PROJECTO NTWANANO. Kulima. Para a promoção social das crianças pobres. Kulima Moçambique. Organismo Para o Desenvolvimento Sócio Económico Integrado
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- Antônio Marcos da Costa Caldeira
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1 Kulima Organismo Para o Desenvolvimento Sócio Económico Integrado - Moçambique - A Kulima, é uma ONG Moçambicana a funcionar desde 1984 no desenvolvimento sócio económico integrado. Estamos particularmente cingidos nas zonas rurais (comunidade de base) em todo território moçambicano. O termo Kulima é muito comum em línguas bantu e significa "lavrar a terra" ou "Cultivar." O nome está directamente relacionado à história da Kulima, que tem sempre trabalhado com as comunidades rurais cujo sustento diário provém da terra. Temos já catalogados 15 anos de experiência em Desenvolvimento Sócio-Económico Integrado, assim como 10 anos de treinamento e apoio ao Movimento Associativo Moçambicano e a promoção social. Já implementamos projectos de desenvolvimento em 7 Províncias do País (Maputo, Gaza, Manica, Inhambane, Sofala, Zambézia, Nampula) e em mais de 30 distritos. A sede da Kulima que se encontra na capital de Moçambique, favorece a ligação entre todas as bases provínciais; assume contudo a dinámica de participação regional, a nível da África Austral (SADCC) e dos Países PALOP. Periodicamente, dependendo dos abjectivos assumidos entramos em coordenação com dinâmicas sociais mundiais, tais como: Bejing (Promoção da mulher), Estocolmo (Exploração infantil) e Porto Alegre (Fórum Social Mundial), entre outros. Estamos convictos que um país pobre como Moçambique possui potencial interno para o seu desenvolvimento, e é em base nessas potencialidades, que a Kulima pretende facilitar o desenvolvimento sustentável das comunidades a médio e longo prazo. PROJECTO NTWANANO Para a promoção social das crianças pobres Avenida Karl Marx, 1452, CP 4044, Maputo, Moçambique Tel: Fax: kulima@mail. tropical.co.mz Kulima Moçambique
2 Projecto Ntwanano Prevenir é melhor do que curar : esta é a ideia que levou a Kulima a escolher como principais beneficiários das suas actividades de desenvolvimento as crianças e os jovens. No ano 1995, na tentativa de encontrar soluções para melhorar a vida deles, nasceu uma nova iniciativa, denominada Projecto Ntwanano, quer dizer o apadrinhamento de crianças que, graças á solidariedade das famílias do Norte para com as famílias do Sul do mundo, ssão apoiadas nos sues estudos, na saúde e na formação social contendo assim o problema dos meninos de rua. Sempre em 1995 o projecto Ntwanano foi reconhecido pela Direcção da Acção Social da Cidade de Maputo (Di.C.A.S.). O termo shangana Ntwanano foi escolhido pelos jovens beneficiários e significa compreensão, para explicar que é possível sair da pobreza só através duma maior compreensão da realidade, ou seja através da educação. O que dizem os operadores? Camilo: Estou bastante satisfeito com o meu trabalho no Projecto. Penso que ajudar aquele que está necessitado é simbulo de sentimento humano, e este sempre foi o meu sonho: ajudar, apoiar e partilhar o pouco que posso com este. Para o futuro do Projecto espero que venha abrangir mais crianças, melhorando e acrescentando cada vez mais a sua ssistência. Arsénia: Este é um bom projecto pois tem ajudado bastante as famílias pobres, sobretudo na educação das crianças. Eu gosto muito de trabalhar com as crianças e espero que o Projecto cresça e dure mais tempo. Anathalie: Aqui em Moçambique ainda têm muitas crianças que precisam de apoio e esperamos que apareçam mais padrinhos para ajudar as crianças e as suas famílias. Luisa: Na minha opinião a área mais importante do projecto é a educação: os pobres muitas das vezes não conhecem a importância de estudar, mas ao contrário as nossas crianças já podem explicar aos outros como ir á escola possa mudar radicalmente a vida deles. De facto, os dois pilares do Ntwanano são a educação e a saúde: uma criança que não tenha saúde não pode estudar com proveito, e uma criança que não estuda não pode tornarse promotora do seu próprio desenvolvimento futuro. Apesar disso, muitas das vezes, os pais dessas crianças encontra-se sem condições financeiras ou sem os conhecimentos necessários para permitir-lhe de entender a importância de mandar á escola os seus filhos.
3 O que dizem os beneficiários? Sr. Macuviri: Nós fugímos do bairro de Polana Caniço, porque as chieas destruiram todos o que tinhamos. Agora recebemos uma casa aqui em Magoanine e tivemos sorte em encontrar os operadores da Kulima que, através do Projecto Ntwanano, fazem com que as nossas crianças Amélia, Paolino e Ignácio possam estudar. Agradecemos muito por ter nós dado esta possibilidade. Sra. Marta Sebastião: Eu sou a mãe de Sebastião e Samuel Nelson: graças ao Projecto Ntwanano as minhas crianças foram matriculadas e a partir do dia 4 de fevereiro poderão começar a estudar na primeira classe. A minha família é muito pobre: nós não temos machamba, o meu marido não trabalha e para mim é tão difícil encontrar comida para todos os dias! E uma sorte e um don de Deus que haja alguém que nós ajude! Policarpo: Eu sou uma cirança de 10 anos, moro em Polana Caniço e neste 4 de fevereiro vou começar a escola. Eu gosto muito do Projecto Ntwanano e dos Operadores e estou sempre aqui no Centro do Projecto. Eu gosto muito de futebol e jogo com a equipa do Ntwanano. Gostaría muito de conhecer os meus padrinhos que são tão generosos e quero agradece-los mais uma vez pelo vestido que me ofereceram no ano passado. Edoardo Joaquim Moamba: Eu sou uma criança de 7 anos, moro em Khongolote, mas sou natural de Chibuto. Agora estou a viver com a família Manhiça que me aceitou como filho, porque os meus pais desapareceram no tempo da guerra e até agora não conseguí encontra-los. Graças aos operadores do projecto Ntwanano neste ano eu foi registrado anagraficamente e, em seguida, matriculado na escola. Espero puder estudar e tornar-me professor. É neste sentido que o papel dos Operadores Sociais torna-se fundamental: eles verificam constantemente o proveito escolar das crianças, siguem e cuidam da saúde deles e organizam diferentes actividades recreativas. Nos centros do projecto os operadores dão: licções para os estudantes atrazados, cursos de carpintaria, inglês, corte e costura, teatro, dança e jogos de basquet e futebol. Todas estas actividades contribuem a dar uma formação às crianças e aos jovens e alguns dos primeiros apadrinahdos do 1995, agora já arranjaram um bom emprego graças aos cursos da Kulima. Para além disso, os operadores visitam regularmente as famìlias das crianças apoiadas e as educam sobre a hìgiene habitacional, pessoal, e o planeamento familiar; oferecem um pequeno suporte técnico e financeiro (micro-crédito) para o arranque de actividades productivas, e ajudam algumas famílias na reabilitaçõ em material local das suas casas, de forma a alojar condignamente o agregado. Durante o ano 2000, as crianças apoiadas atingiram o nùmero de 1049, distribuidas nos bairros de Polana Caniço (abrangendo
4 também uma pequena parte do bairro de Maxaquene D), Catembe, Khongolote e Magoanine. Como funciona o Projecto a) Em relação às crianças: 1- Pesquisa do bairro, relativa à situação sócio-ecónomica do bairro efectuada por um operador social (geralmente trata-se duma pessoa natural daquele bairro). Em base ao resultado da pesquisa decidemse se é preciso iniciar o Projecto no bairro ou não. 2- Contacto com as autoridades: o operador social encontra-se com o responsável do governo do bairro e explica o que é a Kulima e o projecto que ela pretende iniciar no bairro. O secretário do bairro normalmente apoia a iniciativa e entrega ao operador uma credencial para que ele possa andar no bairro á vontade. 6- Apoio às crianças: o apoio que o operador dá à criança sintetiza-se em: Médicos sem Fronteira, que, em parceria com o Ministério da Saúde, formam activistas sobre matérias de saúde e a clorificação de água atravez de javel Meninos de Moçambique, através da colaboração com eles formam-se os Operadores Sociais do Projecto em primeiros socorros. Rede de Criança, colaboram-se no apoio á formação técnica dos operadores. Igreja União Baptista de Moçambique, grande parceiro do Projecto Ntwanano no âmbito de apoio a familias necessitadas em particular crianças, sob acompanhamento do Projecto. 3- Levantamento: o operador fala com a gente, observa e pergunta quais são as mais carentes (normalmente são mães solteiras). Encontra-se com as famílias, visita as suas casas e escolhe as crianças mais desfavorecidas com pais sensíveis á educação dos filhos. No fim tira uma foto à criança e escreve os seus dados bioanagráficos numa ficha. Para poder entrar no projecto Ntwanano a criança deve ter entre 5 e 10 anos e preferimos apoiar todos os irmãos duma família. 4- Apadrinhamento: os operadores entregam á Kulima as fichas da crianças e ela envia as mesmas ás Ongs estrangeiras que promovem e publicam o apadrinhamento. Uma vez aceite pelos padrinhos, que começam a dar fundos, inicia o programa de acompanhamento completo da educação da criança. 5- Formação dos operadores: Antes de iniciarem as actividades de apoio à criança, formam-se os operadores sociais através dum período de acompanhamento de um mês, considerando um operador em media cada 50 crianças.
5 O Projecto na vida do Bairro Além das diversas actividades que o Projecto Ntwanano vêm realizando, os seus objectivos alcançam sobretudo a sociedade do Bairro, tentando tornar a comunidade a própria protagonista do seu desenvolvimento. Para o efeito as relações de Ntwanano abrangem: Pais das crianças: Com eles efectuam-se encontros nos quais solicita-se a participação dos pais na vida escolar dos filhos e do Projecto, exorta-se para a observância dos cuidados mais elementares de hígiene como forma de combater as doenças que têm-se registado; explica-se a importância da prâtica do planeamento familiar; esclarece-se como beneficiar dos programas de micro-crédito. Encarregados da Educação e da Saúde Os operadores encontram-se regularmente com os Directores das Escolas e os Directores dos Hospitais onde as crianças do Ntwanano e também algumas pessoas pertas do Projecto, são enviadas. Entre eles há uma forte colaboração e troca de informações. - registro anagráfico da criança, quando for desprovida; - matriculação da criança na escola; - inscrição da criança no hospital; - visita às famílias três vezes vez por mês; - visita às escolas duas vezes por mês; - educação das famílias sobre a hígiene corporal, habitacional e planeamento familiar; - actividades recreativas e formativas, sobretudo no fim de semana,tais como: futebol, inglês, corte e costura, dança, teatro; - visitas às crianças doentes no hospital; - Explicações para os mais necessitados; 7- Correspondência: os padrinhos e as crianças utilizam diferentes formas de se relacionar: cartas, desenhos, brinquedos e pacotes-dono. Os operadores procuram assegurar uma periodicidade de correspondência, tendo como permanente duas cartas por ano. Cada vez que os padrinhos comunicam com as crianças há uma resposta imediata. Grupos dinamizadores e DICAS Os primeiros contactos com um novo bairro alvo do Projecto são com os secretários do bairros e com os chefes da Direcção da Acção Social da Cidade, só após uma apresentação e o esclarecimento das actividades do Ntwanano é que os operadores iniciam a trabalhar nas famílias. ONG s e outros intervenientes que trabalham no bairro: U.N.V. (Voluntários das Nações Unidas), participam na formação e capacitação em micro-negócios e em micro-credito dos operadores sociais do Projecto Ntwanano. P.M.A. (Trabalho pela comida), com a qual coordenam-se actividades que consistem na limpeza das ruas,protecção da erosão, reparação de vias de acesso e de estradas danificadas pelas chuvas. Save the Children, colabora na distribuição de kites de emergência (mantas, panelas, pratos e outros materiais de utilidade caseira).
6 b) Em relação aos operadores sociais: Selecção e Formação: Os operadores escolhidos devem ter três requisitos principais: 1) ter uma atitude social de comunicação e capacidades de relacionamento; 2) ter uma formação pertinente à sua área de trabalho (saúde, educação, outras); 3) ser moradores do bairro alvo; Uma vez recrutados, eles têm um período de formação e acompanhamento de um mês, no curso do qual a Kulima avalia o trabalhador. Uma vez que o operador passa o mês de prova, começa o seu trabalho e continua a sua formação. Os operadores são convidados a participar em numerosos work-shops, seminários, encontros formativos sobre várias temáticas: capacitação em relacionamentos sociais, SIDA, micro-crédito, saúde, educação cívica, etc. Normalmente o compromisso do padrinho e dos operadores com uma criança dura vários anos. De cada maneira o empenho mínimo que é requisido pelo apoio do padrinho é de um ano, dando uma informação preventiva de alguns meses em caso de vontade de acabar com o apoio. - Correspondência Os operadores convidam as crianças a escrever aos padrinhos pelo menos duas vezes por ano: a Pascoa e o Natal (com uma foto), onde falam da situação sanitárioeducacional da criança. Os operadores compromitem-se em advisar os padrinhos em casos de factos muito importantes na vida da criança (grave doença, falecimentos, nascimento de um irmão, etc.). Caso a criança ainda não saiba escrever ela poderá pintar um desenho, ou assinar a carta onde o operador escreverá os factos mais salientes da vida da criança. Sería uma óptima coisa que também os padrinhos escrevessem pelo menos duas vezes por ano. Nesta foto a coordenadora do projecto, Joana, entrega uma carta à criança adoptada.
7 Os problemas mais frequentes: - A interrupção por parte do padrinho Às vezes acontece que o padrinho não possa continuar a apoiar a criança (mudança das condições económicas, mudança de moradía, ecc.). Neste caso o padrinho desistente deve devolver a sua ficha com a foto original á Organização de suporte e a Kulima proporá a adopção da mesma criança a um novo padrinho. - Problemas de crianças adoptadas Acontece, às vezes, que uma criança, com a sua família, mude de residência sem advisar os operadores, ou que com o passar do tempo a criança não monstre interesse nos estudos e no apoio recebido. Nestes e noutros raros casos, a Kulima solicíta o padrinho para tentar mudar criança, ao fim de ajudar alguém que necessita mais. Para além disso houveram casos de raparigas que ingravidaram-se e foram obrigadas a parar de estudar. Como consequência, no ano 2000 o Projecto já possuia 7 netos, filhos da ex-crianças adopatadas! - Despesas de gestão Todo o trabalho de gestão das adopções tem muitos gastos: para além do vencimento dos operadores, há vários gastos de secretária e coordenamento: por isso uma percentagem (30%) do valor recebido é utilizado na gestão das adopções. - Duração da adopção A duração da adopção não tem límites: teoricamente a ajuda acaba quando a situação de necessidade da criança está ultrapassada. As Tarefas dos operadores são: Acompanhamento escolar, acompanhamento familiar, definição dos beneficiários para a adopção e para o crédito, correspondência, busca comunitária de metodologias de formação. c) Em relação às famílias das crianças: O Projecto Ntwanano acredita que é importante engajar as famílias na dinâmica de prevenção e de formação das crianças para um crescimento armónico, longe da rua, no seio da comunidade. Neste sentido os operadores procuram o diálogo com as famílias: eles operam na identificação da liderança, na constituição dos grupos dos pais e organizam reuniões periódicas (mediamente uma por mês, dependendo da necessidade) para a formação à co-responsabilidade. Para além disso os operadores trabalham na formação específica das famílias ao micro-crédito. d) Em relação à outros intervenientes sociais: O Projecto Ntwanano está sempre interligado com a realdade onde opera, tentando juntar todas as entitades que trabalham no mesmo sector, ao fim de acrescentar a força de empate. Por isso os operadores, antes de começar com as actividades, procedem na identificação de outras Ongs que operam no sector, interagendo com elas num trabalho comum. Para além disso a Kulima colabora com as estruturas sociais, políticas, governamentais e religiosas que operam no mesmo sector do desenvolvimento
8 e) Em relação aos padrinhos: As pessoas que querem adoptar a distância uma criança devem ter uma motivação muito séria e forte: iniciar uma adopção significa mudar profundamente a vida de uma criança, e é importante ter continuidade na adopção. Neste mapa da Cidade de Maputo, podemos ver onde são localizados os bairros e qual é o número do Núcleo que alí opera. H significa Hospital de Polana Caniço (onde as crianças de Ntwanano são curadas), E está por Escola Primaria de Polana Caniço A, onde muitas das crianças apoiadas estudam. A Sede é o headquarter Nacional de Kulima A família adoptante deverá também favorecer o diálogo com a criança através da correspondência, para acrescentar o conhecimento e o carinho entre as pessoas. Há casos em que o padrinho quer enviar um pacote-dono à criança: neste caso é importante não criar situações de privilégio nas quais uma criança recebe muito e outra nada. Por isso é necéssario concordar com as Ongs e com a Kulima antes de enviar qualquer coisa para a criança. O adoptante é convidado pela Kulima a visitar a sua criança adoptada através das viagens de Turismo Responsável. Ao contrário não é sempre positivo que o padrinho convide a criança para o seu País do Norte: a confrontação entre as duas sociedades pode ser chocante e deseducador, sobretudo quando a criança está muito jovem. O adoptante pode colaborar, para além do seu compromisso económico e epistolar, através do seu testemunho, envolvendo amigos e outros padrinhos no Projecto. f) Em relação à Kulima: A Kulima ocupa-se da gestão dos fundos que chegam dos parceiros do estrangeiro, graças às doações dos padrinhos. Uma pequena
9 A Localização do Projecto Ntwanano A Kulima opera em Moçambique em colaboração com diferentes partners internacionais. Moçambique encontra-se na África Austral. A Kulima tem delegações espalhadas em díferentes Províncias: no Sul (Maputo, Gaza), no Centro (Manica, Inhambane, Sofala, Zambezia) e no Norte (Nampula) do País. África percentagem (a concordar com a Kulima) dos fundos recebidos pelos padrinhos servirá para cubrir os custos de gestão das actividades da mesma entidade. Ela é responsável do bom funcionamento do projecto e da boa conduta dos operadores sociais. A Kulima deve facilitar as relações entre os trabalhadores do projecto Ntwanano em Moçambique e os apoiantes do estrangeiro (trabalhadores da entidade parceira e padrinhos). Ver na página seguinte o organigrama do Ntwanano com as dinâmicas e as relações antre trabalhadores. g) Em relação aos parceiros estrangeiros: As novas entidades que querem inciar o projecto de adopções a distância no estrangeiro deverão: Moçambique Cidade de Maputo O projecto Ntwanano, até o ano 2000, opera na Província de Maputo em 4 bairros: Polana Caniço (e uma parte do vizinho bairro de Maxaquene D), Magoanine, Catembe e Khongolote. Demonstrar confiança e seriedade de trabalho; Concordar com a Kulima as modalidades de trabalho; Pedir à Kulima as fichas das crianças que preveêm conseguir apoiar; Publicar o Projecto Ntwanano no seu País; Dar um código a cada ficha das crianças; Manter uma lista actualizada com o nome da criança apoiada, o seu código, o nome do seu padrinho, e as respectivas direcções; Controlar e, eventualmente incentivar, o regular versamento dos fundos por parte dos padrinhos; Caso o padrinho depois de um ano não tinha efectuado mais doações, deve-se solicitar o seu apoio. Se ele não responder deverá-se substituir o padrinho. Facilitar a correspondência entre padrinhos e crianças, ajudando também nas traduções das cartas. Criar um boletim de ligação entre os padrinhos com informções actualizadas sobre as actividades do Projecto e a situação de Moçambique. Facilitar os padrinhos nas relações com as crianças.
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