UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS DEPARTAMENTO DE ENTOMOLOGIA NOTAS DE AULA ENTOMOLOGIA GERAL (GET 101) CONSIDERAÇÕES GERAIS

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS DEPARTAMENTO DE ENTOMOLOGIA NOTAS DE AULA ENTOMOLOGIA GERAL (GET 101) CONSIDERAÇÕES GERAIS"

Transcrição

1 UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS DEPARTAMENTO DE ENTOMOLOGIA NOTAS DE AULA ENTOMOLOGIA GERAL (GET 101) Rosangela C. Marucci Dejane S. Alves CONSIDERAÇÕES GERAIS A fisiologia (do grego "physis", natureza, e "logos", conhecimento, estudo) trata do estudo do funcionamento dos órgãos internos. É de extrema importância o conhecimento acerca da estrutura e funcionamento dos órgãos dos insetos, pois avanços nessa área do conhecimento tem possibilitado que sejam empregadas técnicas de manejo cada vez mais eficientes para o controle dos insetos e menos agressivas para organismos não-alvo (peixes, repteis, anfíbios, vertebrados, dentre outros). Além disso, o conhecimento da fisiologia possibilita o entendimento do modo de ação dos inseticidas, que é primordial para que se realize o manejo adequado de uma lavoura. Pode-se citar como exemplo, que o uso de inseticidas que atuam em diferentes sítios de ação dificulta a seleção de populações de insetos resistentes. APARELHO DIGESTIVO E SISTEMA DE EXCREÇÃO A digestão é o processo de decomposição do alimento em componentes mais simples, os quais serão posteriormente assimilados e utilizados para o crescimento e desenvolvimento. Haja vista que os insetos apresentam a capacidade de ingerir substratos bastante diversificados (folhas, frutos, xilema, sangue, madeira seca, lã, pena de aves, entre outros), o aparelho digestivo irá apresentar modificações de acordo com o hábito alimentar. Assim, as adaptações do aparelho digestivo ocorrem de acordo com o tipo de alimento: - alimento sólido: tubo digestivo largo, reto e curto com musculatura desenvolvida e com proteção contra ferimentos mecânicos;

2 2 - alimento líquido: tubo digestivo longo, estreito e com dobras para permitir um máximo de contato com o alimento líquido. Ex: câmara-filtro em cigarras, cigarrinhas e pulgões que tem como função concentrar substâncias e nutrientes antes da digestão e retirar o excesso de água. No caso de insetos fitófagos, o tubo digestivo é curto e sem áreas para armazenamento (alimento está disponível continuamente). Já no caso de insetos hematófagos, o tecido animal é rico em nutrientes, há uma grande capacidade de armazenamento, pois o alimento está disponível temporariamente. O aparelho digestivo mais primitivo é encontrado em insetos fitófagos mastigadores e é dividido em três partes: estomodeu ou intestino anterior, mesêntero ou intestino médio e proctodeu ou intestino posterior (Figura 1). Figura 1. Esquema do aparelho digestivo. O estomodeu inicia-se na cavidade oral e termina na válvula cardíaca, no limite com o mesêntero. No papo ou inglúvio o alimento é armazenado, sofrendo as primeiras transformações sob a ação de enzimas digestivas. O proventrículo ou moela é uma região dilatada, dotado de rugas ou dentes quitinosos, apresentando função trituradora. A válvula cardíaca impede o retorno do alimento do mesêntero para o estomodeu. No estomodeu se processa principalmente a digestão mecânica do alimento. As glândulas salivares são um anexo do tubo digestivo, pois embora não façam parte, estão ligadas ao processo de digestão. Sua função é secretar a saliva ou enzimas (carboidrases do

3 3 tipo amilase, maltase e invertase) para umedecer os alimentos, limpar os estiletes bucais, impedir coagulação do sangue (hematófagos). O mesêntero consta de duas porções: ventrículo e cecos gástricos. É nessa região que ocorre a digestão química do alimento. No ventrículo completa-se a digestão iniciada no estomodeu, ocorrendo aí toda a assimilação de substâncias aproveitadas pelo inseto. Os cecos gástricos (2 a 8 bolsas) têm como função a manutenção de bactérias e outros organismos do tubo digestivo produtores de enzimas e vitaminas. Além disso, os cecos gástricos aumentam a superfície para a secreção de enzimas digestivas e absorção de água e nutrientes digeridos no mesêntero. A válvula pilórica delimita o fim do mesêntero e início do proctodeu e tem como função impedir o retorno do alimento para o mesêntero. O proctodeu inicia-se na válvula pilórica e termina no ânus. É dividido em íleo (parte anterior) e cólon (posterior). Em seguida, desemboca no reto, porção dilatada em forma de ampola que termina no ânus. Na região do reto localizam-se as glândulas ou ampolas retais que têm como função a reabsorção de água e de nutrientes essenciais, antes que os excrementos sejam eliminados. Insetos fitófagos sugadores, tais como, cigarrinhas, cochonilhas e pulgões, apresentam o aparelho digestivo bastante modificado que é chamado de câmara-filtro, na qual a parte posterior do trato digestivo está em contato intimo com a parte inicial do mesmo (Figura 2). Dessa maneira, o excesso de água e açúcares, ingeridos pelo inseto, será imediatamente transportado para a parte posterior do intestino e excretado na forma de gotículas (honeydew). Isso ocorre porque a seiva é pobre em nutrientes essenciais para os insetos, tais como, aminoácidos, e rica em açúcares e água. Assim, para que o inseto consiga ingerir os nutrientes necessários para os seus processos vitais ocorre sucção continua da seiva e o excesso de água e açúcares passa diretamente para a porção final do aparelho digestivo, sendo excretada como gotículas.

4 4 Figura 2. Aparelho digestivo do tipo câmara-filtro. Após a digestão e absorção de nutrientes ocorre a remoção de produtos indesejáveis (compostos nitrogenados). Os principais órgãos de excreção dos insetos são os túbulos de Malpighi, os quais localizam-se na parte anterior do proctodeu. São tubos finos que possuem a extremidade distal fechada a basal aberta. É importante ressaltar que os insetos são predominantemente uricotélicos, ou seja, o produto de excreção é o ácido úrico (resíduo nitrogenado insolúvel em água). Sugestão de estudo: pesquisar sobre o modo de ação das proteínas Cry de Bacillus thuringiensis. APARELHO CIRCULATÓRIO Diferentemente dos mamíferos, o sistema circulatório dos insetos não desempenha papel no transporte de gases (oxigênio e gás carbônico), sendo a sua principal função o transporte de nutrientes, produtos de excreção e hormônios. Também de maneira contrária ao que ocorre com os mamíferos o sistema circulatório dos insetos localiza-se dorsalmente ao corpo do animal, sendo o meio circulante chamado de hemolinfa ou sangue. O aparelho circulatório consta de um vaso que percorre o inseto dorsal e longitudinalmente, chamado vaso dorsal, tecidos associados a este, além de órgãos pulsáteis acessórios. O vaso, estendendo-se através do comprimento do corpo, é comumente dividido em duas partes: a posterior, que compreende o segmento do vaso contido no abdome, é o coração e, a

5 5 anterior, a aorta, que se inicia no tórax, terminando na cabeça, em uma abertura abaixo ou atrás do cérebro. Os órgãos pulsáteis acessórios são componentes especiais do aparelho circulatório que promovem a irrigação de apêndices como antenas, asas e pernas. - Sugestão de estudo: qual a importância do sistema circulatório para a ecdise dos insetos? SISTEMA NERVOSO A habilidade dos organismos de responderem a estímulos internos e externos, alterando de alguma maneira seu comportamento, é controlada pelo sistema nervoso. Ele integra o sistema sensorial externo e informações fisiológicas internas. É composto por células nervosas conhecidas por neurônios (células especializadas para as funções de sensação, condução e coordenação). E ao contrário dos mamíferos, está localizado ventralmente ao corpo do inseto. O sistema nervoso é constituído do sistema nervoso central, sistema nervoso visceral e sistema nervoso periférico. - Sistema nervoso central: composto pelo cérebro ou gânglio supraesofagiano, gânglio subesofagiano e gânglios torácicos e abdominais; - Sistema nervoso visceral ou simpático: inerva os órgãos internos do animal. Formado por 3 partes: sistema nervoso estomogástrico, sistema nervoso simpático ventral e sistema nervoso simpático caudal; - Sistema nervoso periférico: consiste de nervos que deixam ou chegam ao sistema central para inervar os músculos e os órgãos do sentido, respectivamente. As células que constituem o sistema nervoso dos insetos são chamadas neurônios. Essas células são constituídas por uma região denominada corpo celular, que contém o núcleo e organelas, tais como, mitocôndrias, complexo de Golgi e retículo endoplasmático. Do corpo celular partem terminações ramificadas que são os dendritos (onde é recebido o estímulo nervoso) e uma região alongada chamada axônio (Figura 3). Tem-se também as células gliais que são responsáveis pela proteção, suporte e nutrição dos neurônios. As agregações de neurônios são chamadas glânglios.

6 6 Figura 3. Partes de um neurônio. A condução iniciada num dendrito é integrada no núcleo e passa ao axônio, e deste para um dendrito de outro neurônio, músculo ou glândula, onde pode produzir uma resposta específica. Transmissão do impulso nervoso: se dá de duas maneiras: elétrica (ao longo da célula nervosa) e química (de um neurônio para o outro). As células nervosas apresentam um potencial de membrana, com carga negativa no interior da célula com relação ao meio externo. Essa diferença de potencial é devida ao transporte ativo de íons ao longo da célula nervosa. Os principais íons envolvidos na transmissão de um impulso nervoso são Na +, K +, e Cl -. Entre dois neurônios ocorre a sinapse (fenda que separa 2 células nervosas). A transmissão do impulso na sinapse se dá por meio de substâncias químicas conhecidas como neurotransmissores (acetilcolina). Transmissão Elétrica: a membrana do axônio no estado de repouso é permeável ao K + e impermeável ao Na +, o primeiro mantendo-se em alta concentração no interior da célula e o segundo no exterior. A membrana permanece polarizada no estado de repouso e o potencial da membrana em repouso é próximo ao potencial de equilíbrio do K + (-50 a 70 mv), pois a membrana é permeável quase que exclusivamente a esse íon no estado de repouso. Mediante estímulo, os canais de K + da membrana fecham-se e os de Na + abrem-se, permitindo um fluxo de Na + para o interior da célula, despolarizando-a até atingir um pico positivo próximo ao potencial de equilíbrio do Na +. Atingindo-se o pico desse potencial de ação desencadeado por um estímulo, os canais de Na + fecham-se novamente até ser restabelecido o potencial elétrico de repouso (membrana polarizada). A bomba de Na + -K + transporta o excesso de Na + do interior para

7 7 o exterior do axônio, e K + para seu interior, restabelecendo-se o equilíbrio químico da célula na fase de repouso (Figura 4). Figura 4. Mudanças no potencial de membrana associadas à produção de um potencial de ação durante a transmissão de um impulso nervoso. Transmissão Química: na extremidade do axônio pré-sináptico ocorrem as vesículas sinápticas que armazenam a acetilcolina. O neurotransmissor é liberado na sinapse, modulado pelos canais de Ca ++ na membrana pré-sináptica, para que o impulso se propague para o neurônio pós-sináptico. Em seguida, a acetilcolina é degradada pela enzima acetilcolineterase em ácido acético e colina (Figura 5). Existem outros neurotransmissores que estão associados à transmissão química do impulso nervoso: l-glutamanto e ácido - aminobutírico.

8 8 Figura 5. Representação de uma sinapse insetos. - Sugestão de estudo: pesquisar sobre inseticidas que atuam no sistema nervoso dos CONTROLE DA ECDISE E METAMORFOSE Ao contrário dos vertebrados, os quais possuem crescimento contínuo ao longo do tempo (até que seja atingido determinado tamanho), os insetos apresentam períodos em que não ocorre crescimento, intermeado com períodos de crescimento rápido (ecdise ou muda). Isso ocorre devido à estrutura do tegumento dos insetos (presença de quitina, que dá ao tegumento uma estrutura semi-rígida). Assim para entendermos o processo de ecdise e a função do tegumento dos insetos é necessário termos claro a estrutura do tegumento. O tegumento dos insetos é formado por cutícula, epiderme e membrana basal (de fora para dentro do corpo dos insetos). A cutícula é dividida primeiramente em epicutícula ou cutícula não quitinosa e procutícula ou cutícula quitinosa (Figura 6). A epicutícula ou cutícula não quitinosa apresenta em sua composição cimento, ceras, polifenois e uma proteína chamada cuticulina. Devido à constituição dessa camada (materiais lipofílicos) a sua principal função é evitar a perda de água pelo tegumento dos insetos. Logo abaixo da epicutícula, têm-se a procutícula ou cutícula quitinosa que se divide em exocutícula (mais externa, menos espessa e mais escura) e endocutícula (mais interna, mais

9 9 espessa e mais clara). Nessa camada está presente o polissacarídeo nitrogenado quitina, dessa maneira a sua principal função é conferir rigidez ao corpo do inseto e sustentação. Em seguida têm-se a epiderme, que é uma camada de células cilíndricas, justapostas que encontra-se intermeada com células especializadas de vários tipos (tricógeno, oenócitos, glândula dérmica). A epiderme é responsável direta ou indiretamente pela formação de toda cutícula. Temse ainda a membrana basal que é uma camada de polissacarídeos, cuja função é separar a hemocele do tegumento do inseto. Figura 6. Estrutura geral do tegumento de um inseto. Dessa maneira, de acordo com estímulos externos (disponibilidade de alimento, temperatura e umidade adequada) e estímulos internos (controle hormonal) o inseto aumenta seu tamanho. Na região anterior do cérebro dos insetos existem células neurossecretoras que produzem o hormônio cerebral ou hormônio protoracico-trópico (armazenado no corpo cardíaco). Uma vez liberado na hemolinfa esse hormônio vai ativar a glândula protorácica a produzir o ecdisônio. Ao penetrar na epiderme esse hormônio ativa as células a aumentarem de tamanho e iniciar o processo de mitose. O que vai determinar o novo tegumento a ser formado (larva, ninfa, pupa ou adulto) é a presença ou ausência do hormônio juvenil, durante esse processo, que será mais bem discutido na sequência.

10 10 Aqui serão detalhados os eventos que ocorrem durante o processo de ecdise: após o ecdisônio penetrar nas células epidérmicas, as mesmas aumentam de tamanho, separando-se da cutícula velha (apólise). Ocorre secreção da camada de cuticulina da epicutícula. A camada de cimento é descarregada de glândulas dérmicas e colocada sobre a superfície de cera, logo após o início da muda. Ocorre então a formação da procutícula, tanto a exo como a endocutícula são produzidas diretamente pelas células epidérmicas. A muda inicia-se com o rompimento do velho tegumento ao longo de uma linha, a linha de ecdise. O velho tegumento é digerido por enzimas contidas no fluido da ecdise. A função do fluido é digerir e dissolver as camadas mais internas da velha cutícula. O inseto escapa de sua cutícula velha e expande suas asas e o corpo devido a contrações de músculos abdominais, concentrando assim o sangue na cabeça e no tórax. O endurecimento e escurecimento da nova cutícula são controlados por hormônios, o bursicônio, por exemplo, está envolvido no processo de escurecimento do novo tegumento. A endocutícula é completamente degradada, a exocutícula e a epicutícula não são degradadas e formam a exúvia. O termo ínstar é utilizado para definir o período entre uma ecdise e a outra (Figura 7).

11 11 Figura 7. Eventos que ocorrem durante a ecdise. Controle da metamorfose: O que irá definir o tipo de tegumento a ser formado no inseto é a presença do hormônio juvenil ou neotenim durante a ecdise. A função do hormônio juvenil é inibir a expressão de genes responsáveis pela expressão de caracteres de fase adulta, por exemplo, formação de asas e desenvolvimento do aparelho reprodutor. Assim, se o hormônio juvenil está presente durante a ecdise o inseto irá manter as características de fase jovem, pois a expressão de genes de fase adulta estará sendo inibida. Caso contrário, se o hormônio juvenil estiver ausente, serão expressos os genes de fase adulta, ou seja, o desenvolvimento de asas, aparelho reprodutor etc. Em outras palavras, se o hormônio juvenil está presente, o inseto mantém suas características jovens, impedindo assim que sofra uma metamorfose precoce. Caso

12 12 contrário, passa para a fase adulta (hemimetabólicos) ou para a fase de pupa (holometabólicos). Na fase de pupa, o hormônio juvenil está ausente e a produção de ecdisônio leva à produção da cutícula do adulto. Além dos hormônios acima mencionados, têm-se também o hormônio da eclosão que é responsável por regular o comportamento dos insetos durante a ecdise. Em suma, são cinco os hormônios envolvidos nesse processo: hormônio cerebral ou protorácico-trópico, ecdisônio, hormônio juvenil ou neotemim, bursicônio e hormônio da eclosão. - Sugestão de estudo: pesquisar sobre inseticidas que atuam durante o processo de ecdise e metamorfose dos insetos. VISÃO Os insetos utilizam a visão para a percepção do ambiente. Embora a acuidade visual dos insetos, ou seja, a capacidade de distinguir dois pontos próximos, seja cerca de 100 vezes menor do que a acuidade do olho humano, os insetos em geral apresentam um espectro de visão diferente daquele do olho humano. As abelhas, por exemplo, podem ser sensibilizadas por comprimentos de ondas na faixa do ultravioleta, que é imperceptível ao olho humano. Os órgãos da visão nos insetos são os olhos compostos e simples. Os olhos compostos estão presentes em insetos adultos e são formados por unidades chamadas omatídios (que se apresentam na cabeça do inseto na forma de facetas hexagonais, em número variável de acordo com o inseto). O número de omatídios varia em função do comportamento e habitat do inseto, assim aqueles insetos que são bons voadores apresentam número maior de omatídios quando comparados com aqueles que apresentam hábito subterrâneo, por exemplo. Uma importante diferença entre os olhos compostos dos insetos e o olho humano, que é nesse último tem-se vários elementos fotorreceptores para cada lente, ao passo que nos insetos têm-se um elemento fotorreceptor cada lente. Como consequência, a percepção da paisagem pelos insetos será em forma de mosaico, onde cada unidade do olho composto (omatídeo) irá enxergar uma porção da paisagem.

13 13 Têm-se também os olhos simples, os quais são de dois tipos, ocelos laterais e dorsais. Os ocelos laterais estão presentes em larvas, lagartas e pupas. Ao passo que os ocelos dorsais são característicos de insetos adultos, e são pouco adaptados para a formação de imagem, mas são adaptados para a percepção de mudanças na intensidade de luz. - Sugestão de estudo: pesquisar sobre como podemos usar o sentido da visão dos insetos para auxiliar no seu controle. SISTEMA GLANDULAR Os insetos secretam algumas substâncias chamadas secreções a partir de células denominadas glândulas. A função dessas secreções é a comunicação interna (dentro do corpo do inseto, entre os diferentes órgãos) e externa (entre indivíduos de mesma espécie ou de espécies diferentes). Vale ressaltar que a principal forma de comunição na Classe Insecta é a comunicação química, assim os insetos apresentam o olfato bastante desenvolvido o que assegura a percepção de moléculas químicas. Existem dois tipos de glândulas, as exócrinas e endócrinas. As glândulas exócrinas são dotadas de um duto próprio, através do qual descarregam suas secreções na parte externa do corpo, ou no lume de um órgão. Ao passo que as glândulas endócrinas são desprovidas de dutos especializados, cujos produtos, os hormônios endócrinos, se difundem na hemolinfa, que os distribui a todas as partes do corpo. Dentre as inúmeras glândulas exócrinas, citaremos como exemplo: - glândulas de veneno: associam-se à base do ferrão ou ovipositor de abelhas e vespas; também presentes na base de espinhos, os quais ao se quebrarem, liberam a secreção acumulada (taturanas), causando dores e dermatoses. - glândulas de cera: presente nas operárias de abelhas, a cera é secretada na forma de lâminas empregadas para a construção dos alvéolos. Utilizada pelo homem na indústria farmacêutica e de cosméticos. - glândulas de espuma: ocorrem em cigarrinhas da família Cercopidae. Secretam uma substância mucilaginosa que misturada com líquido excretado pelo ânus, forma espuma característica das ninfas desses insetos. Propicia proteção das ninfas contra a dessecação.

14 14 - glândulas dérmicas: inclusões da epiderme envolvidas na secreção dos componentes que formam a camada de cimento da epicutícula; - glândulas repelentes: especializadas na produção de secreções féticas que funcionam como repelentes para outras espécies. Ex: maria-fedida. - glândulas atraentes: especializadas na produção de feromônios. Feromônios são substâncias químicas empregadas na comunicação entre indivíduos de mesma espécie (intraespecífico). O feromônio é lançado no exterior e funciona como mensageiro químico para indivíduos da mesma espécie, para causar um comportamento particular, podendo este ser de aproximação de sexos, de agregação dos indivíduos numa mesma área, de marcação de caminhos e trilhas, de alarme, de dispersão, de territorialidade, de oviposição, etc. São diversos os exemplos de feromônios, dentre os quais se destacam os sexuais (os mais empregados no manejo de pragas). Os feromônios sexuais são produzidos por um sexo para a atração do sexo oposto, com propósitos de reprodução. Têm-se também os feromônios de agregação que estão presentes, por exemplo, em besouros que são pragas florestais, os quais tem o comportamento de viverem agregados. Os feromônios de agregação também estão presentes em insetos sociais com a função de manter a colônia coesa. Os feromônios marcadores de trilha são usados por himenópteros sociais, tais como formigas, para marcar o caminho guiando outros indivíduos para fontes de alimento. Têm-se também os feromônios de alarme, cuja função é alertar os indivíduos de uma colônia a respeito de perigos e intrusos, desencadeando um comportamento agressivo (Ex. abelhas). Quanto às glândulas endócrinas são aquelas responsáveis pela produção de hormônios endócrinos, os quais estão relacionados com a produção dos hormônios envolvidos nos processos de ecdise e metamorfose, conforme especificado no tópico: Controle da Ecdise e Metamorfose. Assim, são exemplos de hormônios envolvidos nesse processo: hormônio cerebral ou protorácico-trópico, ecdisônio, hormônio juvenil ou neotenin, hormônio da eclosão e bursicônio. - Sugestão de estudo: pesquisar sobre o tema sistema glandular x manejo de insetos.

15 15 SISTEMA RESPIRATÓRIO A respiração em insetos efetua-se de várias modalidades, mediante um sistema traqueal mais ou menos diferenciado. O ar penetra no sistema, sendo eliminado igualmente por esse mesmo sistema ou em grande parte pelo tegumento. O oxigênio provém da atmosfera, sendo canalizado nos tubos para alcançar os tecidos, onde é utilizado numa solução aquosa. O sistema traqueal consta de pares de espiráculos (estrutura por onde especialmente, penetra o ar oxigenado); de condutos de ar, as traquéias e as traqueólas; além de sacos aéreos que funcionam como reservatórios de ar. A ventilação é o processo pelo qual o ar é levado no sistema traqueal e circulado pelo corpo. Na ventilação direta ocorre circulação do ar nas traquéias, sendo que há três fases na respiração: aspiração, compressão, e expiração. Já na ventilação indireta a ventilação ocorre nas traqueólas. Obs: A maior parte do CO 2 resultante do metabolismo celular é eliminada por simples difusão pelo tegumento. - Sugestão de estudo: pesquisar sobre o tema sistema respiratório x manejo de insetos. SISTEMA REPRODUTOR A maioria dos insetos apresenta reprodução sexuada e por oviparidade. Assim, os óvulos liberados pelas fêmeas desenvolvem-se apenas após a fusão com o espermatozoide colocado livre pelo macho. - 1 par de ovários; - 2 ovidutos laterais que convergem em 1 oviduto comum - vagina; - gonóforo feminino ou vulva; Aparelho reprodutor feminino - espermateca ou receptáculo seminal (armazena espermatozóides durante o intervalo entre a cópula e a fecundação do óvulo);

16 16 - glândulas acessórias ou coletéricas (fornecimento de material para formação da ooteca). Ex: barata; Aparelho reprodutor masculino - 1 par de testículos; - vasos deferentes (~ ovidutos laterais) - canal ejaculador (~ oviduto comum) - vesícula seminal; - glândulas acessórias; - pênis ou edeago (gonóforo masculino) As células reprodutoras são o óvulo e o espermatozoide. A fecundação do óvulo pelo espermatozoide ocorre quando a célula feminina, passando pela vagina, encontra um ou mais espermatozoides que deixam a espermateca. Apenas 1 núcleo masculino de um espermatozoide une-se ao núcleo do óvulo, fecundando-o. Mediante a fusão dos núcleos, é formado o ovo ou zigoto, que vai dar origem ao novo indivíduo.

Sistema Nervoso Professor: Fernando Stuchi

Sistema Nervoso Professor: Fernando Stuchi Fisiologia Animal Sistema Nervoso Sistema Nervoso Exclusivo dos animais, vale-se de mensagens elétricas que caminham pelos nervos mais rapidamente que os hormônios pelo sangue. Mantido vivo pela eletricidade,

Leia mais

Móds. 15 e 16. Setor 1403. Prof. Rafa

Móds. 15 e 16. Setor 1403. Prof. Rafa Móds. 15 e 16 Setor 1403 Prof. Rafa Representantes: crustáceos, Representantes: crustáceos, insetos, Representantes: crustáceos, insetos, aracnídeos, Representantes: crustáceos, insetos, aracnídeos, quilópodes

Leia mais

SISTEMA NERVOSO A FUNÇÃO GERAL

SISTEMA NERVOSO A FUNÇÃO GERAL SISTEMA NERVOSO O Sistema Nervoso se divide em a) Sistema Nervoso Central e b) Sistema Nervoso Periférico. No sistema nervoso central existem dois tipos de células: a) os neurônios e b) as células da glia

Leia mais

ANATOMIA INTERNA E FISIOLOGIA DOS INSETOS. Parte 2

ANATOMIA INTERNA E FISIOLOGIA DOS INSETOS. Parte 2 ANATOMIA INTERNA E FISIOLOGIA DOS INSETOS Parte 2 APARELHOS REPRODUTORES Na maioria dos insetos, a reprodução é SEXUADA E POR OVIPARIDADE; Os óvulos liberados pelas fêmeas desenvolvem-se apenas após a

Leia mais

Recuperação. Células tecidos órgãos sistemas. - As células são as menores unidades vivas e são formadas por três regiões:

Recuperação. Células tecidos órgãos sistemas. - As células são as menores unidades vivas e são formadas por três regiões: Recuperação Capítulo 01 - Níveis de organização Células tecidos órgãos sistemas - As células são as menores unidades vivas e são formadas por três regiões: A- Membrana Plasmática - Revestimento da célula;

Leia mais

Sistemas do Corpo Humano

Sistemas do Corpo Humano Sistemas do Corpo Humano Sistema Digestório consegue energia e matéria prima. Cada órgão tem uma função específica no processo de transformação dos alimentos O QUE É UM SISTEMA????? Sistema Digestório

Leia mais

Sistema circulatório

Sistema circulatório Sistema circulatório O que é: também conhecido como sistema cardiovascular é formado pelo coração e vasos sanguíneos. Tal sistema é responsável pelo transporte de nutrientes, gases, hormônios, excreções

Leia mais

7ª série / 8º ano 2º bimestre U. E. 10

7ª série / 8º ano 2º bimestre U. E. 10 7ª série / 8º ano 2º bimestre U. E. 10 Tipos de reprodução Reprodução é a capacidade que os seres vivos têm de gerar descendentes da mesma espécie. A união dos gametas é chamada fecundação, ou fertilização,

Leia mais

9/30/2014. Por que engenheiros biomédicos precisam estudar anatomia e fisiologia? Introdução. Fisiologia. Anatomia

9/30/2014. Por que engenheiros biomédicos precisam estudar anatomia e fisiologia? Introdução. Fisiologia. Anatomia Por que engenheiros biomédicos precisam estudar anatomia e fisiologia? Introdução à Anatomia e Fisiologia EN2319-Bases Biológicas para Engenharia I Reginaldo K Fukuchi Universidade Federal do ABC Por que

Leia mais

Fazendo a digestão. A voz do professor. A voz do professor. De onde provém a energia necessária para o movimento dos automóveis?...

Fazendo a digestão. A voz do professor. A voz do professor. De onde provém a energia necessária para o movimento dos automóveis?... A U A UL LA Fazendo a digestão Atenção De onde provém a energia necessária para o movimento dos automóveis? Nosso corpo é semelhante a um carro. Como você acha que conseguimos energia para viver? Um corpo

Leia mais

- Nosso corpo é formado por inúmeras estruturas macro e microscópicas;

- Nosso corpo é formado por inúmeras estruturas macro e microscópicas; CAPÍTULO 01 A CÉLULA - Nosso corpo é formado por inúmeras estruturas macro e microscópicas; - O funcionamento interligado e harmonioso dessas estruturas mantém o corpo vivo, em funcionamento; A ORGANIZAÇÃO

Leia mais

ORGANELAS CITOPLASMÁTICAS. Prof. Emerson

ORGANELAS CITOPLASMÁTICAS. Prof. Emerson ORGANELAS CITOPLASMÁTICAS Prof. Emerson Algumas considerações importantes: Apesar da diversidade, algumas células compartilham ao menos três características: São dotadas de membrana plasmática; Contêm

Leia mais

Sistema Nervoso. Função: ajustar o organismo animal ao ambiente.

Sistema Nervoso. Função: ajustar o organismo animal ao ambiente. Sistema Nervoso Função: ajustar o organismo animal ao ambiente. Perceber e identificar as condições ambientais externas e as condições internas do organismo 1 LOCALIZAÇÃO: SISTEMA NERVOSO - CORPOS CELULARES:

Leia mais

IESA-ESTUDO DIRIGIDO 1º SEMESTRE 8º ANO - MANHÃ E TARDE- DISCIPLINA: CIÊNCIAS PROFESSORAS: CELIDE E IGNÊS. Aluno(a): Turma:

IESA-ESTUDO DIRIGIDO 1º SEMESTRE 8º ANO - MANHÃ E TARDE- DISCIPLINA: CIÊNCIAS PROFESSORAS: CELIDE E IGNÊS. Aluno(a): Turma: IESA-ESTUDO DIRIGIDO 1º SEMESTRE 8º ANO - MANHÃ E TARDE- DISCIPLINA: CIÊNCIAS PROFESSORAS: CELIDE E IGNÊS Aluno(a): Turma: Querido (a) aluno (a), Este estudo dirigido foi realizado para que você revise

Leia mais

Sistema Nervoso. Corpo celular constituída pela membrana, organelas e núcleo celular.

Sistema Nervoso. Corpo celular constituída pela membrana, organelas e núcleo celular. Neurônio Sistema Nervoso Corpo celular constituída pela membrana, organelas e núcleo celular. Dendritos prolongamentos ramificados que captam os estímulos nervosos. Axônio prolongamento único e responsável

Leia mais

Sistema circulatório. Componentes: - Vasos sanguíneos. - Sangue (elementos figurados e plasma) - Coração

Sistema circulatório. Componentes: - Vasos sanguíneos. - Sangue (elementos figurados e plasma) - Coração Fisiologia Humana Sistema circulatório Componentes: - Sangue (elementos figurados e plasma) - Vasos sanguíneos - Coração Vasos sanguíneos Artérias Vasos com paredes espessas e elásticas por onde circula

Leia mais

FISIOLOGIA DO SISTEMA NERVOSO HUMANO

FISIOLOGIA DO SISTEMA NERVOSO HUMANO FISIOLOGIA DO SISTEMA NERVOSO HUMANO Controle do funcionamento do ser humano através de impulsos elétricos Prof. César Lima 1 Sistema Nervoso Função: ajustar o organismo animal ao ambiente. Perceber e

Leia mais

CAPÍTULO 6 TECIDO MUSCULAR

CAPÍTULO 6 TECIDO MUSCULAR CAPÍTULO 6 TECIDO MUSCULAR 1 Características Histológicas O tecido muscular é constituído por células alongadas que possuem grande quantidade de filamentos citoplasmáticos com proteínas contráteis. Esse

Leia mais

SISTEMA NERVOSO PARTE 1

SISTEMA NERVOSO PARTE 1 SISTEMA NERVOSO PARTE 1 1 TECIDO NERVOSO 1. O sistema nervoso é dividido em: SISTEMA NERVOSO CENTRAL e SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO 2. A unidade básica = célula nervosa NEURÔNIO 3. Operam pela geração de

Leia mais

Professor Fernando Stuchi

Professor Fernando Stuchi REPRODUÇÃO Aulas 2 a 5 1º Bimestre Professor Fernando Stuchi Seres Vivos Segundo a Teoria Celular, todos os seres vivos (animais e vegetais) são constituídos por células (exceção dos vírus que não possuem

Leia mais

Roteiro. Contracao muscular e potencial de acao. Musculo cardiaco caracteristicas da contracao do musculo cardiaco

Roteiro. Contracao muscular e potencial de acao. Musculo cardiaco caracteristicas da contracao do musculo cardiaco Roteiro Contracao muscular e potencial de acao Musculo cardiaco caracteristicas da contracao do musculo cardiaco Impulsos eletricos no coracao Sistema nervoso simpatico e parassimpatico e a atividade cardiaca

Leia mais

Funções do sistema digestório

Funções do sistema digestório Sistema digestório Funções do sistema digestório Ingestão Digestão Absorção dos nutrientes Eliminação dos restos não-digeridos ou não absorvidos Processos Físicos Digestão Processos Químicos língua Cavidade

Leia mais

Compreensão das diferenças entre os artrópodes, crustáceos, insetos, aracnídeos, quilópodes e diplópodes, reconhecendo suas características

Compreensão das diferenças entre os artrópodes, crustáceos, insetos, aracnídeos, quilópodes e diplópodes, reconhecendo suas características Compreensão das diferenças entre os artrópodes, crustáceos, insetos, aracnídeos, quilópodes e diplópodes, reconhecendo suas características O que são artrópodes? Para que servem? Onde podem ser encontrados?

Leia mais

O corpo humano está organizado desde o mais simples até o mais complexo, ou seja, do átomo microscópico ao complexo organismo humano macroscópico.

O corpo humano está organizado desde o mais simples até o mais complexo, ou seja, do átomo microscópico ao complexo organismo humano macroscópico. 1 O corpo humano está organizado desde o mais simples até o mais complexo, ou seja, do átomo microscópico ao complexo organismo humano macroscópico. Note essa organização na figura abaixo. - Átomos formam

Leia mais

ANATOMIA HUMANA. Faculdade Anísio Teixeira Curso de Férias Prof. João Ronaldo Tavares de Vasconcellos Neto

ANATOMIA HUMANA. Faculdade Anísio Teixeira Curso de Férias Prof. João Ronaldo Tavares de Vasconcellos Neto ANATOMIA HUMANA Faculdade Anísio Teixeira Curso de Férias Prof. João Ronaldo Tavares de Vasconcellos Neto Tecido Nervoso Compreende basicamente dois tipos celulares Neurônios unidade estrutural e funcional

Leia mais

Sugestão de avaliação

Sugestão de avaliação Sugestão de avaliação 8 CIÊNCIAS Professor, esta sugestão de avaliação corresponde ao terceiro bimestre escolar ou às Unidades 4 e 5 do Livro do Aluno. Avaliação - Ciências NOME: TURMA: escola: PROfessOR:

Leia mais

SISTEMA DIGESTÓRIO. Introdução

SISTEMA DIGESTÓRIO. Introdução SISTEMA DIGESTÓRIO Introdução Os animais não encontram no meio, em forma imediatamente utilizável, todos os alimentos ou nutrientes de que necessitam. A absorção direta de nutrientes ocorre, excepcionalmente,

Leia mais

CIÊNCIAS DA NATUREZA REVISÃO 1 REVISÃO 2 INTERATIVIDADE SISTEMA SOLAR

CIÊNCIAS DA NATUREZA REVISÃO 1 REVISÃO 2 INTERATIVIDADE SISTEMA SOLAR SISTEMA SOLAR 2 Aula de Revisão 1 Planeta terra Somos todos habitantes do planeta Terra. É nosso dever mantê-lo habitável. 3 Planeta Terra habitável 4 Planeta Terra não habitável 5 Dicas para cuidar melhor

Leia mais

Corpo segmentado e dividido em cabeça, tórax e abdome, podendo alguns apresentar cefalotórax (= cabeça + tórax) e abdome.

Corpo segmentado e dividido em cabeça, tórax e abdome, podendo alguns apresentar cefalotórax (= cabeça + tórax) e abdome. OS ARTRÓPODES Prof. André Maia Apresentam pernas articuladas com juntas móveis. São triblásticos, celomados e dotados de simetria bilateral. Corpo segmentado e dividido em cabeça, tórax e abdome, podendo

Leia mais

TECIDO MUSCULAR CARACTERÍSTICAS

TECIDO MUSCULAR CARACTERÍSTICAS TECIDO MUSCULAR CARACTERÍSTICAS O tecido muscular é formado por células alongadas ricas em filamentos (miofibrilas), denominadas fibras musculares. Essas células tem origem mesodérmica e são muito especializadas

Leia mais

Biologia. Sistema circulatório

Biologia. Sistema circulatório Aluno (a): Série: 3ª Turma: TUTORIAL 10R Ensino Médio Equipe de Biologia Data: Biologia Sistema circulatório O coração e os vasos sanguíneos e o sangue formam o sistema cardiovascular ou circulatório.

Leia mais

As proteínas transportadoras

As proteínas transportadoras As proteínas transportadoras 10 A U L A objetivos Ao final desta aula, você deverá compreender o que são: Proteínas transportadoras: carreadores e canais. Aquaporinas. Biologia Celular As proteínas transportadoras

Leia mais

Matéria: Biologia Assunto: Reino Animal - Moluscos Prof. Enrico Blota

Matéria: Biologia Assunto: Reino Animal - Moluscos Prof. Enrico Blota Matéria: Biologia Assunto: Reino Animal - Moluscos Prof. Enrico Blota Biologia Reino Animal Moluscos Variam muito de tamanho, desde caracóis de 1 mm até lulas gigantes de 18 m. Os moluscos sofreram uma

Leia mais

Digestão extra-celular

Digestão extra-celular Digestão extra-celular Na maioria dos seres heterotróficos multicelulares a digestão realiza-se fora das células, digestão extracelular, podendo ocorrer fora do corpo, digestão extracorporal, como nos

Leia mais

ARTRÓPODES PROF. MARCELO MIRANDA

ARTRÓPODES PROF. MARCELO MIRANDA ARTRÓPODES Filo Arthropoda (Artrópodes) Do grego, arthros = articulado e podos = pés; É o filo mais abundante em quantidade de espécies descritas (~1 milhão); Vivem em praticamente todos os tipos de ambientes;

Leia mais

SISTEMA URINÁRIO. Prof. Me. Leandro Parussolo

SISTEMA URINÁRIO. Prof. Me. Leandro Parussolo SISTEMA URINÁRIO Prof. Me. Leandro Parussolo SISTEMA URINÁRIO Conjunto de órgãos e estruturas responsáveis pela filtração do sangue e consequente formação da urina; É o principal responsável pela eliminação

Leia mais

ANATOMIA E FISIOLOGIA

ANATOMIA E FISIOLOGIA ANATOMIA E FISIOLOGIA SITEMA DIGESTÓRIO Enfª Renata Loretti Ribeiro 2 3 SISTEMA DIGESTÓRIO Introdução O trato digestório e os órgãos anexos constituem o sistema digestório. O trato digestório é um tubo

Leia mais

Sistema Nervoso. Sistema Nervoso Central (SNC) Sistema Nervoso Periférico (SNP) Cérebro. Cerebelo. Encéfalo. Mesencéfalo Ponte Bulbo Medula

Sistema Nervoso. Sistema Nervoso Central (SNC) Sistema Nervoso Periférico (SNP) Cérebro. Cerebelo. Encéfalo. Mesencéfalo Ponte Bulbo Medula Introdução O corpo humano é coordenado por dois sistemas: o nervoso e o endócrino. O sistema nervoso é o que coordena, por meio da ação dos neurônios, as respostas fisiológicas, como a ação dos músculos

Leia mais

Introdução. Renata Loretti Ribeiro - Enfermeira

Introdução. Renata Loretti Ribeiro - Enfermeira Introdução A função do sistema respiratório é facilitar ao organismo uma troca de gases com o ar atmosférico, assegurando permanente concentração de oxigênio no sangue, necessária para as reações metabólicas,

Leia mais

TECIDOS. 1º ano Pró Madá

TECIDOS. 1º ano Pró Madá TECIDOS 1º ano Pró Madá CARACTERÍSTICAS GERAIS Nos animais vertebrados há quatro grandes grupos de tecidos: o muscular, o nervoso, o conjuntivo(abrangendo também os tecidos ósseo, cartilaginoso e sanguíneo)

Leia mais

EXERCÍCIOS ON LINE DE CIÊNCIAS 8 AN0

EXERCÍCIOS ON LINE DE CIÊNCIAS 8 AN0 EXERCÍCIOS ON LINE DE CIÊNCIAS 8 AN0 1- Que órgão do sistema nervoso central controla nosso ritmo respiratório? Bulbo 2- Os alvéolos são formados por uma única camada de células muito finas. Explique como

Leia mais

Prof Weber Ciências 7ºANO

Prof Weber Ciências 7ºANO Prof Weber Ciências 7ºANO O que é a digestão? É a transformação dos alimentos em moléculas menores para que possam ser absorvidos pelo nosso corpo. Acontece em um tubo chamado TUBO DIGESTÓRIO. O tubo digestório

Leia mais

Roteiro de aulas teórico-práticas

Roteiro de aulas teórico-práticas Roteiro de aulas teórico-práticas Sistema digestório O sistema digestório humano é formado por um longo tubo musculoso, ao qual estão associados órgãos e glândulas que participam da digestão. Apresenta

Leia mais

Sistema nervoso Sistema Nervoso Central (SNC) Sistema Nervoso Periférico

Sistema nervoso Sistema Nervoso Central (SNC) Sistema Nervoso Periférico SISTEMA NERVOSO Sistema nervoso Funções: Coordena o funcionamento dos outros sistemas. Controla os movimentos (voluntários e involuntários). É responsável pela recepção de estímulos externos e pela resposta

Leia mais

REPRODUÇÃO HUMANA. Profª Fernanda Biazin

REPRODUÇÃO HUMANA. Profª Fernanda Biazin REPRODUÇÃO HUMANA Profª Fernanda Biazin Puberdade: período de transição do desenvolvimento humano, correspondente à passagem da fase da infância para adolescência. Alterações morfológicas e fisiológicas

Leia mais

7.012 Conjunto de Problemas 8

7.012 Conjunto de Problemas 8 7.012 Conjunto de Problemas 8 Questão 1 a) A figura abaixo é um esquema generalizado de um neurônio. Identifique suas partes. 1 Dendritos, 2 corpo da célula e 3 axônio. b) Qual é a função de um axônio?

Leia mais

SISTEMA NERVOSO FUNÇÕES

SISTEMA NERVOSO FUNÇÕES SISTEMA NERVOSO FUNÇÕES Deteta informação sensorial Processa e responde à informação sensorial (integração) Mantém a homeostasia Centro das atividades mentais Controla os movimentos do corpo através dos

Leia mais

SISTEMA DIGESTIVO. Ciências Naturais 9º ano

SISTEMA DIGESTIVO. Ciências Naturais 9º ano SISTEMA DIGESTIVO Ciências Naturais 9º ano Digestão e Sistema Digestivo A digestão é o processo através do qual moléculas complexas dos alimentos são desdobradas, em moléculas mais simples que podem ser

Leia mais

Aula 9 Sistema digestório

Aula 9 Sistema digestório Aula 9 Sistema digestório Os alimentos fornecem nutrientes para construção de estruturas celulares e, ainda, liberação de energia para as atividades celulares. A função da digestão é converter os alimentos

Leia mais

Níveis de organização do corpo humano - TECIDOS. HISTOLOGIA = estudo dos tecidos

Níveis de organização do corpo humano - TECIDOS. HISTOLOGIA = estudo dos tecidos Níveis de organização do corpo humano - TECIDOS HISTOLOGIA = estudo dos tecidos TECIDOS Grupos de células especializadas, semelhantes ou diferentes entre si, e que desempenham funções específicas. Num

Leia mais

CITOPLASMA. Características gerais 21/03/2015. Algumas considerações importantes: 1. O CITOPLASMA DAS CÉLULAS PROCARIÓTICAS

CITOPLASMA. Características gerais 21/03/2015. Algumas considerações importantes: 1. O CITOPLASMA DAS CÉLULAS PROCARIÓTICAS CITOPLASMA Algumas considerações importantes: Apesar da diversidade, algumas células compartilham ao menos três características: Biologia e Histologia São dotadas de membrana plasmática; Contêm citoplasma

Leia mais

Aula 4: Sistema digestório

Aula 4: Sistema digestório Aula 4: Sistema digestório Sistema digestório As proteínas, lípideos e a maioria dos carboidratos contidos nos alimentos são formados por moléculas grandes demais para passar pela membrana plasmática e

Leia mais

fibras musculares ou miócitos

fibras musculares ou miócitos Os tecidos musculares são de origem mesodérmica e relacionam-se com a locomoção e outros movimentos do corpo, como a contração dos órgãos do tubo digestório, do coração e das artérias. As células dos tecidos

Leia mais

CIÊNCIAS PROVA 4º BIMESTRE 8º ANO PROJETO CIENTISTAS DO AMANHÃ

CIÊNCIAS PROVA 4º BIMESTRE 8º ANO PROJETO CIENTISTAS DO AMANHÃ PREFEITURA DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO SUBSECRETARIA DE ENSINO COORDENADORIA DE EDUCAÇÃO CIÊNCIAS PROVA 4º BIMESTRE 8º ANO PROJETO CIENTISTAS DO AMANHÃ 2010 01. Ao lançar

Leia mais

COLÉGIO XIX DE MARÇO excelência em educação PROVA DE RECUPERAÇÃO ANUAL DE CIÊNCIAS

COLÉGIO XIX DE MARÇO excelência em educação PROVA DE RECUPERAÇÃO ANUAL DE CIÊNCIAS COLÉGIO XIX DE MARÇO excelência em educação 2012 PROVA DE RECUPERAÇÃO ANUAL DE CIÊNCIAS Aluno(a): Nº Ano: 8º Turma: Data: / /2013 Nota: Professor(a): Karina Valor da Prova: 90 pontos MATUTINO: Orientações

Leia mais

Sistema Nervoso Organização Geral

Sistema Nervoso Organização Geral Sistema Nervoso Organização Geral O encéfalo é o centro da razão e da inteligência: cognição, percepção, atenção, memória e emoção, Também é responsável pelo controle da postura e movimentos, Permite o

Leia mais

Sistema Endócrino: controle hormonal

Sistema Endócrino: controle hormonal Sistema Endócrino: controle hormonal Todos os processos fisiológicos estudados até agora, como digestão, respiração, circulação e excreção, estão na dependência do sistema que fabrica os hormônios. O sistema

Leia mais

ESTUDO BASE 8 ANO. Prof. Alexandre

ESTUDO BASE 8 ANO. Prof. Alexandre ESTUDO BASE 8 ANO Prof. Alexandre FORMA E FUNÇÃO Natureza FORMA E FUNÇÃO Artificiais FORMA E FUNÇÃO Todos os objetos apresentam uma relação intíma entre sua forma e função Relação = FORMA/FUNÇÃO BIOLOGIA

Leia mais

PLANO DE ESTUDOS DE CIÊNCIAS NATURAIS - 9.º ANO

PLANO DE ESTUDOS DE CIÊNCIAS NATURAIS - 9.º ANO DE CIÊNCIAS NATURAIS - 9.º ANO Ano Letivo 2014 2015 PERFIL DO ALUNO No domínio Viver melhor na Terra, o aluno deve ser capaz de: Compreender a importância da saúde individual e comunitária na qualidade

Leia mais

TÉCNICO EM AGROECOLOGIA U.C. SANIDADE VEGETAL ARTRÓPODES

TÉCNICO EM AGROECOLOGIA U.C. SANIDADE VEGETAL ARTRÓPODES TÉCNICO EM AGROECOLOGIA U.C. SANIDADE VEGETAL ARTRÓPODES CARACTERÍSTICAS BÁSICAS ARTHROPODA Exoesqueleto quitinoso Bilatérios Filo mais numeroso Características que definem o Grupo Apêndices articulados

Leia mais

Artrópodes. - A enorme diversidade de adaptação destes animais permite que sobrevivam em todos os habitats.

Artrópodes. - A enorme diversidade de adaptação destes animais permite que sobrevivam em todos os habitats. Artrópodes - O filo Arthropoda (Artrópodes) possui um número muito grande de animais, o maior grupo com espécies diferentes; - A enorme diversidade de adaptação destes animais permite que sobrevivam em

Leia mais

PLANO DE ESTUDOS DE CIÊNCIAS NATURAIS 9.º ANO

PLANO DE ESTUDOS DE CIÊNCIAS NATURAIS 9.º ANO DE CIÊNCIAS NATURAIS 9.º ANO Ano Letivo 2015 2016 PERFIL DO ALUNO No domínio Viver melhor na Terra, o aluno deve ser capaz de: Compreender a importância da saúde individual e comunitária na qualidade de

Leia mais

SISTEMA NERVOSO. Professora: Daniela Carrogi Vianna

SISTEMA NERVOSO. Professora: Daniela Carrogi Vianna SISTEMA NERVOSO Professora: Daniela Carrogi Vianna SISTEMA NERVOSO O sistema Nervoso é um todo. Sua divisão em partes tem um significado exclusivamente didático, pois as várias partes estão intimamente

Leia mais

Características: Células alongadas e grande quantidade de filamentos contráteis; Origem mesodérmica;

Características: Células alongadas e grande quantidade de filamentos contráteis; Origem mesodérmica; Características: Células alongadas e grande quantidade de filamentos contráteis; Origem mesodérmica; Características: Tipos: Músculo estriado esquelético; Músculo estriado cardíaco; Músculo liso; Músculo

Leia mais

II.4 - Histofisiologia dos Epitélios Glandulares:

II.4 - Histofisiologia dos Epitélios Glandulares: Capítulo 1: Parte 3 1 II.4 - Histofisiologia dos Epitélios Glandulares: O epitélio que participa principalmente da secreção está geralmente disposto em estruturas denominadas glândulas. As substâncias

Leia mais

Sistemas Excretores. Professor Fernando Stuchi

Sistemas Excretores. Professor Fernando Stuchi Sistemas Excretores Definição Para manutenção da vida de um organismo animal, todo alimento e substancia que são digeridas, as células absorvem os nutrientes necessários para o fornecimento de energia.

Leia mais

SISTEMA CIRCULATÓRIO COMPARADO. PROFESSOR: João Paulo

SISTEMA CIRCULATÓRIO COMPARADO. PROFESSOR: João Paulo SISTEMA CIRCULATÓRIO COMPARADO PROFESSOR: João Paulo PORÍFEROS Não apresentam organização tissular. A difusão aparece como forma de trocar alimentos, gases respiratórios e excretas entre si e com o meio.

Leia mais

CICLOS BIOGEOQUÍMICOS

CICLOS BIOGEOQUÍMICOS CICLOS BIOGEOQUÍMICOS O fluxo de energia em um ecossistema é unidirecional e necessita de uma constante renovação de energia, que é garantida pelo Sol. Com a matéria inorgânica que participa dos ecossistemas

Leia mais

Por que os peixes não se afogam?

Por que os peixes não se afogam? Por que os peixes não se afogam? A UU L AL A Dia de pescaria! Juntar os amigos para pescar num rio limpinho é bom demais! Você já reparou quanto tempo a gente demora para fisgar um peixe? Como eles conseguem

Leia mais

BIOLOGIA - 3 o ANO MÓDULO 37 REPRODUTOR MASCULINO

BIOLOGIA - 3 o ANO MÓDULO 37 REPRODUTOR MASCULINO BIOLOGIA - 3 o ANO MÓDULO 37 REPRODUTOR MASCULINO Bexiga urinária Vesícula seminal Canal deferente Osso Púbis Pênis Uretra Corpos cavernosos Glande peniana Prepúcio Escroto Testículo Glândula bulbouretal

Leia mais

EXERCÄCIOS DE HISTOLOGIA. 1- (PUC-2006) Associe o tipo de tecido animal Å sua correlaçéo:

EXERCÄCIOS DE HISTOLOGIA. 1- (PUC-2006) Associe o tipo de tecido animal Å sua correlaçéo: EXERCÄCIOS DE HISTOLOGIA 1- (PUC-2006) Associe o tipo de tecido animal Å sua correlaçéo: 1) Tecido Ñsseo compacto 2) Tecido Ñsseo esponjoso 3) Cartilagem hialina 4) Cartilagem elöstica 5) Cartilagem fibrosa

Leia mais

SISTEMA CARDIOVASCULAR

SISTEMA CARDIOVASCULAR SISTEMA CARDIOVASCULAR Professora: Edilene biologolena@yahoo.com.br Sistema Cardiovascular Sistema Cardiovascular Composto pelo coração, pelos vasos sanguíneos e pelo sangue; Tem por função fazer o sangue

Leia mais

Posso fazer a barba?

Posso fazer a barba? A UU L AL A Posso fazer a barba? Você estudou na Aula 6 as transformações que acontecem durante a puberdade feminina. Agora chegou a hora de falarmos da puberdade masculina. Para os meninos, a puberdade

Leia mais

ATIVIDADES DE RECUPERAÇÃO PARALELA 2º Trimestre. 3 ano DISCIPLINA: BIOLOGIA B

ATIVIDADES DE RECUPERAÇÃO PARALELA 2º Trimestre. 3 ano DISCIPLINA: BIOLOGIA B ATIVIDADES DE RECUPERAÇÃO PARALELA 2º Trimestre 3 ano DISCIPLINA: BIOLOGIA B Observações: 1- Antes de responder às atividades, releia o material entregue sobre Sugestão de Como Estudar. 2 - Os exercícios

Leia mais

BIOLOGIA IACI BELO. www.iaci.com.br. 01. Identifique, na figura, as partes indicadas pelos números: 10:

BIOLOGIA IACI BELO. www.iaci.com.br. 01. Identifique, na figura, as partes indicadas pelos números: 10: BIOLOGIA IACI BELO www.iaci.com.br ASSUNTO: FISIOLOGIA Série: 2EM 01. Identifique, na figura, as partes indicadas pelos números: 1: 2: 3: 4 5: 6 7: 8 9: 10: 02. Explique por que o ventrículo esquerdo é

Leia mais

1. Saúde individual e comunitária. 1.1. Indicadores do estado de saúde de uma população. 1.2. Medidas de ação para promoção de saúde.

1. Saúde individual e comunitária. 1.1. Indicadores do estado de saúde de uma população. 1.2. Medidas de ação para promoção de saúde. ESCOLA BÁSICA E SECUNDÁRIA DA GRACIOSA CIÊNCIAS NATURAIS 9º ANO ANO LETIVO 2014/2015 AULAS PREVISTAS TEMA ORGANIZADOR CONTEÚDOS CONCETUAIS (45 MINUTOS) A B VIVER MELHOR NA TERRA 1. Saúde individual e comunitária.

Leia mais

FISIOLOGIA COMPARATIVADA EXCREÇÃO AULA 1: EXCREÇÃO EM INVERTEBRADOS

FISIOLOGIA COMPARATIVADA EXCREÇÃO AULA 1: EXCREÇÃO EM INVERTEBRADOS FISIOLOGIA COMPARATIVADA EXCREÇÃO AULA 1: EXCREÇÃO EM INVERTEBRADOS Tipos de órgão excretor Vacúolo contrátil(protozoários e Porífera) Nefrídios: Protonefrídio(Vermes chatos) Metanefrídio(Oligoqueta) Nefrídio(Moluscos)

Leia mais

Sistema Circulatório. Sistema Circulatório. Ciências Naturais 9º ano

Sistema Circulatório. Sistema Circulatório. Ciências Naturais 9º ano Sistema Circulatório Índice Sangue Coração Ciclo cardíaco Vasos sanguíneos Pequena e grande circulação Sistema linfático Sangue Promove a reparação de tecidos lesionados. Colabora na resposta imunológica

Leia mais

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS LUÍS DE CAMÕES ESCOLA BÁSICA 2, 3 LUÍS DE CAMÕES. PROJECTO CURRICULAR DA DISCIPLINA DE CIÊNCIAS NATURAIS 6º Ano

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS LUÍS DE CAMÕES ESCOLA BÁSICA 2, 3 LUÍS DE CAMÕES. PROJECTO CURRICULAR DA DISCIPLINA DE CIÊNCIAS NATURAIS 6º Ano AGRUPAMENTO DE ESCOLAS LUÍS DE CAMÕES ESCOLA BÁSICA 2, 3 LUÍS DE CAMÕES ANO LECTIVO 2014 / 2015 PROJECTO CURRICULAR DA DISCIPLINA DE CIÊNCIAS NATURAIS 6º Ano DOMÍNIO: PROCESSOS VITAIS COMUNS AOS SERES

Leia mais

BATERIA DE EXERCÍCIOS 8º ANO

BATERIA DE EXERCÍCIOS 8º ANO Professor: CRISTINO RÊGO Disciplina: CIÊNCIAS Assunto: FUNDAMENTOS DE GENÉTICA Belém /PA BATERIA DE EXERCÍCIOS 8º ANO 1. A importância da digestão para o nosso corpo é: a) desenvolver nosso organismo.

Leia mais

CIÊNCIAS NATURAIS 6º ANO PLANIFICAÇÃO ANUAL. 1º Período. Domínio1- TROCAS VITAIS COMUNS AOS SERES VIVOS

CIÊNCIAS NATURAIS 6º ANO PLANIFICAÇÃO ANUAL. 1º Período. Domínio1- TROCAS VITAIS COMUNS AOS SERES VIVOS Ano letivo 01/016 CIÊNCIAS NATURAIS 6º ANO PLANIFICAÇÃO ANUAL 1º Período : Domínio1- TROCAS VITAIS COMUNS AOS SERES VIVOS 1.1. Importância de uma alimentação equilibrada e segura Alimentos e nutrientes;

Leia mais

SISTEMA NERVOSO. Disciplina: Biologia Série: 2ª série EM - 1º TRIM Professora: Ivone Azevedo da Fonseca Assunto: Sistema Nervoso

SISTEMA NERVOSO. Disciplina: Biologia Série: 2ª série EM - 1º TRIM Professora: Ivone Azevedo da Fonseca Assunto: Sistema Nervoso Disciplina: Biologia Série: 2ª série EM - 1º TRIM Professora: Ivone Azevedo da Fonseca Assunto: Sistema Nervoso SISTEMA NERVOSO Nos organismos menos complexos as funções de comunicação entre as várias

Leia mais

SISTEMA NERVOSO. Juntamente com o sistema endócrino, capacitam o organismo a:

SISTEMA NERVOSO. Juntamente com o sistema endócrino, capacitam o organismo a: SISTEMA NERVOSO Juntamente com o sistema endócrino, capacitam o organismo a: perceber as variações do meio (interno e externo), a difundir as modificações que essas variações produzem executar as respostas

Leia mais

BIO E EXTENSIVO AULA 30

BIO E EXTENSIVO AULA 30 BIO E EXTENSIVO AULA 30 30.01 - Uma célula nervosa (neurônio) é constituída basicamente por: corpo celular, onde se encontram as organelas e o núcleo; dendritos, que são ramificações que recebem o estímulo

Leia mais

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 Existem espécies de sexos separados e espécies hermafroditas. Neste último caso, os óvulos e espermatozoides de um mesmo indivíduo amadurecem em épocas diferentes, o que evita a

Leia mais

Sistema Endócrino Sistema Endócrino Sistema Endócrino Sistema Endócrino Sistema Endócrino Sistema Endócrino Mensagem Química: Hormônios Os hormônios são substâncias químicas liberadas na corrente sanguínea

Leia mais

Excreção. Manutenção do equilíbrio de sal, água e remoção de excretas nitrogenadas.

Excreção. Manutenção do equilíbrio de sal, água e remoção de excretas nitrogenadas. Fisiologia Animal Excreção Manutenção do equilíbrio de sal, água e remoção de excretas nitrogenadas. Sistema urinario Reabsorção de açucar, Glicose, sais, água. Regula volume sangue ADH: produzido pela

Leia mais

BIOLOGIA - 1 o ANO MÓDULO 42 APARELHO REPRODUTOR FEMININO

BIOLOGIA - 1 o ANO MÓDULO 42 APARELHO REPRODUTOR FEMININO BIOLOGIA - 1 o ANO MÓDULO 42 APARELHO REPRODUTOR FEMININO Fixação 1) (UERJ) O gráfico abaixo ilustra um padrão de níveis plasmáticos de vários hormônios durante o ciclo menstrual da mulher. a) Estabeleça

Leia mais

Fisiologia: Digestão, respiração, circulação, excreção, coordenação e reprodução

Fisiologia: Digestão, respiração, circulação, excreção, coordenação e reprodução Fisiologia: Digestão, respiração, circulação, excreção, coordenação e reprodução 1. No nosso organismo existem dois tipos de enzimas do tipo amilase, a amilase pancreática e a amilase salivar, com velocidades

Leia mais

Sistema Nervoso. Divisão Anatômica e Funcional 10/08/2010. Sistema Nervoso. Divisão. Funções gerais. Sistema nervoso central (SNC)

Sistema Nervoso. Divisão Anatômica e Funcional 10/08/2010. Sistema Nervoso. Divisão. Funções gerais. Sistema nervoso central (SNC) Sistema Nervoso Divisão Anatômica e Funcional Sistema Nervoso Divisão Sistema nervoso central (SNC) Sistema nervoso periférico (SNP) Partes Encéfalo Medula espinhal Nervos Gânglios Funções gerais Processamento

Leia mais

COMENTÁRIO DA PROVA DE BIOLOGIA

COMENTÁRIO DA PROVA DE BIOLOGIA COMENTÁRIO DA PROVA DE BIOLOGIA A prova de Biologia da UFPR apresentou uma boa distribuição de conteúdos ao longo das nove questões. O grau de dificuldade variou entre questões médias e fáceis, o que está

Leia mais

Fisiologia Cardiovascular

Fisiologia Cardiovascular Fisiologia Cardiovascular Conceitos e funções do sistema circulatório O coração Eletrocardiograma A circulação Regulação da circulação Conceitos e funções do sistema circulatório Sistema Circulatório O

Leia mais

Transporte nos animais

Transporte nos animais Transporte nos animais Tal como nas plantas, nem todos os animais possuem sistema de transporte, apesar de todos necessitarem de estabelecer trocas com o meio externo. As hidras têm somente duas camadas

Leia mais

RÉPTEIS PROF. MARCELO MIRANDA

RÉPTEIS PROF. MARCELO MIRANDA RÉPTEIS Padrões evolutivos Surgimento dos amniotas Âmnio: membrana que envolve completamente o embrião e delimita uma cavidade cheia de líquido que protege contra choques mecânicos e evita o ressecamento

Leia mais

Projeto Medicina. Dr. Onésimo Duarte Ribeiro Júnior Professor Assistente da Disciplina de Anestesiologia da Faculdade de Medicina do ABC

Projeto Medicina. Dr. Onésimo Duarte Ribeiro Júnior Professor Assistente da Disciplina de Anestesiologia da Faculdade de Medicina do ABC Projeto Medicina Dr. Onésimo Duarte Ribeiro Júnior Professor Assistente da Disciplina de Anestesiologia da Faculdade de Medicina do ABC Neurociência DIVISÃO DO SISTEMA NERVOSO Sistema Nervoso Central Sistema

Leia mais

Prof. Laila Bekai 7ª série - Ciências

Prof. Laila Bekai 7ª série - Ciências Prof. Laila Bekai 7ª série - Ciências SISTEMA NERVOSO Sistema nervoso central (SNC) Sistema nervoso periférico (SNP) Encéfalo Medula espinhal SNP autônomo SNP somático Parassimpático Simpático Nervos motores

Leia mais

Membranas biológicas. Profa Estela Rossetto

Membranas biológicas. Profa Estela Rossetto Membranas biológicas Profa Estela Rossetto Membranas Biológicas Delimitam e permitem trocas entre compartimentos http://www.accessexcellence.org/rc/vl/gg/pmembranes.html Composição e Estrutura Lipídios

Leia mais

Professor Antônio Ruas

Professor Antônio Ruas Universidade Estadual do Rio Grande do Sul Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental Componente curricular: BIOLOGIA APLICADA Aula 3 Professor Antônio Ruas 1. Assuntos: Introdução à história geológica

Leia mais

ROTEIRO DE RECUPERAÇÃO III ETAPA LETIVA CIÊNCIAS 4. o ANO/EF - 2015

ROTEIRO DE RECUPERAÇÃO III ETAPA LETIVA CIÊNCIAS 4. o ANO/EF - 2015 SOCIEDADE MINEIRA DE CULTURA MANTENEDORA DA PUC MINAS E DO COLÉGIO SANTA MARIA ROTEIRO DE RECUPERAÇÃO III ETAPA LETIVA CIÊNCIAS 4. o ANO/EF - 2015 Caro (a) aluno(a), É tempo de conferir os conteúdos estudados

Leia mais