ALTRI, S.G.P.S., S.A. (SOCIEDADE ABERTA)

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1 30 de Junho de 2007 ALTRI, S.G.P.S., S.A. (SOCIEDADE ABERTA) Altri, S.G.P.S., S.A. (Sociedade Aberta) Relatório do Conselho de Administração Contas Consolidadas Rua General Norton de Matos, Porto Capital Social:

2 ÍNDICE Introdução 2 Evolução bolsista 4 Actividade do grupo 7 Análise financeira 13 Perspectivas para o segundo semestre de Governo da Sociedade 18 Disposições legais 18 Declaração de responsabilidade 20 Considerações finais 21 1º semestre de

3 Senhores accionistas Dando cumprimento ao disposto na Lei, vem o Conselho de Administração da Altri, S.G.P.S., S.A. (Sociedade Aberta) apresentar o Relatório de Gestão relativo ao primeiro semestre do exercício de INTRODUÇÃO Constituída em Março de 2005, a Altri, S.G.P.S., S.A. assume actualmente uma posição de destaque no mercado nacional da pasta de papel e aços industriais e especiais e sistemas de armazenagem. Os dois últimos anos foram marcados por diversos investimentos que permitiram à Altri reforçar e solidificar a sua posição nos mercados onde opera. O ano de 2005 foi marcado pela aquisição de 95% do capital da Celtejo Empresa de Celulose do Tejo, S.A., aquisição esta que veio a ser reforçada durante o primeiro trimestre de 2006 e durante o primeiro semestre de 2007 pela aquisição de participações adicionais de 4,45% e 0,13%, respectivamente, da referida empresa, o que representou um investimento global superior a 40 milhões de euros. Em Janeiro de 2006 o Grupo adquiriu uma participação de 50% do capital da EDP - Produção Bioeléctrica, S.A., um investimento considerado estratégico e com elevadas potencialidades, num negócio que ascendeu a 7,5 milhões de euros. Em Agosto de 2006 o Grupo Altri adquiriu dos direitos de voto da Celbi Celulose da Beira Industrial, S.A. à Stora Enso, num investimento que ascendeu a aproximadamente 430 milhões de euros. No sector dos Aços (Grupo F. Ramada), no exercício de 2006 ocorreu uma reorganização do Grupo e reforço da posição nos mercados Espanhol e Benelux. 1º semestre de

4 Actualmente, o organigrama das participações do Grupo Altri pode ser resumido como segue: 1º semestre de

5 EVOLUÇÃO BOLSISTA (Nota: Consideramos o PSI 20 como um índice com valor inicial idêntico ao do título em análise, de forma a possibilitar uma melhor comparação das variações das cotações.) Genericamente, a actividade no mercado de capitais nacional, durante a primeira metade do exercício de 2007, foi marcada por um dinamismo considerável explicado, por um lado, pelo facto da economia portuguesa estar a passar por um movimento de recuperação económica já visível no final de 2006, o que cria um enquadramento favorável ao desenvolvimento das empresas e, adicionalmente, pelo facto do PSI 20 ter beneficiado de intensos movimentos em torno de eventuais operações de fusões e aquisições. O principal índice bolsista (PSI-20) valorizou-se cerca de 19% face à abertura do ano, e cifrando-se nos pontos. Por seu turno, as acções da Altri continuam com o crescimento significativo já demonstrado desde 2005, ano da sua constituição, comprovando a confiança depositada no Grupo pelos investidores, e continuando a premiar a dinâmica das suas actividades no passado recente, com a aquisição das participações no Grupo Celtejo no início do segundo semestre de 2005 e na Celulose Beira Industrial (CELBI) em Agosto de Evolução bolsista Altri PSI 20 8,0 7,0 6,0 5,0 4,0 3,0 2,0 1,0 0,0 Jan-07 Fev-07 Mar-07 Abr-07 Mai-07 Jun-07 A cotação das acções da Altri sofreu um incremento de cerca de 70% durante o primeiro semestre de 2007, encerrando com um valor unitário de 6,85 euros e uma capitalização bolsista de cerca de 703 milhões de euros. Foram transaccionadas durante o semestre cerca de 110,5 milhões de títulos da Empresa, volume extremamente relevante se tivermos em consideração que o seu capital é composto por cerca de 103 milhões de acções. 1º semestre de

6 Os principais eventos que marcaram a evolução dos títulos da Empresa durante o primeiro semestre de 2007 podem ser descritos cronologicamente do seguinte modo: Evolução bolsista 4 Jan 5 Jan 15 Fev 7 Mar 16 Mar 2 Abr 9 Mai 6 Jun Altri 8,0 7,0 6,0 5,0 4,0 3,0 2,0 1,0 0,0 Jan-07 Fev-07 Mar-07 Abr-07 Mai-07 Jun-07 Em 4 de Janeiro de 2007 a Altri comunicou que o Millennium bcp Gestão de Fundos de Investimentos, S.A., em representação dos fundos mobiliários por si geridos aumentou, em 29 de Dezembro de 2006, a sua participação na Altri SGPS S.A., para acções correspondentes a 2,15% do capital social e dos direitos de voto da referida sociedade; Em 5 de Janeiro de 2007 a Altri comunicou que, no ano de 2006, registou um recorde absoluto de produção em todas as suas unidades industriais (Celbi, Celtejo, Caima e CPK), tendo ultrapassado as 609 mil toneladas, o que representa um crescimento médio de 5% face ao ano de Foi ainda anunciado que, no futuro próximo, a empresa prevê aumentar a sua capacidade de produção nas suas unidades, com especial destaque para a Celtejo e para a Celbi. A Altri estimava atingir uma capacidade de produção de 195 mil toneladas na Celtejo e de 550 mil toneladas na Celbi, o que representa um crescimento de 69% da capacidade produtiva do conjunto destas duas unidades; Em 15 de Fevereiro de 2007 a Altri comunicou que o Millennium bcp Gestão de Fundos de Investimentos, S.A., em representação dos fundos mobiliários por si geridos aumentou, em 13 de Fevereiro de 2007, a sua participação na Altri SGPS S.A., para acções correspondentes a 4,01% do capital social e dos direitos de voto da referida sociedade; Através de comunicado efectuado em 7 de Março de 2007, o Grupo anunciou a sua performance relativamente ao exercício de 2006, cifrando-se o resultado líquido incluindo interesses minoritários em cerca de 21,1 milhões de euros (esta performance engloba apenas 4 meses de actividade da Celbi dado que a sua aquisição data de Agosto de 2006). Os proveitos operacionais consolidados 1º semestre de

7 ascenderam a 296 milhões de euros cifrando-se o cash-flow operacional (resultados operacionais + amortizações) em 63 milhões de euros. O resultado líquido consolidado atribuível aos accionistas da empresa-mãe no exercício de 2006 ascendeu a 20,8 milhões de euros. Os proveitos operacionais do 4º trimestre de 2006 atingiram 98,5 milhões de euros, um resultado operacional de 16,7 milhões de euros e um EBITDA de 22,5 milhões de euros, apesar de estes valores terem sido negativamente afectados pelas paragens programadas nas instalações da Celbi e da Caima. As acções da Altri fecharam a 5,78 euros por acção; Em 16 de Março de 2007 através de comunicado à CMVM a Altri informou que João Manuel Matos Borges de Oliveira e Carlos Manuel Matos Borges de Oliveira alienaram, fora de bolsa, as acções da Altri SGPS, S.A. detidas por cada um correspondentes individualmente a 2,23% dos direitos de voto e igual percentagem de capital social. Foi ainda comunicado que cada um destes administradores detém 50% do capital social da Caderno Azul, SGPS, S.A. que nesta mesma data adquiriu, fora de bolsa, acções da Altri SGPS, S.A. correspondentes a 4,47% do capital e dos direitos de voto desta última; Foi efectuada em 2 de Abril a comunicação à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) de que, conforme aprovado em Assembleia Geral, a Altri iria pagar um dividendo unitário de 0,05 euros, relativo ao exercício de 2006, a partir do dia 18 do mesmo mês. Nesta data as acções fecharam a 5,75 euros por acção; Em 9 de Maio de 2007 foram comunicados ao mercado os resultados da Altri relativos ao primeiro trimestre de Comparativamente com os dados de performance do último trimestre de 2006, o único comparável com o período actual, verifica-se um crescimento, numa base comparável, da actividade do Grupo Altri, nomeadamente, ao nível do incremento dos proveitos operacionais, com um aumento de 8%, e no que se refere aos resultados operacionais, com uma variação positiva de 27% face ao período comparável. No primeiro trimestre de 2007, o Grupo Altri atingiu proveitos operacionais consolidados de 106 milhões de euros, e um resultado líquido consolidado de, aproximadamente, 11 milhões de euros, cifrando-se o cash-flow operacional (resultados operacionais + amortizações) em, aproximadamente, 28 milhões de euros. Nesta data a cotação da Altri, SGPS, S.A. encerrava nos 6,55 euros por acção; e Em 6 de Junho de 2007, foi comunicado ao mercado que a J.P. Morgan Chase & Co., em seu nome e das suas participadas, deixou de deter uma participação qualificada no capital social da Altri, SGPS, S.A. Este facto resultou da venda, pela sua participada J.P. Morgan Asset Management (UK) Limited actuando na sua qualidade de gestora discricionária de fundos de investimentos, de acções ordinárias da sociedade, em 4 de Junho de Após esta alienação, o número total de acções detidas pela J.P. Morgan Chase & Co. diminuiu para correspondendo a 1,91% do capital social da Altri. 1º semestre de

8 ACTIVIDADE DO GRUPO Tendo a sua génese sido o resultado de um processo de reestruturação do Grupo Cofina com o objectivo de agregar numa holding distinta as áreas de actividade industrial, a Altri é, actualmente, detentora de interesses nos sectores de Pasta e Papel, bem como nos Aços e Sistemas de armazenagem. Celbi Pasta e papel Caima 99,58% Celtejo Pasta e papel Pasta e papel F. Ramada Aço e Sistemas de armazenagem 50% EDP Bioeléctrica Produção de energia A. Pasta e Papel A participação neste sector é efectuada através da Celulose do Caima SGPS a qual, por sua vez, detém, entre outras, a Caima Indústria de Celulose e a Celbi, dedicadas unicamente à actividade de produção e comercialização de pasta de papel, a Silvicaima, unidade detentora e gestora dos recursos florestais do grupo, a Caima Energia, empresa dedicada à produção de energia eléctrica e térmica e a Celtejo que produz e comercializa pastas kraft cruas, bem como papel kraftsaco através da sua subsidiária CPK. Adicionalmente, com o objectivo de apoiar as suas necessidades energéticas e expandir a sua actividade para um sector considerado interessante do ponto de vista estratégico, o Grupo detém ainda uma participação de 50% no capital da EDP Bioeléctrica. 1º semestre de

9 Caima SGPS Inflora Altri, SL Celbi Invescaima Viveiros do Furadouro Unipessoal, Lda Celbinave, Lda 33% Silvicaima Caima Indústria Operfoz, Lda Celtejo 99,58% Caima Energia 50% EDP Bioeléctrica 80% CPK Rodão Power Sosapel No primeiro semestre de 2007 o mercado da pasta de papel seguiu a tendência já presente no final de 2006, tornando-se gradualmente mais firme, culminando com um aumento de preço ($20/ton) em Junho de Dois factos contribuíram para esta situação: (i) uma procura sempre crescente apesar do preço em USD se ter mantido elevado ao longo do período e (ii) uma oferta com bastante limitações, sobretudo nos países nórdicos apesar do aumento de capacidade noutras regiões do globo. A nível mundial os stocks globais, no final do primeiro semestre de 2007, encontram-se excepcionalmente baixos. A oferta de fibras NBSK e NBHK na Europa sofreu uma redução de 11% no período em causa, tendo sido ocupado este espaço pelos produtores de eucalipto (BEKP) que aumentaram as suas exportações para o mercado europeu em cerca de 200 mil toneladas. No entanto, a contínua desvalorização do dólar americano (USD) face ao Euro tem levado a que o preço de venda da BEKP em Euros tenha baixado, apesar de ter aumentado quando referenciado em USD. O preço médio da pasta de eucalipto branqueada durante o primeiro semestre de 2007 foi de cerca de 508 Euros/tonelada (cerca de 675 USD/tonelada). Em termos trimestrais, o preço médio do primeiro trimestre foi de cerca de 512 Euros/tonelada (671 USD/tonelada), enquanto que o preço médio do segundo trimestre foi de cerca de 504 Euros/ton (679 USD/tonelada). A redução do preço em Euros ficou a dever-se, exclusivamente, à desvalorização do USD. Também, o sector do papel kraft saco, consolidou a tendência já iniciada em exercícios anteriores no que respeita à evolução dos preços de venda do papel e à redução do stock de produto acabado, decorrente da forte procura verificada durante todo o período. Com a última revisão em alta dos preços, ocorrida já no final do semestre, o preço unitário de 1º semestre de

10 venda na CPK, acumulado a 30 de Junho de 2007, posicionava-se 11,3% acima do valor do início do ano. Euros Evolution of the pulp prices in the international market Amounts per ton US$ "BHKP PIX (Euros)" "BHKP PIX (US$) Jan-07 Fev-07 Mar-07 Abr-07 Mai-07 Jun GRUPO CELBI A Celbi, unidade adquirida durante o mês de Agosto de 2006, atingiu durante o semestre corrente vendas de 165,3 mil toneladas de pasta de papel, volume idêntico ao do período homólogo do exercício anterior. No que se refere à produção de pasta de papel esta ascendeu a 162,5 mil toneladas, 3% acima da produção do semestre homólogo do exercício anterior. GRUPO CAIMA No primeiro semestre de 2007, o volume de vendas foi de 59,4 mil toneladas de pasta o que representa um crescimento de 3% face às vendas registadas até Junho de A facturação situou-se 29% acima da ocorrida em igual período de 2006, como consequência da subida de preços. A Península Ibérica e a restante Europa Comunitária continuaram a ser os principais mercados. No primeiro semestre de 2007 produziram-se 57,8 mil toneladas de pasta, volume que se situou 3,4% acima da produção de idêntico período do exercício anterior e que configura uma exploração optimizada da capacidade produtiva da fábrica. A Silvicaima continua a ter um papel importante no abastecimento das empresas do grupo tendo sido possível atingir, em conjunto com os fornecimentos do exterior, stocks de madeira confortáveis no final do 1º semestre. As permutas de madeira com outras empresas do sector, que atingiram no final de Junho cerca de m3, permitiram a redução dos respectivos custos de transporte. 1º semestre de

11 GRUPO CELTEJO O volume de vendas, no primeiro semestre de 2007, ascendeu a 70,3 mil toneladas de pastas Kraft cruas e a 32,5 mil toneladas de papel Kraftsaco, representando um decréscimo e um aumento de respectivamente, 9% e 13% face ao período homólogo do ano anterior. A produção de pastas Kraft cruas no semestre foi de 70,7 mil toneladas, 6% inferior à produção no primeiro semestre de No papel Kraftsaco a produção foi de 31,9 mil toneladas, 17% acima da ocorrida em igual período do ano anterior. Durante o primeiro semestre de 2007, as instalações produtivas do sector do papel e pasta de papel continuaram a cumprir escrupulosamente a legislação ambiental, nomeadamente, no que se refere aos parâmetros das emissões líquidas e gasosas, bem como à gestão e valorização dos resíduos sólidos. B. Aços e Sistemas de Armazenagem A Altri detém a totalidade dos direitos de voto do Grupo F. Ramada através do qual intervém no mercado dos Aços e Sistemas de Armazenagem. F. Ramada F.Ramada Estruturas Universal Afir 10% BPS 90% F.Ramada II Imobiliária Storax UK 98% F.Ramada Serviços Gestão 2% Storax Benelux 1º semestre de

12 Para além destas duas principais áreas de negócio, a F. Ramada tem ainda interesses no mercado de aços especiais para moldes, serras e ferramentas. O Grupo Ramada é actualmente composto por 8 empresas, das quais 3 são sedeadas em países da União Europeia (Reino Unido, França e Bélgica), reflectindo os seus objectivos de consolidação da rede de distribuição europeia, mantendo a posição de relevo no mercado ibérico que já detém através de parcerias com entidades espanholas. No que se refere ao sector dos Sistemas de Armazenagem, durante o primeiro semestre de 2007, verificou-se um crescimento de vendas nos mercados internacionais através da expansão europeia da força de vendas via distribuidores, tendo-se concretizado negócios em mais de 50 países dos cinco continentes. A carteira de encomendas do semestre permite estar confortável quanto ao objectivo do orçamento anual, sendo que 90% destes negócios, fora de Portugal, são soluções de armazenagem com forte componente de engenharia, tais como armazenagem automática ou de alta densidade para o frio e indústria agro-alimentar e de bebidas. A descida do nível de actividade no mercado UK foi compensada pela entrada de novos mercados, como a Alemanha, Polónia e Marrocos, assim como pelo crescimento das vendas em Portugal, Espanha, França e Benelux. Relativamente ao sector dos Aços, o primeiro semestre de 2007 foi um período claramente positivo para a actividade industrial na União Europeia o que gerou um efeito benéfico na actividade industrial em Portugal. Contudo, as dificuldades estruturais da economia portuguesa impediram uma evolução positiva. Apesar destes constrangimentos e por estar dirigida ao mercado externo a Indústria de Moldes teve um aumento significativo da actividade, sobretudo no 2º trimestre, o que se reflectiu positivamente nas vendas. 220 Evolução do Preço do Aço no Mercado Europeu Preços Constantes de 1997 (Valores em Euros/Tonelada) Jul-03 Out-03 Jan-04 Abr-04 Jul-04 Out-04 Jan-05 Abr-05 Jul-05 Out-05 Jan-06 Abr-06 Jul-06 Out-06 Jan-07 Abr-07 1º semestre de

13 Evolução do Preço do Aço no Mercado Mundial (Valores em US$/Tonelada) Jul-03 Out-03 Jan-04 Abr-04 Jul-04 Out-04 Jan-05 Abr-05 Jul-05 Out-05 Jan-06 Abr-06 Jul-06 Out-06 Jan-07 Abr-07 Evolução do Preço do Aço (por tipo) no Mercado Europeu Preços Constantes de 1997 (Valores em Euros/Tonelada) Hot Rolled Coil Hot Rolled Plate Cold Rolled Coil HD Galv. Coil 140 Wire Rod (mesh) Jul-03 Out-03 Jan-04 Abr-04 Jul-04 Out-04 Jan-05 Abr-05 Jul-05 Out-05 Jan-06 Abr-06 Jul-06 Out-06 Jan-07 Abr-07 Structural Sections & Beams Rebar Os preços do aço no mercado internacional mantiveram durante este período os níveis do início do ano, tendo todavia os aços com níquel continuado a subir fortemente em resultado da subida acentuada e continuada do preço desta ferroliga. Em resultado do crescimento da actividade industrial internacional, os prazos de entrega das siderurgias alargaram-se, obrigando o Grupo a reforçar temporariamente os seus stocks. A actividade comercial desenvolveu-se em bom nível o que permitiu alcançar os objectivos orçamentados. Espera-se que, no segundo semestre de 2007, a actividade mantenha os níveis verificados no primeiro semestre. 1º semestre de

14 ANÁLISE FINANCEIRA Altri, SGPS, S.A. A informação financeira consolidada da Altri, preparada de acordo com os princípios de reconhecimento e mensuração das Normas Internacionais do Relato Financeiro, reflecte a actividade dos seis primeiros meses de 2007 do Grupo Ramada e do Grupo Celbi/Caima/Celtejo. Os principais dados e indicadores da actividade consolidada do Grupo, podem ser resumidos como segue: (valores em milhares de euros) IFRS IFRS % Jun-07 Dez-06 Balanço Activo Líquido ,7% Capitais Próprios ,0% Dívida Remunerada Bruta (nominal) ,1% Caixa e equivalentes de caixa ( b ) ,0% Dívida Remunerada Líquida (nominal) ,2% Demonstração de Resultados Jun-07 Jun-06 (c) Proveitos Operacionais ,2% Resultados Operacionais (EBIT) ,2% Resultados Financeiros (15.007) (2.776) 440,6% Resultado Líquido atribuível aos accionistas da Empresa-mãe ,5% Interesses minoritários ,3% Resultado Líquido ,2% Indicadores Jun-07 Jun-06 (c) RL / Prov. Operacionais 9,1% 7,0% n.a. EBITDA (a) ,7% Capitais Próprios / Activo 12,3% 22,8% n.a. Return on Equity 36,8% 22,2% n.a. (a) EBITDA = Resultados Operacionais + Amortizações (b) incluindo o valor dos investimentos detidos para negociação (c) não inclui a actividade da Celbi dado que a mesma apenas foi adquirida em Agosto de 2006 Tendo em consideração o processo de aquisição da Celbi que ocorreu em Agosto de 2006 a informação financeira não é directamente comparável com o período homólogo do exercício anterior, nomeadamente no que se refere à demonstração dos resultados. Desta forma, são apresentados, para melhor análise, os valores referentes ao segundo trimestre de 2007 comparativamente com os dados de performance do primeiro trimestre de 2007 e do quarto trimestre de 2006, os únicos comparáveis com o período actual em resultado da operação mencionada. (valores em milhares de euros) IFRS IFRS IFRS % % Demonstração de Resultados 2º Trim 07 1º Trim 07 4º Trim 06 2º Trim 07/ 1º Trim 07 2º Trim 07/ 4º Trim 06 Proveitos Operacionais ,1% 8,7% Resultados Operacionais (EBIT) ,2% 7,4% Resultados Financeiros (7.390) (7.617) (7.028) -3,0% 5,2% Resultado Líquido atribuível aos accionistas da Empresa-mãe ,1% -2,6% Interesses minoritários ,8% 22,2% Resultado Líquido (b) ,0% -2,6% Indicadores 2º Trim 07 1º Trim 07 4º Trim 06 RL / Prov. Operacionais 8,1% 10,0% 9,1% n.a. n.a. EBITDA (a) ,2% 11,6% (a) EBITDA = Resultados Operacionais + Amortizações (b) incluindo interesses minoritários 1º semestre de

15 No segundo trimestre de 2007, o Grupo Altri atingiu proveitos operacionais consolidados de cerca de 107 milhões de euros, e um resultado líquido consolidado de, aproximadamente, 9 milhões de euros, cifrando-se o cash-flow operacional (EBITDA) em, aproximadamente, 25 milhões de euros. O investimento total (CAPEX) realizado durante o primeiro semestre de 2007 ascendeu a 45 milhões de Euros sendo que, cerca de 27 milhões de Euros, foram investidos durante o segundo trimestre. O endividamento nominal líquido do Grupo Altri em 30 de Junho de 2007 ascendia a, aproximadamente, 584 milhões de euros, enquanto que, no final do primeiro trimestre de 2007, era de 572 milhões de Euros. Grupo Celbi/Caima/Celtejo (valores em milhares de euros) IFRS IFRS % Jun-07 Dez-06 Balanço Activo Líquido % Capitais Próprios % Dívida Remunerada Bruta (nominal) % Caixa e equivalentes de caixa ( b ) % Dívida Remunerada Líquida (nominal) % Demonstração de Resultados Jun-07 Jun-06 (c) % Proveitos Operacionais % Vendas e prestações de serviços % Resultados Operacionais (EBIT) % Resultado Líquido atribuível aos accionistas da empresa-mãe % Indicadores Jun-07 Jun-06 (c) RL / Prov. Operacionais 10,7% 8,5% 26% EBITDA (a) % Margem EBITDA 30,5% 24,3% n.a. Capitais Próprios / Activo 13,5% 34,8% -61% Return on Equity 33,0% 16,7% 97% (a) EBITDA = Resultados Operacionais + Amortizações (b) incluindo o valor dos investimentos detidos para negociação (c) não inclui a actividade da Celbi dado que a mesma apenas foi adquirida em Agosto de 2006 Conforme anteriormente referido, tendo em consideração a aquisição ocorrida durante o mês de Agosto de 2006 referente à participação na Celbi a performance do Grupo Celbi/Caima/Celtejo relativamente ao primeiro semestre de 2007 não é directamente comparável com a do período homólogo do ano anterior, pelo que se apresenta a informação trimestral do primeiro e do segundo trimestre de 2007 e a do quarto trimestre de º semestre de

16 (valores em milhares de euros) IFRS IFRS IFRS % % Demonstração de Resultados 2º Trim 07 1º Trim 07 4º Trim 06 2º Trim 07/ 1º Trim 07 2º Trim 07/ 4º Trim 06 Proveitos Operacionais ,4% -0,4% Resultados Operacionais (EBIT) ,5% 8,9% Resultados Financeiros (6.750) (6.324) (5.016) 6,7% 34,6% Resultado Líquido atribuível aos accionistas da Empresa-mãe ,5% -22,1% Interesses minoritários ,0% 16,7% Resultado Líquido ,5% -22,1% Indicadores 2º Trim 07 1º Trim 07 4º Trim 06 RL / Prov. Operacionais 9,2% 12,2% 11,7% n.a. n.a. EBITDA (a) ,6% 9,6% (a) EBITDA = Resultados Operacionais + Amortizações Durante o primeiro semestre de 2007, a produção do Grupo Celbi/Caima/Celtejo ascendeu a cerca de 323 mil toneladas, o que representa um crescimento de 2% face à produção total registada durante o primeiro semestre de No segundo trimestre de 2007, os proveitos operacionais totais atingiram cerca de 77 milhões de Euros, valor equivalente ao 4º trimestre de 2006 e que representa um decréscimo de 2% face ao primeiro trimestre de 2007, que é explicado pelos efeitos cambiais já anteriormente referidos. No que concerne ao cash flow operacional (EBITDA), que se cifrou nos 22 milhões de Euros no segundo trimestre de 2007, verifica-se um crescimento de 10% face ao 4º trimestre de 2006 e um decréscimo de 14% face ao 1ª trimestre de O resultado operacional (EBIT) do segundo trimestre de 2007 foi de 15 milhões de Euros, traduzindo um crescimento de 9% face ao 4º trimestre de 2006 e um decréscimo de 18% face ao primeiro trimestre de A descida verificada do primeiro para o segundo trimestre ao nível do EBITDA e do EBIT explica-se, essencialmente, pelo aumento do preço da madeira e pela desvalorização do USD face ao Euro. Durante o segundo trimestre de 2007, e por forma a aumentar o seu stock de segurança, o Grupo efectuou importações de madeira, nomeadamente, da região espanhola da Galiza, com os custos de transporte a penalizarem fortemente o preço desta matéria-prima. 1º semestre de

17 Grupo F. Ramada (valores em milhares de euros) IFRS IFRS % Jun-07 Dez-06 Balanço Activo Líquido % Capitais Próprios % Dívida Remunerada Bruta (nominal) % Caixa e equivalentes de caixa ( b ) % Dívida Remunerada Líquida (nominal) % Demonstração de Resultados Jun-07 Jun-06 Proveitos Operacionais % Resultados Operacionais (EBIT) % Resultado Líquido % Indicadores Jun-07 Jun-06 RL / Prov. Operacionais 5,4% 6,8% -21% EBITDA (a) % Capitais Próprios / Activo 26,8% 36,3% -26% Return on Equity 18,0% 23,9% -25% (a) EBITDA = Resultados Operacionais + Amortizações (b) incluindo o valor dos investimentos detidos para negociação Os proveitos operacionais consolidados do Grupo Ramada ascenderam a, aproximadamente, 56 milhões de euros, um incremento de 4% face ao período homólogo de O resultado operacional decresceu em 10%, para, aproximadamente, 5 milhões de euros, enquanto que o cash-flow operacional ascendeu a cerca de 6 milhões de euros (-9%) durante o primeiro semestre de O principal motivo para o desempenho registado ao nível do EBITDA prende-se com uma redução da margem bruta, motivada pelo aumento do preço do aço no mercado internacional, que tem conduzido a crescimentos na rubrica Custo das Matérias Vendidas e Materiais Consumidos. O Grupo tem como estratégia combater esta redução das margens no sector dos Aços, em particular dos moldes, através da prossecução do seu objectivo de atingir cada vez maior quota de mercado ao nível dos Sistemas de Armazenagem. O resultado líquido teve um decréscimo de 17% face ao exercício anterior atingindo, aproximadamente, 3 milhões de euros. 1º semestre de

18 PERSPECTIVAS PARA O SEGUNDO SEMESTRE DE 2007 O segundo semestre de 2007 é encarado pelo Grupo Altri de forma optimista, que acredita que a conjuntura política e económica favorecerão a estabilidade e crescimento. No segmento da Pasta e Papel, se por um lado a contracção na produção de papel aliada a um aumento da oferta da pasta poderão ter efeitos negativos na evolução do preço, por outro lado a pressão dos custos da madeira e do câmbio exercerão uma forte pressão em sentido contrário. Espera-se assim poder sustentar os preços das pastas. No sector dos Aços a execução de novos projectos e investimentos dirigidos à produção de novos produtos e desenvolvimento da competitividade e qualidade perspectivam uma melhoria da actividade e o cumprimento dos objectivos fixados. Ao nível dos Sistemas de Armazenagem, a política de investimentos contínua, a par da redução de custos e aumento de produtividade, permite ao Grupo estar optimista relativamente aos objectivos de crescimento de vendas e de rentabilidade orçamentados para o segundo semestre de º semestre de

19 GOVERNO DA SOCIEDADE Conforme disposição constante o nº 1 do Regulamento nº 7/2001 da CMVM, com as alterações introduzidas pelo Regulamento nº 11/2003, a Empresa apenas é obrigada a apresentar informação referente ao Governo da Sociedade no seu relatório anual de gestão. As principais orientações seguidas ao nível do Governo da Sociedade são semelhantes às seguidas pelo grupo Cofina, SGPS, S.A. (sociedade da qual resultou a constituição da Altri). Neste ponto, é no entanto de realçar que, no seguimento das alterações introduzidas ao Código das Sociedades Comerciais pelo Decreto-Lei 76-A/2006, a Assembleia Geral de Accionistas realizada em 29 de Março de 2007 aprovou uma alteração parcial do contrato de sociedade, com a alteração da estrutura de fiscalização da Sociedade do regime de Fiscal Único para Conselho Fiscal e Revisor Oficial de Contas. Assim, foram eleitos, até ao termo do mandato em curso (2005/2007): Conselho Fiscal Dr. João da Silva Natária Presidente Dr. Manuel Tiago Alves Baldaque de Marinho Fernandes - Vogal Dra. Cristina Isabel Linhares Fernandes Vogal Dr. Joaquim Augusto Soares da Silva Suplente Revisor Oficial de Contas Deloitte & Associados, SROC S.A., representada pelo Dr. António Manuel Martins Amaral DISPOSIÇÕES LEGAIS Acções próprias Nos termos e para os efeitos do disposto no art. 66º do Código das Sociedades Comerciais, informa-se que em 30 de Junho de 2007 a Altri não detinha acções próprias não tendo adquirido ou alienado acções próprias durante o semestre. Acções detidas pelos órgãos sociais da Altri Nos termos e para os efeitos do disposto no art. 447º do Código das Sociedades Comerciais, informa-se que, em 30 de Junho de 2007 os administradores da Sociedade detinham as seguintes acções: Nº de Nome acções detidas Paulo Jorge dos Santos Fernandes Pedro Macedo Pinto de Mendonça Domingos José Vieira de Matos João Manuel Matos Borges de Oliveira (a) Carlos Manuel Matos Borges de Oliveira (a) } º semestre de

20 (a) acções correspondem ao total das acções da Altri, S.G.P.S., S.A. detidas pela sociedade Caderno Azul SGPS, S.A., da qual os administradores João Manuel Matos Borges de Oliveira e Carlos Manuel Matos Borges de Oliveira são accionistas. Em 30 de Junho de 2007, o Revisor Oficial de Contas, os membros do Conselho Fiscal e da Mesa da Assembleia Geral não possuíam acções representativas do capital social da Altri. Participação no Capital da Sociedade Nos termos e para os efeitos do disposto nos Artigos 16º e 20º do Código de Valores Mobiliários e no Artigo 448º do Código das Sociedades Comerciais, informa-se que as sociedades e/ou pessoas singulares que têm uma participação social qualificada que ultrapasse os 2%, 5%, 10%, 20%, 33% e 50% dos direitos de voto, e de acordo com as notificações recebidas até à data na sede da Sociedade são como segue: Superior a 2% dos direitos de voto Nº de acções detidas % directa de direitos de voto Domingos José Vieira de Matos ,38% Paulo Jorge dos Santos Fernandes ,01% Caderno Azul, SGPS, S.A. (a) ,47% Millennium bcp Gestão de Fundos de Investimentos, S.A ,01% (a) acções correspondem ao total das acções da Altri, S.G.P.S., S.A. detidas pela sociedade Caderno Azul SGPS, S.A., da qual os administradores João Manuel Matos Borges de Oliveira e Carlos Manuel Matos Borges de Oliveira são accionistas. Superior a 5% dos direitos de voto Nº de acções detidas % directa de direitos de voto UBS AG ZURIQUE ,09% Ana Rebelo Mendonça Fernandes ,21% 1º semestre de

21 Superior a 20% dos direitos de voto Nº de acções detidas % de direitos de voto Cofihold, S.G.P.S., S.A. a) directamente ,47% b) indirectamente, através dos seus administradores Paulo Jorge dos Santos Fernandes 3,01% Domingos José Vieira de Matos 3,38% Pedro Macedo Pinto de Mendonça 0,83% João Manuel Matos Borges de Oliveira (a) Carlos Manuel Matos Borges de Oliveira (a) } 4,47% (a) 4,47% corresponde à participação total detida pela sociedade Caderno Azul SGPS, S.A., da qual os administradores João Manuel Matos Borges de Oliveira e Carlos Manuel Matos Borges de Oliveira são accionistas. A Altri não foi notificada de qualquer transacção ocorrida durante o período na participação detida pela Cofihold, S.G.P.S., S.A., não tendo igualmente recebido qualquer notificação de participações acima de 33% dos direitos de voto. DECLARAÇÃO DE RESPONSABILIDADE Os membros do Conselho de Administração da Altri, S.G.P.S., S.A. declaram assumir a responsabilidade pela presente informação e asseguram que os elementos nela inscritos são verídicos e que não existem omissões que sejam do seu conhecimento. Nos termos do art. 21º do Decreto-Lei 411/91, de 17 de Outubro informamos que não existem dívidas em mora perante o Estado, nomeadamente, perante a Segurança Social. 1º semestre de

22 CONSIDERAÇÕES FINAIS Não queremos concluir sem expressar o nosso agradecimento, reconhecendo a dedicação e empenho dos Colaboradores do Grupo Altri. Finalmente, gostaríamos de expressar a nossa gratidão pela colaboração prestada pelos restantes Órgãos Sociais, a qual é extensiva às Instituições Bancárias que connosco se relacionaram. Porto, 5 de Setembro de 2007 O Conselho de Administração Paulo Jorge dos Santos Fernandes Presidente João Manuel Matos Borges de Oliveira Pedro Macedo Pinto de Mendonça Domingos José Vieira de Matos Carlos Manuel Matos Borges de Oliveira 1º semestre de

23 ALTRI, SGPS, S.A. BALANÇOS CONSOLIDADOS CONDENSADOS EM 30 DE JUNHO DE 2007 E 31 DE DEZEMBRO DE 2006 (Montantes expressos em Euros) ACTIVO Notas ACTIVOS NÃO CORRENTES: Activos biológicos Imobilizações corpóreas Diferenças de consolidação Imobilizações incorpóreas Investimentos em empresas associadas Instrumentos financeiros detidos até à maturidade Investimentos disponíveis para venda Outros activos não correntes Activos por impostos diferidos Total de activos não correntes ACTIVOS CORRENTES: Existências Clientes Outras dívidas de terceiros Outros activos correntes Instrumentos derivados Investimentos mensurados ao justo valor através de resultados Caixa e equivalentes de caixa Total de activos correntes Total do activo CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO CAPITAL PRÓPRIO: Capital social Reserva legal Outras reservas Resultado líquido consolidado do exercício Total do capital próprio atribuível aos accionistas da Empresa-Mãe Interesses minoritários Total do capital próprio PASSIVO: PASSIVO NÃO CORRENTE: Empréstimos bancários Outros empréstimos Outros credores não correntes Outros passivos não correntes Passivos por impostos diferidos Provisões Total de passivos não correntes PASSIVO CORRENTE: Empréstimos bancários Outros empréstimos - parcela de curto prazo Fornecedores Outras dívidas a terceiros Outros passivos correntes Instrumentos derivados Total de passivos correntes Total do passivo e capital próprio O anexo faz parte integrante das demonstrações financeiras consolidadas condensadas. O Conselho de Administração

24 ALTRI, SGPS, S.A. DEMONSTRAÇÕES CONSOLIDADAS CONDENSADAS DOS RESULTADOS POR NATUREZAS PARA OS PERÍODOS DE SEIS E TRÊS MESES FINDOS EM 30 DE JUNHO DE 2007 E 30 DE JUNHO DE 2006 (Montantes expressos em Euros) Notas (1) 2º trimestre (1) 2º trimestre 2006 Proveitos operacionais Vendas Prestações de serviços Outros proveitos operacionais Total de proveitos operacionais Custos operacionais Custo das vendas Fornecimento de serviços externos Custos com o pessoal Amortizações e depreciações Provisões e perdas por imparidade Outros custos operacionais Total de custos operacionais Resultados operacionais Resultados relativos a empresas associadas 13 (71.307) (76.546) Resultados relativos a outros investimentos Custos financeiros 13 ( ) ( ) ( ) ( ) Proveitos financeiros (43.936) Resultado antes de impostos Impostos sobre o rendimento ( ) ( ) ( ) ( ) Resultado depois de impostos Atribuível a: Detentores de capital próprio da empresa-mãe Interesses minoritários Resultados por acção Básico 16 0,19 0,08 0,08 0,05 Diluído 16 0,19 0,08 0,08 0,05 O anexo faz parte integrante das demonstrações financeiras consolidadas condensadas. (1) Sujeitas a revisão limitada por auditores externos cumprindo os deveres de prestação de contas semestrais requeridos pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários. O Conselho de Administração

25 ALTRI, S.G.P.S., S.A. DEMONSTRAÇÕES CONSOLIDADAS CONDENSADAS DAS ALTERAÇÕES NO CAPITAL PRÓPRIO PARA OS PERÍODOS DE SEIS MESES FINDOS EM 30 DE JUNHO DE 2007 E 30 DE JUNHO DE 2006 (Montantes expressos em Euros) Notas Capital social Reserva legal Atribuível aos accionistas da Empresa-Mãe Reserva de cobertura Outras reservas Reserva de conversão Outras Resultado líquido Total Interesses minoritários Total do capital próprio Saldo em 1 de Janeiro de ( ) Aplicação do resultado consolidado de 2005: Transferência para reserva legal e resultados transitados ( ) Dividendos distribuídos ( ) ( ) - ( ) Variação nas reservas: Reservas de conversão (13.749) - - (13.749) - (13.749) Outros Aquisição de participação na Celtejo - Empresa de Celulose do Tejo, S.A ( ) ( ) Resultado líquido consolidado do período de seis meses findo em 30 de Junho de Saldo em 30 de Junho de ( ) Saldo em 1 de Janeiro de ( ) ( ) Aplicação do resultado consolidado de 2006: Transferência para reserva legal e resultados transitados ( ) Dividendos distribuídos ( ) ( ) - ( ) Variação nas reservas: Reservas de conversão (66.666) - - (66.666) - (66.666) Reservas de cobertura Outras variações (21.155) - (21.155) - (21.155) Aquisição de participação na Celtejo - Empresa de Celulose do Tejo, S.A. 5 e (69.679) (69.679) Resultado líquido consolidado do período de seis meses findo em 30 de Junho de Saldo em 30 de Junho de ( ) O anexo faz parte integrante das demonstrações financeiras consolidadas condensadas. O Conselho de Administração

26 ALTRI, SGPS, S.A. DEMONSTRAÇÕES CONSOLIDADAS CONDENSADAS DOS FLUXOS DE CAIXA PARA OS PERÍODOS DE SEIS MESES FINDOS EM 30 DE JUNHO DE 2007 E 30 DE JUNHO DE 2006 (Montantes expressos em Euros) Notas Actividades operacionais: Fluxos gerados pelas actividades operacionais (1) Actividades de investimento: Recebimentos provenientes de: Investimentos financeiros Imobilizações corpóreas Juros e proveitos similares Subsídios ao investimento Pagamentos relativos a: Investimentos financeiros 1 ( ) ( ) Imobilizações incorpóreas - (62.697) Imobilizações corpóreas ( ) ( ) Activos biológicos ( ) ( ) Fluxos gerados pelas actividades de investimento (2) ( ) ( ) Actividades de financiamento: Recebimentos provenientes de: Empréstimos obtidos Pagamentos respeitantes a: Amortização de contratos de locação financeira ( ) ( ) Juros e custos similares ( ) ( ) Dividendos distribuídos ( ) ( ) Empréstimos obtidos ( ) ( ) Empréstimos concedidos ( ) - Fluxos gerados pelas actividades de financiamento (3) Caixa e seus equivalentes no início do período Variação de caixa e seus equivalentes: (1)+(2)+(3) Caixa e seus equivalentes no fim do período O Anexo faz parte integrante das demonstrações financeiras consolidadas condensadas. O Conselho de Administração

27 ALTRI, S.G.P.S., S.A. ANEXO À DEMONSTRAÇÃO CONSOLIDADA CONDENSADA DE FLUXOS DE CAIXA PARA O PERÍODO DE SEIS MESES FINDO EM 30 DE JUNHO DE 2007 (Montantes expressos em Euros) 1. PAGAMENTOS E RECEBIMENTOS RELATIVOS A INVESTIMENTOS FINANCEIROS Durante o período findo em 30 de Junho de 2007 os pagamentos e recebimentos relativos a investimentos financeiros foram os seguintes: Aquisições Valor da transacção Valor pago/cobrado Títulos disponíveis para negociação EDP - Produção Bioeléctrica, S.A Celtejo - Empresa de Celulose do Tejo, SA ========= ========= Alienações Títulos disponíveis para negociação Imóveis ========= ========= 2. DISCRIMINAÇÃO DOS COMPONENTES DE CAIXA E SEUS EQUIVALENTES A discriminação de caixa e seus equivalentes constantes da demonstração dos fluxos de caixa e a reconciliação entre esse valor e o montante de Caixa e seus equivalentes constante do balanço é como segue: Caixa Depósitos à ordem Depósitos a prazo Descobertos bancários ( ) ( ) Caixa e equivalentes

28 ALTRI, S.G.P.S., S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS CONDENSADAS EM 30 DE JUNHO DE 2007 (Montantes expressos em Euros) 1. NOTA INTRODUTÓRIA A Altri, SGPS, S.A. ( Altri ou Empresa ) é uma sociedade anónima constituída em 1 de Março de 2005, com sede na Rua General Norton de Matos, 68, r/c no Porto e que tem como actividade principal a gestão de participações sociais, sendo as suas acções cotadas na Euronext Lisbon. A Altri foi constituída no âmbito do projecto de reestruturação da Cofina, SGPS, S.A. através da cisão da participação social detida por aquela sociedade representativa de 97,23% do capital da Celulose do Caima, SGPS, S.A., na modalidade de cisão-simples prevista na alínea a) do n.º 1 do art. 118º do Código das Sociedades Comerciais. A data relevante para produção de efeitos contabilísticos e jurídicos da referida cisão foi o dia 1 de Março de As acções representativas do capital social da Altri, SGPS, S.A. foram atribuídas aos accionistas da Cofina, SGPS, S.A. na relação de uma acção representativa do capital social da Altri, SGPS, S.A. por cada acção da Cofina, SGPS, S.A. detida, tendo sido admitidas à negociação no mercado de cotações oficiais gerido pela Euronext Lisbon no dia 1 de Março de Actualmente a Altri dedica-se à gestão de participações sociais essencialmente na área industrial, sendo a empresa-mãe do grupo de empresas indicado na Nota 4 e designado por Grupo Altri. As principais áreas de actuação do Grupo são: a) produção de pasta de papel e papel, através das unidades operacionais dos Grupos Celbi, Celtejo e Caima; b) comercialização de aço e sistemas de armazenagem, através do Grupo F. Ramada. As demonstrações financeiras consolidadas condensadas foram preparadas utilizando políticas contabilísticas consistentes com as Normas Internacionais de Relato Financeiro e de acordo com as disposições constantes da IAS 34 - Relato financeiro intercalar. 2. PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS E BASES DE APRESENTAÇÃO As demonstrações financeiras consolidadas anexas foram preparadas no pressuposto da continuidade das operações, a partir dos livros e registos contabilísticos das empresas incluídas na consolidação (Nota 4) ajustados de modo a reflectir os princípios de mensuração e reconhecimento das Normas Internacionais de Relato Financeiro ( International Financial Reporting Standards IFRS anteriormente designadas Normas Internacionais de Contabilidade IAS ) emitidas pelo International Accounting Standards Board ( IASB ) em vigor em 1 de Janeiro de 2006 tal como adoptadas pela União Europeia. As políticas contabilísticas adoptadas na preparação das demonstrações financeiras consolidadas da Altri são consistentes com as utilizadas na preparação das demonstrações financeiras apresentadas para o exercício findo em 31 de Dezembro de ALTERAÇÕES DE POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS E CORRECÇÃO DE ERROS Não ocorreram durante o período alterações de políticas contabilísticas não tendo igualmente sido corrigidos erros materiais relativos a períodos anteriores. 4. INVESTIMENTOS As empresas incluídas na consolidação pelo método integral, respectivas sedes, proporção do capital detido e actividade desenvolvida em 30 de Junho de 2007 são as seguintes: Denominação social Sede Percentagem efectiva de participação Actividade Empresa mãe: Altri, SGPS, S.A. Porto Sociedade gestora de participações sociais Grupo Celbi / Caima / Celtejo Celulose do Caima, SGPS, S.A. Lisboa Sociedade gestora de participações sociais - 1 -

29 ALTRI, S.G.P.S., S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS CONDENSADAS EM 30 DE JUNHO DE 2007 (Montantes expressos em Euros) Caima Indústria de Celulose, S.A. Silvicaima Sociedade Silvícola do Caima, S.A. Caima Energia Empresa de Gestão e Exploração de Energia, S.A. Invescaima Investimentos e Participações, SGPS, S.A. Inflora Sociedade de Investimentos Florestais, S.A. Celtejo Empresa de Celulose do Tejo, S.A. CPK Companhia Produtora de Papel Kraftsack, S.A. Sosapel Sociedade Comercial de Sacos de Papel, Lda. Celbi Celulose da Beira Industrial, S.A. (a) Celbinave Tráfego e Estiva Unipessoal, Lda. (a) Constância Sul Constância Sul Constância Sul Produção e comercialização de pasta de papel Exploração silvícola Lisboa Produção de energia térmica e eléctrica Sociedade gestora de participações sociais Lisboa Exploração silvícola Vila Velha de Ródão Vila Velha de Ródão Vila Velha de Ródão Figueira da Foz 99,581% 99,581% Produção e comercialização de pasta de papel Produção e comercialização de papel 79,665% Comercialização Figueira da Foz Viveiros do Furadouro Unipessoal, Lda. (a) Óbidos Altri, Participaciones Y Trading, S.L. (b) Produção e comercialização de pasta de papel Agenciação e fretamento de navios Produção de plantas em viveiros e prestação de serviços agro-florestais e paisagísticos Madrid, Espanha Holding Grupo F. Ramada F. Ramada Aços e Indústrias, S.A. Ovar Comercialização de aço F. Ramada Produção e Comercialização de Estruturas Metálicas de Armazenagem, S.A. Ovar Produção e comercialização de sistemas de armazenagem F. Ramada II, Imobiliária, S.A. Ovar Imobiliária F. Ramada, Serviços de Gestão, Lda. Ovar Universal Afir Aços Especiais e Ferramentas, S.A. BPS Equipements, S.A. Storax Racking Systems, Ltd. Storax Benelux Serviços de administração e gestão Ovar Comercialização de aço Paris, França Bromsgrove, Reino Unido Bélgica Comercialização de sistemas de armazenagem Comercialização de sistemas de armazenagem Comercialização de sistemas de armazenagem (a) sociedade adquirida em Agosto de 2006, passando a ser consolidada pelo método de consolidação integral a partir de 1 de Setembro de 2006; (b) sociedade constituída durante o segundo semestre de Estas filiais foram incluídas na consolidação do Grupo Altri pelo método de consolidação integral

30 ALTRI, S.G.P.S., S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS CONDENSADAS EM 30 DE JUNHO DE 2007 (Montantes expressos em Euros) A empresa associada, incluída na consolidação do Grupo Altri pelo método da equivalência patrimonial, proporção do capital detido e actividade desenvolvida em 30 de Junho de 2007, podem ser descritas como segue: Denominação social Percentagem efectiva de participação EDP Produção Bioeléctrica, S.A. (a) 50% Actividade Produção de energia eléctrica (a) - participação adquirida em Janeiro de 2006 O valor de balanço desta sociedade em 30 de Junho de 2007, o seu capital próprio nessa data e o resultado líquido para o período então findo, é como segue: Denominação social Valor de balanço (a) Capital Próprio Resultado líquido EDP - Produção Bioeléctrica, S.A ( ) (a) inclui suprimentos concedidos. Os investimentos disponíveis para venda em 30 de Junho de 2007, podem ser detalhados como segue: Valor bruto Perdas de imparidade acumuladas em Investimentos (Nota 11) Valor líquido ( ) ALTERAÇÕES OCORRIDAS NO PERÍMETRO DE CONSOLIDAÇÃO O facto gerador de alterações no perímetro de consolidação da Altri, durante o período findo em 30 de Junho de 2007, foi a aquisição de mais 0,133% do capital social da Celtejo Empresa de Celulose do Tejo, S.A. 6. INVESTIMENTOS MENSURADOS AO JUSTO VALOR ATRAVÉS DE RESULTADOS O montante incluído na rubrica Investimentos mensurados ao justo valor através de resultados em 30 de Junho de 2007 corresponde a investimentos em títulos cotados, os quais se encontram valorizados à correspondente cotação bolsista nessa data. 7. IMPOSTOS CORRENTES E DIFERIDOS De acordo com a legislação em vigor, as declarações fiscais estão sujeitas a revisão e correcção por parte das autoridades fiscais durante um período de seis anos até 2000 e quatro anos após essa data (dez anos para a Segurança Social até 2000 inclusive, e cinco anos a partir de 2001), excepto quando tenham havido prejuízos fiscais, tenham sido concedidos benefícios fiscais, ou estejam em curso inspecções, reclamações ou impugnações, casos estes em que, dependendo das circunstâncias, os prazos são alargados ou suspensos. Deste modo, as declarações fiscais da generalidade das empresas do Grupo Altri desde 2003 poderão vir ainda a ser sujeitas a revisão. O Conselho de Administração da Empresa entende que eventuais correcções resultantes de revisões/inspecções por parte das autoridades fiscais àquelas declarações de impostos não terão um efeito significativo nas demonstrações financeiras consolidadas em 30 de Junho de