Prédio sustentável é investimento no planeta. n Confira no encarte o que muda com a nova forma de cálculo da Melhoria de Aposentadoria por invalidez.

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1 Jor nal im IM Pres PRES soso Ano 29 n Dezembro n 2009 n Nº 128 Prédio sustentável é investimento no planeta Página. 5 n Confira no encarte o que muda com a nova forma de cálculo da Melhoria de Aposentadoria por invalidez. n Plano B renda vitalícia, certa ou variável: qual é a melhor? Página 7.

2 سءش خد ءش س زذ ذزء estatuto da Forluz e alterações no Plano B Na edição de junho último, número 126, deste Jornal, sob o título Mantendo Conquistas, sustentei a necessidade e assumi o compromisso de providenciar a confecção de exemplares do Estatuto da Forluz, com notas sobre aspectos controversos que foram devidamente esclarecidos por acordos judiciais. O propósito, está expresso naquele texto, seria preservar a correta memória do documento que contém as normas reguladoras do funcionamento da nossa Fundação. Como não foi possível sensibilizar a atual Diretoria para a importância da proposta, as entidades sindicais e associativas que representam os empregados da Cemig e subsidiárias em conjunto com esta Diretoria patrocinaram tiragem especial e anotada de dez mil exemplares para distribuição aos participantes. Aqueles que tiverem interesse devem procurar aquelas entidades ou esta DRP, pelo telefone e indicados abaixo da foto. Dado esse recado, cuidarei das alterações promovidas pelo Conselho Deliberativo no Regulamento do Plano Misto de Benefícios Previdenciários - Plano B, recentemente aprovadas pela Secretaria de Previdência Complementar SPC. Destaco que tais alterações envolvem, no essencial, os participantes ativos. Além de tornar mais claras situações já consolidadas e promover ajustes de natureza formal, foram incluídas mudanças de fundo que criam novas opções e agregam direitos. Dentre estas últimas, merecem especial atenção os dispositivos que regulam a MAI (Melhoria de Aposentadoria por Invalidez), por exigirem para sua aplicação a adesão individual, mediante a assinatura de termo de opção. As demais, por constituírem benefícios adicionais ou alternativas a direitos já existentes, não oferecem dificuldades. Tenho recebido muitas solicitações de esclarecimentos sobre a conveniência de adesão à nova forma de concessão do benefício por invalidez (MAI). As alterações do Regulamento do Plano B e o termo de opção aos quais se refere a Circular Forluz 006/2009 foram objeto de intenso e prolongado debate entre os representantes das patrocinadoras e dos participantes. O termo de opção está previsto no Regulamento alterado e visa, precisamente, conceder aos participantes o direito de permanecerem no sistema anterior ou aderir ao novo. Tentarei esclarecer melhor o que representará a opção pelo novo sistema. A MAI constitui benefício complementar ao INSS pago pela Forluz ao participante que tem a infelicidade de se invalidar enquanto em atividade na patrocinadora. No sistema anterior, a fórmula de cálculo, por considerar um benefício hipotético do INSS e incorporar participação nos resultados, levava, normalmente, a um ganho superior à remuneração da ativa. No novo sistema, buscou-se definir um benefício que, somado ao do INSS, assegure montante equivalente à remuneração da ativa. Já ao empregado que cumpre sua vida profissional sem o infortúnio da invalidez, o que se espera aconteça com a quase totalidade, terá sua conta de aposentadoria no Plano B acrescida de valores que não a integravam anteriormente: a parcela da contribuição mensal da patrocinadora para sua conta será maior, já que o percentual destinado ao fundo de risco sofrerá redução; a contribuição da patrocinadora incidente sobre a PR irá toda para a conta do participante, sendo que no sistema anterior uma parte (quase 30%) também era incorporada ao fundo de risco. Além do mais, quando a perícia da Forluz, realizada para verificar a invalidez, concluir que, embora incapacitado para exercer a função que desenvolvia quando se afastou, o empregado pode dedicar-se a outras atividades, o benefício da MAI lhe será concedido. Antes, a MAI era negada, sempre com Plí nio Aran tes Di re tor de Re la ções com Par ti ci pan tes da For luz E- mail: drp@for luz.org.br - Tel: (31) o voto vencido dos representantes dos trabalhadores, e a patrocinadora cuidava de readaptá-lo para o exercício de nova função. Caso permanecesse aposentado pelo INSS, não recebia a complementação da Forluz. Avaliaram os representantes dos participantes que o novo sistema traz efetivos benefícios para o conjunto dos empregados das patrocinadoras e participantes da Fundação, garantindo àqueles que, por infelicidade, vierem a se invalidar, a manutenção do ganho que tinham na ativa e um critério mais justo de reconhecimento da sua incapacidade para o trabalho. Por isto, considero que a assinatura do termo de opção é benéfica aos empregados ativos. É certo que aqueles licenciados por doença que possa incapacitá-los ou próximos a terem sua incapacidade para o trabalho reconhecida são exceção no processo e, por isto, não é recomendável que migrem para o novo sistema. Aos empregados que pretendem se desligar da patrocinadora a curto prazo e a partir de 1º de março de 2010, a avaliação é a mesma, já que os efeitos financeiros das alterações ocorrerão desde aquela data. Optando, o empregado participante terá acréscimo em sua conta de aposentadoria, embora de pequena monta. Se não optar, somente a fatalidade da invalidez, durante o tempo que lhe resta de atividade, poderá determinar acréscimo no benefício da MAI. " Os con cei tos e opi niões emi ti dos nes ta co lu na re pre sen tam a po si ção do Di re tor de Re la ções com Par ti ci pan tes". E X P E D I E N T E Con se lho De li be ra ti vo: Con se lhei ros: Sér gio Ro ber to Be li sá rio (Pre si den te), Denys Cláu dio Cruz de Sou za, Lu cia no Lo pes Ama ral, Jo sé Va len tim Li no, Ri car do Luiz Di niz Go mes, Wi - lian Vag ner Mo rei ra. Su plen tes: An tô nio Re gi nal do Cor rêa da Fon se ca, Gilberto Gomes de Lacerda, Hel der Go di nho da Fon se ca, João An tu nes de Sou za, João Ba tis ta Pez zi ni, Van - der lei To le do. Con se lho Fis cal: Jo sé Re na to de Car va lho Bar bo sa (Pre si den te), João Vic tor Mar çal, Leo nar do Geor ge de Ma ga lhães, Mau ra Ga lup po Bo te lho Mar tins. Su plen tes: Ân - ge la Maria de Oli vei ra Sou za, Pau la Sylvia Ri dol fi Aguiar Car ra ra, Raul Otá vio da Sil va Pe rei ra, Rob son La ran jo. Di re to ria: Fer nan do Al ves Pi men ta (Pre si den te), Plí nio Aran tes, Hel - mer Li ma de Pau la, Jo sé Ri bei ro Pe na Ne to, Ro nil do Gas par Cai xe ta. JOR NAL FOR LUZ: Pu bli ca ção Tri mes tral. Edi ta do pe la As ses so ria de Co mu ni ca ção. Ti ra gem: Edi to ra e Jor na lis ta Res pon sá vel: Vir gí nia Sao li (MG 09197JP) - Re da ção: Vir gí nia Sao li - Ci na ra Ri bei ro Ra bel lo. Pro je to grá fi co e dia gra ma ção: Cláu dia An dra de Tar ta glia. Im pres são: Grá fi ca Orion. Cor res pon dên cias: Ave ni da do Con tor no, º an dar - Fo ne: (31) CEP: Be lo Ho ri zon te - MG. E- mail: for luz@for luz.org.br. Por tal Cor po ra ti - vo: luz.org.br. Obs: As ma té rias pu bli ca das nes te jor nal são ex clu si va men te de ca rá ter in for ma ti vo, não ge ran do qual quer es pé cie de di rei to ou obri ga - ção por par te da For luz. 2

3 Programa de educação Previdenciária tem balanço positivo edu CA ção Pre vi den Ciá ria No segundo ano de execução, o Programa de Educação Previdenciária e Financeira chega ao final de 2009 com muitas ações realizadas. Em cumprimento à Instrução Normativa Nº 32 da Secretaria de Previdência Complementar, o Programa visa orientar, instruir e informar participantes ativos e assistidos, ampliando o conhecimento deles sobre finanças e planos previdenciários, de forma que, uma vez mais informados, tenham condições de acompanhar sua conta de aposentadoria, fazer orçamentos domésticos adequados, poupar e gerenciar dívidas. Com esse objetivo, a equipe da Fundação tem se empenhado para levar mais informações sobre os planos previdenciários e investimentos aos participantes. Nesse sentido, ao longo do ano foram realizadas as seguintes ações: n Palestra para novos empregados n Palestra no Programa de Preparação para Aposentadoria - PPA n Evento de Prestação de Contas n Palestra sobre mercado financeiro para os empregados n Evento na Cemig com apresentação teatral n Palestras no interior do Estado (em onze cidades) n Evento no Dia das Crianças alusivo ao tema n Publicação de artigos neste Jornal, Informativo Dois Tempos n Coluna no jornal interno n Palestras em parceria com a Cemig nos programas Sipat e Cipa n Jogos interativos neste Jornal Esta edição encerra a série de jogos interativos publicados ao longo do ano com o objetivo de permitir aos participantes aprenderem um pouco mais sobre os planos previdenciários e sobre a Fundação e ainda concorrer a brindes. Para isso, você deverá preencher os campos que solicitam seus dados, responder às perguntas, recortar e enviar para a Assessoria de Comunicação da Forluz. No caso de participante ativo, a resposta deve ser encaminhada através do malote para o setor FPR/AC. Já os assistidos devem enviar via Correio, para Av. do Contorno, 6594/7º andar Funcionários Belo Horizonte Cep: aos cuidados da Assessoria de Comunicação. Os brindes serão sorteados entre os participantes que encaminharem as respostas corretas. O resultado será divulgado na lista pública da Cemig e no Portal da Forluz no dia 11 de janeiro de Confira a palavra cruzada: 1 Opção oferecida ao participante que se desliga da Patrocinadora, além do resgate, portabilidade e autopatrocínio. 2 Sigla do órgão fiscalizador dos fundos de pensão. 3 Diretoria de Relações com Participantes. 4 Órgão de deliberação e orientação superior da Forluz. 5 Cemig, Cemig GT, Cemig D, Sá Carvalho, Gasmig, Forluz e Infovias são: 6 Perfil de investimento composto por renda fixa e 10% a 25% de renda variável. 7 Regime de tributação dos participantes dos planos A e BD. 8 Fórum usado recentemente para auxiliar os participantes na opção de perfil de investimento. 3

4 Prédio sustentável é investimento no planeta O movimento em prol do planeta através de atitudes para preservar o meio ambiente tem figurado em todos os setores: têxtil, automobilístico, informática, construção civil. É neste último segmento que a Forluz mais uma vez sai na frente. Pioneira em Minas Gerais, a Fundação implanta um empreendimento diferenciado: um edifício sustentável. O contrato para início da construção do edifício, batizado de Aureliano Chaves em homenagem ao ex-vice presidente do Brasil e governador do Estado, foi assinado no último dia 11 de dezembro, na sede da Cemig. Com a presença de dirigentes da Forluz, Cemig, ex-presidentes das duas entidades, empregados, conselheiros, entre outros, o presidente da Forluz Fernando Pimenta abriu a solenidade registrando que a ideia é fruto do feliz casamento entre a Forluz e a Cemig ao longo desses últimos 38 anos. Segundo ele, esse prédio coloca Minas Gerais em sintonia com uma questão muito importante discutida em todo o mundo: a sustentabilidade. O presidente destacou o brilhante trabalho realizado pelos arquitetos responsáveis pelo projeto, Gustavo Penna e Alexandre Bragança. Fernando agradeceu aos membros dos órgãos colegiados, que desde o início apoiaram a iniciativa. O Comitê Executivo para Acompanhamento das Obras do edifício também foi elogiado por Fernando, que enfatizou o notável trabalho realizado por esse grupo. O presidente da Cemig, Djalma Morais assinou, durante a solenidade, correspondência dirigida ao presidente da Forluz onde manifesta o interesse da Cemig em alugar integralmente o prédio, que irá abrigar as empresas do grupo, hoje composto por mais de 60 empresas. Para Djalma, os casos de sucesso na história da Cemig e Forluz tem se sucedido numa progressão exemplar, em que a empresa e a Fundação caminham lado a lado, promovendo a qualidade de vida dos associados e beneficiando a sociedade. Outra vez o nome da Cemig estará ligado à sustentabilidade, desta vez com a contribuição da Forluz, que sempre esteve atenta aos rumos seguidos pela empresa e sempre apoiando suas iniciativas. Crescendo juntas e traçando estratégias paralelas, Cemig e Forluz tornaram-se referência em seus setores. Hoje, ambas estão entre as maiores do país, refletiu o presidente da Cemig. Djalma agradeceu aos órgãos colegiados da Forluz, que com transparência e tenacidade, viabilizaram esse empreendimento, pontuou o presidente. Embora não estivesse presente na solenidade, o governador Aécio Neves fez questão de se manifestar. Por telefone, em viva voz, Aécio parabenizou a Forluz e a Cemig, empresas que, segundo ele, orgulham os mineiros. Para ele, o nome do edifício foi uma justa homenagem e uma forma de eternizar o importante papel exercido pelo ex-vice presidente Aureliano Chaves. O edifício Localizado no bairro Santo Agostinho, o prédio se tornará referência nas questões sócioambientais, com eficiência energética e sistema de reaproveitamento de água. Para o presidente do Conselho Deliberativo, Sérgio Belisário, é de grande relevância para a Forluz participar como investidora da construção do que de fato podemos chamar de 1º edifício sustentável e inteligente em Minas Gerais, para abrigar as empresas do Grupo Cemig. Agora, Belo Horizonte passará a integrar-se à relação de cidades que possuem um novo conceito de construção, enquanto a Forluz será proprietária de um ativo mobiliário de valor reconhecido pelo mercado, garantindo retorno de longo prazo a seus participantes. Segundo o diretor de Relações com Participantes, Plinio Arantes, os representantes dos participantes sempre defenderam que a Forluz dirigisse seus investimentos a projetos sustentáveis e ativos de empresas que respeitassem meio ambiente, direitos humanos, trabalhistas e sociais. O edifício é um passo importante naquela direção. A expectativa é de que os futuros investimentos da nossa Fundação sigam a mesma trilha, registra o diretor. O diretor de Gestão Empresarial da Cemig, Marco Antônio da Cunha, considera o empreendimento um marco para a vida da Cemig. Mais do que isso, acredito que as premissas desse prédio no que se refere à sustentabilidade ajudarão a conceituar um novo padrão de construção não só em Belo Horizonte, mas em Minas Gerais. 4

5 o presidente da Forluz, Fernando Alves Pimenta, discursa na abertura do evento. no detalhe, o presidente da Cemig, djalma Bastos de Morais assina o contrato. Segundo o Diretor, a Cemig tem um viés pioneiro e a Forluz incorporou esse pioneirismo. Essa iniciativa servirá de demonstração de como deve ser o padrão de construção, principalmente para empreendimentos voltados para atividades empresariais. Marco Antônio diz que o edifício anuncia um novo tempo, uma vez que os conceitos de segurança, economia de energia e água, entre outros, passarão a fazer parte da arquitetura mineira. A coordenação Segundo Carlos Alberto Costa Fonseca, coordenador do empreendimento, juntamente com Marisa Costa Duarte Lanna responsável pela área de arquitetura e Marildo Henrique Moreira Diniz responsável pela área de engenharia civil, diz que a coordenação é facilitada pela forma de condução. Todos os assuntos são levados para deliberação e aprovação do Comitê Executivo de Acompanhamento das Obras do Edifício, criado com a participação dos representantes da Fundação, através do diretor de Investimento e Controle, diretor de Relação com os Participantes, Assessoria de Compliance, Gerência de Gestão do Portfólio, membros do Conselho Deliberativo e Fiscal e ainda participantes indicados pela Cemig. Carlos Alberto ressalta, também, que todas as ações necessárias ao empreendimento são deliberadas observando os critérios da Governança Corporativa da Fundação, seus princípios e seu Manual de Ética, como as licitações que são realizadas rigorosamente dentro do que estabelece estes procedimentos, onde, por exemplo, suas aberturas são realizadas com a participação efetiva da Assessoria de Compliance, do diretor de Relação com os Participantes e de um dos membros da coordenação. Compromisso com o meio ambiente O edifício encontra-se em processo de certificação, buscando a formalização de sua sustentabilidade. O resultado deste trabalho é a soma do avanço tecnológico e o compromisso com o meio ambiente. Segundo o conselheiro representante dos participantes no Conselho Deliberativo, Vanderlei Toledo, a condução de um empreendimento com sustentabilidade na utilização do espaço, eficiência energética e racionalização no uso de águas demonstra a importância do empreendimento e o compromisso da Forluz na gestão de seus ativos com a necessária responsabilidade social. As principais características que garantem a sustentabilidade e a certificação no grau ouro do selo Leed Leadership in Energy and Environmental Design (selo internacional instituído para verificação do grau de adequação ambiental do projeto) são eficiência energética, a economia de energia chega a 19%, comparando com edifícios do mesmo padrão; reaproveitamento de água, economia de mais de 40% no consumo de água potável e qualidade ambiental interna, iluminação natural em 75% das áreas ocupadas. A consequência é que, segundo pesquisa realizada em edifícios sustentáveis no mundo, os empregados adoecem menos e têm uma produtividade melhor. Alexandre Bragança explica que o processo de certificação passa por várias etapas e o ideal é que a primeira delas, de análise do projeto, seja feita ainda durante a fase de concepção do projeto, para que possam ser feitos os ajustes necessários. Essa análise permite verificar as características do projeto que se adéquam ao processo de certificação, aquelas que precisam de pequenos ajustes e aquelas que não se adequarão, explica o arquiteto. Espaço público O prédio contará com 29 pavimentos, incluindo cinco subsolos. O posicionamento no terreno foi estrategicamente pensado para oferecer uma área arborizada, que poderá ser frequentada pelos usuários do prédio, vizinhança e população em geral. O arquiteto Gustavo Penna diz se sentir muito orgulhoso em participar de um projeto com empresas tão importantes para Minas. Para ele, o edifício é um símbolo da mineiridade. Para Gustavo, esse empreendimento é uma atitude de gentileza à Belo Horizonte, que ganha seu primeiro edifício sustentável. 5

6 Informática verde, compromisso com a sustentabilidade Lifecenter temnova Diretoria A Diretoria do Hospital Lifecenter mudou. Assumiram a gestão da Instituição, Michel Eduardo Silva, presidente, e Simone Maria Libânio Rocha da Silva, representante da Gestal, empresa contratada para gerir o hospital. Michel tem vasta experiência na área de saúde. Formado em Fisioterapia, MBA em Gestão de Saúde e empreendedorismo, já administrou três hospitais. Simone, economista pós-graduada em Finanças e administração, atuou durante oito anos como superintendente de um conceituado Hospital. Na foto, da esquerda para direita, o diretor técnico e especialista em clínica médica, terapia intensiva e anestesiologia, Carlos Henrique Viana de Castro, o presidente Michel Eduardo Silva e a diretora, Simone Maria Libânio Rocha da Silva. Mais que uma tendência mundial, a informática verde é um compromisso com a sustentabilidade do planeta. As empresas alinhadas com as questões socioambientais estão empenhadas em fazer a sua parte. E a Forluz não poderia ser diferente. Em 2009, a Fundação adotou a virtualização, uma nova tecnologia que permite compartilhar numa única máquina e de forma muito mais eficiente o que várias máquinas faziam. O gerente de Tecnologia da Informação, Cláudio Manoel de Lima Santos, explica que a substituição de um servidor físico por um virtual garante aumento da capacidade de processamento, maior segurança e otimização do trabalho. O conceito de virtualização do servidor significa que, em vez de um servidor físico para cada sistema, passamos a ter vários servidores virtuais dentro de uma única máquina maior e mais eficiente. Com isso, temos menos equipamentos ligados, consumindo menos energia, usando menos espaço físico e menos equipamento para descartar. Segundo Cláudio Manoel, com a nova tecnologia, a Forluz deixou de adquirir 15 equipamentos. Tivemos demanda de sistemas novos e atualização de máquinas obsoletas, que foi resolvida com a Cláudio Manoel de lima santos criação de servidores virtuais para atender as necessidades da Fundação. A produção dos equipamentos de informática exige uma emissão de carbono na atmosfera equiparável a da indústria de aviões. Sem falar na energia que esses aparelhos consomem e na montanha de lixo produzida com o descarte das peças que o avanço tecnológico torna arcaico ou (ultrapassado). Segundo dados divulgados na Revista Fundos de Pensão, dependendo do tamanho de uma empresa, a informática verde é capaz de gerar uma economia no consumo de energia elétrica entre 35 e 50%, apenas com o uso da virtualização. nova diretoria da ABCF será mais atuante, diz o presidente No início de novembro, a nova Diretoria da Associação dos Beneficiários Contribuintes da Forluz - ABCF - visitou a Forluz. Criada em 1990 com a finalidade de representar e defender os interesses dos contribuintes (ativos) e beneficiários (assistidos) da Forluz junto aos órgãos reguladores de previdência, a ABCF, segundo o presidente Joanito Campos Júnior, pretende, a partir de agora, ter maior atuação junto aos associados. A nova diretoria quer que a Associação seja mais presente e tenha maior visibilidade. Vamos participar mais dos programas da Forluz, ressalta Joanito. da esquerda para direita da foto - o vice-presidente, Antonio de vasconcelos, diretor presidente Joanito Campos Júnior, o presidente da Forluz, Fernando Pimenta e o diretor Administrativo e Financeiro, João Martins de Melo Filho. 6

7 Plano B renda vitalícia, certa ou variável: qual é a melhor? José Ribeiro Pena Neto - Diretor de Seguridade e Gestão O Plano B nasceu flexível e, ao longo dos anos, tornou-se ainda mais. A flexibilidade é boa para o participante que pode moldá-lo às suas necessidades. Por outro lado, exige que ele conheça bem as opções oferecidas e faça as melhores escolhas para o seu caso. Não basta assinar um formulário de inscrição, fazer as contribuições mensais e achar que terá um benefício maravilhoso. É preciso entender como funciona o plano e ajustá-lo ao seu planejamento de vida, mantendo-se sempre atento à gestão dos seus recursos, à evolução da carreira profissional e ao que acontece na economia. Uma dúvida que sempre tiveram os participantes do Plano B ao se aposentar é sobre a forma de receber o benefício: vitalício ou temporário? Agora, com a recente alteração do Regulamento, surgiu uma terceira opção, a renda temporária em valor variável ou em cotas, como tem sido chamada. E alguns participantes estão achando que essa é a solução de todos os seus problemas, baseados principalmente em dois argumentos: continuo a usufruir da alta rentabilidade obtida pela Forluz e, depois que eu morrer, meu dinheiro fica para meus herdeiros. O raciocínio não deve ser assim tão simplório. A nova opção pode ser muito boa em alguns casos, mas pode não ser ideal em outros. Para explicar, vamos começar com uma analogia. Imagine que um grande e competente fabricante de automóveis ofereça três carros: um esportivo de linhas arrojadas, alto desempenho e ótimo espaço para dois passageiros; um sedan sisudo, extremamente confortável, com lugar para cinco passageiros e muita bagagem; e um utilitário também espaçoso, podendo levar até sete passageiros e capaz de enfrentar qualquer terreno. Todos os três têm tudo o que se pode imaginar em termos de tecnologia, segurança e conforto, sendo seu preço e valor de mercado exatamente iguais. Qual é o melhor? Se você responder sem pensar, vai optar por um deles conforme suas preferências e necessidades. Se pensar bem, vai responder: depende. Claro, depende do objetivo do carro, para que, onde e por quem vai ser usado. O esportivo não servirá para andar em trilhas nem transportar família. O utilitário não terá agilidade no trânsito da cidade nem grande desempenho. E assim por diante. O mesmo raciocínio podemos aplicar às três modalidades de renda que o Plano B oferece a quem se aposenta. Qual é a melhor? Depende. De quê? De fatores como: idade do participante, idade dos beneficiários (cônjuge e filhos), dependência do benefício do Plano B (tem outras fontes de renda ou não), tolerância ao risco. Vejamos: 1. RENDA VITALÍCIA: é a ideal para quem vai precisar receber o benefício enquanto estiver vivo, ou seja, quem não quiser ficar um belo dia de sua vida sem aquele rendimento nem sujeitar-se a uma queda em seu valor. Outro ponto: é a única maneira de deixar também uma renda vitalícia para o cônjuge ou companheiro(a), isto é, a pensão. 2. RENDA TEMPORÁRIA: boa para quem tem uma necessidade maior de recursos num primeiro momento (prazo de 10, 15 ou 20 anos) e, depois disso, acha que poderá sobreviver com o que receber do INSS e outras fontes de renda (Plano A pode ser uma delas). E, ainda, não quer correr o risco de que o valor recebido possa se reduzir no futuro. Nessa modalidade, se o participante morrer antes de esgotado o prazo contratado, os beneficiários ou herdeiros receberão as prestações restantes. 3. RENDA EM VALOR VARIÁVEL ( COTAS ): assemelha-se à anterior, porém o valor mensal recebido é programado pelo próprio participante, dentro do intervalo de 0,2 a 2% do saldo da conta de aposentadoria. Como esta continua sendo atualizada após a concessão do benefício, conforme a rentabilidade obtida, o valor pode sofrer variação significativa. Se a rentabilidade for maior do que a variação do IPCA (inflação) mais 6% a.a. (taxa de desconto atuarial utilizada atualmente), o participante tem uma vantagem em relação às outras duas modalidades. No entanto, se for inferior, ele perderá. Outro ponto importante: quando morrer, se ainda houver saldo, este será entregue à vista ao espólio, ou seja, os eventuais beneficiários não farão jus a benefício mensal. Essa modalidade permite conversão para renda vitalícia a qualquer momento, mas o valor mensal será calculado com base no saldo da conta restante. O caminho inverso, isto é, converter de renda vitalícia para renda variável não é possível. Pode ser uma opção interessante para quem precisa de uma renda por certo período e, no final da vida, possa sobreviver sem ela. Importante que a pessoa esteja preparada para o risco de eventual queda na rentabilidade. Deve, ainda, ter boa capacidade de programação financeira para equilibrar o percentual recebido em relação ao tempo em que vai necessitar da renda. Outro ponto importante conjugado com a modalidade de renda é a possibilidade de receber à vista uma parte do saldo da conta de aposentadoria (até 50%). Muito cuidado ao fazer essa opção, pois se trata de trocar um benefício que poderá fazer falta no futuro por uma quantia no presente, que, se mal aplicada, poderá causar problemas ao participante. Uma palavra sobre plano de saúde: o participante inscrito apenas do Plano B que faz a opção pela renda temporária, certa ou variável (itens 2 e 3 acima), nas regras atuais do Prosaúde Integrado, ficará sem plano de saúde quando deixar de receber benefício da Forluz. Isso certamente vai acontecer num momento da vida em que ele ou ela dificilmente conseguirão comprar a preço razoável outro plano. Concluindo, a renda temporária em valor variável não garante um benefício melhor do que as outras modalidades e, muito menos, herança certa para os filhos. Antes de optar por ela, avalie com cuidado sua situação atual e futura. A Forluz está à sua disposição para fornecer informações e cálculos que vão ajudá-lo a decidir. Para isso, agende um contato com nossa equipe previdenciária através do telefone ou atendimento@forluz.org.br. Mas lembre-se de que a decisão é somente sua! 7

8 Juntos, o Banco Real e a Forluz fazem mais por você. Os assistidos da Fundação Forluz têm isenção de pagamento mensal da cesta de serviços contratada junto ao Banco Real. Acesse e confira na seção Conta Corrente/Pacote Real Serviços as franquias disponíveis para cada pacote. Conte com quem estará sempre junto com você. Condições exclusivas para assistidos da Forluz.

9 MAi Melhoria de Aposentadoria por invalidez: por que optar? O Regulamento do Plano B passou por alterações que resultaram em seu aprimoramento. Aprovadas pela Secretaria de Previdência Complementar, em 24 de setembro, essas alterações foram tratadas nas circulares 003/09 e 006/09 enviadas via e publicadas no Portal da Forluz. A nova fórmula de cálculo do benefício de Melhoria de Aposentadoria por Invalidez MAI é uma dessas alterações, sobre a qual você vai saber um pouco mais nesta matéria. O novo benefício oferecido no Plano B - a renda temporária em valor variável - também é uma alteração importante, mas essa será tratada especificamente na página 7. Por que assinar o Termo de Opção? Para que sua conta de aposentadoria passe a receber mais recursos da parte da Patrocinadora. Portanto, quando você se aposentar ou se desligar da empresa, o saldo acumulado será maior. Se eu só ganho, porque tenho de assinar um termo concordando? Apesar de ter mais dinheiro na sua conta, haverá uma redução no valor do seu benefício em caso de invalidez ou da sua família se você morrer ainda na ativa. Importante lembrar que, mesmo com essa redução, a soma da aposentadoria paga pelo INSS com o benefício do Plano B manterá a remuneração média que o participante teve nos 12 meses antes de se afastar do trabalho. Ainda não ficou claro, vocês podem me explicar melhor? Vamos usar uma analogia. Imagine que você tenha comprado um carro financiado e um sócio ajuda você a pagar as prestações mensais. Junto com o carro você comprou também um seguro que indeniza, em caso de perda total, mais do que o valor do veículo. A concessionária oferece a você instalar alguns itens de conforto e segurança que o carro não tinha (p.ex., ar condicionado, air bag) e, em troca, reduzir a indenização do seguro para o valor de mercado do automóvel. As prestações pagas por você e seu sócio continuariam as mesmas. Você aceitaria? Muito provavelmente, sim. Pois, pense que esse carro seja o benefício por tempo de contribuição ao Plano B; o seguro, o benefício por invalidez; o sócio, a Patrocinadora e a concessionária, a Forluz. Quem aprovou essas mudanças e como? As mudanças foram aprovadas pelo Conselho Deliberativo da Forluz depois de mais de um ano de avaliação. O Conselho tem três representantes indicados pelas patrocinadoras e três eleitos pelos participantes. A aprovação foi por unanimidade. Depois, foram aprovadas pela Secretaria de Previdência Complementar, órgão federal que fiscaliza os fundos de pensão. Todos os participantes ativos devem assinar o Termo de Opção? Somente não deve assinar o termo o participante que estiver em licença por motivo de doença e tiver perspectiva de se aposentar por invalidez. E, mesmo assim, se estiver convicto de que a perícia da Forluz vai considerá-lo incapaz para qualquer tipo de atividade profissional. Para os demais participantes, a Forluz entende que a opção é interessante. De todo modo, a decisão final cabe a você. LEMBRE-SE: o prazo para envio do Termo de Opção à Forluz (pelo malote FSG/PA - AM/5º ou via correio FSG/PA - Av. do Contorno, º andar - CEP Belo Horizonte/MG) é até o dia 26/02/2010.

10 em tempo Resgate: é preciso refletir Uma outra alteração no Regulamento do Plano B é o aumento do saque à vista de 25% para 50%. Segundo dados levantados pela Gerência de Previdência e Atuária, dentre os participantes que se desligaram da Patrocinadora, a partir de maio deste ano, 103 pessoas optaram pelo resgate. Entre essas pessoas, algumas são inscritas tanto no Plano A quanto no Plano B e com o desligamento da empresa optam pelo resgate do Plano B. A preocupação da Forluz é se esta decisão está sendo tomada de forma consciente. Existe um planejamento para esse dinheiro? A renda do Plano A é suficiente para a fase de aposentadoria? É preciso bastante reflexão para que o esforço de longos anos de trabalho não se perca em uma decisão equivocada. Quem tem direito a Renda Continuada por Morte (pensão) no Plano B? Os filhos até 24 anos ou inválidos de qualquer idade, cônjuge e companheiro (a) do participante ativo que falecer, independentemente de estarem inscritos, terão direito a receber a Renda Continuada por Morte (RCM). Se o participante não quiser que alguma dessas pessoas receba benefício quando morrer, deve manifestar-se formalmente à Forluz, através do formulário de exclusão de beneficiário disponível no Portal. Dúvidas poderão ser esclarecidas através do aposenta@forluz.org.br. O que significa o aposentado poder se inscrever no Plano B? O Regulamento antigo não permitia que empregados aposentados ou em gozo de benefício de entidade de previdência complementar se inscrevessem no Plano B. Agora, já podem. Devem ser pouquíssimas as pessoas nessa situação. Estamos falando daqueles que foram admitidos na Patrocinadora já aposentados pelo INSS e não daqueles que trabalham na Patrocinadora, já se aposentaram pelo INSS, estão inscritos no plano, mas ainda não se desligaram.