UNIVERSIDADE PARA O DESENVOLVIMENTO DO ESTADO E DA REGIÃO DO PANTANAL KLAUDIA BITENCOURT

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1 UNIVERSIDADE PARA O DESENVOLVIMENTO DO ESTADO E DA REGIÃO DO PANTANAL KLAUDIA BITENCOURT MASTOFAUNA TERRESTRE DO PARQUE ESTADUAL DO PROSA, CAMPO GRANDE, MATO GROSSO DO SUL CAMPO GRANDE MS 2008

2 KLAUDIA BITENCOURT MASTOFAUNA TERRESTRE DO PARQUE ESTADUAL DO PROSA, CAMPO GRANDE, MATO GROSSO DO SUL Dissertação apresentada ao Programa de Pósgraduação em nível de Mestrado Acadêmico em Meio Ambiente e Desenvolvimento Regional da Universidade para o Desenvolvimento do Estado e da Região do Pantanal, como parte dos requisitos para a obtenção do título de Mestre em Meio Ambiente e Desenvolvimento Regional. Orientação: Prof. Dr. Cleber José Rodrigues Alho Prof. Dr. José Sabino Prof. Dr. Sílvio Jacks dos Anjos Garnés CAMPO GRANDE - MS 2008

3 FOLHA DE APROVAÇÃO Candidata: Claudia Bitencourt Brandão Dissertação defendida e aprovada em 26 de junho de 2008 pela Banca Examinadora: Prof. Doutor Cleber José Rodrigues Alho (Orientador) Doutor em Ecologia Profa. Doutora Edna Scremin Dias (UFMS) Doutora em Botânica Prof. Doutor Silvio Favero (UNIDERP) Doutor em Entomologia Prof. Doutor Silvio Favero Coordenador do Programa de Pós-Graduação em Meio Ambiente e Desenvolvimento Regional Prof. Doutor Raimundo Martins Filho Pró-Reitor de Pesquisa e Pós-Graduação da UNIDERP

4 DEDICATÓRIA Dedico à minha mãe e ao meu pai pelo amor incondicional e por me ensinarem a viver com dignidade e respeito. À minha irmã que me ajudou a perceber que as coisas e pessoas nem sempre são como gostaríamos que fossem. Ao meu querido irmão que me ama sempre. E principalmente ao José Luís que trouxe felicidade à minha existência. iii

5 AGRADECIMENTOS Meus sinceros agradecimentos, inicialmente ao Dr. Cleber Alho pelo imprescindível auxílio em todas as etapas do trabalho, pela paciência e pela simpatia. À SEMAC pela licença e ao CRAS pelo apoio logístico, empréstimo das armadilhas e equipamentos, aos Biólogos Vinícius Lopes pelo apoio e Nara Pontes pelo auxilio no campo. Ao Pessoal do Parque Estadual do Prosa. Ao Dr. José Sabino pelas revisões e valiosas contribuições e ao Dr. Sílvio Jacks pela ajuda com o GPS e os mapas. Ao Dr. Sílvio Favero pela fundamental ajuda na estatística. Ao Dr. João Oliveira do Museu Nacional pela identificação dos roedores. Em especial aos amigos Larissa Oliveira e Hélder Souza pelos trabalhos de laboratório. Ao Jairo Brandão e à Eclair Bitencourt por me incentivarem a crescer profissionalmente, mentalmente e humanamente. Ao José Luís pela compreensão, incentivo e amor incondicional dedicados a mim nestes anos de vida em comum. Meus agradecimentos eternos. iv

6 SUMÁRIO LISTA DE FIGURAS... viii LISTA DE TABELAS... ix RESUMO... x ABSTRACT... xi 1 INTRODUÇÃO MATERIAIS E MÉTODOS RESULTADOS E DISCUSSÃO SUGESTÕES PARA ESTRATÉGIAS DE CONSERVAÇÃO CONCLUSÕES REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS v

7 LISTA DE FIGURAS Figura 1. Parque Estadual do Prosa com a cidade de Campo Grande... 4 Figura 2. Parque Estadual do Prosa com as três trilhas... 6 Figura 3. Gráfico de rarefação vi

8 LISTA DE TABELAS Tabela 1. Espécies visualizadas e capturadas no Parque Estadual do Prosa.15 Tabela 2. Tabela de estatística vii

9 RESUMO Estudos sobre a fragmentação de mata semidecídua no Centro-Oeste do Brasil, tendo mamíferos silvestres como indicadores para a importância biológica dos fragmentos de mata são escassas na literatura. A floresta semidecídua dentro do bioma Cerrado abrange grande parte da região onde a cidade de Campo Grande está localizada. O urbano Parque Estadual do Prosa protege alguns destes remanescentes. Um estudo de campo para levantamento de mamíferos (armadilhas, observações diretas e indiretas), foi realizado no Parque nos meses de maio, junho, julho e agosto de 2006 (estação seca) e setembro, outubro, novembro e dezembro (estação chuvosa e de transição) de 2007, e 20 espécies de mamíferos silvestres foram registrados. O resultado mais surpreendente foi a ocorrência do roedor Cricetidae Euryoryzomys nitidus que originalmente tinha uma grande distribuição, mas sua ocorrência nunca foi descrita para o estado do Mato Grosso do Sul. Além disso, o registro de uma espécie listada de ameaçada como o tamanduá Myrmecophaga tridactyla indica a importância biológica da conservação dessas unidades para proteger a vida selvagem e para servir como elemento urbano de recreação e consciência ambiental. PALAVRAS-CHAVE: Cerrado, Mamíferos, Mata Semidecídua, Parque Urbano, Animal Silvestre viii

10 ABSTRACT Data on fragmented semideciduous forest of western Brazil taking wild mammals as indicators for biological significance of the remnant habitats are generally scarce in the literature. The semideciduous forest within the Cerrado biome covered large portion of the region where the city of Campo Grande is located. The urban state Park of Prosa (Parque Estadual do Prosa) protects some of these remnants. A field survey for mammals (trapping, direct and indirect observations) was carried out in the Park in the months of May, June, July and August of 2006 (dry season) and September, October, November and December (transition and wet season) of 2007, and 20 species of wild mammals were recorded. The most striking result was the occurrence of the Cricetidae rodent Euryoryzomys nitidus which originally had a wide distribution but was never referred to occur in the state o Mato Grosso do Sul. Additionally, the record of a threatened listed species such as the anteater Myrmecophaga tridactyla indicates the biological importance of such conservation units to protect wildlife and to serve as live elements for urban recreation and environmental consciousness. KEYWORDS: Cerrado, Mammals, Semideciduous forest, Urban Conservation Units, Wildlife ix

11 1 INTRODUÇÃO O Parque Estadual do Prosa (PEP), inaugurado em 1981, foi a primeira Unidade de Conservação de domínio público estadual criada em Mato Grosso do Sul. Situado no perímetro urbano de Campo Grande (planalto da Serra de Maracaju, S; W), possui 133,5 ha, caracterizado pelo encontro de diferentes formações vegetacionais em diferentes estágios de sucessão, compreendendo Floresta Estacional Semidecidual, formações ripárias (floresta aluvial), Savana arbórea (cerradão) e Savana arbórea aberta (cerrado) (IMA, 2000). A vegetação do Parque Estadual do Prosa se assenta em solos ricos em nutrientes, contudo há gradiente fisionômico da vegetação, apresentando variação no componente lenhoso (densidade, altura) e variação estrutural relacionada a fatores edáficos, dentro do Cerrado latu sensu. Esse ambiente está condicionado à sazonalidade ou estacionalidade climática (pluviosidade e temperatura) e recebe a denominação genérica de Floresta Estacional Semidecidual (Floresta Tropical Subcaducifólia) que tem, ainda, denominações de Florestas ou Matas Secas (SCARIOT, 2005). Portanto, o conceito ecológico desse ambiente se relaciona ao clima marcado por duas estações bem nítidas: período de chuva e estação seca, com acentuada baixa de temperatura. As árvores apresentam caducifólia em função de sua adaptação à estacionalidade no período de seca, pois o conjunto florestal conta com 20 a 50% das árvores que perdem folhas nessa estação do ano (originalmente árvores dos gêneros Tabebuia, Acacia, Anadenanthera, Aspidosperma, Cedrela, Sterculia e outras). A fauna original local sofreu alterações devido às modificações e fragmentação da vegetação original, principalmente pela expansão urbana de Campo Grande que, além de provocar a perda e alteração de hábitats naturais, sofreu pressão de caça de animais. No PEP há introdução de espécies provenientes de apreensões do IBAMA e do Centro de Reabilitação de Animais

12 2 Silvestres (CRAS), cuja prática de soltura de animais na área têm sido freqüente. No plano de manejo do parque, os dados sobre a fauna são de observações diretas e informais fornecidas por pessoas da comunidade e funcionários do PEP. No relatório do plano são citadas 22 espécies de mamíferos e inclui animais que não sobreviveriam naquele ambiente fragmentado, pequeno e urbano, como a onça pintada (Panthera onca), predador que exige área de vida muito maior que a provida pelo parque, e a anta (Tapyrus terrestris) que se estabelece em área de vida também muito mais ampla que os limites da unidade de conservação em estudo. Portanto, há poucas informações fidedignas disponíveis sobre levantamentos faunísticos específico para essa área, o que reflete a demanda por estudos (SABINO; PRADO, 2006). Segundo GENELETTI (2004), a fragmentação de ecossistemas, de maneira geral, caracteriza-se por três principais efeitos: aumento no isolamento dos fragmentos, diminuição em seus tamanhos e aumento da suscetibilidade a distúrbios externos, tais como invasão por espécies exóticas ou alterações em suas condições físicas. Essa intensa fragmentação torna o ecossistema frágil, despertando preocupações, evidenciando a necessidade de estudos visando subsidiar ações para manter a sustentabilidade dos fragmentos. O interesse no estudo das conseqüências das perturbações dos ecossistemas sobre a conservação da biodiversidade, tem aumentado significativamente nos últimos anos (HARRIS, 1984; FORMAN; GODRON,1986; GRADWOHL; GREENBERG, 1991; VIANA et al., 1997; LAURANCE; BIERREGARD, 1997; SHAFER, 1999). A justificativa para este crescente interesse é a constatação de que a maior parte da biodiversidade se encontra hoje localizada em pequenos fragmentos florestais, pouco estudados e historicamente marginalizados pelas iniciativas conservacionistas. Além da evidente redução na área original dos habitats, estudos relatam extinções locais e alterações na composição e abundância de espécies que levam à alteração, ou mesmo à perda, de processos naturais das comunidades.

13 3 As respostas das comunidades de fauna e de cada espécie à fragmentação variam de acordo com diversos fatores como histórico do fragmento, tamanho e forma, impactos das ações humanas atuais, grau de isolamento e a sensibilidade da comunidade e dos indivíduos de cada espécie a estes processos (MMA, 2003). A fragmentação florestal tem provocado diversos efeitos sobre os ecossistemas naturais, como a redução do tamanho de diversas populações e o desaparecimento de espécies que requerem grandes áreas para sobreviver (BIERREGAARD et al. 1992). Com o explosivo crescimento demográfico das populações humanas, o meio ambiente está sendo desgastado de forma muito acelerada, especialmente nos países tropicais. Com isso, grande parte da biodiversidade está se perdendo irreversivelmente através da extinção causada pela destruição e fragmentação de hábitats naturais. Muitas espécies desaparecerão antes mesmo de tornaremse conhecidas pela ciência e algumas levarão consigo recursos genéticos valiosos e insubstituíveis (RICKLEFS, 1996). A diversidade biológica deveria ser tratada mais seriamente como um recurso global para ser registrada, usada de maneira sustentável e acima de tudo preservada (WILSON, 1985). A fragmentação florestal pode afetar os processos ecológicos das populações, modificando ou mesmo interrompendo os processos de polinização, dispersão, predação e comportamento animal (LAURENCE & YENSEN 1991; GUIDON 1995; RANTA et al. 1998). Diversos estudos foram realizados para avaliar a fragmentação de ambientes naturais. Dentre estes, podemos destacar o trabalho de SAATCHI et al. (2001), no sudeste da Bahia; JORGE & GARCIA (1997), em Botucatu/São Paulo; MARTINS et al. (2002), no Município de lagoa da confusão, Tocantins; DITT (2002) no Pontal do Paranapanema, São Paulo, e em Pernambuco, por RANTA et al. (1998), os quais têm enfatizado, principalmente, o efeito de borda. As diferentes categorias ecológicas atribuídas à fauna de pequenos mamíferos sugerem um potencial uso de dados de ocorrência como indicadores da qualidade ambiental (BONVICINO et al., 2002; ALHO, 2005). Sendo assim,

14 4 estudos sobre a mastofauna do PEP são fundamentais para fundamentar o aperfeiçoamento de seu Plano de Manejo, visando prover seus objetivos, e para avaliar se a preservação deste fragmento florestal efetivamente está protegendo sua biodiversidade, tomando os mamíferos terrestres como indicadores dessa biota. Neste sentido, o presente estudo tem como objetivo caracterizar a mastofauna terrestre do Parque Estadual do Prosa, analisando a composição, riqueza e abundância de espécies avaliando os períodos de seca e chuvoso. Ao suprir essas lacunas de conhecimento, os dados oriundos deste levantamento visam, ainda, discutir a ocorrência de espécies de interesse especial, como as cinergéticas de médio porte, pequenos mamíferos e mesmo as raras ou oficialmente ameaçadas em uma área protegida em ambiente urbano e outros aspectos relevantes focados na conservação da biodiversidade, isto é, discute o papel do Parque Estadual do Prosa na conservação da fauna terrestre e aponta sugestões para reforço, execução e aprimoramento de seu Plano de Manejo. A hipótese de trabalho testada aqui é que espécies de interesse especial identificadas nos censos e trabalhos de campo, em fragmentos protegidos têm alta relevância para a proteção da biodiversidade local e para a recreação e educação ambiental e seu Plano de Manejo deve ser aperfeiçoado e executado na prática.

15 5 2 MATERIAL E MÉTODOS O Parque Estadual do Prosa (PEP) tem 133,5 ha com altitude aproximada de 600m. Situa-se no planalto da Serra de Maracaju, dentro do perímetro urbano de Campo Grande (Figura 1), Capital do Estado de Mato Grosso do Sul (20 26 S; W). O PEP é caracterizado por formações de floresta estacional semidecidual secundária em avançada regeneração, representada principalmente por Cerrado e Mata de Galeria. Figura 1. Visualização do Parque do Prosa com a cidade de Campo Grande, Mato Grosso do Sul. Em vermelho as três trilhas. Fonte: Google Earth. Maio, Processamento: Lab. Geoprocessamento, UNIDERP.

16 6 Foram adotados dois procedimentos para o presente levantamento: observação direta de avistamento de animais e seus indícios de presença (vocalizações, pegadas e carcaças) e censo por meio de armadilhas, em três transectos (Figura 2). As observações foram realizadas nas primeiras horas da manhã e no final da tarde, quando as armadilhas foram vistoriadas e observados animais de hábito diurno, efetuando os registros e reconhecimento de pegadas, fezes e vocalização encontrados nos transectos. As observações de campo foram realizadas cinco dias por semana, nos meses de maio, junho, julho e agosto de 2006 (estação de seca) e setembro, outubro, novembro e dezembro de 2007 (transição seca-chuva e estação de chuva).

17 7 Figura 2. Parque Estadual do Prosa: Disposição das trilhas percorridas. Trilha Prosa=701m, trilha Sol=445m, trilha Abelha=861m. Fonte: Google Earth. Maio, Processamento: Lab. Geoprocessamento, UNIDERP.

18 8 Foram utilizadas 60 armadilhas modelo Sherman pequenas (28 cm X 13 cm X 13 cm) e de tamanho médio (38 cm X 18 cm X 18 cm) e 60 armadilhas do modelo Tomahawk (40 cm x 20 cm x 20 cm), que foram dispostas em três linhas de transecção contendo 20 pontos de captura, sendo que cada estação de captura era composta por duas armadilhas diferentes, intercaladas e de maneira uniforme em pontos fixos (+\-40 m entre cada gaiola). As armadilhas Tomahawk foram instaladas ao nível do solo, e as Sherman em cipós ou ramos de árvores entre 0,5 e 2 metros acima do solo. Estas armadilhas foram armadas no primeiro dia da semana, sempre à tarde e examinadas na manhã seguinte. A isca utilizada nas armadilhas foi um fragmento de abóbora fresca e uma mistura de banana, pasta de amendoim, sardinha, fubá e óleo de fígado de bacalhau. Adicionalmente, pequenos mamíferos terrestres também foram capturados em armadilhas de queda do tipo pitfall, que consistem em baldes plásticos enterrados no nível do solo. No total, foram instaladas cinco estações de armadilhas de queda e cada estação foi composta por quatro baldes de 31 litros, sendo um central e três radiais, distantes quatro metros um do outro e ligados entre si por uma cerca de lona de aproximadamente 40 cm de altura, colocados em forma de Y. Os procedimentos empregados compreenderam esforço amostral de armadilhas-dia na estação chuvosa e armadilhas-dia na estação seca, totalizando armadilhas-dia. O esforço de captura foi definido por: [número de armadilhas x número de dias de amostragem], em que cada dia corresponde a um período de 24 horas, e o sucesso de amostragem foi expresso em porcentagem, calculado através da relação: [(número de registros /esforço de captura) x 100]. Todos os indivíduos capturados foram marcados com um microchip eletrônico identificador (com 2 mm de comprimento). Os dados e números referentes ao microchip estão depositados nos documentos do Centro de Reabilitação de Animais Silvestres para posterior consulta e pesquisas. Poucos animais ficaram retidos para posterior

19 9 identificação, mas todos os indivíduos soltos foram deixados exatamente em seu local de captura.

20 10 3 RESULTADOS E DISCUSSÃO Foram registradas 20 espécies de mamíferos (Tabela 1), com maior número de espécies da ordem foram Rodentia (4 espécies), Didelphimorphia (4) e Xenarthra (4), seguida por Carnivora (2), Primates (2) e Artiodactyla (2) Do total, 201 indivíduos foram capturados em armadilhas e 435 visualizados, com as espécies Cerdocyon thous, Coendou prehensilis e Caluromys lanatus confirmadas somente por registros indiretos.

21 11 Tabela 1. Espécies visualizadas e capturadas no Parque Estadual do Prosa, Campo Grande, MS, na época de seca e chuva, em 2006 e Chuva Seca ORDEM / FAMÍLIA / Nome popular ESPÉCIE C. V. C. V. Didelphimorphia Didelphidae Didelphis albiventris Gambá Caluromys lanatus Cuíca lanosa Marmosa murina Cuíca Gracilinanus agilis Catita Rodentia Caviidae Hydrochaeris hydrochaeris Capivara Dasyproctidae Dasyprocta azarae Cotia Erethizontidae Coendou prehensilis Ouriço Cricetidae Euryoryzomys nitidus Rato Silvestre Xenarthra Myrmecophagidae Myrmecophaga tridactyla Tamanduá-Bandeira Tamandua tetradactyla Tamanduá-mirim Dasypodidae Euphractus sexcinctus Tatu-peba Dasypus novemcinctus Tatu-galinha Primates Cebidae Alouatta caraya Bugio Callitrichidae Callithrix penicilata Sagui Estrela Artiodactyla Cervidae Mazama americana Veado-mateiro Mazama gouazoubira Veado-catingueiro Carnivora Canidae Cerdocyon thous Lobinho Canis familiaris Cão doméstico Felidae Felis catus Gato doméstico Procyonidae Nasua nasua Quati Ordens 13 Famílias 20 spp N. = nome; C. = captura; V. = visualização.

22 12 Considerando o esforço de armadilhas/noites, o total de 201 indivíduos capturados representa um sucesso de captura de 4%, que é o esperado para o Bioma Cerrado e Mata Ciliar. Três espécies de pequenos marsupiais foram capturadas, sendo que Marmosa murina foi a espécie mais abundante com 18% das capturas, seguida de Didelphis albiventris com 12% e de Gracilinanus agilis representada em 6% das capturas. Nasua nasua foi capturada nas armadilhas em 13% das ocorrências. A espécie mais freqüente foi o pequeno roedor Euryoryzomys nitidus com 39% das capturas. O gênero Euryoryzomys foi recentemente separado de Oryzomys, e ainda não havia registro deste roedor no Mato Grosso do Sul, apesar ter sido registrado em áreas adjacentes da Bolívia, no Acre e Mato Grosso (MUSSER et al., 1998). Este pequeno roedor pertence à Família Cricetidae, que apresenta a maior diversidade de roedores do Brasil, com 117 espécies em 36 Gêneros, todos agrupados em uma única subfamília neotropical, Sigmodontinae (REIS et al., 2006). Euryoryzomys nitidus tem sua ocorrência descrita até o momento para o Perú, Bolívia e Brasil, nos estados do Acre, Amazônia, Rondônia e Mato Grosso (PATTON et al., 2000; CARMIGNOTTO, 2004; MUSSER & CARLETON, 2005). As espécies que obtiveram maior número de ocorrências por observação direta neste levantamento foram: Dasyprocta azarae com 30%, Hydrochaeris hydrochaeris com 15%, Nasua nasua com 14% e Callithrix penicilata com 11%. A similaridade de capturas e visualizações nos períodos de chuva e seca foi próxima de 1, demonstrando que basicamente as mesmas espécies estão presentes nos dois períodos. Entretanto, os índices de Correlação de Pearson indicam que a proporção de visualização nas duas estações é significativamente diferente (0,77065) ao nível de 5%, pois o número de indivíduos visualizados na época das chuvas (339), contrasta com os 87 indivíduos visualizados na seca.

23 13 Assim como os índices de correlação relativos à captura (0,7472), com resultado significativo a 5% (Tabela 2). O Teste t comparando a diversidade na seca e na chuva demonstrou que na visualização (t = 2,27) houve diferença ao nível de 5% de significância, e nas capturas (t = 0,312) não houve diferença significativa. Os valores de riqueza não diferem significativamente nas épocas de chuva e seca. O Gráfico de Rarefação para a visualização e captura no período de chuva indica que as coletas realizadas atingiram a assíntota. Entretanto a curva decorrente no período da seca atingiu o mesmo resultado somente no caso das capturas, indicando que as coletas foram suficientes nestes casos. (Figura 3).

24 14 Tabela 2. Índices de riqueza máxima e estimada, diversidade máxima e estimada, eqüitabilidade, correlação de Pearson e similaridade entre capturas e visualizações de mamíferos, no período de chuva e seca, no Parque Estadual do Prosa, Campo Grande, Mato Grosso do Sul. Índices Capt. Ch Capt. Sc Vis. Ch Vis. Sc Abundância Riqueza (Jakknife) Riqueza máxima (Jakknife) 8 10, ,5 Diversidade (Shannon) 1,641 1,736 2,078 1,964 Equitabilidade (Shannon) 0,789 0,8919 0,7873 0,7657 Correlação de Pearson 0,7472 * 0,77065 * Similaridade (Sørensen) 0,933 0,962 Capt. Ch = Captura, época de chuva; Capt. Sc = Captura, época seca; Vis. Ch = Visualização, época de chuva; Vis. Sc = Visualização, época seca. *significativo a 5% N 0 de espécies acumuladas N 0 de coletas e visualização Figura 3. Rarefação indicando os dados de visualização e captura nos períodos de seca e chuva, no Parque Estadual do Prosa, Campo Grande, MS, em 2006 e 2007.

25 15 Todos os indivíduos pertencentes as espécies de pequenos mamíferos foram capturados nas armadilhas dispostas nas árvores, atestando o seu hábito preferencialmente arborícola ou semi-arbóreo. A ocorrência das espécies de pequenos mamíferos é uma das principais contribuições dos resultados desta investigação, face à carência de estudos na região. A ocorrência desses pequenos roedores silvestres e marsupiais está correlacionada à heterogeneidade ambiental do hábitat, entre esses parâmetros estão a área basal e o tipo da cobertura vegetal, mostrando que as comunidades desses pequenos mamíferos diferem em um gradiente de hábitats na paisagem do bioma Cerrado (ALHO, 2005). Há espécies generalistas que ocorrem em três ou mais tipos de hábitats (espécies pan-hábitativas) e espécies hábitatespecialistas, cuja ocorrência está restrita a um tipo específico de hábitat. Como a estrutura do hábitat tem sido apontada como o elemento mais importante para determinar a comunidade de pequenos mamíferos no Cerrado (ALHO, 2005), as espécies que ocorrem no hábitat de Mata Semidecídua do Parque do Prosa são boas indicadoras da importância desse tipo de floresta para a região e para o esforço em proteger seus remanescentes na região de Campo Grande. A combinação dessas técnicas tem sido efetiva para assegurar a amostragem da diversidade de mamíferos não voadores e também tem sido utilizada em outros estudos em regiões tropicais (PASSAMANI et al., 2000; PEREIRA et al., 2001). De maneira geral, o sucesso de captura dessas armadilhas é maior na estação seca, quando a escassez de alimentos torna as iscas mais atraentes para os animais (DIETZ, 1983; ALHO et al., 2003; NITIKMAN; MARES, 1988). No entanto, os dados aqui apresentados indicam que outros fatores, podem influenciar o índice de captura, resultando em um maior sucesso na época de chuva. Neste estudo, observamos que na época da seca houve uma maior incidência de ataques por Nasua nasua existentes no PEP, às iscas do interior das armadilhas, fato este que pode ter influenciado o baixo resultado das capturas neste período.

26 16 Um maior sucesso de captura na estação chuvosa é freqüentemente observado em armadilhas do tipo pitfall, estando provavelmente relacionado ao aumento de atividade dos pequenos roedores e marsupiais durante esta estação do ano (SOUZA; ALHO, 1980; ALHO et al., 2003;). No presente estudo, em armadilhas do tipo pitfall, o sucesso de captura foi de 1% na época da seca e 0% na época cheia, contrariando investigações anteriores. Foram registradas quatro espécies de pequenos mamíferos terrestres na região, sendo três de marsupial e um pequeno roedor. Algumas espécies, como Coendou prehensilis, Myrmecophaga tridactyla, Tamandua tetradactyla, não registradas ou consideradas raras na época seca mostraram-se comuns no período de chuva. A maioria das espécies de pequenos roedores e marsupiais do Brasil apresenta grande dificuldade de identificação, sendo necessária a observação de características cranianas e de dentição, e a comparação com exemplares depositados em museus para uma identificação confiável (SABINO; PRADO, 2006). Por essa razão, 20 indivíduos de roedores e marsupiais foram remetidos para mastozoólogos taxonomistas no Museu Nacional do Rio de Janeiro para correta identificação, e incorporados à coleção de mamíferos do Museu Nacional do Rio de Janeiro.

27 17 4 CONCLUSÃO Os resultados aqui apresentados sugerem que, embora em fragmentos perturbados a riqueza local de espécies possa parecer pequena, estes fragmentos protegidos podem conter uma diversidade significativa da mastofauna local. Desta forma, o presente trabalho mostra a importância da preservação de fragmentos de matas ciliares para a manutenção da biodiversidade animal e evidencia a importância de projetos de recuperação de matas ciliares em áreas urbanas. As espécies de mamíferos presentes no PEP não estão totalmente protegidas, já que é comum encontrar cachorro (Canis familiaris) e gato (Felis catus) domésticos percorrendo e, até mesmo, perseguindo animais silvestres dentro do PEP. A presença desses animais domésticos representa uma potencial ameaça à mastofauna local, considerando-se que eles são potenciais transmissores de doenças, têm a capacidade de predar animais silvestres e, além disso, são competidores diretos por recursos alimentares. Portanto os resultados deste estudo possibilitaram a mudança de perspectiva diante da ocorrência de indivíduos da mastofauna terrestre no Parque Estadual do Prosa, pois antes se acreditava que a fauna terrestre do Parque encontrava-se empobrecida na região, com registros de espécies de ampla ocorrência e consideradas como oportunistas e generalistas, tipicamente de ocorrência em hábitats fragmentados e perturbados. Os registros procedentes deste estudo mostram a presença de espécies como Myrmecophaga tridactyla e Tamandua tetradactyla, oficialmente listadas como ameaçadas de extinção, e outras, tais como Coendou prehensilis, Mazama americana, Mazama gouazoubira, Alouatta caraya e Dasypus novemcinctus algumas destas de médio porte e de valor cinegético, que constituem indicador de que a proteção e permanência de áreas remanescentes de florestas e nascentes são um fator de proteção também para estas espécies.

28 18 Recomendamos novos estudos de longa duração com mamíferos no PEP, visando monitorar flutuações populacionais e taxas de extinção e, ou, incremento de espécies.

29 19 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ALHO, C. J. R.; STRÜSSMANN, C; VOLPE, M; SONODA, F.; MARQUES, A.A.B.; SCHNEIDER. M.; SANTOS JR., T.S.S.; MARQUES, S.R Conservação da Biodiversidade da Bacia do Alto Paraguai. Monitoramento da fauna sob impacto ambiental. Editora UNIDERP, 466p..ALHO, C.J.R Intergradation of habitats of non-volant small mammals in the patchy Cerrado landscape. Boletim do Museu Nacional. v.63, n.1, p BIERREGAARD, R.O.JR.; T.E. LOVEJOY; V. KAPOS; A.A. SANTOS & R.W. HUTCHINGS, The biological dynamics of tropical rainforest fragments. BioScience. 42: BONVICINO, C. R.; S. M. LINDBERGH. & L. S. MAROJA Small non-flying mammals from conserved and altered areas of Atlantic Forest and Cerrado: comments on their potential use for monitoring environment. Revista Brasileira de Biologia. v.62, n.4b, p CARMIGNOTTO, A.P Pequenos mamíferoa do bioma cerrado: padrões faunísticos locais e regionais. 383p. Tese (Doutorado em Zoologia). Universidade Estadual de São Paolo, São Paulo. DITT, E. H Fragmentos florestais no Pontal do Paranapanema. Annablume. São Paulo. 140p. FORMAN, T.T.R. & M. GODRON Patches and structural components for a lands ecology. Bioscience, 31: (10) GRADWOHL, J. & R. GREENBERG Small forest reserves: making the best of a bad situation. Climatic change, v. 19, p GENELETTI, D Using spatial indicators and value functions to assess ecosystem fragmentation caused by linear infrastructures. International Journal of Applied Earth Observation. Geoinformation. v.5, p.1-15.

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