Manejo da Saúde Mental na Atenção Primária/Básica 80% da demanda de sofrimento psíquico pode (e deve) ser manejado na A.P. Envolve mais do que a Doenç
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- Jessica Ramalho Antunes
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1 Apoio Matricial em Saúde Mental na Atenção Básica sandra fortes FCM/UERJ
2 Manejo da Saúde Mental na Atenção Primária/Básica 80% da demanda de sofrimento psíquico pode (e deve) ser manejado na A.P. Envolve mais do que a Doença Mental Vinculado à quadros de queixas físicas, hipertensões resistentes, crianças com baixo peso, problemas sociais graves. A equipe da atenção básica tem recursos e poderes que desconhece e precisa descobrir superando falhas na formação
3 Apoio Matricial Matriciamento Modelo Brasileiro de Cuidados Colaborativos Busca modificações nas relações entre níveis hierárquicos nos sistemas de saúde Nele, o especialista se integra organicamente a várias equipes que necessitam de seu trabalho especializado 3 Objetiva, além da assistência, um espaço de intercâmbio sistemático de conhecimentos entre as várias especialidades e profissões.
4 O Matriciamento de Saúde Mental As funções do Matriciamento: Integrar a Assistência na Atenção Primária com a Atenção Especializada Espaço de Educação Continuada Oferecer Suporte á Equipe Construir abordagens de saúde mental na atenção primária, inclusive as de carater interdisciplinar Construir um Novo Olhar, incorporando o olhar do Outro
5 Ações de matriciamento em SM 1. Promoção e Prevenção em saúde mental 2. Atenção colaborativa (discussão de casos, consulta conjunta) Educação permanente 3. Auxílio à realização de grupos e oficinas 4. Abordagem e cuidado a Famílias de Risco 5. Cuidados individuais - limitado 6. Apoio à equipe (apoio institucional) 5 7. Aumento da Qualidade de Vida
6 Princípios do Matriciamento Responsabilidade territorial/epidemiológica Interdisciplinaridade Clínica ampliada focada na pessoa/ Abordagem centrada na pessoa Projeto Terapêutico Singular 6 Projeto Coletivo do Território
7 Resolubilidade Específica da ESF no Campo da Saúde Mental Abordagem Centrada na Pessoa Intervenções Terapêuticas de Apoio: escuta Abordagem de Famílias em Situação de Risco Diagnosticar e Tratar Transtornos Mentais Comuns Apoiar o cuidado e adesão dos TMG ao tratamento da SM Urgência Atividades de Grupo e Oficinas Enfrentando o alcoolismo e drogas: detecção, intervenção breve, entrevista motivacional e RD Trabalho Comunitários
8 Caixa de ferramentas para o apoio matricial em saúde mental Consulta compartilhada Atendimentos conjuntos multiprofissionais e interdisciplinares Promove o compartilhamento de saberes e o estreitamento de laços entre as equipes 8 Não invalida a discussão de casos clássica, mas é melhor que ela pois não se centra na questão de quem vai cuidar pois define um cuidado colaborativo
9 Etapas de uma consulta conjunta Contato prévio entre as equipes Discussão antes do atendimento Explicando o modelo ao usuário Solicitando permissão Realização da consulta Aspectos da confidencialidade Atingindo uma conduta compartilhada Organização da revisão do caso 9
10 Caixa de ferramentas para o apoio matricial em saúde mental Intervenções Interdisciplinares Faltam novas tecnologias leves Buscar novas formas de resolver velhos problemas sem solução tradicional Ex: Projeto CICV/SMSDC-RJ - Intervenção de grupo para cuidado a vitimas de violência armada pela ESF em conjunto com equipe de matriciamento 10
11 Caixa de ferramentas para o apoio matricial em saúde mental Intervenções comunitárias O que é isso? Como se mobiliza uma comunidade? Criando alianças e ações no território Terapia comunitária Grupos de Convivencia Fortalecendo as ações da população 11
12 Caixa de ferramentas para o apoio matricial em saúde mental Estratégias pedagógicas Práticas dialógicas, evitando tanto a inquisição quanto a palestra. Auto-educação: o matriciador deve procurar aumentar seu conhecimento sobre APS e a ESF 12 Fazer uma coletânea de textos (compreensíveis para os profissionais extra-saúde mental) que possam complementar o que é discutido nos matriciamentos nos temas relevantes
13 Caixa de ferramentas para o apoio matricial em saúde mental Organização da rede Pactuação com os diversos atores (ABS, SM secundária, SM terciária) sobre o perfil de pacientes para cada esfera Sensibilização do gestor local sobre o funcionamento da estratégia: a saúde mental é complexa e tende a ser posta de lado. Estudo cuidadoso do território e suas particularidades geográficas e epidemiológicas 13 Facilitação de contato ( telefone e carro) e de cuidado (acesso)
14 Mulher Poliqueixosa com problemas familiares Intervenções: Consulta Compartilhada com a ESF (Diagnostico dos TMC e medicação, escuta e abordagem dos problemas, apoio) Grupos e Oficinas na Comunidade apoio e empoderamento Abordagem aos outros membros da família cuidado integrado 14
15 Homem Alcoólatra Intervenções: - Contato com a família: solicitação - Visita Domiciliar Interdisciplinar - Diagnóstico e Intervenção Breve: avaliação e cuidado clinico, medicação para desintoxicação, apoio e motivação - Ação Comunitária: Hortas - Intervenção Familiar dos outros casos 15
16 Jovem com TMGP não tratado Contato com a Família: vinculação Visita Domiciliar Interdisciplinar: diagnóstico, tratamento medicamentoso (DOT/Medicação Injetável); informação, orientação e apoio a família Reintegração a atividades comunitárias Inserção no CAPS 16
17 Criança com Dificuldade Escolar Encaminhamento pela Escola Avaliação em Consulta Conjunta com a Enfermagem/Médico incluindo a Família Integração com a Rede para Cuidado a Deficientes e Atenção Especializada Abordagem e Cuidado da Família Grupos de pais 17
18 Apoio Matricial Atendimento individual Modelo matricial 18
19 Dificuldades Especiais Tempos dos Profissionais Sobrecarga da ESF Demanda espontânea x Trabalho no território Continuidade do Cuidado Registro das Ações 19
20 Como Fazer um guia: Pratico-de-matriciamento-em-saude- Mental 20
21 grata pela atenção
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