PROGRAMAS DE BOLSAS DE ESTUDO E BOLSAS DE PESQUISA DO ESTADO DE SANTA CATARINA
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- Lorena Peixoto de Barros
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1 PROGRAMAS DE BOLSAS DE ESTUDO E BOLSAS DE PESQUISA DO ESTADO DE SANTA CATARINA DA GARANTIA DOS DIREITOS CONSTITUCIONAIS AO CUMPRIMENTO DE SUAS CONDICIONALIDADES Florianópolis abril
2 Fundamentação legal e conceitual O Programa Bolsas de Estudo e de Bolsas de Pesquisa fundamenta-se no Art. 170 da Constituição do Estado de Santa Catarina e prevê a assistência financeira aos alunos matriculados nas Instituições de Educação Superior legalmente habilitadas a funcionar no Estado de Santa Catarina. Voltado para estudantes universitários é uma das ações que viabiliza a garantia do direito a educação. 2
3 O programa está regulamentado na seguinte legislação: Lei Complementar nº 281, de 20 de janeiro de 2005; Lei Complementar nº 296, de 25 de julho de 2005; Lei Complementar nº 420, de 01 de agosto de 2008; Regulamentam o preceito constitucional relativo ao auxílio que o Estado deve prestar para o desenvolvimento da educação superior. 3
4 Dentre outras disposições as leis complementares estabelecem: a forma como o Estado prestará o auxílio; os critérios para a concessão de bolsas de estudo e bolsas de pesquisa; os documentos a serem apresentados pelos candidatos que concorrem às bolsas de estudo ou às bolsas de pesquisa; a constituição de uma Equipe Técnica para proceder à análise dos documentos para a concessão de bolsas de estudo e bolsas de pesquisa; 4
5 a constituição de uma Comissão de Fiscalização, no âmbito de cada Instituição de Ensino Superior, cuja função é fiscalizar o cumprimento dos critérios para a concessão, obtenção e manutenção de bolsas de estudo e de bolsas de pesquisa e atender a denúncias de possíveis irregularidades ou equívocos cometidos no processo; o lançamento anual de Editais Públicos pelas IESs para a apresentação de Projetos de Pesquisa. o lançamento semestral/anual de Editais Públicos pelas IESs para a apresentação dos Programas de Bolsas. 5
6 ESTRUTURA: LEI COMPLEMENTAR Nº 281, de 20 de janeiro de 2005 Art. 1º -Assistência financeira de que trata o art. 170 da Constituição Estadual I 90% (noventa por cento) dos recursos financeiros às Fundações Educacionais de Ensino Superior, instituídas por lei municipal a) 60% (sessenta por cento) destinados à concessão de bolsas de estudo para alunos economicamente carentes b) 10% (dez por cento) para a concessão de bolsas de pesquisa c) 20% (vinte por cento) destinados à concessão de bolsas de estudo para alunos matriculados em Cursos de Graduação e Licenciatura em áreas estratégicas definidas pelas Instituições de Ensino Superior em conjunto com as entidades estudantis organizadas, representadas pelos acadêmicos dessas Instituições de Ensino Superior, com os Conselhos de Desenvolvimento Regional, sob a coordenação da Secretaria de Estado da Educação II 10% (dez por cento) dos recursos financeiros para as demais Instituições de Ensino Superior, legalmente habilitadas a funcionar em Santa Catarina, não mantidas com recursos públicos a) 9% (nove por cento) à concessão de bolsas de estudo b) 1% (um por cento) a bolsas de pesquisa 6
7 PROGRAMA DE BOLSAS DO ARTIGO 170 da CONSTITUÇÃO DO ESTADO DE SANTA CATARINA BOLSAS DE ESTUDO - ALUNOS ECONOMICAMENTE CARENTES BOLSAS DE PESQUISA PROGRAMA DE EDUCAÇÃO SUPERIOR PARA O DESENVOLVIMENTO REGIONAL - PROESDE 7
8 BOLSAS DE ESTUDO - ALUNOS ECONOMICAMENTE CARENTES LEI COMPLEMENTAR Nº 420, de 01 de agosto de 2008 Art. 2º O Estado concederá bolsas de estudo e bolsas de pesquisa, para o pagamento total ou parcial das mensalidades dos alunos economicamente carentes, regularmente matriculados nos cursos de graduação das Instituições de Ensino Superior (...) I - benefício concedido ao aluno não será inferior a 25% (...); II - benefício poderá ser semestral ou anual (...); 8
9 III - os recursos serão destinados, proporcionalmente, de acordo com o número de alunos regularmente matriculados nos cursos de graduação (...); IV - caberá à Comissão criada no âmbito de cada Instituição de Ensino Superior, (...) avaliação do grau de carência e desempenho escolar dos candidatos às bolsas de estudo (...); V - de posse da relação dos alunos beneficiados com o pagamento de bolsas e de seus respectivos valores individuais, os recursos serão alocados em nome de cada aluno, liberados mensalmente e diretamente na conta bancária da Instituição de Ensino Superior; 9
10 VI - a obtenção ou a renovação do benefício pelo aluno ficará vinculada à participação em PROGRAMAS E PROJETOS SOCIAIS, COM VISÃO EDUCATIVA, propostos pelas universidades em seus projetos de extensão (...); VII - o aluno economicamente carente, portador de deficiência física ou que tiver atestada a sua invalidez permanente, receberá bolsa de estudo para o pagamento integral das mensalidades. (NR) 10
11 BOLSAS DE PESQUISA Diretoria de Educação Superior LEI COMPLEMENTAR Nº 296, de 25 de julho de 2005 Art. 3º editais públicos para apresentação de Projetos de Pesquisa, com base nas políticas nacional e institucional de pesquisa 1º Os projetos de pesquisa deverão ser avaliados, sob o mérito científico, por comissão interna constituída especificamente para esta finalidade ou por consultores ad-hoc. (NR) 2º Aprovado o projeto, o professor deverá fazer a indicação do bolsista que atenda aos critérios socioeconômicos estabelecidos; Art. 4º - O prazo da bolsa de pesquisa é de um ano, podendo ser renovado, desde que comprovada a carência socioeconômica do aluno. 11
12 PROGRAMA DE EDUCAÇÃO SUPERIOR PARA O DESENVOLVIMENTO REGIONAL PROESDE LEI COMPLEMENTAR Nº 281, de 20 de janeiro de 2005 Recursos destinados à concessão de bolsas de estudo para alunos matriculados em Cursos de Graduação e Licenciatura em áreas estratégicas, instituído pelo Decreto nº 3.334/2005, tendo como objetivo principal vincular a formação da graduação com a realidade local, promovendo agentes para o desenvolvimento regional, com qualificação técnica e tecnológica para elaboração e execução de planejamento estratégico e participativo, buscando o desenvolvimento sustentável e definidos com os Conselhos de Desenvolvimento Regional, sob a coordenação da Secretaria de Estado da Educação. 12
13 DO PROGRAMA DE BOLSA DE ESTUDO E DE BOLSA DE PESQUISA DO ART. 170 DA C.E. Dinâmica de funcionamento: 1ª Etapa: a) Definição do Coordenador do Programa para acompanhamento e conhecimento de todos os desdobramentos necessários para sua execução. b) Espaço adequado para atendimento aos Acadêmicos participantes e interessados em participar do Programa. c) Formação da Equipe Técnica d) Formação da Comissão de Fiscalização 13
14 EQ UIPE TÉCNICA Representação: Assistente social; Representante da IES; Representante dos Acadêmicos; Fortalecimento das ações referentes ao programa e os desdobramentos dos trabalhos da Equipe Técnica com estudos, discussões, definições sobre os encaminhamentos e procedimentos legais que o Programa requer. COMISSÃO DE FISCALIZAÇÃO Representação: Coordenador do Programa; Representantes da Instituição; Representação dos Docentes; Representação dos Acadêmicos; Representante da Secretaria de Desenvolvimento Regional Supervisor de Educação Superior da região; Reuniões com definições e sistematizações dos trabalhos e atuações da Comissão; 14
15 DO PROCESSO DE SELEÇÃO: Diretoria de Educação Superior Ampla divulgação: Edital próprio com tempo hábil para divulgação e inscrição com prazo nunca inferior a quinze dias. Evidenciar como sendo um Programa Público do Estado de Santa Catarina que favorece os jovens na continuidade de seu processo educacional; Edital do Processo de Inscrição, Seleção e Concessão, assim como as responsabilidades dos beneficiados; Publicação em localização de fácil acesso e no SITE da IES, da relação dos selecionados; 15
16 2ª ETAPA a) Organização dos documentos comprobatórios da distribuição e recebimento das Bolsas pelos Acadêmicos; b) Conhecer e estar de posse dos documentos que comprovam um processo de Prestação de Contas: Recibo Coletivo com percentual da Bolsa de Estudo de cada acadêmico Recibo Coletivo com percentual da Bolsa de Pesquisa, para cada acadêmico, e de todas as parcelas (todos encaminhados pela SED aos responsáveis pelo Programa); 16
17 c) Elaboração do Parecer sempre com assinatura de todos os participantes e na dúvida, consulta ao Departamento Jurídico da Instituição; d) Espaço adequado para eventuais denúncias sobre possíveis irregularidades ou constatações de interessados; e) Cada participante do Programa não poderá receber mais que uma Bolsa ou de Estudo ou de Pesquisa; 17
18 3ª ETAPA a) Acompanhamento dos Acadêmicos para que não desistam do Curso, uma vez que a Legislação não prevê devolução dos valores aplicados, prejudicando quem não foi contemplado; b) Definição pela Instituição de todos os Projetos de Extensão para que os Acadêmicos possam se inserir c) Acompanhamento da participação obrigatória de 20 horas semestrais, em Projetos Sociais com Visão Educativa; d) Arquivamento do material do Programa que deverá ficar pelo período de no mínimo 05 (cinco) anos. Legislação disponível no seguinte endereço: - Tabela de Temporalidade - GED Gerenc. Documentos 18
19 Legislação disponível no seguinte endereço: - Tabela de Temporalidade - GED Gerenc. Documentos Endereços para eventuais dúvidas: bolsa170@sed.sc.gov.br ; Programa de Bolsa de Estudo e de Bolsa de Pesquisa (ART. 170 da CE); geaes@sed.sc.gov.br Gerência de Administrativa de Educação Superior gepes@sed.sc.gov.br Gerência de Políticas de Educação Superior 19
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