Imunidade de Mucosa 2018

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Imunidade de Mucosa 2018"

Transcrição

1 Imunidade de Mucosa 2018

2

3 Superfícies mucosas: porta de entrada de antígenos Inalados trato respiratório Ingeridos trato gastrointestinal Delimitam os sistemas digestivo, respiratório e urogenital Superfície total : 400 m 2 Superfície gastrointestinal: 200m 2 Micróbios: 500 espécies diferentes, células de micróbios vivos na luz intestinal (número 10 X maior do que o total de células do corpo humano) Defesa:???

4 Epitélio: proteção mecânica das superfícies corporais Barreira física entre meio interno e ambiente externo Papel das junções ocludentes Pele: epitélio seco, barreira muito eficiente ex. Queimaduras Mucosas: epitélio secretor de muco cílios peristaltismo fluxo urinário

5 Epitélio: além de barreira física Produz substâncias microbicidas Enzimas: lisozima na lágrima fosfolipase na saliva digestivas no trato intestinal Peptídeos anti-bacterianos e anti-fúngicos α- e β-defensinas Abriga flora de bactérias não patogênicas Competem por nutrientes sítios de adesão

6 HOMEOSTASE INFECÇÃO ADESÃO AO EPITÉLIO PENETRAÇÃO ATRAVÉS DO EPITÉLIO

7 INFECÇÃO LOCAL O QUE VOCÊ ESPERA QUE ACONTEÇA AGORA?

8 limphocyte Que ocorra ativação de linfócitos...

9 Processamento e exposição/mhc Macrófago Apresentação para o TCR do linfócito T Macrófago Antígeno extracelular Clivagem no fagolisossomo citoplasma Vesícula endocítica núcleo Fragmento do antígeno Ligação do peptídeo a MHCII Molécula de MHC II MHCII em vesículas Receptor de antígeno de célula T (TCR) MHCII expõe peptídeo Linfócito T

10 Tecidos linfóides secundários Concentram anatomicamente linfócitos e células apresentadoras de antígenos Favorecem interações celulares necessárias para a ativação do linfócito Tecidos linfóides secundários: eles existem nas mucosas?

11 Tecido linfóide associado a mucosas (Mucosal Associated Lymphoid Tissue=MALT)

12 MALT: organização estrutural Coleções frouxas de tecido linfoide Ex: lâmina própria da parede do estômago e do íleo Estruturas bem organizadas Ex: placas de Peyer estômago íleo tecido linfóide na lâmina própria tecido linfóide na lâmina própria folículo linfóide* na submucosa *faz parte de uma placa de Peyer

13 Intestino delgado Superficial Profundo Tecido infóide Camadas do trato gastrointestinal

14 MALT (GALT)

15 MALT (GALT) no íleo Na lâmina própria da mucosa: Linfócitos organizadas ou não em folículos Criança sadia ~ folículos Na submucosa: Muitos conjuntos de folículos linfóides folículos linfóides/ placa de Peyer

16 A Íleo Placa de Peyer B lâmina própria submucosa C

17 Folículo linfóide Sítio de indução Luz intestinal Vilosidades Célula M Folículo com centro germinativo Camada muscular Placa de Peyer Folículo primário

18 Características da imunidade no intestino delgado Características anatômicas especiais Placas de Peyer Folículos da lâmina própria Desafios especiais enfrentados Tolerância a antígenos alimentares Tolerância a microbiota comensal Responsividade a patógenos Células da mucosa intestinal Funções Células epiteliais absortivas..absorção de nutrientes; secreção de citocinas Células caliciformes..produtoras de muco Células de Paneth..produtoras de peptídeos antimicrobianos Células M.transporte de amostras de antígenos luminais

19 Trecho para leitura Antígenos prejudiciais vs antígenos benéficos O tecido linfóide associado ao intestino delgado (GALT) tem que discriminar antígenos prejudiciais de antígenos benéficos. Ainda que uma resposta imune protetora seja essencial para evitar a invasão por patógenos, respostas equivalentes contra proteínas alimentares ou de bactérias comensais podem levar a doenças crônicas. Essas respostas são normalmente evitadas por complexos mecanismos regulatórios. Nesta aula, vocês terão contato com aspectos ímpares do microambiente do sistema imune intestinal e conhecerão como esses mecanismos promovem o desenvolvimento de respostas efetoras ou respostas regulatórias, que garantam a manutenção da homeostase no intestino. Específicas para patógenos Específicas para antígenos alimentares e bactérias comensais

20 Particularidades do sistema imune de mucosas, especialmente do associado ao intestino Respostas imunitárias vigorosas A serem evitadas Contra antígenos alimentares Contra microroganismos comensais Necessárias Contra micorganismos patogênicos que usam o intestino como porta de entrada O sistema deve ser versátil para atender a circunstâncias antagônicas

21 Como manter a homeostase entre a microbiota intestinal e o hospedeiro? A) Minimizando o contato entre os microorganismos e a superfície de células epiteliais 1- limitando a inflamação tecidual 2- limitando a translocação do microorganismo Ação combinada de vários fatores que constituem uma barreira corta-fogo da mucosa Mucosal firewall Muco IgA Peptídeos antimicrobianos Células da imunidade

22 Células Epiteliais da Mucosa Intestinal que atuam na Defesa do Hospedeiro Vilosidades intestinais O epitélio do intestino Camada de muco Células epiteliais Célula de Paneth Células epiteliais Célula caliciforme Células epiteliais McGhee JR, Fujihashi K (2012) Inside the Mucosal Immune System. PLOS Biology 10(9): e doi: /journal.pbio

23 Íleo: Vilos, Criptas, Domos vilos epitélio linfócito na lâmina própria linfócito intraepitelial domo domo lâmina própria cripta Placa de Peyer cripta

24 Placa de Peyer e Célula M DOMO DOMO PP J. Experimental Medicine 24, (2006) Japanese J. Clinical Immunology 29, (2006)

25 Internalização e transporte de antígenos por células M (domo da placa de Peyer) Células M endocitam o antígeno O antígeno cruza a célula M em vesículas e é liberado na superfície basal O antígeno é internalizado por células dendríticas ou por macrógafos e irá ativar células T Domo, placa de Peyer azul: células epiteliais e M vermelho: células T e verde: células B Figure 11.8 Janeway Células M formam bolsos na camada epitelial permitindo o contato do antígeno com macrófagos, células dendríticas e linfócitos, permitindo a apresentação do antígeno para células T, que serão localmente ativadas.

26 Células M no íleo: microvilos curtos Transporte de antígenos da luz intestinal para células dendríticas da lâmina própria

27 Captura de antígeno da luz intestinal pela célula dendrítica Célula dendrítica da lâmina própria lança prolongamento entre as células epiteliais do domo da placa de Peyer e captura antígeno da luz do intestino bactéria Célula epitelial Figura 11.9, Janeway Luz intestinal Prolongamento DC Lâmina própria Célula epitelial Superfície luminal (apical) da célula epitelial Células dendríticas

28 Células dendríticas no tecido linfóide associado ao intestino, placa de Peyer Luz intestinal Células dendríticas Luz intestinal Juncões ocludentes Domo subepitelial Região interfolicular, linfócitos T (verde) Folículo linfóide (linfócitos B, não marcados) Região interfolicular T Folículo linfóide B Fluorescência vermelha: células dendríticas Fluorescência verde: linfócitos T

29 Vias de penetração de um patógeno na camada epitelial da mucosa intestinal Através da célula M, infecta macrófago na placa de Peyer Através de invasão da superfície luminal da célula epitelial Através de dendritos da célula dendrítica, na luz do intestino

30 Ativação de células T por diferentes sub-populações de Células Dendríticas na Mucosa Intestinal Células dendríticas que expressam CD11b + Células dendríticas que expressam CD103 + Indução de células T efetoras local ou LN mesentéricos LN mesentéricos Linfócitos voltam para a lâmina própria pelas vênulas de endotélio alto Indução de células T reguladoras local ou LN mesentéricos

31 Indução de Imunidade de mucosa por antígenos prejudiciais Antígeno Célula M a b Entrada do antígeno através da célula M e internalização por DC (ou diretamente internalizado por DCs) Apresentação do antígeno para o linfócito T da placa de Peyer Placa de Peyer c d e DC ganha acesso ao linfonodo mesentérico, pelo linfático aferente Reconhecimento do ag pela célula T do linfonodo mesentérico Linfócito T ativado deixa o linfonodo pelo linfático eferente e ganha a corrente sanguínea Mesentério: linfonodos Linfático aferente Linfonodo mesentérico LN mesentérico Parede do intestino LN mesentérico Mowatt, 2003 e Linfático eferente

32 Trecho para leitura A internalização do antígeno e seu reconhecimento por células T CD4+ no intestino (Modelo no camundongo). O antígeno pode entrar através das células M no epitélio associado ao folículo (a), e então ser internalizado pelas células dendríticas locais (DCs), ou pode ainda ser capturado por prolongamentos das células dendríticas locais. Em ambos os casos, as DCs apresentarão o antígeno às células T da placa de Peyer (região interfolicular) (b). Alternativamente, as DCs da placa de Peyer carregadas de antígeno, podem ganhar acesso ao linfonodo drenante (c), com subsequente reconhecimento pela célula T nos linfonodos mesentéricos (MLNs) (d). Um processo similar de disseminação do antígeno ou das células apresentadoras de antígeno para os linfonodos mesentéricos pode ocorrer se o antígeno entra através do epitélio que cobre a lamina própria dos vilos (e), mas, nesse caso temos que admitir a possibilidade de que enterócitos que expressam MHC class II+, possam atuar como APCs (f). Em qualquer dos casos, as células T CD4+ responsivas para o antígeno passam a expressar a integrina α4ᵦ7 e o receptor CCR9 de quimiocina, deixam o linfonodo mesentérico pelo linfático eferente (g), entrando depois na corrente sanguínea através do ducto torácico. Deixam então a corrente sanguínea, através de vênulas de endotélio alto, Chegando à lâmina própria. As células T, que tinham reconhecido o antígeno primeiro no linfonodo mesentérico, podem agora se espalhar, a partir da corrente sanguínea por todo o sistema imune periférico. O antígeno também pode ter acesso direto à corrente sanguínea do intestino (h) e interagir com células T nos tecidos linfoides periféricos (i). Mowat/ Nature Reviews Immunology Vol. 3, April 2003,

33 O Sistema Imunitário Gastrointestinal

34 Barreiras mucosas que limitam a entrada de comensais nos tecidos 1 2 Muco: produzido por células caliciformes; barreira viscosa que limita o contato entre microbiota e mucosa Peptídeos antimicrobianos, produzidos por células de Paneth; enzimas quebram a parede bacteriana; principais: α-defensinas 5 e 6 3 Macrófagos eliminam comensais que tenham cruzado o epitélio 4 Células dendríticas CD103 + capturam comensais ou antígenos de comensais Belkaid & Hand, 2014

35 Mecanismos de regulação de respostas imunes inatas na mucosa intestinal PAMP bacteriano Célula epitelial intestinal Receptores da imunidade inata (TLRs e NLRs) para padrões moleculares (PAMPs) são expressos no citoplasma e na membrana basolateral das células epiteliais intestinais, mas não na superfície luminal dessas células Células dendríticas na lâmina própria expressam baixos níveis de TLR. Expressão de genes relacionados à inflamação é inibida por produtos microbianos

36 Imunoregulação pela Microbiota Indução de células Treg com envolvimento direto de células dendríticas CD103 + Fatores supressores produzidos por comensais CD103 + Resposta inflamatória efetora de células T e B (bloqueada)

37 Ativação de linfócitos B e diferenciação em plasmócitos secretores de IgA Ativação ocorre em GALT e LN mesentérico Linfócitos B produtores de IgA voltam seletivamente para o GALT (2) (1) (1) Ativação T-dependente (2) Ativação T-independente plasmócitos produtores de IgA por metro de intestino, acumulados na lâmina própria

38 Transporte de IgA através de célula epitelial Célula epitelial da mucosa Receptor poli-ig com IgA ligada Cadeia J IgA secretada Plasmócito produtor de IgA dimérica Complexo IgA receptor poli-ig endocitado Clivagem proteolítica

39 Estrutura de IgA secretória Componente secretor resulta da clivagem enzimática do receptor poli Ig

40 Luz intestinal Epitélio da mucosa Antígeno Célula M Linfócito intraepitelial Lamina propria Folículo linfóide plasmócito

41 Funções exercidas por IgA na superfície epitelial do intestino IgA secretada na superfície do intestino pode se ligar e neutralizar patógenos e toxinas IgA pode se ligar e neutralizar antígenos internalizados nos endossomos IgA pode exportar toxinas e patógenos da lâmina própria enquanto está sendo secretada.

42 O sistema imune intestinal Figure Janeway A célula T naive chega à placa de Peyer, via vênula de endotélio alto, orientada por CCR7 Ativação da célula T por célula dendrítica Célula T ativada é drenada para o linfonodo mesentérico e é distribuída na corrente sanguínea Célula T efetora retorna à lâmina própria do intestino, via CCR9

43 Homing do linfócito T efetor na lâmina própria do intestino Luz de HEV no intestino Fig Janeway MAdCAM-1 é seletivamente expresso no HEV de mucosas e interage com a integrina do linfócito ativado Célula T emigra para a lâmina própria e expressa moléculas especiais para o homing

44 Linfócitos efetores na lâmina própria e na camada epitelial de um vilo intestinal Linfócitos são encontrados na lâmina própria e no epitélio Células da imunidade na lâmina própria Células da imunidade no epitélio intestinal

45 Linfócitos Intraepiteliais: predomínio de T CD8+ Linfócitos intraepiteliais na camada epitelial do intestino Linfócitos intraepiteliais são CD8 positivos

46 Funções de linfócitos T CD8+ intraepiteliais Virus infectam célula epitelial da mucosa intestinal Célula infectada exibe peptídeo viral via MHC de classe I para célula T CD8 intraepitelial Célula T CD8 intraepitelial mata a célula epitelial infectada por secreção de granzima/perforina e por via dependente de Fas Fas ligante

47 Particularidades do sistema imune de mucosas, especialmente do associado ao intestino Respostas imunitárias vigorosas A serem evitadas Contra antígenos alimentares Contra microroganismos comensais Necessárias Contra micorganismos patogênicos que usam o intestino como porta de entrada O sistema deve ser versátil para atender a circunstâncias antagônicas

48 Infecções causadas por microorganismos que usam mucosas como porta de entrada Mortes anuais no mundo em milhões Infecções respiratórias agudas 4,0 HIV 2,9 Doenças diarreicas 1,8 Tuberculose 1,6 Sarampo 0,6 Coqueluche 0,3 Hepatite B 0,1

49 Células epiteliais Patógenos endocitados reconhecidos por TLRs de vesículas intracelulares Patógenos no citosol reconhecidos por NOD1 e NOD2 Ativação de NFkB Produção de mediadores inflamatórios Ativação de células inflamatórias

50 Infecção por Clostridium difficile Cólon infectado por bactérias comensais Eliminação de comensais por antibioticoterapia C. difficile ganha espaço e coloniza o cólon, provocando morte de células epitelias Neutrófilos e hemácias atingem o lumen, através do espaço deixado pelas células lesadas

51 Doença diarreica por Clostridium difficile C. difficile: presente na flora intestinal 3% dos adultos 66% das crianças. Não causa doença!!! Antibioticoterapia: interfere no equilíbrio da flora intestinal C. difficile multiplica-se e produz toxinas Doença diarreica

52 Imunidade a patógenos que invadem o organismo a partir de mucosas Powell et al., 2017

53 Alergia alimentar Respostas Th2 contra proteínas alimentares IgE específica para antígenos ambientais ingeridos Ligação a receptores Fc de mastócitos (numerosos na lâmina própria da mucosa intestinal) Manifestações alérgicas Citocinas Th2 podem causar manifestações, mesmo na ausência de IgE

54 Doenças inflamatórias intestinais (Exs: Doença de Crohn, colite ulcerative) pp íleo colon Possíveis defeitos da imunidade de mucosa implicados nessas doenças Imunidade inata: expressão diminuída de defensinas polimorfismo de NOD2 Respostas Th17 e Th1 anormais: polimorfismo do receptor de IL-23 granulomas inflamatórios por Th1 exacerbada Defeito funcional de células Treg: não há supressão da resposta a organismos comensais

55 Doença celíaca: autoimunidade Achatamento dos vilos e hiperplasia da cripta Gliadina Apoptose de enterócitos Normal Doença celíaca Transcitose Mucosa do íleo Resposta inflamatória Deaminação Secreção de citocinas próinflamatórias Ativação de fibroblastos Gliadina deaminada Célula apresentadora de antígeno Apresentação de peptídeos deaminados por APC para a célula T Célula T Célula T ativada Resposta de autoanticorpos IgA Célula B

56 Recomendo que assistam os vídeos listados a seguir, mas somente depois de estudarem Imunologia de Mucosas, de preferência no livro Imunobiologia do Janeway, 7th edition (pode ser no Abbas) Armando Hasudungan, You Tube Imunidade de mucosa, visão geral Imunidade de mucosa parte I Imunidade de mucosa parte II IgA/ Imunidade de mucosa

57

Tecido linfóide associado a mucosas

Tecido linfóide associado a mucosas Tecido linfóide associado a mucosas (Mucosal Associated Lymphoid Tissue=MALT) MED, 2017 MALT Mucosa-associated lymphoid tissue Às vezes o MALT é subdividido em: GALT (gut-associated lymphoid tissue, incluindo

Leia mais

Imunologia. Introdução ao Sistema Imune. Lairton Souza Borja. Módulo Imunopatológico I (MED B21)

Imunologia. Introdução ao Sistema Imune. Lairton Souza Borja. Módulo Imunopatológico I (MED B21) Imunologia Introdução ao Sistema Imune Módulo Imunopatológico I (MED B21) Lairton Souza Borja Objetivos 1. O que é o sistema imune (SI) 2. Revisão dos componentes do SI 3. Resposta imune inata 4. Inflamação

Leia mais

Resposta imune inata e adaptativa. Profa. Alessandra Barone

Resposta imune inata e adaptativa. Profa. Alessandra Barone Resposta imune inata e adaptativa Profa. Alessandra Barone Resposta imune Resposta imunológica Reação a componentes de microrganismos, macromoléculas como proteínas, polissacarídeos e substâncias químicas

Leia mais

MSc. Romeu Moreira dos Santos

MSc. Romeu Moreira dos Santos MSc. Romeu Moreira dos Santos 2017 2015 INTRODUÇÃO As células do sistema imune (SI) inato e adaptativo estão presentes como: células circulantes no sangue e na linfa; aglomerados anatomicamente definidos

Leia mais

MSc. Romeu Moreira dos Santos

MSc. Romeu Moreira dos Santos MSc. Romeu Moreira dos Santos 2018 2015 INTRODUÇÃO As células do sistema imune (SI) inato e adaptativo estão presentes como: células circulantes no sangue e na linfa; aglomerados anatomicamente definidos

Leia mais

AULA #6 TOLERÂNCIA. 1. O que é tolerância central? Em que órgãos ela é estabelecida?

AULA #6 TOLERÂNCIA. 1. O que é tolerância central? Em que órgãos ela é estabelecida? BMI 256 Período de estudo AULA #6 TOLERÂNCIA 1. O que é tolerância central? Em que órgãos ela é estabelecida? Tolerância central é o mecanismo através do qual as novas células T e células B tornam-se não

Leia mais

Imunidade adaptativa (adquirida / específica):

Imunidade adaptativa (adquirida / específica): Prof. Thais Almeida Imunidade inata (natural / nativa): defesa de primeira linha impede infecção do hospedeiro podendo eliminar o patógeno Imunidade adaptativa (adquirida / específica): após contato inicial

Leia mais

Tecido Linfóide. Concentração anatômica de linfócitos MED, 2017

Tecido Linfóide. Concentração anatômica de linfócitos MED, 2017 Tecido Linfóide Concentração anatômica de linfócitos MED, 2017 Tecidos Linfóides Órgãos geradores, ou primários onde linfócitos são gerados e/ou amadurecem (medula óssea e timo) Órgãos periféricos, ou

Leia mais

Bases celulares, histológicas e anatômicas da resposta imune. Pós-doutoranda Viviane Mariguela

Bases celulares, histológicas e anatômicas da resposta imune. Pós-doutoranda Viviane Mariguela Bases celulares, histológicas e anatômicas da resposta imune Pós-doutoranda Viviane Mariguela As células do sistema imune (SI) inato e adaptativo estão presentes como: - células circulantes no sangue e

Leia mais

Células do Sistema Imune

Células do Sistema Imune Células Células do Sistema Imune Linfócitos NK Células Dendríticas Macrófagos e Monócitos Neutrófilos Eosinófilos Mastócitos Basófilos 1 2 Linfócitos São as únicas células com receptores específicos para

Leia mais

A Resposta Imune Adaptativa

A Resposta Imune Adaptativa A Resposta Imune Adaptativa Defesa Inata Infecção domina Acúmulo de antígeno Replicação do patógeno Mudanças no ambiente celular Ativação da Resposta Imune Adaptativa Envolve células T e B antígenoespecíficas

Leia mais

Bases celulares, histológicas e anatômicas da resposta imune. Pós-doutoranda Viviane Mariguela

Bases celulares, histológicas e anatômicas da resposta imune. Pós-doutoranda Viviane Mariguela Bases celulares, histológicas e anatômicas da resposta imune Pós-doutoranda Viviane Mariguela As células do SI inato e adaptativo estão presentes como: - células circulantes no sangue e na linfa; - aglomerados

Leia mais

Imunologia. Diferenciar as células e os mecanismos efetores do Sistema imune adquirido do sistema imune inato. AULA 02: Sistema imune adquirido

Imunologia. Diferenciar as células e os mecanismos efetores do Sistema imune adquirido do sistema imune inato. AULA 02: Sistema imune adquirido Imunologia AULA 02: Sistema imune adquirido Professor Luiz Felipe Leomil Coelho Departamento de Ciências Biológicas E-mail: coelho@unifal-mg.edu.br OBJETIVO Diferenciar as células e os mecanismos efetores

Leia mais

Resposta inicial que, em muitos casos, impede a infecção do hospedeiro podendo eliminar os micróbios

Resposta inicial que, em muitos casos, impede a infecção do hospedeiro podendo eliminar os micróbios Resposta inicial que, em muitos casos, impede a infecção do hospedeiro podendo eliminar os micróbios Células da imunidade inata (macrófagos e neutrófilos) chegam rapidamente e em grande número no foco

Leia mais

Processamento antigênico e Ativação de linfócitos T e Mecanismos efetores da resposta imunológica Celular. Professora Patrícia Albuquerque

Processamento antigênico e Ativação de linfócitos T e Mecanismos efetores da resposta imunológica Celular. Professora Patrícia Albuquerque Processamento antigênico e Ativação de linfócitos T e Mecanismos efetores da resposta imunológica Celular. Professora Patrícia Albuquerque Receptores de linfócitos BCR (anticorpo) TCR Linfócito B Linfócito

Leia mais

Universidade Federal Fluminense Resposta do hospedeiro às infecções virais

Universidade Federal Fluminense Resposta do hospedeiro às infecções virais Universidade Federal Fluminense Resposta do hospedeiro às infecções virais Disciplina de Virologia Departamento de Microbiologia e Parasitologia (MIP) Mecanismos de resposta inespecífica Barreiras anatômicas

Leia mais

Resposta imune adquirida do tipo celular

Resposta imune adquirida do tipo celular Universidade Federal do Pampa Campus Itaqui Curso de Nutrição Imunologia Resposta imune adquirida do tipo celular Profa. Dra. Silvana Boeira Imunidade adquirida Imunidade adaptativa = específica = adquirida

Leia mais

Bases celulares, histológicas e anatômicas da resposta imune. Pós-doutoranda Viviane Mariguela

Bases celulares, histológicas e anatômicas da resposta imune. Pós-doutoranda Viviane Mariguela Bases celulares, histológicas e anatômicas da resposta imune Pós-doutoranda Viviane Mariguela As células do sistema imune (SI) inato e adaptativo estão presentes como: - células circulantes no sangue e

Leia mais

MECANISMOS DE IMUNIDADE CONTRA AGENTES INFECCIOSOS (Bactérias, Vírus, Parasitas Metazoários) Prof. Helio José Montassier / FCAVJ-UNESP

MECANISMOS DE IMUNIDADE CONTRA AGENTES INFECCIOSOS (Bactérias, Vírus, Parasitas Metazoários) Prof. Helio José Montassier / FCAVJ-UNESP MECANISMOS DE IMUNIDADE CONTRA AGENTES INFECCIOSOS (Bactérias, Vírus, Parasitas Metazoários) Prof. Helio José Montassier / FCAVJ-UNESP RESUMO:-MECANISMOS DE IMUNIDADE INATA DO HOSPEDEIRO CONTRA AGENTES

Leia mais

MECANISMOS DE IMUNIDADE CONTRA AGENTES INFECCIOSOS (Bactérias, Vírus, Parasitas) PROF. HELIO JOSÉ MONTASSIER / FCAVJ-UNESP

MECANISMOS DE IMUNIDADE CONTRA AGENTES INFECCIOSOS (Bactérias, Vírus, Parasitas) PROF. HELIO JOSÉ MONTASSIER / FCAVJ-UNESP MECANISMOS DE IMUNIDADE CONTRA AGENTES INFECCIOSOS (Bactérias, Vírus, Parasitas) PROF. HELIO JOSÉ MONTASSIER / FCAVJ-UNESP RESUMO:-MECANISMOS DE IMUNIDADE INATA DO HOSPEDEIRO CONTRA AGENTES INFECCIOSOS

Leia mais

Expansão clonal de Linfócitos T Helper

Expansão clonal de Linfócitos T Helper Expansão clonal de Linfócitos T Helper Ativação dos linfócitos T Entrada do antígeno no organismo Captura do antígeno pelas células dendríticas Migração da célula dendrítica para gânglio linfático ou baço

Leia mais

CURSO TÉCNICO EM ENFERMAGEM. Professor(a) Mayra Caires Pires

CURSO TÉCNICO EM ENFERMAGEM. Professor(a) Mayra Caires Pires CURSO TÉCNICO EM ENFERMAGEM Professor(a) Mayra Caires Pires IMUNOLOGIA 2016.1 O SISTEMA IMUNOLÓGICO Profa Mayra Caires Pires Histórico O que é? Sistema responsável pelo reconhecimento e pela resposta

Leia mais

!"#$%&'()%*+*!,'"%-%./0

!#$%&'()%*+*!,'%-%./0 Processos Patológicos Gerais Biomedicina!"#$%&'()%*+*!,'"%-%./0 Lucas Brandão O QUE É A IMUNOLOGIA? O QUE É A IMUNOLOGIA? Estudo do Imuno latim immunis (Senado romano) O que é a Imunologia? Definição:

Leia mais

Senha para inscrição no Moodle Mecanismos de Agressão e Defesa turma E. #aluno-mad1e

Senha para inscrição no Moodle Mecanismos de Agressão e Defesa turma E. #aluno-mad1e Senha para inscrição no Moodle Mecanismos de Agressão e Defesa turma E #aluno-mad1e Células do Sistema Imunitário e órgãos linfóides Neutrófilo fagocitando Candida albicans Professora Patrícia Albuquerque

Leia mais

Prática 00. Total 02 Pré-requisitos 2 CBI257. N o. de Créditos 02. Período 3º. Aprovado pelo Colegiado de curso DATA: Presidente do Colegiado

Prática 00. Total 02 Pré-requisitos 2 CBI257. N o. de Créditos 02. Período 3º. Aprovado pelo Colegiado de curso DATA: Presidente do Colegiado 1 Disciplina IMUNOLOGIA PROGRAMA DE DISCIPLINA Departamento DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS Carga Horária Semanal Pré-requisitos Teórica 02 Prática 00 Total 02 Pré-requisitos Unidade ICEB Código CBI126

Leia mais

Resposta Imunológica humoral. Alessandra Barone

Resposta Imunológica humoral. Alessandra Barone Resposta Imunológica humoral Alessandra Barone Estimulada por antígenos extracelulares Mediada por anticorpos produzidos por plasmócitos. Linfócito B Resposta T independente: Estimulada diretamente por

Leia mais

Ativação de linfócitos B mecanismos efetores da resposta Humoral Estrutura e função de imunoglobulinas

Ativação de linfócitos B mecanismos efetores da resposta Humoral Estrutura e função de imunoglobulinas Ativação de linfócitos B mecanismos efetores da resposta Humoral Estrutura e função de imunoglobulinas Estrutura de uma molécula de anticorpo Imunoglobulinas. São glicoproteínas heterodiméricas e bifuncionais

Leia mais

Resposta imune inata (natural ou nativa)

Resposta imune inata (natural ou nativa) Universidade Federal do Pampa Campus Itaqui Curso de Nutrição Imunologia Resposta imune inata (natural ou nativa) Profa. Dra. Silvana Boeira Acreditou-se por muitos anos que a imunidade inata fosse inespecífica

Leia mais

Ontogenia do Linfócito T

Ontogenia do Linfócito T Ontogenia do Linfócito T Processamento e Apresentação de Antígenos para Reconhecimento por TCR Diferente da imunoglobulina, o receptor do linfócito T reconhece antígeno protéico somente quando associado

Leia mais

- Tecidos e órgãos linfoides - Inflamação aguda

- Tecidos e órgãos linfoides - Inflamação aguda - Tecidos e órgãos linfoides - Inflamação aguda ÓRGÃOS LINFÓIDES ÓRGÃOS LINFÓIDES PRIMÁRIOS: - Medula óssea - Timo ÓRGÃOS LINFÓIDES SECUNDÁRIOS: - Linfonodos - Placas de Peyer - Tonsilas - Baço ÓRGÃO LINFÓIDE

Leia mais

EXAMES LABORATORIAIS: IMUNOLOGIA

EXAMES LABORATORIAIS: IMUNOLOGIA EXAMES LABORATORIAIS: IMUNOLOGIA Aula 2 CONCEITOS GERAIS Imunidade: conjunto de processos fisiológicos que permite ao organismo reconhecer corpos estranhos e responder contra os mesmos. Sistema imune:

Leia mais

Imunidade adaptativa celular

Imunidade adaptativa celular Universidade de São Paulo Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto Pós-graduação em Imunologia Básica e Aplicada Disciplina RIM 5757 Integração Imunologia Básica-Clínica Imunidade adaptativa celular Cássia

Leia mais

ESPECIALIZAÇÃO EM MICROBIOLOGIA APLICADA UNIOESTE PROF. RAFAEL ANDRADE MENOLLI

ESPECIALIZAÇÃO EM MICROBIOLOGIA APLICADA UNIOESTE PROF. RAFAEL ANDRADE MENOLLI ESPECIALIZAÇÃO EM MICROBIOLOGIA APLICADA UNIOESTE PROF. RAFAEL ANDRADE MENOLLI Imunologia Definição: estudo do sistema imune (SI) e dos mecanismos que os seres humanos e outros animais usam para defender

Leia mais

MECANISMOS DE IMUNIDADE CONTRA AGENTES INFECCIOSOS (Bactérias, Vírus, Parasitas Metazoários) PROF. HELIO JOSÉ MONTASSIER / FCAVJ-UNESP

MECANISMOS DE IMUNIDADE CONTRA AGENTES INFECCIOSOS (Bactérias, Vírus, Parasitas Metazoários) PROF. HELIO JOSÉ MONTASSIER / FCAVJ-UNESP MECANISMOS DE IMUNIDADE CONTRA AGENTES INFECCIOSOS (Bactérias, Vírus, Parasitas Metazoários) PROF. HELIO JOSÉ MONTASSIER / FCAVJ-UNESP RESUMO:-MECANISMOS DE IMUNIDADE INATA DO HOSPEDEIRO CONTRA AGENTES

Leia mais

10/02/2011 VACINAS IMUNIZAÇÃO. Referências Bibliográficas:

10/02/2011 VACINAS IMUNIZAÇÃO. Referências Bibliográficas: INTRODUÇÃO À IMUNOLOGIA: PROPRIEDADES GERAIS Prof. MSc. Weverson Pires wlp_cell@yahoo.com.br pirescell@gmail.com Referências Bibliográficas: ANTUNES, L. Imunologia Geral. Rio de Janeiro: Atheneu, 1998.

Leia mais

COMPLEXO PRINCIPAL DE HISTOCOMPATIBILIDADE - MHC. Profa Valeska Portela Lima

COMPLEXO PRINCIPAL DE HISTOCOMPATIBILIDADE - MHC. Profa Valeska Portela Lima COMPLEXO PRINCIPAL DE HISTOCOMPATIBILIDADE - MHC Profa Valeska Portela Lima Introdução Todas as espécies possuem um conjunto de genes denominado MHC, cujos produtos são de importância para o reconhecimento

Leia mais

Universidade Federal da Bahia Faculdade de Medicina Departamento de Anatomia Patológica e Medicina Legal Disciplina de Imunologia MED 194

Universidade Federal da Bahia Faculdade de Medicina Departamento de Anatomia Patológica e Medicina Legal Disciplina de Imunologia MED 194 Universidade Federal da Bahia Faculdade de Medicina Departamento de Anatomia Patológica e Medicina Legal Disciplina de Imunologia MED 194 Imunologia das Viroses Monitor: Daniel Valente 1.Introdução...

Leia mais

Células envolvidas. Fases da RI Adaptativa RESPOSTA IMUNE ADAPTATIVA. Resposta Imune adaptativa. Início da RI adaptativa 24/08/2009

Células envolvidas. Fases da RI Adaptativa RESPOSTA IMUNE ADAPTATIVA. Resposta Imune adaptativa. Início da RI adaptativa 24/08/2009 RESPOSTA IMUNE ADAPTATIVA Prof. Renato Nisihara Resposta Imune adaptativa Características: Apresenta especificidade antigênica Diversidade Possui memória imunológica Dirigida principalmente a Ag protéicos

Leia mais

Hematopoiese. Aarestrup, F.M.

Hematopoiese. Aarestrup, F.M. Hematopoiese Stem cells - pluripotencial Baixa frequência -1/10 4 cels da M.O Proliferação e diferenciação - linhagens linfóide e mielóide (3.7 X 10 11 cels/dia) Cels do estroma M.O - hematopoietic-inducing

Leia mais

Complexo Principal de Histocompatibilidade. Alessandra Barone

Complexo Principal de Histocompatibilidade. Alessandra Barone Complexo Principal de Histocompatibilidade Alessandra Barone MHC Complexo principal de histocompatibilidade (MHC) ou antígeno leucocitário humano (HLA) Conjunto de proteínas associadas a membrana celular

Leia mais

!"#$%&'()%*+*!,'"%-%./0

!#$%&'()%*+*!,'%-%./0 Processos Patológicos Gerais Nutrição!"#$%&'()%*+*!,'"%-%./0 Lucas Brandão O QUE É A IMUNOLOGIA? O QUE É A IMUNOLOGIA? Estudo do Imuno latim immunis (Senado romano) O que é a Imunologia? Definição: É o

Leia mais

IMUNIDADE INATA. Profa. Rosa Maria Tavares Haido Profa. Associada Disciplina de Imunologia

IMUNIDADE INATA. Profa. Rosa Maria Tavares Haido Profa. Associada Disciplina de Imunologia Profa. Rosa Maria Tavares Haido Profa. Associada Disciplina de Imunologia Barreiras Físicas Pele e Mucosas integridade colonização rompimento Cirurgia,queimadura, perfuração. Etc. aderência Pili, PTN M,

Leia mais

TECIDOS LINFÓIDES PRIMÁRIOS ONTOGENIA DE LINFÓCITOS

TECIDOS LINFÓIDES PRIMÁRIOS ONTOGENIA DE LINFÓCITOS TECIDOS LINFÓIDES PRIMÁRIOS ONTOGENIA DE LINFÓCITOS Organização anatômica do sistema imune De onde vêm e para onde vão as células do sistema imune Como é a organização dos tecidos/órgãos linfóides Tecidos

Leia mais

Roteiro - Imunidade Inata

Roteiro - Imunidade Inata Roteiro - Imunidade Inata Imunidade é o termo que se refere à proteção contra doenças infecciosas. Didaticamente, é classificada em dois tipos: inata (ou natural) e adaptativa (ou adquirida). Em termos

Leia mais

06/11/2009 TIMO. Seleção e educação de linfócitos ÓRGÃOS LINFÓIDES E CÉLULAS DO SISTEMA IMUNE ÓRGÃOS LINFÓIDES. Primários: Medula óssea e timo

06/11/2009 TIMO. Seleção e educação de linfócitos ÓRGÃOS LINFÓIDES E CÉLULAS DO SISTEMA IMUNE ÓRGÃOS LINFÓIDES. Primários: Medula óssea e timo ÓRGÃOS LINFÓIDES Primários: Medula óssea e timo ÓRGÃOS LINFÓIDES E CÉLULAS DO SISTEMA IMUNE Secundários: Linfonodos Baço Tecidos linfóides associado a mucosa Prof. Renato Nisihara Ossos chatos Esterno,,

Leia mais

Universidade Estadual de Campinas Faculdade de Odontologia de Piracicaba Departamento de Diagnóstico Oral - Disciplina de Microbiologia e Imunologia -

Universidade Estadual de Campinas Faculdade de Odontologia de Piracicaba Departamento de Diagnóstico Oral - Disciplina de Microbiologia e Imunologia - Universidade Estadual de Campinas Faculdade de Odontologia de Piracicaba Departamento de Diagnóstico Oral - Disciplina de Microbiologia e Imunologia - Roteiro da Aula 6 de Imunologia: RCT e MHC - Resposta

Leia mais

Hipersensibilidades e Alergias e doenças autoimunes

Hipersensibilidades e Alergias e doenças autoimunes Hipersensibilidades e Alergias e doenças autoimunes Reações de hipersensibilidade são mediadas por mecanismos imunológicos que lesam os tecidos. Tipos de doenças mediadas por anticorpos Dano causado por

Leia mais

Sangue e Sistema Linfoide

Sangue e Sistema Linfoide Sangue e Sistema Linfoide Objetivos da aula os estudantes deverão ser capazes de... Listar os componentes celulares (fração celular) e não celulares (fração fluida) do sangue e relatar sua morfologia e

Leia mais

MECANISMOS DE IMUNIDADE CONTRA AGENTES INFECCIOSOS PROF. HELIO JOSÉ MONTASSIER / FCAVJ-UNESP

MECANISMOS DE IMUNIDADE CONTRA AGENTES INFECCIOSOS PROF. HELIO JOSÉ MONTASSIER / FCAVJ-UNESP 1 MECANISMOS DE IMUNIDADE CONTRA AGENTES INFECCIOSOS PROF. HELIO JOSÉ MONTASSIER / FCAVJ-UNESP 2 RESUMO:-MECANISMOS DE IMUNIDADE INATA DO HOSPEDEIRO CONTRA AGENTES INFECCIOSOS - BARREIRAS 1. Barreiras

Leia mais

PATOGENICIDADE BACTERIANA

PATOGENICIDADE BACTERIANA PATOGENICIDADE BACTERIANA Fatores de de Virulência Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Pará Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Pará Curso de Licenciatura Plena em

Leia mais

IMUNOLOGIA. Felipe Seixas

IMUNOLOGIA. Felipe Seixas IMUNOLOGIA Felipe Seixas De 1884 a 1960 Surgimento da teorias microbianas Única causa específica para cada doença Compreensão das formas de contágio Início de programas de combate às infecções; Tratamento

Leia mais

FUNDAMENTOS DE IMUNOLOGIA

FUNDAMENTOS DE IMUNOLOGIA FUNDAMENTOS DE IMUNOLOGIA Imunidade Adquirida Específica ou Adaptativa: Respostas a antígenos específicos Imunidade Adquirida Incluem linfócitos e seus produtos, como os anticorpos; Substâncias estranhas

Leia mais

Histologia 2 - Resumo Tubo Digestório

Histologia 2 - Resumo Tubo Digestório Histologia 2 - Resumo Tubo Digestório - 2016-2 TUBO DIGESTÓRIO Tubo Digestivo Glândulas Associadas CAVIDADE ORAL LÍNGUA ESÔFAGO Lábio Mucosa Oral Dente Músculo Estriado Esquelético Papilas Gustativas Botões

Leia mais

Prof. Gilson C. Macedo. Fases da resposta de células T. Principais características da ativação de células T. Sinais necessários

Prof. Gilson C. Macedo. Fases da resposta de células T. Principais características da ativação de células T. Sinais necessários Ativação de Linfócitos T Para que ocorra ação efetora das células T há necessidade de ativação deste tipo celular. Prof. Gilson C. Macedo Fases da resposta de células T Fases da resposta de células T Ativação

Leia mais

Tecidos e Órgãos Linfóides

Tecidos e Órgãos Linfóides Tecidos e Órgãos Linfóides As células envolvidas na resposta imune encontram-se organizadas em tecidos e órgãos e isto permite que a resposta imune seja mais eficiente. Este conjunto estrutural, denominado

Leia mais

Sistema Imunológico. 1) Introdução. É o sistema responsável pela defesa do organismo contra a ação de agente patogênicos (que causam doenças).

Sistema Imunológico. 1) Introdução. É o sistema responsável pela defesa do organismo contra a ação de agente patogênicos (que causam doenças). 1) Introdução É o sistema responsável pela defesa do organismo contra a ação de agente patogênicos (que causam doenças). 2) Componentes Células de defesa (Leucócitos ou glóbulos brancos) Órgãos linfáticos

Leia mais

Faculdade de Ciências da Saúde de Barretos Dr. Paulo Prata

Faculdade de Ciências da Saúde de Barretos Dr. Paulo Prata MECANISMOS INTEGRADOS DE DEFESA ATIVIDADE FASE 2: MAD41417 MECANISMOS EFETORES DA IMUNIDADE CELULAR E HUMORAL Docente responsável: Profa. Dra. Gislane Lelis Vilela de Oliveira Bibliografia recomendada:

Leia mais

Imunologia Veterinária. Aula 1 A defesa do organismo

Imunologia Veterinária. Aula 1 A defesa do organismo Imunologia Veterinária Aula 1 A defesa do organismo Uma Breve História da Imunologia Veterinária Quando infecções como a varíola e a peste se espalharam pela sociedade antiga, embora muitos tenham morrido,

Leia mais

Resposta Imune Humoral Dr. Carlos R Prudencio

Resposta Imune Humoral Dr. Carlos R Prudencio Resposta Imune Humoral Dr. Carlos R Prudencio O Sistema Imune e os agentes infecciosos Técnicas sorológicas e de biologia molecular no diagnóstico de agentes infecciosos Órgãos do sistema linfóide Introdução:

Leia mais

Resposta Imunológica celular. Alessandra Barone

Resposta Imunológica celular. Alessandra Barone Resposta Imunológica celular Alessandra Barone Resposta mediada pelos linfócitos T: TCD4 e TCD8 Resposta contra microrganismos que estão localizados no interior de fagócitos e de células não fagocíticas

Leia mais

Questionário - Proficiência Clínica

Questionário - Proficiência Clínica Tema IMUNOLOGIA BÁSICA Elaborador Texto Introdutório João Renato Rebello Pinho, Médico Patologista Clínico, Doutor em Bioquímica, Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo e Hospital Israelita

Leia mais

Células e propriedades gerais do sistema imune

Células e propriedades gerais do sistema imune Células e propriedades gerais do sistema imune O que precisamos? Reconhecer Interagir Eliminar Lembrar PROGENITOR MIELOIDE COMUM Contagem Normal das Células no Sangue Diferenciaçãode MSDC em condiçoes

Leia mais

Imunologia. Propriedades das Respostas imunes e órgãos linfóides. Bibliografia Básica. Introdução. Tipos de imunidade. Histórico 12/03/2012

Imunologia. Propriedades das Respostas imunes e órgãos linfóides. Bibliografia Básica. Introdução. Tipos de imunidade. Histórico 12/03/2012 Bibliografia Básica Imunologia Prof. Dr. Gilson C. Macedo www.ufjf.br/imunologia Introdução Propriedades das Respostas imunes e órgãos linfóides Prof: Dr. Gilson C. Macedo Derivado do latim immunitas Refere-se

Leia mais

Carlos Sinogas Imunologia 2016/17

Carlos Sinogas Imunologia 2016/17 Teoria de Paul-Ehrlich (1900) Características da resposta imune Especificidade Discriminação entre diferente moléculas e resposta apenas às relevantes Adaptabilidade Capacidade de resposta a entidades

Leia mais

O SISTEMA IMUNITÁRIO

O SISTEMA IMUNITÁRIO O SISTEMA IMUNITÁRIO Orgãos do Sistema Immunitário Nódulos linfáticos Timo Baço Medula Óssea ORIGEM DOS DIFERENTES COMPONENTES CELULARES Medula Óssea Linfócitos T Osso Células NK Células progenitoras linfoides

Leia mais

O sistema imune é composto por células e substâncias solúveis.

O sistema imune é composto por células e substâncias solúveis. Definição: estudo do sistema imune (SI) e dos mecanismos que os seres humanos e outros animais usam para defender seus corpos da invasão de microorganimos Eficiente no combate a microorganismos invasores.

Leia mais

HIPERSENSIBILIDADE DO TIPO IV. Professor: Drº Clayson Moura Gomes Curso: Fisioterapia

HIPERSENSIBILIDADE DO TIPO IV. Professor: Drº Clayson Moura Gomes Curso: Fisioterapia HIPERSENSIBILIDADE DO TIPO IV Professor: Drº Clayson Moura Gomes Curso: Fisioterapia Doenças de Hipersensibilidade Classificação de Gell e Coombs Diferentes mecanismos imunes envolvidos Diferentes manifestações

Leia mais

DISCIPLINA: MECANISMOS DE AGRESSÃO E DEFESA - IMUNOLOGIA PROFESSOR (A):

DISCIPLINA: MECANISMOS DE AGRESSÃO E DEFESA - IMUNOLOGIA PROFESSOR (A): CURSO: MEDICINA DISCIPLINA: MECANISMOS DE AGRESSÃO E DEFESA - IMUNOLOGIA PROFESSOR (A): Francisco José Batista PERÍODO: 2018.1 ALUNO (A): N DE MATRÍCULA: DATA: / /2017 01. Leia o texto abaixo: Homem de

Leia mais

HEMATOLOGIA ºAno. 8ª Aula. Hematologia- 2010/2011

HEMATOLOGIA ºAno. 8ª Aula. Hematologia- 2010/2011 HEMATOLOGIA 2010-11 3ºAno Prof. Leonor Correia 8ª Aula Hematologia- 2010/2011 Monocitopoiese Monócitos (morfologia, funções, cinética, composição química) Linfocitopoiese - Diferenciação linfocitária (morfológica,

Leia mais

Universidade de São Paulo Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto Programa de Pós-Graduação em Imunologia Básica e Aplicada

Universidade de São Paulo Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto Programa de Pós-Graduação em Imunologia Básica e Aplicada Universidade de São Paulo Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto Programa de Pós-Graduação em Imunologia Básica e Aplicada Autores: Juliana Navarro Ueda Yaochite e Micássio Fernandes de Andrade Imunidade

Leia mais

MICROBIOLOGIA E PARASITOLOGIA II

MICROBIOLOGIA E PARASITOLOGIA II MICROBIOLOGIA E PARASITOLOGIA II MICROBIOLOGIA: Mikros (= pequeno) + Bio (= vida) + logos (= ciência) A Microbiologia é definida, como a área da ciência que dedica - se ao estudo de microrganismos. Os

Leia mais

Defesa não Especifica. Realizado por: Ricardo Neves

Defesa não Especifica. Realizado por: Ricardo Neves Defesa não Especifica Realizado por: Ricardo Neves Como se defende o nosso corpo das doenças? Vacinas? Como são feitas? Como funcionam? http://www.theimmunology.com/animations/vaccine.htm Constituição

Leia mais

Guerreiros sempre alerta!

Guerreiros sempre alerta! O sistema imunitário é um conjunto complexo de componentes e mecanismos fisiológicos, que tem como função proteger-nos de agentes agressores através da constante discriminação entre o próprio e o estranho.

Leia mais

Moléculas Reconhecidas pelo Sistema Imune:- PAMPS e Antígenos (Ag)

Moléculas Reconhecidas pelo Sistema Imune:- PAMPS e Antígenos (Ag) Moléculas Reconhecidas pelo Sistema Imune:- PAMPS e Antígenos (Ag) PROPRIEDADES BÁSICAS DO SISTEMA IMUNE FUNÇÃO PRIMORDIAL DO SI: Manter o Equilíbrio da Composição Macromolecular Normal de Organismos Vertebrados,

Leia mais

Estudo do sistema imune do corpo e suas funções e alterações. uuhsc.utah.edu/healthinfo/adult/path/glossary.htm

Estudo do sistema imune do corpo e suas funções e alterações. uuhsc.utah.edu/healthinfo/adult/path/glossary.htm O estudo de todos os aspectos do sistema imune, incluindo sua estrutura e função, falhas e alterações do sistema imune, banco de sangue, imunização e transplantes de órgãos. www.als.net/als101/glossary.asp

Leia mais

Microbiota Normal do Corpo Humano

Microbiota Normal do Corpo Humano Microbiota Normal do Corpo Humano Microbiota Microbiota Microflora Flora indígena São termos usados para denominar os microrganismos que habitam o corpo humano e interagem de forma benéfica. Flora normal

Leia mais

Inflamação aguda e crônica. Profa Alessandra Barone

Inflamação aguda e crônica. Profa Alessandra Barone e crônica Profa Alessandra Barone Inflamação Inflamação Resposta do sistema imune frente a infecções e lesões teciduais através do recrutamento de leucócitos e proteínas plasmáticas com o objetivo de neutralização,

Leia mais

Órgãos e Células do Sistema Imune

Órgãos e Células do Sistema Imune Curso: farmácia Componente curricular: Imunologia Órgãos e Células do Sistema Imune DEYSIANE OLIVEIRA BRANDÃO ORIGEM DO SISTEMA IMUNE Origina-se a partir de células jovens denominadas STEM CELLS ou hemocitoblastos.

Leia mais

Bio12. Unidade 3 Imunidade e Controlo de Doenças. josé carlos. morais

Bio12. Unidade 3 Imunidade e Controlo de Doenças. josé carlos. morais Bio12 Unidade 3 e Controlo de Doenças Que desafios se colocam ao controlo de doenças? Capítulo 1.1. Defesas específicas e não específicas De que forma poderá o organismo humano defenderse das agressões

Leia mais

TECIDO EPITELIAL. Professora Melissa Kayser

TECIDO EPITELIAL. Professora Melissa Kayser TECIDO EPITELIAL Professora Melissa Kayser Tecido Epitelial Introdução Tecido que reveste a superfície externa do corpo e as cavidades internas. Desempenha várias funções: Proteção do corpo (pele) Percepção

Leia mais

Faculdade de Imperatriz FACIMP

Faculdade de Imperatriz FACIMP Faculdade de Imperatriz FACIMP Imunidade Natural e Adquirida Disciplina: Imunologia Prof. Dr. Paulo Roberto da Silva Ribeiro 3 o Período de Farmácia Prof. Dr. Paulo Roberto 1 Imunidade Natural e Adquirida

Leia mais

Moléculas do Complexo Principal de Histocompatibilidade

Moléculas do Complexo Principal de Histocompatibilidade Moléculas do Complexo Principal de Histocompatibilidade Os BCRs ligam-se diretamente aos antígenos específicos em sua conformação nativa Os TCRs não se ligam diretamente aos antígenos específicos Os linfócitos

Leia mais

Resposta Imune Humoral Dr. Carlos R Prudencio. Técnicas sorológicas e de biologia molecular no diagnóstico de agentes infecciosos

Resposta Imune Humoral Dr. Carlos R Prudencio. Técnicas sorológicas e de biologia molecular no diagnóstico de agentes infecciosos Resposta Imune Humoral Dr. Carlos R Prudencio Técnicas sorológicas e de biologia molecular no diagnóstico de agentes infecciosos O Sistema Imune e os agentes infecciosos Introdução Introdução: Sistema

Leia mais

Profº André Montillo

Profº André Montillo Profº André Montillo www.montillo.com.br Sistema Imunológico Simples: Não Antecipatório / Inespecífico Sistema Imune Antígeno Específico: Antecipatório Sistema Imunológico Simples: Não Antecipatório /

Leia mais

MECANISMOS DE IMUNIDADE CONTRA AGENTES INFECCIOSOS (Bactérias e Vírus) PROF. HELIO JOSÉ MONTASSIER / FCAVJ-UNESP

MECANISMOS DE IMUNIDADE CONTRA AGENTES INFECCIOSOS (Bactérias e Vírus) PROF. HELIO JOSÉ MONTASSIER / FCAVJ-UNESP MECANISMOS DE IMUNIDADE CONTRA AGENTES INFECCIOSOS (Bactérias e Vírus) PROF. HELIO JOSÉ MONTASSIER / FCAVJ-UNESP RESUMO:- MECANISMOS DE IMUNIDADE INATA DO HOSPEDEIRO CONTRA AGENTES INFECCIOSOS - BARREIRAS

Leia mais

24/11/2015. Biologia de Microrganismos - 2º Semestre de Prof. Cláudio 1. O mundo microbiano. Profa. Alessandra B. F. Machado

24/11/2015. Biologia de Microrganismos - 2º Semestre de Prof. Cláudio 1. O mundo microbiano. Profa. Alessandra B. F. Machado UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA DEPARTAMENTO DE PARASITOLOGIA, MICROBIOLOGIA E IMUNOLOGIA Relação bactéria-hospedeiro Profa. Alessandra B. F. Machado O mundo microbiano Os microrganismos são ubíquos.

Leia mais

Doença Respiratória Bovina, Imunidade e Imunomoduladores

Doença Respiratória Bovina, Imunidade e Imunomoduladores Universidade Federal de Pelotas Núcleo de Pesquisa, Ensino e Extensão em Pecuária Departamento de Clínicas Veterinárias Doença Respiratória Bovina, Imunidade e Imunomoduladores Daniela Moreira - Moderadora

Leia mais

Aspectos Moleculares da Inflamação:

Aspectos Moleculares da Inflamação: Patologia Molecular Lucas Brandão Aspectos Moleculares da Inflamação: os mediadores químicos inflamatórios Inflamação São uma série de eventos programados que permitem com que Leucócitos e outras proteínas

Leia mais

Resposta Inata. Leonardounisa.wordpress.com

Resposta Inata.  Leonardounisa.wordpress.com Resposta Inata t: @professor_leo Inst: @professorleonardo Leonardounisa.wordpress.com Características Primeira linha de defesa Estão presentes antes do encontro com o agente agressor São rapidamente ativados

Leia mais

Moléculas Reconhecidas pelo Sistema Imune:- PAMPS e Antígenos (Ag)

Moléculas Reconhecidas pelo Sistema Imune:- PAMPS e Antígenos (Ag) Moléculas Reconhecidas pelo Sistema Imune:- PAMPS e Antígenos (Ag) PROPRIEDADES BÁSICAS DO SISTEMA IMUNE FUNÇÃO PRIMORDIAL DO SI: Manter o Equilíbrio da Composição Macromolecular Normal de Organismos Vertebrados,

Leia mais

RESPOSTA IMUNE CONTRA MICRORGANISMOS

RESPOSTA IMUNE CONTRA MICRORGANISMOS RESPOSTA IMUNE CONTRA MICRORGANISMOS Prof. Patrícia Costa Microrganismos Ø Bactérias extracelulares Clostridium tetani Ø Bactérias intracelulares Micobactérias Ø Vírus HepaDte B, HIV Ø Parasitas Ø Protozoários

Leia mais

Imunização ativa e passiva

Imunização ativa e passiva IMUNIZAÇÕES Imunização ativa e passiva IMUNIZAÇÕES IMUNIZAÇÃO É DEFINIDA COMO A AQUISIÇÃO DE PROTEÇÃO IMUNOLÓGICA CONTRA UMA DOENÇA INFECCIOSA. Jenner e a varíola (1798) Pasteur e o cólera (1798) IMUNIZAÇÕES

Leia mais

BASES DA RESPOSTA INFLAMATÓRIA DO TRATO GASTRINTESTINAL

BASES DA RESPOSTA INFLAMATÓRIA DO TRATO GASTRINTESTINAL 29 CAPÍTULO BASES DA RESPOSTA INFLAMATÓRIA DO TRATO GASTRINTESTINAL Ronaldo de Albuquerque Ribeiro Roberto César Pereira Lima Júnior Marcellus Henrique Loiola Ponte de Souza Caio Abner Vitorino Gonçalves

Leia mais

Moléculas Reconhecidas pelo Sistema Imune:- PAMPS e Antígenos (Ag)

Moléculas Reconhecidas pelo Sistema Imune:- PAMPS e Antígenos (Ag) Moléculas Reconhecidas pelo Sistema Imune:- PAMPS e Antígenos (Ag) PROPRIEDADES BÁSICAS DO SISTEMA IMUNE FUNÇÃO PRIMORDIAL DO SI: Manter o Equilíbrio da Composição Macromolecular Normal de Organismos Vertebrados,

Leia mais

Imunologia. Células do Sistema Imune. Professora Melissa Kayser

Imunologia. Células do Sistema Imune. Professora Melissa Kayser Imunologia Células do Sistema Imune Professora Melissa Kayser Composição do sangue Origem Origem Células sanguíneas Hematoxilina: Corante básico. Eosina: Corante ácido. Células do sistema imune Leucograma

Leia mais

Bases Moleculares e Cito- Fisiológicas das Respostas Imunes Inatas e Adquiridas. Prof. Helio José Montassier

Bases Moleculares e Cito- Fisiológicas das Respostas Imunes Inatas e Adquiridas. Prof. Helio José Montassier Bases Moleculares e Cito- Fisiológicas das Respostas Imunes Inatas e Adquiridas Prof. Helio José Montassier PRINCIPAIS CÉLULAS IMUNOCOMPETENTES E EFETORAS DAS RESPOSTAS IMUNES Precursor Linfoide Comum

Leia mais

Resposta imune adquirida

Resposta imune adquirida Resposta imune adquirida Resposta imune adquirida Também denominada: - Resposta imune tardia - Resposta imune adaptativa É caracterizada por ocorrer em períodos mais tardios após o contato com um agente

Leia mais

AULA PRÁTICA 17 - SISTEMA DIGESTÓRIO II -

AULA PRÁTICA 17 - SISTEMA DIGESTÓRIO II - AULA PRÁTICA 17 - SISTEMA DIGESTÓRIO II - LÂMINA Nº 42 - PASSAGEM PILORO-DUODENAL - HE Neste corte longitudinal observe em uma das extremidades o piloro gástrico e na outra, o início do duodeno. Examinando

Leia mais