A questão da classe subalterna na sociedade brasileira

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1 A questão da classe subalterna na sociedade brasileira Nádia Roque Soares (Graduanda Ciências Sociais/UEL); José Mário Angeli (Dep. Filosofia/UEL) / Através do projeto de pesquisa Sociedade civil e a Democracia: Um diálogo possível? - de meu orientador José Mario Angeli - pretende-se investigar e analisar, mediada pelo uso das categorias gramscianas, a abordagem do conceito de sociedade civil no século XXI em sua relação com o Estado moderno e no que concerne à sua ação efetiva enquanto caracterizada pelos segmentos societários (classe trabalhadora; partidos políticos; movimentos sociais; associação de moradores; de mulheres; ONG s, etc.), diante da atual conjuntura de crise política. E também na relação da qual a esfera econômica reveste-se na estrutura estatal por meio discurso ideológico-coercitivo/ consensual. A partir da linha de pesquisa do projeto: Estado, Democracia e Partido buscar-se-á apreender no movimento desse processo histórico o desenvolvimento das relações de forças hegemônicas na divisão social do trabalho capitalista em nosso país. A questão das classes subalternas na sociedade brasileira, sobre seu modo de perceber e reagir sobre as contradições dentro das relações sócio-políticas é o objeto de nossa investigação, que tem por objetivo investigar, para além do processo de participação política, a (des) motivação desta ação, e o modo de apropriação consciente ou inconsciente de incorporação das idéias e da realidade política pela classe trabalhadora, da qual se insere minha análise sobre o projeto de pesquisa. Do mesmo modo compreender sua práxis objetiva sendo a expressão da dinâmica estrutural da Democracia brasileira, bem como o embate entre as forças hegemônicas na busca pela garantia de direção e consenso sobre a massa. O pensamento do filósofo político Antônio Gramsci acompanhou o processo de transformação sócio-política e econômica na Itália do breve século XX durante a crise econômica da grande depressão; a primeira guerra mundial; e durante os regimes socialista na Rússia e Fascista em seu país. Estes acontecimentos permitiam que sua análise revelasse as novas estruturas de organização social da contemporaneidade, como um momento de maior complexidade e de intensificação dos processos de participação política. De forma que a apreensão deste movimento pela classe subalterna torna-se o meio de conquistar a hegemonia. O uso de suas categorias conceituais: revolução passiva, hegemonia, bloco histórico, etc., servirão como instrumento metodológico capaz de potencializar uma leitura crítica sobre a realidade e poderão ser aplicadas à sociedade brasileira. Seu pensamento também ajudará a compreender a evolução do conceito de sociedade civil e a dinâmica deste processo de participação e de governabilidade política ligada à totalidade dialética de desenvolvimento histórico do capitalismo global no mundo moderno da qual entende-se sua idéia ampliada sobre o Estado e as relações sócio-políticas. Com isto espera-se compreender, através do trabalho de pesquisa o processo de democratização das últimas décadas da sociedade brasileira, bem como o desenvolvimento da organização dos movimentos sociais, da classe trabalhadora, associação de moradores etc; como forma de participação desta sociedade organizada no embate dentro da esfera estatal e espera-se entender o processo de governabilidade instituído nesta sociedade pelos partidos de esquerda.

2 A questão da classe subalterna na sociedade brasileira Nádia Roque Soares * José Mario Angeli ** Resumo: O artigo discute a formação da teoria política gramsciana e a relação que se estabelece entre sociedade civil e o Estado. A idéia das classes subalterna consiste por se vincular ao movimento histórico de fortalecimento das forças hegemônicas da burguesia sobre esta classe. Gramsci aponta para a necessidade de formação da consciência política por parte dos partidos políticos e dos intelectuais. Palavras-chave: Sociedade civil; Estado ampliado e classes subalternas. 1. Teoria política gramsciana Antônio Gramsci viveu o período de grandes transformações sócioeconômica e política do início do século XX, momento em que, o sistema capitalista e o Estado passaram por crises econômicas profundas. Seu pensamento acompanhou o processo de crise do capitalismo na década de vinte, da grande depressão, da primeira guerra mundial e da instauração do regime socialista na Rússia e fascista em seu país. Estes acontecimentos permitiram que sua análise revelasse as novas estruturas de organização social e estatal da contemporaneidade, como um momento de maior complexidade e de intensificação dos processos de participação política na busca pelos direitos por meio dos movimentos sociais, sindicatos, partidos políticos, etc. O sistema capitalista que já havia conseguido firmar sua posição sobre o mundo transformando as relações sociais e suas instituições, tem como característica ontológica o monopólio e a concentração das forças produtivas aglomeradas nos centros urbanos. Este movimento proporcionou o * Discente do 3ºano de Ciências Sociais noturno da Universidade de Estadual de Londrina, bolsista de iniciação cientifica UEL CCH. nadiasoares2005@yahoo.com.br, fone: End. Rua guaraúna nº. 264 CEP: Conj. Violin, Londrina-Paraná. ** Docente de Filosofia Política do centro e ciências humanas - Universidade Estadual de Londrina. Orientador do projeto de pesquisa: A sociedade civil e a Democracia: Um diálogo possível?. angeli@imbrapenet.com, fone: End. UEL. Rodv. Celso Garcia Cid. PR 445. km 380. Campus universitário. Cx. Postal: CEP: Londrina-Paraná.

3 desenvolvimento da luta política da sociedade civil e de suas instituições culminando com a construção da cidadania formal do indivíduo. A sociedade civil do século XVIII, entendida por Marx como exemplo, abrange a base das relações sócio-econômicas do Estado. Este autor leva em conta os grupos organizados e possuidores de bens materiais detentores do poder político, portanto, a sociedade civil é para ele a sociedade burguesa. O conceito de sociedade civil contemporâneo 1 é ampliado na medida em que seu processo histórico abarca elementos da base estrutural do Estado, sobre suas instituições e obrigações, na forma de consciência política, bem como no uso do espaço público. No momento em que as relações se ampliam, ampliam também as relações de classe, no interior da sociedade capitalista. Gramsci entende que a classe subalterna este dentro deste contexto histórico. Ele inclui a classe subalterna associação de moradores, trabalhadores informais, movimentos urbanos e rurais, etc. como o elemento de grupos sociais organizados ou não na estrutura do capitalismo. Daqui parece-nos que podemos partir para entender a classe subalterna atual. A sociedade civil atual é portadora dos meios da sociedade política enquanto trabalha na busca do consenso sobre a base das relações sociais e encontra-se no mesmo patamar da superestrutura do Estado. As batalhas políticas devem ser travadas inicialmente no âmbito da sociedade civil, visando à conquista de posições e de espaços ( guerras de posições ), da direção político-ideológica e do consenso dos setores majoritários da população como condição para o acesso ao poder de Estado e para sua posterior conservação. (Coutinho, 2003: 29). A sociedade civil e a sociedade política para Gramsci são a mesma coisa, a distinção feita é apenas metodológica, ou seja, para compreensão do seja uma e 1 Novas formas que indicam três parâmetros fundamentais no processo político de sociedades civis globalizadas, concebidas por estar em relação com os setores do sistema político jurídico pelo intermédio da sociedade política, dedicada ao exercício do poder e à elaboração de decisões coletivas vinculadas por toda sociedade, O conceito de pluralidade dizia respeito à associação voluntária, que incluía as interações faca a face e as organizações nacionais baseadas na iniciativa de grupos locais. Publicidade referia-se a reuniões publicas de caráter civil, realizadas em espaços públicos, como cafés, tabernas, clubes, parques, bibliotecas, hotéis, sedes de prefeituras, destinadas à articulação de interesses comuns e sua interconexão por intermédio do veículo de comunicação da época, a imprensa. Privacidade referia-se a autonomia do individuo, institucionalizada em direitos que abrangiam o hábeas corpus e o devido processo judicial, o direito a privacidade do lar e do matrimonio, a liberdade e consciência e as liberdades de mercado. (Cohen, 2003: 424)

4 outra. A primeira provém de uma associação voluntária dos organismos sociais e coletivos que Gramsci nomeia de aparelho de possui o conjunto privado de hegemonia e do qual faz a mediação com a segunda, que é um elemento da esfera estatal que tem o poder de direção burocrático e coercitivo. As duas esferas são independentes metodologicamente, mas na pratica representam a unidade do domínio do Estado, por isso elas são orgânicas, enquanto perpassam todo o tecido social. No interior da sociedade civil desenvolve-se uma guerra de posições e uma guerra de manobra. A luta política a se travar tanto no interior do Estado por isso ela é política para a conquista do poder, quanto no interior da sociedade civil, para a conquista da hegemonia e do consenso no interior da sociedade civil. A idéia marxiana da emancipação política da classe proletária pode-se dizer que será reapropriada por Gramsci. Contudo, com a ampliação das funções políticas da classe subalterna perante o Estado, a luta de classes ganhou novos contornos, pois ela passou a pertencer à instância política, seja na superestrutura da sociedade, e, ai se dá o embate ideológico. Gramsci entende que a extinção do Estado se dará no momento em que, levando em consideração as condições objetivas guerra de movimento, e levando em consideração as condições subjetivas guerra de manobra, ganha os corações dos indivíduos, para a superação dos mecanismos de coerção impostos pelo Estado burguês, na perspectiva da construção de um novo internacionalismo que supere o da III internacional. A importância que Gramsci confere a sociedade civil se dá sobre a reabsorção dos mecanismos que asseguram o consenso e a direção, a disciplina dos grupos, para tornar-se uma sociedade regulada, isto é, uma sociedade comunista. 2. Questão da classe subalterna no Estado ampliado A estratégia de construção do socialismo diante do quadro de incorporação dos elementos do capitalismo internacional 2, Gramsci afirma ser necessário 2 Postura política do sistema financeiro capitalista do qual visa à concentração do capital e do monopólio produtivo, isto é, e incremento industrial para a concentração e manipulação da alta produtividade e do capital, o que implica no maior desenvolvimento e domínio tecnológico. Isto

5 pensar as contradições do Estado no mesmo movimento histórico e dialético da teoria marxiana e leniniana das lutas de classe sobre sua totalidade, o que igualmente se vê no momento de incorporação dos elementos construídos nas relações sociais da contemporaneidade 3. A classe subalterna não conhece a sua trajetória histórica e como se construíram as forças hegemônicas que sedimentam ao longo dos anos o bloco histórico. A burguesia subordinou as classes através de seu domínio histórico ideológico-coercitivo e detém todos os monopólios sobre a vida social, seja no campo econômico com a cumulação do capital e exploração do trabalho; no político no qual garante e legitima os seus interesses, bem como consenso, a subordinação intelectual, cultural e moral, que implica na regulação da conduta da vida humana. Assim, a integração que se tem no capitalismo, é consentida ou subordinada. Assistimos uma grande transformação da força e trabalho na sociedade contemporânea, essa tem como objetivo a liquidação das formas de dependência pessoal, que por sua vez, interfere também na transformação da língua e no estabelecimento da ordem jurídica de uma dada sociedade. Contudo, essa ordem, decreta a igualdade de todos os indivíduos perante a lei, limitando, consequentemente, as ações desses indivíduos no tempo e no espaço, uma vez que lês são apropriados pela lógica capitalista. (Angeli, 1998: 70). A incorporação e a reprodução dessas idéias pela classe subalterna, demonstram a falta de visão unitária do mundo e de suas contradições históricas, sendo expressa no cotidiano da malha social pelo pragmatismo e o senso comum no ambiente dos diversos grupos sociais. Preocupado com as transformações da sociedade e com os novos caminhos a serem tomados por esta classe, Gramsci aponta a necessidade de trabalhar o senso comum, o cotidiano da classe subalterna e sua visão de mundo, na perspectiva da filosofia vivente. Isto é, se caracteriza como garantia de seus interesses sobre o Estado e a sociedade, o que torna a política subordinada por fusões entre industriais e bancos, por exemplo. A produção passa ser social, mas a apropriação continua a ser privada (Lênin, 1917: 594). 3 Elementos da participação política como ampliação do espaço público para os diversos grupos garantidos pela base de estrutura constitucional do Estado.

6 intelectuais 4 a superação das formas e consciências existentes da filosofia dominante e da visão de mundo das classes dominantes difundida no senso comum existente. Significa também a possibilidade, através de um movimento intelectual e moral - que está intimamente vinculado à política e aos partidos políticos- criar e popularizar o novo senso comum, resultado da elaboração crítica da filosofia da práxis e da luta política das classes subalternas. (Monchovitch, 2001:39). Este processo implica em uma reforma intelectual e moral por parte dos e dos partidos políticos 5, portadores da função hegemônica e capazes de possibilitar a formação da consciência de classe, através de um sistema de alianças que difunda as concepções de mundo adequadas, e que mobilizem e organizem a vontade coletiva para uma ação da grande política na esfera estatal contra o Estado burguês. 3. Conjuntura brasileira O processo histórico brasileiro da relação entre a democracia e o capitalismo revela uma especificidade na formação do país e de seu desenvolvimento econômico. Uma das características fundamentais de nossa história está na permanência de grupos oligárquicos na estrutura econômica grandes latifundiários - que dominaram e permanecem dirigindo o cenário político. Esses grupos destacam-se por terem praticado uma política oriunda do antigo sistema colonial de exportação, exploração da mão-de-obra e o patrimonialismo. Com a crise do café, a inserção industrial na década de 30, bem como o avanço das migrações para o Brasil, formaram outros grupos financeiros: os industriais. A dinâmica do capitalismo em conjunto com as proteções do Estado sobre a economia, permitiu a incorporação de uma nova organização do trabalho. Isto deveria abrir novas atitudes do Estado no âmbito institucional no concerne à incorporação das massas no processo político e administrativo, mas ao contrário os agentes políticos não compreenderam a mobilização da classe trabalhadora 4 O intelectual orgânico que os envolva por todas as partes: pela escola, partido, trabalho, associações, que são portadores da função hegemônica. Isto implica numa renovação radical da sociedade e da história em contraposição à filosofia hierárquica da igreja, que assegura sua dominação através do consenso forçado no qual mantém seus simplórios no senso comum, sendo considerado por Gramsci uma das maiores debilidades a falta de unidade que não permite uma concepção superior da razão diante da ação transformadora do homem. 5 O moderno príncipe, tirado da idéia de Maquiavel por Gramsci.

7 por direitos e o movimento do próprio sistema 6, o que emperrou o desenvolvimento sócio-político de participação no Brasil. A importância que apresenta a luta de classes no desenvolvimento do capitalismo industrial que decorre de certas características próprias da estrutura social (...) o capitalismo industrial deu origem a um sistema de produção, (...) a urbanização (...) substitui a metrópole com grandes massas de trabalhadores assalariados sujeitos ao desemprego periódico. Foram estas condições particulares que permitiram a formação da consciência de classe, sem a qual teria sido possível transformar os conflitos ocasionais de grupos me luta de classe organizada. (Furtado, 1964: 36). A ampliação da base política, como diria Gramsci, seria fundamental as transformações sociais. Desde fins da década de 70 até os dias atuais, podemos acompanhar um processo de intensificação da participação política durante a democratização constitucional, do qual a classe sindical teve seus grandes momentos de reivindicação, com greves e num segundo momento, com as eleições diretas. Pode-se afirmar que nos últimos anos houve a incorporação do modelo mundial de administração política, e, sobretudo, econômica como o neoliberalismo. Do mesmo modo houve o enfraquecimento das ideologias partidárias, o que nos coloca diante de uma conjuntura em face ao interesse público e sua opinião, distanciando os partidos da sociedade. A sociedade política na atualidade tem sua aparência fragilizada em relação aos últimos e tão longos acontecimentos (crise política; desemprego; violência, etc.), contudo, esse abalo não foi suficiente para derrubar ou mobilizar as forças contrárias, os grupos financeiros (oligarquia latifundiária do nordeste, bancada ruralista do sul), em prol do desenvolvimento social e menos ainda uma mudança sobre a administração do país. Há uma evidente crise de hegemonia na esquerda. Não se trata da disputa entre forças para ver qual dela predominará. Trata-se na realidade de uma crise de identidade, de projeto político e, portanto, de modelo hegemônico. (Sader, 2004:125), Sader, afirma ser uma crise de dimensão dos sujeitos históricos. 6 Oriundos em sua maioria do continente Europeu, essa massa de trabalhadores já havia percorrido por um processo de participação e reivindicações políticas. A consciência política dos diversos grupos sobre seus direitos levou ao histerismo dos grandes grupos econômicos, patrimonialistas, militares, políticos e principalmente os intelectuais, em vista do comunismo, crise econômica e das guerras internacional.

8 A sociedade brasileira em sua relação com a democracia ainda segue o processo de construção sobre a estrutura estatal e encontra-se num estado crítico, pois, o momento histórico nos mostra mais uma vez como os dirigentes atuam em favor deles mesmos e não dá a oportunidade, diante da atuação de tantos movimentos da sociedade civil de mudar o rumo das coisas. 4. Considerações finais A incorporação da idéia sociedade civil na história brasileira, por um lado é concebida pelas influências internacionais na busca pelos direitos: ao voto, trabalhista, sobre questões humanas, defesa da mulher, da vida infantil, etc. Por outro a sociedade civil brasileira ainda caminha sobre a discussão de problemas singulares à sua estrutura social em entender sua pobreza; seu racismo; a corrupção; ao mesmo tempo em que articula sejam as organizações populares, financeiras, os meios de pressionar os órgãos competentes á tomada de providencias. Nessa esfera de luta da sociedade civil sobre o Estado democrático ainda se encontra em desvantagem a classe subalterna (trabalhadores assalariados; associação de moradores; movimentos sociais) que mesmo se organizando tem seus interesses representados apenas em discursos. Isso ocorre porque fica evidente a falta de consciência política dentro de suas organizações, diante de outras forças hegemônicas, ainda que atuantes e entender que um problema político é um problema de todos e somente as questões particulares do seu grupo. A dificuldade de fazer alianças com outros movimentos sociais os torna fragmentados perante o poder político/ financeiro. Esse é o real problema na atualidade: a dificuldade de encontrar os novos sujeitos para a revolução na América Latina e, sobretudo ao Brasil, ou seja, sujeitos conscientes dos problemas políticos e enfrentar. A geração de um ou demais sujeitos emancipadores requer, com uma e suas condições essenciais, a luta contra a alienação. Em primeiro lugar, contra suas bases materiais; no entanto, esta não se desenvolverá sem que ocorra, simultaneamente, uma luta contra alienação como processo de falta de consciência dos sujeitos sobre o papel e seu lugar no mundo. (Sader, 2004:127).

9 O papel dos partidos e dos intelectuais volta mais uma vez ao cerne dessa problemática, enquanto portadores de função hegemônica, para elevar a classe subalterna não somente a um nível cultural, mas à formação unitária que lhe indique os meios de luta no campo político e para a realização de sua práxis objetiva da qual ele entende suas reais condições de existência. Por mais que a idéia de sociedade civil na atualidade ligue-se conscientemente à idéia de ação política dos indivíduos e de seus grupos, como um momento do qual se tornam claros os meios de atingir os representantes por meio da crítica, da opinião pública e na busca pelos direitos seja do meio jurídico, previdenciário, assistencialista, do consumidor. É interessante ressaltar que a Democracia e a Sociedade civil não são coisas prontas e elas não se esgotam quando se elege o representante, mas estão em constante movimento se deparando com suas crises e contradições, revelando verdade e mentiras, suscitando guerra ou paz. Certas condições históricas abrem o momento de transformação a uma nação. O papel que cabe não apenas à sociedade civil, mas na sua relação com os dirigentes (governantes, partidos, intelectuais) é criar condições de superação dessa democracia formal. A teoria gramsciana é fundamental para entender as relações de força, que emergem da sociedade civil com o Estado. Ela ajuda a compreender o processo histórico de sedimentação da direção e consenso dessas forças, pois traz à luz de nossa contemporaneidade, elementos que contribuem pra a construção da luta contra as desigualdades. A consciência de fazer parte de uma determinada força hegemônica é a primeira fase de uma ulterior e progressiva auto consciência, na qual a teoria e prática finalmente se unificam. (Gramsci, 1986:21). 5. Referências bibliográficas ANGELI. José. M. (1998). Gramsci e o pós-moderno: Estudos de filosofia política. Londrina. UEL. COUTINHO. Carlos. N. (2003). Um estudo sobre o pensamento político., Ed. Civilização brasileira, RJ.

10 COHEN. Jean. L. (2003). Sociedade civil e globalização: repensando categorias. Revista Dados de Ciências Sociais. IUPERJ, Nº. 3 V.46, 419 a 461. FURTADO. Celso. (1964). Formação econômica do Brasil. Ed. CIA editora nacional, 11º edição, SP.. (1964). Dialética do desenvolvimento. Ed. Fundo de cultura, RJ. GRAMSCI. Antônio. (1986). A concepção dialética da história. Tradução: Carlos N. Coutinho. Ed. Civilização brasileira, 6º edição, RJ.. (1982). Os intelectuais e organização da cultura. Tradução: Carlos N. Coutinho. Ed. Civilização brasileira, RJ. HOBSBAWN. Eric. (1995). A era dos extremos. O breve século XX Tradução: Marcos Santarrita. Ed. CIA de letras. LENIN, VLADIMIR. I. (1982). O imperialismo, fase superior do capitalismo. Obras escolhidas, V.1, Editora: Alfa e Omega. MARX. Karl Manuscritos econômico-filosóficos. Para a crítica da economia política. Ed. Abril cultural, SP. ENGELS. (2004). Manifesto do Partido Comunista. Ed. Martin Claret, SP. MONCHOVITCH. Luna. G. (2001). Gramsci e a escola. Ed. Ática, 3º edição. Série princípios, SP. SADER, Emir. (2004). Sujeitos da emancipação. Reforma ou revolução? Para além do capitalismo neoliberal: concepções, atores e estratégias. Fundação Rosa Luxemburgo e laboratório de Políticas públicas da UERJ. 1º Edição, São Paulo: Expressão popular.

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