Plano de Aulas. Biologia. Módulo 13 Morfologia das plantas angiospermas
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- Rachel Caires Coradelli
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1 Plano de Aulas Biologia Módulo 13 Morfologia das plantas angiospermas
2 Resolução dos exercícios propostos Retomada dos conceitos 10 CAPÍTULO 1 1 d A cutícula é uma substância impermeabilizante encontrada na epiderme de células jovens e nas folhas; a cutícula evita perda de água por evaporação. Além disso, a epiderme apresenta células bastante unidas. 2 d O esclerênquima é formado por células de paredes espessas; está presente nas partes mais velhas de certas raízes e caules; pode ser encontrado também em folhas, frutos e sementes. O parênquima preenche os espaços entre os demais tecidos e é formado por células espaçadas, com ar entre elas. Pode também armazenar amido, clorofila e gases como em plantas aquáticas que apresentam estruturas flutuantes. 3 b O meristema é um tecido de crescimento das partes jovens dos vegetais e pode se diferenciar em outros tipos de tecido. O xilema realiza o transporte da seiva bruta das raízes até as folhas, e o floema faz o transporte da seiva elaborada rica em glicídios produzidos nas partes fotossintetizantes para as demais regiões do vegetal. O parênquima é um tecido de preenchimento e armazenamento. 4 d Xilema e floema são tecidos condutores dos vegetais. O primeiro conduz a seiva bruta, e o segundo, a seiva elaborada, rica em produtos fabricados na fotossíntese. 5 d O esclerênquima é formado por células mortas cujas paredes foram impregnadas por lignina. 6 a No ápice do caule encontram-se células meristemáticas, com grande potencial de divisão mitótica e diferenciação. 7 a Tanto o esclerênquima quanto o tecido cartilaginoso são tecidos de sustentação dos seres vivos. 8 b O aerênquima é um tipo de parênquima especial, que acumula gases entre suas células; plantas ricas em aerênquima são capazes de flutuar na água. 9 b A areia da pera deve-se às esclereídes, células do esclerênquima localizadas entre as células do parênquima. 10 a Os estômatos são células especiais cuja abertura ou fechamento determinam a entrada e a saída de gases da planta. O xilema conduz a seiva bruta, enquanto o floema, a seiva elaborada, rica em substâncias orgânicas produzidas na fotossíntese. As lenticelas são aberturas com função relacionada às trocas gasosas entre o ambiente e os tecidos internos de caules e raízes. 11 e Nas plantas aquáticas, as estruturas (como folhas e caules) são em geral mais flexíveis, adaptadas ao movimento do fluxo de água, de modo a não se romper. Quanto aos estômatos, como são estruturas especializadas em evitar a perda d água pela transpiração, eles não teriam função em plantas submersas; nelas espera-se que eles sejam não-funcionais ou que simplesmente não estejam presentes. 12 c O súber é constituinte da periderme, um tecido presente em caules e raízes com crescimento secundário. O súber é formado por células mortas e protetoras e não está presente nas flores. 13 c A figura representa o elemento de tubo crivado, célula viva e anucleada, e a célula companheira, intimamente associada a ele e que fornece proteínas e outras substâncias necessárias ao seu metabolismo. 14 b A periderme é formada pelo felogênio, feloderme e súber. O crescimento secundário é dado quando o caule ou a raiz cresce em espessura. 15 e Os estômatos são conjuntos de células responsáveis pela entrada e saída de gases das plantas.
3 16 b A gutação é a saída de água líquida das folhas, por meio de poros chamados hidatódios = 12 O floema conduz a seiva elaborada, e o xilema, a seiva bruta. Os meristemas são células pouco diferenciadas, responsáveis pela formação dos diversos tecidos vegetais. O parênquima aerífero é desenvolvido nas plantas aquáticas, que apresentam estruturas de flutuação, e o parênquima aquífero está bem desenvolvido nas cactáceas, que têm tecidos armazenadores de água. CAPÍTULO 2 1 a Os haustórios são estruturas especializadas das raízes, capazes de penetrar no caule das plantas das quais parasitam, para retirar substâncias orgânicas. Um exemplo de planta parasita é o cipó-chumbo. 2 e O cipó-chumbo, por produzir flores e frutos, é uma angiosperma. Essa planta não faz fotossíntese e é parasita de outros vegetais, retirando deles a substância orgânica de que precisa para sua sobrevivência. 3 a Bromélias e orquídeas vivem sobre o tronco de árvores sem, no entanto, parasitá-las; são plantas epífitas. A erva-de-passarinho, apesar de parasitar outros vegetais, é capaz de realizar fotossíntese, sendo denominada hemiparasita. Já o cipó-chumbo não faz fotossíntese e depende totalmente das plantas que parasita, sendo denominado holoparasita. 4 e A mandioca da qual nos alimentamos é uma raiz tuberosa, que armazena grande quantidade de amido. 5 e Todos os alimentos citados são raízes tuberosas, que constituem reserva de amido para o vegetal. 6 e As células do periciclo originam meristemas secundários e podem dar origem a raízes laterais. 7 a O periciclo é formado por células de paredes finas que podem readquirir a capacidade de se dividir, transformando-se em células meristemáticas que originam raízes secundárias. 8 a As setas indicam a epiderme, camada mais externa que reveste a raiz, a endoderme, camada de células reforçadas que reveste o cilindro vascular, e o xilema, tecido condutor de seiva bruta, identificado pelo fato de ter sido representado por uma parede com reforço espesso e pela ausência de citoplasma. 9 e As substâncias citadas são importantes para sustentação e proteção dos tecidos vegetais, principalmente no ambiente terrestre. 10 c O câmbio e o felogênio são capazes de se multiplicar e produzir tecidos do crescimento secundário (em espessura) dos vegetais. CAPÍTULO 3 1 e Uma das maneiras de diferenciar raízes e caules é observar de onde partem as folhas: os caules são as estruturas que apresentam gemas foliares, caso da batata-inglesa. 2 d O caule da cana-de-açúcar é do tipo colmo, caule não ramificado que apresenta nítida divisão em gomos ao longo de sua extensão. Os colmos podem ser totalmente preenchidos por tecido, como na cana-de-açúcar, ou ocos, como no bambu = 009 As palmeiras são monocotiledôneas, caracterizadas pelo embrião formado por apenas um cotilédone. O caule é do tipo estipe (não ramificado com folhas no ápice); os feixes vasculares das monocotiledôneas são geralmente difusos e suas raízes são fasciculadas (em cabeleira). 4 e O xilema e o esclerênquima são tecidos formados por células mortas, impregnadas por lignina, que lhes confere sustentação e proteção. 5 e As dicotiledôneas (eudicotiledôneas) apresentam crescimento secundário (em geral). Nas raízes, os elementos condutores integram o cilindro central; é no caule que os tecidos con- 11
4 dutores organizam-se na forma de feixes liberolenhosos, que apresentam floema na parte voltada para o exterior da planta, e xilema para o interior. Colênquima e esclerênquima são tecidos de sustentação dos vegetais. As raízes laterais das angiospermas são originárias do cilindro vascular da raiz. 6 a O anel retirado da árvore continha tecido condutor de seiva elaborada, responsável por levar a matéria orgânica produzida pela fotossíntese a todas as partes da planta; sua retirada provocou a morte da árvore. 7 c A letra c identifica a epiderme, tecido de revestimento do caule. O córtex é identificado pela letra a, enquanto os vasos condutores dispõem-se com o floema (d) voltado para a parte externa da planta, e o xilema (e), para a parte interna. O parênquima preenche a região entre os vasos condutores e é indicado pela letra b. 8 b O câmbio é responsável pela produção dos vasos condutores: floema voltado para a região exterior da planta e xilema para a interior. O felogênio ou câmbio suberógeno produz o súber ou cortiça (casca), que é formada por células mortas e impermeabilizadas por suberina. 9 d O alburno é formado por células do xilema ativas; é o cerne, parte mais interna do caule, que é duro e resistente, já que suas células são impregnadas de corantes e resinas, tornando-o resistente a micro-organismos. O cerne constitui a madeira utilizada em inúmeras atividades humanas. 10 b A casca das árvores é constituída pela parte externa do cilindro vascular (floema), além de outros elementos como o parênquima e o súber. 11 d Os vasos condutores estão dispostos, no caule, da seguinte forma: floema voltado para a parte externa do vegetal (I) e xilema para a parte interna (III); os tecidos condutores são primários, pois são derivados do crescimento das primeiras células meristemáticas da planta. O número V mostra o câmbio interfascicular, II indica a medula, formada por células do parênquima, e IV, a epiderme. 12 a) 2 (xilema ou lenho); b) 1 (floema ou líber); c) 2 (xilema ou lenho); d) 5 (epiderme da raiz) a) Eles resultam da variação de atividade do câmbio vascular em resposta a alterações climáticas. Os anéis de xilema são visíveis porque há uma grande diferença entre os vasos produzidos no final de um ciclo de crescimento e os produzidos no início do ciclo seguinte. Quando está se encerrando um ciclo de atividade, o câmbio produz vasos xilemáticos mais finos e com paredes grossas, que constituem o xilema estival ou xilema tardio. Ao retomar seu funcionamento depois de uma fase de repouso, o câmbio produz vasos de grosso calibre com paredes relativamente finas, que constituem o xilema primaveril ou xilema inicial. b) Não, pois as monocotiledôneas não crescem em espessura pela atividade do câmbio. CAPÍTULO 4 1 a A filotaxia é a forma como as folhas brotam da gema apical e se dispõem ao longo do caule. 2 c Os pigmentos vegetais podem ser encontrados no parênquima das folhas, rico em cloroplastos. 3 c As células do meristema são vivas e não-lignificadas. Podem ser encontradas nos primórdios foliares e não estariam presentes em um corte transversal de folha totalmente formada, já que essas estruturas não têm crescimento secundário. 4 d Essa planta é uma angiosperma, pois apresenta flores. As demais características (raízes fasciculadas e folhas com nervuras paralelas) são típicas de monocotiledôneas. 5 e Estômatos, cutícula e parênquima clorofiliano (com cloroplastos) são estruturas características das folhas. 6 e A estrutura 1 representa a abertura de um estômato, por onde ocorrem as trocas gasosas entre a folha e o ambiente. 7 b A cera não forma nenhum tecido, como o felogênio; a cera é formada sobre as folhas de certas plantas, recobrindo a parede externa das células epidérmicas e protegendo-as principalmente contra perda excessiva de água.
5 A cera é uma substância de proteção que impermeabiliza a folha e, portanto, impede as trocas gasosas desta com o meio. 8 d O número 1 indica a epiderme da folha, tecido protetor. O número 2 indica o parênquima paliçádico, voltado para a face superior da folha, que recebe mais luz, e onde estão concentrados os cloroplastos responsáveis pela fotossíntese. O número 3 aponta o parênquima lacunoso ou esponjoso, onde também há fotossíntese e, por entre os espaços das células, circulação de gases. O estômato está indicado pelo número 4, e por sua abertura ocorrem trocas gasosas. 9 a) Estômato. Estrutura epidérmica pertencente ao tecido de revestimento foliar. b) Parênquima clorofiliano paliçádico; tecido responsável pela fotossíntese. Exercícios de integração 1 a O velame é um tecido de raízes de algumas plantas aéreas adaptado à absorção de água. As folhas reduzidas ou ausentes são adaptações a pouca disponibilidade de água, por diminuir a sua perda por transpiração. O parênquima aquífero, como o presente em alguns cactos, é um tecido de reserva de água. 2 c As características apresentadas são típicas das folhas, órgãos especializados na respiração e produção de matéria orgânica do vegetal. 3 c Raízes fasciculadas (em cabeleira), caule com feixes vasculares difusos e folhas com disposição paralela dos vasos condutores são típicas de plantas monocotiledôneas. 4 a A entrada e saída de gases da planta são feitas principalmente por meio dos estômatos, grupos de células com abertura, presentes em grande quantidade nas folhas. 5 b A batata-inglesa é um caule subterrâneo denominado tubérculo; o alho e a cebola são bulbos (formados por folhas modificadas denominadas catáfilos); gramíneas são exemplos de monocotiledôneas. 6 b As raízes pivotantes do algodoeiro são compridas e alcançam as partes mais profundas do solo, de modo que conseguem chegar até a água dos depósitos subterrâneos. 7 d O colênquima é um tecido de sustentação formado por células vivas e alongadas, dotadas de reforços de celulose em sua parede. O parênquima aquífero é encontrado em algumas plantas de locais secos; esse tecido armazena água que é utilizada em períodos de seca prolongada. 8 b O feijão é uma semente (o fruto é a sua vagem), a batata-inglesa é um caule (apresenta gemas foliares), a cenoura é uma raiz tuberosa, a alface é formada por folhas e o pimentão é um fruto (com sementes em seu interior). 9 a O colmo é o caule da cana-de-açúcar: não-ramificado e segmentado em gomos. Feixes vasculares difusos e raízes fasciculadas são típicos de monocotiledôneas = 84 As raízes são órgãos vegetais. Já a epiderme é um tecido, e os estômatos são conjuntos de células especializadas. Os frutos não são formados por células meristemáticas; o meristema é formado por células com alta capacidade de divisão mitótica, como aquelas presentes nas gemas foliares e caulinares. As células que permitem as trocas gasosas da planta (em sua maior parte) são os estômatos. O colênquima e o esclerênquima são tecidos de sustentação; o primeiro é formado por células vivas e o segundo, por células mortas = 15 13
6 A afirmação 16 descreve as eudicotiledôneas, e não as monocotiledôneas. As angiospermas não são os únicos vegetais que produzem sementes; as gimnospermas também o fazem = 030 Os pelos absorventes estão presentes na zona de maturação celular da raiz. As estípulas são projeções filamentosas ou em forma de lâmina, na base do pecíolo das folhas. No entanto, elas não são responsáveis por prender o pecíolo ao limbo; há muitas folhas que não apresentam estípulas = 14 A epiderme é o tecido que dá origem a estruturas superficiais da planta como pelos absorventes e acúleos. O parênquima das plantas pode ser clorofiliano, rico em cloroplastos, e também armazenar amido, óleo, água e gases. O meristema primário é derivado das células embrionárias e pode originar células de alongamento do caule e da raiz, tecidos de revestimento e tecidos vasculares (xilema e floema). O meristema secundário é proveniente de desdiferenciação das células adultas e também pode originar tecidos de revestimento e vascular. 14 V F V V F A disposição dos feixes vasculares nas gimnospermas não é difusa; eles se apresentam organizados em um cilindro central. O câmbio vascular é um tipo de meristema encontrado em plantas com crescimento secundário, e o meristema fundamental ou primário é derivado diretamente das células embrionárias e determina o crescimento primário. 15 V V V F V O câmbio vascular produz xilema voltado para a parte interna do vegetal e floema para a parte externa. 14
7 Gabarito Retomada dos conceitos CAPÍTULO 1 1 d 10 a 2 d 11 e 3 b 12 c 4 d 13 c 5 d 14 b 6 a 15 e 7 a 16 b 8 b = 12 9 b CAPÍTULO 2 1 a 6 e 2 e 7 a 3 a 8 a 4 e 9 e 5 e 10 c CAPÍTULO 3 1 e 7 c 2 d 8 b = d 4 e 10 b 5 e 11 d 6 a 12 a) 2 (xilema ou lenho); b) 1 (floema ou líber); c) 2 (xilema ou lenho); d) 5 (epiderme da raiz). 13 a) Eles resultam da variação de atividade do câmbio vascular em resposta a alterações climáticas. Os anéis de xilema são visíveis porque há uma grande diferença entre os vasos produzidos no final de um ciclo de crescimento e os produzidos no início do ciclo seguinte. Quando está se encerrando um ciclo de atividade, o câmbio produz vasos xilemáticos mais finos e com paredes grossas, que constituem o xilema estival ou xilema tardio. Ao retomar seu funcionamento depois de uma fase de repouso, o câmbio produz vasos de grosso calibre com paredes relativamente finas, que constituem o xilema primaveril ou xilema inicial. b) Não, pois as monocotiledôneas não crescem em espessura pela atividade do câmbio. CAPÍTULO 4 1 a 5 e 2 c 6 e 3 c 7 b 4 d 8 d 9 a) Estômato. Estrutura epidérmica pertencente ao tecido de revestimento foliar. b) Parênquima clorofiliano paliçádico; tecido responsável pela fotossíntese. Exercícios de integração 1 a 6 b 2 c 7 d 3 c 8 b 4 a 9 a 5 b = = = = V F V V F 15 V V V F V 15
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