É vedado, também, o fornecimento de informações cadastrais inexatas ou incompletas nome, endereço, CPF, - no ato da matrícula.

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "É vedado, também, o fornecimento de informações cadastrais inexatas ou incompletas nome, endereço, CPF, e-mail - no ato da matrícula."

Transcrição

1 Ponto dos Concursos Atenção. O conteúdo deste curso é de uso exclusivo do aluno matriculado, cujo nome e CPF constam do texto apresentado, sendo vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação e distribuição. É vedado, também, o fornecimento de informações cadastrais inexatas ou incompletas nome, endereço, CPF, - no ato da matrícula. O descumprimento dessas vedações implicará o imediato cancelamento da matrícula, sem prévio aviso e sem devolução de valores pagos - sem prejuízo da responsabilização civil e criminal do infrator. Em razão da presença da marca d água, identificadora do nome e CPF do aluno matriculado, em todas as páginas deste material, recomenda-se a sua impressão no modo econômico da impressora.

2 AULA DEMONSTRATIVA Olá, prezado (a) amigo (a) concursando (a)! Bem-vindo (a) à aula demonstrativa do nosso Curso de Direito Tributário e Sistema Tributário Nacional (STN) em Exercícios para Auditor Fiscal de Tributos Estaduais de Rondônia. Meu nome é EDVALDO NILO. Sou Procurador do Distrito Federal, professor de Direito Tributário e Financeiro, tendo sido aprovado em diversos concursos e seleções públicas, a saber: Procurador do Distrito Federal (ESAF), Procurador do Município de Recife (FCC), Ministério Público de Contas do Mato Grosso (FMP/RS), Procurador do Município de Belo Horizonte (FUNDEP/UFMG), Técnico de Nível Superior do Ministério da Saúde (CESPE/UNB); Técnico de Nível Superior do Ministério das Comunicações (CESPE/UNB); Técnico de Nível Superior do Ministério do Turismo (ESAF); Professor Substituto de Ética Geral e Profissional da Faculdade de Direito da Universidade Federal da Bahia (UFBA); Professor de Direito Tributário do Centro Universitário da Bahia (CUB/FIB) e Mestrado Acadêmico em Direito Constitucional do Instituto Brasiliense de Direito Público (IDP). Possuo três pós-graduações e um curso de extensão na área do Direito: Especialização em Direito Tributário pelo Instituto Brasileiro de Estudos Tributários (IBET); Especialização em Direito Tributário pela Universidade Federal da Bahia (UFBA); Especialização em Planejamento Tributário pela Faculdade de Tecnologia Empresarial (FTE); Curso de Extensão Universitária em Prática Processual Tributária pelo Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT). Atualmente estou concluindo o Mestrado em Direito Constitucional pelo Instituto Brasiliense de Direito Público (IDP) e, no ano de 2004, fui pesquisador da área de Direito Constitucional da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado da Bahia. Também já consegui vencer três prêmios jurídicos, quais sejam: Prêmio Luiz Tarquínio da Fundação Orlando Gomes no ano de 2002; Prêmio Ministro Carlos Coqueijo Costa da AMATRA (Associação de Magistrados Trabalhistas), EMATRA (Escola de Magistrados Trabalhistas) e ABAT (Associação Bahiana dos Advogados Trabalhistas) no ano de 2003 e Prêmio Luís Eduardo Magalhães da Assembléia Legislativa do Estado da Bahia no ano de Por sua vez, no que diz respeito à apresentação do nosso curso, vamos trabalhar com base no edital completo do concurso de Auditor Fiscal de Tributos Estaduais de Rondônia. 1

3 Vamos, certamente, comentar praticamente todas as questões de Direito Tributário dos últimos três anos da FCC referentes aos temas cobrados no edital, sobretudo as últimas provas. Assim sendo, o curso será objetivo, tendo como alvo responder o maior número de questões possíveis. Logo, o nosso curso terá seis aulas, como início no dia 17 de fevereiro e a Aula 6 será postada no dia 05 de março. Ou seja, ocorrerá duas vezes por semana e as aulas serão realizadas às quartas e sextas. A seguir, a sequência e os tópicos que serão estudados: Aula 0 Tributo: definição e espécies - impostos, taxas, contribuição de melhoria. Aula 1 Espécies de Tributo - empréstimos compulsórios, e contribuições especiais. Sistema Tributário Nacional. Princípios gerais. Limitações ao poder de tributar. Imunidade (17/02). Aula 2. Obrigação tributária: principal e acessória. Fato gerador. Incidência e não incidência. Isenção. Domicílio tributário. Competência tributária. Sujeito ativo. Capacidade tributária (19/02). Aula 3 Sujeito passivo: contribuinte e responsável. Responsabilidade solidária, responsabilidade de terceiros, responsabilidade por infrações. Base de cálculo. Alíquota. Crédito tributário: lançamento - efeitos e modalidades. (24/02). Aula 4 Repartição de receitas tributárias. Suspensão, extinção e exclusão do crédito tributário (26/02). Aula 5 Impostos da União. Impostos dos Estados e do Distrito Federal. Impostos dos Municípios (03/03). Aula 6 Administração tributária - fiscalização, regulamentação, competência, limites, procedimentos. Dívida ativa - certidão negativa (05/03). Pois bem. O curso está totalmente atualizado, incluindo importantes e novas decisões do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Superior Tribunal de Justiça (STJ) em matéria tributária. Então, vamos juntos iniciar a jornada rumo à aprovação. 2

4 I. Tributo Boa sorte, bons estudos e que Deus abençoe a todos. A seguir, uma pequena demonstração do nosso curso. LETRA A - INCORRETO 1. (FCC/Auditor/TCE/AL/2008) Sobre o conceito legal de tributo, descrito no art. 3 do Código Tributário Nacional, é correto afirmar: (A) Pode ser considerado sanção por ato ilícito, como na hipótese de exigência de imposto de importação em razão de crime de contrabando. (B) Na hipótese de lançamento por homologação, como é o caso do imposto sobre propriedade territorial urbana, não é a autoridade administrativa plenamente vinculada quem realiza o lançamento tributário. (C) Admite como forma de pagamento a entrega de coisa, como, por exemplo, parte da produção de uma indústria para pagamento de imposto sobre produto industrializado. (D) Via de regra é instituído mediante lei, mas a Constituição Federal prevê exceções. (E) É prestação pecuniária voluntária prestada pelo contribuinte, nas hipóteses de tributos com lançamento por homologação. O art. 3º, do Código Tributário Nacional (CTN), dispõe que tributo é toda (i) prestação pecuniária compulsória, (ii) em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que (iii) não constitua sanção de ato ilícito, (iv) instituída em lei e (v) cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada. Desta forma, tributo não pode ser considerado sanção por ato ilícito, eis que a obrigação tributária deve decorrer de um fato lícito previsto em lei. LETRA B - INCORRETO Existem dois erros neste item. Primeiro, o caso do imposto sobre propriedade territorial urbana (IPTU) é exemplo clássico de lançamento de ofício. Segundo, a atividade administrativa de lançamento é vinculada e obrigatória, sob pena de responsabilidade funcional, segundo o parágrafo único do art. 142 do CTN. Deve-se dizer também que o art. 3, do CTN, estabelece que o tributo é cobrado mediante atividade administrativa plenamente vinculada. 3

5 O lançamento de ofício, direto, ex officio ou unilateral é aquele em que o Fisco, dispondo de dados suficientes para efetuar a cobrança, realiza-o, dispensando o auxílio do contribuinte ou do responsável tributário. Exemplos: IPTU, IPVA, autos de infração, a grande maioria das taxas e a contribuição de iluminação pública. O lançamento por homologação ou autolançamento é aquele em que o sujeito passivo (contribuinte ou responsável tributário) auxilia ostensivamente a Fazenda Pública na atividade de lançamento, cabendo ao Fisco homologando-o, conferindo sua exatidão (art. 150 do CTN). Exemplos: ICMS, IR, ITR, IPI, ISS, dentre outros. LETRA C - INCORRETO Conforme o art. 3, do CTN, o tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir. Decerto, o art. 156, XI, do CTN, com redação estabelecida pela Lei Complementar n. 104/2001, permite o pagamento de tributo mediante a entrega de bens imóveis, quando estabelece a dação em pagamento em bens imóveis como causa extintiva do crédito tributário, sendo compatível com a locução ou cujo valor nela se possa exprimir do art. 3º, do CTN. LETRA D - CORRETO O tributo deve ser instituído por meio de lei. Esta deve ser entendida como lei complementar ou lei ordinária, ou até mesmo medida provisória, que tem força de lei ordinária. Ou seja, o tributo é uma obrigação denominada de ex lege, significando que seu surgimento depende de lei. Todavia, existem tributos federais (União) que, se forem instituídos, devem ser por meio de lei complementar, que são: imposto sobre grandes fortunas (art. 153, inc. VII, da CF/88), empréstimos compulsórios (art. 148, caput, da CF/88), impostos residuais da União (art. 154, inc. I, da CF/88) e contribuições sociais novas ou residuais (art. 195, 4, da CF/88). Nestes casos, a medida provisória que tem força de lei ordinária não pode atuar para instituir tais tributos. LETRA E - INCORRETO O tributo é prestação pecuniária compulsória, eis que o tributo independe da vontade do devedor. Por exemplo, o aluguel de imóvel público não é tributo, em virtude de ser o aluguel firmado por ato de livre vontade do 4

6 locatário com a Administração Pública, derivando de um contrato entre as partes. LETRA A INCORRETO 2. (FCC/Auditor Fiscal Municipal/São Paulo/2007) Para que uma prestação pecuniária compulsória possa ser conceituada como tributo, é preciso que, além de ser cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada, tenha como objeto (A) moeda corrente ou valor que nela possa ser expresso, constitua ou não sanção de ato ilícito e esteja instituída em lei. (B) unicamente moeda corrente, não constitua sanção de ato ilícito e esteja instituída em lei. (C) moeda corrente ou valor que nela possa ser expresso, não constitua sanção de ato ilícito e esteja instituída em lei. (D) unicamente moeda corrente, constitua ou não sanção de ato ilícito e esteja instituída em lei. (E) moeda corrente ou valor que nela possa ser expresso, não constitua sanção de ato ilícito e esteja instituída na legislação tributária. Tributo não é sanção de ato ilícito. Destaco aqui que mesmo sendo certo que o tributo não pode constituir uma sanção de ato ilícito, faz-se possível a incidência de tributos sobre atividades criminosas, pois o que importa é que a atividade criminosa não esteja prevista em lei como fato gerador de determinado tributo. Assim, a atividade criminosa (atividade ilícita) pode gerar a obrigação de pagar tributo, porque a forma como os fatos são praticados pelo contribuinte não importa para incidência tributária, desde que o tributo não constitua sanção de ato ilícito. Neste sentido, o STF entende que a tributação sobre o trafico ilícito de entorpecentes é legal, adotando-se a aplicação do princípio da igualdade tributária e do princípio do pecunia non olet (o dinheiro não tem cheiro). Olhem a seguinte decisão do STF: Sonegação fiscal de lucro advindo de atividade criminosa: pecunia non olet (dinheiro não tem cheiro). Drogas: tráfico de drogas, envolvendo sociedades comerciais organizadas, com lucros vultosos subtraídos à contabilização regular das empresas e subtraídos à declaração de rendimentos - caracterização, em tese, de crime de sonegação fiscal. Irrelevância da origem ilícita, mesmo quando criminal, da renda subtraída à tributação. A exoneração tributária (significa aqui não pagamento do tributo) dos resultados econômicos de fato criminoso - antes de ser corolário 5

7 do princípio da moralidade - constitui violação do princípio da isonomia fiscal, de manifesta inspiração ética. Por outro lado, o tributo não se confunde com a multa, que é sanção de ato ilícito. A multa, apesar de ser uma prestação pecuniária compulsória, é cobrada em virtude de o indivíduo ter praticado um ato ilícito, possuindo nítido caráter de sanção (punição). Por exemplo, a multa decorrente do atraso no pagamento do imposto sobre produtos industrializados (IPI) não é tributo, pois é sanção de ato ilícito. LETRA B INCORRETO O tributo é prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir. Destaco aqui que o tributo pode ser pago com títulos da dívida pública. Como exemplo, o pagamento do imposto territorial rural (ITR) com títulos da dívida agrária (TDA). Anota-se também que o art. 162, do CTN, possibilita o pagamento do tributo seja efetuado com cheque ou vale postal e, nos casos previstos em lei, em estampilha, em papel selado, ou por processo mecânico. LETRA C CORRETO É correta, de acordo com o art. 3, do CTN, dispondo que tributo é toda (i) prestação pecuniária compulsória, (ii) em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que (iii) não constitua sanção de ato ilícito, (iv) instituída em lei e (v) cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada. LETRA D INCORRETO Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito. LETRA E - INCORRETO O tributo deve ser instituído em lei. O conceito de legislação tributária abrange os decretos e as normas complementares que versem, no todo ou em parte, sobre tributos e relações jurídicas a eles pertinentes, de acordo com o art. 96 do CTN. Decretos e normas complementares não podem instituir tributos. São normas complementares das leis, dos tratados e das convenções internacionais e dos decretos: (i) os atos normativos expedidos pelas autoridades administrativas; (ii) as decisões dos órgãos singulares ou coletivos de jurisdição administrativa, a que a lei atribua eficácia normativa; (iii) as práticas reiteradamente observadas pelas autoridades administrativas; (iv) os 6

8 convênios que entre si celebrem a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios (art.100 do CTN). 3. (FCC/Auditor Fiscal Estadual/São Paulo/2009) Conforme o art. 3 do CTN, Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada. Partindo da premissa de que o conceito de tributo previsto no Código Tributário Nacional foi recepcionado pela Constituição Federal de 1988 e fazendo uma interpretação sistemática do Código Tributário Nacional inserido na ordem constitucional vigente, é correto afirmar que no conceito legal de tributo é possível identificar alguns dos denominados princípios constitucionais tributários. São identificáveis no conceito legal de tributo os princípios (A) da capacidade contributiva e da uniformidade geográfica. (B) da isonomia e da liberdade de tráfego. (C) da capacidade contributiva e da anterioridade. (D) da anterioridade e da irretroatividade. (E) da legalidade e da vedação ao efeito de confisco. A resposta da banca examinadora é a letra e. O princípio da legalidade está bem identificado quando o art. 3 do CTN dispõe que o tributo deve ser instituído em lei, isto é, o tributo é uma obrigação jurídica ex lege, que surge independentemente da vontade do sujeito passivo. Decerto, o princípio da legalidade tributária dispõe que é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios exigir ou aumentar tributo sem lei que o estabeleça (art. 150, I, da CF/88). Assim, fica evidente a relação entre o conceito legal de tributo (art. 3 do CTN) e a legalidade tributária. Em relação a proibição do tributo com efeito de confisco é mais difícil a sua identificação com o conceito legal de tributo, podendo-se considerar uma identificação indireta, segundo determinada corrente doutrinária. Assim, a CF/88 estabelece que é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios utilizar tributo com efeito de confisco (art. 150, IV, da CF/88). Nesse rumo, como o tributo deve ser instituído em lei e cobrado mediante atividade administrativa plenamente vinculada, considera-se que toda a criação ou cobrança de tributo, sem amparo legal, constitui confisco. 7

9 Ou seja, segundo determinada parte da doutrina, qualquer cobrança tributária ilegal também é confiscatória, por isto a identificação do conceito legal de tributo (art. 3 do CTN) com o princípio constitucional do não-confisco. II. Impostos, taxas e contribuições de melhoria LETRA A INCORRETO 4. (FCC/Assessor Jurídico/TCE/PI/2009) O imposto (A) tem fato gerador vinculado a uma prévia atividade estatal. (B) é regulado por competência constitucional comum entre os entes políticos. (C) será extraordinário quando o fato gerador for guerra externa ou sua iminência. (D) nunca terá como hipótese de incidência a fiscalização decorrente do poder de polícia do Estado. (E) nunca terá receita vinculada. O imposto não tem fato gerador vinculado a uma prévia atividade estatal, eis que o imposto é o tributo cuja obrigação tem por fato gerador uma situação independente de qualquer atividade estatal específica, relativa ao contribuinte, de acordo com o art. 16, do CTN. Isto é, imposto é um tributo não-vinculado a uma atividade estatal na classificação quanto à hipótese de incidência (fato gerador in abstrato) do tributo, sendo que a lei instituidora do imposto deve levar em consideração fatos e situações vinculadas ao contribuinte, estranhos a qualquer atuação do Estado direcionado especificadamente ao próprio contribuinte. LETRA B INCORRETO O imposto não é regulado por competência constitucional comum, mas sim por competência tributária exclusiva ou privativa 1, que se refere a competência da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios para instituir os tributos que a Constituição prevê especificamente apenas para cada ente federativo, a saber: Competência exclusiva ou privativa da União (i) Impostos: a) imposto sobre importação de produtos estrangeiros (II) art. 153, I; b) imposto sobre exportação, para o exterior, de produtos nacionais ou nacionalizados (IE) art. 153, II; c) imposto sobre renda e proventos de qualquer natureza (IR) art. 153, III; d) imposto sobre produtos 1 Segundo denominação equivocada da CF/88, uma vez que a competência tributária não é passível de delegação para terceiros. 8

10 industrializados (IPI) art. 153, IV; e) imposto sobre operações de crédito, câmbio e seguro, ou relativas a títulos ou valores mobiliários (IOF) art. 153, V; f) imposto sobre propriedade territorial rural (ITR) art. 153, VI; g) imposto sobre grandes fortunas (IGF) art. 153, VII. (ii) Empréstimos Compulsórios (art. 148): a) empréstimo por calamidade ou guerra externa (art. 148, I); b) empréstimo por investimento público urgente e de relevância nacional (art. 148, II); (iii) Contribuições especiais ou parafiscais: a) contribuições de seguridade social (art. 195, art. 239; ADCT, art. 74, 75, 84 e 90); b) contribuições sociais (art. 212, 5º e art. 240); c) contribuições de interesse das categorias profissionais ou econômicas, também denominadas de corporativas (art. 149); d) contribuições de intervenção no domínio econômico (CIDE) art. 149 e art. 177, 4º. Competência exclusiva ou privativa dos Estados e do Distrito Federal (i) Impostos (CF, art. 155): a) impostos sobre transmissão causa mortis e doação, de quaisquer bens ou direitos (ITCMD) art. 155, I; b) impostos sobre operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação (ICMS) art. 155, II; c) imposto sobre propriedade de veículos automotores (IPVA) art. 155, III. Competência exclusiva ou privativa dos Municípios e do Distrito Federal (i) Impostos (CF, art. 156): a) imposto sobre propriedade predial e territorial urbana (IPTU) art. 156, I; b) impostos sobre transmissão inter vivos, por ato oneroso, de bens imóveis e de direitos reais sobre imóveis, exceto os de garantia, bem como cessão de direitos a sua aquisição (ITBI) art. 156, II; c) imposto sobre serviços de qualquer natureza (ISS), não compreendidos no ICMS, definidos em lei complementar art. 156, III; (ii) Contribuição para o custeio do serviço de iluminação pública (COSIP ou CIP) - art. 149-A. LETRA C INCORRETO O imposto extraordinário é o previsto no art. 154, II, da CF/88, sendo aquele que a União poderá instituir na iminência ou no caso de guerra externa, compreendidos ou não em sua competência tributária, os quais serão suprimidos, gradativamente, cessadas as causas de sua criação. O imposto extraordinário não tem como fato gerador a guerra externa ou sua iminência. Estes são pressupostos para a instituição do imposto extraordinário. Com efeito, na iminência ou no caso de guerra externa, a União tem certa liberdade para estabelecer o fato gerador do IEG, inclusive podendo optar pelos fatos geradores de competência do Distrito Federal, dos Estados e dos Municípios. 9

11 Por conseguinte, a União pode até criar um IPVA federal ou um ISS federal na hipótese de instituição de imposto extraordinário. Destaco que a doutrina afirma que este é único caso de bitributação permitido pela CF/88, sendo aceito que a União tribute sobre o mesmo fato gerador ou sobre a mesma base de cálculo dos impostos de competência dos outros entes federativos. Só para fixar: a bitributação acontece quando dois ou mais entes federativos (União, Estados-membros, DF e Municípios) tributam sobre o mesmo fato gerador ou sobre a mesma base de cálculo. Na bitributação, em regra, existe invasão de competência por determinado ente federativo, pois um ente federativo está desobedecendo à competência fixada para outro ente federativo. Exemplo de bitributação não permitido é o seguinte: determinado Estado-membro instituiu um adicional de IPTU, mediante lei estadual sobre o valor venal de imóvel urbano. Isto é, o Estado-membro invadiu a competência do Município com a criação de novo imposto incidente sobre base de cálculo de tributo do Município (IPTU). LETRA D CORRETO A fiscalização decorrente do poder de polícia do Estado é hipótese de incidência das taxas. LETRA E INCORRETO O imposto, em regra, não pode ter receita vinculada. Todavia, é relevante prestar atenção em relação às exceções previstas no art. 167, IV, da CF/88. Em outras palavras, os recursos arrecadados com os impostos também podem ser utilizados com despesas previamente determinadas. Vejamos o art. 167, inc. IV, da CF/88: São vedados: IV - a vinculação de receita de impostos a órgão, fundo ou despesa, ressalvadas a repartição do produto da arrecadação dos impostos a que se referem os arts. 158 e 159, a destinação de recursos para as ações e serviços públicos de saúde, para manutenção e desenvolvimento do ensino e para realização de atividades da administração tributária, como determinado, respectivamente, pelos arts. 198, 2º, 212 e 37, XXII, e a prestação de garantias às operações de crédito por antecipação de receita, previstas no art. 165, 8º, bem como o disposto no 4º deste artigo. Noutro ponto, é possível a vinculação de receitas de impostos 10

12 estaduais e municipais para prestação de garantia ou contragarantia à União e para pagamentos de débitos para com esta (art. 167, 4º, da CF/88). LETRA A CORRETO 5. (FCC/Defensoria Pública/Pará/2009) Pode ser definido como hipótese de incidência de imposto e taxa, respectivamente, (A) serviços de qualquer natureza e exercício regular do poder de polícia. (B) transmissão de bem imóvel e serviço público específico e indivisível. (C) propriedade e serviço de comunicação. (D) serviço público específico e divisível e serviço de pavimentação. (E) serviço de comunicação e serviços de qualquer natureza. Pode ser definido como hipótese de incidência de imposto a prestação de serviços de qualquer natureza, tal como previsto no art. 156, III, da CF/88, que estabelece a competência dos Municípios para instituir impostos sobre serviços de qualquer natureza (ISS), não compreendidos nas hipóteses de incidência do ICMS. Já a taxa pode ter como hipótese de incidência o exercício regular do poder de polícia (art. 145, II, da CF/88). LETRA B INCORRETO Pode ser definido como hipótese de incidência de imposto a transmissão inter vivos, a qualquer título, por ato oneroso, de bens imóveis, por natureza ou acessão física, e de direitos reais sobre imóveis, exceto os de garantia, bem como cessão de direitos a sua aquisição serviços de qualquer natureza, tal como previsto no art. 156, II, da CF/88. Já a taxa pode ter como hipótese de incidência a utilização, efetiva ou potencial, de serviço público específico e divisível, prestado ao contribuinte ou posto à sua disposição (art. 145, II, da CF/88). LETRA C INCORRETO Pode ser definido como hipótese de incidência de imposto, por exemplo, propriedade predial e territorial urbana (IPTU), tal como previsto no art. 156, I, da CF/88. Já a taxa só pode ter como hipótese de incidência ou fato gerador o exercício regular do poder de polícia, ou a utilização, efetiva ou potencial, de 11

13 serviço público específico e divisível, prestado ao contribuinte ou posto à sua disposição (art. 145, II, da CF/88). LETRA D INCORRETO Não pode ser definido como hipótese de incidência de imposto serviço público específico e divisível. LETRA E INCORRETO Pode ser definido como hipótese de incidência de imposto os serviços de comunicação, tal como nas operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda que as operações e as prestações se iniciem no exterior (ICMS), segundo o art. 155, II, da CF/88. Os serviços de qualquer natureza não podem ser considerados como hipótese de incidência das taxas. LETRA A INCORRETO 6. (FCC/Analista Judiciário/TRF-2 Região/2008) No que diz respeito às taxas é certo que, (A) é facultativa e também leva em conta a realização de obra ou serviço público, de que decorra valorização imobiliária. (B) seu fato gerador poderá ser uma situação independente de qualquer atividade estatal específica. (C) podem, em certos casos, ter base de cálculos idêntica a dos impostos, e ser calculadas em função do capital das empresas. (D) tem como fato gerador, além de outros elementos, o exercício regular do Poder de Polícia. (E) sua hipótese de incidência não é vinculada, salvo quando criada no caso de investimento público urgente e de relevante interesse estatal. A taxa é obrigatória, eis que é tributo. E a contribuição de melhoria só deve ser cobrada em decorrência de obra pública que cause valorização imobiliária. LETRA B INCORRETO O imposto é que poderá ter como fato gerador uma situação independente de qualquer atividade estatal específica e não as taxas. 12

14 LETRA C INCORRETO As taxas nunca podem ter bases de cálculos idênticas a dos impostos e também não podem ser calculadas em função do capital das empresas, de acordo com o art. 145, 2º, da CF/88, c/c art. 77, parágrafo búnico, do CTN. LETRA D CORRETO A taxa é um tributo que pode ser cobrado pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municípios, no âmbito de suas respectivas atribuições, tendo como fato gerador o exercício regular do poder de polícia, ou a utilização, efetiva ou potencial, de serviço público específico e divisível, prestado ao contribuinte ou posto à sua disposição (art. 145, II, da CF/88, c/c art. 77, caput, do CTN). Portanto, a assertiva é correta. LETRA E INCORRETO A hipótese de incidência (fato gerador in abstrato) da taxa é sempre vinculada a uma atuação estatal. Decerto, a hipótese de incidência da taxa indica que esta deve ser exigida em contraprestação ao exercício de uma atividade por parte do Estado (ou quem lhe faça às vezes) referida ao contribuinte, concernente ao exercício do poder de polícia ou à prestação efetiva ou potencial de serviços públicos específicos e divisíveis. Portanto, a taxa é tributo vinculado a uma atuação estatal ou um tributo contraprestacional (retributivo), ao contrário dos impostos. 7. (FCC/Fiscal de Rendas/SP/2006) Em relação às taxas, o nosso ordenamento jurídico, expressamente, dispõe: (A) As taxas têm como fato gerador a utilização efetiva ou potencial do poder de polícia ou o exercício regular do serviço público específico e indivisível. (B) Ao se referir à imunidade recíproca, a Constituição Federal veda à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios instituir taxas e impostos uns dos outros. (C) As taxas poderão ter base de cálculo própria de impostos. (D) A União, os Municípios e o Distrito Federal poderão instituir taxa para o custeio do serviço de iluminação pública. (E) Os créditos tributários relativos a impostos incidentes sobre a propriedade e a taxas pela prestação de serviços referentes a tal propriedade sub-rogam-se na pessoa dos respectivos adquirentes. LETRA A - INCORRETO 13

15 A taxa tem como fato gerador o exercício regular do poder de polícia, ou a utilização, efetiva ou potencial, de serviço público específico e divisível, prestado ao contribuinte ou posto à sua disposição (art. 145, II, da CF/88, c/c art. 77, caput, do CTN). LETRA B - INCORRETO Ao se referir à imunidade recíproca, a Constituição Federal de 1988 veda à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios instituir impostos uns dos outros e não taxas, de acordo com o art. 150, VI, alínea a. LETRA C - INCORRETO As taxas não poderão ter base de cálculo própria de impostos, segundo art. 145, 2, da CF/88. LETRA D INCORRETO A União, os Estados, os Municípios e o Distrito Federal não poderão instituir taxa para o custeio do serviço de iluminação pública. O fundamento é o seguinte: os serviços públicos são considerados específicos (# gerais ou universais) quando possam ser destacados em unidades autônomas de intervenção, de unidade, ou de necessidades públicas (art. 79, II, do CTN). Neste ponto, vale à pena citar a lição de Roque Carrazza, a saber: Os serviços públicos se dividem em gerais e específicos. Os serviços públicos gerais, ditos também universais, são os prestados uti universi, isto é, indistintamente a todos os cidadãos. Eles alcançam a comunidade como um todo considerada, beneficiando número indeterminado (ou, pelo menos, indeterminável) de pessoas. É o caso dos serviços de iluminação pública, de segurança pública, de diplomacia, de defesa externa do país etc. Esses serviços são custeados pelos impostos. Os serviços públicos específicos, também chamados singulares, são os prestados uti singuli. Referem-se a uma pessoa ou a um número determinado (ou, pelo menos, determinável) de pessoas. São de utilização individual e mensurável. Gozam, portanto, de divisibilidade, é dizer, da possibilidade de avaliar-se a utilização efetiva ou potencial, individualmente considerada. Nesse rumo, os serviços públicos são divisíveis quando suscetíveis de utilização, separadamente, por parte de cada um dos seus usuários (art. 79, III, do CTN). Isto é, o oferecimento da utilização do serviço público deve acontecer em relação a cada contribuinte e não de forma genérica para a coletividade. O serviço público divisível é capaz de ser prestado de forma individualizada (para cada um) e não de forma universal (para todos). 14

16 Com base neste entendimento, o STF já declarou a inconstitucionalidade de diversas taxas, porque não são serviços públicos específicos e divisíveis, quais sejam: taxa de serviço de segurança pública, taxa de serviço de limpeza de vias públicas ou taxa de limpeza urbana, taxa de serviço de iluminação pública (Súmula 670: o serviço de iluminação pública não pode ser remunerado mediante taxa ), dentre outras. LETRA E CORRETO A resposta deste enunciado está no art. 130, caput do CTN, dispondo que os créditos tributários relativos a impostos cujo fato gerador seja a propriedade, o domínio útil ou a posse de bens imóveis, e bem assim os relativos a taxas pela prestação de serviços referentes a tais bens, ou a contribuições de melhoria, subrogam-se na pessoa dos respectivos adquirentes, salvo quando conste do título a prova de sua quitação. 8. (FCC/Analista/Agência reguladora/ce/2007) Taxa e preço público são institutos distintos. A taxa (A) é um tributo decorrente de atividade prestada de forma direta pelo Poder Público; enquanto o preço público ou tarifa remunera o concessionário de serviço público. (B) é classificada como receita originária; enquanto o preço público como receita derivada. (C) e o preço público podem ser cobrados por pessoas jurídicas de direito privado mesmo quando estas não sejam delegadas de serviço público. (D) remunera exercício de serviço outorgado a particular; enquanto o preço público decorre de exercício de atividade prestada exclusivamente pelo Poder Público. (E) não depende de lei para ser instituída ou majorada, ao contrário do preço público, que se submete ao princípio da legalidade. Antes de comentar item por item, podemos visualizar no seguinte quadro as diferenças entre taxas e preços públicos, a saber: TAXA Regime jurídico de direito público (legal). A obrigação jurídica é de natureza tributária. Não há autonomia da vontade. Não admite rescisão. A taxa de serviço pode ser cobrada por utilização potencial do serviço. PREÇO PÚBLICO (TARIFA) Regime jurídico de direito privado (contratual). A obrigação jurídica é de natureza administrativa. Decorre da autonomia da vontade. Admite rescisão. Só a utilização efetiva enseja a cobrança. 15

17 Sujeita aos princípios tributários (legalidade, anterioridade etc.). É receita pública derivada (existência do poder de império). O sujeito ativo é uma pessoa jurídica de direito público. Há taxa decorrente do exercício do poder de polícia. LETRA A CORRETO Não sujeita aos princípios tributários. É receita pública originária (inexistência do poder de império). O sujeito ativo é uma pessoa jurídica de direito público ou de direito privado (exs.: concessionária ou permissionária de serviço público). Não há preço público cobrado em razão do exercício do poder de polícia. A taxa é um tributo decorrente de atividade prestada de forma direta pelo Poder Público, isto é, a taxa é decorrente de atividade prestada apenas por pessoa jurídica de direito público (Administração Direta e Administração Indireta apenas autarquias e fundações de direito público). Já o preço público ou tarifa remunera o concessionário ou permissionário de serviço público ou pessoa jurídica de direito público. LETRA B - INCORRETO A taxa é classificada como receita derivada; enquanto o preço público é classificado como receita originária. As receitas derivadas são todas aquelas decorrentes de obrigações legais impostas pelo Estado (obrigação ex lege). Isto é, a receita derivada é decorrente de uma obrigação legal, caracterizada pelo poder de império do Estado, utilizando-se da coercibilidade. São exemplos: tributos em geral (impostos, taxas, contribuições de melhoria, empréstimos compulsórios e as contribuições especiais ou parafiscais), as penalidades e as multas administrativas, dentre outros. Já as receitas originárias são decorrentes de obrigações convencionais ou voluntárias (obrigação ex voluntate) estabelecidas entre o Poder Público e os administrados, sem qualquer ato de coerção (utilização do poder de império) por parte do Estado. São exemplos de receitas originárias o preço público ou a tarifa. LETRA C - INCORRETO O preço público só pode ser cobrado por pessoas jurídicas de direito privado quando estas sejam concessionárias ou permissionárias de serviço 16

18 público. Dispõe o art. 175, parágrafo único, inc. III, da CF/88: Incumbe ao Poder Público, na forma da lei, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, sempre através de licitação, a prestação de serviços públicos. Parágrafo único. A lei disporá sobre: III - política tarifária. LETRA D - INCORRETO A taxa remunera o exercício regular do poder de polícia, ou a utilização, efetiva ou potencial, de serviço público específico e divisível, prestado ao contribuinte ou posto à sua disposição (art. 145, II, da CF/88, c/c art. 77, caput, do CTN). O preço público decorre de exercício de atividade prestada diretamente pelo Poder Público ou sob regime de concessão ou permissão de serviços públicos. LETRA E - INCORRETO A taxa deve observar os princípios constitucionais tributários, inclusive o da legalidade, por isso depende de lei para ser instituída ou majorada. Já o preço público não se sujeita aos princípios constitucionais tributários. Assim, o preço público não depende necessariamente de lei para ser instituído ou majorado. 9. (FCC/Defensoria Pública/Pará/2009) Município institui contribuição de melhoria no valor de trezentos reais, para todos os contribuintes, em razão de obra pública de calçamento de vias públicas municipais realizada no exercício de Esta contribuição de melhoria é (A) devida, por ter por fato gerador obra pública. (B) devida, porque o Município tem direito a se reembolsar das obras públicas que beneficiam os moradores, sob pena de enriquecimento sem causa destes. (C) indevida, porque deveria ter sido cobrada antes da realização da obra. (D) indevida, porque obra de calçamento público não pode ser cobrada dos moradores. (E) indevida, porque não está sendo cobrada de maneira individualizada em razão da valorização imobiliária, deixando de considerar o quantum que cada imóvel teve de valorização em razão da obra pública. Antes de comentar item por item, mas falar um pouco sobre a contribuição de melhoria. 17

19 Este tributo é devido para fazer face ao custo de obras públicas de que decorra valorização imobiliária, tendo como limite total a despesa realizada e como limite individual o acréscimo de valor que da obra resultar para cada imóvel beneficiado (art. 81, do CTN). Assim, a contribuição de melhoria só deve ser cobrada em decorrência de obra pública que cause valorização imobiliária. Deste modo, o fato gerador ou hipótese de incidência da contribuição de melhoria consiste em obter (auferir) valorização imobiliária, decorrente de obra pública. Esta valorização imobiliária é chamada de mais valia por alguns autores. Destaco, portanto, que as contribuições de melhoria estão vinculadas a uma atuação estatal, referida ao contribuinte, que é a realização de obra pública que motive a valorização do imóvel. Portanto, a contribuição de melhoria é um tributo vinculado. Com base neste fundamento, a doutrina entende que a contribuição de melhoria observa o postulado da vedação (proibição) ao enriquecimento sem causa, uma vez que apenas determinado grupo de proprietários são beneficiados com a valorização imobiliária decorrente da obra pública. Por exemplo, não se observa o fundamento ético-jurídico do não enriquecimento injusto na hipótese de determinado grupo enriquecer com a valorização imobiliária decorrente da realização de obra pública custeada por toda a sociedade, sem a cobrança de contribuição de melhoria. Nessa medida, a contribuição de melhoria se distingue de outras espécies tributárias, pois a (i) base de cálculo é exatamente o valor (quantum debeatur) que acresceu ao imóvel do contribuinte em razão da obra pública e (ii) não se vislumbra exigência constitucional específica para o produto de sua arrecadação (arrecadação não-vinculada). LETRA A INCORRETO A contribuição de melhoria não é devida, por ter apenas por fato gerador obra pública, uma vez que é cobrada de todos os contribuintes e não daqueles que obtiveram valorização imobiliária. LETRA B INCORRETO O Município tem direito a se reembolsar das obras públicas que beneficiam os moradores, sob pena de enriquecimento sem causa destes. Todavia, o enunciado da questão disserta sobre cobrança de todos os contribuintes. LETRA C INCORRETO 18

20 A contribuição de melhoria não é indevida, porque deveria ter sido cobrada antes da realização da obra. O entendimento doutrinário dominante é que a cobrança ou a arrecadação da contribuição de melhoria deve ser feita depois da realização da obra pública (na sua totalidade ou em parte), pois a contribuição de melhoria tem como fato gerador o acréscimo do valor do imóvel localizado nas áreas beneficiadas por obras públicas. LETRA D INCORRETO A contribuição de melhoria não é indevida, porque a obra de calçamento público não pode ser cobrada dos moradores. É indevida sim, porque está sendo cobrada indistintamente de todos os contribuintes e não de forma individualizada, conforme a valorização imobiliária de cada imóvel. LETRA E CORRETO A contribuição de melhoria é realmente indevida, porque não está sendo cobrada de maneira individualizada em razão da valorização imobiliária, deixando de considerar o quantum que cada imóvel teve de valorização em razão da obra pública. Corretíssima esta afirmativa. 10. (FCC/Auditor/TCE/AM/2007) Um dos atributos que diferenciam as taxas das contribuições de melhoria é o fato de que as taxas (A) são facultativas, enquanto que as contribuições de melhoria remuneram serviços públicos específicos e indivisíveis, ainda que somente postos à disposição do usuário. (B) não dizem respeito a nenhuma atividade estatal específica, ao passo que as contribuições de melhoria apresentam o atributo da referibilidade. (C) remuneram serviços públicos específicos e indivisíveis, ao passo que as contribuições de melhoria remuneram serviços públicos específicos e divisíveis. (D) são cobradas pela prestação de serviços públicos, ainda que somente postos à disposição do usuário, ao passo que o pagamento das contribuições de melhoria é facultativo. (E) remuneram serviços públicos, ao passo que as contribuições de melhoria têm como contrapartida a valorização imobiliária em decorrência da realização de obras públicas. LETRA A INCORRETO As taxas não são facultativas e remuneram serviços públicos específicos e divisíveis, ainda que somente postos à disposição do usuário. 19

21 Já as contribuições de melhoria remuneram uma atuação estatal, referida ao contribuinte, que é a realização de obra pública que motive a valorização imobiliária. LETRA B INCORRETO As taxas dizem sim respeito a uma atividade estatal específica, que é o exercício regular do poder de polícia, ou a utilização, efetiva ou potencial, de serviço público específico e divisível, prestado ao contribuinte ou posto à sua disposição. Já as contribuições de melhoria também apresentam o atributo da referibilidade a contribuintes determinados, que são aqueles que tiveram valorização imobiliária decorrente de uma atividade estatal de realização de obra pública. LETRA C INCORRETO As taxas remuneram serviços públicos específicos e divisíveis, ao passo que as contribuições de melhoria uma atuação estatal, referida ao contribuinte, que é a realização de obra pública que motive a valorização imobiliária. LETRA D INCORRETO As taxas são cobradas pela prestação de serviços públicos, específicos e divisíveis, ainda que somente postos à disposição do usuário, ao passo que o pagamento das contribuições de melhoria é obrigatório, porque se trata de um tributo. LETRA E CORRETO As taxas remuneram serviços públicos, ao passo que as contribuições de melhoria têm como contrapartida a valorização imobiliária em decorrência da realização de obras públicas. Até a próxima aula, Edvaldo Nilo QUESTÕES TRATADAS EM AULA 1. (FCC/Auditor/TCE/AL/2008) Sobre o conceito legal de tributo, descrito no art. 3 do Código Tributário Nacional, é correto afirmar: 20

22 (A) Pode ser considerado sanção por ato ilícito, como na hipótese de exigência de imposto de importação em razão de crime de contrabando. (B) Na hipótese de lançamento por homologação, como é o caso do imposto sobre propriedade territorial urbana, não é a autoridade administrativa plenamente vinculada quem realiza o lançamento tributário. (C) Admite como forma de pagamento a entrega de coisa, como, por exemplo, parte da produção de uma indústria para pagamento de imposto sobre produto industrializado. (D) Via de regra é instituído mediante lei, mas a Constituição Federal prevê exceções. (E) É prestação pecuniária voluntária prestada pelo contribuinte, nas hipóteses de tributos com lançamento por homologação. 2. (FCC/Auditor Fiscal Municipal/São Paulo/2007) Para que uma prestação pecuniária compulsória possa ser conceituada como tributo, é preciso que, além de ser cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada, tenha como objeto (A) moeda corrente ou valor que nela possa ser expresso, constitua ou não sanção de ato ilícito e esteja instituída em lei. (B) unicamente moeda corrente, não constitua sanção de ato ilícito e esteja instituída em lei. (C) moeda corrente ou valor que nela possa ser expresso, não constitua sanção de ato ilícito e esteja instituída em lei. (D) unicamente moeda corrente, constitua ou não sanção de ato ilícito e esteja instituída em lei. (E) moeda corrente ou valor que nela possa ser expresso, não constitua sanção de ato ilícito e esteja instituída na legislação tributária. 3. (FCC/Auditor Fiscal Estadual/São Paulo/2009) Conforme o art. 3 do CTN, Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada. Partindo da premissa de que o conceito de tributo previsto no Código Tributário Nacional foi recepcionado pela Constituição Federal de 1988 e fazendo uma interpretação sistemática do Código Tributário Nacional inserido na ordem constitucional vigente, é correto afirmar que no conceito legal de tributo é possível identificar alguns dos denominados princípios constitucionais tributários. São identificáveis no conceito legal de tributo os princípios (A) da capacidade contributiva e da uniformidade geográfica. (B) da isonomia e da liberdade de tráfego. (C) da capacidade contributiva e da anterioridade. (D) da anterioridade e da irretroatividade. (E) da legalidade e da vedação ao efeito de confisco. 4. (FCC/Assessor Jurídico/TCE/PI/2009) O imposto (A) tem fato gerador vinculado a uma prévia atividade estatal. (B) é regulado por competência constitucional comum entre os entes políticos. 21

23 (C) será extraordinário quando o fato gerador for guerra externa ou sua iminência. (D) nunca terá como hipótese de incidência a fiscalização decorrente do poder de polícia do Estado. (E) nunca terá receita vinculada. 5. (FCC/Defensoria Pública/Pará/2009) Pode ser definido como hipótese de incidência de imposto e taxa, respectivamente, (A) serviços de qualquer natureza e exercício regular do poder de polícia. (B) transmissão de bem imóvel e serviço público específico e indivisível. (C) propriedade e serviço de comunicação. (D) serviço público específico e divisível e serviço de pavimentação. (E) serviço de comunicação e serviços de qualquer natureza. 6. (FCC/Analista Judiciário/TRF-2 Região/2008) No que diz respeito às taxas é certo que, (A) é facultativa e também leva em conta a realização de obra ou serviço público, de que decorra valorização imobiliária. (B) seu fato gerador poderá ser uma situação independente de qualquer atividade estatal específica. (C) podem, em certos casos, ter base de cálculos idêntica a dos impostos, e ser calculadas em função do capital das empresas. (D) tem como fato gerador, além de outros elementos, o exercício regular do Poder de Polícia. (E) sua hipótese de incidência não é vinculada, salvo quando criada no caso de investimento público urgente e de relevante interesse estatal. 7. (FCC/Fiscal de Rendas/SP/2006) Em relação às taxas, o nosso ordenamento jurídico, expressamente, dispõe: (A) As taxas têm como fato gerador a utilização efetiva ou potencial do poder de polícia ou o exercício regular do serviço público específico e indivisível. (B) Ao se referir à imunidade recíproca, a Constituição Federal veda à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios instituir taxas e impostos uns dos outros. (C) As taxas poderão ter base de cálculo própria de impostos. (D) A União, os Municípios e o Distrito Federal poderão instituir taxa para o custeio do serviço de iluminação pública. (E) Os créditos tributários relativos a impostos incidentes sobre a propriedade e a taxas pela prestação de serviços referentes a tal propriedade sub-rogam-se na pessoa dos respectivos adquirentes. 8. (FCC/Analista/Agência reguladora/ce/2007) Taxa e preço público são institutos distintos. A taxa (A) é um tributo decorrente de atividade prestada de forma direta pelo Poder Público; enquanto o preço público ou tarifa remunera o concessionário de serviço público. 22

24 (B) é classificada como receita originária; enquanto o preço público como receita derivada. (C) e o preço público podem ser cobrados por pessoas jurídicas de direito privado mesmo quando estas não sejam delegadas de serviço público. (D) remunera exercício de serviço outorgado a particular; enquanto o preço público decorre de exercício de atividade prestada exclusivamente pelo Poder Público. (E) não depende de lei para ser instituída ou majorada, ao contrário do preço público, que se submete ao princípio da legalidade. 9. (FCC/Defensoria Pública/Pará/2009) Município institui contribuição de melhoria no valor de trezentos reais, para todos os contribuintes, em razão de obra pública de calçamento de vias públicas municipais realizada no exercício de Esta contribuição de melhoria é (A) devida, por ter por fato gerador obra pública. (B) devida, porque o Município tem direito a se reembolsar das obras públicas que beneficiam os moradores, sob pena de enriquecimento sem causa destes. (C) indevida, porque deveria ter sido cobrada antes da realização da obra. (D) indevida, porque obra de calçamento público não pode ser cobrada dos moradores. (E) indevida, porque não está sendo cobrada de maneira individualizada em razão da valorização imobiliária, deixando de considerar o quantum que cada imóvel teve de valorização em razão da obra pública. 10. (FCC/Auditor/TCE/AM/2007) Um dos atributos que diferenciam as taxas das contribuições de melhoria é o fato de que as taxas (A) são facultativas, enquanto que as contribuições de melhoria remuneram serviços públicos específicos e indivisíveis, ainda que somente postos à disposição do usuário. (B) não dizem respeito a nenhuma atividade estatal específica, ao passo que as contribuições de melhoria apresentam o atributo da referibilidade. (C) remuneram serviços públicos específicos e indivisíveis, ao passo que as contribuições de melhoria remuneram serviços públicos específicos e divisíveis. (D) são cobradas pela prestação de serviços públicos, ainda que somente postos à disposição do usuário, ao passo que o pagamento das contribuições de melhoria é facultativo. (E) remuneram serviços públicos, ao passo que as contribuições de melhoria têm como contrapartida a valorização imobiliária em decorrência da realização de obras públicas. GABARITO 1. D 2. C 3. E 4. D 5. A 6. D 7. E 8. A 9. E 10. E 23

CAPÍTULO 1 - TRIBUTOS 1.1 CONCEITO DE TRIBUTO...16 1.2 ESPÉCIES DE TRIBUTOS...20 1.3 COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA...22

CAPÍTULO 1 - TRIBUTOS 1.1 CONCEITO DE TRIBUTO...16 1.2 ESPÉCIES DE TRIBUTOS...20 1.3 COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA...22 CAPÍTULO 1 - TRIBUTOS 1.1 CONCEITO DE TRIBUTO...16 1.2 ESPÉCIES DE TRIBUTOS...20 1.3 COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA...22 1.3.1 CARACTERÍSTICAS DA COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA...25 1.3.1.1 INDELEGABILIDADE...25 1.3.1.2

Leia mais

PREPARATÓRIO RIO EXAME DA OAB COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA RIA DIREITO TRIBUTÁRIO. RIO 2ª parte. Prof. JOSÉ HABLE www.josehable.adv.br johable@gmail.

PREPARATÓRIO RIO EXAME DA OAB COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA RIA DIREITO TRIBUTÁRIO. RIO 2ª parte. Prof. JOSÉ HABLE www.josehable.adv.br johable@gmail. PREPARATÓRIO RIO EXAME DA OAB DIREITO TRIBUTÁRIO RIO 2ª parte COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA RIA Prof. JOSÉ HABLE www.josehable.adv.br johable@gmail.com SISTEMA TRIBUTÁRIO RIO NA CONSTITUIÇÃO FEDERAL 2. Competência

Leia mais

Tributos em espécie. Impostos, taxas, contribuições de melhoria, empréstimos compulsórios e contribuições especiais

Tributos em espécie. Impostos, taxas, contribuições de melhoria, empréstimos compulsórios e contribuições especiais Tributos em espécie Impostos, taxas, contribuições de melhoria, empréstimos compulsórios e contribuições especiais 1 Espécies tributárias Impostos Taxas De polícia De serviço Contribuição de melhoria Empréstimo

Leia mais

Sumário. Coleção Sinopses para Concursos... 13 Guia de leitura da Coleção... 15 Apresentação... 17 Prefácio... 19. Parte I TRIBUTOS EM ESPÉCIE

Sumário. Coleção Sinopses para Concursos... 13 Guia de leitura da Coleção... 15 Apresentação... 17 Prefácio... 19. Parte I TRIBUTOS EM ESPÉCIE Sumário Coleção Sinopses para Concursos... 13 Guia de leitura da Coleção... 15 Apresentação... 17 Prefácio... 19 Parte I TRIBUTOS EM ESPÉCIE Capítulo I IMPOSTO... 25 1. Imposto... 27 1.1. Sínteses das

Leia mais

2.1.3. CLASSIFICAÇÃO DOUTRINÁRIA DA COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA. Cuida, primeiramente, destacar que não há um consenso, entre os autores, para essa

2.1.3. CLASSIFICAÇÃO DOUTRINÁRIA DA COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA. Cuida, primeiramente, destacar que não há um consenso, entre os autores, para essa 2.1.3. CLASSIFICAÇÃO DOUTRINÁRIA DA COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA Cuida, primeiramente, destacar que não há um consenso, entre os autores, para essa classificação, entretanto, apresentaremos a seguir aquela que

Leia mais

Direito Tributário Introdução, Normas Gerais, Tributos e Espécies e Competência Tributária

Direito Tributário Introdução, Normas Gerais, Tributos e Espécies e Competência Tributária Direito Tributário Introdução, Normas Gerais, Tributos e Espécies e Competência Tributária Sergio Karkache http://sergiokarkache.blogspot.com Ordenamento Jurídico- Tributário 1.Constituição Federal, Título

Leia mais

Maratona Fiscal ISS Direito tributário

Maratona Fiscal ISS Direito tributário Maratona Fiscal ISS Direito tributário 1. São tributos de competência municipal: (A) imposto sobre a transmissão causa mortis de bens imóveis, imposto sobre a prestação de serviço de comunicação e imposto

Leia mais

PRINCIPAIS TRIBUTOS PÁTRIOS E SEUS FUNDAMENTOS

PRINCIPAIS TRIBUTOS PÁTRIOS E SEUS FUNDAMENTOS PRINCIPAIS TRIBUTOS PÁTRIOS E SEUS FUNDAMENTOS Thiago Figueiredo de Lima Cursando o 9º Semestre do Curso de Direito A Constituição Federal, como lei fundamental de organização do Estado, determina a competência

Leia mais

II - Fontes do Direito Tributário

II - Fontes do Direito Tributário II - Fontes do Direito Tributário 1 Fontes do Direito Tributário 1 Conceito 2 - Classificação 3 - Fontes formais 3.1 - principais 3.2 complementares 4 Doutrina e jurisprudência 2 1 - Conceito As fontes

Leia mais

Direito Tributário Espécies de Tributos Contribuições de Melhoria, Empréstimos Compulsórios e Contribuições Especiais

Direito Tributário Espécies de Tributos Contribuições de Melhoria, Empréstimos Compulsórios e Contribuições Especiais Direito Tributário Espécies de Tributos Contribuições de Melhoria, Empréstimos Compulsórios e Contribuições Especiais Sergio Karkache http://sergiokarkache.blogspot.com Contribuições de Melhoria A contribuição

Leia mais

Unidade I DIREITO NAS ORGANIZAÇÕES. Prof. Luís Fernando Xavier Soares de Mello

Unidade I DIREITO NAS ORGANIZAÇÕES. Prof. Luís Fernando Xavier Soares de Mello Unidade I DIREITO NAS ORGANIZAÇÕES Prof. Luís Fernando Xavier Soares de Mello Direito nas organizações Promover uma visão jurídica global do Sistema Tributário Nacional, contribuindo para a formação do

Leia mais

Competência Tributária.

Competência Tributária. Competência Tributária. PONTO 1 RESUMO FUNDAMENTAL 1. A competência tributária é o poder conferido à União, aos Estados-membros, ao Distrito Federal e aos Municípios de instituir tributos por meio do processo

Leia mais

Súmario APRESENTAÇÃO DA COLEÇÃO SINOPSES PARA CARREIRAS FISCAIS... 11

Súmario APRESENTAÇÃO DA COLEÇÃO SINOPSES PARA CARREIRAS FISCAIS... 11 Súmario APRESENTAÇÃO DA COLEÇÃO SINOPSES PARA CARREIRAS FISCAIS... 11 CAPÍTULO I DIREITO TRIBUTÁRIO, TRIBUTO E SUAS ESPÉCIES... 13 1. Breve introdução ao Direito Tributário...13 2. Tributo...14 3. Espécies

Leia mais

Sabe or que? Porque você sempre o persegue. O Homem abre o caminho da vida com o poder da mente

Sabe or que? Porque você sempre o persegue. O Homem abre o caminho da vida com o poder da mente Alegre esperança, atrai futuro feliz. Sabe or que? Porque você sempre o persegue. O Homem abre o caminho da vida com o poder da mente Do mesmo modo que o escritor elabora o enredo de um romance. E constrói

Leia mais

Planejamento Tributário Empresarial

Planejamento Tributário Empresarial Planejamento Tributário Empresarial Aula 03 Os direitos desta obra foram cedidos à Universidade Nove de Julho Este material é parte integrante da disciplina, oferecida pela UNINOVE. O acesso às atividades,

Leia mais

DIREITO TRIBUTÁRIO Parte II. Manaus, abril de 2013 Jorge de Souza Bispo, Dr. 1

DIREITO TRIBUTÁRIO Parte II. Manaus, abril de 2013 Jorge de Souza Bispo, Dr. 1 DIREITO TRIBUTÁRIO Parte II Manaus, abril de 2013 Jorge de Souza Bispo, Dr. 1 TRIBUTO Definido no artigo 3º do CTN como sendo toda prestação pecuniária compulsória (obrigatória), em moeda ou cujo valor

Leia mais

b) custeio geral da administração e das atividades públicas. Em regra, sem vinculações a órgão, fundo ou despesa

b) custeio geral da administração e das atividades públicas. Em regra, sem vinculações a órgão, fundo ou despesa UNIDADE VII 1. IMPOSTOS a) definição legal (tributo não-vinculado) b) custeio geral da administração e das atividades públicas. Em regra, sem vinculações a órgão, fundo ou despesa c) pessoalidade, em regra

Leia mais

Olá Concursandos! Vou escolher uma dessas listadas acima para resolver.

Olá Concursandos! Vou escolher uma dessas listadas acima para resolver. Olá Concursandos! No artigo de hoje, vou tratar das taxas (taxas-serviço público, pois as taxaspoder de polícia vão ficar para outra oportunidade). É impressionante como esse ponto cai em concurso da ESAF!

Leia mais

Unidade I. Direito Tributário. Profª. Joseane Cauduro

Unidade I. Direito Tributário. Profª. Joseane Cauduro Unidade I Direito Tributário Profª. Joseane Cauduro Introdução Importância do Direito Tributário Definição: Conjunto de normas hierarquizadas, formado por princípios e normas, que tem por fim cuidar direta

Leia mais

Aula 04 IMPOSTOS FEDERAIS

Aula 04 IMPOSTOS FEDERAIS IMPOSTOS FEDERAIS 1- IMPOSTO SOBRE IMPORTAÇÃO (II) É um tributo extrafiscal, pois sua finalidade principal não é arrecadar, mas sim controlar o comércio internacional (intervenção no domínio econômico)

Leia mais

DIREITO FINANCEIRO JULIANA BRAGA

DIREITO FINANCEIRO JULIANA BRAGA DIREITO FINANCEIRO JULIANA BRAGA CONCEITO DE DIREITO FINANCEIRO CONCEITO DE DIREITO FINANCEIRO Ciência das Finanças: estuda o fenômeno financeiro em geral, seus aspectos econômico,social; trata-se de uma

Leia mais

Simulado Super Receita 2013 Direito Tributário Simulado Rafael Saldanha

Simulado Super Receita 2013 Direito Tributário Simulado Rafael Saldanha Simulado Super Receita 2013 Direito Tributário Simulado Rafael Saldanha 2013 Copyright. Curso Agora eu Passo - Todos os direitos reservados ao autor. 01 - (ESAF/2012) Analise as proposições a seguir e

Leia mais

Sumário. Parte I - CAP 01 - Tributo Conceitos e Espécies Parte I - CAP 02 - Competência Tributária 2.1 Repartição das receitas tributárias 18

Sumário. Parte I - CAP 01 - Tributo Conceitos e Espécies Parte I - CAP 02 - Competência Tributária 2.1 Repartição das receitas tributárias 18 Parte I - CAP 01 - Tributo Conceitos e Espécies Parte I - CAP 02 - Competência Tributária 2.1 Repartição das receitas tributárias 18 2.2 Exercício da competência tributária 20 Parte I - CAP 03 - Princípios

Leia mais

Quadro-Resumo da Competência Privativa

Quadro-Resumo da Competência Privativa Quadro-Resumo da Competência Privativa DA UNIÃO SIGLA NOME FATO GERADOR BASE DE CÁLCULO CONTRIBUINTE II importação de produtos estrangeiros Entrada no território nacional A unidade de medida adotada pela

Leia mais

Tributos www.planetacontabil.com.br

Tributos www.planetacontabil.com.br Tributos www.planetacontabil.com.br 1 Conceitos 1.1 Art. 3º do CTN (Disposições Gerais) Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua

Leia mais

Comentários da prova ISS-SJC/SP Disciplina: Direito Tributário Professora: Aline Martins

Comentários da prova ISS-SJC/SP Disciplina: Direito Tributário Professora: Aline Martins Comentários da prova ISS-SJC/SP Prof. Aline Martins 1 de 7 ANÁLISE DAS QUESTÕES DE DIREITO TRIBUTÁRIO ISS-SJC/SP Oi pessoal! Vou comentar abaixo as quatro questões de Direito Tributário da prova do concurso

Leia mais

ANEXO PROPOSTA DE REFORMA TRIBUTÁRIA

ANEXO PROPOSTA DE REFORMA TRIBUTÁRIA ANEXO PROPOSTA DE REFORMA TRIBUTÁRIA QUADROS RESUMO DAS COMPETÊNCIAS TRIBUTÁRIAS, PARTILHAS E TRANSFERÊNCIAS INTERGOVERNAMENTAIS VIGENTES E PROPOSTAS RESUMO DAS COMPETÊNCIAS TRIBUTÁRIAS UNIÃO, ESTADOS

Leia mais

CONCURSO PÚBLICO FICHA DE RESPOSTA AO RECURSO CARGO: TÉCNICO DA FAZENDA MUNICIPAL

CONCURSO PÚBLICO FICHA DE RESPOSTA AO RECURSO CARGO: TÉCNICO DA FAZENDA MUNICIPAL CARGO: TÉCNICO DA FAZENDA MUNICIPAL QUESTÃO Nº 13 Gabarito divulgado: D Mantemos o gabarito apresentado na alternativa D. A candidata indicou a alternativa correta, ou seja a alternativa D. Recurso improcedente.

Leia mais

CONTABILIDADE E PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO

CONTABILIDADE E PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO Prof. Cássio Marques da Silva 2015 TRIBUTOS Modalidades 1 MODALIDADES DE TRIBUTOS Como vimos tributo seria a receita do Estado, que pode estar ou não vinculada a uma contra-prestação. Entretanto existem

Leia mais

Finanças Públicas. Aula 1

Finanças Públicas. Aula 1 Finanças Públicas Aula 1 Finanças Públicas Teoria do bem estar social Finanças Públicas Conceito de ponto Ótimo de Pareto Finanças Públicas As Falhas de mercado Falhas de mercado Existência de Bens públicos

Leia mais

SUMÁRIO. I. Sistema tributário nacional. 1. Introdução ao estudo do direito tributário atual - p. 12

SUMÁRIO. I. Sistema tributário nacional. 1. Introdução ao estudo do direito tributário atual - p. 12 SUMÁRIO I. Sistema tributário nacional 1. Introdução ao estudo do direito tributário atual - p. 12 2. Linguagem, direito tributário e ciência do direito tributário - p. 17 3. Noções acerca do sistema tributário

Leia mais

Receita Orçamentária: Conceitos, codificação e classificação 1

Receita Orçamentária: Conceitos, codificação e classificação 1 Receita Orçamentária: Conceitos, codificação e classificação 1 1. CODIFICAÇÃO ORÇAMENTÁRIA DA RECEITA Para melhor identificação da entrada dos recursos aos cofres públicos, as receitas são codificadas

Leia mais

Administração Pública. Prof. Joaquim Mario de Paula Pinto Junior 1

Administração Pública. Prof. Joaquim Mario de Paula Pinto Junior 1 Administração Pública Prof. Joaquim Mario de Paula Pinto Junior 1 Planejamento da Gestão Pública Planejar é essencial, é o ponto de partida para a administração eficiente e eficaz da máquina pública, pois

Leia mais

PROGRAMA DE DISCIPLINA IV - OBJETIVOS ARTEC. I Curso DIREITO. II Disciplina DIREITO E LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA I (D-53) III.

PROGRAMA DE DISCIPLINA IV - OBJETIVOS ARTEC. I Curso DIREITO. II Disciplina DIREITO E LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA I (D-53) III. PROGRAMA DE DISCIPLINA I Curso DIREITO II Disciplina DIREITO E LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA I (D-53) III. PRÉ-Requisito DIREITO FINANCEIRO ECONOMICO (D-46) Área: Ciências Sociais Ano: 2013.1 IIII Ementa Período:

Leia mais

Direito Tributário Revisão Final

Direito Tributário Revisão Final Direito Tributário Revisão Final Sergio Karkache http://sergiokarkache.blogspot.com Tributo (Conceito): Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que

Leia mais

PLANO DE ENSINO 1- IDENTIFICAÇÃO

PLANO DE ENSINO 1- IDENTIFICAÇÃO PLANO DE ENSINO 1- IDENTIFICAÇÃO 1.1 Curso: Curso Superior de Tecnologia em Gestão Comercial 1.2 Disciplina: Legislação e Tributação Comercial 1.3 Carga Horária: 36 1.3.1 Encontros: 1.4 Período: 3º 1.5

Leia mais

CONTRIBUIÇÕES ESPECIAIS OU PARAFISCAIS (Art.149 c/c 195, CF)

CONTRIBUIÇÕES ESPECIAIS OU PARAFISCAIS (Art.149 c/c 195, CF) CONTRIBUIÇÕES ESPECIAIS OU PARAFISCAIS (Art.149 c/c 195, CF) Prof. Alberto Alves www.editoraferreira.com.br O art. 149, caput, da Lei Maior prescreve a possibilidade de a União instituir Contribuições

Leia mais

REVISÃO 1.º SEMESTRE SISTEMA CONSTITUCIONAL TRIBUTÁRIO CONCEITO DE TRIBUTO

REVISÃO 1.º SEMESTRE SISTEMA CONSTITUCIONAL TRIBUTÁRIO CONCEITO DE TRIBUTO REVISÃO 1.º SEMESTRE SISTEMA CONSTITUCIONAL TRIBUTÁRIO CONCEITO DE TRIBUTO A CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1.988 ACABA POR NÃO CONCEITUAR O QUE SEJA TRIBUTO. ENTRETANTO, LEVA EM CONSIDERAÇÃO, IMPLICITAMENTE,

Leia mais

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO ESCOLA DE DIREITO E RELAÇÕES INTERNACIONAIS COORDENAÇÃO DO CURSO DE DIREITO

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO ESCOLA DE DIREITO E RELAÇÕES INTERNACIONAIS COORDENAÇÃO DO CURSO DE DIREITO PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO ESCOLA DE DIREITO E RELAÇÕES INTERNACIONAIS COORDENAÇÃO DO CURSO DE DIREITO Disciplina: Direito Tributário II JUR 3412 Prof.: Luiz Fernando

Leia mais

Questão 3. A analogia constitui elemento de

Questão 3. A analogia constitui elemento de (AFCE.ESAF.2006.44) As limitações constitucionais ao poder de tributar constituem garantias aos contribuintes de que não serão submetidos à tributação sem a estrita observância de tais princípios. Sobre

Leia mais

Professor Alex Sandro.

Professor Alex Sandro. 1 (OAB 2009-3 CESPE Q. 58) Considere que João e Marcos tenham deliberado pela constituição de sociedade limitada, com atuação no segmento de transporte de cargas e passageiros na América do Sul. Nessa

Leia mais

Receita Orçamentária: Conceitos, codificação e classificação 1

Receita Orçamentária: Conceitos, codificação e classificação 1 Para mais informações, acesse o Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público, Parte I Procedimentos Contábeis Orçamentários, 5ª edição. https://www.tesouro.fazenda.gov.br/images/arquivos/artigos/parte_i_-_pco.pdf

Leia mais

Tributo: Conceito e Espécies

Tributo: Conceito e Espécies CAPÍTULO 1 Tributo: Conceito e Espécies Sumário: 1. Conceito de tributo: 1.1. Prestação pecuniária, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir; 1.2. Prestação compulsória; 1.3. Prestação instituída

Leia mais

Atividade Financeira do Estado

Atividade Financeira do Estado Atividade Financeira do Estado O Estado desenvolve atividades políticas, econômicas, sociais, administrativas, financeiras, educacionais, policiais, com a finalidade de regular a vida humana na sociedade,

Leia mais

Primeiras Linhas de Direito Tributário

Primeiras Linhas de Direito Tributário Aldemario Araujo Castro Mestre em Direito Professor da Universidade Católica de Brasília (UCB) Coordenador da Especialização a distância em Direito do Estado da UCB Membro do Conselho Consultivo da Associação

Leia mais

Fiscal - quando seu principal objetivo é a arrecadação de recursos financeiros para o Estado.

Fiscal - quando seu principal objetivo é a arrecadação de recursos financeiros para o Estado. TRIBUTO Conceito: É toda prestação pecuniária, compulsória, em moeda ou cujo valor nela possa se exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa

Leia mais

ENTENDENDO A PREFEITURA

ENTENDENDO A PREFEITURA EDUCAÇÃO FISCAL Sensibilizar o cidadão para a função socioeconômica do Tributo; Facilitar e estimular o cumprimento da obrigação tributária pelo cidadão; Incentivar a sociedade a acompanhar e fiscalizar

Leia mais

1) Explique o conceito de tributo. Art. 3º do CTN, prestação em dinheiro, obrigação ex lege, baseada em fatos lícitos.

1) Explique o conceito de tributo. Art. 3º do CTN, prestação em dinheiro, obrigação ex lege, baseada em fatos lícitos. Chave de Correção Direito Tributário Professor: Alexandre Costa 1) Explique o conceito de tributo. Art. 3º do CTN, prestação em dinheiro, obrigação ex lege, baseada em fatos lícitos. 2) Diferencie imposto

Leia mais

Institui a chamada isonomia horizontal para que as pessoas que estejam na mesma situação, sejam tratadas de forma similar.

Institui a chamada isonomia horizontal para que as pessoas que estejam na mesma situação, sejam tratadas de forma similar. Princípio da Isonomia Tributária Primeiramente, cabe demarcar toda a difícil compreensão do princípio isonomia no Direito, vez que a mera sintetização tratamento pela igualdade, demanda a estipulação de

Leia mais

SUMÁRIO INTRODUÇÃO... XV CAPÍTULO I INTRODUÇÃO AO DIREITO TRIBUTÁRIO

SUMÁRIO INTRODUÇÃO... XV CAPÍTULO I INTRODUÇÃO AO DIREITO TRIBUTÁRIO SUMÁRIO INTRODUÇÃO... XV CAPÍTULO I INTRODUÇÃO AO DIREITO TRIBUTÁRIO 1 NOÇÕES PROPEDÊUTICAS: TRIBUTAÇÃO E DI- REITO TRIBUTÁRIO... 1 2 ATIVIDADE FINANCEIRA DO ESTADO E SUA RE- LAÇÃO INTERDISCIPLINAR COM

Leia mais

Imposto de Renda sobre o Ganho de Capital

Imposto de Renda sobre o Ganho de Capital Imposto de Renda sobre o Ganho de Capital Formas de Redução e Isenção da Obrigação Tributária gerada pelo ganho de capital com a venda de imóveis. Lucas Calafiori Catharino de Assis Conceito de Tributo

Leia mais

Atividade de Verificação: Direito Tributário Capítulo 16

Atividade de Verificação: Direito Tributário Capítulo 16 1 Atividade de Verificação: Direito Tributário Capítulo 16 COTRIM, Gilberto Vieira. Direito e legislação: introdução ao direito. 16 a ed. São Paulo: Saraiva, 1994. p. 265-270 1. Qual o objetivo fundamental

Leia mais

Controladoria MANUAL DO Estratégica

Controladoria MANUAL DO Estratégica Controladoria MANUAL DO Estratégica ALUNO 2010 Universidade Cruzeiro do Sul www.cruzeirodosul.edu.br Unidade: Planejamento Tributário (Parte I) MATERIAL TEÓRICO Responsável pelo Conteúdo: Prof. Esp. Daniel

Leia mais

ENTENDA OS IMPOSTOS. Impostos Diretos ou Indiretos, Progressivos ou Regressivos

ENTENDA OS IMPOSTOS. Impostos Diretos ou Indiretos, Progressivos ou Regressivos Página 1 de 10 ENTENDA OS IMPOSTOS As pessoas nem imaginam quão antiga é a origem dos tributos, estudos supõem que as primeiras manifestações tributárias foram voluntárias e feitas em forma de presentes

Leia mais

Tributos em orçamentos

Tributos em orçamentos Tributos em orçamentos Autores: Camila de Carvalho Roldão Natália Garcia Figueiredo Resumo O orçamento é um dos serviços mais importantes a serem realizados antes de se iniciar um projeto. É através dele

Leia mais

ÍNDICE. Alguns estudos do autor... Prefácio...

ÍNDICE. Alguns estudos do autor... Prefácio... ÍNDICE Alguns estudos do autor................... Prefácio..................................... 5 11 Capítulo I - CONCEITO DE DIREITO TRIBUTÁRIO 1. Direito financeiro e direito tributário........ 23 2.

Leia mais

EXERCÍCIOS DE APROFUNDAMENTO ICMS SP/2006 PARTE I

EXERCÍCIOS DE APROFUNDAMENTO ICMS SP/2006 PARTE I EXERCÍCIOS DE APROFUNDAMENTO ICMS SP/2006 PARTE I Olá pessoal, com o intuito de auxiliá-los para a prova de AUDITOR do ICMS-SP/2006, seguem abaixo algumas questões que selecionei dos últimos concursos

Leia mais

Imposto. Como esse assunto foi cobrado em concurso? A ESAF/AFTE/PA considerou correto: Tem por fato gerador uma situação

Imposto. Como esse assunto foi cobrado em concurso? A ESAF/AFTE/PA considerou correto: Tem por fato gerador uma situação Imposto 1. IMPOSTO O imposto é o tributo cuja obrigação tem por fato gerador uma situação independente de qualquer atividade estatal específica, relativa ao contribuinte (art. 16, do CTN). Como esse assunto

Leia mais

III - O tributo no Direito Brasileiro

III - O tributo no Direito Brasileiro III - O tributo no Direito Brasileiro 1 O Tributo 1 - Conceito de tributo 2- O tributo e suas classificações 3- A determinação da natureza jurídica do tributo 4 Espécies e características dos tributos

Leia mais

DIREITO FINANCEIRO E TRIBUTÁRIO

DIREITO FINANCEIRO E TRIBUTÁRIO DIREITO FINANCEIRO E TRIBUTÁRIO EXCLUSÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO Art. 175 ao Art. 182 CTN Centro de Ensino Superior do Amapá Direito Financeiro e Tributário II Professora: Ilza Facundes Macapá-AP, 2013.1

Leia mais

Direito Tributário Exercícios Aula 2

Direito Tributário Exercícios Aula 2 Direito Tributário Exercícios Aula 2 Sergio Karkache http://sergiokarkache.blogspot.com (PGE.RN.2001.FCC.47) São causas extintivas do crédito tributário, segundo o Código Tributário Nacional: a) o pagamento,

Leia mais

CONCEITO DE RENDA DO PONTO DE VISTA JURÍDICO-TRIBUTÁRIO, PRESSUPÕE SER RENDA;

CONCEITO DE RENDA DO PONTO DE VISTA JURÍDICO-TRIBUTÁRIO, PRESSUPÕE SER RENDA; DOS IMPOSTOS (CONTINUAÇÃO) IMPOSTO SOBRE RENDA E PROVENTOS DE QUALQUER NATUREZA ENCONTRA-SE PREVISTO NO ARTIGO 153, INCISO III, DA C.F.. CONCEITO DE RENDA DO PONTO DE VISTA JURÍDICO-TRIBUTÁRIO, PRESSUPÕE

Leia mais

constitucional dos Estados e Municípios d) supletiva da legislação dos Estados e Municípios e) concorrente com os Estados e os Municípios

constitucional dos Estados e Municípios d) supletiva da legislação dos Estados e Municípios e) concorrente com os Estados e os Municípios 01- O estabelecimento de normas gerais em matéria de legislação tributária sobre obrigação, lançamento, crédito, prescrição e decadência tributários, deverá fazer-se, segundo norma contida na Constituição,

Leia mais

FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO E NEGÓCIOS DE SERGIPE- FANESE

FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO E NEGÓCIOS DE SERGIPE- FANESE FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO E NEGÓCIOS DE SERGIPE- FANESE MATHEUS BRITO MEIRA GUIA DE ESTUDOS Aracaju 2013 BREVES CONSIDERAÇÕES SOBRE O DIREITO TRIBUTÁRIO. INTRODUÇÃO À DISCIPLINA 1 Matheus Brito Meira

Leia mais

Módulo Contábil e Fiscal

Módulo Contábil e Fiscal Módulo Contábil e Fiscal Escrita Fiscal Objetivo O objetivo deste artigo é dar uma visão geral sobre o Módulo Contábil e Fiscal Escrita Fiscal. Todas informações aqui disponibilizadas foram retiradas no

Leia mais

www.apostilaeletronica.com.br

www.apostilaeletronica.com.br DIREITO TRIBUTÁRIO I. Sistema Tributário Nacional e Limitações Constitucionais ao Poder de Tributar... 02 II. Tributos... 04 III. O Estado e o Poder de Tributar. Competência Tributária... 08 IV. Fontes

Leia mais

Direito Tributário Nacional: Princípios Constitucionais Tributários. Fontes do Direito

Direito Tributário Nacional: Princípios Constitucionais Tributários. Fontes do Direito PLANO DE ENSINO 1. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO Instituição: Universidade Alto Vale do Rio do Peixe Curso: Direito Professor: Leandro Chiarello de Souza E-MAIL: leandrosouza@conection.com.br Período/ Fase: 5ª

Leia mais

Ponto 1. Ponto 2. Ponto 3

Ponto 1. Ponto 2. Ponto 3 DIREITO TRIBUTÁRIO PEÇA PROFISSIONAL Ponto 1 Em Agosto de 2008, o município de São Paulo promoveu, contra o Partido do Triunfo Nacional (PTN), regularmente registrado no Tribunal Superior Eleitoral, execução

Leia mais

PARTE GERAL FUNDAMENTOS CONSTITUCIONAIS DO DIREITO TRIBUTÁRIO, 1

PARTE GERAL FUNDAMENTOS CONSTITUCIONAIS DO DIREITO TRIBUTÁRIO, 1 PARTE GERAL FUNDAMENTOS CONSTITUCIONAIS DO DIREITO TRIBUTÁRIO, 1 1 INTRODUÇÃO AO DIREITO TRIBUTÁRIO, 3 1.1 Introdução, 3 1.1.1 Sistema jurídico-tributário, 3 1.2 Finalidade do Estado, 5 1.3 Atividade financeira

Leia mais

PREPARATÓRIO RIO EXAME DA OAB

PREPARATÓRIO RIO EXAME DA OAB PREPARATÓRIO RIO EXAME DA OAB DIREITO TRIBUTÁRIO RIO 4ª PARTE CARACTERÍSTICAS CONSTITUCIONAIS DOS IMPOSTOS Prof. JOSÉ HABLE www.josehable.adv.br johable@gmail.com DOS IMPOSTOS DA UNIÃO Art. 153. Compete

Leia mais

Receita Orçamentária: conceitos, codificação e classificação 1

Receita Orçamentária: conceitos, codificação e classificação 1 Receita Orçamentária: conceitos, codificação e classificação 1 Para melhor identificação dos ingressos de recursos aos cofres públicos, as receitas são codificadas e desmembradas nos seguintes níveis:

Leia mais

1. DIREITO TRIBUTÁRIO

1. DIREITO TRIBUTÁRIO 1. DIREITO TRIBUTÁRIO Definição de Direito Tributário: Ramo didaticamente autônomo do Direito que Disciplina a criação, arrecadação e fiscalização dos tributos (V.FURLAN: 01). Direito Tributário x Ciência

Leia mais

REPARTIÇÃO DE RECEITA TRIBUTÁRIA

REPARTIÇÃO DE RECEITA TRIBUTÁRIA A forma de Estado adotada pela Constituição Federal é a Federação, e esta só estará legitimada se cada ente da Federação gozar de autonomia administrativa e fiscal. A CF estabelece percentuais a serem

Leia mais

tributo e suas espécies

tributo e suas espécies CAPÍTULO I Direito Tributário, tributo e suas espécies Sumário 1. Breve introdução ao Direito Tributário 2. Tributo 3. Espécies tributárias: 3.1. Impostos; 3.2. Taxas; 3.3. Contribuição de melhoria; 3.4.

Leia mais

Comentários às questões de Direito Tributário da Prova de Analista de Planejamento e Orçamento APO /2010 Professor Alex Sandro.

Comentários às questões de Direito Tributário da Prova de Analista de Planejamento e Orçamento APO /2010 Professor Alex Sandro. 1 Saudações, caros alunos. Seguem abaixo os comentários sobre as questões de Direito Tributário abordadas na Prova de Analista de Planejamento e Orçamento aplicada no último dia 28/02/2010. 56- A lei que

Leia mais

Gestão Tributária 03.09.2015. André Antunes Soares de Camargo

Gestão Tributária 03.09.2015. André Antunes Soares de Camargo Gestão Tributária 03.09.2015 André Antunes Soares de Camargo Meus Deus... http://www.impostometro.com.br/ Como está a tributação no Brasil? http://www.doingbusiness.org/data/exploreeconomies/brazil/ http://ibpt.com.br/home/publicacao.list.php?publicacaotipo_id=2

Leia mais

PLANO DE CURSO 2014/02 TOTAL DE AULAS/ OU CARGA HORÁRIA

PLANO DE CURSO 2014/02 TOTAL DE AULAS/ OU CARGA HORÁRIA Este Plano de Curso poderá sofrer alterações a critério do professor e/ou da Coordenação. PLANO DE CURSO 2014/ DISCIPLINA: DIREITO TRIBUTÁRIO II PROFESSOR: MARCELO MARTINS ALTOÉ TURMA: 9º DM / EN UNIDADE

Leia mais

PARECER DOS RECURSOS REFERENTES À ELABORAÇÃO DAS QUESTÕES DE PROVA OU GABARITO PRELIMINAR

PARECER DOS RECURSOS REFERENTES À ELABORAÇÃO DAS QUESTÕES DE PROVA OU GABARITO PRELIMINAR QUESTÃO: 22 22- Assinale a alternativa correta: (A) O direito do contribuinte em pleitear a repetição de tributos sujeitos a lançamento por homologação, indevidamente recolhidos, extingue-se em cinco anos,

Leia mais

Investimento Direto Estrangeiro e Tributação de Bens e Serviços no Brasil. Setembro 2015

Investimento Direto Estrangeiro e Tributação de Bens e Serviços no Brasil. Setembro 2015 Investimento Direto Estrangeiro e Tributação de Bens e Serviços no Brasil Setembro 2015 Investimento Direto Estrangeiro e Tributação de bens e serviços 1. Investimento Direto Estrangeiro Constituição de

Leia mais

PROVA DE DIREITO PREVIDENCIÁRIO TCE-CE FCC 2015

PROVA DE DIREITO PREVIDENCIÁRIO TCE-CE FCC 2015 PROVA DE DIREITO PREVIDENCIÁRIO TCE-CE FCC 2015 Direito Previdenciário 67. (Auditor de Controle Externo/TCE-CE/FCC/2015): O princípio constitucional estipulando que a Seguridade Social deve contemplar

Leia mais

ASPECTOS GERAIS DO SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL

ASPECTOS GERAIS DO SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL 01452-002 SP ASPECTOS GERAIS DO SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL Fábio Tadeu Ramos Fernandes ftramos@almeidalaw.com.br I) INTRODUÇÃO Para a compreensão do Sistema Tributário Nacional, é preciso recorrer à Constituição

Leia mais

www.direitofacil.com f ÅâÄtwÉ W Üx àé gü uâàöü É @ `öüv t cxä áátü

www.direitofacil.com f ÅâÄtwÉ W Üx àé gü uâàöü É @ `öüv t cxä áátü TRIBUTÁRIO 02 QUESTÕES DE CONCURSO 01 - (TTN/97 ESAF) O Distrito Federal pode instituir a) impostos, taxas e empréstimos compulsórios b) imposto sobre serviços de qualquer natureza; taxas, em razão do

Leia mais

I SEMANA DE ATUALIZAÇÃO FISCAL Direito Tributário e Legislação Tributária - Aula 01 Alan Martins. Posicionamento Clássico do STF

I SEMANA DE ATUALIZAÇÃO FISCAL Direito Tributário e Legislação Tributária - Aula 01 Alan Martins. Posicionamento Clássico do STF Tema 1: Quentinho do forno!!! MP 670/2015 PLV 7/2015 Nova tabela do IRPF Isenção de PIS/PASEP e de COFINS sobre óleo diesel Dedução para professores de gastos com livros para si e seus dependentes. Princípio

Leia mais

Unidade II. A afirmação pode ser comprovada da leitura do dispositivo transcrito:

Unidade II. A afirmação pode ser comprovada da leitura do dispositivo transcrito: Unidade II 4 IMUNIDADES TRIBUTÁRIAS A Constituição Federal proíbe a instituição de impostos sobre certas pessoas ou situações. Baleeiro (1976, p. 87) ensina que imunidades tributárias são: vedações absolutas

Leia mais

1-RELATÓRIO 2- FUNDAMENTAÇÃO 2-1 QUANTO AO IMPOSTO SOBRE SERVIÇOS-ISS PARECER: 42 / 2009

1-RELATÓRIO 2- FUNDAMENTAÇÃO 2-1 QUANTO AO IMPOSTO SOBRE SERVIÇOS-ISS PARECER: 42 / 2009 PARECER: 42 / 2009 ASSUNTO: Consulta sobre necessidade ou não de apresentação de nota fiscal de serviços ou de circulação de mercadorias para o recebimento de pagamento de valores de locação de automóvel

Leia mais

Questões Extras Direito Tributário Profº Ricardo Alexandre www.lfg.com.br/ www.cursoparaconcursos.com.br

Questões Extras Direito Tributário Profº Ricardo Alexandre www.lfg.com.br/ www.cursoparaconcursos.com.br TRIBUTO - CONCEITO 1. (ESAF/GEFAZ-MG/2005) Na atividade de cobrança do tributo a autoridade administrativa pode, em determinadas circunstâncias, deixar de aplicar a lei. 2. (ESAF/GEFAZ-MG/2005) Segundo

Leia mais

Especial Área Fiscal Direito Tributário Professor Irapuã Beltrão

Especial Área Fiscal Direito Tributário Professor Irapuã Beltrão 1 O que você aconselha para quem começa agora a se preparar para a área fiscal? Em primeiro lugar, deve ser elaborado algum tipo de planejamento de estudo, com reserva de tempo para aulas num bom curso

Leia mais

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS CÃMPUS JATAÍ PLANO DE ENSINO

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS CÃMPUS JATAÍ PLANO DE ENSINO PLANO DE ENSINO I. IDENTIFICAÇÃO Unidade Acadêmica: Câmpus Jataí Curso: Direito Disciplina: Direito Tributário II Carga horária semestral: 64 horas Semestre/ano: 2º semestre de 2013 Turma/Turno: 2798/A

Leia mais

Direito Tributário Toque 1 Competência Tributária (1)

Direito Tributário Toque 1 Competência Tributária (1) É com grande satisfação que inicio minha jornada no site da Editora Ferreira. Neste espaço, iremos abordar o Direito Tributário com um único objetivo: obter, nesta disciplina, uma ótima pontuação em qualquer

Leia mais

Análise do Edital ICMS/PE 2014 -> Direito Tributário

Análise do Edital ICMS/PE 2014 -> Direito Tributário Análise do Edital ICMS/PE 2014 -> Direito Tributário Olá amigos concurseiros, Hoje eu venho falar um pouco sobre a prova de direito tributário do concurso do ICMS/PE que será elaborada pela banca FCC.

Leia mais

LEGISLAÇÃO COOPERATIVISTA E TRIBUTÁRIA Curso: Administração em Agronegócios 4º. Período Carga Horária 36 h Créditos: 02 Faculdade Uniessa

LEGISLAÇÃO COOPERATIVISTA E TRIBUTÁRIA Curso: Administração em Agronegócios 4º. Período Carga Horária 36 h Créditos: 02 Faculdade Uniessa LEGISLAÇÃO COOPERATIVISTA E TRIBUTÁRIA Curso: Administração em Agronegócios 4º. Período Carga Horária 36 h Créditos: 02 Faculdade Uniessa Direito Tributário: desenvolvimento nacional Objetivo CF art. 3º

Leia mais

Parecer Consultoria Tributária de Segmentos Transferência de Crédito de ICMS de Fornecedor Optante do Simples Nacional

Parecer Consultoria Tributária de Segmentos Transferência de Crédito de ICMS de Fornecedor Optante do Simples Nacional 09/01/2015 Sumário Título do documento 1. Questão... 3 2. Normas apresentadas pelo cliente... 3 3. Análise da Consultoria... 4 3.1 Transferência de Crédito do ICMS pelos Optantes do... 4 3.2 Do Ressarcimento

Leia mais

Exceção: Art. 156, 3º, II, CF c/c LC 116/03 Vedação da incidência de ISS na exportação de serviços para o exterior.

Exceção: Art. 156, 3º, II, CF c/c LC 116/03 Vedação da incidência de ISS na exportação de serviços para o exterior. Turma e Ano: Direito Público I (2013) Matéria / Aula: Direito Tributário / Aula 12 Professor: Mauro Lopes Monitora: Carolina Meireles (continuação) 8) Princípio da vedação de isenção heterônoma Art. 151,

Leia mais

Reconhecer as diversas espécies de tributos cobrados pela União, pelos Estados e pelos Municípios;

Reconhecer as diversas espécies de tributos cobrados pela União, pelos Estados e pelos Municípios; 1. IDENTIFICAÇÃO CÓDIGO DA DISCIPLINA: D-45 PERÍODO: 9 CRÉDITO: 04 NOME DA DISCIPLINA: DIREITO TRIBUTARIO II NOME DO CURSO: DIREITO 2. EMENTA CARGA HORÁRIA SEMANAL: 04 CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 60 Impostos.

Leia mais

sumário Capítulo 1 Capítulo 2

sumário Capítulo 1 Capítulo 2 sumário Capítulo 1 A atividade financeira do Estado 1.1 Introdução... 31 1.2 Conceito... 32 1.3 Características... 34 1.3.1 Instrumentalidade... 34 1.3.2 Natureza administrativa... 34 1.3.3 Indisponibilidade...

Leia mais

OAB 140º - 1ª Fase Extensivo Final de Semana Disciplina: Direito Tributário Professor Alessandro Spilborghs Data: 10/10/2009

OAB 140º - 1ª Fase Extensivo Final de Semana Disciplina: Direito Tributário Professor Alessandro Spilborghs Data: 10/10/2009 TEMAS ABORDADOS EM AULA Aula 2: Princípios (continuação), Imunidade Tributaria. I. PRINCÍPIOS 1. Irretroatividade - Art. 150, III a CF A Lei Tributária não se aplica há fatos geradores anteriores a data

Leia mais

OAB EXAME IX 2012.3 FEVEREIRO/2013 2.ª ETAPA COMENTÁRIOS COMENTÁRIOS PRELIMINARES SOBRE A PROVA

OAB EXAME IX 2012.3 FEVEREIRO/2013 2.ª ETAPA COMENTÁRIOS COMENTÁRIOS PRELIMINARES SOBRE A PROVA OAB EXAME IX 2012.3 FEVEREIRO/2013 2.ª ETAPA COMENTÁRIOS OAB 2ª ETAPA DIREITO TRIBUTÁRIO COMENTÁRIOS PRELIMINARES SOBRE A PROVA Como de hábito, divulgados os enunciados da prova, apressamo-nos em tecer

Leia mais

Limitações Constitucionais. Princípios Constitucionais Tributários. do Poder de Tributar. CAPÍTULO 2 QUESTÕES DO CAPÍTULO 2

Limitações Constitucionais. Princípios Constitucionais Tributários. do Poder de Tributar. CAPÍTULO 2 QUESTÕES DO CAPÍTULO 2 CAPÍTULO 2 Limitações Constitucionais do Poder de Tributar. Princípios Constitucionais Tributários. QUESTÕES DO CAPÍTULO 2 1. (FCC/Procurador de Contas/TCE/MG/2007) Obedece ao princípio da anterioridade

Leia mais

O controle de renúncia de receitas

O controle de renúncia de receitas Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso do Sul Escola Superior de Controle Externo O controle de renúncia de receitas Apresentação J.R. Caldas Furtado Junho2015 1 O controle externo na Constituição

Leia mais

3. (OAB/CESPE 2007.3.PR)

3. (OAB/CESPE 2007.3.PR) 1. (OAB/CESPE 2007.3) Entre as seguinte vedações, não tem exceção expressa no texto constitucional A a instituição de tributo sem lei que o estabeleça. B a majoração de tributo sem lei que o estabeleça.

Leia mais