FEFAC. Secção de Fabricantes de Pré-Misturas TASK FORCES. Pedro Folque SFPM
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- Nicholas Alcântara Dias
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1 TASK FORCES Pedro Folque Secção de Fabricantes de Pré-Misturas SFPM FEFAC
2 Regulamento (CE) No 767/2009: Outras acções da FEFAC Contribuição da FEFAC para a lista de produtos da zona cinzenta Task Force «Zona Cinzenta» Contribuição da FEFAC para a revisão do Anexo IV sobre as tolerâncias Task Force «Tolerâncias Analíticas» Notificação de novos objectivos nutricionais particulares Task Force «Alimentos Dietéticos» Elaboração de um Código de Boas Práticas para Rotulagem de Pré-Misturas (iniciativa FEFAC) «Task Force Rotulagem de Pré-Misturas» 2
3 «Zona Cinzenta» Esta TF teve como objectivo ajudar a CE a classificar os diferentes produtos alimentares em matériasprimas e aditivos. Art. 7 (Reg. 767/2009): A Comissão pode adoptar orientações que clarifiquem a distinção entre matérias-primas para alimentação animal, aditivos para alimentação animal e outros produtos como os medicamentos veterinários Não a produtos incluídos em ambas as listas. 3
4 «Zona Cinzenta» TF sugeriu 3 critérios para a classificação de matériasprimas: Analogia (similaridade com um produto já classificado como matériaprima Reg. 25/96) Produção e método do processo Satisfazer as necessidades nutricionais ou ser utilizada como excipiente (não aceite) O Comité criou dois novos critérios: Nível de homogeneização Pureza Definição química Modo de utilização (sem limites de incorporação ou de espécies de utilização) 4
5 «Zona Cinzenta» Principais discussões: Cloreto de Amónio: Fornecedor de cloro (balanço electrolítico, e de amónio sais de amónio estão no novo catálogo). Recomendações NRC para cloro Enxofre: Macromineral. Se aditivo, em que grupo funcional? Recomendações NRC Sais de ácidos orgânicos: Aberto um precedente com propionato de magnésio no Catálogo? 5
6 «Tolerâncias Analíticas» Objectivo de contribuir para a revisão do Anexo IV do novo Reg. (CE) Nº 767/2009, relativo às tolerâncias permitidas nas rotulagens de nutrientes e aditivos alimentares em matérias-primas, pré-misturas e alimentos compostos. 6
7 «Tolerâncias Analíticas» As tolerâncias legais para matérias-primas, pré-misturas e alimentos compostos deverão ser a soma de 3 tolerâncias parciais: Processo de fabrico Amostragem Método de análise No caso de aditivos, em pré-misturas e alimentos compostos, apenas se aplica a tolerância técnica. 7
8 «Tolerâncias Analíticas» Desvios nas Tolerâncias: As tolerâncias aplicam-se para ambos os lados Eliminadas as referências: incremento ou decréscimo de valor Excepção: a tolerância é o dobro para valores superiores de gordura bruta, açúcares, amido, cálcio, sódio, potássio, magnésio, valor energético, proteína digestível (e proteína bruta?) 8
9 «Tolerâncias Analíticas» Alterações previstas ao Anexo IV do Reg. (CE) nº 767/2009 Se aminoácidos, vitaminas e/ou micro-elementos forem indicados como constituintes analíticos, deve ser declarado o seu valor total. As tolerâncias são aplicadas ao valor rotulado. Este valor deve ser garantido até ao final do prazo de validade do alimento. 9
10 «Tolerâncias Analíticas» Revisão completa do Parágrafo 2, Anexo IV a) Para proteína bruta, gordura bruta, cinza bruta (açúcares, amido e inulina) o 3 % (unid.) da massa total ou volume para teores declarados de 24% (30%) ou superiores o 12,5% (10%) do teor declarado para teores declarados inferiores a 24% (30%), mas não inferiores a 8% (10%) o 1 % (unid.) da massa total ou volume para teores declarados inferiores a 8% (10%) 10
11 «Tolerâncias Analíticas» b) Para fibra bruta, açúcares e amido (gordura bruta) o 3,5% (2,2 unid.) da massa total ou volume para teores declarados de 20% (15%) ou superiores o 17,5% (15%) do teor declarado para teores declarados inferiores a 20% (15%), mas não inferiores a 10% (5%) o 1,7% (0,8 unid.) da massa total ou volume para teores declarados inferiores a 10% (5%) 11
12 «Tolerâncias Analíticas» c) Para cálcio, cinza insolúvel em ácido clorídrico, fósforo total, sódio, potássio e magnésio (humidade, cinza bruta, cloretos, carbonato de cálcio, índice de acidez e matéria insolúvel em éter de petróleo ) o 1 % (1,5 unid.) da massa total ou volume para teores declarados de 5% (15%) ou superiores o 20% (10%) do teor declarado para teores declarados inferiores a 5% (15%), mas não inferiores a 2% o 0,4% (0,2 unid.) da massa total ou volume para teores declarados inferiores a 2% 12
13 «Tolerâncias Analíticas» d) Para humidade o 8% do teor declarado para teores declarados 12,5% ou superiores o 1 % (unid.) da massa total ou volume para teores declarados inferiores a 12,5% mas não inferiores a 5% o 20% do teor declarado para teores declarados inferiores a 5% mas não inferiores a 2% o 0,4% (unid.)da massa total ou volume para teores declarados inferiores a 2% 13
14 «Tolerâncias Analíticas» e) Aditivos para alimentação animal o As tolerâncias cobrem apenas os desvios técnicos o As tolerâncias mantêm os limites que constam do Anexo IV Alteração única: 1 unidade desta alínea é igual a 1 mg, UI, 1x10 9 UFC ou 100 unid. de actividade enzimática do respectivo aditivo, por kg de alimento o Tolerâncias para valores superiores são 3 vezes a tolerância para valores inferiores, se o nível permitido do aditivo não for excedido. 14
15 «Alimentos Dietéticos» Definição (Reg. (CE) nº 767/2009): Alimentos para animais com objectivos nutricionais específicos Os alimentos para animais que podem satisfazer um objectivo nutricional específico em virtude da sua composição ou método de fabrico específicos, que os distinguem claramente dos alimentos comuns para animais. 15
16 «Alimentos Dietéticos» Reg. (CE) 767/2009, Artigo 8º 1. as matérias-primas para alimentação animal e os alimentos complementares para animais não poderão conter aditivos incorporados com teores superiores a 100 vezes o teor máximo fixado no alimento composto ou 5 vezes no caso dos coccidiostáticos e dos histomonostáticos. 16
17 «Alimentos Dietéticos» Reg. (CE) 767/2009, Artigo 8º 2. O limite referido no nº1 só poderá ser ultrapassado se a composição dos produtos em causa respeitar o objectivo nutricional específico da utilização pretendida nos termos do Art. 10º (lista de utilizações pretendidas dos alimentos para animais com objectivos nutricionais específicos). 17
18 «Alimentos Dietéticos» Alternativa aos Suplementos Nutricionais? Necessidade de completar a lista de Objectivos Nutricionais específicos até 1 de Setembro de 2010 Processo simplificado de autorização Colocação no mercado como Alimentos Dietéticos (Pré-Misturas Dietéticas?) 18
19 «Rotulagem de Pré-Misturas» Pré-Misturas estão definidas no Art. 2 do Reg. (CE) Nº 1831/2003 Distinguem-se dos Alimentos Compostos Complementares por não conterem matérias-primas e poderem ter concentrações de aditivos superiores (Art. 8º do Reg. 767/2009) Destinam-se exclusivamente à produção de Alimentos Compostos, em operadores autorizados. 19
20 «Rotulagem de Pré-Misturas» A TF teve como objectivo a criação de um Código de Boas Práticas para Rotulagem de Pré-Misturas. Este Código modifica e/ou articula-se com a legislação em vigor. Aplica 3 critérios de rotulagem: Feed, food e manuseamento seguros Reconhecimento da propriedade intelectual, sem comprometer a informação devida ao consumidor e às autoridades Aplicar os critérios constantes no novo Reg. Nº 767/
21 «Rotulagem de Pré-Misturas» Rótulo: deve respeitar a rastreabilidade, fornecer as instruções de utilização e precaver a segurança do(s) operador(es) Ficha Técnica do Produto: informação detalhada sobre a composição da pré-mistura (fornecida ou disponibilizada antecipadamente ao consumidor) Prazos: Maio/Junho: discussão com a ENFEMA / FEFANA Setembro: campanha de lobby junto da CE 21
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