UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA DE MATERIAIS

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA DE MATERIAIS"

Transcrição

1 i UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA DE MATERIAIS MARCEL DIAS DA SILVA QUALIFICAÇÃO DO PROCESSO DE ASPERSÃO TÉRMICA DE PRODUTOS PARA APLICAÇÃO PETROQUÍMICA. FLORIANÓPOLIS 2009

2 ii UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA DE MATERIAIS MARCEL DIAS DA SILVA QUALIFICAÇÃO DO PROCESSO DE ASPERSÃO TÉRMICA DE PRODUTOS PARA APLICAÇÃO PETROQUÍMICA. FLORIANÓPOLIS 2009

3 iii UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA DE MATERIAIS MARCEL DIAS DA SILVA QUALIFICAÇÃO DO PROCESSO DE ASPERSÃO TÉRMICA DE PRODUTOS PARA APLICAÇÃO PETROQUÍMICA. Trabalho apresentado ao Curso de Graduação em Engenharia de Materiais da Universidade Federal de Santa Catarina como parte dos requisitos para a obtenção do título de Engenheiro de Materiais. Orientador: Prof. Paulo Antônio Pereira Wendhausen FLORIANÓPOLIS 2009

4 iv UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA DE MATERIAIS MARCEL DIAS DA SILVA QUALIFICAÇÃO DO PROCESSO DE ASPERSÃO TÉRMICA DE PRODUTOS PARA APLICAÇÃO PETROQUÍMICA. Este Trabalho de Graduação foi julgado adequado para a obtenção do título de Engenheiro de Materiais e aprovado em sua forma final pela Comissão examinadora e pelo Curso de Graduação em Engenharia de Materiais da Universidade Federal de Santa Catarina. Prof. Fernando Cabral Coordenador do Curso Dylton do Vale Pereira filho Prof. da disciplina Comissão Examinadora Prof. Paulo Antônio Pereira Wendhausen Orientador Prof. Hazim Ali Al-Qureshi Prof. Dylton do Vale Pereira Filho

5 v DIAS DA SILVA, Marcel FICHA CATALOGRÁFICA Qualificação do Processo de Aspersão Térmica de Produtos para Aplicação Petroquímica / Marcel Dias da Silva xii, 48p.: il. color. Orientador: Prof. Paulo Antônio Pereira Wendhausen Trabalho de conclusão de curso (graduação): Engenharia de Materiais, Aspersão térmica HVOF; 2. Revestimentos de WC-10Co 4 Cr e Cr 3 C 2 -NiCr; 3. Ensaio adesão de camada. I. Wendhausen, Paulo Antônio. II. Universidade Federal de Santa Catarina. Curso de Engenharia de Materiais. III. Qualificação do Processo de Aspersão Térmica para Diâmetro Externo de Produtos para Aplicação Petroquímica Off-Shore.

6 vi DEDICATÓRIA Dedico ao meu primo Lucas Dias de Souza, que de forma tão repentina infelizmente deixou esta vida, do qual não poderei compartilhar esse momento tão importante da minha vida.

7 vii AGRADECIMENTOS Agradeço à Universidade Federal Santa Catarina e à Coordenação do Curso de Engenharia de Materiais pela formação pública de qualidade. Aos professores Dylton do Vale Pereira Filho e Paulo A. Pereira Wendhausen pela orientação, preocupação e cooperação na realização do projeto. À empresa Weatherford pela oportunidade de estágio, e da realização do trabalho de conclusão de curso em conjunto, na figura do orientador da empresa o Sr. Fernando Almeida Silva assim como os estagiários Severino Duarte e Carlos Selle pelo total suporte durante a realização do trabalho. Ao meu pai Valter Carlos da Silva, minha mãe Filomena Aparecida Dias da Silva e minha irmã Fabiana Dias da Silva, assim como toda minha família por todo o suporte financeiro e emocional, sempre passando motivação nos períodos de maiores preocupação. A todos os amigos de graduação que compartilharam esse toda essa importante fase de transição da minha vida, e pela ótima convivência. Em especial Afonso Alonso José, Diogo Kaoru Ito, Douglas José da Silva, Isis Michelena, João Paulo Martins, Leila Valladares Heitich, Natália Bruns Rudiger, Patrícia Dias do Santos, Ricardo Rodrigo Ramos Cecci, Rodrigo Ullmann Corrêa e Thiago Soares Pereira.

8 viii RESUMO Com a aplicação de camadas protetoras contra corrosão e abrasão, o processo de aspersão térmica foi estudado desde a seleção do melhor modo de aspersão, aos resultados de aderência da camada ao substrato. Para a proteção de substratos fabricados em aço baixa liga AISI 4130 modificado, foram testados dois tipos de material de proteção, as ligas: WC-10Co 4 Cr e Cr 3 C 2 - NiCr. Através do processo de aspersão térmica por chama oxigás de alta velocidade com material em forma de pó foram feitas as camadas, analisando também a influência da variação da taxa de alimentação do processo na camada. A caracterização foi realizada através do ensaio de adesão da camada e análises metalográficas, para assim poder se verificar se houve uma adesão e isolamento necessário da camada no substrato.

9 ix ABSTRACT Regarding the application of protective coatings to improve the corrosion and wear resistance, the thermal spray process was studied from the selection of the best thermal spray method, to the results of the coating adherence in the substrate. For the protection of the substrate, made of low alloys AISI 4130 modified, two different kinds of materials for coating application were tried, the alloys: WC-10Co 4 Cr and Cr 3 C 2 -NiCr. The coatings were applied with the high velocity oxygen fuel thermal spray process, analyzing also the influence of the powder feed rate in the coating characteristics. The characterization was done with tensile adhesion tests and metallographic analysis, verifying if the reached adherence, porosity, oxide and metallic inclusions amount values, in the process, are enough to keep the coating protection into the substrate.

10 x LISTA DE FIGURAS E GRÁFICOS Figura 1: Deformação da partícula durante a deposição. [5]... 3 Figura 2: Ilustração do funcionamento do processo de aspersão térmica [5] Figura 3: Tipos de processo de aspersão térmica [6] Figura 4: Esquema do equipamento e processo de aspersão térmica HVOF [5] Figura 5: Microestrutura esquemática das formas de deposição de compósitos (a) Deposição com reforço particulado de segunda fase. (b) Deposição com reforço whisker de segunda fase. (c) Deposição com reforço de fibra contínua de segunda fase [9]... 7 Figura 6: Microestruturas possíveis de uma lamela após a solidificação. (a) colunar; (b) equiaxial, ou parede de tijolos. [2] Figura 7: Ilustração do mecanismo de ancoragem das partículas nas irregularidades superficiais do substrato [2] Figura 8: Possíveis tensões residuais na camada aspergida, (a) tensão térmica trativa e (b) tensão residual compressiva [11] Figura 9: Deposição do revestimento e defeitos inerentes do processo [3] Figura 10: Regiões onde corrosão pode ocorrer, da injeção do pó à deposição [4] Figura 11: Dispositivo para aspersão de corpos de prova para ensaio de adesão Figura 12: Corpo de prova para ensaio de adesão, revestido com Cr 3 C 2 -NiCr Figura 13: Corpo de prova para ensaio de adesão revestido com WC-10Co 4 Cr Figura 14: Montagem do corpo de prova a ser tracionado [5] Figura 15: Micrografia óptica utilizada para extrair o valor de espessura da camada para o material WC-10Co 4 Cr, com taxa de alimentação utilizada de 40g/min Figura 16: Micrografia óptica utilizada para extrair os valores de percentual de porosidade e inclusão metálica da camada para o material WC-10Co 4 Cr, com taxa de alimentação utilizada de 40g/min Figura 17: Micrografia óptica utilizada para extrair o valor de espessura da camada para o material Cr 3 C 2 -NiCr, com taxa de alimentação utilizada de 80g/min Figura 18: Micrografia óptica utilizada para extrair os valores de percentual de porosidade e inclusão metálica da camada para o material Cr 3 C 2 -NiCr, com taxa de alimentação utilizada de 80g/min Gráfico 1: Valores de resistência à aderência Teste Gráfico 2: Valores de resistência à aderência Teste Gráfico 3: Valores de resistência à aderência Teste Gráfico 4: Valores de resistência à aderência Teste

11 xi LISTA DE QUADROS E TABELAS Quadro 1: Parâmetros dos materiais para cálculo da variação de temperatura da partícula Quadro 2: Composição química dos aços 4130 e 4140 [14] Quadro 3: Parâmetros utilizados para o processo de aspersão dos corpos de prova Quadro 4: Propriedades da resina para ensaio de aderência Tabela 1: Resultados dos Ensaios de Aderência Tabela 2: Resultados de medição de dureza Tabela 3: Resultados da análise metalográfica... 30

12 xii SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO OBJETIVOS OBJETIVO GERAL OBJETIVOS ESPECÍFICOS REVISÃO BIBLIOGRÁFICA PROCESSO DE ASPERSÃO TÉRMICA TIPOS DE PROCESSO DE ASPERSÃO TÉRMICA PROCESSO DE ASPERSÃO TÉRMICA HVOF MATERIAIS DE ASPERSÃO CARBONETOS DUROS SINTERIZADOS FORMAÇÃO DA CAMADA IMPACTO DA PARTÍCULA DEFORMAÇÃO DA PARTÍCULA TEMPERATURA DA PARTÍCULA NUCLEAÇÃO, SOLIDIFICAÇÃO E CRESCIMENTO DE GRÃO MECANISMOS DE ADESÃO CRESCIMENTO DA CAMADA a MECANISMO DE CRESCIMENTO DA CAMADA b GERAÇÃO DE TENSÃO TÉRMICAS DURANTE A ASPERSÃO CARACTERÍSTICAS DA CAMADA POROSIDADE ÓXIDAÇÃO E DEGRADAÇÃO DAS PARTÍCULAS PARÂMETROS DE PROCESSO QUE AFETAM AS PROPRIEDADES DA CAMADA TAXA DE ALIMENTAÇÃO DO MATERIAL EM PÓ DISTÂNCIA DE ASPERSÃO MATERIAIS E MÉTODOS METODOLOGIA IDENTIFICAÇÃO DOS CORPOS DE PROVA MATERIAL DO SUBSTRATO MATERIAIS DE ASPERSÃO MICRODUREZA ANÁLISE METALOGRÁFICA ENSAIO DE ADESÃO RESULTADOS E DISCUSSÕES ENSAIO DE ADESÃO MICRODUREZA ANÁLISE METALOGRÁFICA CONCLUSÕES REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS... 36

13 1 1 INTRODUÇÃO O processo de aspersão térmica é amplamente utilizado na indústria quando se requere na superfície do material uma maior resistência há alguns tipos de desgastes que ocorrerão devido à exposição desse material base em meios corrosivos. A utilização de aspersão térmica na área petroquímica tem uma vasta gama de aplicações, desde camadas em ambientes onde a corrosão é um ponto mais crítico à camadas onde a resistência à abrasão é um ponto mais significante. Para o estudo realizado, em que o meio de aplicação tem a presença de H 2 S e CO 2 a 135 ºC, o fator corrosão tem maior relevância. O estudo realizado tem como objetivo qualificar o processo para a empresa Weatherford Ltda. selecionando um dos tipos de processo por aspersão térmica, selecionando o material a ser aplicado no substrato e buscando o parâmetro de processo ideal para que a camada tenha a aderência necessária no substrato, baixo percentual de porosidade, óxido e inclusões metálicas suficientes para assim proteger o substrato de um possível contato com o meio de aplicação.

14 2 2 OBJETIVOS 2.1 OBJETIVO GERAL Qualificar o processo de aspersão térmica a chama de oxigás de alta velocidade para aplicações em produtos Weatherford. 2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS Analisar parâmetros de aspersão térmica para o processo; Atingir alta aderência da camada com o substrato; Buscar valores de percentual de porosidade da camada aspergida inferiores a 1%, evitando poros interconectados; Buscar resultados de presença de óxidos aceitáveis, evitando aglomerados. 3 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA 3.1 PROCESSO DE ASPERSÃO TÉRMICA O processo de aspersão térmica se baseia na deposição de uma classe de material, no caso metálico, através do bombardeamento por partículas fundidas ou parcialmente fundidas, obtidas em câmaras de combustão ou por gases aquecidos por arco-elétrico [1][2]. Este processo tem inúmeras vantagens que o tornam aplicável no meio industrial, isto devido à sua vasta gama de aplicações, onde praticamente quase todos os materiais que podem ser fundidos, como metais, cermets (definido como compósito que associa material cerâmico e metálico, cerâmicos e poliméricos, podem ser aspergidos e utilizados para revestir materiais sólidos. O revestimento pode, também fornecer propriedades que seriam difíceis de se encontrar no material base [3]. Segundo Matthews (2004), o processo de aspersão térmica consiste em uma técnica de aplicação de revestimento onde gotas de material fundido ou parcialmente fundido são geradas e direcionadas à superfície do material base. [4] As partículas são assim conformadas em forma de finas lâminas ou escamas formando-se o revestimento como visto na Figura 1.

15 3 Direção de Aspersão Partícula Esférica Substrato Figura 1: Deformação da partícula durante a deposição. [5] TIPOS DE PROCESSO DE ASPERSÃO TÉRMICA A formação da camada somente é possível com a deformação das partículas, o que pode ser atingido através do aquecimento ou aceleração (quantidade de movimento). O aquecimento e/ou aceleração só é possível devido à presença de um fluxo de gás [2]. A Figura 2 apresenta uma ilustração de como funciona o processo. Material Gás ou Ar Peça Aspergida Energia Figura 2: Ilustração do funcionamento do processo de aspersão térmica [5].

16 4 Baseado no modo de aquecimento, aceleração das partículas e tipo do material empregado classifica-se os principais processos de aspersão térmica, como mostrado na Figura 3. Figura 3: Tipos de processo de aspersão térmica [6]. Os processos são identificados através das seguintes siglas: FS = Flame Spraying (aspersão a chama oxigás com material de alimentação na forma de pó ou arame); AS = Arc Spraying (aspersão à arco elétrico); HVOF = High Velocity Oxi-Fuel Spraying (aspersão a chama oxigás de alta velocidade com material em forma de pó); HVCW = High Velocity Combustion Wire Spraying (aspersão a chama oxigás de alta velocidade na forma de arame) PS = Plasma Spraying (aspersão à plasma); D-Gun TM = Detonation-Gun Spraying (aspersão por detonação); LS = Laser Spraying (aspersão à laser); CS = Cold Spraying (aspersão à frio).

17 5 3.2 PROCESSO DE ASPERSÃO TÉRMICA HVOF O processo HVOF a princípio funciona através de um grande volume de gases combustíveis que são alimentados em uma câmara de combustão onde esta combustão produz uma chama de alta temperatura e pressão que força o gás por um bocal, aumentando assim sua velocidade [2][5][7]. O material de revestimento, na forma de pó, é alimentado no jato de gás de alta energia que acelera estas partículas à velocidade supersônica (podendo atingir valores entre 1500 m/s e 2000 m/s). A temperatura do jato é relativamente baixa (comparada aos outros processos), em torno de 2900 ºC, tornando não suficiente a transferência de calor às partículas. Contudo a alta energia cinética imposta forma revestimentos de alta qualidade através da deformação pelo choque com a superfície destas partículas parcialmente fundidas [2]. Na Figura 4 tem-se uma ilustração do sistema HVOF. Camada de Revestimento Oxigênio Material - Pó Combustível Figura 4: Esquema do equipamento e processo de aspersão térmica HVOF [5]. A adesão da camada, de alguns compósitos, ao substrato pode ser de tal ordem que as tensões necessárias para arrancar a camada do substrato atingem valores de até 90 MPa em ensaios de tração, valor acima da resistência da maioria das resinas utilizadas para o ensaio. A porosidade da camada no processo de HVOF atinge valores menores que 1% e a sua espessura varia entre 100 e 300 µm [2].

18 6 3.3 MATERIAIS DE ASPERSÃO CARBONETOS DUROS SINTERIZADOS Os materiais comumente utilizados na área petroquímica para o ramo de aplicação estudado, segundo Scrivani (2001), e selecionados para os testes são [8]: - Carbeto de tungstênio cobalto-cromo (WC-10Co 4 Cr); - Carbeto de cromo níquel-cromo (Cr 3 C 2 -NiCr); Os materiais Cr 3 C 2 -NiCr e WC-10Co 4 Cr são da classes de carbetos duros sinterizado mais utilizados no segmento da aplicação. Carbetos duros sinterizado são uma classe de material compósito que incorpora uma fase dura e quebradiça de carboneto (tipicamente WC, Cr 3 C 2 ou TiC) encapsulado em um ligante metálico (comumente ligas de Cobalto, Níquel ou Ferro). A fase de carboneto gera as propriedades de alta resistência à abrasão (desgaste da superfície), enquanto que o ligante aumenta a tenacidade, a resistência mecânica e resistência ao choque térmico [4]. Estes carbonetos funcionam como reforços particulados, de fibra ou de whisker. A Figura 5 mostra as formas que estes compósitos podem ser aspergidos [9].

19 7 Figura 5: Microestrutura esquemática das formas de deposição de compósitos (a) Deposição com reforço particulado de segunda fase. (b) Deposição com reforço whisker de segunda fase. (c) Deposição com reforço de fibra contínua de segunda fase [9]. 3.4 FORMAÇÃO DA CAMADA Para melhor se compreender os defeitos e características da camada é importante saber como a camada aspergida é formada e como alguns parâmetros do processo influem nas suas características IMPACTO DA PARTÍCULA Partículas fundidas ou parcialmente fundidas são transformadas em lamelas no momento do impacto com o substrato ou camada previamente depositada. A transformação da partícula é associada com os processos de solidificação e deformação, sendo assim dependentes dos seguintes fatores [2]:

20 8 Velocidade e temperatura da partícula, bem como tamanho e quantidade de fase (totalmente líquida, parcialmente líquida, etc.) no impacto; Propriedades do material particulado no seu estado líquido (viscosidade, tensão superficial, etc.); Molhabilidade no substrato pelas partículas fundidas; Temperatura do substrato; Rugosidade do substrato. O processo de solidificação e deformação são praticamente simultâneos. A temperatura na interface partícula com o substrato no impacto, chamada de temperatura de contato, influencia a adesão das lamelas, e consequentemente a adesão do revestimento ao substrato. Os mecanismos de adesão podem ser, mais provavelmente, ancoragem mecânica e, menos provável, ligação metalúrgica. A temperatura das partículas, no impacto, influencia fortemente a microestrutura do revestimento [2] DEFORMAÇÃO DA PARTÍCULA A deformação da partícula, associada com sua solidificação, é a questão fundamental na formação de camada na aspersão térmica. Isto devido aos seguintes fatores: Para a deformação são relevantes a velocidade e a quantidade de fase da partícula no momento do impacto, independente do método de aspersão utilizado. A microestrutura lamelar, característica da camada aspergida, é resultado da deformação das partículas TEMPERATURA DA PARTÍCULA A temperatura das partículas durante a solidificação determina a adesão do revestimento ao substrato, por outro lado a cinética da solidificação e o resfriamento determinam o tamanho dos grãos. Para os processos de aspersão térmica onde alta energia cinética é imposta às partículas,

21 9 tem-se um aumento da temperatura da partícula no impacto, através da transformação da energia cinética das partículas em calor. O cálculo desse aumento pode ser feito através da equação 1 (assumindo essa transformação em condições adiabáticas), onde o lado esquerdo da equação representa a energia cinética da partícula expresso em termos da massa (m p ) e velocidade (v p ) da partícula, enquanto que o lado direito da expressão representa a quantidade de calor recebido pela partícula expresso pela massa (m p ), calor específico (c p ) e variação de temperatura da partícula [2]. (Joules) (1) Para partículas como Cr 3 C 2 -NiCr e WC-10Co 4 Cr, mais comumente utilizadas na aplicação petroquímica, têm-se os seguintes parâmetros listados no Quadro 1, onde os valor de velocidade é assumido como o médio em partículas da classe de carbonetos duros [2]. Quadro 1: Parâmetros dos materiais para cálculo da variação de temperatura da partícula. Material de aspersão Cr 2 C 3 - NiCr WC - 10Co 4 Cr Velocidade (m/s) Tamanho Médio das partículas (m) Densidade da partícula (kg/m³) Volume da partícula (m³) 4, , Massa da partícula (kg) 1, , Calor específico (J/kg.K) Energia cinética da partícula (J) 1, , Variação de temperatura ( C) 188,68 270,82 Como pode-se observar através do resultado do cálculo de variação de temperatura, o processo de HVOF tem como importante fator o fornecimento de calor no impacto através da alta velocidade imposta às partículas, podendo atingir valores de 270,82 C de aumento em materiais de aspersão como WC - 10Co 4 Cr por exemplo.

22 NUCLEAÇÃO, SOLIDIFICAÇÃO E CRESCIMENTO DE GRÃO A solidificação se inicia após o contato da partícula fundida com o substrato (ou camada previamente depositada), o calor é transmitido ao substrato resfriado na direção da parte inferior da lamela, a solidificação termina assim que a partícula achatada, também conhecidas como panquecas pelo seu formato [6], termina sua deformação, apesar de poder ocorrer casos onde a solidificação é mais rápida, assim como ambas terminarem simultaneamente. O contato da base da lamela serve como escouradouro de calor e a nucleação dos cristais se inicia nessa superfície. A resistência térmica de contato, entre a base da lamela e o substrato, pode dificultar a dissipação do calor e desacelerar a solidificação. A solidificação pode ser planar, celular ou dendrítica, dependendo da taxa de resfriamento. Tendo nucleação heterogênea na interface do revestimento, a taxa de resfriamento é maior e a solidificação planar é mais provável, onde a frente de solidificação se move rapidamente para o topo da lamela. Este tipo de solidificação resulta numa microestrutura colunar [2]. No entanto algumas observações têm revelado também a presença de microestruturas de granulação mais fina. Esta situação ocorre quando a taxa de transferência de calor na interface com o substrato é baixa, neste caso a nucleação se torna homogênea. Esta microestrutura também conhecida como parede de tijolos também pode ser formada se o revestimento for submetido à recristalização [2]. Ambas as microestruturas podem ser observadas na Figura 6.

23 11 Figura 6: Microestruturas possíveis de uma lamela após a solidificação. (a) colunar; (b) equiaxial, ou parede de tijolos. [2] MECANISMOS DE ADESÃO Figura 7: Ilustração do mecanismo de ancoragem das partículas nas irregularidades superficiais do substrato [2]. Além da ancoragem mecânica, outros tipos de mecanismos de adesão ocorrem, como a interação física resultante da interação dos átomos da lamela com os átomos do substrato através das forças de van der Walls, e apenas podem ocorrer se há um contato próximo e constante [2]. Os requisitos para que essa interação ocorra são: - Superfície limpa; - Superfícies ativadas, e.g. por deformações plásticas (permanente); - O contato entre átomos do substrato e lamela é próximo.

24 12 A interação metalúrgica pode ser descrita por dois mecanismos: - Difusão; - Reação química entre lamela e substrato. A difusão ocorre devido às vacâncias geradas na rápida solidificação da lamela, e esta pode ser ativada pela alta temperatura de contato [2]. A formação de um composto intermetálicos entre o material aspergido e o substrato durante a aspersão, também pode resultar numa forte ligação metalúrgica [2] CRESCIMENTO DA CAMADA a MECANISMO DE CRESCIMENTO DA CAMADA O crescimento da camada é realizado com o movimento do equipamento de aspersão, onde a tocha se move em torno do substrato com uma determinada velocidade linear [2]. A velocidade linear é um importante parâmetro para o processo de aspersão. Uma alta velocidade acarreta em menor espessura, por outro lado a tocha retorna ao ponto inicial mais rapidamente, expondo menos tempo a camada ao ambiente. Quando a velocidade é baixa, a camada cresce mais rapidamente, no entanto devido à maior espessura tem-se maior gradiente de temperatura entre o topo e a base da camada recém-aspergida, o que pode ser problemático se o material aspergido tiver alto coeficiente de dilatação térmica, como a zircônia, gerando assim tensões residuais [2] b TENSÕES RESIDUAIS DURANTE A ASPERSÃO As tensões residuais introduzidas na deposição da camada, podem ser decompostas da seguinte forma [10]: - tensão de têmpera;

25 13 - tensões geradas em um passe da tocha; - tensão de resfriamento: gerada no revestimento ou substrato após o processamento; - tensão de transformação de fase: gerada na camada ou no substrato devido à transformação da fase cristalina associada à mudança de massa específica. A tensão de têmpera ocorre quando as partículas aspergidas impactam com o substrato, se deformando, solidificando e resfriando rapidamente (têmpera) até à temperatura ambiente [2]. A tensão gerada pelo passe da tocha pode ocorrer se a camada depositada em um único passe for espessa (velocidade do passe muito baixa ou taxa de alimentação muito alta). Assim, o gradiente de temperatura entre a superfície e a interface da camada é grande o suficiente para se gerar a tensão [2]. Tensão de resfriamento ocorre quando o substrato e a camada resfriam devido à diferença do coeficiente de expansão térmica dos materiais do substrato e da camada [2]. A tensão por transformação de fase ocorre se houver um tratamento térmico após o processo de aspersão, e a temperatura do tratamento for superior àquela de transformação de fase [2]. Além das tensões residuais, basicamente térmicas, previamente citadas, há de se ressaltar que o processo de asperão térmica HVOF, devido à alta velocidade imposta às partículas, também pode ser tratado como um processo de shot-peening com alta temperatura. O processo de shot-peening é um tratamento de superfície onde partículas esféricas, com dureza suficiente para causar deformação plástica em uma superfície, são aceleradas contra tal superfície (de modo semelhante ao processo de aspersão térmica) com o objetivo de criar tensões residuais compressivas à superfície do material tratado [11]. A tensão residual resultante é ditada pelas tensões térmica e mecânica geradas durante o processo; diferença no resfriamento e contração da camada e do substrato durante a deposição tendem a gerar tensões residuais trativas na camada, essas tensões tendem a ter natureza compressiva na interface camada-substrato estendendo-se para o substrato. Para processos onde o

26 14 calor imposto à camada é maior, tem-se a tendência do formato côncavo da superfície livre da camada com tensões residuais predominantemente trativas, enquanto que processos com alta energia de impacto no substrato, como HVOF, tendem a formar camadas com superfícies convexas com predominância de tensões residuais compressivas [11], como pode-se observar na Figura 8. Camada Substrato Camada Substrato Figura 8: Possíveis tensões residuais na camada aspergida, (a) tensão térmica trativa e (b) tensão residual compressiva [11]. 3.5 CARACTERÍSTICAS DA CAMADA Para que a camada forneça a proteção necessária ao substrato nas condições de utilização, é necessário que algumas heterogeneidades que são inerentes ao processo de asperão térmica sejam controladas, como porosidade e quantidade de óxido. Essas heterogeneidades presentes na camada podem ser vistas na Figura 9.

27 15 poro óxido Partícula não fundida substrato Figura 9: Deposição do revestimento e defeitos inerentes do processo [3] POROSIDADE Um dos defeitos importantes a ser caracterizado é a medição da porosidade presente na camada aspergida, que podem ser classificados como poros abertos (que são aqueles presentes na superfície da camada, fechados (presentes no interior da camada) e transversais (poros que conectam a superfície da camada ao substrato) [2][12]. Contato incompleto entre sucessivas partículas e presença de partículas semi-fundidas acarretam na formação de poros. Assim como rápida solidificação e alta velocidade de impacto acarretam em poros interlamelares [12]. A porosidade afeta diretamente propriedades físicas da camada, como por exemplo térmica e elétrica, diminuindo também a adesão da camada ao substrato. Porosidades transversais podem prejudicar a proteção do substrato contra corrosão quando a camada é catódica. A formação dos poros está relacionada aos parâmetros do processo de aspersão térmica como a

28 16 velocidade da partícula, temperatura da partícula, distância entre pistola e substrato, taxa de alimentação e rugosidade do substrato [6] OXIDAÇÃO E DEGRADAÇÃO DAS PARTÍCULAS A oxidação do material que está sendo depositado altera suas propriedades originais, diminuindo as propriedades mecânicas e de resistência à corrosão. Para a camada depositada as conseqüências da oxidação das partículas são o aumento de porosidade e diminuição da adesão da camada ao substrato [3]. A degradação do material durante o processo de aspersão térmica é ditado pela temperatura no vôo da partícula e a natureza oxidante do meio. Três regiões definem esta interrelação, e realçam os efeitos das variáveis do processo na degradação. As 3 regiões são mostradas na Figura 10 [4]. Figura 10: Regiões onde corrosão pode ocorrer, da injeção do pó à deposição [4].

29 17 A região 1 incorpora o período da injeção da partícula até o fim do núcleo do jato da chama. Nessa zona a partícula é aquecida e acelerada pela chama, em um tempo de 1 milisegundo. A região 2 ocorre no final da parte visível do núcleo do jato até o substrato, a variação da temperatura, a velocidade e combinado à atmosfera que envolve o processo leva à uma mistura turbulenta à distâncias menores que 80 mm. A incorporação do ar que está em torno do processo aumenta o potencial de oxidação, por aumentar a quantidade de oxigênio no jato, o tempo da partícula nesta região é de 1 milisegundo. Com o impacto as partículas aquecidas são rapidamente resfriadas. Na região 3 a incidência do jato de gás quente, mantém uma camada rica em oxigênio sobre o material depositado. O potencial de oxidação é alto devido ao tempo de exposição na partícula, apesar da menor temperatura [4]. A extensão da oxidação nestas regiões é determinada pela temperatura da partícula, que é ditada pela temperatura e velocidade de aceleração do jato, o fluxo da partícula, composição e tamanho da partícula. A extensão do desenvolvimento da oxidação é função do processo de transferência de oxigênio à superfície da partícula, seguido de reação química nas periferias da partícula e subseqüente difusão do oxigênio para o núcleo [4]. A oxidação ocorre mais comumente durante a fase de exposição ao gás de combustão após o impacto da partícula com o substrato. E com o aumento de temperatura a oxidação aumenta potencialmente no ponto de injeção ao ponto de impacto e solidificação, acarretando em maior quantidade de óxido no revestimento [4]. CAMADA 3.6 PARÂMETROS DE PROCESSO QUE AFETAM AS PROPRIEDADES DA Existem diversas alterações na camada que são inerentes à alteração de parâmetros do processo de aspersão tais como taxa de alimentação do pó e distância do bocal, pressão e velocidade de passe.

30 TAXA DE ALIMENTAÇÃO DO MATERIAL EM PÓ O controle da taxa de alimentação do material está diretamente relacionado à velocidade de crescimento da camada, e presença de partículas semi-fundidas ou não fundidas [5]. Com o aumento da taxa de alimentação tem-se a redução no número de passes necessário para se atingir a espessura desejada, já que mais material está sendo depositado no substrato, podendo tornar o processo mais rápido. Por outro lado o aumento da taxa de alimentação pode acarretar em alguns defeitos como porosidade e presença de partículas semi ou não fundidas, isto por não haver calor suficiente no jato para fundir a quantidade de pó utilizado. A presença dessas partículas parcialmente ou não fundidas prejudica a formação da camada pois as mesmas quando entram em contato com o substrato não se deformam e espalham pela superfície do substrato, diminuindo assim o empacotamento destas partículas.[5] DISTÂNCIA DE ASPERSÃO A distância de aspersão é também um dos importantes fatores que afetam a microestrutura da camada, fatores como: oxidação, porosidade e temperatura da partícula no impacto. A quantidade de óxidos é aumentada com o aumento da distância de aspersão, assim como a porosidade que com o aumento da distância a temperatura das partículas no impacto será menor, acarretando em maior porosidade. Para o caso de distância curtas pode se afetar o substrato com o seu superaquecimento. 4 MATERIAIS E MÉTODOS Com o objetivo de qualificar o processo ensaios característicos para camadas aspergidas foram realizados. Os ensaios foram realizados em conjunto com a empresa Praxair Technology Inc. seguindo as normas ASTM (American Society for Testing and Materials) para os ensaios que os regem.

31 METODOLOGIA Foram feitos 24 corpos de prova para o ensaio de aderência, sendo estes corpos de prova divididos em 4 grupos, cada grupo engloba um tipo de material testado e uma respectiva taxa de alimentação. A avaliação do processo foi feita através da variação do material de aspersão (WC- 10Co 4 Cr e Cr 3 C 2 -NiCr) e da taxa de alimentação no processo, utilizando os valores 40 g/min e 80 g/min. 4.2 IDENTIFICAÇÃO DOS CORPOS DE PROVA A identificação dos corpos de prova manteve a nomenclatura dos materiais de deposição utilizada pela empresa Praxair Technology Inc. em seus 3 primeiros dígitos (103 para WC- 10Co 4 Cr e 117 para Cr 3 C 2 -NiCr), os 2 consequentes dígitos revelam qual taxa de alimentação foi utilizada e um número de sequência para o corpo de prova A para 40 g/min e B para 80 g/min. 4.3 MATERIAL DO SUBSTRATO Como se trata de uma qualificação de processo buscou-se realizar os ensaios nos materiais mais comumente utilizados pela empresa em seus produtos, ABNT 4140 e ABNT 4130 modificado ambos classificados como aços ultra-resistentes baixa-liga. Suas características são alta endurecebilidade, conformabilidade e soldabilidade, seu custo é moderado [14]. O Quadro 2 apresenta a composição química para esses aços. Quadro 2: Composição química dos aços 4130 e 4140 [14]. Designação C (%) Mn (%) Si (%) Cr (%) Ni (%) Mo (%) ABNT 4130M 0,23-0,32 0,40-1,00 0,35 máx 0,80-1,10 0,25 máx 0,15-0,25 ABNT ,38-0,43 0,75-1,00 0,20-0,35 0,80-1,10-0,15-0,25 O material AISI 4140 foi utilizado na confecção dos corpos de prova destinados ao ensaio de adesão, enquanto que o material AISI 4130M foi utilizado na confecção dos corpos de prova

32 20 para futuro ensaio de corrosão sob tensão, tendo este as dimensões de um dos produtos da Weatherford que necessita de camada aspergida. 4.4 MATERIAIS DE ASPERSÃO A seleção dos materiais de revestimento foi realizada baseada em estudos de aplicação previamente estudados, como apresentado por Scrivani (2001) por exemplo, e de acordo disponibilidade de materiais das empresas envolvidas no processo. Os materiais utilizados para aspersão foram: - Carbeto de Tungstênio cobalto-cromo (WC-10Co 4 Cr) (LW-103F Código Praxair Technology Inc.); - Carbeto de Cromo níquel-cromo (Cr 3 C 2 -NiCr) (LC-117 Código Praxair Technology Inc.). 4.5 PARÂMETROS DE PROCESSO O processo de aspersão térmica foi realizado na empresa Praxair Surfaces Technologies localizada em Pinhais no estado do Paraná. O processo selecionado foi o de aspersão térmica HVOF, pelas características da camada aspergida resultante mais próxima do desejado para o projeto, como baixa porosidade (menor que 2%) e quantidade de óxidos. Os parâmetros de aspersão foram pré-definidos, segundo procedimentos de utilização da empresa SPI, para cada pó testado, porém para se obter um método de comparação foram avaliadas duas taxas de alimentação do pó, 40 e 80 g/min, o valor de distância de aspersão (standoff) foi mantido fixo em 330 mm para os dois materiais aspergidos. Cada teste é composto de 6 corpos de prova para o ensaio de adesão. Para a realização do processo nos corpos de prova para o ensaio de adesão, foi desenvolvido um dispositivo de fixação, pois um dos maiores problemas na realização deste ensaio é de poder avaliar realmente o processo na forma realizada, já que para peças tubulares a aspersão térmica é realizada através da deposição do material de revestimento sobre o tubo em rotação. Assim para poder se obter uma

33 21 maior relação do processo na amostra para ensaio de tração, as amostras foram aspergidas em um dispositivo, Figura 11, onde foram fixadas e rotacionadas. Substrato a ser aspergido Rotação Substrato a ser aspergido Figura 11: Dispositivo para aspersão de corpos de prova para ensaio de adesão. Todos os corpos de prova a serem aspergidos foram previamente jateados com esferas de vidro para que a ancoragem do material aspergido fosse maior. Os parâmetros utilizados no processo de aspersão térmica HVOF foram utilizados segundo recomendação da empresa Praxair Technology Inc. que já possui alguns parâmetros aferidos para determinados materiais de aspersão, como por exemplo a distância de aspersão. Os parâmetros de processo, assim como a espessura obtida e o número de passes são mostrados no Quadro 3.

34 22 Teste Material Quadro 3: Parâmetros utilizados para o processo de aspersão dos corpos de prova. Taxa de Alimentação Identificação Corpo de prova Espessura (µm) 103 A1 452 Distância de aspersão (Stand-off) (mm) 103 A WC-10Co 4 Cr A A A A WC-10Co 4 Cr B B B B B B A A Cr 3 C 2 -NiCr A A A A B B B Cr 3 C 2 -NiCr B B B Número de passes Ensaio ensaio de adesão ensaio de adesão ensaio de adesão ensaio de adesão Três corpos de prova tiveram a camada comprometida durante a remoção do dispositivo e, portanto não puderam ser avaliados quanto à sua resistência de aderência da camada; os corpos de prova comprometidos foram 103 A6, 117 B3 e 117 B6. Os corpos de prova após aspergidos têm o aspecto mostrado na Figura 12 e Figura 13.

35 23 Figura 12: Corpo de prova para ensaio de adesão, revestido com Cr 3 C 2 -NiCr. Figura 13: Corpo de prova para ensaio de adesão revestido com WC-10Co 4 Cr. 4.6 DUREZA Os ensaios de dureza, também realizados pela Praxair Technology Inc. com o Durômetro Buehler identificado internamente por CÓD: MDU001, são realizados de acordo com a norma ASTM E- 384, e localizados em secções longitudinais da amostra. No entanto podem ser também feitos em secções na secções transversais, porém os valores divergirão devido à microestrutura lamelar da camada.

36 ANÁLISE METALOGRÁFICA Para a análise microestrutural da amostra a forma de avaliação é feita através de técnicas de análises de imagem. Assim como para análise de espessura e porosidade a norma ASTM E1920. Apesar de os corpos de prova haverem sido confeccionados para a posterior análise metalográfica, esta foi realizada através de padrões já utilizados pela empresa Praxair Technology Inc., da qual se utiliza de um corpo de prova padrão na forma de um cubo (Tab sample), utilizando o Microscópio Óptico Olympus internamente identificado por MCC-003, para que a camada seja avaliada rapidamente e assim se aprovar os parâmetros utilizados e a camada em suas características, respectivamente. 4.8 ENSAIO DE ADESÃO Este ensaio avalia a adesão da camada ao substrato, este é realizado segundo a norma ASTM C633/01, onde um corpo de prova cilíndrico maciço, feito de material AISI 4140, com o seu topo revestido é ligado a um dispositivo cilíndrico de mesma dimensão do corpo de prova através da utilização de um adesivo (geralmente de resina epoxy), sendo que a espessura mínima da camada do corpo de prova deve ser maior que 380 µm para que o adesivo possa penetrar nos poros do revestimento. A Figura 14 mostra a montagem do corpo de prova a ser tracionado.

37 25 Amostra revestida Camada Aspergida Adesivo Dispositivo de fixação Figura 14: Montagem do corpo de prova a ser tracionado [5]. A norma sugere que sejam utilizados no mínimo cinco corpos de prova para uma melhor aprovação dos ensaios [ASTM C633]. Os corpos de prova (seis para cada teste), previamente mostrados na Figura 11, foram, posteriormente à aspersão, usinados também de acordo com o padrão da norma ASTM C para assim serem tracionados. As propriedades da resina utilizada podem ser observadas no Quadro 4. Quadro 4: Propriedades da resina para ensaio de aderência. Resistência à tração Parâmetros de cura da resina (MPa) 84,2 Tempo (min) Temperatura ( C) De acordo com a norma ASTM C633 a avaliação do ensaio leva em conta o local da ruptura, se a ruptura ocorrer inteiramente na interface camada-substrato o resultado é da resistência de adesão. A resistência coesiva é o resultado se a falha ocorrer internamente na camada. A falha no adesivo é o resultado satisfatório para assegurar controle de qualidade ou

38 26 para um teste de qualificação se a resistência do adesivo for maior que o mínimo requerido para a camada analisada. 5 RESULTADOS E DISCUSSÕES 5.1 ENSAIO DE ADESÃO Como resultados dos testes realizados, foram obtidos os seguintes valores de resistência à aderência da camada, apresentados na Tabela 1. Tabela 1: Resultados dos Ensaios de Aderência. Média Tipo de Falha (%) Teste Corpo de Prova Material Resistência (MPa) Resistência/Desvio Interface camadasubstratcamada Intra- Misto Padrão Epoxy 103 A A A3 WC-10Co4Cr / A A B B B WC-10Co4Cr / B B B A A A Cr3C2-NiCr / A A A B B Cr3C2-NiCr / B B

39 27 Gráfico 1: Valores de resistência à aderência Teste 1. Gráfico 2: Valores de resistência à aderência Teste 2.

40 28 Gráfico 3: Valores de resistência à aderência Teste 3. Gráfico 4: Valores de resistência à aderência Teste 4. É possível observar que os resultados dos ensaios de aderência foram satisfatórios, já que em quase sua totalidade a falha ocorreu na resina, o que indica adesão da camada ao substrato superior à resistência da resina epoxy. Os valores médios indicam que a camada de Cr 3 C 2 -NiCr apresenta melhores valores, apesar de apresentar maiores valores percentuais de fratura na camada.

41 29 Três corpos de prova apresentaram falhas não desejadas para o ensaio (ruptura na resina), estes são 103 B3, 117 A6 e 117 B2 em situação de qualificação de processo. No entanto os corpos de prova 117 A6 e 117 B2, com falhas internamente da camada de 25 e 60% respectivamente, apresentaram falhas consideradas não críticas, pois a ruptura ocorreu na interface camada-resina, este tipo de falha, denominado falha coesiva, não é crítico desde que a camada não apresente poros interconectados que exponham o substrato ao meio de aplicação em uma eventual falha em aplicação. Dentre os corpos de prova que apresentaram falha, apenas um (103 B3) apresentou uma falha crítica, que é a falha na interface camada-substrato, mesmo sendo apenas 5% este tipo de falha, denominado falha adesiva, pode levar à corrosão do substrato. 5.2 MICRODUREZA No processo de medição de dureza foram obtidos os seguintes valores médios na camada, indicados na Tabela 2. Tabela 2: Resultados de medição de dureza. Dureza Média Teste Desvio padrão (HV) Com os parâmetros de processo utilizados para análise não apresentaram diferenças quanto à variação de taxa de alimentação, essa variação é fortemente vinculada ao percentual de porosidade [5], assim indicando baixa variação de percentual de porosidade entre as taxas de alimentação avaliadas. É notável a diferença de dureza da camada se comparada com a dureza do substrato (SAE 4130) que possui o valor de 207 HV [14]. Assim como também é possível notar a diferença de dureza entre a camada de WC-10Co 4 Cr e Cr 3 C 2 -NiCr, em que a liga WC-10Co 4 Cr apresenta

42 30 valores maiores, podendo assim apresentar melhor resultado de resistência ao desgaste por abrasão. 5.3 ANÁLISE METALOGRÁFICA Com a análise metalográfica foi possível analisar os seguintes parâmetros da camada: Percentual de porosidade; Espessura; Percentual de inclusão metálica. Os valores encontrados para os testes realizados são listados na Tabela 3. Tabela 3: Resultados da análise metalográfica. Teste Porosidade (%) Espessura (mm) Inclusão Metálica (%) 1 1,75 0,142 0,25 2 0,75 0,239 0,1 3 0,25 0,178 0,1 4 0,25 0,305 0,25 É possível observar que os valores de percentual de porosidade são menores do que os exigidos (2%) para o processo de HVOF, se comparados com os valores encontrados nas referências [7] e [16]. Apesar de o valor do teste 1 apresentar um valor de 0,75% maior do que o desejado para o trabalho, pode-se observar que o material WC-10Co 4 Cr teve os maiores valores de porosidade, apresentado sinais que houve mais contato incompleto entre as partículas e/ou maior presença de partículas semi-fundidas que o material Cr 3 C 2 -NiCr. Quanto aos valores de inclusão metálica, estes estão dentro do esperado assim como a não presença de aglomerados de óxidos, o que favorece à resistência mecânica da camada ao desplacamento.

43 31 Os valores de espessura diferem pois a mesma quantidade de passes é utilizada para a confecção dos corpos de prova, o que acarreta em maior espessura nos testes onde a taxa de alimentação foi de 80 g/min. As Figura 15 e Figura 16 mostram as imagens utilizadas para análise de espessura, percentual de porosidade e inclusões metálicas respectivamente, para a camada feita no teste 1. Figura 15: Micrografia óptica utilizada para extrair o valor de espessura da camada para o material WC- 10Co 4 Cr, com taxa de alimentação utilizada de 40g/min.

44 32 Figura 16: Micrografia óptica utilizada para extrair os valores de percentual de porosidade e inclusão metálica da camada para o material WC-10Co 4 Cr, com taxa de alimentação utilizada de 40g/min. A Figura 15 apresenta um poro na interface camada-substrato que pode acarretar em menor aderência da camada, porém em análises metalográficas de camadas de aspersão térmica não é possível assegurar que tal poro é proveniente do processo de aspersão ou de má preparação da superfície da amostra previamente à aspersão pois, devido ao tamanho do poro ser semelhante ao tamanho da partícula aspergida, este pode ter sido uma partícula aspergida destacada devido à alta pressão exercida na amostra durante a etapa de lixamento da preparação metalográfica. As Figura 17 e Figura 18 mostram as imagens utilizadas para análise de espessura, percentual de porosidade e inclusões metálicas respectivamente, para a camada feita no teste 4, Quadro 3.

45 33 Figura 17: Micrografia óptica utilizada para extrair o valor de espessura da camada para o material Cr 3 C 2 - NiCr, com taxa de alimentação utilizada de 80g/min. Figura 18: Micrografia óptica utilizada para extrair os valores de percentual de porosidade e inclusão metálica da camada para o material Cr 3 C 2 -NiCr, com taxa de alimentação utilizada de 80g/min. Além dos valores de percentual de porosidade, as figuras obtidas para análise de porosidade mostram a importante presença de apenas poros fechados, o que promove a importante característica exigida para a camada de proteção do substrato ao contato com o meio.

46 34 Ambas as camadas analisadas metalograficamente apresentam os valores de porosidade e óxidos que correspondem aos valores satisfatórios obtidos no resultado de aderência, onde os baixos valores de percentual de porosidade determinam maior aderência da camada ao substrato 6 CONCLUSÕES E SUGESTÕES Após o estudo realizado, pode-se concluir que: Os dois parâmetros de taxa de alimentação de pó utilizados no processo de aspersão térmica HVOF foram satisfatórios para promover a adesão do material depositado no substrato; Apesar de não ter havido ruptura na interface camada-substrato, os resultados da camada de Cr 3 C 2 -NiCr apresentaram 2 corpos de prova com percentual relativamente alto de falha na camada, no entanto não é possível afirmar que esta falha foi devido ao parâmetro de processo, pois ambos os testes apresentaram um corpo de prova com falha; Para a camada WC-10Co 4 Cr os resultados foram satisfatórios, com apenas um corpo de prova com um pequeno percentual de falha na interface camada-substrato, o que pode ser crítico devido à desproteção do substrato; Os resultados de porosidade, onde não houve a presença de poros interconectados apesar de o teste 1 ter apresentado um percentual levemente superior ao recomendado, garante a proteção do substrato a um eventual contato com o meio; O percentual de inclusão metálica e quantidade de óxidos demonstram que as camadas estão de acordo com o requisitado, evitando que a camada tenha desplacamento e garantindo a aderência ao substrato, como também demonstrado nos resultados de aderência de camada. Para o seguimento da qualificação do processo é interessante que se realizem ensaios de corrosão sob tensão (de acordo com a norma TM 0177 da The National Association of Corrosion Engineers (NACE)), para assim assegurar a aplicação do processo em escala indutrial.

47 35 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS [1]. ASM Metals Handbook. 2001, p v.01. [2]. PAWLOWSKI, L.: The Science and Engineering of Thermal Spray Coatings. Wiley, Chichester, United Kingdom, [3]. KORPIOLA, K.: High Temperature oxidation of metal, alloy and cermet powders in HVOF spraying process f.. Dissertação (Doutorado em Engenharia de Metalurgia e Materiais) Helsinki University of Technology. Helsinki, Finlândia. [4]. MATTHEWS, S. J.: Erosion corrosion of Cr3C2-NiCr High Velocity Thermal Spray Coatings f.. Dissertação (PhD em Engenharia) University of Auckland, Auckland, Nova Zelândia. [5]. AL-FADHI, H.Y.: Performance evaluation of (HVOF) thermal spray coating using Inconel-625 Powder f.. Dissertação (Mestrado em Engenharia Mecânica) - King Fahd University of Petroleum & Minerals. Dhahran, Arábia Saudita. [6]. VILLANUEVA AGUILA, J. F.: Avaliação de Revestimentos Resistentes à Corrosão e Desgastes, Aplicados por Aspersão Térmica ao Arco f.. Dissertação (Mestrado em Engenharia Mecânica) Universidade Federal de Santa Catarina. Florianópolis, Brasil. [7]. Thermal Spray Handbook. 2004, p [8]. SCRIVANI, A. A contribution to the surface analysis and characterization of HVOF coatings for petrochemical application. WEAR, n.250, p , [9]. ASM Metals Handbook. 2001, v.07. [10]. GODOY, C.; SOUZA, E.A.; BRANCO, J.R.T.; LIMA, M.M.: Influência de Tratamentos Térmicos no Nível de Tensões Residuais em Recobrimentos Processados por Aspersão Térmica. Jornadas SAM 2000 IV Coloqui Latinoamericano de Fractura y Fatiga, p , [11]. BANSAL, P.; SHIPWAY, P.H.; LEEN, S.B.: Residual Stresses in High-Velocity Oxy-Fuel Thermally Sprayed Coatings Modelling the effect of particle velocity and temperature during the spraying process. Acta Materialia, n.55, p [12]. DESHPANDE, S.: Application of image analysis for characterization of porosity in thermal spray coatings and correlation with small angle neutron scattering. SURFACE & COATING TECNOLOGY, n.187, p

TECNOLOGIA DE SUPERFÍCIE TECNOLOGIA DE SUPERFÍCIES

TECNOLOGIA DE SUPERFÍCIE TECNOLOGIA DE SUPERFÍCIES TECNOLOGIA DE SUPERFÍCIES Sorocaba - SP Porto Alegre - RS Betim - MG Recife - PE R. de Janeiro - RJ A CASCADURA Simões Filho - BA Fundada em 1950, na cidade de São Paulo. Atualmente, possui 06 fábricas

Leia mais

Qualificação de Procedimentos

Qualificação de Procedimentos Qualificação de Procedimentos Os equipamentos em geral são fabricados por meio de uniões de partes metálicas entre si empregando-se soldas. Há, portanto a necessidade de se garantir, nestas uniões soldadas,

Leia mais

ASPERSÃO TÉRMICA EQUIPAMENTOS PLASMA SPRAY PROCESSO PLASMA

ASPERSÃO TÉRMICA EQUIPAMENTOS PLASMA SPRAY PROCESSO PLASMA ASPERSÃO TÉRMICA PROCESSO Resumidamente, Aspersão Térmica consiste em um grupo de processos em que materiais metálicos e não metálicos são projetados na forma fundida ou semifundida sobre uma superfície

Leia mais

Curso de Engenharia de Produção. Processos de Fabricação

Curso de Engenharia de Produção. Processos de Fabricação Curso de Engenharia de Produção Processos de Fabricação Soldagem MIG/MAG MIG e MAG indicam processos de soldagem por fusão que utilizam o calor de um arco elétrico formado entre um eletrodo metálico consumível

Leia mais

Soldabilidade de Metais. Soldagem II

Soldabilidade de Metais. Soldagem II Soldabilidade de Metais Soldagem II Soldagem de Ligas Metálicas A American Welding Society (AWS) define soldabilidade como a capacidade de um material ser soldado nas condições de fabricação impostas por

Leia mais

Lingotes. Estrutura de solidificação dos lingotes

Lingotes. Estrutura de solidificação dos lingotes Lingotes Estrutura de solidificação dos lingotes Genericamente é possível identificar três regiões diferentes em um lingote após solidificação de uma liga metálica: - a região mais externa denominada zona

Leia mais

TRATAMENTOS TÉRMICOS DOS AÇOS

TRATAMENTOS TÉRMICOS DOS AÇOS Tratamentos térmicos dos aços 1 TRATAMENTOS TÉRMICOS DOS AÇOS Os tratamentos térmicos empregados em metais ou ligas metálicas, são definidos como qualquer conjunto de operações de aquecimento e resfriamento,

Leia mais

Soldagem de manutenção II

Soldagem de manutenção II A UU L AL A Soldagem de manutenção II A recuperação de falhas por soldagem inclui o conhecimento dos materiais a serem recuperados e o conhecimento dos materiais e equipamentos de soldagem, bem como o

Leia mais

UERJ CRR FAT Disciplina ENSAIOS DE MATERIAIS A. Marinho Jr

UERJ CRR FAT Disciplina ENSAIOS DE MATERIAIS A. Marinho Jr Tópico 05 ENSAIOS MECÂNICOS - DUREZA Parte A - Dureza Brinell Introdução A dureza de um material é uma propriedade difícil de definir, que tem diversos significados dependendo da experiência da pessoa

Leia mais

Curso de Engenharia de Produção. Processos de Fabricação

Curso de Engenharia de Produção. Processos de Fabricação Curso de Engenharia de Produção Processos de Fabricação Forjamento: O forjamento, um processo de conformação mecânica em que o material é deformado por martelamentoou prensagem, é empregado para a fabricação

Leia mais

TECNOLOGIA DOS MATERIAIS

TECNOLOGIA DOS MATERIAIS TECNOLOGIA DOS MATERIAIS Aula 7: Tratamentos em Metais Térmicos Termoquímicos CEPEP - Escola Técnica Prof.: Transformações - Curva C Curva TTT Tempo Temperatura Transformação Bainita Quando um aço carbono

Leia mais

O FORNO A VÁCUO TIPOS E TENDÊNCIA 1

O FORNO A VÁCUO TIPOS E TENDÊNCIA 1 O FORNO A VÁCUO TIPOS E TENDÊNCIA 1 João Carmo Vendramim 2 Marco Antonio Manz 3 Thomas Heiliger 4 RESUMO O tratamento térmico de ligas ferrosas de média e alta liga já utiliza há muitos anos a tecnologia

Leia mais

Soldagem de Aço Inox Utilizando Arco Gasoso com Tungstênio (GTAW ou TIG)

Soldagem de Aço Inox Utilizando Arco Gasoso com Tungstênio (GTAW ou TIG) Soldagem de Aço Inox Utilizando Arco Gasoso com Tungstênio (GTAW ou TIG) Este é o processo mais amplamente usado devido a sua versatilidade e alta qualidade bem como a aparência estética do acabamento

Leia mais

Comparação entre Tratamentos Térmicos e Método Vibracional em Alívio de Tensões após Soldagem

Comparação entre Tratamentos Térmicos e Método Vibracional em Alívio de Tensões após Soldagem Universidade Presbiteriana Mackenzie Comparação entre Tratamentos Térmicos e Método Vibracional em Alívio de Tensões após Soldagem Danila Pedrogan Mendonça Orientador: Profº Giovanni S. Crisi Objetivo

Leia mais

Sistema Duplex. Vantagens e Aplicações. Luiza Abdala (luiza.abdala@vmetais.com.br) Engenheira Química - Desenvolvimento de Mercado

Sistema Duplex. Vantagens e Aplicações. Luiza Abdala (luiza.abdala@vmetais.com.br) Engenheira Química - Desenvolvimento de Mercado Sistema Duplex Vantagens e Aplicações Luiza Abdala (luiza.abdala@vmetais.com.br) Engenheira Química - Desenvolvimento de Mercado METALURGIA Corrosão Tendência que os materiais têm de retornar ao seu estado

Leia mais

CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE SÃO PAULO CEFET-SP. Tecnologia Mecânica

CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE SÃO PAULO CEFET-SP. Tecnologia Mecânica CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE SÃO PAULO CEFET-SP Tecnologia Mecânica Tratamentos térmicos e termo-químicos Recozimento Normalização Têmpera Revenimento Cementação Nitretação Tratamentos Térmicos

Leia mais

RELAÇÃO DO TEMPO DE SINTERIZAÇÃO NA DENSIFICAÇÃO E CONDUTIVIDADE ELÉTRICA EM CÉLULAS À COMBUSTÍVEL. Prof. Dr. Ariston da Silva Melo Júnior

RELAÇÃO DO TEMPO DE SINTERIZAÇÃO NA DENSIFICAÇÃO E CONDUTIVIDADE ELÉTRICA EM CÉLULAS À COMBUSTÍVEL. Prof. Dr. Ariston da Silva Melo Júnior RELAÇÃO DO TEMPO DE SINTERIZAÇÃO NA DENSIFICAÇÃO E CONDUTIVIDADE ELÉTRICA EM CÉLULAS À COMBUSTÍVEL Prof. Dr. Ariston da Silva Melo Júnior INTRODUÇÃO Célula à combustível é um material eletroquimico em

Leia mais

Aço é uma liga metálica composta principalmente de ferro e de pequenas quantidades de carbono (em torno de 0,002% até 2%).

Aço é uma liga metálica composta principalmente de ferro e de pequenas quantidades de carbono (em torno de 0,002% até 2%). ESTRUTURAS DE CONCRETO CAPÍTULO 3 Libânio M. Pinheiro, Cassiane D. Muzardo, Sandro P. Santos. 31 de março, 2003. AÇOS PARA ARMADURAS 3.1 DEFINIÇÃO E IMPORTÂNCIA Aço é uma liga metálica composta principalmente

Leia mais

Conceitos Iniciais. Forjamento a quente Forjamento a frio

Conceitos Iniciais. Forjamento a quente Forjamento a frio Forjamento Conceitos Iniciais Forjamento é o processo de conformação através do qual se obtém a forma desejada da peça por martelamento ou aplicação gradativa de uma pressão. Forjamento a quente Forjamento

Leia mais

DUREZA DE CORPOS SINTERIZADOS Por Domingos T. A. Figueira Filho

DUREZA DE CORPOS SINTERIZADOS Por Domingos T. A. Figueira Filho DUREZA DE CORPOS SINTERIZADOS Por Domingos T. A. Figueira Filho 1. CONSIDERAÇÕES INICIAIS. Como os corpos sinterizados são compostos de regiões sólidas e poros, os valores de macrodureza determinados pelos

Leia mais

PROCESSOS DE FABRICAÇÃO PROCESSOS DE CONFORMAÇÃO MECÂNICA

PROCESSOS DE FABRICAÇÃO PROCESSOS DE CONFORMAÇÃO MECÂNICA PROCESSOS DE FABRICAÇÃO PROCESSOS DE CONFORMAÇÃO MECÂNICA 1 Forjamento Ferreiro - Uma das profissões mais antigas do mundo. Hoje em dia, o martelo e a bigorna foram substituídos por máquinas e matrizes

Leia mais

Dureza de materiais metálicos

Dureza de materiais metálicos Dureza de materiais metálicos Podemos considerar a dureza de um material de engenharia como sendo a propriedade mecânica de resistir à penetração ou riscamento na sua superfície. No caso dos materiais

Leia mais

Programa. Conceitos e Tecnologia. Casos de Aplicação. Francisco Sousa E-mail: fsousa@teandm.pt Skype: fj.sousa M.: 967 125 465

Programa. Conceitos e Tecnologia. Casos de Aplicação. Francisco Sousa E-mail: fsousa@teandm.pt Skype: fj.sousa M.: 967 125 465 Apresentação Programa Conceitos e Tecnologia Casos de Aplicação Francisco Sousa E-mail: fsousa@teandm.pt Skype: fj.sousa M.: 967 125 465 Ciência das Superfícies Problemas Corrosão Fadiga Propriedades físicas

Leia mais

AVALIAÇÃO DA RESISTÊNCIA À CORROSÃO DO AÇO AISI 420 DEPOSITADO POR PROCESSOS VARIADOS DE ASPERSÃO TÉRMICA

AVALIAÇÃO DA RESISTÊNCIA À CORROSÃO DO AÇO AISI 420 DEPOSITADO POR PROCESSOS VARIADOS DE ASPERSÃO TÉRMICA AVALIAÇÃO DA RESISTÊNCIA À CORROSÃO DO AÇO AISI 420 DEPOSITADO POR PROCESSOS VARIADOS DE ASPERSÃO TÉRMICA L.C. Casteletti 1, F.A.P. Fernandes 1, G.S. Takeya 1, C.A. Picon 2, G. Tremiliosi-Filho 3 Universidade

Leia mais

TM703 Ciência dos Materiais PIPE Pós - Graduação em Engenharia e Ciências de Materiais

TM703 Ciência dos Materiais PIPE Pós - Graduação em Engenharia e Ciências de Materiais TM703 Ciência dos Materiais PIPE Pós - Graduação em Engenharia e Ciências de Materiais Carlos Mauricio Lepienski Laboratório de Propriedades Nanomecânicas Universidade Federal do Paraná Aulas 7 1º sem.

Leia mais

AÇOS ESTRUTURAIS. Fabio Domingos Pannoni, M.Sc., Ph.D. 1

AÇOS ESTRUTURAIS. Fabio Domingos Pannoni, M.Sc., Ph.D. 1 ESTRUTURAIS Fabio Domingos Pannoni, M.Sc., Ph.D. 1 INTRODUÇÃO Dentre os materiais encontrados no nosso dia-a-dia, muitos são reconhecidos como sendo metais, embora, em quase sua totalidade, eles sejam,

Leia mais

TESTES DE CORROSÃO Domingos J C Spinelli SurTec do Brasil Ltda Abril/2000

TESTES DE CORROSÃO Domingos J C Spinelli SurTec do Brasil Ltda Abril/2000 TESTES DE CORROSÃO Domingos J C Spinelli SurTec do Brasil Ltda Abril/2000 1 O Teste de corrosão é a interpretação dos resultados que pode ser um dos mais controvertidos assuntos na indústria de galvanoplastia.

Leia mais

Disciplina CIÊNCIA DOS MATERIAIS A. Marinho Jr. Materiais polifásicos - Processamentos térmicos

Disciplina CIÊNCIA DOS MATERIAIS A. Marinho Jr. Materiais polifásicos - Processamentos térmicos Tópico 7E Materiais polifásicos - Processamentos térmicos Introdução Já vimos que a deformação plástica de um metal decorre da movimentação interna de discordâncias, fazendo com que planos cristalinos

Leia mais

Processo de Forjamento

Processo de Forjamento Processo de Forjamento Histórico A conformação foi o primeiro método para a obtenção de formas úteis. Fabricação artesanal de espadas por martelamento (forjamento). Histórico Observava-se que as lâminas

Leia mais

METALURGIA DO PÓ (SINTERIZAÇÃO) 1. Introdução Transformação de pó de metais em peças pela aplicação de pressão e calor (sem fusão do metal base).

METALURGIA DO PÓ (SINTERIZAÇÃO) 1. Introdução Transformação de pó de metais em peças pela aplicação de pressão e calor (sem fusão do metal base). METALURGIA DO PÓ (SINTERIZAÇÃO) 1. Introdução Transformação de pó de metais em peças pela aplicação de pressão e calor (sem fusão do metal base). Etapas do processo: - obtenção dos pós metálicos - mistura

Leia mais

Aula 3: Forjamento e Estampagem Conceitos de Forjamento Conceitos de Estampagem

Aula 3: Forjamento e Estampagem Conceitos de Forjamento Conceitos de Estampagem Aula 3: Forjamento e Estampagem Conceitos de Forjamento Conceitos de Estampagem Este processo é empregado para produzir peças de diferentes tamanhos e formas, constituído de materiais variados (ferrosos

Leia mais

Resultados e Discussões 95

Resultados e Discussões 95 Resultados e Discussões 95 É interessante observar, que a ordem de profundidade máxima não obedece à ordem de dureza Shore A. A definição de dureza é exatamente a dificuldade de se penetrar na superfície

Leia mais

Ensaio de fadiga. Em condições normais de uso, os produtos. Nossa aula. Quando começa a fadiga

Ensaio de fadiga. Em condições normais de uso, os produtos. Nossa aula. Quando começa a fadiga A U A UL LA Ensaio de fadiga Introdução Nossa aula Em condições normais de uso, os produtos devem sofrer esforços abaixo do limite de proporcionalidade, ou limite elástico, que corresponde à tensão máxima

Leia mais

FÓRUM NOVAS TECNOLOGIAS NA SOLDADURA. 15 de Abril de 2010

FÓRUM NOVAS TECNOLOGIAS NA SOLDADURA. 15 de Abril de 2010 FÓRUM NOVAS TECNOLOGIAS NA SOLDADURA 1 Defeitos de soldaduras em Aços de Construção 1 Fendas José Alexandre 2 Cavidades 3 Inclusões Sólidas 4 Falta de Fusão e Penetração 5 Forma Imperfeita 6 Defeitos Diversos

Leia mais

REVESTIMENTOS DUROS RESISTENTES AO DESGASTES DEPOSITADOS POR SOLDAGEM

REVESTIMENTOS DUROS RESISTENTES AO DESGASTES DEPOSITADOS POR SOLDAGEM REVESTIMENTOS DUROS RESISTENTES AO DESGASTES DEPOSITADOS POR SOLDAGEM Para maior facilidade de análise e prevenção, procura-se geralmente identificar o(s) mecanismo(s) predominante(s) de remoção de material.

Leia mais

ESTUDO DAS TRANSFORMAÇÕES DE FASE EM COBERTURAS CERÂMICAS DEPOSITADAS ATRAVÉS DE PLASMA-SPRAY

ESTUDO DAS TRANSFORMAÇÕES DE FASE EM COBERTURAS CERÂMICAS DEPOSITADAS ATRAVÉS DE PLASMA-SPRAY ESTUDO DAS TRANSFORMAÇÕES DE FASE EM COBERTURAS CERÂMICAS DEPOSITADAS ATRAVÉS DE PLASMA-SPRAY (1) Carmo Roberto Pelliciari de Lima, (2) Cecília Amélia de Carvalho Zavaglia Departamento de Engenharia de

Leia mais

Influence of Austenitizing Temperature On the Microstructure and Mechanical Properties of AISI H13 Tool Steel.

Influence of Austenitizing Temperature On the Microstructure and Mechanical Properties of AISI H13 Tool Steel. Influence of Austenitizing Temperature On the Microstructure and Mechanical Properties of AISI H13 Tool Steel. Lauralice de C. F. Canale 1 George Edward Totten 2 João Carmo Vendramim 3 Leandro Correa dos

Leia mais

TECNOLOGIA MECÂNICA. Aula 08. Tratamentos Térmicos das Ligas Ferrosas (Parte 2) Tratamentos Termo-Físicos e Termo-Químicos

TECNOLOGIA MECÂNICA. Aula 08. Tratamentos Térmicos das Ligas Ferrosas (Parte 2) Tratamentos Termo-Físicos e Termo-Químicos Aula 08 Tratamentos Térmicos das Ligas Ferrosas (Parte 2) e Termo-Químicos Prof. Me. Dario de Almeida Jané Tratamentos Térmicos Parte 2 - Introdução - - Recozimento - Normalização - Têmpera - Revenido

Leia mais

CAPITULO 1 INTRODUÇÃO ÀS CIÊNCIAS TÉRMICAS 1.1 CIÊNCIAS TÉRMICAS

CAPITULO 1 INTRODUÇÃO ÀS CIÊNCIAS TÉRMICAS 1.1 CIÊNCIAS TÉRMICAS CAPITULO 1 INTRODUÇÃO ÀS CIÊNCIAS TÉRMICAS 1.1 CIÊNCIAS TÉRMICAS Este curso se restringirá às discussões dos princípios básicos das ciências térmicas, que são normalmente constituídas pela termodinâmica,

Leia mais

Introdução Vantagens e Desvantagens A Quente A Frio Carga Mecânica Matriz Aberta Matriz Fechada Defeitos de Forjamento

Introdução Vantagens e Desvantagens A Quente A Frio Carga Mecânica Matriz Aberta Matriz Fechada Defeitos de Forjamento Prof. Msc. Marcos Dorigão Manfrinato prof.dorigao@gmail.com Introdução Vantagens e Desvantagens A Quente A Frio Carga Mecânica Matriz Aberta Matriz Fechada Defeitos de Forjamento 1 Introdução: O forjamento

Leia mais

POROSIMETRIA AO MERCÚRIO

POROSIMETRIA AO MERCÚRIO 1 POROSIMETRIA AO MERCÚRIO 1 - INTRODUÇÃO A característica que determina a utilização em engenharia de muitos materiais é a sua porosidade. A forma, o tamanho e o volume de poros que um material apresenta

Leia mais

UNIVERSIDADE SANTA. Objetivo Metodologia Introdução. Método Experimental Resultados Experimentais Conclusão Grupo de Trabalho

UNIVERSIDADE SANTA. Objetivo Metodologia Introdução. Método Experimental Resultados Experimentais Conclusão Grupo de Trabalho UNIVERSIDADE SANTA CECÍLIA ENGENHARIA MECÂNICA INDUSTRIAL Análise dos Parâmetros que Influenciaram a Falha dos Parafusos Calibrados Aço1045 A do Acoplamento de Engrenagem da Mesa Giratória ria do Laminador

Leia mais

EFEITO DA ESTRUTURA BAINÍTICA EM AÇOS PARA ESTAMPAGEM

EFEITO DA ESTRUTURA BAINÍTICA EM AÇOS PARA ESTAMPAGEM 1 FACULDADE DE TECNOLOGIA SENAI NADIR DIAS DE FIGUEIREDO MARCOS HUSEK COELHO RUBENS DA SILVA FREIRE EFEITO DA ESTRUTURA BAINÍTICA EM AÇOS PARA ESTAMPAGEM OSASCO 2011 2 MARCOS HUSEK COELHO RUBENS DA SILVA

Leia mais

Fundição em Moldes Metálicos Permanentes por Gravidade.

Fundição em Moldes Metálicos Permanentes por Gravidade. Aula 10: Processos de Fundição em Moldes Metálicos por Gravidade (Coquilhas) 01: Introdução - Características do processo - Etapas envolvidas. - Fatores econômicos e tecnológicos - Ligas emprwegadas 02:

Leia mais

1. PROCESSOS DE CONFORMAÇÃO MECÂNICA

1. PROCESSOS DE CONFORMAÇÃO MECÂNICA 1 1. PROCESSOS DE CONFORMAÇÃO MECÂNICA Os processos de conformação mecânica são processos de fabricação que empregam a deformação plástica de um corpo metálico, mantendo sua massa e integridade. Alguns

Leia mais

MANUAL PASSO A PASSO DE APLICAÇÃO: GS-SUPER

MANUAL PASSO A PASSO DE APLICAÇÃO: GS-SUPER MANUAL PASSO A PASSO DE APLICAÇÃO: GS-SUPER 1. INTRODUÇÃO Este Manual de Aplicação do GS-Super demonstra passo a passo o procedimento correto para aplicação do material bem como os cuidados necessários

Leia mais

3. Como são classificadas as diversas técnicas de prototipagem rápida?

3. Como são classificadas as diversas técnicas de prototipagem rápida? PROTOTIPAGEM RÁPIDA 1. Introdução Fabricação de protótipos em curto espaço de tempo (horas ou dias contra dias ou meses anteriormente necessários) Protótipo: - modelo em escala real de peças ou produtos

Leia mais

ÁREA DE ENSAIOS ALVENARIA ESTRUTURAL RELATÓRIO DE ENSAIO N O 36555

ÁREA DE ENSAIOS ALVENARIA ESTRUTURAL RELATÓRIO DE ENSAIO N O 36555 LABORATÓRIO DE MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO CIVIL ENDEREÇO: Cidade Universitária Camobi, Santa Maria (RS) CEP 97105 900 TELEFONE: (55) 3220 8608 (Fax) Direção 3220 8313 Secretaria E-MAIL: lmcc@ct.ufsm.br 1/5

Leia mais

Escola Politécnica de Pernambuco Departamento de Ensino Básico PROGRAMA

Escola Politécnica de Pernambuco Departamento de Ensino Básico PROGRAMA PROGRAMA Disciplina: MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO MECÂNICA Código: MECN0039 Carga Horária Semestral: 45 HORAS Número de Créditos: TEÓRICOS: 00; PRÁTICOS: 03; TOTAL: 03 Pré-Requisito: MECN0004 CIÊNCIA DOS MATERIAIS

Leia mais

PROGRAMA DE MANUTENÇÃO INDUSTRIAL POR SOLDAGEM

PROGRAMA DE MANUTENÇÃO INDUSTRIAL POR SOLDAGEM PROGRAMA DE MANUTENÇÃO INDUSTRIAL POR SOLDAGEM Know-How no Segmento Industrial de Fundição A Eutectic Castolin acumulou vasto conhecimento nos principais setores industriais do Brasil e possui um programa

Leia mais

ANÁLISE DO ESCOAMENTO DE UM FLUIDO REAL: água

ANÁLISE DO ESCOAMENTO DE UM FLUIDO REAL: água UFF Universidade Federal Fluminense Escola de Engenharia Departamento de Engenharia Química e de Petróleo Integração I Prof.: Rogério Fernandes Lacerda Curso: Engenharia de Petróleo Alunos: Bárbara Vieira

Leia mais

GRUPO II GRUPO DE ESTUDO DE PROTEÇÃO TÉRMICA E FONTES NÃO CONVENCIONAIS

GRUPO II GRUPO DE ESTUDO DE PROTEÇÃO TÉRMICA E FONTES NÃO CONVENCIONAIS SNPTEE SEMINÁRIO NACIONAL DE PRODUÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA GPT 26 14 a 17 Outubro de 2007 Rio de Janeiro - RJ GRUPO II GRUPO DE ESTUDO DE PROTEÇÃO TÉRMICA E FONTES NÃO CONVENCIONAIS MINIMIZAÇÃO

Leia mais

Trabalho Prático N o :. Técnica Operatória da Soldagem GMAW

Trabalho Prático N o :. Técnica Operatória da Soldagem GMAW Trabalho Prático N o :. Técnica Operatória da Soldagem GMAW 1. Objetivos: Familiarizar-se com o arranjo e a operação do equipamento utilizado na soldagem semi-automática GMAW. Familiarizar-se com os consumíveis

Leia mais

- Bibliografia Recomendada

- Bibliografia Recomendada 1 7 a aula - ELETRODOS REVESTIDOS - Bibliografia Recomendada 1) Soldagem Processos e Metalurgia Capítulo 2b 2) Normas da AWS A5.1-81, A5.5-81 e demais normas 3) Catálogo de fabricantes de eletrodos revestidos

Leia mais

ANÁLISE DE FALHA EM VIRABREQUIM DE MOTOR V8

ANÁLISE DE FALHA EM VIRABREQUIM DE MOTOR V8 ANÁLISE DE FALHA EM VIRABREQUIM DE MOTOR V8 Telmo Roberto Strohaecker UFRGS, PROFESSOR DO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM Sandro Griza UFRGS, DOUTORANDO DO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM Rodrigo André Hoppe

Leia mais

XXXV ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUCAO

XXXV ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUCAO COMPARAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DO TIJOLO DE SOLO-CIMENTO INCORPORADO COM RESÍDUOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL PROVENIENTES DE CATAGUASES - MG E O RESÍDUO DE BORRA DE TINTA PROVENIENTE DAS INDÚSTRIAS PERTENCENTES

Leia mais

Módulo: REFRATÁRIOS Agosto/2014

Módulo: REFRATÁRIOS Agosto/2014 Módulo: REFRATÁRIOS Agosto/2014 Refratários Isolantes e Cálculos de Isolação Moacir da Ressurreição Agosto 2014 1/30 Isolantes Definição Tipos Finalidade Características Formatos Processo de Fabricação

Leia mais

SOLDAGEM POR ARCO SUBMERSO

SOLDAGEM POR ARCO SUBMERSO SOLDAGEM POR ARCO SUBMERSO Juntas com excelentes propriedades mecânicometalúrgicas Altas taxas de deposição Esquema básico do processo 1 Vantagens do processo Pode-se usar chanfros com menor área de metal

Leia mais

DIAGRAMA Fe-C. DIAGRAMA Fe-Fe 3 C

DIAGRAMA Fe-C. DIAGRAMA Fe-Fe 3 C 1 DIAGRAMA Fe-C DIAGRAMA Fe-Fe 3 C ALOTROPIA DO FERRO PURO Na temperatura ambiente, o ferro puro apresenta estrutura cristalina cúbica de corpo centrado (CCC), denominada ferrita alfa (α). A estrutura

Leia mais

Física Experimental B Turma G

Física Experimental B Turma G Grupo de Supercondutividade e Magnetismo Física Experimental B Turma G Prof. Dr. Maycon Motta São Carlos-SP, Brasil, 2015 Prof. Dr. Maycon Motta E-mail: m.motta@df.ufscar.br Site: www.gsm.ufscar.br/mmotta

Leia mais

Acesse: http://fuvestibular.com.br/

Acesse: http://fuvestibular.com.br/ Esse molde é (quase) para sempre Manuais ou mecanizados, de precisão, não importa qual o processo de fundição que tenhamos estudado até agora, todos tinham em comum duas coisas: o fato de que o material

Leia mais

IMPORTÂNCIA DA CURA NO DESEMPENHO DAS ARGAMASSAS IMPORTÂNCIA DA CURA NO DESEMPENHO DAS ARGAMASSAS

IMPORTÂNCIA DA CURA NO DESEMPENHO DAS ARGAMASSAS IMPORTÂNCIA DA CURA NO DESEMPENHO DAS ARGAMASSAS Universidade Federal da Bahia Escola Politécnica Departamento de Ciência e Tecnologia dos Materiais IMPORTÂNCIA DA CURA NO DESEMPENHO DAS ARGAMASSAS Prof.Dra Vanessa Silveira Silva 1 IMPORTÂNCIA DA CURA

Leia mais

13 o Encontro Técnico DER-PR

13 o Encontro Técnico DER-PR 13 o Encontro Técnico DER-PR Imprimaduras Impermeabilizante e Ligante Osvaldo Tuchumantel Jr. Imprimadura ato ou efe ito de imprima r Impermeabilizante - Aplicação uniforme de material betuminoso sobre

Leia mais

COLAGEM APLICADA A INDÚSTRIA AUTOMOBILÍSTICA.

COLAGEM APLICADA A INDÚSTRIA AUTOMOBILÍSTICA. COLAGEM APLICADA A INDÚSTRIA AUTOMOBILÍSTICA. Alunos: Antonio Rodrigues e Vitor Antoniazzi. Orientador: Ivani de S. Bott. Co-Orientador: José Roberto D Almeida. Introdução A ideia de se unir corpos sólidos

Leia mais

DEPARTAMENTO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS SETOR DE MATERIAIS

DEPARTAMENTO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS SETOR DE MATERIAIS UFBA-ESCOLA POLITÉCNICA-DCTM DEPARTAMENTO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS SETOR DE MATERIAIS ROTEIRO DE AULAS CONCRETO FRESCO Unidade III Prof. Adailton de O. Gomes CONCRETO FRESCO Conhecer o comportamento

Leia mais

materiais ou produtos,sem prejudicar a posterior utilização destes, contribuindo para o incremento da

materiais ou produtos,sem prejudicar a posterior utilização destes, contribuindo para o incremento da Definição De acordo com a Associação Brasileira de Ensaios Não Destrutivos, ABENDE, os Ensaios Não Destrutivos (END) são definidos como: Técnicas utilizadas no controle da qualidade, d de materiais ou

Leia mais

LEI DE OHM. Professor João Luiz Cesarino Ferreira. Conceitos fundamentais

LEI DE OHM. Professor João Luiz Cesarino Ferreira. Conceitos fundamentais LEI DE OHM Conceitos fundamentais Ao adquirir energia cinética suficiente, um elétron se transforma em um elétron livre e se desloca até colidir com um átomo. Com a colisão, ele perde parte ou toda energia

Leia mais

COMPORTAMENTO DOS MATERIAIS SOB TENSÃO. Prof. Rubens Caram

COMPORTAMENTO DOS MATERIAIS SOB TENSÃO. Prof. Rubens Caram COMPORTAMENTO DOS MATERIAIS SOB TENSÃO Prof. Rubens Caram 1 TENSÃO X DEFORMAÇÃO O EFEITO DE TENSÕES NA ESTRUTURA DE METAIS PODE SER OBSERVADO NA FORMA DE DEFORMAÇÕES: EM ESTRUTURAS DE ENGENHARIA, ONDE

Leia mais

OTIMIZAÇÃO DE PARÂMETROS DE SOLDA POR DEPOSIÇÃO SUPERFICIALPOR FRICÇÃO EM LIGA DE ALUMÍNIO AL 7075

OTIMIZAÇÃO DE PARÂMETROS DE SOLDA POR DEPOSIÇÃO SUPERFICIALPOR FRICÇÃO EM LIGA DE ALUMÍNIO AL 7075 OTIMIZAÇÃO DE PARÂMETROS DE SOLDA POR DEPOSIÇÃO SUPERFICIALPOR FRICÇÃO EM LIGA DE ALUMÍNIO AL 7075 Autores: Gabriel Alvisio Wolfart; Ghisana Fedrigo;.Mario Wolfart Junior Apresentador por trabalho: Gabriel

Leia mais

4.Materiais e métodos

4.Materiais e métodos 4.Materiais e métodos 4.1. Material em estudo O material em estudo, de procedência sueca (Sandvik), foi adquirido como chapa laminada a quente de 3mm de espessura, recebendo posteriormente tratamento térmico

Leia mais

GLOSSÁRIO DE TRATAMENTOS TÉRMICOS E TERMOQUÍMICOS

GLOSSÁRIO DE TRATAMENTOS TÉRMICOS E TERMOQUÍMICOS 1 NITRAMET TRATAMENTO DE METAIS LTDA PABX: 11 2192 3350 nitramet@nitramet.com.br GLOSSÁRIO DE TRATAMENTOS TÉRMICOS E TERMOQUÍMICOS Austêmpera Tratamento isotérmico composto de aquecimento até a temperatura

Leia mais

MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO II TECNOLOGIA DA ARGAMASSA E DO CONCRETO

MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO II TECNOLOGIA DA ARGAMASSA E DO CONCRETO SEÇÃO DE ENSINO DE ENGENHARIA DE FORTIFICAÇÃO E CONSTRUÇÃO MAJ MONIZ DE ARAGÃO MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO II TECNOLOGIA DA ARGAMASSA E DO CONCRETO Idade do concreto. Verificação da resistência. Módulo de

Leia mais

Prof. Eduardo Loureiro, DSc.

Prof. Eduardo Loureiro, DSc. Prof. Eduardo Loureiro, DSc. Transmissão de Calor é a disciplina que estuda a transferência de energia entre dois corpos materiais que ocorre devido a uma diferença de temperatura. Quanta energia é transferida

Leia mais

1. Difusão. A difusão só ocorre quando houver gradiente de: Concentração; Potencial; Pressão.

1. Difusão. A difusão só ocorre quando houver gradiente de: Concentração; Potencial; Pressão. 1. Difusão Com frequência, materiais de todos os tipos são tratados termicamente para melhorar as suas propriedades. Os fenômenos que ocorrem durante um tratamento térmico envolvem quase sempre difusão

Leia mais

MÁQUINAS TÉRMICAS AT-101

MÁQUINAS TÉRMICAS AT-101 Universidade Federal do Paraná Curso de Engenharia Industrial Madeireira MÁQUINAS TÉRMICAS AT-101 M.Sc. Alan Sulato de Andrade alansulato@ufpr.br INTRODUÇÃO: Uma das formas mais empregadas para produção

Leia mais

NBR 7480/1996. Barras e fios de aço destinados a armaduras para concreto armado

NBR 7480/1996. Barras e fios de aço destinados a armaduras para concreto armado NBR 7480/1996 Barras e fios de aço destinados a armaduras para concreto armado OBJETIVO Fixar as condições exigíveis na encomenda, fabricação e fornecimento de barras e fios de aço destinados a armaduras

Leia mais

Departamento de Engenharia Civil, Materiais de Construção I 3º Ano 1º Relatório INDÍCE

Departamento de Engenharia Civil, Materiais de Construção I 3º Ano 1º Relatório INDÍCE INDÍCE 1- Introdução/ Objectivos... 2- Análise Granulométrica... 2.1- Introdução e descrição dos ensaios... 2.2- Cálculos efectuados, resultados encontrados e observações... 2.3- Conclusão... 3- Ensaio

Leia mais

Condensação. Ciclo de refrigeração

Condensação. Ciclo de refrigeração Condensação Ciclo de refrigeração Condensação Três fases: Fase 1 Dessuperaquecimento Redução da temperatura até a temp. de condensação Fase 2 Condensação Mudança de fase Fase 3 - Subresfriamento Redução

Leia mais

Suportes de Tubulações

Suportes de Tubulações Suportes de Tubulações Classificação dos Suportes Destinados a sustentar os pesos Fixos Semimóveis Móveis (Suportes de mola e suportes de contrapeso) Destinados a limitar os movimentos dos tubos Dispositivo

Leia mais

5. Resultados e Análises

5. Resultados e Análises 66 5. Resultados e Análises Neste capítulo é importante ressaltar que as medições foram feitas com uma velocidade constante de 1800 RPM, para uma freqüência de 60 Hz e uma voltagem de 220 V, entre as linhas

Leia mais

Aula 7 - Ensaios de Materiais

Aula 7 - Ensaios de Materiais Aula 7 - Ensaios de Materiais Tecnologia dos Materiais II Prof. Lincoln B. L. G. Pinheiro 23 de setembro de 2010 1 Ensaios de Dureza A dureza é uma propriedade mecânica que mede a resistência do material

Leia mais

Conceitos básicos de Componentes SMD. Eng. Décio Rennó de Mendonça Faria

Conceitos básicos de Componentes SMD. Eng. Décio Rennó de Mendonça Faria Conceitos básicos de Componentes SMD Eng. Décio Rennó de Mendonça Faria Maio de 2014 Componentes em SMD Atualmente, nos equipamentos eletrônicos modernos, a utilização de resistores e capacitores convencionais

Leia mais

REBOLOS RESINÓIDES (LIGA RESINÓIDE)

REBOLOS RESINÓIDES (LIGA RESINÓIDE) Com o emprego de novas tecnologias e surgimento de novos materiais e equipamentos modernos, pode-se afirmar que a utilização de rebolos resinóides tornou-se indispensável nas operações de retificação e

Leia mais

SISTEMAS ÓPTICOS. Fabricação de Fibras Ópticas

SISTEMAS ÓPTICOS. Fabricação de Fibras Ópticas MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Santa Catarina Campus São José Área de Telecomunicações Curso Superior Tecnológico

Leia mais

PPMEC UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL REI PROCESSO SELETIVO DO SEGUNDO SEMESTRE DE 2014

PPMEC UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL REI PROCESSO SELETIVO DO SEGUNDO SEMESTRE DE 2014 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL REI PPMEC PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA MECÂNICA PROCESSO SELETIVO DO SEGUNDO SEMESTRE DE 2014 PROVA DE SIMULAÇÃO NUMÉRICA DO COMPORTAMENTO DOS MATERIAIS

Leia mais

VAZAMENTOS CALCULADOS: UMA ANÁLISE FÍSICA

VAZAMENTOS CALCULADOS: UMA ANÁLISE FÍSICA VAZAMENTOS CALCULADOS: UMA ANÁLISE FÍSICA Mauricio Oliveira Costa (mauricio@tex.com.br) 2.009 RESUMO A proposta deste artigo consiste em apresentar uma análise sob a ótica da Física e Matemática sobre

Leia mais

PROF. KELTON WADSON OLIMPÍADA 8º SÉRIE ASSUNTO: TRANSFORMAÇÕES DE ESTADOS DA MATÉRIA.

PROF. KELTON WADSON OLIMPÍADA 8º SÉRIE ASSUNTO: TRANSFORMAÇÕES DE ESTADOS DA MATÉRIA. PROF. KELTON WADSON OLIMPÍADA 8º SÉRIE ASSUNTO: TRANSFORMAÇÕES DE ESTADOS DA MATÉRIA. 1)Considere os seguintes dados obtidos sobre propriedades de amostras de alguns materiais. Com respeito a estes materiais,

Leia mais

RELATÓRIO TÉCNICO. Joaquim Carneiro

RELATÓRIO TÉCNICO. Joaquim Carneiro Escola de Ciências RELATÓRIO TÉCNICO ANÁLISE DE CHAPAS REVESTIDAS Cliente AMT COATINGS Engenharia e Tratamento de Superfícies, Lda. CACE-Ruas das Novas Empresas, Fontiscos PT-4780-511 Santo Tirso PORTUGAL

Leia mais

BR 280 - KM 47 - GUARAMIRIM SC Fone 47 3373 8444 Fax 47 3373 8191 nitriondobrasil@terra.com.br www.nitrion.com

BR 280 - KM 47 - GUARAMIRIM SC Fone 47 3373 8444 Fax 47 3373 8191 nitriondobrasil@terra.com.br www.nitrion.com TÉCNICA DA NITRETAÇÃO A PLASMA BR 280 KM 47 GUARAMIRIM SC Fone 47 3373 8444 Fax 47 3373 8191 nitriondobrasil@terra.com.br www.nitrion.com A Nitrion do Brasil, presente no mercado brasileiro desde 2002,

Leia mais

Miguel C. Branchtein, Delegacia Regional do Trabalho no Rio Grande do Sul

Miguel C. Branchtein, Delegacia Regional do Trabalho no Rio Grande do Sul DETERMINAÇÃO DE CONDIÇÃO DE ACIONAMENTO DE FREIO DE EMERGÊNCIA TIPO "VIGA FLUTUANTE" DE ELEVADOR DE OBRAS EM CASO DE QUEDA DA CABINE SEM RUPTURA DO CABO Miguel C. Branchtein, Delegacia Regional do Trabalho

Leia mais

USO DA INDUÇÃO ELETROMAGNÉTICA NO TRATAMENTO TÉRMICO DE FERRAMENTAS DE PENETRAÇÃO DE SOLOS: AUMENTO DO DESEMPENHO OPERACIONAL E DA DE DURABILIDADE

USO DA INDUÇÃO ELETROMAGNÉTICA NO TRATAMENTO TÉRMICO DE FERRAMENTAS DE PENETRAÇÃO DE SOLOS: AUMENTO DO DESEMPENHO OPERACIONAL E DA DE DURABILIDADE USO DA INDUÇÃO ELETROMAGNÉTICA NO TRATAMENTO TÉRMICO DE FERRAMENTAS DE PENETRAÇÃO DE SOLOS: AUMENTO DO DESEMPENHO OPERACIONAL E DA DE DURABILIDADE Ramos, Daniela Magalhães 1 Ferreira, Carlos Roberto 2

Leia mais

PROTEÇÃO DE EIXOS DE BOMBAS CENTRÍFUGAS PELO PROCESSO PTA

PROTEÇÃO DE EIXOS DE BOMBAS CENTRÍFUGAS PELO PROCESSO PTA PROTEÇÃO DE EIXOS DE BOMBAS CENTRÍFUGAS PELO PROCESSO PTA Edson Hiromassa Takano 1 Ana Sofia C.M. D Oliveira 2 hiromassa@gmail.com 1 sofmat@ufpr.br 2 1, 2 Departamento de Engenharia Mecânica, Setor de

Leia mais

As peças a serem usinadas podem ter as

As peças a serem usinadas podem ter as A U A UL LA Fresagem As peças a serem usinadas podem ter as mais variadas formas. Este poderia ser um fator de complicação do processo de usinagem. Porém, graças à máquina fresadora e às suas ferramentas

Leia mais

Tratamentos térmicos de ferros fundidos

Tratamentos térmicos de ferros fundidos FERROS FUNDIDOS Usados em geral para: Resistência ao desgaste Isolamento de vibrações Componentes de grandes dimensões Peças de geometria complicada Peças onde a deformação plástica é inadmissível FERROS

Leia mais

Recomendações para aumento da confiabilidade de junta de expansão de fole com purga de vapor

Recomendações para aumento da confiabilidade de junta de expansão de fole com purga de vapor Recomendações para aumento da confiabilidade de junta de expansão de fole com purga de vapor 1. Junta de expansão de fole com purga de vapor d água Em juntas de expansão com purga da camisa interna, para

Leia mais

Processos de Fabrico. Ensaios de Dureza. A. M. Vasconcelos Lima

Processos de Fabrico. Ensaios de Dureza. A. M. Vasconcelos Lima Processos de Fabrico 1 É um dos ensaios mais comuns para avaliar e controlar as propriedades mecânicas dos materiais e dos processos tecnológicos. As aplicações destes ensaios incluem: Determinação da

Leia mais

Compósitos. Os materiais compostos são formados apenas por duas fases: MATRIZ, que é contínua e envolve a outra fase, denominada FASE DISPERSA,

Compósitos. Os materiais compostos são formados apenas por duas fases: MATRIZ, que é contínua e envolve a outra fase, denominada FASE DISPERSA, Os materiais compostos são formados apenas por duas fases: MATRIZ, que é contínua e envolve a outra fase, denominada FASE DISPERSA, As propriedades são obtidas através da quantidade, da geometria da fase

Leia mais

2 Materiais e Métodos

2 Materiais e Métodos 1 ANÁLISE DO COMPORTAMENTO DE VIGAS REFORÇADAS POR ACRÉSCIMO DE CONCRETO À FACE COMPRIMIDA EM FUNÇÃO DA TAXA DE ARMADURA LONGITUDINAL TRACIONADA PRÉ-EXISTENTE Elias Rodrigues LIAH; Andréa Prado Abreu REIS

Leia mais

5 Montagem Circuítos

5 Montagem Circuítos Montagem 5 Circuítos Ambiente de trabalho: Para trabalhar com montagem eletrônica e reparação de equipamentos o técnico precisa de algumas ferramentas, são elas: 1 - Ferro de solda: O ferro de solda consiste

Leia mais