EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA CÍVEL DA COMARCA DE RECIFE

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1 EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA CÍVEL DA COMARCA DE RECIFE VARA O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE PERNAMBUCO, por sua Representante abaixo assinada, vem, perante Vossa Excelência, com fundamento nos artigos 5 º inciso XXXII, 129, inciso III, da Constituição Federal, no artigo 25, inciso IV, letra a da Lei Orgânica Nacional do Ministério Público, no artigo 82, inciso I, do Código de Defesa do Consumidor, e no artigo 5º, da Lei da Ação Civil Pública, propor AÇÃO CIVIL PÚBLICA, com pedido de TUTELA ANTECIPADA em face de OPS PLANOS DE SAÚDE S/A, pessoa jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ sob o nº / , com endereço à Rua Manoel de Almeida Belo, 1111/Sala 104, Bairro Novo, Olinda/PE, tendo em vista os fatos e fundamentos a seguir aduzidos:

2 1. DOS FATOS: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE PERNAMBUCO A Promotoria de Defesa dos Direitos do Consumidor tomou conhecimento, através dos depoimentos das senhoras Antônia de Maria Almeida de Souza e Selma Maria Souza de Oliveira de que a empresa OPS PLANOS DE SAÚDE S.A se nega a cobrir as despesas decorrentes da realização do tratamento de quimioterapia para seus usuários. Alegou a Sra. Antônia (fls. 02 do PIP nº 008/07-19) ter aderido ao referido plano de saúde desde o ano de Relata que sempre cumpriu o contrato e pagou as prestações devidas. Menciona, ainda, que constatado, no final do ano de 2006, ser portadora de câncer no fígado, teve negado a quimioterapia sob a alegação de que esse tratamento não é abrangido pelo contrato de plano de saúde. A Sra. Selma, de igual forma, (fls. 02 do PIP nº 22/07-19) apresentou a este Órgão Ministerial, reclamação em razão da negativa da Ré em arcar com o tratamento de quimioterapia à associada Laura de Souza. Ressalte-se que as reclamações foram apresentadas contra a Policlínica Santa Clara Ltda., a qual, após receber notificação deste Órgão Ministerial, esclareceu ( doc. de fls.12/16 do PIP nº 008/07-19 e fls. 10/11 do PIP nº 22/07-19) que o plano de assistência à saúde firmado pelas denunciantes foi cedido e transferido à OPS Planos de Saúde, empresa ora demandada, responsável pela carteira de usuários do antigo Plano Santa Clara. A transferência foi realizada com autorização da Agência Nacional de Saúde e amplamente divulgada pela imprensa. Constam dos contratos de adesão realizados entre as noticiantes e a OPS (docs. De fls PIPs nº. 008/ e fls PIP nº. 022/07-19), as condições não cobertas pelos contratos, dentre as quais está incluído o tratamento de quimioterapia. Consoante, abaixo transcrito: CLÁUSULA VI CONDIÇÕES NÃO COBERTAS PELO CONTRATO

3 A CONTRATADA não se responsabiliza, tenha ou não havido internação, pela prestação dos seguintes serviços médicos e hospitalares: (...) 6.16 Quimioterapia e radioterapia A demandada recusou-se a assinar o Termo de Ajustamento de Conduta (fls. 14 do PIP nº 022/07-19) proposto por esta Promotoria de Justiça visando à concessão do tratamento de quimioterapia aos usuários excluídos em razão da cláusula. Alegou que os contratos firmados em data anterior à vigência do referido ato normativo, os quais foram pactuados com a exclusão expressa das coberturas dos tratamentos de quimioterapia, não são abrangidos pelos preceitos daquela Lei. Ora, sabe-se que a doutrina e a jurisprudência dos Tribunais são unânimes no sentido de reconhecer esse direito aos usuários dos denominados planos antigos, ou seja, firmados antes da edição da Lei dos Planos de Saúde (Lei 9656/98). Visa a Ré, com sua alegativa, eximir-se de suas obrigações. O consumidor, ao celebrar um contrato de prestação de serviços médicos e hospitalares tem a expectativa de ser devidamente atendido quando necessitar de tratamento, devendo a ele ser disponibilizados os procedimentos que se fizerem necessários. E, inclusive, quando se trata de tratamento de quimioterapia as obrigações a serem prestadas pela operadora de saúde devem ser efetivados com maior urgência possível, levando-se em conta que o câncer é uma doença grave e avassaladora. Saliente-se que o direito à saúde é um direito social e está expressamente previsto nos artigos 6º, caput, e 196 da Carta Magna. A questão envolve, ainda, os princípios da dignidade da pessoa humana e da defesa do consumidor inseridos na Constituição Federal.

4 2. DO DIREITO MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE PERNAMBUCO A Lei nº 9.656/1998, cujo teor regulamenta os planos e seguros privados de assistência à saúde, em seu art. 12 e incisos, dispõe que nos planos de atendimento ambulatorial, não pode haver limitações de consultas médicas em clínicas básicas e especializadas, como também veda a limitação da cobertura de serviços de apoio diagnóstico, tratamentos e demais procedimentos ambulatoriais, solicitados pelo médico assistente. Percebe-se, também, nesse mesmo dispositivo, que estão assegurados a cobertura de exames complementares indispensáveis para o controle da evolução da doença e elucidação diagnóstica, fornecimento de medicamentos, transfusões e, inclusive, sessões de quimioterapia e radioterapia, conforme prescrição do médico assistente, realizados ou ministrados durante o período de internação hospitalar. Os contratos firmados entre a Ré e seus usuários são contratos padronizados ou contratos de adesão. Não representam à elaboração conjunta das partes, mas sim o pré-estabelecimento de todo o seu conteúdo por parte do Fornecedor. Diante desta situação, torna-se necessário impedir a utilização de cláusulas abusivas e a exploração da vulnerabilidade do consumidor. No atual contexto legal, não é qualquer contrato que vincula de forma irreversível as partes contratantes, mas apenas aquele que esteja em conformidade com os preceitos dispostos no Código de Defesa do Consumidor. Os contratos que contrariem os princípios e normas aplicáveis às relações de consumo devem ser revistos à ótica do interesse da parte mais vulnerável da relação, qual seja, o consumidor hipossuficiente. Nesse sentido, convém transcrever as palavras de Agathe E. Schmidt: É claro que deve haver respeito pela autonomia privada, tutelando-se a confiança das partes na estabilidade não pode

5 prevalecer quando haja grave desequilíbrio entre direitos e obrigações dos contratantes. É assim que a Constituição de 1988 exige que a autonomia privada atenda os ditames da justiça social, tendo na sua base a função social do contrato, cabendo ao Poder Judiciário a determinação do ponto em que a liberdade e justiça se equilibrem. (Agathe E. Schmidt da Silva. Cláusula geral de boa-fé nos contratos de consumo. Revista Direito do Consumido, vol.17, São Paulo: Ed. RT, jan/março de 1996, p.149.). Os contratos de assistência à saúde se inserem na categoria de contratos cativos, o que importa maior atenção por parte de quem se dispõe a analisálos. A respeito de contrato cativo transcreve-se ensinamentos de Cláudia Lima Marques Contratos no Código de Defesa do Consumidor, 4ª ed., Revista dos Tribunais, p. 68.: O contrato é de longa duração, de execução sucessiva e protraída, trazendo em si expectativas outras que os contratos de execução imediata. Estes contratos baseiam-se mais na confiança, no convívio reiterado, na manutenção do potencial econômico e da qualidade dos serviços, pois trazem implícita a expectativa de mudanças das condições sociais, econômicas e legais na sociedade nestes vários anos de relação contratual. A satisfação da finalidade perseguida pelo consumidor (por exemplo, futura assistência médica para si e sua família) depende da continuação da relação jurídica fonte de obrigações. A capacidade de adaptação, de cooperação entre contratantes, de continuação da relação contratual é aqui essencial, básica." (...)

6 "Nestes contratos [contratos cativos] de trato sucessivo a relação é movida pela busca de uma segurança, pela busca de uma futura prestação, status ou de determinada qualidade nos serviços, o que reduz o consumidor a uma posição de 'cativo'- cliente do fornecedor e de seu grupo de colaboradores ou agentes econômicos. Após anos de convivência, da atuação da publicidade massiva identificando o status de segurado, de cliente ou de conveniado a determinada segurança para o futuro, de determinada qualidade de serviços, após anos de contribuição, após atingir determinada idade e cumprir todos os requisitos exigidos, não interessa mais ao consumidor desvencilhar-se do contrato." Na medida em que se destina a perdurar, o contrato cativo gera mais do que qualquer outro contrato, um amplo leque de deveres anexos àqueles expressamente pactuados. Tais deveres anexos relacionam-se com a necessidade de se preservar a boa-fé, a lealdade, a confiança e o respeito mútuo entre as partes. Registre-se a lapidar lição de Cláudia Lima Marques, explanando sobre a relativização da força obrigatória do contrato, verbis: Assim, o princípio clássico de que o contrato não pode ser modificado ou suprimido senão através de uma nova manifestação volitiva das mesmas partes contratantes sofrerá limitações. Aos juízes é agora permitido um controle do conteúdo do contrato, como no próprio Código Brasileiro de Defesa do Consumidor, devendo ser suprimidas as cláusulas abusivas e substituídas pela norma legal supletiva. (...)

7 Assim também a vontade das partes não é mais a única fonte de interpretação que possuem os juízes para interpretar um instrumento contratual (...), especialmente das partes que só tiveram a liberdade de aderir ou não aos termos préelaborados. (in Contratos no Código de Defesa do Consumidor, p. 93/94, 2ª ed.). À luz do Código de Defesa do Consumidor, não é qualquer contrato que vincula de forma irreversível as partes contratantes, mas aquele que esteja em conformidade com os preceitos ali estabelecidos. Assim, a análise da relação instaurada entre os consumidores e a demandada não deve limitar-se a verificação das regras constantes no contrato firmado entre as partes, por se tratar de um contrato de adesão, no qual se verifica um acordo de vontades aparente, devido à desigualdade econômica e a imposição de necessidade que obriga o consumidor hipossuficiente a aceitar o negócio nas condições estabelecidas pelo fornecedor. O art. 5º, inciso XXXII da Constituição Federal dispõe que o Estado promoverá, na forma da lei, a defesa do consumidor. O Código de Defesa do Consumidor - CDC, por seu turno, regulamentando e explicitando a norma constitucional, concedeu ao Ministério Público legitimidade ativa ad causam para a defesa dos interesses e direitos difusos, coletivos e individuais homogêneos dos consumidores. Em seu art. 81 e incisos estabelece que: Art.81. A defesa dos interesses e direitos dos consumidores e das vítimas poderá ser exercida em juízo individualmente ou a título coletivo. Parágrafo único. A defesa coletiva será exercida quando se tratar de:

8 I - interesses ou direitos difusos, assim entendidos, para efeitos deste Código, os transindividuais, de natureza indivisível, de que sejam titulares pessoas indeterminadas e ligadas por circunstâncias de fato; II - interesses ou direitos coletivos, assim entendidos, para efeitos deste Código, os transindividuais, de natureza indivisível, de que seja titular grupo, categoria ou classe de pessoas ligadas entre si ou com a parte contrária por uma relação jurídica base; III - interesses ou direitos individuais homogêneos, assim entendidos os decorrentes de origem comum. (grifos nossos) Em consonância com as normas constitucionais, o CDC, no art. 82, inciso I, estabeleceu a legitimidade do Ministério Público para a propositura de ações que versem sobre as três categorias de direitos e interesses, acima elencadas. A relação contratual de consumo, na presente questão, resta evidenciada, eis que os usuários de plano de saúde são consumidores nos exatos termos do art.2º do Código de Defesa do Consumidor. Os interesses dos consumidores que contrataram o plano de saúde gerenciado pela requerida são coletivos, uma vez que são interesses individuais decorrentes de origem comum, já que os consumidores estão unidos por meio de um vínculo jurídico, (contrato), que os liga a parte contrária. Ao negar o tratamento de quimioterapia aos usuários dos planos firmados antes da Lei dos Planos de Saúde, a Ré viola uma série de normas e princípios inscritos no Código de Defesa do Consumidor, Lei 8.078/90, que eleva o respeito à

9 dignidade do consumidor, a proteção de seus interesses econômicos, a transparência e harmonia das relações de consumo, dentre outros, ao status de princípios, cuja importância é muito bem lembrada por Celso Antônio Bandeira de Melo, in verbis: Violar um princípio é muito mais grave que transgredir uma norma. A desatenção ao princípio implica ofensa não apenas a um específico mandamento obrigatório mas a todo o sistema de comandos. É a mais grave forma de ilegalidade ou inconstitucionalidade, conforme o escalão do princípio atingido, porque representa insurgência contra todo o sistema, subversão de seus valores fundamentais, contumélia irremissível a seu arcabouço lógico e corrosão de sua estrutura mestra. violados pela conduta da Ré: Convém destacar alguns dispositivos da Norma Consumeirista Art. 39. É vedado ao fornecedor de produtos ou serviços: (...). V- exigir do consumidor vantagem manifestamente excessiva; (...). Art. 51. São nulas de pleno direito, entre outras, as cláusulas contratuais relativas ao fornecimento de produtos e serviços que : (...). IV estabeleçam obrigações consideradas iníquas, abusivas, que coloquem o consumidor em desvantagem exagerada, ou sejam incompatíveis com a boa-fé ou a equidade. (...).

10 . 1º. Presume-se exagerada, entre outros casos, a vantagem que: I ofende os princípios fundamentais do sistema jurídico a que pertence; II restringe direitos ou obrigações fundamentais inerentes à natureza do contrato, de tal modo a ameaçar seu objeto ou o equilíbrio contratual; III se mostra excessivamente onerosa para o consumidor, considerando-se a natureza e conteúdo do contrato, o interesse das partes e outras circunstâncias peculiares ao caso Em termos doutrinários e jurisprudenciais prevalece o entendimento de que a abusividade de uma cláusula contratual está ligada a uma desvantagem exagerada experimentada pelo contratante mais frágil, ou ainda a uma violação do princípio da boa-fé objetiva. A abusividade da cláusula, também pode ser aferida quando em cotejo com os deveres anexos que defluem do princípio da boa-fé e que permeiam a relação consumeirista. Com efeito, este basilar preceito das relações civis tem um tratamento especial na sistemática do Código do Consumidor. O art. 4º, inciso III, do referido diploma legal o acolhe na sua inteireza ao dispor: "... Art 4º - (Omissis) III harmonização dos interesses dos participantes das relações de consumo e compatibilização da proteção do consumidor com a necessidade de desenvolvimento econômico e tecnológico, de modo a viabilizar os princípios nos quais se funda a ordem econômica (artigo 170, da Constituição

11 Federal), sempre com base na boa-fé e equilíbrio nas relações entre consumidores e fornecedores... " A cláusula que exclui o tratamento de quimioterapia é manifestamente abusiva e ilegal por desobedecer comando contido no art. 51 do Código de Defesa do Consumidor. Nesse contexto, consta do Rol da Portaria nº 03, de , da Secretaria de Direito Econômico do Ministério da Justiça, que periodicamente acrescenta novas disposições ao artigo 51 daquele Código, a seguinte disposição: O Secretário de Direito Econômico do Ministério da Justiça, no uso de suas atribuições legais, CONSIDERANDO que o elenco de Cláusulas Abusivas relativas ao fornecimento de produtos e serviços, constantes do art. 51 da Lei n , de 11 de setembro de 1990, é de tipo aberto, exemplificativo, permitindo, desta forma a sua complementação; CONSIDERANDO o disposto no artigo 56 do Decreto n , de 20 de março de 1997, que regulamentou a Lei n, /90, e com o objetivo de orientar o Sistema Nacional de Defesa do Consumidor, notadamente para o fim de aplicação do disposto no inciso IV do art. 22 deste Decreto, bem assim promover a educação e a informação de fornecedores e consumidores, quanto aos seus direitos e deveres, com a melhoria, transparência, harmonia, equilíbrio e boa-fé nas relações de consumo, e CONSIDERANDO que decisões administrativas de diversos PROCONs, entendimentos dos Ministérios Públicos ou decisões judiciais pacificam como abusivas as cláusulas a seguir enumeradas, resolve:

12 Divulgar, em aditamento ao elenco do art. 51 da Lei nº 8.078/90, e do art. 22 do Decreto n /97, as seguintes cláusulas que, dentre outras, são nulas de pleno direito: 1. (...) 2. Imponham, em contratos de planos de saúde firmados anteriormente à Lei 9.656/98, limites ou restrições a procedimentos médicos (consultas, exames médicos, laboratoriais e internações hospitalares, UTI e similares) contrariando prescrição médica; (grifos nossos) A OPS - Planos de Saúde S.A. afirma: os consumidores que firmaram contratos anteriores à vigência da Lei 9.656/98 não são abrangidos pelo tratamento de quimioterapia. Para tal raciocínio, a referida empresa toma como base o art. 35 da mencionada norma, o qual dita que as disposições daquela Lei aplicam-se aos contratos celebrados a partir da vigência do aludido diploma legal, assegurado aos consumidores com contratos anteriores a possibilidade de optar pela adaptação ao novo sistema, sem que haja necessidade de nova contarem de períodos de carência. Destarte, depreende-se que a determinação de adaptação constante na Lei 9.656/98 foi direcionada às empresas prestadoras dos serviços de plano de saúde, não a seus consumidores. Dessa forma, era a OPS Planos de Saúde S.A. que deveria providenciar tais adequações e não o consumidor, o qual, em virtude da renovação automática de seu contrato, passou a ter a expectativa de que, estando em dia com o pagamento do seu plano, estaria com a assistência plena de sua saúde assegurada. Por oportuno, transcrevemos jurisprudências do Colendo Tribunal de Justiça de Pernambuco, que ratificam o entendimento acerca da nulidade da cláusula que exclui o tratamentos indispensáveis à saúde do consumidor:

13 Ementa CIVIL E PROCESSUAL CIVIL - AGRAVO DE INSTRUMENTO - AÇÃO ORDINÁRIA DE NULIDADE DE CLÁUSULA CONTRATUAL, EM PLANO DE SAÚDE, QUE PROÍBE A REALIZAÇÃO DE TRANSPLANTES - CONTRATO DE ADESÃO - PEDIDO PARA REALIZAÇÃO DE TRANSPLANTE HALOGÊNICO DE MEDULA ÓSSEA - NULIDADE DECLARADA - TUTELA ANTECIPADA CONCEDIDA EM 1º GRAU PARA ESSA FINALIDADE - ACERTO - AGRAVO IMPROVIDO À UNANIMIDADE DE VOTOS. - O grave quadro de saúde do agravado, portador de leucemia mielóide crônica, recomenda a concessão de tutela antecipada para realização de procedimento médico que visa a preservação da saúde e da vida. - Situação de urgência que, a partir de uma interpretação sistemática da Lei 9656/98 e do Código de Defesa do Consumidor, gera o dever de cobertura da operadora de saúde. Inteligência da Resolução nº 13 do CONSU - Conselho Nacional de Saúde. - Preenchimento dos requisitos para a concessão de tutela antecipada. - Alegada irreversibilidade que não se constitui como óbice para deferimento da tutela antecipada, posto que além da vida estar em jogo, tudo pode ser resolvido em perdas e danos. - Nulidade da cláusula contratual reconhecida, pois coloca o consumidor em situação de desvantagem exagerada (art. 51, IV, do CDC). - Agravo a que se nega provimento, à unanimidade de votos. (TJPE Tipo do Processo Agravo de Instrumento Número do Acórdão Comarca Recife Número de Origem Relator Eloy D'Almeida Lins Relator do Acórdão Eloy D'Almeida Lins Revisor Órgão Julgador 4ª Câmara Cível Data de Julgamento 11/1/ :00:00 Publicação 19) Ementa DIREITO CIVIL - PLANO DE SAÚDE - ANTECIPAÇÃO DE TUTELA EM AÇÃO ORDINÁRIA DEFERIDA EM OBSERVÂNCIA AO ARTIGO 273 C/C 461 DO CPC - CARACTERIZADOS A VEROSSIMILHANÇA DA ALEGAÇÃO E O PERIGO NA DEMORA - CONTRATO ANTERIOR À LEI 9656/98 - NULIDADE DE DISPOSIÇÕES QUE IMPONHAM LIMITES OU RESTRIÇÕES A PROCEDIMENTOS MÉDICOS - DECISÃO MANTIDA - IMPROVIDO O AGRAVO. O Juiz a quo observou o artigo 273 c/c 462 do CPC, uma vez que restaram evidenciados os requisitos legais autorizadores da tutela concedida. O perigo de dano irreparável existe uma vez que há o risco de vida do agravado e a fumaça do bom direito resta caracterizada em face da violação do artigo 51, inciso IV do CDC e descumprimento do

14 disposto na Portaria de n.03 de 19 de março de 1999 da Secretaria Nacional de Direito Econômico do Ministério da Justiça. À unanimidade de votos, conheceu-se do agravo de instrumento, para lhe negar provimento, mantendo a sentença em todos os seus termos. (TJPE Tipo do Processo Agravo de Instrumento Número do Acórdão Comarca Recife Número de Origem Relator Leopoldo de Arruda Raposo Relator do Acórdão Leopoldo de Arruda Raposo Revisor Órgão Julgador 4ª Câmara Cível Data de Julgamento 13/10/ :00:00 Publicação 36 ) Ementa DIREITO CIVIL - PLANO DE SAÚDE - CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR - ABUSIVIDADE - PRESCRIÇÃO MÉDICA OU CONSEQUÊNCIA DE ATO CIRÚRGICO - CONTRATO ANTERIOR À LEI 9656/98 - NULIDADE DE DISPOSIÇÕES QUE IMPONHAM LIMITES OU RESTRIÇÕES A PROCEDIMENTOS MÉDICOS -DECISÃO MANTIDA - IMPROVIDA A APELAÇÃO. Em se tratando de contrato de adesão regido pelo Código de Defesa do Consumidor, tem-se como abusiva a cláusula que prevê a exclusão de cobertura, quando se trata de prescrição médica ou mera conseqüência de ato cirúrgico coberto pelo plano. Ademais, consoante Portaria de n.03 de 19 de março de 1999 da Secretaria Nacional de Direito Econômico do Ministério da Justiça, são nulas de pleno direito às disposições constantes dos contratos de planos e seguros de saúde firmados «anterior»mente à Lei 9656/98 que imponham limites ou restrições a procedimentos médicos. À unanimidade de votos, conheceu-se do apelo, para lhe negar provimento, mantendo a sentença em todos os seus termos. (TJPE Tipo do Processo Apelação Cível Número do Acórdão Comarca Recife Número de Origem Relator Leopoldo de Arruda Raposo Relator do Acórdão Leopoldo de Arruda Raposo Revisor José Fernandes Órgão Julgador 5ª Câmara Cível Data de Julgamento 31/5/ :00:00 Publicação 114 ) 3 - DO PREQUESTIONAMENTO Para fins de eventual interposição de Recurso Especial (art. 105, III, a e c ) e Extraordinário (art. 102, III, a ) vem o autor, de logo, prequestionar expressamente a matéria, uma vez que a prática empregada pela Ré atenta contra os

15 princípios constitucionais da dignidade da pessoa humana (art. 1º, III e art. 170, caput e V); da proteção à saúde (art. 106 e art. 6), e da Defesa do Consumidor (art 5º, inciso XXXII). Registre-se, por oportuno, que a Constituição de 1988 trouxe um complexo sistema de proteção dos direitos fundamentais. A dignidade da pessoa humana é princípio fundamental da República, nos termos do art. 1º da Carta Maior. Tal dispositivo não é apenas retórica do legislador constitucional, mas efetiva norma jurídica que norteia todo o sistema constitucional e vincula diretamente as ações do Estado. Resta evidente que com sua conduta a Ré viola o princípio da dignidade da pessoa humana ao negar tratamento imprescindível a portadores de câncer, sob a alegação de exclusão contratual decorrente de um contrato de adesão no qual o consumidor não se manifestou, pois a ele só é disponibilizado uma opção aderir ou não as cláusulas fixadas pelo Plano de Saúde. Por tudo quanto exposto anteriormente conclui-se que a cláusula que exclui o tratamento de quimioterapia é abusiva, portanto viola, dentre outros, o disposto nos artigos 39, V e 51 do Código de Defesa do Consumidor, in verbis: Art. 51. São nulas de pleno direito, entre outras, as cláusulas contratuais relativas ao fornecimento de produtos e serviços que : (...). IV estabeleçam obrigações consideradas iníquas, abusivas, que coloquem o consumidor em desvantagem exagerada, ou sejam incompatíveis com a boa-fé ou a equidade. (...).. 1º. Presume-se exagerada, entre outros casos, a vantagem que:

16 I ofende os princípios fundamentais do sistema jurídico a que pertence; II restringe direitos ou obrigações fundamentais inerentes à natureza do contrato, de tal modo a ameaçar seu objeto ou o equilíbrio contratual; III se mostra excessivamente onerosa para o consumidor, considerando-se a natureza e conteúdo do contrato, o interesse das partes e outras circunstâncias peculiares ao caso Art. 39. É vedado ao fornecedor de produtos ou serviços: (...). V- exigir do consumidor vantagem manifestamente excessiva; (...). Afora os dispositivos expressamente citados neste tópico, ficam de logo pré-questionados todos os demais explícita ou implicitamente invocados nesta peça.

17 4. DOS PEDIDOS 4.1-DA TUTELA ANTECIPADA: O artigo 273 do Código de Processo Civil preceitua que: Art O juiz poderá, a requerimento da parte, antecipar, total ou parcialmente, os efeitos da tutela pretendida no pedido inicial, desde que, existindo prova inequívoca, se convença da verossimilhança da alegação e : I - haja fundado receio de dano irreparável ou de difícil reparação; ou II - fique caracterizado o abuso de direito de defesa ou o manifesto propósito protelatório do réu." (grifos nossos) Na presente ação civil pública a possibilidade de antecipação de tutela ganha relevo na medida em que com este instrumento processual visa-se a tutela de interesses coletivos e coletivos lato sensu, ligados à saúde dos consumidores. A verossimilhança das alegações exsurge dos próprios fatos narrados e da fundamentação jurídica até aqui desenvolvida, que pode ser sumariamente enumerada como a manifesta ilegalidade das cláusulas que excluem o tratamento de quimioterapia já descrito bem como de todas as cláusulas de igual conteúdo nos demais contratos ofertados pela Ré; a observância dos princípios da boa-fé e do equilíbrio nas relações entre os consumidores e fornecedores (art. 4, inciso III, do CDC); o direito à proteção contra práticas e cláusulas abusivas; a vedação ao fornecedor de exigir vantagem manifestamente excessiva do consumidor, por força do art. 39, do CDC; a cogência das normas de proteção do consumidor, concebidas em razão de interesse público (art. 1 do CDC), sendo resguardado o direito à modificação ou à expurgação de

18 cláusulas consideradas abusivas, ilegais e iníquas, conforme os preceitos dos dispositivos do CDC: art. 51, incisos IV e XV e 1, incisos I, II, III do mesmo artigo As informações constantes das peças informativas, em anexo, e todas as questões jurídicas acima expostas evidenciam a manifesta abusividade das cláusulas ora atacadas. Assim cabe a concessão da tutela antecipada em razão de se encontrarem presentes os requisitos previstos nos artigos 273 e 461, 3º do CPC e 84 do CDC. É evidente que o consumidor tem o direito de não se submeter aos danos impostos pela Ré. A demora no atendimento do pedido agravará a situação de saúde de todos os consumidores que necessitam do tratamento de quimioterapia, negado pela Demandada, expondo-os a riscos até de morte. Presentes, pois os requisitos expressos no 3º do art. 461 do CPC, quais sejam, a relevância do fundamento da demanda e justificado receio da ineficácia do provimento final. No caso, todos os requisitos exigidos pela lei processual para o deferimento da tutela antecipada encontram-se reunidos. A verossimilhança das alegações está comprovada pela farta documentação acostada aos autos e ante a própria confissão da Ré no sentido de que nega o tratamento. O periculum in mora está presente diante da natural demora de tramitação de uma ação coletiva, a qual agravará o estado de saúde do grupo de consumidores-usuários que já estão necessitando do tratamento, ocasionando prejuízos de difícil ou impossível reparação, uma vez que o objeto do contrato é o bem maior de uma pessoa, sua própria saúde. Impor a esses consumidores o término da ação judicial para o gozo de seus direitos seria manter, por prazo indefinido, a situação de injustiça e de violação aos seus direitos.

19 Assim sendo, e tendo em vista o disposto no art. 273 e 461 do CPC, combinado com as normas do art. 84, 3 e 4, do CDC, requer-se: a) a concessão de Tutela Antecipada com o fim de suspender os efeitos da Cláusula VI, item 6.16, dos contratos de adesão firmados entre a OPS Plano de Saúde S.A (antigo Plano de Saúde Santa Clara) e seus usuários bem como os efeitos de toda e qualquer cláusula que exclua o tratamento de quimioterapia; b) seja a Ré condenada à obrigação de comunicar aos seus usuários o inteiro teor da Decisão, no prazo de quinze dias, a contar da intimação, devendo as duas reclamantes referidas na ação ser cientificadas no prazo de 48 horas. Pelo descumprimento de cada ordem, seja cominada multa diária no valor de R$ ,00 (cinqüenta mil reais ) a ser revertida para o Fundo Estadual do Consumidor, código PROCON/PE 7220 UG c) seja determinado a Ré que comprove documentalmente o cumprimento das ordens a esse Juízo no prazo de 30 dias a partir da intimação. Pelo descumprimento do comando contido nesse item seja cominada multa diária no valor de R$ ,00 (cinqüenta mil reais) a ser revertida para o Fundo Estadual do Consumidor, código PROCON/PE 7220 UG DOS PEDIDOS DEFINITIVOS Diante do exposto, requer-se: a) seja a presente ação julgada procedente, tornando-se definitivos os pedidos requeridos na Antecipação de Tutela ou, em caso de indeferimento, sejam acolhidos todos os pedidos ali formulados; b) Seja declarada a nulidade de pleno direito da Cláusula VI, item 6.16, bem como de qualquer outra cláusula dos contratos de adesão firmados entre

20 a OPS Plano de Saúde S.A (antigo Plano de Saúde Santa Clara) e seus usuários que exclua a cobertura para o tratamento médico de quimioterapia; c) Pelo descumprimento de cada ordem seja cominada multa diária no valor de R$ ,00 (cinqüenta mil reais) a ser revertida para o fundo estadual do Consumidor, código PROCON/PE 7220 UG DOS REQUERIMENTOS: Requer, ainda, o Ministério Público: 1. a CITAÇÃO da Ré, na pessoa de seu representante legal, para, querendo, contestar o pedido, sob pena de revelia e confissão; 2. a produção de todas as provas em direito admitidas, inclusive o depoimento pessoal do representante legal da ré, acaso necessário, e, desde já, que seja reconhecida e declarada a inversão do ônus da prova, com base no art. 6º, inciso VIII, do CDC; 3. requer, ainda, a condenação da demandada aos ônus da sucumbência, exceto honorários advocatícios; 4. por fim, a publicação de edital, consoante determinação do artigo 94 do CDC (Código de Defesa do Consumidor). Atribui-se a causa o valor de R$ ,00 (cinqüenta mil reais). Pede Deferimento. Recife, 11 de outubro de LILIANE DA FONSECA LIMA ROCHA Promotora de Justiça

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