ré ora recorrida. Macau, 15 de Novembro de Chan Kuong Seng (relator por vencimento) Lai Kin Hong (Segundo Juiz-Adjunto) José Maria Dias Azedo (Relator do processo) (Vencido, nos termos do projecto de acórdão incorporado no presente veredicto) Processo n. o 592/2007 Pág. 15/15

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