EXAME NACIONAL DE ADMISSÃO AO 2.º ESTÁGIO DE AGENTE DE EXECUÇÃO RESPOSTAS ÀS RECLAMAÇÕES

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1 EXAME NACIONAL DE ADMISSÃO AO 2.º ESTÁGIO DE AGENTE DE EXECUÇÃO RESPOSTAS ÀS RECLAMAÇÕES Depois de analisadas todas as reclamações, foi decidido considerar correcta, para além da alínea d), a alínea c) da pergunta 6 do Exame A. Na pergunta 25 do Exame B foi considerada correcta, para além da alínea c), a alínea d). Todas as demais reclamações não puderam ser atendidas por falta de fundamento. De seguida apresenta-se a fundamentação de todas as respostas às perguntas que foram objecto de reclamação, com vista ao esclarecimento do motivo pelo qual estas não puderam ser atendidas. Fundamentação da Resposta à pergunta 1 do Exame A e à pergunta 19 do Exame B: A acção executiva para pagamento de quantia certa só teria de ser intentada contra a Amélia Cabeleireiros, Lda, se existisse um litisconsórcio necessário passivo, o que in casu não se verifica. Em face do título executivo apresentado, em que a executada declara prestar uma garantia autónoma até ao valor de ,00 Euros a favor da Cremes e Perfumes, Lda. para caucionar o pagamento das encomendas a realizar no ano de 2009 pela Amélia Cabeleireiros, Lda. e que é da sua responsabilidade, à primeira solicitação, a entrega de quaisquer importâncias até ao limite da presente garantia, esta não pode ser considerada um devedor subsidiário nem, consequentemente, gozar da protecção processual que para este último está prevista em sede de acção executiva. Fundamentação da Resposta à pergunta 2 do Exame A e à pergunta 20 do Exame B: A reconvenção não é admissível em processo executivo. Sendo o pedido reconvencional manifestamente improcedente, o juiz deve indeferi-lo liminarmente e não pode o agente de execução citar a executada para se opor à execução. No mesmo sentido, v. LEBRE DE FREITAS, A acção executiva, Depois da reforma da reforma, 5.ª edição, Coimbra, 2009, pp. 183 e

2 Fundamentação da Resposta à pergunta 3 do Exame A e à pergunta 21 do Exame B: De acordo com o disposto no art. 94.º, n.º1, 1.ª parte do CPC, é competente para a execução o tribunal do domicílio do executado, ou seja, os Juízos Cíveis do Tribunal de Comarca de Braga. Não sendo, por conseguinte, os Juízos de Execução do Porto, onde a acção teria sido proposta, territorialmente competentes e devendo esta incompetência ser conhecida oficiosamente pelo tribunal (cfr. art. 110.º, n.º1, al.a) do CPC), o agente de execução deveria remeter o processo para despacho liminar, uma vez que existe, uma excepção dilatória, não suprível, de conhecimento oficioso (cfr. arts. 812.º-D, al.f) e 812.º-E, n.º1, al.1, al. b), do CPC). Fundamentação da Resposta à pergunta 4 do Exame A e à pergunta 22 do Exame B: Apesar de a exequente só ter indicado o automóvel como bem penhorável pertencente à executada, o agente de execução não tem de iniciar a penhora pelos bens indicados pela exequente no requerimento executivo, na medida em que, de acordo como o disposto no art. 834.º, n.º1, do CPC, independentemente da ordem pela qual o exequente indicou bens à penhora, ( ) o agente de execução deve efectuar a penhora daqueles bens preferencialmente pela seguinte ordem: a) penhora de depósitos bancários; b) penhora de vencimentos. Por outro lado, só deveriam ter sido penhorados, o depósito bancário e o salário da executada porque, de acordo com o disposto no art. 821.º, n.º3, do CPC, o valor da penhora deve limitar-se aos bens necessários ao pagamento da dívida exequenda e das despesas previsíveis da execução. Em face do valor da acção, presume-se, para o efeito da realização da penhora, que o valor das despesas corresponde a 2.050,00 Euros. Permitindo a penhora do depósito bancário conjuntamente com a penhora do salário por um prazo inferior a 6 meses ao exequente receber a quantia em dívida (cfr. art. 834.º, n.º1, als. a) e b), do CPC), não deveria o agente de execução proceder à penhora do automóvel. Fundamentação da Resposta à pergunta 5 do Exame A e à pergunta 23 do Exame B: Se o agente de execução pretender penhorar um automóvel, que é um bem móvel sujeito a registo, deve requerer o registo da penhora junto do serviço de registo competente e depois proceder à imobilização do veículo e à apreensão dos seus documentos de identificação (cfr. art. 851.º, n.ºs 1 e 2, do CPC). 2

3 O agente de execução só procede à remoção do veículo quando considere necessário para a sua salvaguarda (cfr. art. 851.º, n.º3, do CPC). Fundamentação da Resposta à pergunta 6 do Exame A e à pergunta 25 do Exame B: A forma como está redigida a alínea c) da pergunta 6 do Exame A que corresponde à alínea d) da pergunta 25 do Exame B, poderá ter induzido os candidatos em erro e levá-los a concluir que o agente de execução só pretendia penhorar o quadro, enquanto bem indiviso, e não a quota-parte de Amélia no direito de propriedade sobre o quadro e, nessa medida, responderam que o agente de execução não poderia proceder à penhora por Catarina não ser executada. A verdade é que, numa acção executiva somente movida contra um dos comproprietários de um bem indiviso, o agente de execução pode penhorar a quota-parte no direito de propriedade sobre o referido bem, mesmo que o outro comproprietário não seja executado na acção, notificando-o de que a quota-parte do executado no direito de propriedade sobre o bem se encontra à sua ordem (cfr. arts. 826.º e 862.º do CPC). Consequentemente, se o agente de execução pretendesse proceder à penhora de um bem que pertencia à executada em compropriedade só o poderia fazer notificando Catarina de que a quota-parte de Amélia, no direito de propriedade sobre o quadro se encontra à sua ordem. Todavia, foi decidido, considerar também correcta a resposta de que o agente não pode proceder à penhora do bem, se Catarina não for, igualmente, executada, na medida em que se o agente só pretendesse penhorar o quadro como bem indiviso não o poderia fazer se Catarina não pudesse ser, igualmente, executada. Fundamentação da Resposta à pergunta 7 do Exame A e à pergunta 24 do Exame B: Dois terços do valor dos salários são, em princípio, impenhoráveis. No caso em análise este valor corresponde a 1.166,67 Euros. Sendo a referida importância inferior ao montante equivalente a três salários mínimos nacionais (art. 824.º, n.º1, al. a) e n.º2 do CPC), o agente de execução só poderia penhorar um terço do salário da executada. Se a penhora só incidisse sobre a parte do salário que excedesse o valor correspondente a três salários mínimos nacionais, o agente de execução estaria a penhorar um valor inferior àquele que a lei lhe permite. Da interpretação conjugada do artigo 824.º n.º1, al. a) e do art. 824.º, n.º2, do CPC, não resulta que a parte do salário do executado que exceder o valor do salário mínimo nacional pode ser sempre penhorada. 3

4 Fundamentação da Resposta à pergunta 8 do Exame A e à pergunta 26 do Exame B: Não se referindo no enunciado desta pergunta que o agente de execução desconhecia que a executada recebia uma pensão de 900,00 Euros, não se poderá, por isso, legitimamente concluir que o agente de execução desconhecia que a executada recebia uma pensão de 900,00 Euros. Fundamentação da Resposta à pergunta 9 do Exame A e à pergunta 27 do Exame B: Se o agente de execução penhorar a cama, a executada pode opor-se à penhora porque a cama que se encontra na residência permanente da executada é um bem imprescindível à sua economia doméstica (cfr. art. 822.º, al. f) e art. 863.º-A, n.º1, al. a) do CPC). Fundamentação da Resposta à pergunta 10 do Exame A e à pergunta 18 do Exame B: Se um credor tiver o seu crédito garantido através de um direito de retenção sobre um bem que foi penhorado mas não estiver munido de título exequível para o reclamar, pode, no prazo de 15 dias a contar da citação, requerer que a graduação dos créditos, relativamente aos bens abrangidos pela sua garantia, aguarde a obtenção do título em falta (cfr. art. 869.º do CPC). Fundamentação da Resposta à pergunta 11 do Exame A e à pergunta 17 do Exame B: A acção de preferência é uma acção declarativa constitutiva, o que determina que os seus efeitos se produzam sem necessidade de recorrer à acção executiva. De acordo com o disposto no art. 46.º, n.º1, al. a) do CPC, as sentenças condenatórias constituem título executivo, o que significa que tanto constitui título executivo a sentença proferida em acção declarativa de condenação, como a sentença proferida em acção declarativa constitutiva da qual conste uma decisão condenatória. Da sentença em análise, constava uma condenação à entrega do imóvel objecto da preferência, o que possibilita ao exequente a instauração de uma acção executiva para entrega de coisa certa, mesmo não tendo a decisão transitado em julgado, na medida em que o recurso tem um efeito meramente devolutivo (cfr. art. 47.º, n.º1, do CPC). 4

5 Fundamentação da Resposta à pergunta 12 do Exame A e à pergunta 1 do Exame B: O título apresentado pelo exequente trata-se de um documento exarado por notário no qual se convenciona uma prestação futura, pelo que para servir de base à execução teria de ser junta prova, por documento passado em conformidade com as cláusulas dele constantes, ou, sendo aqueles omisso, revestido de força executiva própria, que alguma prestação foi realizada para conclusão do negócio (cfr. art. 50.º do CPC). Não tendo o exequente apresentado a prova complementar de que tinha efectivamente entregue os ,00 Euros ao executado, o agente de execução deveria remeter o requerimento ao juiz para despacho liminar por duvidar da suficiência do título (cfr. 812.º-D, al. e), do CPC). Fundamentação da Resposta à pergunta 13 do Exame A e à pergunta 3 do Exame B: Os tribunais portugueses são internacionalmente competentes quando a acção possa ser proposta em tribunal português segundo as regras de competência territorial estabelecidas na lei portuguesa (cfr. art. 65.º, n.º1, al. b), do CPC). De acordo com o art. 94.º, n.º1, do CPC, o tribunal competente é o do domicílio do executado. Situando-se o domicílio da executada em Portugal, mais concretamente em Braga, os tribunais portugueses são internacionalmente competentes. Fundamentação da Resposta à pergunta 14 do Exame A e à pergunta 2 do Exame B: Do título executivo apresentado pelo exequente consta uma obrigação de prestação de facto infungível (cfr. arts. 933.º e ss do CPC e art. 829.º-A do CC). O exequente pode requerer a aplicação de uma sanção pecuniária compulsória, apesar de esta não constar da sentença, na medida em que, de acordo com o disposto no art. 933.º do CPC, pode também o credor requerer o pagamento da quantia devida a título de sanção pecuniária compulsória, em que o devedor tenha sido já condenado ou cuja fixação o credor pretenda obter no processo executivo. No mesmo sentido, v. LEBRE DE FREITAS, A acção executiva, Depois da reforma da reforma, 5.ª edição, Coimbra, 2009, p

6 Fundamentação da Resposta à pergunta 15 do Exame A e à pergunta 15 do Exame B: Numa execução, por regra, só estão sujeitos à execução os bens do devedor susceptíveis de penhora. Nos casos previstos na lei, podem ser penhorados bens de terceiro, desde que a execução seja movida também contra ele (cfr. art. 821.º, n.ºs 1 e 2 do CPC). Tendo sido julgada procedente a impugnação de uma doação de um quadro feita pelo devedor a um terceiro, estamos perante uma hipótese em que, excepcionalmente, a penhora pode incidir sobre um bem que pertence a terceiro (cfr. art. 818.º parte final do CC). Fundamentação da Resposta à pergunta 16 do Exame A e à pergunta 16 do Exame B: Tendo sido o imóvel adquirido pela executada com reserva de propriedade a favor de um terceiro, não se pode proceder à penhora do imóvel, nos termos do disposto nos arts. 838.º e ss, do CPC, por este não integrar o património da executada. Ao agente de execução resta a possibilidade de penhorar a expectativa de aquisição, de acordo com o disposto no art. 860.º-A do CPC. Fundamentação da Resposta à pergunta 17 do Exame A e à pergunta 4 do Exame B: O BDP concedeu a António um empréstimo que foi garantido através de uma hipoteca sobre um imóvel, propriedade do segundo. Não tendo o devedor pago a quantia em dívida, o credor pode intentar uma acção executiva contra aquele. Na medida em que se está a executar uma dívida garantida através de uma hipoteca que onera um imóvel propriedade do devedor, a penhora deve iniciar-se pelo bem sobre que incide a garantia (cfr. art. 835.º, n.º1, do CPC). A este propósito refere FERNANDO AMÂNCIO FERREIRA, Curso de Processo de Execução, 13.ª edição, Coimbra, 2010, p. 237: o que o exequente não pode é requerer que a penhora incida prioritariamente sobre os bens do devedor não onerados com a garantia real, mesmo que essa penhora possibilite a realização mais rápida e segura do seu direito. Fundamentação da Resposta à pergunta 18 do Exame A e à pergunta 5 do Exame B: A exequente não consta como credora no contrato celebrado entre o executado e o BDP que constitui o título executivo que serve de base à acção. Todavia, tendo alegado e junto prova de que tinha garantido a dívida contraída pelo irmão através de uma hipoteca sobre um imóvel que lhe pertence e que pagou a quantia em dívida ao BDP, a exequente ficou sub-rogada nos direitos do BDP (cfr. art. 592.º, n.º1, do CC) e tem, consequentemente, 6

7 legitimidade para propor a acção (cfr. art. 56.º, n.º1, do CPC). Em face do exposto, o agente de execução deve proceder à imediata citação de António por não se verificarem os pressupostos necessários à dispensa de citação prévia à penhora (cfr. art. 812.º-C do CPC). A este propósito, v. FERNANDO AMÂNCIO FERREIRA, Curso de Processo de Execução, 13.ª edição, Coimbra, 2010, p. 75, a execução deve correr entre os sucessores das pessoas que no título figurem como credor ou devedor da obrigação exequenda, desde que entre o momento da formação do título e o da instauração da execução ocorra, ou do lado activo ou do lado passivo da obrigação, um fenómeno sucessório, quer mortis causa quer inter vivos Fundamentação da Resposta à pergunta 19 do Exame A e à pergunta 10 do Exame B: Tendo-se procedido à tentativa de venda do imóvel mediante propostas em carta fechada e tendo o juiz, após a abertura das propostas, onde não estavam presentes nem o exequente nem o executado, concluído que existia uma proposta que tinha um valor correspondente a 95% do valor anunciado para a venda, ou seja, inferior ao valor previsto no n.º2 do art. 889.º, não pode aceitar a proposta de maior valor apesar de os interessados não estarem presentes. Isto mesmo resulta do artigo 894.º, n.º1, parte final quando refere se nenhum estiver presente, considera-se aceite a proposta de maior preço, sem prejuízo do disposto n.º3. Por sua vez, no art. 894.º, n.º3, do CPC, permite-se a aceitação das propostas de valor inferior ao valor anunciado para a venda se exequente e executado acordarem na sua aceitação. Por outro lado, se a venda mediante propostas em carta fechada se frustrar por falta de aceitação das propostas, a venda realizar-se-á por negociação particular sem que seja necessário que o juiz assim o determine (cfr. art. 895.º, n.º2, do CPC). A reclamação de créditos é um ónus que recai sobre o credor com garantia sobre os bens penhorados para poder receber o seu crédito pelo produto da venda do bem penhorado (cfr. art. 824.º do CC). Como não houve qualquer reclamação, apresentada na sequência de uma citação do credor com garantia sobre os bens penhorados (cfr. art. 865.º, nºs 1 e 2, do CPC) ou espontaneamente até à transmissão do bem penhorado na hipótese prevista no art. 865.º, n.º3, do CPC, não podem os credores com garantia real sobre os bens penhorados receber pelo produto da venda, não podendo, consequentemente, opor-se a esta. O credor só se torna parte na acção após a reclamação de créditos e, a partir desse momento, passa a ter a possibilidade de intervir na fase de pagamento. A este propósito referem LEBRE DE FREITAS/ ARMINDO RIBEIRO MENDES, Código de Processo Civil, Anotado, vol. 3.º, Coimbra Editora, Coimbra, 2003, p. 581, Executado, exequente e credores reclamantes procedem, após a abertura das propostas, ( ), à sua apreciação. A proposta de maior preço considera-se aceite se nenhum interessado tiver comparecido, mas 7

8 desta vez o limiar mínimo dos 70% do valor-base tem de ser respeitado (n.º1); esta solução, introduzida na revisão , em sintonia com a generalização da fixação do valor-base, anteriormente inexistente na venda mediante proposta em carta fechada (ver o n.º3 da anotação ao art. 886-A), veio substituir a consistente em caber ao juiz recusar a melhor proposta, por a considerar excessivamente baixa. Sendo recusada, dentro dos limites referidos, a aceitação da melhor proposta, ou não sendo possível formar a maioria exigida pelo n.º2, tem lugar a venda por negociação particular. Cfr., igualmente, LEBRE DE FREITAS/ ARMINDO RIBEIRO MENDES, Código de Processo Civil, Anotado, vol. 3.º, Coimbra Editora, Coimbra, 2003, p Com o DL 38/2003, passou a seguir-se, sem necessidade de decisão judicial, a modalidade de venda por negociação particular (n.º2 e art. 904.º-d). Fundamentação da Resposta à pergunta 20 do Exame A e à pergunta 6 do Exame B: Se o proponente não depositar o preço no prazo estabelecido por lei, o agente de execução pode, depois de ouvidos os interessados, optar por qualquer uma das soluções constantes do art. 898.º do CPC. Fundamentação da Resposta à pergunta 21 do Exame A e à pergunta 11 do Exame B: Uma vez que o executado foi citado antes da penhora, o recebimento da oposição só suspende o processo de execução nas hipóteses previstas no art. 818.º, n.º1, do CPC. O juiz pode, excepcionalmente, depois de ouvir o exequente, suspender a execução quando o título executivo seja um documento particular, cuja assinatura não tenha sido reconhecida, o executado alegue a falsificação da sua assinatura e apresente documento que indicie que a alegação é verdadeira. Na hipótese em apreço refere-se expressamente que como título executivo foi apresentado um documento autenticado, pelo que o juiz não teria de ouvir o exequente para decidir se a execução podia prosseguir ou ser suspensa, cabendo ao agente de execução, após o recebimento da oposição, de acordo com o regime regra, proceder à penhora do automóvel, ainda que estivesse impedido de pagar ao exequente ou a outro credor, na pendência da oposição, se estes não procedessem ao pagamento de uma caução. A este propósito referem LEBRE DE FREITAS/ ARMINDO RIBEIRO MENDES, Código de Processo Civil, Anotado, vol. 3.º, Coimbra Editora, Coimbra, 2003, p. 328, quando a execução se funde em documento escrito particular cuja assinatura não tenha sido notarialmente reconhecida e o executado alegue, na oposição, que não assinou o pretenso devedor (executado ou não, tidas em conta as normas do art. 56.º), o juiz, ouvido o exequente, pode 8

9 suspender a execução se for junto documento (maxime, o bilhete de identidade do devedor, o seu passaporte ou outro documento autêntico por ele subscrito), que indicie a alegação do oponente. Fundamentação da Resposta à pergunta 22 do Exame A e à pergunta 7 do Exame B: De acordo com o disposto no art º, do CC, o contrato de mútuo tinha de ser celebrado por escritura pública ou documento particular autenticado. Não o tendo sido, o contrato é nulo (cfr. art. 220.º, do CC), tendo por isso o agente de execução que remeter o processo para despacho liminar por ser manifesta a inexistência de factos constitutivos do direito de António que ao juiz é lícito conhecer (cfr. arts. 812.º-D, al. f) e 812.º- E, n.º1, al. c) do CPC). Fundamentação da Resposta à pergunta 23 do Exame A e à pergunta 12 do Exame B: Existindo um acordo subscrito por exequente e executado relativamente à possibilidade de se proceder ao pagamento em prestações da dívida exequenda e em que se preveja um plano de pagamentos, podem os referidos interessados requerer ao agente de execução a suspensão da execução (cfr. art. 882.º do CPC). O documento apresentado não foi subscrito pelo executado, por isso não pode o agente proceder à suspensão da execução. Fundamentação da Resposta à pergunta 24 do Exame A e à pergunta 8 do Exame B: A decisão sobre a venda cabe ao agente de execução, ouvidos os interessados, quando a lei não disponha diversamente (cfr. art. 886.º-A, n.º1, do CPC). Uma vez que o imóvel penhorado tinha sido prometido vender, com eficácia real, a venda tem obrigatoriamente de ser feita directamente ao promitente-comprador caso ele queira exercer o seu direito de execução específica (cfr. art. 903.º do CPC). Consequentemente, estamos perante um caso em que não há lugar a decisão sobre a venda. A venda tem de ser feita por ,00 Euros porque foi este o preço contratualmente acordado no momento da celebração do contrato-promessa. Neste sentido, v. LEBRE DE FREITAS, A acção executiva, Depois da reforma da reforma, 5.ª edição, Coimbra, 2009, pp. 326 e 327. O promitente comprador vê assim salvaguardados os seus direitos em processo de execução: sem se poder opor à penhora, adquire, porém, os bens nos termos contratualmente acordados. 9

10 Fundamentação da Resposta à pergunta 25 do Exame A e à pergunta 13 do Exame B: O título executivo apresentado, do qual consta uma obrigação assumida pelo executado de entregar um imóvel ao exequente, pode servir de base à acção executiva para entrega de coisa certa (cfr. art. 46.º, n.º1, al.c), do CPC). Nesta acção executiva não se pode proceder à penhora dos bens do executado, não assistindo, consequentemente, aos credores o direito de reclamarem os seus créditos. Fundamentação da Resposta à pergunta 26 do Exame A e à pergunta 14 do Exame B: Pendendo mais do que uma penhora sobre o mesmo bem, deve ser sustada, quanto a este, a execução em que a penhora tiver sido posterior (cfr. art. 871.º, n.º1., do CPC). O facto desta sustação dever ser efectuada mediante informação do agente de execução ao processo à ordem do qual se realizou a penhora anterior, não significa que a execução que se susta seja aquela em que a penhora foi feita em primeiro lugar (cfr. art. 871.º, n.º2, do CPC). Fundamentação da Resposta à pergunta 27 do Exame A e à pergunta 9 do Exame B: O exequente pretende utilizar como título executivo um documento particular do qual consta uma obrigação ilíquida cuja liquidação não depende de simples cálculo aritmético. Uma vez que só podem servir de base à execução os documentos particulares, assinados pelo devedor, que importem o reconhecimento de uma obrigação pecuniária, cujo montante seja determinável por simples cálculo aritmético de acordo com as cláusulas dele constantes (cfr. art. 46.º, n.º1, al. c), do CPC), o agente de execução deve recusar receber o requerimento executivo por ser manifesta a insuficiência do título executivo apresentado. A este propósito, v. FERNANDO AMÂNCIO FERREIRA, Curso de Processo de Execução, 13.ª edição, Coimbra, 2010, p. 39 (57), caso a obrigação seja ilíquida e a liquidação não dependa de simples cálculo aritmético, a acção não pode fundar-se em título particular. Lisboa, 12 de Fevereiro de

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