DISCIPLINA DE MERCADO

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1 DISCIPLINA DE MERCADO Divulgação Pública de Informação Aviso do Banco de Portugal nº 10/2007 Nota introdutória De acordo com o disposto no Aviso do Banco de Portugal nº 10/2007, o presente documento pretende divulgar informação sobre as principais posições, riscos e solvabilidade do Banco Popular Portugal e o seu conteúdo tem subjacente uma óptica predominantemente prudencial. As notas respeitam a ordem estabelecida no Aviso nº 10/2007, pelo que os números não mencionados neste documento não têm aplicação por inexistência de situações a reportar ou porque a informação não foi considerada relevante em termos de materialidade. Anexo I Declaração de Responsabilidade 1. O Conselho de Administração do Banco Popular Portugal certifica que foram desenvolvidos todos os procedimentos considerados necessários para assegurar a qualidade de toda a informação divulgada, incluindo a relativa a entidades do grupo económico em que se insere e que, tanto quanto é do seu conhecimento, toda a informação divulgada é verdadeira e fidedigna. O Conselho de Administração compromete-se a divulgar, tempestivamente, quaisquer alterações significativas que ocorram no decorrer do exercício subsequente àquele a que este documento se refere. 2. Não ocorreu qualquer evento relevante entre o termo do exercício e a data de publicação deste relatório. 3. As principais divulgações sobre a actividade e acontecimentos do Banco poderão ser encontrados na sua página de internet: destacando-se a informação disponibilizada no separador Institucional. Anexo II Âmbito de Aplicação e Políticas de Gestão de Risco 1. Designação e estrutura O Banco, sob a designação de BNC Banco Nacional de Crédito Imobiliário, foi constituído em 2 de Julho de 1991, na sequência de autorização concedida pela Portaria do Ministério das Finanças n.º 155/91, de 26 de Abril. Em 12 de Setembro de 2005, alterou a sua designação para Banco Popular Portugal, S.A. O Banco está autorizado a operar de acordo com as directrizes reguladoras da actividade bancária, vigentes em Portugal, tendo por objecto a obtenção de recursos de terceiros, sob a forma de depósitos 1

2 ou outros, os quais aplica, conjuntamente com os seus recursos próprios, na concessão de crédito ou em outros activos, prestando ainda outros serviços bancários no País e no estrangeiro. As contas do Banco são consolidadas ao nível da empresa-mãe, Banco Popular Español, S.A., (BPE) com sede em Madrid, na Calle Velázquez nº 34, Espanha. As contas do BPE estão disponíveis na respectiva sede social e no sítio da internet ( O Banco Popular Portugal não está cotado em bolsa. A partir do momento em que concluiu o seu processo de reestruturação, em 2011, o Banco deixou de preparar demonstrações financeiras consolidadas. Os passos finais do processo de reestruturação e a forma de contabilização das obrigações subordinadas Class D Notes, emitidas pelo Navigator Mortgage Finance Nº 1 Plc ( Navigator ), que o Banco detém na totalidade, estão devidamente explicados nos relatórios relativos a 2011 e Em 31 de Dezembro de 2013, o Banco detém apenas uma participação financeira minoritária, de 15,93%, na empresa associada Eurovida Companhia de Seguros de Vida, S.A. 2. Conglomerado financeiro. Não aplicável. 3. Objectivos e políticas em matéria de gestão de risco O Banco Popular Portugal dispõe de sistemas adequados para a gestão e controle dos diferentes riscos, possuindo metodologias de medição, processos e procedimentos de gestão e controle dos diferentes riscos assumidos. Os objectivos primordiais da gestão de risco são: A identificação dos riscos; A sua avaliação qualitativa e quantitativa e posterior definição de prioridades; A determinação dos planos de acção de gestão dos principais grupos de risco identificados; A definição das linhas orientadoras e políticas para cada categoria de risco; Implicação da direcção geral na implementação do regulamento internacional de capital (Basileia II) e na definição de uma adequada política de riscos, garantindo a sua constante adaptação; Sistema formal de atribuições para a concessão de riscos, segundo o qual os diferentes níveis hierárquicos da organização têm poderes delgados para a autorização de operações; Definição de políticas de risco destinadas a garantir a estabilidade do Banco, a viabilidade a curto, médio e longo prazo, e quando aplicável a optimização a relação risco versus rentabilidade; Cumprimento da legalidade vigente, em todos seus aspectos, com especial atenção à Prevenção de Branqueamento de Capitais e Financiamento do Terrorismo. Enfoque na diversificação do risco; Avaliação rigorosa do risco e respectivos colaterais; 2

3 Desenvolvimento em curso de sistemas automáticos internos baseados em rating ou scoring; Monitorização do risco desde a análise até ao nível aceite pela instituição. Estes objectivos estão alinhados com os seguintes princípios de gestão do risco definidos para o Banco: Estratégia da organização influenciada pelo grau de exposição ao risco; Envolvimento de toda a organização no esforço de gestão de risco; Transparência na comunicação interna e externa dos riscos. O objectivo de desenvolver processos de gestão de risco é permitir ao Banco atingir com sucesso a sua missão, através de um controlo adequado dos riscos inerentes à sua actividade. Paralelamente, o Banco procura adaptar a sua estrutura organizativa, visando uma adequada segregação de funções, enquanto mitigadora de risco. Nos pontos seguintes, para cada um dos riscos materiais a que a Instituição se encontra exposta, são explicitadas as estratégias, os processos, a estrutura e organização da função de gestão de risco, o âmbito e natureza dos sistemas de informação e medição, as políticas de cobertura e de mitigação e estratégias e processos de monitorização Estratégias e processos de gestão de risco Risco de Crédito Este risco, que constitui o risco mais relevante da actividade do Banco, nasce da possível perda causada pelo incumprimento das obrigações contratuais das contrapartes do Banco. No caso dos financiamentos produz-se como consequência da não recuperação do capital, juros e comissões, nos termos da dívida, prazos e demais condições estabelecidas nos contratos. No que se refere a riscos fora de balanço, deriva do incumprimento pela contraparte das suas obrigações perante terceiros, o que implica que o Banco as assuma como próprias em função do compromisso contraído. A estrutura organizacional instituída para a gestão e acompanhamento do risco de crédito no Banco Popular Portugal, numa perspectiva essencialmente macro resume-se como segue: 3

4 A aprovação de operações de crédito, quer a particulares, quer a empresas, segue os princípios e procedimentos expressos no regulamento geral de crédito do Banco. Para mitigação deste risco são ainda consideradas garantias pessoais ou reais, consoante as características das operações ou clientes. De um modo sucinto, o Banco tem implementado um circuito de análise e avaliação do risco, mediante um sistema formal de atribuição de poderes para a autorização de operações, os quais dependem, entre outros, dos seguintes factores: Natureza, montante, prazo e taxa de juro da operação; Titular da operação; Sector de actividade; Posição actual e histórica da relação com o Banco e sistema financeiro; Existência e qualidade de colaterais e; Indicadores de alerta. As áreas com competência delegada para autorização de operações são as seguintes: Agências de Retalho, de Grandes Empresas e de Banca Privada; Departamento de Análise e Acompanhamento de Risco; Conselho de Administração. O acompanhamento do risco assume um aspecto fundamental na gestão do risco de crédito, uma vez que permite conhecer a evolução da capacidade de reembolso dos clientes e atempadamente tomar acções correctivas a fim de evitar situações de incumprimento. A metodologia de acompanhamento baseia-se fundamentalmente na análise de um conjunto de variáveis associadas às operações e clientes, que permitem medir a incidência que as mesmas podem ter sobre o risco assumido, determinando assim a conveniência de manter, aumentar, reduzir ou extinguir os riscos. Neste âmbito, são efectuadas regularmente, análises ao comportamento da carteira de crédito, de forma a estabelecer-se mecanismos de acompanhamento adequados à evolução dos riscos globais de determinados clientes e respectivas operações, antecipando-se eventuais situações de dificuldade com medidas preventivas dos riscos em curso. Em 2012, o Banco decidiu reforçar a actuação em termos de recuperação de crédito e, para o efeito, migrou a quase totalidade dos clientes com crédito vencido no Banco para uma carteira informalmente denominada de recovery, que passou a ser gerida pela Rede de Negócio Especializado (RNE). Refira-se que alguns clientes da denominada carteira recovery não registam incidentes de incumprimento, mas são clientes que o Banco identificou como tendo uma elevada probabilidade de se tornarem clientes com crédito vencido. Esta estratégia continuou a dar frutos em 2013, permitindo um acompanhamento muito mais próximo dos clientes de risco mais elevado, o que se traduziu numa mais rápida detecção de potenciais situações de incumprimento e na imediata adopção de soluções adequadas a cada uma dessas situações. No âmbito das actividades de controlo do risco de crédito são produzidos diversos relatórios e divulgados ao Comité Executivo/Conselho de Administração: Acompanhamento de crédito vencido (evolução do crédito vencido por zona geográfica); Imparidade da carteira de crédito (relatório mensal); 4

5 Informação sobre risco de crédito (evolução do crédito vincendo e vencido por áreas comerciais, zonas geográficas, tipo de produto, maiores clientes, etc.); Controlo dos limites de concentração (Detalhe sobre as exposições que excederam os limites estabelecidos pela política do Banco); Acompanhamento mensal da contratação de operações de crédito por níveis de PD; Relatório de Stress Test (semestral). Risco de Concentração Ao nível da gestão e acompanhamento do risco de concentração, os mesmos são da responsabilidade do Departamento de Gestão de Risco (DGR), que assegura a manutenção e implementação de políticas e procedimentos apropriados para monitorizar e gerir o risco de concentração de crédito. É igualmente responsável pelo acompanhamento dos poderes delegados em matéria de risco de concentração e reporte regular sobre risco de concentração ao Comité Executivo. O Banco tem definida uma estrutura de limites com o objectivo de manter um nível de exposição alinhado com o seu perfil de risco e uma adequada diversificação da carteira de crédito. Presentemente encontram-se instituídos limites para: Riscos com um Grupo/Cliente; Riscos por montante de operação; Para financiamentos sindicados ou no âmbito de project finance; Por participação na Central de Riscos de Crédito (CRC) Riscos por sector de actividade; Riscos em grandes empresas; Risco por Produtos; Loan-to-value (LTV); De forma a estimar o capital interno necessário para fazer face ao risco de concentração na carteira de crédito do Banco, o Banco recorre à metodologia publicada pelo BdP, na sua Instrução n.º 5/2011, que assenta no cálculo do Índice de Herfindahl. Risco de mercado O risco de mercado é definido como a probabilidade de ocorrência de impactos negativos nos resultados ou no capital, devido a movimentos desfavoráveis no preço de mercado dos instrumentos da carteiras de activos de negociação e disponíveis para venda, provocados por flutuações em cotações de acções, taxas de juro e taxas de câmbio. Tendo em consideração que a medição e gestão do impacto da variação das taxas de juro no balanço do Banco são realizadas de forma separada, através do Risco de Taxa de Juro Estrutural do Balanço e dada a actividade do Banco e estrutura do seu balanço, o risco de mercado limita-se ao efeito da variação do preço dos títulos que compõem a sua carteira. A gestão do risco de mercado é efectuada diariamente numa óptica de Grupo, contando para tal com instrumentos de medição avançados (metodologia Value-at-Risk). O DGR acompanha regularmente a evolução do VaR da carteira, reportando esses valores ao CA. De realçar que o Banco utiliza o método padrão para cálculo dos requisitos de fundos próprios. 5

6 Risco Cambial O risco cambial é definido como a probabilidade de ocorrência de impactos negativos nos resultados ou no capital, devido a movimentos adversos nas taxas de câmbio, provocados por alterações no preço de instrumentos que correspondam a posições abertas em moeda estrangeira ou pela alteração da posição competitiva da instituição devido a variações significativas das taxas de câmbio. A posição cambial global do Banco é tendencialmente nula, pelo que, qualquer impacto nos resultados como resultado de variações nos preços das moedas não é considerado como tendo materialidade para a gestão do Banco. O Banco recorre igualmente a metodologia VaR como instrumento de gestão da sua posição em moeda estrangeira, utilizando o método padrão para cálculo dos requisitos de fundos próprios. Risco operacional O Grupo Banco Popular adopta como definição de risco operacional a que se encontra estabelecida no Acordo de Capital (Basileia II) ou seja risco de perdas resultantes da aplicação inadequada ou negligente de procedimentos internos, de comportamentos das pessoas e do inadequado funcionamento de sistemas ou de causas externas. O processo de gestão assenta numa análise por área funcional inventariando os riscos inerentes às funções e tarefas específicas de cada órgão da estrutura. Envolvendo toda a organização, o modelo de gestão é assegurado pelas seguintes estruturas: Comité Executivo (CE) estrutura da alta direcção responsável primeiro pelas orientações e políticas de gestão, estabelecimento e acompanhamento dos limites de apetite e tolerância ao risco. Departamento de Gestão de Risco (DGR) - Integra unidade dedicada exclusivamente à gestão do risco operacional. Tem a responsabilidade da dinamização e coordenação das restantes estruturas na aplicação das metodologias e utilização das ferramentas corporativas de suporte ao modelo. Responsáveis de Risco Operacional (RRO) Abrangendo a base da organização, são elementos nomeados pelas hierarquias de cada unidade orgânica aos quais compete o papel de facilitador e dinamizador do modelo de gestão do risco operacional. No processo de gestão do risco operacional, assumem ainda papel relevante as estruturas de auditoria, controlo interno e segurança do Banco. A metodologia adoptada, em alinhamento estreito com a da casa-mãe, caracteriza-se pelos seguintes componentes ou fases constituintes do ciclo de gestão do risco: 1. Identificação a. Descritivo de Funções e Mapas de Riscos e Controlos b. Recolha de eventos de risco operacional 2. Avaliação 3. Monitorização a. Indicadores de risco (KRI s) 6

7 b. Reporte Em termos de cálculo de requisitos de fundos próprios, o Banco utiliza o método do indicador básico (BIA), tendo apresentado a candidatura junto do BdP para a adopção da metodologia standard (TSA). Risco de taxa de juro estrutural de balanço Este risco define-se como o risco originado pelas flutuações das taxas de juro e é estimado através da análise aos vencimentos/reapreciações das operações de passivo/activo do balanço. A metodologia repricing GAP, utilizada para medir o risco de taxa de juro no Banco Popular Portugal, consiste em medir as exposições, por prazos desfasados de vencimento e reapreciações entre os fluxos de caixa de activo e de passivo. De um modo sucinto, este modelo agrupa aqueles activos e passivos em intervalos de tempo fixos (datas de vencimento ou de próxima revisão de taxa de juro, quando indexada), a partir dos quais calcula um impacto potencial sobre a margem financeira. Neste quadro, este modelo considera um cenário em que existe um impacto imediato nas taxas de juro, pelo que, na data de revisão das taxas de juro, quer das operações activas quer das operações passivas, as novas taxas passam a incorporar esse efeito. Para além do exercício regular de avaliação de risco de taxa de juro de acordo com a Instrução n.º 19/2005 do BdP, na qual são medidos os impactos provocados por uma deslocação da curva de rendimentos em 200 pontos base (p.b.), quer na situação líquida, quer na margem, no âmbito do exercício de stress-test, o BAPOP efetua análises de sensibilidade aos seguintes parâmetros: Deslocamento paralelo da curva de rendimentos em 100 p.b.; Alteração da inclinação da curva de rendimentos em 100 p.b.. Encontra-se definido que, em termos de acompanhamento do risco de taxa de juro, o Banco não deve ultrapassar um impacto potencial de 15% da Margem Financeira, perante uma deslocação da curva de rendimentos de 2%, medido de acordo com a metodologia GAP. Risco de liquidez O controlo do risco de liquidez procura assegurar que a instituição disponha de fundos líquidos para fazer face, a cada momento, às suas obrigações de pagamento. O Banco está exposto a pedidos diários de recursos monetários disponíveis de contas correntes, empréstimos e garantias, necessidades de contas margem e outras relacionadas com derivados liquidados em dinheiro. O Banco não detém recursos monetários para satisfazer todas estas necessidades, pois a sua experiência revela que a proporção de fundos que irão ser reinvestidos na maturidade pode ser prevista com um elevado nível de certeza. A Gestão define limites para a proporção mínima de fundos disponíveis para satisfazer os pedidos e para o nível mínimo de facilidades interbancárias e outros empréstimos que devem estar disponíveis para cobrir os levantamentos e níveis inesperados de procura. 7

8 O processo de gestão de liquidez, como efectuado no Banco, inclui: As necessidades de funding diárias são geridas pela monitorização dos fluxos de caixa futuros de modo a garantir que os requisitos são cumpridos. Isto inclui reposição de fundos à medida que maturam ou são emprestados a clientes; Manutenção de uma carteira de activos com elevada liquidez que possam ser facilmente liquidados como protecção contra qualquer interrupção imprevista de fluxos de caixa; Monitorização de rácios de liquidez tendo em conta os requisitos externos e internos; Gestão da concentração e perfil das maturidades da dívida, recorrendo ao GAP de liquidez. A monitorização e relato assumem a forma de mensuração de fluxos de caixa e projecções para o dia, semana e mês seguinte, uma vez que estes são períodos importantes na gestão de liquidez. O ponto de partida para estas projecções é uma análise da maturidade contratual dos passivos financeiros e da data expectável de realização dos fluxos de caixa dos activos. A tesouraria também monitoriza o grau de compromissos de concessão de crédito não utilizados, o uso de facilidades de descoberto e o impacto de passivos contingentes como cartas de crédito e garantias. No que diz respeito à análise ao risco de liquidez, para além das obrigações a que está sujeito para com o Banco de Portugal, nos termos da instrução nº 13/2009, o Banco recorre ainda ao conceito de GAP de liquidez, ou seja, a partir do balanço do Banco, em 31 de Dezembro de 2013, tendo por base os vencimentos das operações activas e passivas, obtém-se um diferencial entre os vencimentos referidos (positivo ou negativo) segundo os prazos residuais de vencimento das operações que se denominam GAP s de Liquidez. Risco de Reputação e de Compliance O risco de reputação é definido como a probabilidade de ocorrência de impactos negativos nos resultados ou no capital, decorrente duma percepção negativa da imagem pública da instituição, fundamentada ou não, por parte de clientes, fornecedores, analistas financeiros, colaboradores, investidores ou pela opinião pública em geral. Potenciais impactos negativos na reputação do Banco poderão advir de falhas na gestão e controlo dos riscos explicitados anteriormente. Neste âmbito, o Banco considera que o sistema de governo interno instituído, as politicas e procedimentos em vigor são adequadas e permitem prevenir e minimizar o risco de reputação nas suas diversas vertentes. O risco de compliance é definido como a probabilidade de ocorrência de impactos negativos nos resultados ou no capital, decorrentes de violações ou da não conformidade relativamente a leis, regulamentos, determinações específicas, contratos, regras de conduta e de relacionamento com clientes, práticas instituídas ou princípios éticos, que se materializem em sanções de carácter legal, na limitação das oportunidades de negócio, na redução do potencial de expansão ou na impossibilidade de exigir o cumprimento de obrigações contratuais. A principal fonte e mais facilmente identificável, deste tipo de risco, é o risco legal. Neste âmbito, o Departamento Jurídico do Banco, em articulação com o Compliance, preocupa-se pelo cumprimento do normativo legal vigente, avaliando e procurando prevenir os possíveis riscos de incumprimento. 8

9 Risco de Estratégia O risco de estratégia é definido como a probabilidade de ocorrência de impactos negativos na rendibilidade e/ou solvabilidade da instituição, decorrentes de decisões estratégicas inadequadas, de deficiente implementação das decisões tomadas, da incapacidade de resposta a factores externos, bem como de eventuais condicionantes internas no contexto do desempenho do Banco. Na monitorização do risco estratégico são utilizadas os seguintes instrumentos: - Simulações de Balanço geração de diferentes cenários para a evolução de balanço do Banco Popular Portugal considerando as diferentes rubricas de ativo, passivo e situação líquida; - Simulações de Conta de Exploração verificação da adequação dos níveis de rendibilidade e solvabilidade em função das simulações de balanço consideradas. Cálculo dos impactos na margem financeira, produto bancário, margem de exploração e resultado líquido do exercício. Consideração dos impactos ao nível dos principais rácios da atividade com particular destaque para rácios de solvabilidade, de rendibilidade, de eficiência e rácios de liquidez: - Testes de Esforço a que a instituição se encontra regularmente submetida; - Planos de Recuperação e Resolução aos quais a instituição se encontra submetida. O risco estratégico é medido periodicamente destacando-se: - A elaboração do Relatório de Gestão mensal que permite o acompanhamento e interpretação dos principais indicadores de gestão e de desempenho da instituição; - Acompanhamento e análise com periodicidade mensal dos principais desvios face aos objectivos inscritos no Plano Estratégico; - Elaboração mensal de relatório de propostas corretivas tendo em consideração a evolução e os desvios registados: - Acompanhamento pelo Conselho de Administração dos Testes de Esforço e Planos regulamentares. Risco Imobiliário O risco imobiliário é definido como a probabilidade de ocorrência de impactos negativos nos resultados ou no capital, devido a eventuais contingências sobre os activos imobiliários registados na carteira própria e inerente volatilidade do mercado imobiliário. Para além de eventuais impactos que poderão ocorrer no âmbito da desvalorização de imóveis que sirvam de colaterais a operações de crédito, o Banco incorre em risco imobiliário decorrente da carteira própria de activos imobiliários. Trata-se de activos que vieram para a posse do Banco, no seguimento de execuções judiciais ou dações em pagamento, para liquidação de dívidas de crédito (essencialmente crédito à construção/promoção imobiliária e crédito à habitação). Estes activos incluem terrenos urbanos e rústicos, lotes de terreno, imóveis ou fracções em estado acabado e imóveis em construção. A gestão destes activos é responsabilidade do Departamento de Imobiliário que dispõe de colaboradores com formação específica nesta área. No momento da dação ou aquisição ou adjudicação judicial, para liquidação da divida, para as operações materialmente relevantes são sempre solicitadas avaliações independentes a empresas externas. Posteriormente, são efectuadas avaliações de acordo com a periodicidade 9

10 definida pelo BdP ou em período intercalar se houver alguma indicação de desvalorização do imóvel. Periodicamente são efectuadas análises de sensibilidade ao valor dos activos, tendo em consideração a evolução do mercado percepcionada pelo Banco. No âmbito do exercício de stress-test é efectuada a análise de sensibilidade e impacto no consumo de capital provocado pela descida dos preços do mercado imobiliário. 3.2 Estrutura e organização da função relevante de gestão de risco ou de outros mecanismos adequados A estrutura de gestão de risco adopta uma metodologia de três linhas de defesa, como ilustra e explica a figura seguinte: Desta forma, as três linhas de defesa são representadas pelas seguintes estruturas internas: (i) primeira linha de defesa pelo Departamento de Gestão de Risco (DGR); (ii) segunda linha de defesa pelo Compliance e Área de Controlo Operacional e (iii) como terceira linha de defesa a actuação da Auditoria. A responsabilidade pela definição e implementação de um sistema de gestão do risco é do Conselho de Administração, ainda que muitas das actividades inerentes a este processo estejam delegadas a outras áreas da organização 10

11 Funções e responsabilidades As principais funções e responsabilidades dos distintos intervenientes no processo de gestão do risco são as apresentadas abaixo: a) Conselho de Administração As responsabilidades incluem: i. Definir e rever a política com os objectivos globais e os objectivos específicos para cada área funcional, no que respeita ao perfil de risco e ao grau de tolerância face ao risco; ii. Aprovar políticas e procedimentos, concretos, eficazes e adequados, para a identificação, avaliação, acompanhamento e controlo dos riscos a que o Banco está exposto, assegurando a sua implementação e cumprimento; iii. Aprovar, previamente à sua introdução, os novos produtos e actividades do Banco, bem como as respectivas políticas de gestão do risco; iv. Verificar, de forma regular, o cumprimento dos níveis de tolerância ao risco e das políticas e procedimentos de gestão do risco, avaliando a sua eficácia e contínua adequação à actividade do Banco, no sentido de possibilitar a detecção e correcção de quaisquer deficiências; v. Requerer que sejam elaborados e apreciar reportes periódicos, precisos e tempestivos sobre os principais riscos a que o Banco se encontra exposto e que identifiquem os procedimentos de controlo implementados para gerir esses riscos; vi. Assegurar e monitorizar a efectiva implementação das suas orientações e recomendações na estrutura da gestão do risco no sentido de introduzir correcções e/ou melhorias no sistema de gestão do risco; vii. Assegurar que as actividades de gestão do risco têm uma independência, estatuto e visibilidade suficientes e que são sujeitas a revisões periódicas; viii. Designar os responsáveis pelas funções de auditoria interna, gestão do risco e de Compliance e assegurar que estas funções têm autoridade suficiente para desempenhar as respectivas competências de forma objectiva e independente, bem como que possuem os recursos materiais e humanos adequados ao desempenho das respectivas tarefas; ix. Supervisionar a monitorização da conformidade regulamentar; x. Coordenar a tomada de decisões e assegurar a consistência nas respostas da gestão do risco; xi. Assegurar que o plano de continuidade de negócio é revisto e monitorizado com uma periodicidade regular (e.g. anualmente). b) Função de Gestão do Risco Tem a responsabilidade de centralizar a gestão do risco, designadamente: i. Definir as políticas de risco do Banco, mediante aprovação da Administração; ii. Analisar, acompanhar e propor orientações para o risco de crédito; iii. Analisar, acompanhar e propor orientações para o risco de taxa de juro, risco de liquidez, risco cambial, risco de mercado, risco de estratégia, risco de reputação e risco de compliance, tendo por base a metodologia disponível para o Grupo; iv. Tratar a informação relativa aos diferentes riscos no Banco; 11

12 v. Utilizar os dados existentes para propor melhorias ao nível de boas práticas de risco de crédito e financeiros no Banco; vi. Acompanhar o processo de integração dos modelos de crédito na gestão; vii. Controlar a qualidade da informação que é disponibilizada e que serve de base aos modelos de scoring e de rating ; viii. Colaborar com o Grupo no desenvolvimento de metodologias comuns relativas à implementação dos modelos para o risco de crédito; ix Participar com outras áreas do Banco em Comités e grupos de trabalho para apoio à Gestão do Risco; - Acompanhar e controlar as delegações de poderes de crédito no Banco. c) Função de Compliance A função de Compliance é a função que controla o cumprimento das obrigações legais e dos deveres a que se encontram sujeitas. Assim as suas responsabilidades são: i. Manter um conhecimento profundo da actividade do Banco, identificar e aferir da aplicabilidade e impacto das disposições legais e regulamentação em vigor, em articulação com os demais órgãos do Banco e o auditor externo; ii. Assegurar, no contexto da actividade desenvolvida pelo Banco, a aplicação de requisitos legais e regulamentares e de boas práticas, conciliando as perspectivas de cumprimento normativo por um lado, e de negócio por outro; iii. Acompanhar as alterações e desenvolvimentos em matéria de regulação e avaliar a adequação e eficácia das normas e procedimentos internos, com vista a prevenir o incumprimento das obrigações legais e deveres a que a instituição se encontra sujeita, no âmbito da sua actividade; iv. Promover junto dos órgãos de estrutura as medidas para corrigir eventuais deficiências detectadas no cumprimento normativo e efectuar acções de prevenção e verificação para assegurar o continuado cumprimento das leis, regulamentos e boas práticas estabelecidas e assistir à implementação de medidas correctivas; v. Aconselhar e assessorar os órgãos de administração e de gestão, para efeitos do cumprimento das obrigações legais e dos deveres a que a instituição se encontra sujeita, bem como informar, de imediato, os mesmos, de quaisquer indícios de violação de obrigações legais, de regras de conduta e de relacionamento com clientes ou de outros deveres que possam fazer incorrer a instituição ou os seus colaboradores num ilícito de natureza contra-ordenacional; vi. Desenvolver trabalho de aconselhamento, dando orientações, às áreas funcionais, relativamente ao cumprimento de requisitos que sejam relevantes no contexto de questões concretas, levantados no decorrer do normal desenvolvimento da actividade do Banco; vii. Manter registo de incumprimentos e das medidas propostas e adoptadas para os sanar; - Elaborar e apresentar ao órgão de administração e ao órgão de fiscalização um relatório, de periodicidade anual, identificando os incumprimentos verificados e as medidas adoptadas para corrigir eventuais deficiências; viii. Assistir, e na vertente de controlo interno promover, a elaboração de reportes às entidades de supervisão, em articulação, nomeadamente, com as funções de gestão de riscos e de auditoria interna; - Ser o interlocutor com as entidades reguladoras no sentido de assegurar uma boa 12

13 articulação no acompanhamento dos desenvolvimentos e evolução em matéria regulamentar, bem como na resolução da sanação de irregularidades detectadas; ix. Participar em acções de formação e sensibilização, promovidas pelo DRH, contribuindo para uma ampla tomada de consciência sobre a importância das leis, regulamentos e boas práticas a que o Banco se encontra vinculado, sobre a actuação e conduta a ter para a sua observância e das consequências do seu incumprimento. d) Área de Controlo Operacional Tem como principais actividades: i. Desenvolver e acompanhar controlos operativos, da contratação e de proveitos ligados à actividade diária da instituição, sempre que necessário; ii. Assegurar, em articulação com as demais áreas funcionais do Banco a adequação e o melhoramento continuado dos procedimentos de controlo, procurando mitigar o risco operativo. e) Função de Auditoria Interna Tem um papel chave na avaliação da efectividade da gestão do risco e sistemas de controlo. Os auditores internos têm as seguintes responsabilidades: i. Analisar o processamento de todas as operações e avaliar o grau de conformidade das mesmas com as normas internas em vigor no Grupo, normativo das Entidades de Supervisão e outra legislação aplicável; ii. Verificar o correcto e regular exercício dos mecanismos de controlo interno implementados em termos de circuitos e rotinas; iii. Assessorar o Conselho de Administração na definição de normas e outras medidas adequadas à criação de um melhor ambiente de controlo interno; iv. Colaborar com outros órgãos do Banco e do Grupo na implementação e correcta observâncias das políticas e directrizes estabelecidas pelo Conselho de Administração; v. Assegurar, no âmbito das suas atribuições, a relação do Banco com Autoridades Judiciais e Policiais e com as Entidades de Supervisão, mediante recolha, análise e fornecimento de informação/documentação solicitada pelas referidas entidades, necessários ao acompanhamento de processos de natureza criminal instaurados por entidades policiais ou em curso nos tribunais contra clientes do Banco; vi. Proceder às averiguações e inquéritos que se mostrem necessários ao apuramento e imputação de responsabilidades individuais, em todas as circunstâncias em que a ocorrência de factos indicie ou consubstancie incidências graves ou práticas contrárias às normas internas, à legislação em vigor, às boas práticas bancárias, à ética da Instituição e do Sector Financeiro, que afectem negativamente os interesses do Banco e das Sociedades do Grupo e dos seus clientes; vii. Elaborar relatórios das actividades desenvolvidas e, pelo menos com periodicidade anual, um relatório com a síntese das principais deficiências detectadas nas acções de auditoria, com indicação e identificação das recomendações apresentadas e que foram seguidas. f) Coordenadores de risco São os colaboradores chave, que identificam os riscos no Banco, em particular ao nível do negócio/unidade/departamento/função. As suas funções e responsabilidades incluem: i. Identificar e avaliar riscos e obter respostas aos riscos; 13

14 ii. Assegurar a consistência da aplicação dos procedimentos à tolerância do risco; iii. Elaboração de recomendações às actividades de controlo; iv. Reportar ao DGR os resultados e recomendações da identificação e avaliação dos eventos de risco no Banco. 3.3 Âmbito e natureza dos sistemas de informação e de medição do risco No âmbito do ponto 3.1., foram descritas as diferentes estratégias e processos de gestão de risco adotadas pelo Banco e, por facilidade de exposição, para alguns riscos, foi igualmente descrito o âmbito e natureza dos sistemas de informação e de medição de risco. Neste ponto, apenas se pretende complementar a informação então apresentada relativamente ao risco de crédito, risco de concentração e risco operacional. Risco de Crédito O Banco encontra-se num processo de implementação na gestão de modelos internos de scoring e de rating, sendo de referir que atualmente estes instrumentos já servem de suporte à gestão do risco de crédito no Banco. No entanto, este processo ainda necessita de alguns ajustamentos em termos de informação, pelo que a quantificação do capital interno para o risco de crédito continua a ser efectuada de acordo com o estabelecido no método padrão. Adicionalmente, o Banco já tem montado desde 2005 um modelo de imparidade que é utilizado para efeito de avaliação das provisões económicas. Este modelo, que tem sido revisto periodicamente, foi auditado recentemente pelo BdP, não tendo sido identificadas necessidades de alterações metodológicas que possam ser consideradas como materiais. Risco de Concentração De forma a estimar o capital interno, nos termos do Pilar II, necessário para fazer face ao risco de concentração na carteira de crédito), o Banco utiliza a metodologia publicada pelo BdP, na sua Instrução n.º 5/2011, que assenta no cálculo do Índice de Herfindahl. Concentração a exposições individuais De acordo com a metodologia preconizada, é calculado um índice de concentração a exposições individuais (SNCI Single Name Concentration Index) para as maiores exposições diretas, com base na seguinte fórmula: ICI ( x 2 y) Em que x representa a exposição a um indivíduo ou a um conjunto de indivíduos (grupo) e y representa a exposição total da carteira de crédito. Posteriormente, é efectuada a correspondência entre o índice obtido e coeficientes de capital específicos, conforme especificado na tabela seguinte: 14

15 SNCI Coeficiente 0,1 0,0% 0,15 1,7% 0,3 7,4% 0,6 15,4% 1,2 26,6% 2,4 60,2% 4,8 129,0% 9,6 247,9% >=42, ,2% O requisito de capital para o risco de concentração relativo a exposições individuais é calculado multiplicando o requisito de capital para o risco de crédito (Pilar I) pelo coeficiente de capital específico obtido por interpolação linear dos valores da tabela anterior. Concentração por sectores de atividade A metodologia adoptada é bastante semelhante à descrita para a concentração a exposições individuais, sendo agora aplicada a um conjunto de sectores de atividade, excluindo exposições ao sector financeiro e a particulares, com base na seguinte fórmula: ICS ( x 2 x) Em que x representa a exposição a cada sector de atividade. Posteriormente, é efectuada a correspondência entre o índice obtido e coeficientes de capital específicos, conforme especificado na tabela abaixo: SCI Coeficiente 0 < SCI <= 12 0,0% 12 < SCI <= 15 2,0% 15 < SCI <= 20 4,0% 20 < SCI <= 25 6,0% 25 < SCI <= 100 8,0% Risco Operacional O Banco Popular Portugal utiliza o método do indicador básico (BIA) para medição do risco operacional pelo que o processo e fase de medição são simplificados. Não obstante, decorrente de candidatura em curso ao método Standard (TSA) está desenvolvida metodologia para o apuramento e repartição do indicador relevante pelos segmentos de atividade estabelecidos em Basileia II. Nas fases de identificação, avaliação e mitigação o banco utiliza as metodologias e ferramentas corporativas do Grupo, nomeadamente: Na vertente qualitativa da gestão é utilizada a ferramenta GIRO (Gestão Integral de Risco Operacional), aplicação de suporte ao processo de autoavaliação do Risco Operacional onde se obtém o valor de exposição teórico do banco a esta tipologia de risco. Relativamente à vertente quantitativa, o banco utiliza uma base de dados integrada na aplicação bancária corporativa (TPNet) onde é efectuado o registo, a catalogação e avaliação dos eventos de perda por risco operacional verificados. O registo de eventos é 15

16 assegurado maioritariamente por automatismo associado ao processo contabilístico de perdas Políticas de cobertura e de redução do risco A estratégia do Banco é reduzir os riscos ao mínimo aceitável e, sendo o risco de crédito o principal risco incorrido, é neste risco que concentra a sua acção na obtenção de coberturas do mesmo, procurando em todas as operações reunir o melhor conjunto de garantias possível. Neste sentido, procura primeiro obter garantias reais, sobre as quais procede a avaliações independentes quando se trata de imóveis e, em segundo lugar, obter garantias pessoais. No que concerne às operações onde presta garantia, o Banco procura, sempre que possível, deter uma contragarantia real. Existem referências de assunção de risco, em termos dos denominados ratios Loan to Value nas operações que envolvem crédito hipotecário, e de taxa de esforço nas operações de segmento de particulares. Estes referenciais são regularmente revistos para serem adequados à conjuntura económica existente e à política de risco definida. No que respeita ao risco operacional, na avaliação qualitativa e quantitativa efectuada regularmente, o Banco identifica as situações de maior exposição ou onde se verificam os maiores impactos. Estes factos são alvo de análise quanto às respectivas causas permitindo a definição de estratégias e/ou tomada de medidas quanto à aceitação, partilha, redução ou eliminação do risco. Estas medidas em geral são o reforço ou criação de novos procedimentos de controlo. O Banco utiliza nas situações aplicáveis a partilha do risco pela contratação de seguros Estratégias e processos de monitorização da eficácia sustentada das operações de cobertura e dos factores de redução de risco. No âmbito do processo de cálculo de imparidade da carteira de crédito, genericamente o Banco segmenta a sua carteira em segmentos com garantia real e segmentos sem garantia real, conseguindo assim medir o efeito que as garantias reais têm na determinação das PD e LGD, que resultam do modelo de imparidade e, no futuro, dos modelos de scoring e rating. Anexo III Adequação de Capitais Secção A Informação Qualitativa 1.1. Síntese das principais características das diferentes rubricas e componentes dos fundos próprios. Os fundos próprios totais para efeitos de solvabilidade são compostos pelos fundos próprios de base, pelos fundos próprios complementares e pelas deduções aos fundos próprios. As principais rubricas que compõem os fundos próprios de base são o capital social, as reservas e resultados transitados. Os fundos próprios complementares são compostos quase exclusivamente pela reserva de reavaliação do activo imobilizado. 16

17 No que se refere às principais deduções estas são essencialmente compostas por reservas de reavaliação elegíveis e por imóveis adquiridos em reembolso de crédito próprio não alienados nos prazos regulamentares Síntese do método utilizado para a auto-avaliação da adequação do capital interno, face à estratégia de desenvolvimento da actividade. O Banco Popular Portugal utiliza as exigências emitidas pelo Banco de Portugal como metodologia para o Processo de Auto-avaliação da Adequação do Capital Interno (ICAAP). Assim, anualmente, tendo por base informação preparada para efeito da Instrução nº 15/2007 e Instrução nº 32/2010, e utilizando os pressupostos de crescimento do Banco a médio prazo são feitas análises sobre as necessidades que o Banco tem para efeito de capital. Esta análise é complementada, semestralmente, com os denominados testes de esforço (stress-test), de acordo com a Instrução n.º 4/2011. Para efeitos da avaliação da adequação do capital interno, o Banco avalia todos os riscos a que se encontra exposto, tendo em consideração a natureza e complexidade das actividades desenvolvidas. Os riscos são classificados como de nível Reduzido, Moderado, Material ou Elevado, correspondendo aos níveis de risco de acordo com o explicitado no âmbito do Modelo de Avaliação de Risco. Para os riscos considerados materiais ou moderados, o Banco procede à quantificação dos requisitos de capital interno por tipo de risco (para os riscos quantificáveis e em que o capital é considerado um elemento mitigador apropriado), bem como efectua uma análise qualitativa aos mesmos, nomeadamente, em termos da sua importância e procedimentos de gestão de risco instituídos de forma a prevenir a sua ocorrência (identificação, medição, controlo, monitorização e reporte). Adicionalmente efectua uma análise prospectiva do planeamento de capital num horizonte de médio e longo prazo para o triénio seguinte com o objectivo de estimar futuras necessidades de capital tendo em consideração a evolução prevista da actividade, inclusive num cenário de recessão ou crise. Os resultados desta auto-avaliação estão suportados numa projecção a 3 anos do Balanço e Demonstração de Resultados do Banco, decorrentes do plano estratégico aprovado. Sobre esta projecção de demonstrações financeiras, foram desenvolvidos os anteriormente referidos stress tests, verificando o impacto dos mesmos sobre os principais riscos a que o Banco está exposto, sendo de referir o risco de crédito, o risco de concentração, o risco de taxa de juro e o risco operacional. O Banco utiliza o modelo de imparidade de crédito para efectuar previsões de sinistralidade futura. O BAPOP estabelece objectivos para os fundos próprios de acordo com o perfil de risco e respectivas necessidades de capital para os riscos a que a actividade se encontra exposta, com especial preocupação em considerar níveis que proporcionam maior protecção e estabilidade (Capital Core Tier 1). Desta forma, actualmente os objectivos definidos para os fundos próprios são os seguintes e correspondem essencialmente àqueles que são impostos pelo Banco de Portugal: Rácio de capital Core Tier 1 sobre os activos ponderados pelo risco cobertos no Pilar 1 não deverá ser inferior a 10%; 17

18 O rácio de solvabilidade deve situar-se acima de 8%; O capital interno disponível deve ser sempre superior ou igual ao capital regulamentar necessário. De seguida ilustra-se a posição do Banco em 31 de Dezembro de 2013, face aos objectivos definidos para a sua gestão de capital. Planeamento de Capital Fundos Próprios Elegíveis Fundos Próprios Core Tier I Dedução por Efeito de Imóveis Outras Deduções Requisitos de Fundos Próprios Risco de Crédito Pilar I. Risco de Mercado 825. Risco Operacional Excesso de FP Elegíveis Excesso de FP Core Tier I Rácio Core Tier I 11,44% Rácio de Solvabilidade 11,05%. Risco de Concentração Pilar II. Risco de Taxa de Juro Risco de Liquidez 0 Os fundos próprios para efeitos de solvabilidade ascendem a milhares de euros, sendo compostos quase na íntegra por fundos próprios de base. A comparação entre os fundos próprios para efeitos de solvabilidade e os requisitos de capital do Pilar 1 e os requisitos de capital do Pilar 2, o excesso de fundos de próprios ascende a milhares de euros. Constatamos que todos os objectivos estratégicos definidos para a gestão de capital foram amplamente cumpridos. De salientar ainda que para além da avaliação dos riscos e respectivas necessidades de capital efectuada com referência a 31 de Dezembro de 2013, o Banco efectuou uma análise prospectiva das necessidades de capital num horizonte de médio e longo prazo para o triénio 2014/2016 com o objectivo de avaliar a solvabilidade futura tendo em consideração a evolução prevista da actividade, inclusive num cenário de recessão ou crise Conglomerados financeiros. Não aplicável. 18

19 Secção B Informação Quantitativa / Modelos 2. Modelo Adequação de Capitais 2.1. Para efeitos de fundos próprios: ADEQUAÇÃO DE CAPITAIS - PARTE I Fundos próprios totais para efeitos de solvabilidade Fundos próprios de base Capital elegível Capital realizado (-) Ações próprias Prémios de emissão Reservas e Resultados elegíveis Reservas (-) Resultado negativo do exercício Diferenças de reavaliação elegíveis para fundos próprios de base Fundo para riscos bancários gerais Outros elementos elegíveis para os fundos próprios de base Impacto na transição para as NIC/NCA (impacto negativo) Outros elementos elegíveis para os fundos próprios de base (-) Outros elementos dedutíveis aos fundos próprios de base (-) Imobilizações incorpóreas/ativos intangíveis (-) Outros elementos dedutíveis aos fundos próprios de base Fundos próprios complementares Fundos próprios complementares - Upper Tier Fundos próprios complementares - Low er Tier (-) Deduções aos fundos próprios de base e complementares a. Das quais: (-) Aos fundos próprios de base b.Das quais: (-) Aos fundos próprios complementares (-) Deduções aos fundos próprios totais FP suplementares totais disponíveis para cobertura de riscos de mercado Por memória: Valor nominal emprést. Subord. reconhecidos c/ elemento positivo dos FP Requisito mínimo de capital social FP de referência para efeito dos limites relativos aos grandes riscos Unidade: mil euros 19

20 2.2. Para efeitos de requisitos de fundos próprios: ADEQUAÇÃO DE CAPITAIS - PARTE Requisitos de fundos próprios Para risco de crédito, risco de crédito de contraparte e transações incompletas Metodo Padrão Classes de risco no Método Padrão excluindo posições de titularização Créd. ou créd. condic. sobre Administ. Reg. ou autoridades locais Créd. ou créd. condic. s/ Org. Administ. e emp. sem fins lucrativos Créditos ou créditos condicionados sobre Instituições Créditos ou créditos condicionados sobre Empresas Créditos ou créditos condicionados sobre Carteira de retalho Créditos ou créd. condicionados sobre Pos. Gar. por bens imóveis Elementos vencidos Créditos ou créditos condicionados sobre Obrigações hipotecárias Créditos ou créd. condic. sobre Posições em risco sobre OIC Créditos ou créditos condicionados sobre Outros elementos Posições de titularização no Método Padrão (-) Provisões para riscos gerais de crédito Risco de liquidação Requisitos de FP para riscos de posição, riscos cambiais e riscos de mercadorias Riscos de posição, riscos cambiais e riscos de mercadorias - Método Padrão Instrumentos de dívida Riscos Cambiais Requisitos de fundos próprios para risco operacional Método do Indicador Básico Método Padrão Requisitos de fundos próprios - Despesas gerais fixas Requisitos transitórios de fundos próprios ou outros requisitos de fundos próprios 0 0 Unidade: mil euros 2.3. Para efeitos de adequação de capitais: ADEQUAÇÃO DE CAPITAIS - PARTE Excesso (+) / Insuficiência (-) de fundos próprios Rácio de Solvabilidade (%) 11,1% 10,5% Unidade: mil euros 20

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