Definição de Imunodeficiência: Imunodeficiência define-se como a falência de um ou mais componentes do sistema imunitário.

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Definição de Imunodeficiência: Imunodeficiência define-se como a falência de um ou mais componentes do sistema imunitário."

Transcrição

1 Anotadas do 5º Ano 2008/09 Data: 3 de Novembro de 2008 Disciplina: Medicina - Imunologia Prof.: Ana Espada de Sousa Tema da Aula Teórica/Seminário: Imunodeficiências Autor(es): Pedro Branco, Sara Campos Equipa Revisora: 1. Imunodeficiências 1.1. Primárias (a) Imunodeficiência Variável Comum 1.2. Secundárias (b) Infecção por HIV Bibliografia - Aula desgravada de Medicina II sobre o mesmo tema de Slides da aula de Manual sobre doenças infecciosas - Manual de Medicina Interna do Cecil Bases da Imunodeficiência Definição de Imunodeficiência: Imunodeficiência define-se como a falência de um ou mais componentes do sistema imunitário. Desses componentes do sistema imunitário, fazem parte: 1) Imunidade celular É a maior defesa do hospedeiro contra infecções por microorganismos patogénicos facultativos e obrigatórios intracelulares. As situações que predispõem a este tipo de imunodeficiência podem-se dividir em:

2 - congénitas: Imunodeficiência Combinada severa (SCID), Sd. Di George - adquiridas: infecciosas (HIV), malignas (Linfoma Hodgkin), vacinas (Rubéola), Fármacos (Corticoesteróides) 2) Imunidade humoral (Ac) Na base desta imunodeficiência estão patologias adquiridas como: Imunodeficiência Comum Variável (descrita adiante), Mieloma Múltiplo e Leucemia Linfocítica Crónica. O tratamento com drogas citotóxicas produz um estado imunocomprometido semelhante. No caso da esplenectomia, não há um estado de imunodeficiência por deficiência de anticorpos, mas sim por perda do mecanismo de eliminação dos corpos opsonizados pelos anticorpos. 3) Função neutrofílica Esta imunodeficiência pode-se classificar segundo o estado intrínseco ou extrínseco aos próprios neutrófilos. Assim, para uma deficiência: - intrínseca: há a considerar a doença granulomatosa crónica (defeito no burst oxidativo), Sd. Chédiak-Higashi (defeito na organização dos microtúbulos) - extrínseco: há a considerar a deficiência congénita de C3 e C5 e Corticoterapia, que impedem a quimiotaxia dos neutrófilos. 4) Neutropenia A neutropenia é um dos factores de risco mais importantes e frequentes numa infecção grave em indivíduos imunocomprometidos. As manifestações clínicas principais da imunodeficiência são: - Infecções de repetição a mais frequente (geralmente por organismos oportunistas) - Neoplasias (sobretudo em neoplasias causadas por vírus oncogénicos) - Fenómenos de Auto-imunidade (por falta de auto-controlo de imunidade contra o próprio)

3 A definição de infecção oportunista baseia-se na existência dos seguintes critérios: (A) agente não patogénico em indivíduo imunocompetente (ex.: o Pneumocystis Carinii não causa doença no indivíduo imunocompetente, contudo, nos indivíduos infectados com VIH podem causar pneumonia grave e mortal); (B) maior frequência de infecção, evolução crónica atípica com resposta incompleta à terapêutica habitual (ex.: o Cryptosporidium causa diarreias autolimitadas de cerca de 8 dias no imunocompetente, no entanto, pode ser responsável por diarreias crónicas num imunodeficiente); (C) manifestação, extensão e localização da infecção, complicações não habituais (ex.: infecções por Herpes simplex). De acordo com o defeito imunológico, assim temos diferentes prevalências dos agentes patogénicos: Defeito Imunológico Infecções frequentes Imunidade Celular Vírus (Herpes Simplex, CMV, VZV), micobactérias (M.Tuberculosis), Fungos (Candida), Protozoários (P.Carinii) Imunidade Humoral e Infecções recorrentes com bactérias extracelulares complemento encapsuladas (H.Influenzae, S.Pneumoniae) Neutropénia e fagocitose Infecções invasivas por bactérias (S.Aureus), Fungos (Aspergillus), Quadro1: Relação Defeito Imunológico Microorganismos patogénicos frequentes causadores de infecção Classificação das Imunodeficiências 1. Primárias: são congénitas; de frequência reduzida ex: Imunodeficiência Comum Variável 2. Secundárias: na sua maioria são adquiridas; de elevada frequência ex: HIV

4 1. Imunodeficiência Primária Registo ESID online (n=3678; 1/4/2007) 62% 2% 1% 7% 8% 1% 19% Def humorais Def predominante T Def fagocitose Def complemento Outras IDPs bem definidas Sínd.autoimunes e desregulação + Sind. auto-inflamatórios IDPs não classificadas Fig.1: Distribuição dos tipos de Imunodeficiências primárias Como exemplo desta imunodeficiência há a considerar a Imunodeficiência Comum Variável: - Incidência de 1/ Prevalência no sexo: masculino = feminino - Picos de incidência: 3-5 e 16-20anos - Imunodeficiência humoral - Etiologia: um defeito molecular desconhecido, com associação a MHC, condiciona um bloqueio na diferenciação de linfócitos B em plasmócitos (a contagem de LB circulante é normal), manifestando-se laboratorialmente por agamaglobulinémia severa. - Clinicamente apresenta-se por: 1) Infecções piogénicas graves / recorrentes, predominantemente respiratórias e do sistema gastrointestinal, causadas por microorganismos como o H.Influenzae e S.Pneumoniae 2) Bronquiectasias 3) Doenças auto-imunes 4) Alterações dos órgãos linfóides: hiperplasia nodular linfóide intestinal, esplenomegália, doenças linfoproliferativas (linfoma)

5 - Diagnóstico (provável): Défice >2 dp de IgG e de IgA ou IgM e: 1) Início de manifestações clínicas após 2º ano de vida 2) Ausência de isohemaglutininas e/ou fraca resposta às vacinas 3) Exclusão de outras causas de hipogamaglobulinémia - Tratamento - Terapêutica de substituição IgG (IGEV / IGSC) - Níveis basais IgG 600 mg/dl - Monitorização / terapêutica das complicações 2. Imunodeficiências Secundárias São as mais frequentes. Regra geral são adquiridas e envolvem alterações em mais de um componente do sistema imunitário. Como mecanismos de imunodeficiência secundária, temos: 2.1. por diminuição da produção - Má nutrição calórico-proteica (mais frequente) - fome ou doenças crónicas - Infecções (ex.: HIV diminuição dos LT-CD4+, drepanocitose alteração dos neutrófilos e dos LT) - Doenças linfoproliferativas - Fármacos - terapêutica imunossupressora (muitas vezes utilizada em transplantes de medula óssea e de órgãos sólidos) e anti-neoplásica - Senilidade - Esplenectomia (com risco de infecção por S.Pneumoniae e H.Influenzae) 2.2. por aumento das perdas ou do catabolismo - Doenças metabólicas crónicas (Ex.: Diabetes afecta principalmente o sistema fagocitário; Insuf. Renal Crónica; Insuf. Hepática Crónica) - Queimaduras - Enteropatia por perda de proteínas - Cirurgia e trauma

6 Das imunodeficiências secundárias por diminuição da produção, há a destacar a infecção por HIV, que vai ser abordada em seguida. SIDA Epidemiologia 1) A nível mundial (dados de 2007): Incidência: 2,5 milhões Prevalência: 33,2 milhões Número de óbitos por SIDA: 2,1 milhões 2) A nível europeu: Fig. 2 Portugal continua a ser um dos países da UE com maior incidência de VIH-1 e, ao contrário dos outros países da EU, a incidência não diminuiu a partir de

7 História natural Fig.3: História Natural da Infecção HIV-SIDA A partir deste quadro, é possível caracterizar a evolução da infecção HIV segundo 4fases: 1. Infecção Primária e Síndrome de infecção aguda Após a exposição ao vírus, este ou entra directamente em circulação (por utilização de seringas), ou entra por contacto com as mucosas (relações sexuais desprotegidas). Em ambos os casos, o vírus é transportado para o tecido linfóide, onde, ao entrar em contacto com os linfócitos CD4+, vai ser replicado e disseminado. O Sd. de infecção aguda vai surgir 3 a 9 semanas após a primo-infecção, sendo sintomático em 50 a 89% dos pacientes. Clinicamente, assemelha-se à mononucleose infecciosa (estado mononucleose-like). É auto-limitado, com duração de 1-3 semanas, e manifesta-se por: - tríade: febre (96%), linfoadenopatias cervicais (74%) e faringite/odinofagia (70%) - astenia, artalgias e mialgias

8 - alterações mucocutâneas (exantema característico) - meningite ou meningoencefalite (12%) - alterações GI Laboratorialmente, é possível observar-se: - subida da virémia - queda ligeira transitória dos níveis de LT-CD4+ e aumento dos CD8+, com inversão da relação CD4/CD8 - linfopénia, trombocitopénia - aumento das enzimas hepáticas. 2. Seroconversão Entre a 9ª-12ª semana, são produzidas respostas celular e humoral (Ac anti-hiv), permitindo o diagnóstico serológico de HIV. As respostas do sistema imunitário não são suficientes para impedir o estabelecimento da infecção crónica persistente. Contudo, parecem desempenhar um papel fundamental no controlo da replicação vírica e da virémia. Da interacção entre as respostas específicas do sistema imunitário e o background genético do hospedeiro resulta um estado de equilíbrio entre a virémia e a replicação vírica, com importante valor prognóstico. A resposta imunológica permite uma redução, em lise, da virémia ARN-HIV plasmático, possibilitando uma diminuição da sintomatologia associada à infecção aguda. A instituição de terapêutica anti-retroviral precoce antes da seroconversão, ao contrário do que se poderia pensar, não parece evitar o estabelecimento de reservatórios virais (o vírus encontra-se nos centros germinativos, infectando de forma latente sem expressar proteínas virais células T e macrófagos, escapando ao sistema imunitário). 3.Infecção crónica assintomática Geralmente 8 10 anos, caracteriza-se por uma latência clínica com permanência da replicação vírica e agravamento progressivo das alterações

9 imunológicas (diminuição progressiva de CD4). Como factores prognósticos da evolução da doença podemos considerar: - Percentagem e ritmo de perda de CD4+ - Aumento simultâneo e em paralelo do número de cópias de ARN Viral - Outros marcadores propostos: - Beta 2 microglobulina, Nepterina, receptores solúveis de TNF alfa (activação do Sistema imunitário) - LT- CD38+ e CD8+ (desregulação imunológica) A evolução na fase crónica varia de individuo para individuo. Podemos considerar 3 tipos de progressão: Rápidos Típicos Lentos Frequência 5-10 % % 5-10% Anos >10 Carga Viral Mt aumentada Diminuída Muito diminuída CD4 Diminuição rápida Diminuição Progressiva CD8 baixos Altos Anti-corpos baixos Altos Indução de sim Não Não sincícios Quadro2: Tipos de progressão da infecção crónica A expressão clínica da infecção surge quando se atingem valores de LT-CD4 inferiores a 200/mm 3, com valor médio de 70 células/mm 3. Deve proceder-se à avaliação clínica e laboratorial (carga viral) periódica, entre cada 3 a 4 meses. Esta avaliação é indispensável para se determinar o momento mais apropriado para o início da terapêutica anti-retroviral. 4- Doença Avançada: Síndrome da ImunoDeficiência Adquirida (SIDA) É a fase mais evoluída da doença, com presença de complicações, que vão sendo progressivamente mais frequentes e mais graves, com a diminuição dos valores de LT-CD4.

10 No quadro seguinte estão representadas as infecções características em cada estadio da doença HIV, segundo a classificação CDC: Fig.3: Infecções características em cada estadio da doença HIV, segundo a classificação CDC

11 Causas de depleção progressiva da LT-CD4+ associadas à infecção HIV A marca da doença causada pelo HIV é uma imunodeficiência profunda, em consequência da deficiência quantitativa e qualitativa progressiva do subgrupo de LT-CD4+. Contudo, a infecção VIH associa-se a alterações funcionais de quase todos os componentes do sistema imunitário devido a: (A) Acção directa do vírus; (B) Activação crónica generalizada: Na infecção pelo HIV, o sistema imune mostra-se cronicamente activado por: (1) Persistência da replicação viral durante a evolução da doença, ou seja, presença constante de antigénios virais (2) Presença de factores inflamatórios A activação imune persistente vai alterar a função imunológica devido: - Modificação das funções celulares (como a quimiotaxia, fagocitose, produção de citocinas e capacidade oxidativa); - Destruição da arquitectura do tecido linfóide; - Alteração do tráfico celular; - Depleção selectiva de células LT-CD4+ e LT-CD8+ naive e efectores em repouso. Este estado activado reflecte-se, por sua vez, na: - Hiperactivação das células B, com hipergamaglobulinémia; - Proliferação espontânea de linfócitos; - Activação de monócitos; - Expressão dos marcadores de activação nas células LT-CD4+ e LT-CD8+; - Hiperplasia dos gânglios linfáticos; - Produção aumentada de citocinas pró-inflamatórias; - Níveis aumentados de neopterina, B2-microglobulina, interferão e receptores solúveis de IL-2; - Fenómenos auto-imunes.

12 (C) Depleção de linfócitos T CD4+. A morte celular directamente por infecção VIH não é o mecanismo predominante da depleção das LT-CD4+ (nº de linfócitos infectados é muito baixo face ao nº de linfócitos destruídos). Assim, a depleção destas células ocorre por: 1) Destruição de células T CD4+ maduras - Destruição directa das células infectadas A) Apoptose mediada pelas glicoproteínas do envelope vírico (a gp120 condiciona fenómenos auto-imunes e, para além disso, pode enviar sinais intracelulares que induzem a anergia e apoptose celular); B) Paragem na fase G2, induzida por Vpr, e apoptose; C) Alteração da integridade da membrana celular/formação de sincícios; D) Acumulação de X vírico não-integrado. - Indução indirecta da morte de células não-infectadas A) Citólise por células T citolíticas específicas para VIH e por células NK; B) Reacções auto-imunes de natureza humoral ou celular; C) Incorporação para os sincícios de células infectadas vizinhas; D) Indução de apoptose, após activação celular ou cross-linking de gp120 com T CD4+; E) Aumento da transmissão VIH e/ou apoptose, após interacção com células apresentadoras de antigénios infectadas. 2) Diminuição da produção de células T Alguns dados apontam para a hipótese de haver compromisso dos mecanismos de produção de novas células, para além da destruição celular, como causa da imunodeficiência gerada na infecção VIH. Relativamente às células LT-CD8+, apesar da sua expansão, a caracterização mais detalhada de subpopulações, naive e de memória/efectoras, mostra que a infecção por VIH se associa à perda progressiva das subpopulações naive de células LT-CD8+. Também em relação às células LT-CD4+ sabe-se que a perda inicial é, sobretudo, de células naive, embora o VIH infecte predominantemente, as células de memória/efectoras.

13 1) Efeitos directos do vírus - infecção de células progenitoras, levando à sua morte; - destruição da rede estromal de suporte necessária à hematopoiese (medula óssea, timo e gânglios linfáticos). 2) Efeitos indirectos do vírus - disfunção de citocinas; - infecções oportunistas localizadas na medula óssea (ex.: CMV ou Mycobacterium avium intracellulare); - apoptose induzida por VIH; - efeitos mielotóxicos dos fármacos; - deficiências em vitaminas ou outros factores essenciais. Diagnóstico 1.História Médica - Com ênfase: - Serologia HIV - Comportamento de risco (ex: toxicodependência, Homossexualidade masculina) - História relacionada com infecção por HIV (contagem de LT-CD4 e doenças definidoras de SIDA) - Cuidados assistenciais (ex: vacinações) - Condições relevantes correlacionadas com infecção por SIDA (ex: bacilo de Koch e DSTs) 2.Testes Laboratoriais - Serologia HIV (IgG, IgA, IgM) Elisa e Western blot - Serologia: sífilis, hepatites, toxoplasmose, CMV - Contagem de LT-CD4, LT-CD8 - Quantificação da contagem ARN HIV PCR - Teste de Mantoux - Teste de Papanicolau - Radiografia de Tórax

14 Tratamento Os objectivos da terapêutica anti-retrovial são: 1. Supressão vírica (ARN<50 cópias /ml) 2. Melhoria substancial da situação imunitária (aumento de LT-CD4) 3. Diminuição da morbilidade e mortalidade 4. Aumento da adesão e qualidade de vida dos doentes A terapêutica com anti retrovirais deve assentar em, pelo menos, 3 medicamentos, sendo designada por HAART Highly Active AntiRetroviral Therapy. Suprimindo a replicação viral, esta terapêutica reduz a virémia e aumenta a contagem de LT-CD4, atrasando a progressão da doença sintomática. O aumento das LT-CD4 ocorre em 3fases: Nº de linfócitos T Virémia Activação Fig.4: Mecanismos de 8/12 24/32 recuperação Tempo após início de HAART imunológica e virémia após HAART 1. Primo-infecção à 8ª-12ª semana, ocorre por: a. Redistribuição celular no aumento inicial das contagens linfocitárias, ou seja, os LT-CD4 migram dos gânglios linfáticos, onde estavam sequestrados pelo estado inflamatório, para a periferia b. diminuição da apoptose ainda não está comprovada se ocorre simultaneamente.

15 2. 8ª-12ª semana à 24ª-32ª semana, ocorre por aumento da capacidade proliferativa linfocitária, com diminuição do estado de hiperactivação celular, explicando-se assim a regressão dos linfomas secundários 3. Após a 24ª/32ª semana, ocorre por produção de novo de LT-CD4 e recuperação da linfopoiese. Permanece incerta a capacidade de recuperação da funcionalidade normal dos LT-CD4 pelos danos causados no início da infecção. A hipótese do tap and drain diz respeito a: Semi-vida vírus Semi-vida CD4 infectados Semi-vida macrófagos Renovação linfocitária Nível de CD4 Destruição de CD4 Replicação viral 10 Fig.5: Hipótese do Tap and Drain Inicialmente, pensou-se que, com a HAART, fosse possível a erradicação do vírus em apenas 2-3 anos de terapêutica, como resultado do balanço entre a renovação linfocitária e a destruição de LT-CD4+. No entanto, sabe-se actualmente que a interrupção da terapêutica é responsável por um novo aumento da virémia e por uma diminuição dos LT-CD4. Há a ter em conta, também, que a formulação desta hipótese não teve em consideração o facto de: - a supressão da replicação viral não ser completa através do HAART - certos compartimentos virais importantes não terem sido valorizados - a semi-vida das células de memória de forma latente não ter sido contemplada - pan-activação do sistema imunitário depleção linfocitária

16 Por outro lado, embora a terapêutica da HAART possibilite o alcance de níveis quase indetectáveis de replicação viral, não podemos afirmar a cura do doente. Isto sucede pelo facto de existir, em todos os indivíduos infectados, um reservatório de células LT-CD4 em repouso com infecção latente, que escapam à vigilância do sistema imunitário. Quando a terapêutica é interrompida, os vírus que se encontram nas células latentes, induzem a sua própria replicação, invadindo outras células e aumentando novamente a carga viral. R N A- HI V n o pl as m a (c ó ,1 0,01 1ª Fase 2ª Fase Limite de detecção Replicação viral persistente Vírus do reservatório latente 0,001 Erradicação???? 0, Fig.6: Cinética da diminuição da virémia após HAART Neste sentido, quando se conseguem obter os tais níveis praticamente nulos de carga viral, deve-se recorrer a estratégias de estimulação do sistema imunitário, de modo a combater as células latentemente infectadas. Isto é possível através de: 1) transformação de células latentes infectadas em activas, de forma a serem constituídas alvo do sistema imunitário 2) desenvolvimento de respostas específicas do sistema imune 3) exposição do doente a determinados antigénios, com intuito de estimular a resposta imune através de vacinação ou auto-vacinação (deixar o doente com um pouco de virémia). No entanto, embora esta terapêutica traga vantagens, há a ter em conta os seguintes inconvenientes: - não é possível suspender a terapêutica

17 - existe o risco de desenvolvimento de resistências virais aos fármacos - existe o risco de reacções adversas aos fármacos. Bom estudo!

Patologia Geral AIDS

Patologia Geral AIDS Patologia Geral AIDS Carlos Castilho de Barros Augusto Schneider http://wp.ufpel.edu.br/patogeralnutricao/ SÍNDROME DA IMUNODEFICIÊNCIA ADQUIRIDA (AIDS ou SIDA) Doença causada pela infecção com o vírus

Leia mais

Imunidade aos microorganismos

Imunidade aos microorganismos Imunidade aos microorganismos Características da resposta do sistema imune a diferentes microorganismos e mecanismos de escape Eventos durante a infecção: entrada do MO, invasão e colonização dos tecidos

Leia mais

INFECÇÃO HIV: PERSPECTIVAS ACTUAIS

INFECÇÃO HIV: PERSPECTIVAS ACTUAIS INFECÇÃO HIV: PERSPECTIVAS ACTUAIS MARIA JORGE ARROZ, MD INSA PORTUGAL CARACTERÍSTICAS IMPORTANTES DO VIH A infecção requer a proteína CD4 na superfície da célula como receptor, logo apenas pode infectar

Leia mais

SÍNDROME DE HIPER-IgM

SÍNDROME DE HIPER-IgM SÍNDROME DE HIPER-IgM Esta brochura é para ser usada pelos pacientes e pelas suas famílias e não deve substituir o aconselhamento de um imunologista clínico. 1 Também disponível: AGAMAGLOBULINEMIA LIGADA

Leia mais

A LINGUAGEM DAS CÉLULAS DO SANGUE LEUCÓCITOS

A LINGUAGEM DAS CÉLULAS DO SANGUE LEUCÓCITOS A LINGUAGEM DAS CÉLULAS DO SANGUE LEUCÓCITOS Prof.Dr. Paulo Cesar Naoum Diretor da Academia de Ciência e Tecnologia de São José do Rio Preto, SP Sob este título o leitor poderá ter duas interpretações

Leia mais

Perguntas e respostas sobre imunodeficiências primárias

Perguntas e respostas sobre imunodeficiências primárias Perguntas e respostas sobre imunodeficiências primárias Texto elaborado pelos Drs Pérsio Roxo Júnior e Tatiana Lawrence 1. O que é imunodeficiência? 2. Estas alterações do sistema imunológico são hereditárias?

Leia mais

Retrovírus: AIDS. Apresentador: Eduardo Antônio Kolling Professor: Paulo Roehe Pós doutorandos: Fabrício Campos e Helton dos Santos

Retrovírus: AIDS. Apresentador: Eduardo Antônio Kolling Professor: Paulo Roehe Pós doutorandos: Fabrício Campos e Helton dos Santos Retrovírus: AIDS Apresentador: Eduardo Antônio Kolling Professor: Paulo Roehe Pós doutorandos: Fabrício Campos e Helton dos Santos HIV (Vírus da Imunodeficiência Humana) Surgimento: -Provável origem durante

Leia mais

O MINISTRO DE ESTADO DA SAÚDE, Interino, no uso de suas atribuições, resolve:

O MINISTRO DE ESTADO DA SAÚDE, Interino, no uso de suas atribuições, resolve: PORTARIA Nº 486, DE 16 DE MAIO DE 2.000 O MINISTRO DE ESTADO DA SAÚDE, Interino, no uso de suas atribuições, resolve: Art. 1º - Expedir a edição revisada e atualizada das orientações e critérios relativos

Leia mais

Peço desculpa, mas perdi o documento e apenas o consegui recuperar nesta forma. Para não atrasar mais, envio-o mesmo assim.

Peço desculpa, mas perdi o documento e apenas o consegui recuperar nesta forma. Para não atrasar mais, envio-o mesmo assim. Peço desculpa, mas perdi o documento e apenas o consegui recuperar nesta forma. Para não atrasar mais, envio-o mesmo assim. Assinale com uma cruz no(s) quadrado(s) que antecede(m) a(s)resposta(s) verdadeira(s):

Leia mais

Algoritmo de investigação Alterações do leucograma

Algoritmo de investigação Alterações do leucograma 2013 26 de Abril Sexta-feira Algoritmo de investigação Lígia Peixoto Manuel Ferreira Gomes Teste simples e barato. Consiste no estudo da série branca, efectuando-se uma contagem total Intervalos dos leucócitos

Leia mais

AIDS Síndrome da Imunodeficiência Humana

AIDS Síndrome da Imunodeficiência Humana AIDS Síndrome da Imunodeficiência Humana Vírus da imunodeficiência humana (HIV) gp120 gp41 p17 Dupla camada de lipídeos p24 Material genético e enzimas Estrutura do genoma do HIV-1 vpr rev rev gag vif

Leia mais

PRINCIPAIS COMPLICAÇÕES DE DROGAS IMUNOBIOLÓGICAS EM UTILIZAÇÃO NO BRASIL

PRINCIPAIS COMPLICAÇÕES DE DROGAS IMUNOBIOLÓGICAS EM UTILIZAÇÃO NO BRASIL PRINCIPAIS COMPLICAÇÕES DE DROGAS IMUNOBIOLÓGICAS EM UTILIZAÇÃO NO BRASIL Dra. Ana Cristina de Medeiros Ribeiro Reumatologista do HC FMUSP e CEDMAC Doutoranda pela FMUSP IMUNOBIOLÓGICOS NO BRASIL Anti-TNF

Leia mais

Linfomas. Claudia witzel

Linfomas. Claudia witzel Linfomas Claudia witzel Pode ser definido como um grupo de diversas doenças neoplásicas : Do sistema linfático Sistema linfóide Que tem origem da proliferação de linfócitos B ou T em qualquer um de seus

Leia mais

Infecção pelo HIV e AIDS

Infecção pelo HIV e AIDS Infecção pelo HIV e AIDS Infecção pelo HIV e AIDS 1981: pneumonia por Pneumocystis carinii/jirovecii outros sinais e sintomas: infecção do SNC, infecção disseminada por Candida albicans, perda de peso,

Leia mais

Imunidade Adaptativa Humoral

Imunidade Adaptativa Humoral Imunidade Adaptativa Humoral Daiani Cristina Ciliao Alves Taise Natali Landgraf Imunidade Adaptativa Humoral 1) Anticorpos: Estrutura Localização 2) Maturação de célula B: Interação dependente de célula

Leia mais

VIROLOGIA HUMANA. Professor: Bruno Aleixo Venturi

VIROLOGIA HUMANA. Professor: Bruno Aleixo Venturi VIROLOGIA HUMANA Professor: Bruno Aleixo Venturi O que são vírus? A palavra vírus tem origem latina e significa "veneno". Provavelmente esse nome foi dado devido às viroses, que são doenças causadas por

Leia mais

O QUE É? A LEUCEMIA MIELOBLÁSTICA AGUDA

O QUE É? A LEUCEMIA MIELOBLÁSTICA AGUDA O QUE É? A LEUCEMIA MIELOBLÁSTICA AGUDA A LEUCEMIA MIELOBLÁSTICA AGUDA O QUE É A LEUCEMIA MIELOBLÁSTICA AGUDA? A Leucemia Mieloblástica Aguda (LMA) é o segundo tipo de leucemia mais frequente na criança.

Leia mais

Por outro lado, na avaliação citológica e tecidual, o câncer tem seis fases, conhecidas por fases biológicas do câncer, conforme se segue:

Por outro lado, na avaliação citológica e tecidual, o câncer tem seis fases, conhecidas por fases biológicas do câncer, conforme se segue: 8 - O câncer também tem fases de desenvolvimento? Sim, o câncer tem fases de desenvolvimento que podem ser avaliadas de diferentes formas. Na avaliação clínica feita por médicos é possível identificar

Leia mais

Os anticorpos são proteínas específicas (imunoglobulinas) capazes de se combinarem quimicamente com os antigénios específicos.

Os anticorpos são proteínas específicas (imunoglobulinas) capazes de se combinarem quimicamente com os antigénios específicos. Os anticorpos são proteínas específicas (imunoglobulinas) capazes de se combinarem quimicamente com os antigénios específicos. Ä Os anticorpos apenas reconhecem algumas regiões da membrana do antigénio

Leia mais

Patogênese Viral Instituto de Ciências Biomédicas Departamento de Microbiologia Prof. Dr. Charlotte Marianna Hársi

Patogênese Viral Instituto de Ciências Biomédicas Departamento de Microbiologia Prof. Dr. Charlotte Marianna Hársi Patogênese Viral Instituto de Ciências Biomédicas Departamento de Microbiologia Prof. Dr. Charlotte Marianna Hársi BMM-280-2009 Patogênese Viral Como os vírus causam doença no hospedeiro? Virulência =

Leia mais

Virulogia. Vírus. Vírus. características 02/03/2015. Príons: Proteína Viróides: RNA. Características. Características

Virulogia. Vírus. Vírus. características 02/03/2015. Príons: Proteína Viróides: RNA. Características. Características Vírus Virulogia Características Vírus- latim veneno - agentes filtráveis Parasita intracelular obrigatório Extracelular: virion Intracelular: vírus Possuem alta especificidade Vírus Características Alta

Leia mais

Papilomavírus Humano HPV

Papilomavírus Humano HPV Papilomavírus Humano HPV -BIOLOGIA- Alunos: André Aroeira, Antonio Lopes, Carlos Eduardo Rozário, João Marcos Fagundes, João Paulo Sobral e Hélio Gastão Prof.: Fragoso 1º Ano E.M. T. 13 Agente Causador

Leia mais

Microbiologia e Imunologia Clínica

Microbiologia e Imunologia Clínica Estudo dos mecanismos naturais de defesa contra doenças. Microbiologia e Imunologia Clínica Estudo do sistema imune do corpo e suas funções e alterações. Profa. Ms. Renata Fontes Fundamentos da Imunologia

Leia mais

VIROLOGIA RETROVÍRUS 1. HIV

VIROLOGIA RETROVÍRUS 1. HIV Instituto Federal de Santa Catarina Curso Técnico em Biotecnologia Unidade Curricular: Microbiologia VIROLOGIA RETROVÍRUS 1. Prof. Leandro Parussolo O que é um retrovírus? É qualquer vírus que possui o

Leia mais

Disciplina de Imunologia. Curso de Biomedicina. Imunidade aos Microbios Bactéria extracelular

Disciplina de Imunologia. Curso de Biomedicina. Imunidade aos Microbios Bactéria extracelular Disciplina de Imunologia Curso de Biomedicina Imunidade aos Microbios Bactéria extracelular Como o sistema imune exerce sua função fisiológica principal = Proteger o hospedeiro de infecções por agentes

Leia mais

Imunodeficiências: classificação e diagnóstico

Imunodeficiências: classificação e diagnóstico Imunodeficiências: classificação e diagnóstico Distúrbios de funcionamento do sistema imunológico conseqüências risco aumentado de infecções, doenças auto-imunes e câncer Características das infecções:

Leia mais

QUERO SABER... FIZ O TESTE E DEU ( POSITIVO ) Como é que uma pessoa se pode proteger do VIH/sida?

QUERO SABER... FIZ O TESTE E DEU ( POSITIVO ) Como é que uma pessoa se pode proteger do VIH/sida? Como é que uma pessoa se pode proteger do VIH/sida? Para NÃO APANHAR nas relações intimas e sexuais: 1. Não fazer sexo enquanto não se sentir preparado para usar o preservativo (pode experimentar primeiro

Leia mais

MYCAMINE MYCAMINE. micafungina. micafungina. Guia de Prescrição. e Monitorização. de Prescrição. Guia e Monitorização

MYCAMINE MYCAMINE. micafungina. micafungina. Guia de Prescrição. e Monitorização. de Prescrição. Guia e Monitorização MYCAMINE MYCAMINE micafungina micafungina Guia de Prescrição Guia e Monitorização de Prescrição e Monitorização Informação para médicos prescritores Informação Dezembro para de 2011 médicos (versão prescritores

Leia mais

Informação pode ser o melhor remédio. Hepatite

Informação pode ser o melhor remédio. Hepatite Informação pode ser o melhor remédio. Hepatite HEPATITE A hepatite é uma inflamação do fígado provocada na maioria das vezes por um vírus. Diferentes tipos de vírus podem provocar hepatite aguda, que se

Leia mais

Rejeição de Transplantes Doenças Auto-Imunes

Rejeição de Transplantes Doenças Auto-Imunes Rejeição de Transplantes Doenças Auto-Imunes Mecanismos da rejeição de transplantes Envolve várias reações de hipersensibilidade, tanto humoral quanto celular Habilidade cirúrgica dominada para vários

Leia mais

HEPATITES. Prof. Fernando Ananias HEPATITE = DISTÚRBIO INFLAMATÓRIO DO FÍGADO

HEPATITES. Prof. Fernando Ananias HEPATITE = DISTÚRBIO INFLAMATÓRIO DO FÍGADO HEPATITES Prof. Fernando Ananias HEPATITE = DISTÚRBIO INFLAMATÓRIO DO FÍGADO Hepatites virais: agentes etiológicos A B C D E Vírus hepatotrópicos G TT Herpes vírus EBV CMV Enterovírus Adenovírus Febre

Leia mais

RESPOSTA IMUNE AOS MICRORGANISMOS. Prof. Aline Aguiar de Araujo

RESPOSTA IMUNE AOS MICRORGANISMOS. Prof. Aline Aguiar de Araujo RESPOSTA IMUNE AOS MICRORGANISMOS Prof. Aline Aguiar de Araujo INTRODUÇÃO Número de indivíduos expostos à infecção é bem superior ao dos que apresentam doença, indicando que a maioria das pessoas tem condições

Leia mais

Actualizado em 28-09-2009* Definição de caso, de contacto próximo e de grupos de risco para complicações

Actualizado em 28-09-2009* Definição de caso, de contacto próximo e de grupos de risco para complicações Definição de caso, de contacto próximo e de grupos de risco para complicações 1. Introdução A evolução da epidemia causada pelo vírus da gripe pandémica (H1N1) 2009 implica que as medidas sejam adaptadas

Leia mais

Atraso na introdução da terapia anti-retroviral em pacientes infectados pelo HIV. Brasil, 2003-2006

Atraso na introdução da terapia anti-retroviral em pacientes infectados pelo HIV. Brasil, 2003-2006 Atraso na introdução da terapia anti-retroviral em pacientes infectados pelo HIV. Brasil, 2003-2006 Paulo Roberto Borges de Souza-Jr Célia Landmann Szwarcwald Euclides Ayres de Castilho A Terapia ARV no

Leia mais

Seleção de Temas. Questionário - Proficiência Clínica. Área: Imunologia Rodada: Julho/2008. Prezado Participante,

Seleção de Temas. Questionário - Proficiência Clínica. Área: Imunologia Rodada: Julho/2008. Prezado Participante, Seleção de Temas Prezado Participante, Gostaríamos de contar com a sua contribuição para a elaboração dos próximos materiais educativos. Cada questionário desenvolve um assunto (temas) específico dentro

Leia mais

AIDS e HIV AIDS NÚMERO ESTIMADO DE MORTES PROVOCADAS PELA AIDS NO MUNDO TODO (1980-2000) A AIDS ou Síndrome da Imunodeficiência

AIDS e HIV AIDS NÚMERO ESTIMADO DE MORTES PROVOCADAS PELA AIDS NO MUNDO TODO (1980-2000) A AIDS ou Síndrome da Imunodeficiência AIDS AIDS e A AIDS ou Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (do inglês Acquired Immunodeficiency Syndrome) caracteriza-se por uma profunda imunossupressão associada a infecções oportunistas, neoplasias

Leia mais

Hepatites Virais 27/07/2011

Hepatites Virais 27/07/2011 SOCIEDADE DIVINA PROVIDÊNCIA Hospital Nossa Senhora da Conceição Educação Semana Continuada de Luta Contra em CCIH as Hepatites Virais 27/07/2011 Enfº Rodrigo Cascaes Theodoro Enfº CCIH Rodrigo Cascaes

Leia mais

AGAMAGLOBULINEMIA LIGADA AO CROMOSSOMA X

AGAMAGLOBULINEMIA LIGADA AO CROMOSSOMA X AGAMAGLOBULINEMIA LIGADA AO CROMOSSOMA X Esta brochura é para ser usada pelos pacientes e pelas suas famílias e não deve substituir o aconselhamento de um imunologista clínico. 1 Também disponível: DOENÇA

Leia mais

A pneumonia é uma doença inflamatória do pulmão que afecta os alvéolos pulmonares (sacos de ar) que são preenchidos por líquido resultante da

A pneumonia é uma doença inflamatória do pulmão que afecta os alvéolos pulmonares (sacos de ar) que são preenchidos por líquido resultante da 2 A pneumonia é uma doença inflamatória do pulmão que afecta os alvéolos pulmonares (sacos de ar) que são preenchidos por líquido resultante da inflamação, o que dificulta a realização das trocas gasosas.

Leia mais

1. CANDIDATURA A UM DESEJO

1. CANDIDATURA A UM DESEJO 1. CANDIDATURA A UM DESEJO Dados da criança: (dd/mmm/aaaa i.e. 01Jan2000) Nome: Sexo: Masculino Feminino Doença: Data de Nascimento: Telefone: Morada actual: Idade: Desejo da Criança: Língua-materna: Já

Leia mais

CURSO de MEDICINA VETERINÁRIA - Gabarito

CURSO de MEDICINA VETERINÁRIA - Gabarito UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE TRANSFERÊNCIA 2 o semestre letivo de 2005 e 1 o semestre letivo de 2006 CURSO de MEDICINA VETERINÁRIA - Gabarito Verifique se este caderno contém: INSTRUÇÕES AO CANDIDATO

Leia mais

SISTEMA DE INFORMAÇÃO DE AGRAVO DE NOTIFICAÇÃO DICIONÁRIO DE DADOS SINAN NET

SISTEMA DE INFORMAÇÃO DE AGRAVO DE NOTIFICAÇÃO DICIONÁRIO DE DADOS SINAN NET MINISTÉRIO DA SAÚDE SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE DEPARTAMENTO DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA COORDENAÇÃO GERAL DE DOENÇAS TRANSMISSÍVEIS GT SINAN SISTEMA DE INFORMAÇÃO DE AGRAVO DE NOTIFICAÇÃO DICIONÁRIO

Leia mais

Infermun em parvovirose canina

Infermun em parvovirose canina em parvovirose canina Redução do tempo de recuperação em cães infectados por Parvovirus e tratados com Departamento I+D. Laboratórios Calier, S.A. INTRODUÇÃO: A Parvovirose é uma das enfermidades entéricas

Leia mais

Auto-imunidade Doenças auto-imunes. Sandra Bertelli Ribeiro sandrabertelliribeiro@hotmail.com Doutoranda Lab. de Imunologia

Auto-imunidade Doenças auto-imunes. Sandra Bertelli Ribeiro sandrabertelliribeiro@hotmail.com Doutoranda Lab. de Imunologia Auto-imunidade Doenças auto-imunes Sandra Bertelli Ribeiro sandrabertelliribeiro@hotmail.com Doutoranda Lab. de Imunologia Célula tronco-hematopoiética Pluripotente. - Progenitor linfóide comum - Progenitor

Leia mais

HIV em. Especiais: O idoso. Keli Cardoso de Melo Outubro/2005

HIV em. Especiais: O idoso. Keli Cardoso de Melo Outubro/2005 HIV em Populações Especiais: O idoso Keli Cardoso de Melo Outubro/2005 HIV/AIDS x Idosos! 40 milhões de pessoas com HIV/AIDS! 10% dos casos de AIDS > 50 anos! ¼ em indivíduos > 60 anos! Mulheres " incidência

Leia mais

O QUE É? O LINFOMA DE HODGKIN

O QUE É? O LINFOMA DE HODGKIN O QUE É? O LINFOMA DE HODGKIN Gânglio Linfático O LINFOMA DE HODGKIN O QUE É O LINFOMA DE HODGKIN? O linfoma de Hodgkin é um cancro do sistema linfático, que surge quando as células linfáticas se alteram

Leia mais

Congresso do Desporto Desporto, Saúde e Segurança

Congresso do Desporto Desporto, Saúde e Segurança Congresso do Desporto Desporto, Saúde e Segurança Projecto Mexa-se em Bragança Organização: Pedro Miguel Queirós Pimenta Magalhães E-mail: mexaseembraganca@ipb.pt Web: http://www.mexaseembraganca.ipb.pt

Leia mais

FACULDADE CATÓLICA SALESIANA GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM DISCIPLINA DE DOENÇAS INFECTO-PARASITÁRIAS HIV/AIDS

FACULDADE CATÓLICA SALESIANA GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM DISCIPLINA DE DOENÇAS INFECTO-PARASITÁRIAS HIV/AIDS FACULDADE CATÓLICA SALESIANA GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM DISCIPLINA DE DOENÇAS INFECTO-PARASITÁRIAS HIV/AIDS Descrição Doença que representa um dos maiores problemas de saúde da atualidade, em função de seu

Leia mais

O QUE É? O NEUROBLASTOMA. Coluna Vertebral. Glândula supra-renal

O QUE É? O NEUROBLASTOMA. Coluna Vertebral. Glândula supra-renal O QUE É? O NEUROBLASTOMA Coluna Vertebral Glândula supra-renal O NEUROBLASTOMA O QUE SIGNIFICA ESTADIO? O QUE É O NEUROBLASTOMA? O neuroblastoma é um tumor sólido maligno, o mais frequente em Pediatria

Leia mais

Prof a Dr a Camila Souza Lemos IMUNOLOGIA. Prof a. Dr a. Camila Souza Lemos. camila.souzabiomedica@gmail.com AULA 4

Prof a Dr a Camila Souza Lemos IMUNOLOGIA. Prof a. Dr a. Camila Souza Lemos. camila.souzabiomedica@gmail.com AULA 4 IMUNOLOGIA Prof a. Dr a. Camila Souza Lemos camila.souzabiomedica@gmail.com AULA 4 Imunidade contra tumores Linfócitos T-CD8 (azul) atacando uma célula tumoral (amarela) A imunologia tumoral é o estudo

Leia mais

QUESTIONÁRIO DE AVALIAÇÃO INICIAL - HOMEM VIH POSITIVO

QUESTIONÁRIO DE AVALIAÇÃO INICIAL - HOMEM VIH POSITIVO INSTRUÇÕES PARA A EQUIPA DO ESTUDO: Após inscrição no estudo, os participantes devem preencher este questionário de avaliação inicial. Certifique-se de que é distribuído o questionário adequado. Após o

Leia mais

Introdução. Infecção pelo HIV. Uma das mais devastadoras pandemias da história da humanidade. Profundas repercussões sociais

Introdução. Infecção pelo HIV. Uma das mais devastadoras pandemias da história da humanidade. Profundas repercussões sociais Introdução Uma das mais devastadoras pandemias da história da humanidade Profundas repercussões sociais Possibilitou um enorme avanço no campo da virologia Prof. Marco Antonio Passou de doença letal a

Leia mais

VAMOS FALAR SOBRE. AIDS + DSTs

VAMOS FALAR SOBRE. AIDS + DSTs VAMOS FALAR SOBRE AIDS + DSTs AIDS A AIDS (Síndrome da Imunodeficiência Adquirida) atinge indiscriminadamente homens e mulheres e tem assumido proporções assustadoras desde a notificação dos primeiros

Leia mais

HIV/AIDS Pediatria Sessão Clínica do Internato Revisão Teórica. Orientadora: Dra Lícia Moreira Acadêmico: Pedro Castro (6 Ano)

HIV/AIDS Pediatria Sessão Clínica do Internato Revisão Teórica. Orientadora: Dra Lícia Moreira Acadêmico: Pedro Castro (6 Ano) HIV/AIDS Pediatria Sessão Clínica do Internato Revisão Teórica Orientadora: Dra Lícia Moreira Acadêmico: Pedro Castro (6 Ano) AIDS Conceito Doença que manifesta-se por infecções comuns de repetição, infecções

Leia mais

Sistema Imunitário. Estado especifico de protecção do organismo permitindo-lhe reconhecer agentes infecciosos ou estranhos neutralizando-os

Sistema Imunitário. Estado especifico de protecção do organismo permitindo-lhe reconhecer agentes infecciosos ou estranhos neutralizando-os O que é a Imunidade? Estado especifico de protecção do organismo permitindo-lhe reconhecer agentes infecciosos ou estranhos neutralizando-os e eliminando-os Funções: Eliminação de agentes estranhos no

Leia mais

Anexo III. Alterações às secções relevantes dos resumos das características dos medicamentos e folhetos informativos

Anexo III. Alterações às secções relevantes dos resumos das características dos medicamentos e folhetos informativos Anexo III Alterações às secções relevantes dos resumos das características dos medicamentos e folhetos informativos Alterações a serem incluídas nas secções relevantes do resumo das características do

Leia mais

Sistema de Informação/Vigilância epidemiológica

Sistema de Informação/Vigilância epidemiológica ETAPA DE MINIMIZAÇÃO Diagnóstico, vigilância e tratamento Sistema de Informação/Vigilância epidemiológica O Plano de Contingência dos Açores para a Pandemia da Gripe (PCA) prevê mecanismos para garantir

Leia mais

HIV. O vírus da imunodeficiência humana HIV-1 e HIV-2 são membros da família Retroviridae, na subfamília Lentividae.

HIV. O vírus da imunodeficiência humana HIV-1 e HIV-2 são membros da família Retroviridae, na subfamília Lentividae. A Equipe Multiprofissional de Saúde Ocupacional da UDESC lembra: Dia 01 de dezembro é dia mundial de prevenção à Aids! Este material foi desenvolvido por alunos do Departamento de Enfermagem da Universidade

Leia mais

Câncer de Próstata. Fernando Magioni Enfermeiro do Trabalho

Câncer de Próstata. Fernando Magioni Enfermeiro do Trabalho Câncer de Próstata Fernando Magioni Enfermeiro do Trabalho O que é próstata? A próstata é uma glândula que só o homem possui e que se localiza na parte baixa do abdômen. Ela é um órgão muito pequeno, tem

Leia mais

TROMBOCITOPENIA NA GRAVIDEZ

TROMBOCITOPENIA NA GRAVIDEZ TROMBOCITOPENIA NA GRAVIDEZ Ricardo Oliveira Santiago Francisco Herlânio Costa Carvalho INTRODUÇÃO: - Trombocitopenia pode resultar de uma variedade de condições fisiológicas e patológicas na gravidez.

Leia mais

Retinopatia Diabética

Retinopatia Diabética Retinopatia Diabética A diabetes mellitus é uma desordem metabólica crónica caracterizada pelo excesso de níveis de glicose no sangue. A causa da hiper glicemia (concentração de glicose igual ou superior

Leia mais

Hemoglobina / Glóbulos Vermelhos são as células responsáveis por carregar o oxigênio para todos os tecidos.

Hemoglobina / Glóbulos Vermelhos são as células responsáveis por carregar o oxigênio para todos os tecidos. Doenças Hematológicas Hematologia é o ramo da medicina que estuda o sangue, seus distúrbios e doenças, dentre elas anemias, linfomas e leucemias. Estuda os linfonodos (gânglios) e sistema linfático; a

Leia mais

Coisas que deve saber sobre a pré-eclâmpsia

Coisas que deve saber sobre a pré-eclâmpsia Coisas que deve saber sobre a pré-eclâmpsia A pré-eclâmpsia é muito mais comum do que a maior parte das pessoas pensa na realidade ela é a mais comum das complicações graves da gravidez. A pré-eclâmpsia

Leia mais

IMUNODEFICIÊNCIA COMUN VARIÁVEL

IMUNODEFICIÊNCIA COMUN VARIÁVEL IMUNODEFICIÊNCIA COMUN VARIÁVEL Esta brochura é para ser usada pelos pacientes e pelas suas famílias e não deve substituir o aconselhamento de um imunologista clínico. 1 Também disponível: AGAMAGLOBULINEMIA

Leia mais

INFECÇÃO VIH/SIDA. Francisco Antunes

INFECÇÃO VIH/SIDA. Francisco Antunes INFECÇÃO VIH/SIDA Francisco Antunes Professor Catedrático da Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa e Director do Serviço de Doenças Infecciosas do Hospital de Santa Maria Disciplina de Doenças

Leia mais

TEXTO BÁSICO PARA SUBSIDIAR TRABALHOS EDUCATIVOS NA SEMANA DE COMBATE À DENGUE 1

TEXTO BÁSICO PARA SUBSIDIAR TRABALHOS EDUCATIVOS NA SEMANA DE COMBATE À DENGUE 1 TEXTO BÁSICO PARA SUBSIDIAR TRABALHOS EDUCATIVOS NA SEMANA DE COMBATE À DENGUE 1 A Dengue A dengue é uma doença infecciosa de origem viral, febril, aguda, que apesar de não ter medicamento específico exige

Leia mais

PROPRIEDADES E VISÃO GERAL DAS RESPOSTAS IMUNES. FARMÁCIA PROFa SIMONE PETRI AULA - 1

PROPRIEDADES E VISÃO GERAL DAS RESPOSTAS IMUNES. FARMÁCIA PROFa SIMONE PETRI AULA - 1 PROPRIEDADES E VISÃO GERAL DAS RESPOSTAS IMUNES FARMÁCIA PROFa SIMONE PETRI AULA - 1 INTRODUÇÃO A função fisiológica do sistema imune é a defesa contra micro-organismos infecciosos. Entretanto, mesmo

Leia mais

Conhecendo o vírus v. Vírus da Imunodeficiência Humana VIH

Conhecendo o vírus v. Vírus da Imunodeficiência Humana VIH Conhecendo o vírus v da Sida Vírus da Imunodeficiência Humana VIH Conhecendo o Vírus da Sida O vírus entra na corrente sanguínea; Determina a posição exacta e reconhece os linfócitos T helper, fixando-se

Leia mais

Aplicação das células mesenquimatosas na transplantação de medula óssea. Projecto IPOFG,IST- IBB, LT Apoios: APCL, JMS 2008

Aplicação das células mesenquimatosas na transplantação de medula óssea. Projecto IPOFG,IST- IBB, LT Apoios: APCL, JMS 2008 Aplicação das células mesenquimatosas na transplantação de medula óssea Projecto IPOFG,IST- IBB, LT Apoios: APCL, JMS 2008 Doenças potencialmente tratáveis com transplantação de medula óssea Leucemias

Leia mais

PROJETO DE LEI N.º 624, DE 2011 (Da Sra. Nilda Gondim)

PROJETO DE LEI N.º 624, DE 2011 (Da Sra. Nilda Gondim) CÂMARA DOS DEPUTADOS PROJETO DE LEI N.º 624, DE 2011 (Da Sra. Nilda Gondim) Altera o art. 3º da Lei nº 7.649, de 25 de janeiro de 1988, que estabelece a obrigatoriedade do cadastramento dos doadores de

Leia mais

DOCUMENTO DE APOIO AO ESTUDO BIOLOGIA 12.º

DOCUMENTO DE APOIO AO ESTUDO BIOLOGIA 12.º DOCUMENTO DE APOIO AO ESTUDO BIOLOGIA 12.º Avisos 1. Este documento apenas serve como apoio parcial às aulas de Biologia 12.º ano parte da Unidade 2 e Unidade 3 - leccionadas na Escola Secundária Morgado

Leia mais

Vacinas contra o pneumococo

Vacinas contra o pneumococo .... Simpósio Nacional de Doença Pneumocócica e Influenza São Paulo, 20 e 21 de Setembro de Vacinas contra o pneumococo Lúcia Helena de Oliveira Assessora Regional para Novas Vacinas Unidade de Imunizações

Leia mais

ENSAIOS IMUNOLÓGICOS NAS ENFERMIDADES VIRAIS ANTICORPOS MONOCLONAIS GENÉTICA MOLECULAR CITOMETRIA DE FLUXO

ENSAIOS IMUNOLÓGICOS NAS ENFERMIDADES VIRAIS ANTICORPOS MONOCLONAIS GENÉTICA MOLECULAR CITOMETRIA DE FLUXO ENSAIOS IMUNOLÓGICOS NAS ENFERMIDADES VIRAIS I - INTRODUÇÃO *NOVAS TECNOLOGIAS ANTICORPOS MONOCLONAIS GENÉTICA MOLECULAR CITOMETRIA DE FLUXO *DECISÃO DIAGNÓSTICA CONFIRMAÇÃO TRATAMENTO MONITORAMENTO PREVENÇÃO

Leia mais

HIV como modelo de estudo de retrovírus e patogênese

HIV como modelo de estudo de retrovírus e patogênese HIV como modelo de estudo de retrovírus e patogênese Retrovírus e oncogênese. Um pouco de história: 1904: Ellerman and Bang, procurando por bactérias como agentes infecciosos para leucemia em galinhas,

Leia mais

Curso Nutrição do Recém-Nascido Pré-Termo. Elsa Paulino Hospital dos Lusíadas

Curso Nutrição do Recém-Nascido Pré-Termo. Elsa Paulino Hospital dos Lusíadas Curso Nutrição do Recém-Nascido Pré-Termo Elsa Paulino Hospital dos Lusíadas Leite de mãe CMV positivo Como atuar 1. Aspectos gerais 2. Excreção no leite 3. Infecciosidade 4. Infecção sintomática 5. Processos

Leia mais

DIAGNÓSTICO MÉDICO DADOS EPIDEMIOLÓGICOS FATORES DE RISCO FATORES DE RISCO 01/05/2015

DIAGNÓSTICO MÉDICO DADOS EPIDEMIOLÓGICOS FATORES DE RISCO FATORES DE RISCO 01/05/2015 01/05/2015 CÂNCER UTERINO É o câncer que se forma no colo do útero. Nessa parte, há células que podem CÂNCER CERVICAL se modificar produzindo um câncer. Em geral, é um câncer de crescimento lento, e pode

Leia mais

O Sr. CELSO RUSSOMANNO (PP-SP) pronuncia o. seguinte discurso: Senhor Presidente, Senhoras e Senhores

O Sr. CELSO RUSSOMANNO (PP-SP) pronuncia o. seguinte discurso: Senhor Presidente, Senhoras e Senhores O Sr. CELSO RUSSOMANNO (PP-SP) pronuncia o seguinte discurso: Senhor Presidente, Senhoras e Senhores Deputados, transcorreram já mais de duas décadas desde que a Síndrome da Imunodeficiência Adquirida

Leia mais

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU 2009

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU 2009 CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU 2009 Medicina - Especialização - TMO Este Caderno contém as questões discursivas de Conhecimentos Específicos correspondentes ao curso descrito acima. Confira se este

Leia mais

II Workshop Internacional de Atualização. em Hepatologia. na Hematologia. Dominique Muzzillo

II Workshop Internacional de Atualização. em Hepatologia. na Hematologia. Dominique Muzzillo II Workshop Internacional de Atualização em Hepatologia O Fígado na Hematologia Dominique Muzzillo Prof a. Adjunto UFPR 1. Anemias - siderose secundária - hemólise transfusão 2. Doenças Malignas - leucemia

Leia mais

Boletim Epidemiológico

Boletim Epidemiológico Secretaria Municipal de Saúde de Janaúba - MG Edição Julho/ 2015 Volume 04 Sistema Único de Saúde TUBERCULOSE VIGILÂNCIA Notifica-se, apenas o caso confirmado de tuberculose (critério clinico-epidemiológico

Leia mais

Métodos contracetivos

Métodos contracetivos Métodos contracetivos Os futuros pais podem e devem planear a sua família Assim, para evitar uma gravidez indesejada, devem recorrer a métodos contracetivos. podem ser Naturais Não Naturais Calculam o

Leia mais

Os grupos de risco que constam da Norma nº 009/2015 de 01/06/2015, são agora atualizados (Quadro I), ficando a Norma n.º 009/2015 revogada.

Os grupos de risco que constam da Norma nº 009/2015 de 01/06/2015, são agora atualizados (Quadro I), ficando a Norma n.º 009/2015 revogada. NÚMERO: 011/2015 DATA: 23/06/2015 ASSUNTO: PALAVRAS-CHAVE: PARA: CONTACTOS: Vacinação contra infeções por Streptococcus pneumoniae de grupos com risco acrescido para doença invasiva pneumocócica (DIP).

Leia mais

DOENÇAS DE DECLARAÇÃO OBRIGATÓRIA

DOENÇAS DE DECLARAÇÃO OBRIGATÓRIA Universidade do Minho 2007 Vigilância Epidemiológica de Doenças Transmissíveis DOENÇAS DE DECLARAÇÃO OBRIGATÓRIA RIA Fernando Costa Silva UOSP - Braga Definição Monitorizar Sistema dinâmico que permite

Leia mais

Suspeita clínic a de doença celíaca. + IgA sérica POSITIVO 3? Anti-gliadina IgG POSITIVO?

Suspeita clínic a de doença celíaca. + IgA sérica POSITIVO 3? Anti-gliadina IgG POSITIVO? DOENÇA CELÍACA Suspeita clínic a de doença celíaca ttg 1 IgA ou Antiendomísio (AEM) IgA 2 + IgA sérica 3? Probabilidade de doença celíaca é baixa Probabilidade de doença celíaca é alta Deficiência de IgA?

Leia mais

Brochura com informação de segurança para o doente sobre KEYTRUDA. (pembrolizumab)

Brochura com informação de segurança para o doente sobre KEYTRUDA. (pembrolizumab) Brochura com informação de segurança para o doente sobre KEYTRUDA (pembrolizumab) Este medicamento está sujeito a monitorização adicional. Isto irá permitir a rápida identificação de nova informação de

Leia mais

Iniciação. Angiogênese. Metástase

Iniciação. Angiogênese. Metástase Imunidade contra tumores Câncer Cancro, tumor, neoplasia, carcinoma Características: Capacidade de proliferação Capacidade de invasão dos tecidos Capacidade de evasão da resposta imune Câncer Transformação

Leia mais

HIV no período neonatal prevenção e conduta

HIV no período neonatal prevenção e conduta HIV no período neonatal prevenção e conduta O HIV, agente causador da AIDS, ataca as células do sistema imune, especialmente as marcadas com receptor de superfície CD4 resultando na redução do número e

Leia mais

Nova vacina frente à cura para a AIDS

Nova vacina frente à cura para a AIDS N o 18 Setembro/2013 Centro de Farmacovigilância da UNIFAL-MG Site: www2.unifal-mg.edu.br/cefal Email: cefal@unifal-mg.edu.br Tel: (35) 3299-1273 Equipe editorial: prof. Dr. Ricardo Rascado; profa. MsC.

Leia mais

TERAPIA GÊNICA. Brasília DF, Julho de 2010.

TERAPIA GÊNICA. Brasília DF, Julho de 2010. Apresentação desenvolvida pelas graduandas em Ciências Farmacêuticas: Ana Carolina Macedo Lima, Ariane Mugnano Castelo Branco, Caroline Cardoso Mendes Souza, Clarisse Danielli Silva Albergaria, Jéssica

Leia mais

QUESTÕES DE HEMATOLOGIA E SUAS RESPOSTAS

QUESTÕES DE HEMATOLOGIA E SUAS RESPOSTAS QUESTÕES DE HEMATOLOGIA E SUAS RESPOSTAS O QUE É VERDADEIRO E O QUE É FALSO? Questões 1 Anemia na deficiência de ferro a) Está geralmente associada com elevação do VCM. b) O HCM geralmente está diminuído.

Leia mais

Uso correcto dos antibióticos

Uso correcto dos antibióticos CAPÍTULO 7 Uso correcto dos antibióticos Quando usados correctamente, os antibióticos são medicamentos extremamente úteis e importantes. Eles combatem diversas infecções e doenças causadas por bactérias.

Leia mais