PREFEITURA MUNICIPAL DE BELÉM DO SÃO FRANCISCO GABINETE DO PREFEITO
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- Lorenzo Peres Bergler
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1 ANEXO II DECRETO MUNICIPAL N. 011, DE 15 DE MARÇO DE 2012 Regulamenta a Lei Municipal Nº. 436/2009, que dispõe sobre a concessão de Bolsas de Estudo pelo Poder Executivo Municipal e dá outras providencias. O PREFEITO CONSTITUCIONAL DO MUNICÍPIO DE BELÉM DO SÃO FRANCISCO, ESTADO DE PERNAMBUCO, no exercício do Poder emanado do povo, na incumbência de suas atribuições, conferidas pelo art. 64, incisos VII e IX da Lei Orgânica Municipal, e, com embasamento na Lei Municipal Nº. 436/2003 e demais Legislações pertinentes, e, CONSIDERANDO ser o Centro de Ensino Superior do Vale do São Francisco CESVASF, um órgão derivado da Prefeitura Municipal de Belém do São Francisco PE, na condição de AUTARQUIA, conforme a Lei Municipal nº. 135/75, de 15 de março de 1975, CONSIDERANDO que com exceção do Centro de Ensino Superior do Vale do São Francisco CESVASF - inexiste outro órgão de Ensino Superior em nosso município, com a preocupação de formar professores em Licenciatura. DECRETA: CAPÍTULO I DA INSCRIÇÃO DOS BOLSISTAS Art. 1. A CONCESSÃO DE BOLSAS NÃO REEMBOLSÁVEIS para o Centro de Ensino Superior do Vale do São Francisco CESVASF, destinado ao atendimento de alunos carentes, matriculados nos cursos de graduação, tem seu funcionamento regulado pelas disposições contidas neste Decreto.
2 Art. 2. O Fundo de Bolsas não Reembolsáveis será destinado aos alunos carentes. Além da carência, o aluno deverá comprovar que possui vínculo com esta municipalidade, devendo para tanto no ato do requerimento apresentar: a) Xerox da Carteira de Identidade; b) Xerox do Título de Eleitor ou declaração fornecida pelo Cartório Eleitoral, comprovando que o estudante é eleitor deste município; c) Fotocópia de comprovação de residência. d) Fotocópia do Histórico Escolar comprovando que Cursou o 2º. Grau em qualquer escola desta Municipalidade. Art. 3. Será reconhecido como Carente na forma da Lei: I aquele que apresentar rendimento familiar igual ou inferior a R$ 1.000,00 (mil reais) e ou; II apresentar rendimento familiar per capita igual ou inferior a R$ 500,00 (quinhentos reais). 1º - Entende-se como rendimento familiar o total dos rendimentos dos membros descritos como integrantes do seio familiar. 2 º - Para efeito da divisão do inciso II, deve-se subtrair do rendimento familiar a despesa total comprovadamente realizada com remédios oriundos de doenças crônicas, bem como 50% (cinqüenta por cento) do pagamento das mensalidades, efetuadas com os integrantes do grupo familiar, que esteja cursando qualquer licenciatura, oferecido pelo CESVASF Centro de Ensino Superior do Vale do São Francisco. CAPÍTULO II DA COMISSÃO PERMANENTE DE SELEÇÃO Art. 4. A Comissão Permanente de Seleção da Bolsa Escolar, dos alunos matriculados no Centro de Ensino Superior do Vale do São Francisco -CESVASF -, será formada pelos seguintes membros: I Um representante da Secretaria de Educação e Esportes; II - Um representante do Centro de Ensino Superior do Vale do São Francisco-CESVASF; III - Um representante do Conselho Municipal de Educação; IV - Um representante do FIES - Fundo de Financiamento Estudantil;
3 V Dois representantes do Diretório Acadêmico do Centro de Ensino Superior do Vale do São Francisco - CESVASF; VI - Dois representantes dos alunos secundaristas. 1º. Os membros de que tratam os incisos de I a VI deste artigo serão indicados pelas respectivas representações, e nomeados, através de portaria, pelo Chefe do Poder Executivo Municipal. 2º. A presidência dos trabalhos da Comissão Permanente de Seleção e Acompanhamento da Bolsa Estudantil ficará sob a responsabilidade do Secretário Municipal de Educação ou alguém do quadro funcional por ele designado, conforme estatuído no 1º. Art. 4º da Lei Municipal Nº. 436/ º. O quorum mínimo para a abertura das reuniões da Comissão Permanente de Seleção e Acompanhamento da Bolsa Estudantil é o Quórum Simples e para as deliberações é o Quórum de Maioria Absoluta. 4º. Das reuniões da Comissão Permanente de Seleção serão lavradas atas, constando, pelo menos, a indicação dos membros presentes e as súmulas das decisões assumidas. 5º. A Secretaria Municipal de Educação servirá de órgão de apoio a Comissão Permanente de Seleção, especialmente para os procedimentos de divulgação de decisões, de recebimento das inscrições e de contatos com o alunado no tocante à assinatura de Contratos. Art. 5. As receitas para pagamento das bolsas de estudo, objeto deste decreto, serão constituídas de recursos destinados, a cada ano, pelo repasse de verbas municipais, conforme o estabelecido no Art. 69 e Art. 77, 2º da Lei Federal Nº , de 20 de dezembro de CAPÍTULO III DO CONTRATO Art. 6. A concessão das Bolsas Não Reembolsáveis, instituída e regulamentada pelo presente Decreto, será formalizada através de instrumento particular de Contrato de Concessão de Bolsa de Estudo, de caráter não reembolsável, celebrado entre o aluno beneficiário e o MUNICÍPIO.
4 1º - No caso de aluno menor, será exigida a assinatura do Contrato pelo Pai/Mãe ou Responsável legal. 2º. Caso o Poder Executivo Municipal não efetue o pagamento do percentual da Bolsa Não Reembolsável a ele inerente, o aluno bolsista não assumirá tal onerosidade, ficando o débito de inteira responsabilidade do município de Belém do São Francisco-PE. 3º. O aluno bolsista assumirá no Contrato de Concessão de Bolsa de Estudo Não Reembolsável, o percentual financeiro a ele inerente, não cabendo qualquer outro ônus. CAPÍTULO IV DA INSCRIÇÃO Art Nos prazos estabelecidos a cada semestre, o aluno matriculado nos cursos de graduação do CESVASF poderá inscrever-se junto a COMISSÃO PERMANENTE DE SELEÇÃO E ACOMPANHAMENTO DAS BOLSAS, objetivando o recebimento do benefício da Bolsa Não Reembolsável de que trata esta Portaria A inscrição será feita mediante a entrega de requerimento padrão, descritivo da situação financeira do aluno e de sua família, conforme previsto nos arts. 2º e 3º do presente Decreto Sem prejuízo de outros que possam ser juntados, para consubstanciar a condição de carência do aluno, serão exigidos os seguintes documentos: I recibos de salários, do último mês, do aluno e dos demais membros da família; II - pagamentos de mensalidades escolares pagas, referentes a outros membros da família; III pagamentos realizados com despesas médicas oriundas de doenças crônicas. CAPÍTULO V DA SELEÇÃO E DAS CONDIÇÕES DA CONCESSÃO Art. 8. Concluída a fase de SELEÇÃO DAS BOLSAS pela Comissão pertinente e realizada a matrícula pelo aluno requerente, obedecendo ao cronograma estabelecido pelo CESVASF, a Comissão Permanente de Seleção concluirá os trâmites com a concessão da Bolsa Escolar.
5 Art. 9º. - A Bolsa Não Reembolsável será concedida atendidas as seguintes normas e condições: I - o prazo de concessão da Bolsa Não Reembolsável é de um semestre letivo, não incluindo o valor da matrícula; II - o valor máximo da Bolsa Não Reembolsável concedida a cada aluno, no ato da concessão, é de 100% (cem por cento) da semestralidade devida, e o valor mínimo, é de 50% (cinqüenta por cento). III a concessão da Bolsa Não Reembolsável ao aluno que já esteja matriculado a partir do II período do curso de licenciatura será feita desde que ele tenha sido aprovado em todas as disciplinas do período anterior IV a renovação da Bolsa Não Reembolsável dar-se-á sempre que o aluno bolsista comprovar que, no semestre anterior à concessão, não tenha sido reprovado em nenhuma das disciplinas do período anterior; V as bolsas de estudo poderão ser canceladas, a qualquer tempo, em caso de constatação de inidoneidade de documento apresentado ou falsidade de informação prestada pelo bolsista; VI - será ainda cancelado e rescindido o Contrato de Concessão, nas hipóteses de transferência do aluno para outra instituição, de trancamento ou de cancelamento de matrícula e de não confirmação de continuidade de estudos sem que haja comprovação da real necessidade de sua desistência; VII - na hipótese de, antes do final do prazo previsto no inciso I, cessar a situação de carência do bolsista, por manifestação pessoal, denúncia ou verificação por parte da Comissão Permanente de Seleção, a Bolsa Não Reembolsável será suspensa e o Contrato de Concessão será automaticamente rescindido; VIII - o aluno que não comunicar a Comissão Permanente de Seleção a cessação da sua situação de carente, ao ser descoberta a sua ilicitude responderá perante as nossas Leis Penais pelo seu ato infrator, enquadrando-se no Artigo que qualificar o seu ato ilícito praticado, após queixa-crime e investigações realizadas pelas autoridades competentes; IX - ao final do prazo do Contrato da Bolsa Não Reembolsável, pelo mesmo processo contido no Artigo 8 deste Decreto, poderá o aluno solicitar a extensão do
6 benefício para o próximo período letivo; e X - na hipótese de manutenção do benefício, será celebrado novo Contrato de Concessão. Art. 10. A relação das concessões será publicada nos quadros de avisos do CESVASF e da Secretaria Municipal de Educação, indicando o nome do beneficiário e a data que o aluno deverá comparecer ao CESVASF, para assinatura dos termos previstos neste Decreto. Art. 11. O beneficiário que deixar de comparecer, nos prazos definidos, a assinatura dos termos previstos no artigo anterior, será considerado como desistente, perdendo o direito ao benefício da Bolsa Não Reembolsável que lhe fora concedida. Art. 12. Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação. Art. 13. Ficam revogadas as disposições em contrário, em especial o Decreto Municipal n. 17/2009. REGISTRE-SE, PUBLIQUE-SE E CUMPRA-SE. Gabinete do Prefeito, em 15 de março de GUSTAVO HENRIQUE GRANJA CARIBÉ Prefeito do Município
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