Marco de Referência de Educação Alimentar e Nutricional para as Políticas Públicas

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Marco de Referência de Educação Alimentar e Nutricional para as Políticas Públicas"

Transcrição

1 Marco de Referência de Educação Alimentar e Nutricional para as Políticas Públicas Brasília 28 de maio de

2 Marco de Referência de Educação Alimentar e Nutricional para as Políticas Públicas 1 Contexto O Marco de Referência de Educação Alimentar e Nutricional (EAN) para as Políticas Públicas tem como objetivo promover um campo comum de reflexão e orientação da prática no conjunto de iniciativas de EAN que tenham origem, principalmente, na ação pública. A EAN tem sido considerada estratégica em relação aos problemas alimentares e nutricionais contemporâneos, auxiliando no controle e redução da prevalência das doenças crônicas não transmissíveis, redução de danos, promoção de uma cultura de consumo sustentável, hábitos alimentares saudáveis e valorização da cultura alimentar tradicional. Entretanto, apesar da conjuntura promissora, as reflexões sobre suas possibilidades, limites e o modo como é concebida ainda são escassas. Ao mesmo tempo em que é apontada sua importância estratégica, o seu campo de atuação não está claramente definido, há uma grande diversidade de abordagens conceituais e práticas, pouca visibilidade das experiências bem sucedidas e identifica-se a necessidade de investimento em metodologias e estratégias de ação comprovadamente eficazes. Há, ainda, uma lacuna entre as formulações das políticas e as ações educativas desenvolvidas no âmbito local. Durante décadas a abordagem de educação alimentar e nutricional que balizava os programas públicos de alimentação e nutrição esteve vinculada às campanhas de introdução de novos alimentos e a práticas alimentares que deveriam ser adotadas por grupos sociais, em geral de menor renda (SANTOS, 2005). O território de governabilidade da EAN é limitado e depende de ações articuladas entre as dimensões do que o indivíduo pode alterar e definir e o que o ambiente determina e possibilita. Compreende-se que a EAN terá maiores resultados se articulada aos diferentes campos de ação da promoção da alimentação adequada e saudável e da saúde que articulam estratégias de natureza estrutural, de reorganização de serviços de saúde, comunitário e individual. A EAN situa-se prioritariamente no conjunto de ações de "desenvolvimento comunitário" e desenvolvimento de habilidades pessoais que somente poderão se expressar plenamente se os demais determinantes do comportamento alimentar estiverem equacionados no sentido da promoção da Alimentação adequada e saudável e da saúde. A alimentação envolve os mais diversos significados, desde o âmbito cultural até as experiências pessoais. A escolha dos alimentos varia muito entre os indivíduos e grupos, considerando também a idade, gênero e aspectos socioeconômicos (GARCIA, 1997). Portanto, o poder e autonomia do indivíduo de escolher é mediado por diversos fatores. O ato de comer, além de satisfazer necessidades biológicas é também fonte de prazer, de socialização e expressão cultural. As características dos modos de vida contemporâneos influenciam significativamente o comportamento alimentar, com oferta ampla de opções e preparações 1 Este texto foi elaborado a partir dos resultados do (1) Encontro Educação Alimentar e Nutricional Discutindo Diretrizes (Brasilia, outubro de 2011), (2) Atividade Integradora sobre Educação Alimentare Nutricionalrealizada durante a IV Conferência Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional, Salvador, novembro de 2011; (3) Oficina de trabalho pré congresso World Nutrition 27 de abril de 2012 no Rio de Janeiro e outros documentos citados ao longo do texto. 2

3 alimentares, além do apelo midiático, influencia do marketing e da tecnologia de alimentos. O desenvolvimento de habilidades pessoais relacionadas ao comportamento alimentar, tanto individual quanto coletivo, assim como a autonomia relacionada a outros aspectos como a preparação dos alimentos deve contemplar esse fatores. Ações nesse contexto são um desafio e devem envolver diferentes setores e profissionais. Assim, o Marco de Referência tem o objetivo de apoiar os diferentes setores em suas ações de EAN para que, dentro de seus contextos, mandatos e abrangência possam alcançar o máximo de resultados possíveis no âmbito da conjuntura atual que anuncia possibilidades de ampliação do empoderamento das pessoas e comunidades no que se refere à realização do Direito Humano à Alimentação Adequada (DHAA) e garantia da Segurança Alimentar e Nutricional (SAN), adoção de práticas alimentares saudáveis na perspectiva da promoção da saúde, corresponsabilização, autonomia, auto-cuidado e reconhecimento da alimentação como direito social e exercício da cidadania. O processo As discussões a respeito do Marco de Referencia Educação Alimentar e Nutricional nas Políticas Públicas iniciaram-se com a constituição de um Grupo Assessor formado pelas seguintes representações: - Ministério de Desenvolvimento Social e Combate à Fome: Secretaria Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional, Departamento de Estruturação e Integração dos Sistemas Públicos Agroalimentares e Coordenação de Educação Alimentar e Nutricional; - Ministério da Saúde: Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica, Coordenação Geral de Alimentação e Nutrição; - Ministério da Educação: Fundo Nacional de Apoio à Educação, Coordenação Geral do Programa Nacional de Alimentação Escolar; - Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional; - Associação Brasileira de Nutrição; - Conselho Federal de Nutricionistas; - Universidade de Brasília: Observatório de Políticas de Segurança Alimentar e Nutrição. 3

4 O Grupo Assessor, entre outras atividades, promoveu três momentos de colaboração coletiva com o objetivo de construir um documento que contemplasse o caráter intersetorial intrínseco do tema EAN: O encontro Educação Alimentar e Nutricional Discutindo Diretrizes 2, realizado em Brasília/DF, em outubro de 2011, teve como objetivo gerar reflexões, intercâmbios e propostas acerca do tema Educação Alimentar e Nutricional no campo conceitual, de formação profissional, das práticas, da mobilização e comunicação e das estratégias de articulação. Neste momento, promoveu-se o debate sobre o tema Educação Alimentar e Nutricional para as Políticas Públicas, considerando as diferentes práticas de atuação (saúde, educação, assistência social e segurança alimentar e nutricional) e a troca de experiências entre acadêmicos, sociedade civil organizada, entidades, gestores e profissionais que de alguma forma atuam na área, seja nas universidades ou nas políticas públicas nas três esferas de governo. Buscando, desta forma, contribuir para a maior organização das ações de EAN nas diferentes redes de atuação. Participaram do Encontro 160 pessoas, dentre elas docentes de cursos de nutrição de universidades públicas e privadas do Brasil, além de gestores e profissionais que atuam em Políticas Públicas relacionadas ao tema da EAN na área da Saúde, Educação, Assistência Social e Segurança Alimentar e Nutricional de todo o País. A Atividade Integradora sobre Educação Alimentar e Nutricional, realizada durante a IV Conferência Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional, ocorrida na cidade de Salvador/BA, em novembro de 2011, com objetivo de gerar reflexões, intercâmbios e propostas acerca do tema EAN para apoiar o processo de elaboração do Marco de Referência de EAN para as Políticas Públicas. Tal atividade contou com 27 participantes, sendo estes profissionais, gestores, docentes e representantes da sociedade civil, interessados no tema EAN nas diferentes áreas de atuação (Saúde, Educação e Segurança Alimentar e Nutricional). A Oficina de Educação Alimentar e Nutricional para as Políticas Públicas realizada no Congresso World Nutrition Rio2012, em abril de 2012, teve como objetivo compartilhar e acolher a diversidade de visões sobre EAN (conceitos e princípios), contribuindo para a construção do Marco de Referência de EAN para as Políticas Públicas brasileiras. A oficina contou com 59 participantes, os quais profissionais que atuam com o tema EAN em diferentes áreas, assim como docentes e pesquisadores de universidades públicas e privadas do Brasil e de outros países, como França e Portugal. Relatório do encontro pode ser solicitado por meio do endereço eletrônico: educacaoalimentarenutricional@mds.gov.br 4

5 O Marco de Referência 3 (1) Contexto e Histórico da Educação Alimentar e Nutricional Seguindo uma linha do tempo 4 (anexo 1) o surgimento da Educação Alimentar e Nutricional (EAN), enquanto prática organizada no Brasil, remonta a década de 1930 no início da conformação de nosso parque industrial e a organização de uma classe trabalhadora urbana. Neste período são instituídas as leis trabalhistas, definida a cesta básica de referência e os estudos de Josué de Castro descortinam a situação de desigualdade e fome no país. As estratégias de EAN são dirigidas aos trabalhadores e suas famílias, a partir de uma abordagem atualmente avaliada como limitada e preconceituosa de ensiná-los a se alimentarem corretamente. As ações estão centradas em campanhas de introdução de novos alimentos e de práticas educativas dirigidas, principalmente, às camadas de menor renda (BRASIL, 2010; SANTOS, 2005). Nessa fase, surgiu no Brasil a profissional intitulada "Visitadora de Alimentação", que ia aos domicílios fazer educação alimentar de forma tradicional, de acordo com a Educação para a Saúde preconizada na época, ditando as recomendações alimentares. Essa atividade teve pouca duração por ter sido considerada invasiva pela população (BOOG, 1997). Também neste período o Programa Nacional de Alimentação Escolar funcionou com doações do Programa Mundial de Alimentos (PMA) e, portanto, com o oferecimento aos escolares de alimentos alheios aos hábitos e à cultura alimentar brasileira, a EAN cumpre novamente o papel de ensinar a comer. Nas décadas de 1970 e 1980, impulsionado pela expansão do cultivo de soja, há um conjunto de iniciativas para promover o consumo deste produto e seus derivados. Estas ações são exemplares no aspecto da exclusiva valorização dos aspectos nutricionais de um alimento e omissão quanto aos aspectos culturais e sensoriais. As práticas educativas reducionistas praticadas até então, levaram de um lado, a resultados mínimos e questionáveis e por outro, a uma imagem preconceituosa sobre sua legitimidade e papel. Somente em meados de 1980 a Educação Alimentar e Nutricional começou a ser resgatada e revalorizada. Neste período, a renovação da promoção da saúde 5 e, concomitantemente, da educação em saúde, inspirada enormemente por Paulo Freire (BRASIL, 2008; SANTOS, 2005), começa alcançar a EAN trazendo elementos de reflexão e critica sobre a incapacidade de promover práticas alimentares saudáveis de forma autoritária, prescritiva, limitada a aspectos científico-biológicos e de forma isolada, sem o reconhecimento das outras dimensões que afetam o comportamento alimentar. A ação educacional, baseada em uma ação crítica, contextualizada, com relações horizontais e com valorização dos saberes e práticas populares, alinhou-se aos movimentos de democratização e equidade (anexo 2). 3 O marco de referência será estruturado a partir de eixos temáticos similares aos que orientaram as discussões do encontro. 4 A Linha do Tempo apresentada no anexo 1, foi elaborada pelos participantes do encontro Educação Alimentar e Nutricional Discutindo Diretrizes e foi adotado neste contexto, valorizando esta construção coletiva, apesar de haverem ausências de menção acontecimentos e estarem disponíveis outros históricos da EAN no Brasil. 5 WHO. Carta de Ottawa. Primeira Conferência Internacional sobre Promoção da Saúde. Ottawa, novembro de Disponível em: WHO. Declaração de Adelaide. Segunda Conferência Internacional sobre Promoção da Saúde. Adelaide, Austrália, abril de Disponível em: 5

6 Com o início da implantação do Programa Fome Zero (PFZ), em 2003, a EAN mesmo que ainda entendida com limitações, passa por uma revalorização. Na proposta original do Instituto Cidadania, publicada em 2001, o PFZ contemplava a EAN em duas frentes de atuação. A primeira consistiria em campanhas publicitárias e palestras sobre educação alimentar e educação para o consumo. Havendo uma demanda destes itens serem também incluídos obrigatoriamente no currículo escolar de primeiro grau. Complementarmente propunha-se a criação de uma Norma Brasileira de Comercialização de Alimentos Industrializados, similar a existente para alimentos para lactentes. O programa também alertava para a importância do controle da publicidade e aprimoramento da rotulagem de alimentos (PROJETO FOME ZERO, 2001). A partir de 2003, observa-se um reforço na explicitação da EAN nas iniciativas públicas no âmbito dos restaurantes populares, banco de alimentos, fortalecimento da agricultura familiar, requalificação do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE). Identifica-se uma clara e importante evolução na maneira como a EAN é compreendida e proposta entre o texto da primeira versão, de 1999, e o atual, publicado em 2012 da Política Nacional de Alimentação e Nutrição, PNAN, do Ministério da Saúde. No texto de 1999, a EAN está prevista de maneira transversal e detalhada na diretriz 4 Promoção de práticas alimentares e estilos de vida saudáveis. O escopo de suas ações é definido a partir do incentivo ao aleitamento materno, devendo, ainda integrar todas as ações decorrentes das demais diretrizes. Em termos práticos é entendida como a socialização do conhecimento sobre os alimentos e o processo de alimentação, bem como acerca da prevenção dos problemas nutricionais, desde a desnutrição incluindo as carências específicas até a obesidade. Há também um alerta sobre a necessidade de se abordar os temas na perspectiva do Direito Humano à Alimentação Adequada, mesmo que neste momento, o destaque limitase à necessidade de citá-lo enquanto condição para cidadania. Valoriza-se a educação permanente e realização de campanhas de comunicação social. Na ocasião já havia um alerta sobre a necessidade de se buscar consensos sobre conteúdos, métodos e técnicas do processo educativo, considerando os diferentes espaços geográficos, econômicos e culturais, como também o disciplinamento da publicidade de produtos alimentícios infantis, acompanhamento e o monitoramento de práticas de marketing de alimentos e elaboração de material de formação em orientação alimentar para profissionais de saúde (BRASIL, 2003). No texto atualizado da PNAN, a EAN também está presente no contexto da diretriz 2 Promoção da Alimentação Adequada e Saudável contextualizada em um dos campos de ação da promoção da saúde, qual seja, o de o desenvolvimento de habilidades pessoais por meio de processos participativos e permanentes. Nesta diretriz a EAN aliada às estratégias de regulação de alimentos, de incentivo à criação de ambientes institucionais promotores de alimentação adequada e saudável são pilares da promoção da alimentação adequada e saudável. A EAN é entendida como processo de diálogo entre profissionais de saúde e a população visando a autonomia e o auto-cuidado. São requisitos para estes objetivos as práticas referenciadas na realidade local, problematizadoras e construtivistas, considerando-se os contrastes e as desigualdades sociais que interferem no direito universal à alimentação. Neste contexto, estimula-se que as equipes e profissionais de saúde transcendam seu território de ação para além das unidades de saúde e estabeleçam parcerias com diferentes equipamentos e espaços sociais locais. 6

7 Também indica-se a importância da participação ativa das pessoas e comunidades e que as ações superem desafios como a limitação aos aspectos científicos e informativos, baixa articulação com o saber popular e local, pouca inclusão das dimensões cultural e social. Importante destacar que já se prioriza a elaboração e pactuação de agenda integrada - intra e intersetorial - de educação alimentar e nutricional (BRASIL, 2012a) Adicionalmente, no campo da Segurança Alimentar e Nutricional (SAN), enquanto realização do direito de todos ao acesso regular e permanente a alimentos de qualidade, em quantidade suficiente, sem comprometer o acesso a outras necessidades essenciais, tendo como base práticas alimentares promotoras de saúde que respeitem a diversidade cultural e que sejam ambiental, cultural, econômica e socialmente sustentáveis (LOSAN, 2006), se estabelece um território muito mais amplo para a EAN. A Política Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (BRASIL, 2010b) prevê entre suas diretrizes a instituição de processos permanentes de educação alimentar e nutricional. Esta diretriz está detalhada no Plano Nacional de SAN (BRASIL, 2011) onde dos seis objetivos previstos quatro relacionam-se diretamente com a EAN, para cada um deles foram definidas metas prioritárias para o período 2012/2015 (anexo 3). Estes objetivos são (1) assegurar processos permanentes de EAN e de promoção da alimentação adequada e saudável, valorizando e respeitando as especificidades culturais e regionais dos diferentes grupos e etnias, na perspectiva da SAN e da garantia do DHAA; (2) estruturar e integrar ações de Educação Alimentar e Nutricional nas redes institucionais de serviços públicos, de modo a estimular a autonomia do sujeito para produção e práticas alimentares adequadas e saudáveis; (3) promover ações de Educação Alimentar e Nutricional no ambiente escolar e fortalecer a gestão, execução e o controle social do PNAE, com vistas à promoção da segurança alimentar e nutricional e (4) estimular a sociedade civil organizada a atuar com os componentes alimentação, nutrição e consumo saudável. Os outros dois objetivos desta diretriz relacionam-se com o promoção da ciência, tecnologia e inovação para a SAN e da cultura e educação em direitos humanos, em especial o DHAA. Assim, neste cenário configurado por um lado pela complexificação do sistema alimentar, multideterminação do comportamento alimentar e, por outro, pela demanda por ações públicas coordenadas, eficazes e participativas que este Marco de Referencia de Educação Alimentar e Nutricional em Políticas Públicas se apresenta. 7

8 (2) Conceito e Princípios Conceito A adoção de um conceito de EAN deve considerar aspectos tais como, a evolução histórica e política da EAN no Brasil; as múltiplas dimensões da alimentação e do alimento e os múltiplos campos de saberes e práticas. Adota-se o termo Educação Alimentar e Nutricional e não Educação Nutricional ou Educação Alimentar para que o escopo de ações abranjam desde os aspectos relacionados ao alimento e alimentação aos nutricionais. A EAN é dirigida a indivíduos, grupos e comunidades e o objetivo principal da ação é a promoção da alimentação adequada e saudável. Por alimentação adequada e saudável compreende-se a realização de um direito humano básico, com a garantia do acesso permanente e regular, de forma socialmente justa, a uma prática alimentar adequada aos aspectos biológicos e sociais dos indivíduos, de acordo com o curso da vida e as necessidades alimentares especiais, pautada no referencial tradicional local. Deve atender aos princípios da variedade, equilíbrio, moderação, prazer e sabor, às dimensões de gênero e etnia, e às formas de produção ambientalmente sustentáveis, livre de contaminantes físicos, químicos, biológicos e orgânicos. A alimentação é uma prática social resultante da integração das dimensões biológica, sócio-cultural, ambiental e econômica. Atuar sobre ela requer, portanto, também uma abordagem integrada que contemple os comportamentos e atitudes envolvidos nas escolhas, preferências, formas de preparação e consumo dos alimentos. Neste contexto, vários profissionais podem e precisam desenvolver ações de EAN. No entanto, no contexto de indivíduos ou grupos com alguma doença ou agravo, onde a EAN é um recurso terapêutico vinculado ao processo de cuidado e cura deste agravo, esta orientação é atividade privativa do nutricionista. Portanto, as abordagens técnicas e práticas em EAN devem respeitar as especificidades regulamentadoras das diferentes categorias profissionais. 4): Considerando estes aspectos propõe-se o seguinte conceito de Educação Alimentar e Nutricional 6 (anexo Educação Alimentar e Nutricional é um campo de conhecimento e prática contínua e permanente, intersetorial e multiprofissional, que utiliza diferentes abordagens educacionais problematizadoras e ativas que visem principalmente o diálogo e a reflexão junto a indivíduos ao longo de todo o curso da vida, grupos populacionais e comunidades, considerando os determinantes, as interações e significados que compõem o comportamento alimentar que visa contribuir para a realização do DHAA e garantia da SAN, a valorização da cultura alimentar, a sustentabilidade e a geração de autonomia para que as pessoas, grupos e 6 O conceito de EAN apresentado no texto principal do Marco de Referência é produto de todos os encontros realizados durante o processo de formulação da proposta apresentada para esta consulta pública. Os conceitos utilizados/formulados durante estas etapas estão apresentados no anexo 4. 8

9 comunidades estejam empoderadas para a adoção de hábitos alimentares saudáveis e a melhoria da qualidade de vida. Princípios Considerando o contexto das diferentes políticas públicas e programas onde as estratégias de EAN são e serão desenvolvidas, quais sejam, Política Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (BRASIL, 2010b), Política Nacional de Alimentação e Nutrição (BRASIL, 2012a), Política Nacional de Promoção da Saúde (BRASIL, 2010a), Programa Nacional de Alimentação Escolar (BRASIL, 2009), entre outras, explicitam-se como princípios para as estratégias de EAN: o Direito Humano à Alimentação Adequada e à Saúde, os princípios doutrinários e organizativos do Sistema Único de Saúde 7 (SUS) e do Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional 8 (Sisan) Portanto aos fundamentos do Direito Humano à Alimentação Adequada, Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional, se somam os princípios a seguir: i. Sustentabilidade social, ambiental e econômica: A temática e os desafios da sustentabilidade ii. iii. assumem um papel central na reflexão sobre as dimensões do desenvolvimento e dos padrões de produção e consumo. O quadro socioambiental que caracteriza as sociedades contemporâneas revela que o impacto da ação humana sobre o meio ambiente tem tido consequências cada vez mais complexas, tanto em termos quantitativos quanto qualitativos. Isto remete a uma necessária reflexão sobre os desafios para mudar as formas de pensar e agir. No entanto, no contexto deste Marco, "sustentabilidade" é entendida em uma perspectiva que não se limita à dimensão ambiental mas a todas as relações estabelecidas e etapas do sistema alimentar. A sustentabilidade do sistema alimentar requer que a satisfação das necessidades alimentares dos indivíduos no curto e longo prazo não ocorra com o sacrifício dos recursos naturais renováveis e não renováveis e que as relações econômicas e sociais envolvidas nestas etapas se estabeleçam a partir de parâmetros de ética e justiça. Abordagem do sistema alimentar na sua integralidade. Compreende-se sistema alimentar como todos os processos envolvidos da produção, processamento, distribuição, consumo e geração e destinação de resíduos. As ações de EAN devem abranger estratégias relacionadas à qualificação de todas estas etapas e que os indivíduos e grupos façam escolhas que contribuam positivamente com estes processos. Resgate e valorização da cultura alimentar local e respeito à diversidade de opiniões e perspectivas considerando a legitimidade dos saberes de diferentes naturezas (cultura, religião, ciência): A alimentação brasileira, com suas particularidades regionais, é a síntese do processo 7 São princípios do SUS: universalidade, integralidade, equidade, descentralização, regionalização e hierarquização e participação popular. 8 São princípios do Sisan: universalidade e equidade no acesso à alimentação adequada, sem qualquer espécie de discriminação; preservação da autonomia e respeito à dignidade das pessoas; participação social na formulação, execução, acompanhamento, monitoramento e controle das políticas e dos planos de segurança alimentar e nutricional em todas as esferas de governo; e transparência dos programas, das ações e dos recursos públicos e privados e dos critérios para sua concessão. 9

10 histórico de intercâmbio cultural, entre as matrizes indígena, portuguesa e africana que se articularam, por meio dos fluxos migratórios, às influências de práticas e saberes alimentares de outros povos que compõem a diversidade sócio-cultural brasileira. Desenvolver ações que respeitem a identidade e cultura alimentar de nossa população implica em reconhecer, respeitar, preservar, resgatar e difundir a riqueza incomensurável dos alimentos, preparações, combinações e práticas alimentares nacionais. iv. A comida e o alimento como referências; Valorização da culinária enquanto prática emancipatória e de auto-cuidado dos indivíduos: O ato de alimentar-se envolve diferentes aspectos que manifestam valores culturais, sociais, afetivos e sensoriais. Assim, as pessoas, diferentemente dos demais seres vivos, ao alimentarem-se não buscam apenas suprir as suas necessidades orgânicas de nutrientes. Não se alimentam de nutrientes, mas de alimentos específicos, com cheiro, cor, textura e sabor. A EAN deve ser baseada em alimentos transformados em comida, isto é preparados e combinados. As ações centradas nas necessidades e nos componentes nutricionais dos alimentos, limitam-se à dimensão biológica do alimento e dificultam a compreensão, embora sejam relevantes para profissionais de saúde. Destaca-se ainda que as ações com base nos alimentos e na comida, referenciadas nas práticas alimentares e contexto cultural estabelecem um vinculo mais natural com as pessoas. Da mesma maneira, saber preparar o próprio alimento permite colocar em prática as informações técnicas e amplia o conjunto de possibilidades do individuo. A prática culinária também permite a reflexão e o exercício das dimensões sensoriais, cognitivas e simbólicas da alimentação (DIEZ-GARCIA & CASTRO, 2010).. v. Participação ativa e informada dos sujeitos visando a promoção da autonomia e autodeterminação. O fortalecimento e ampliação dos graus de autonomia para as escolhas e práticas alimentares implicam, por um lado, o aumento da capacidade de interpretação e análise do sujeito sobre si e sobre o mundo e, por outro, a capacidade de fazer escolhas, governar, transformar e produzir a própria vida. Para tanto, é importante que o indivíduo desenvolva a capacidade de lidar com diferentes situações, a partir do conhecimento dos determinantes dos problemas que o afetam, encarando-os com reflexão crítica. Diante dos interesses e pressões do mercado comercial de alimentos, bem como das regras de disciplinamento e prescrição de condutas dietéticas no campo da saúde, ter mais autonomia significa conhecer as várias perspectivas, poder experimentar, decidir, reorientar, ampliar os graus de liberdade em relação a todos os aspectos do comportamento alimentar. vi. Educação enquanto processo permanente e gerador de autonomia: As abordagens educativas e pedagógicas adotadas em EAN devem privilegiar os processos ativos, problematizadores, que incorporem os conhecimentos e práticas populares, contextualizados nas realidades dos indivíduos e grupos e que possibilitem a integração permanente entre teoria e prática. vii. Diversidade nos cenários de prática: as estratégias de EAN precisam estar disponíveis nos diferentes espaços sociais para os diferentes grupos populacionais. Adequadas a estas 10

11 viii. especificidades o desenvolvimento de uma ampla gama de ações e estratégias contribuem para um resultado sinérgico. Intersetorialidade: Compreende-se intersetorialidade como uma articulação dos distintos setores para pensar a alimentação, de forma que se co-responsabilizem pela garantia da alimentação adequada e saudável como direito humano e de cidadania. O processo de construção de ações intersetoriais implica na troca e a na construção coletiva de saberes, linguagens e práticas entre os diversos setores envolvidos com o tema, de modo que nele torna-se possível produzir soluções inovadoras quanto à melhoria da qualidade da alimentação e vida. Tal processo propicia a cada setor a ampliação de sua capacidade de analisar e de transformar seu modo de operar a partir do convívio com a perspectiva dos outros setores, abrindo caminho para que os esforços de todos sejam mais efetivos e eficazes. ix. Planejamento, avaliação e monitoramento das ações: Práticas efetivas de planejamento, avaliação e monitoramento das ações de EAN baseadas nas realidades locais e evidencias de distintas naturezas (científica, cultura, social, popular) são imprescindíveis para aumentar a eficácia e efetividade das iniciativas e também a sustentabilidade das ações e a gestão do conhecimento. (3) Papéis e Campos de Práticas A EAN, desenvolvida no escopo das ações públicas, requerem articulação intra e intersetorial e a parceria com diferentes setores, tais como, universidades, Organizações Não Governamentais, entidades filantrópicas e sociedade civil. Concebida a partir de um referencial metodológico que prevê um processo de planejamento, monitoramento e avaliação organizados. Tanto os aspectos metodológicos como instrumentais necessitam ser referenciados em um processo permanente de pesquisa, gestão do conhecimento e educação permanente dos diferentes profissionais envolvidos. A EAN pautada pelos princípios propostos neste Marco desenvolverá as seguintes diretrizes: EAN pautada na agenda da política pública brasileira Articulação intra e intersetorial no pensar e fazer EAN Parceria com a sociedade civil organizada Desenvolvimento metodológico e de instrumentos de ação Planejamento, avaliação e monitoramento Pesquisa, conhecimento e desenvolvimento de processos de educação permanente e formação em EAN Comunicação e mobilização social 11

12 Considerando o conceito de EAN e o caráter intersetorial dele derivado, muitos são os setores envolvidos e comprometidos com esta agenda. Esta característica se expressa tanto no âmbito governamental em todas as esferas de gestão e diferentes áreas como também por meio de parcerias com organizações da sociedade civil e universidades. Esta diversidade pode assim ser resumida: Setor público Áreas 9 Equipamentos Públicos Esferas de gestão: Federal Estadual Municipal Local Saúde Assistência Social Segurança Alimentar e Nutricional - SAN Educação Saúde Pontos da Rede de Atenção à Saúde: Unidades de Saúde, Ambulatórios, Hospitais. Além das Equipes de Atenção Básica (Saúde da Família ou tradicional) e NASFs. Assistência Social (CRAS e outros equipamentos de assistência social) SAN (Restaurantes Populares, Bancos de Alimentos, Cozinhas Comunitárias) Educação (escolas, creches) Sociedade Entidades e organizações: Comunitárias, Profissionais, Religiosas Assistenciais,. Universidades, etc Setor Privado Meios de comunicação Setor publicitário Setor varejista de alimentos Inúmeras ações, dirigidas a diferentes públicos, já são realizadas pelos diferentes setores. No entanto, ainda é necessário que sejam planejadas, implementadas, monitoradas e avaliadas a partir de referenciais metodológicos; desta maneira, práticas bem sucedidas e já reconhecidas localmente poderão ganhar escala e serem amplamente divulgadas. O diagnóstico local precisa ser valorizado no sentido de propiciar um planejamento especifico, com objetivos delineados a partir das necessidades reais das pessoas e grupos, metas possam ser estabelecidas e resultados alcançados. No entanto, o processo de planejamento precisa ser participativo de maneira que as pessoas possam estar legitimamente inseridas nos processos decisórios. Portanto, a opção preferencial deve ser por processos e metodologias ativas, participativas e problematizadoras. Isto amplia a sustentabilidade das ações e mudanças pretendidas. 9 Os exemplos são meramente ilustrativos, pois há uma enorme potencialidade de envolvimento de outros setores, à exemplo, do desenvolvimento agrário, agricultura, meio ambiente, cultura entre outros 12

13 (5) Mobilização e Comunicação A EAN não se limita a processos de comunicação e informação, mas a forma de comunicação é fundamental e influencia de maneira decisiva os resultados. A comunicação compreende o conjunto de processos mediadores da EAN e neste sentido, para ser efetiva, deve ser pautada na: Escuta ativa; Reconhecimento das diferentes formas de saberes e práticas; Construção partilhada de saberes, práticas, soluções; Valorização do conhecimento, cultura e patrimônio alimentar; Comunicação realizada para atender as necessidades reais dos indivíduos e grupos; Formação de vínculo entre os diferentes sujeitos do processo; Busca de soluções contextualizadas, Relações horizontais. A mobilização da sociedade em geral, dos profissionais, dos gestores e tomadores de decisão só será possível quando o tema da alimentação adequada e saudável, expressão cultural e de cidadania for valorizado pela sociedade como um todo. Para isto é necessário um processo de ampliação das informações e conhecimentos desta agenda. Estratégias consistentes de mobilização social em geral, e de formação de rede para profissionais e setores envolvidos para trocas de experiências e discussão são essenciais. (6) Formação Profissional e Educação Continuada Enquanto disciplina e campo de prática, a EAN é desenvolvida nos cursos de graduação em Nutrição. Também como área de pesquisa em programas de pós-graduação e projetos de extensão. No entanto, por ser um campo intersetorial e multidisciplinar, outros profissionais podem e devem se envolver nas ações e terem acesso a programas de formação e educação continuada que abordem a temática (anexo 5 10 ). Na formação do Nutricionista, tanto na graduação como na pós-graduação há desafios relacionados à insuficiência de métodos de ensino específicos para EAN; pequeno número de práticas em EAN; financiamento reduzido para pesquisa; dificuldade de articulação entre antropologia da alimentação, ética e filosofia; hegemonia da abordagem biomédica e estrutura curricular ainda incompatível com o contexto atual; dificuldades em tornar a EAN transversal no projeto pedagógico; fragilidade nas articulações entre ensino, pesquisa e extensão; dificuldade do reconhecimento da EAN problematizadora nas outras disciplinas curriculares do curso de graduação em nutrição; reduzido número de docentes com formação especifica e experiência em EAN; pouca produção cientifica em termos metodológicos, estudos de impacto. Portanto há necessidade de se repensar projetos políticos pedagógicos para integrar EAN com demais conteúdos da 10 O anexo 5 apresenta o detalhamento dos resultados das discussões do Encontro Nacional: "Educação Alimentar e Nutricional: discutindo diretrizes" sobre os "Conteúdos e metodologias da Formação Profissional e Educação Continuada" em diferentes áreas. 13

14 nutrição; discutir carga horária mínima para EAN; discutir a inserção curricular da disciplina ao longo do curso; necessidade de um referencial teórico robusto em educação e novas produções na área de EAN; manter um diretório de experiências e material bibliográfico, estudos e experiências em EAN. Na formação de profissionais da comunidade escolar: Estas ações são realizadas pelas coordenações locais do Programa Nacional de Alimentação Escolar, Centros Colaboradores de Alimentação e Nutrição Escolar e outros. São sujeitos da formação, a depender da iniciativa específica, professores, profissionais que preparam a alimentação escolar, donos e funcionários de cantinas escolares. Têm sido alcançados resultados relacionados a um maior envolvimento da comunidade; diversificação das ações educativas e aproximação do saber técnico e popular. Neste setor os desafios são a indefinição de papéis institucionais e profissionais na execução de políticas e ações; dificuldade de acesso a materiais e recursos pedagógicos; ausência de uma agenda comum intersetorial e intraescola; falta de interdisciplinaridade; logística de avaliação precária; ausência de registros de resultados e dificuldade de reconhecer as próprias limitações; dificuldade na inserção transversal de conteúdos. Na formação de profissionais da saúde A educação continuada de profissionais de saúde é realizada pelas secretarias estaduais e municipais de saúde além de projetos nacionais coordenados pelo Ministério da Saúde, Centros Colaboradores de Alimentação e Nutrição e as Universidades. São sujeitos da formação, a depender da iniciativa específica, agentes comunitários de saúde e os diferentes profissionais que atuam na saúde. Tem sido possível identificar resultados como a valorização do profissional na equipe; olhar diferenciado sobre sua ação; troca de saberes; mobilização da sociedade; construção coletiva; autonomia e produção de materiais didáticos. Neste processo de formação foram observadas as seguintes deficiências: falta de envolvimento dos gestores locais; falta de comprometimento dos profissionais; falta de metodologia para o trabalho interdisciplinar; falta de divulgação dos resultados bem sucedidos; falta de avaliação; falta de planejamento; dificuldade na abordagem com uso de metodologias ativas. E os desafios relacionam-se a um maior envolvimento dos gestores locais com a agenda; à geração de compromisso dos profissionais; insuficiência de estratégias de trabalho interdisciplinar; dar visibilidade às experiências bem sucedidas; valorização do planejamento e avaliação; maior interlocução entre os saberes técnico e popular; superação das atuais práticas educativas centradas na realização de palestras e distribuição de materiais informativos. Formação de profissionais da área de desenvolvimento social Estas ações são realizadas pelas secretarias estaduais e municipais de desenvolvimento social (ou similar) e projetos nacionais coordenados pelo Ministério de Desenvolvimento Social e Combate à Fome, como por 14

15 exemplo, a RedeSAN que oferece cursos de formação aos gestores e profissionais dos equipamentos públicos de alimentação e nutrição. São sujeitos da formação, a depender da iniciativa específica, gestores de equipamentos públicos de AN, líderes comunitários, ONGs, diferentes profissionais dos CRAS. Os resultado até então alcançados são a maior clareza e vivência de SAN e DHAA; estabelecimento de uma rede de multiplicadores; valorização do tema; qualificação, ação e reconhecimento da comunidade; fortalecimento da cidadania; melhora da eficiência nos processos e serviços. Por outro lado, os desafios são garantir recursos adequados (pessoas, orçamento, materiais); valorização de conhecimentos e saberes populares; ampliação, qualificação dos processos de comunicação; valorização do tema; neutralização de interferências políticas nas equipes e ações; redução dos riscos de fragmentação e descontinuidade. (7) O campo de ação das organizações da sociedade civil Inúmeros setores da sociedade civil organizada desenvolvem ações relacionadas à EAN. Muitas vezes estas ações ainda estão relacionadas a abordagens verticais com caráter estritamente técnico que desconsidera a outras dimensões e a geração de autonomia apontadas neste Marco. Dada a capilaridade destas ações, que possuem acesso a grupos que muitas vezes os serviços públicos têm dificuldades de acessar, considera-se fundamental que estas organizações adotem este marco para orientar suas ações e estabeleçam parcerias com equipamentos e serviços públicos de sua região de maneira a potencializar mutuamente resultados e impacto. Devido aos riscos de conflito de interesses entre setores da iniciativa privada e os conteúdos e abordagens em EAN, no estabelecimento de parcerias, o setor público 11 (BRASIL, 2012b) deve limitar-se a organizações de interesse público que não tenham nenhuma exigência de retorno de lucro para seus integrantes; cujos processos decisórios, de planejamento e desenvolvimento de ações não sejam pautados por interesses comerciais e que não sejam financiadas por organizações de interesses comerciais e cujas práticas não atendam ou violem os princípios e ações definidos em políticas públicas oficiais. As organizações de interesse público devem dispor de políticas, códigos e processos para administrar e regular potenciais conflitos de interesses com organizações comerciais; devem pautar-se em processos decisórios transparentes e sem qualquer participação do setor comercial no planejamento e desenvolvimento de suas políticas e ações. As ações oficiais ou derivadas de parceria entre o setor público e a sociedade civil organizada não devem ser financiadas parcial ou totalmente por recursos diretos ou indiretos de instituições ou organizações de interesse comercial. Tampouco a imagem e/ou marca de ações oficiais e públicas devem ser associadas a empresas ou marcas comerciais. 11 Desenvolvido a partir do relatório de atividades do Grupo de Trabalho Regulando os conflitos entre interesses públicos e comerciais em nutrição e saúde coletiva ocorrido durante o World Nutrition Rio 2012 nos dias 28 e 29 de abril de 2012 no Rio de Janeiro. 15

16 (8) A agenda pública de EAN Como já apontado a Educação Alimentar e Nutricional tem sido considerada uma ação estratégica para a promoção e garantia da saúde e da SAN e realização do DHAA. O alcance pleno desta missão requer a implementação de estratégias apontadas ao longo do texto e sintetizadas neste item. De um lado, se requer uma ação estruturante que viabilize a institucionalização das ações de EAN nas políticas públicas, gestores precisam ser sensibilizados e formados no tema e os profissionais devem ter acesso a processos de educação permanente. Por outro, é necessário que as práticas alimentares saudáveis sejam um valor social e que a sociedade se aproprie da agenda da EAN. No campo do planejamento e implementação de ações é necessário que as ações sejam baseadas em evidências de diferentes naturezas, que se amplie e qualifique os referenciais científico, teórico-metodológico e que se sejam desenvolvidos indicadores de monitoramento e avaliação dos processos, resultados e impacto. É urgente que se promova o diálogo com outras áreas para o pensar e agir, se estabeleçam parcerias e compromissos com os diferentes canais de mídia e seja firmado um compromisso ético entre todos os setores. Finalmente as experiências exitosas precisam ganhar visibilidade e as diferentes instituições, grupos e equipes precisam estar organizados em redes colaborativas para troca de experiências, problematização da agenda e formação. Retomando o objetivo deste Marco de Referência, que é promover um campo comum de reflexão e orientação da prática no conjunto de iniciativas de EAN que tenham origem, principalmente, na ação pública, este documento orienta aos setores envolvidos e comprometidos com esta agenda, a necessidade de desenvolver instrumentos, materiais e ferramentas que subsidiem as práticas de EAN em seus espaços de atuação. 16

17 Referências 1. BRASIL. Ministério da Saúde. Política Nacional de Alimentação e Nutrição. Série B. Textos Básicos de Saúde, Brasília, 2ª edição revista, 48p Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (CONSEA). GT Alimentação Adequada e Saudável. Relatório Final Disponível em: < Acesso em: 29 maio de Ministério da Saúde. Bases para a Educação em Saúde nos Serviços. Documento Preliminar a ser submetido a processo de discussão e aperfeiçoamento na Oficina Nacional de Educação em Saúde nos Serviços do SUS. Brasília, Disponível em: < Acesso em: 29 maio de Presidência da República. Casa Civil. Lei No de 16 de junho de Dispõe sobre o atendimento da alimentação escolar e outros assuntos. Brasília, Disponível em: < Acesso em: 29 maio de Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Política Nacional de Promoção da Saúde. Brasília, 2010a. Disponível em: < Acesso em: 29 maio de Presidência da República. Casa Civil. Decreto No de 25 de agosto de Política Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional. Brasília, 2010b. Disponível em: < Acesso em: 29 maio de Ministério da Saúde. RedeNutri Rede de Nutrição do Sistema Único de Saúde. Texto de sistematização: Educação Alimentar e Nutricional. Brasília, 2010c. Disponível em: < Acesso em: 29 maio de Presidência da República. Decreto nº 7272, de 25 de agosto de Regulamenta a Lei no , de 15 de setembro de 2006, que cria o Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Sisan). Brasília, 2010d. Disponível em: < Acesso em: 29 maio de Câmara Interministerial de Segurança Alimentar e Nutricional (CAISAN). Plano Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional: 2012/2015. Brasília, Disponível em: < alimentar-e-nutricional /plano-nacional-de-seguranca-alimentar-e-nutricional >. Acesso em: 29 maio de

18 10.. Ministério da Saúde. Política Nacional de Alimentação e Nutrição. Série B. Textos Básicos de Saúde. 82p. Brasília, 2012a Regulando os conflitos entre interesses públicos e comerciais em nutrição e saúde coletiva. World Nutrition Rio 2012: Relatório de atividades do Grupo de Trabalho. Rio de Janeiro, 2012b. 12. BOOG, M.C.F. Educação nutricional: passado, presente, futuro. Revista de Nutrição. PUCCAMP, Campinas, v.10, n.1, p. 5-19, FREIRE, P. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. Paz e Terra, São Paulo, GARCIA, R.W.D. Representações sociais da alimentação e saúde e suas repercussões no comportamento alimentar. Physis, Rio de Janeiro, 7: GARCIA, R.W.D; CASTRO, I.R.R. A culinária como objeto de estudo e de intervenção no campo da Alimentação e Nutrição. Ciência e Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, v.16, n LEI ORGÂNICA DE SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL - LOSAN. Lei no , de 15 de setembro de Cria o Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional - SISAN - com vistas em assegurar o direito humano à alimentação adequada e dá outras providências. Brasília, Disponível em: < Acesso em: 29 maio de PROJETO FOME ZERO. Uma proposta política de segurança alimentar para o Brasil. Instituto Cidadania, São Paulo Disponível em: < egurança%20alimentar%20para%20o%20brasil.%20&source=web&cd=1&ved=0cfqqfjaa&url =http%3a%2f%2fwww.fomezero.gov.br%2fdownload%2flivro_projeto%2520fome.pdf&ei=fvnft 6GOO4Hm9ASou7i9Bg&usg=AFQjCNHnan_rCPjltlsLmRyxYIhwCCDAaA>. Acesso em: 29 maio de SANTOS, L.A.S. Educação alimentar e nutricional no contexto da promoção de práticas alimentares saudáveis. Revista de Nutrição, Campinas, 18(5): , set./out WHO. Carta de Ottawa. Ministério da Saúde/FIOCRUZ. Promoção da Saúde: Cartas de Ottawa, Adelaide, Sundsvall e Santa Fé de Bogotá. Brasília, pp In WHO. Declaração de Adelaide. Ministério da Saúde/FIOCRUZ. Promoção da Saúde: Cartas de Ottawa, Adelaide, Sundsvall e Santa Fé de Bogotá. Brasília, pp

19 ANEXO 1. Linha do Tempo Elaborada no Encontro Educação Alimentare Nutricional Discutindo Diretrizes (Brasilia, outubro de 2011). 19

20 20

21 21

22 ANEXO 2. A EDUCAÇÃO EM SAÚDE E A EDUCAÇÃO ALIMENTAR E NUTRICIONAL Em termos conceituais e práticos, a EAN em alguma medida, vem acompanhando a evolução conceitual e prática da Educação em Saúde. Campo de ação considerado essencial para a melhoria da saúde individual e coletiva, pautado na produção de qualidade de vida e estímulo à autonomia dos indivíduos e grupos. A Educação em Saúde configura-se em um espaço privilegiado para ampliação da consciência político-sanitária. Considerando este contexto abordaremos brevemente a Educação em Saúde para melhor compreensão do histórico da Educação Alimentar e Nutricional. Educação em Saúde pode ser entendida como um conjunto de práticas que contribui para aumentar a autonomia das pessoas no seu cuidado e no debate com profissionais de saúde e gestores. (Brasil, 2009). Segundo Candeias (1997), a Educação em Saúde seria combinações (abordagens de múltiplos determinantes, conhecimentos e intervenções do comportamento humano) de experiências de aprendizagem delineadas com o objetivo de facilitar ações voluntárias que conduzam à saúde. De acordo concorrentes pautadas em teorias educacionais participativas, de cunho construtivista e orientação libertadora, a ação educativa deve ser capaz de ampliar a consciência, desenvolvimento de habilidades, emersão de novos e diversificados interesses e mudança de comportamento (Brasil, 2008). Historicamente, essas ações se constituíram no campo da Medicina Social, Medicina Preventiva e, mais recentemente, na saúde coletiva e campo de ação da Promoção da Saúde. Assim, a função essencial da educação em saúde é contribuir para a ampliação da consciência e formação de cidadãos capazes de participar efetivamente da vida política e social. Toda prática educativa envolve sujeitos portadores de vivências subjetivas e objetivas, com diferentes interpretações destas, segundo sua cultura e inserção social. Embora existam diferentes estratégias e recursos que apoiam esse processo, estes não substituem o diálogo, que é a base fundamental da prática pedagógica. Assim, é necessário compreender Educação, como condição essencial para questionar o mundo e fazer a leitura da nossa inserção nesse mundo. Paulo Freire (1996) define como prática pedagógica participativa aquela que acolhe o outro como sujeito dotado de condições objetivas (que o fazem viver de determinado modo) e de representações subjetivas (que o fazem interpretar o seu lugar no mundo). Alguns pressupostos são importantes nesse conceito: vontade (entendida como a curiosidade crítica e dúvidas), autonomia, emancipação, diálogo e afetividade (relação de dignidade coletiva). As práticas de Educação em Saúde podem ser desenvolvidas em três dimensões: dimensão geral do fenômeno saúde/doença (1); dimensão particular, interface com a formulação de políticas públicas saudáveis e formação do valor social de defesa da saúde; e dimensão das singularidades dos sujeitos sociais e suas representações sobre saúde e doença, na qual a ação educativa pode contribuir para práticas voltadas a uma vida mais saudável (Brasil, 2008; 2007). 22

Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome

Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome Fome Zero: Eixos Articuladores Acesso ao alimento Bolsa Família Alimentação escolar (PNAE) Cisternas Restaurantes Populares Agricultura Urbana / Hortas

Leia mais

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA REDAÇÃO FINAL PROJETO DE LEI Nº 6.047-D, DE 2005. O CONGRESSO NACIONAL decreta:

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA REDAÇÃO FINAL PROJETO DE LEI Nº 6.047-D, DE 2005. O CONGRESSO NACIONAL decreta: COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA REDAÇÃO FINAL PROJETO DE LEI Nº 6.047-D, DE 2005 Cria o Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional - SISAN com vistas em assegurar o direito

Leia mais

Estratégias e programas para a garantia do Direito Humano à Alimentação Adequada

Estratégias e programas para a garantia do Direito Humano à Alimentação Adequada I Seminário Estadual da Rede-SANS Desafios e estratégias para a promoção da alimentação saudável adequada e solidária no Estado de São Paulo Estratégias e programas para a garantia do Direito Humano à

Leia mais

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos LEI Nº 11.346, DE 15 DE SETEMBRO DE 2006. Cria o Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional SISAN com vistas em assegurar

Leia mais

TEXTO BASE PARA UM POLÍTICA NACIONAL NO ÂMBITO DA EDUCAÇÃO PATRIMONIAL

TEXTO BASE PARA UM POLÍTICA NACIONAL NO ÂMBITO DA EDUCAÇÃO PATRIMONIAL TEXTO BASE PARA UM POLÍTICA NACIONAL NO ÂMBITO DA EDUCAÇÃO PATRIMONIAL Eixos Temáticos, Diretrizes e Ações Documento final do II Encontro Nacional de Educação Patrimonial (Ouro Preto - MG, 17 a 21 de julho

Leia mais

POLÍTICAS DE GESTÃO PROCESSO DE SUSTENTABILIDADE

POLÍTICAS DE GESTÃO PROCESSO DE SUSTENTABILIDADE POLÍTICAS DE GESTÃO PROCESSO DE SUSTENTABILIDADE 1) OBJETIVOS - Apresentar de forma transparente as diretrizes de sustentabilidade que permeiam a estratégia e a gestão; - Fomentar e apoiar internamente

Leia mais

Promover um ambiente de trabalho inclusivo que ofereça igualdade de oportunidades;

Promover um ambiente de trabalho inclusivo que ofereça igualdade de oportunidades; POLÍTICA DE SUSTENTABILIDADE OBJETIVO Esta Política tem como objetivos: - Apresentar as diretrizes de sustentabilidade que permeiam a estratégia e a gestão; - Fomentar e apoiar internamente as inovações

Leia mais

OFICINA DE TRABALHO PACTO FEDERATIVO PELA ALIMENTACAO ADEQUADA E SAUDÁVEL

OFICINA DE TRABALHO PACTO FEDERATIVO PELA ALIMENTACAO ADEQUADA E SAUDÁVEL OFICINA DE TRABALHO PACTO FEDERATIVO PELA ALIMENTACAO ADEQUADA E SAUDÁVEL Brasília, agosto 2015 Elisabetta Recine OPSAN/NUT/FS/UnB Consea Por que estamos aqui?? Mobilizar e sensibilizar rede de profissionais

Leia mais

DIÁLOGOS SOBRE O DIREITO HUMANO À ALIMENTAÇÃO NO BRASIL. (Pesquisa qualitativa -- RESUMO)

DIÁLOGOS SOBRE O DIREITO HUMANO À ALIMENTAÇÃO NO BRASIL. (Pesquisa qualitativa -- RESUMO) DIÁLOGOS SOBRE O DIREITO HUMANO À ALIMENTAÇÃO NO BRASIL (Pesquisa qualitativa -- RESUMO) Realização: Ibase, com apoio da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) Objetivos da Pesquisa: Os Diálogos sobre

Leia mais

(Publicada no D.O.U em 30/07/2009)

(Publicada no D.O.U em 30/07/2009) MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE CONSELHO NACIONAL DE RECURSOS HÍDRICOS RESOLUÇÃO N o 98, DE 26 DE MARÇO DE 2009 (Publicada no D.O.U em 30/07/2009) Estabelece princípios, fundamentos e diretrizes para a educação,

Leia mais

5ª CONFERÊNCIA NACIONAL DE SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL

5ª CONFERÊNCIA NACIONAL DE SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL 5ª CONFERÊNCIA NACIONAL DE SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL COMIDA DE VERDADE NO CAMPO E NA CIDADE: POR DIREITOS E SOBERANIA ALIMENTAR Os Conselhos Federal e Regionais de Nutricionistas (CFN/CRN), atendendo

Leia mais

Que o poder público apóie as iniciativas locais de intervenção na insegurança alimentar e nutricional fortalecendo o desenvolvimento local

Que o poder público apóie as iniciativas locais de intervenção na insegurança alimentar e nutricional fortalecendo o desenvolvimento local CARTA DE JOINVILLE No período de 26 a 29 de maio de 2010 a cidade de Joinville em Santa Catarina sediou o CONBRAN 2010 - XXI Congresso Brasileiro de Nutrição, I Congresso Iberoamericano de Nutrição e o

Leia mais

Proposta de Pacto Federativo pela Alimentação Adequada e Saudável: uma agenda para os próximos anos

Proposta de Pacto Federativo pela Alimentação Adequada e Saudável: uma agenda para os próximos anos Ministério de Desenvolvimento Social e Combate à Fome Secretaria Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional Câmara Intersetorial de Segurança Alimentar e Nutricional - CAISAN Secretaria-Executiva Proposta

Leia mais

Ações de Educação Alimentar e Nutricional

Ações de Educação Alimentar e Nutricional Ações de Educação Alimentar e Nutricional Marco Aurélio Loureiro Brasília, 17 de outubro de 2006. Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome Fome Zero: Eixos Articuladores Acesso ao alimento

Leia mais

Política Nacional de Participação Social

Política Nacional de Participação Social Política Nacional de Participação Social Apresentação Esta cartilha é uma iniciativa da Secretaria-Geral da Presidência da República para difundir os conceitos e diretrizes da participação social estabelecidos

Leia mais

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO FUNDO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO DIRETORIA DE GESTÃO, ARTICULAÇAO E PROJETOS EDUCACIONAIS

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO FUNDO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO DIRETORIA DE GESTÃO, ARTICULAÇAO E PROJETOS EDUCACIONAIS MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO FUNDO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO DIRETORIA DE GESTÃO, ARTICULAÇAO E PROJETOS EDUCACIONAIS TERMO DE REFERÊNCIA PARA CONTRATAÇÃO DE PESSOA FÍSICA - CONSULTOR POR PRODUTO

Leia mais

PROJETO DE LEI DO SENADO Nº, DE 2010

PROJETO DE LEI DO SENADO Nº, DE 2010 PROJETO DE LEI DO SENADO Nº, DE 2010 Institui diretrizes para a promoção da alimentação saudável nas escolas de educação infantil, fundamental e de nível médio das redes pública e privada, em âmbito nacional.

Leia mais

Necessidade e construção de uma Base Nacional Comum

Necessidade e construção de uma Base Nacional Comum Necessidade e construção de uma Base Nacional Comum 1. O direito constitucional à educação é concretizado, primeiramente, com uma trajetória regular do estudante, isto é, acesso das crianças e jovens a

Leia mais

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Orientações para a elaboração do projeto escolar

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Orientações para a elaboração do projeto escolar MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO MÉDIA E TECNOLÓGICA Coordenação-Geral de Ensino Médio Orientações para a elaboração do projeto escolar Questões norteadoras: Quais as etapas necessárias à

Leia mais

PROGRAMA ULBRASOL. Palavras-chave: assistência social, extensão, trabalho comunitário.

PROGRAMA ULBRASOL. Palavras-chave: assistência social, extensão, trabalho comunitário. PROGRAMA ULBRASOL Irmo Wagner RESUMO Com a intenção e o propósito de cada vez mais fomentar e solidificar a inserção da Universidade na Comunidade em que encontra-se inserida, aprimorando a construção

Leia mais

Rompendo os muros escolares: ética, cidadania e comunidade 1

Rompendo os muros escolares: ética, cidadania e comunidade 1 PROGRAMA ÉTICA E CIDADANIA construindo valores na escola e na sociedade Rompendo os muros escolares: ética, cidadania e comunidade 1 Ulisses F. Araújo 2 A construção de um ambiente ético que ultrapasse

Leia mais

PROGRAMA DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL

PROGRAMA DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL Prefeitura Municipal de Cachoeiro de Itapemirim - ES PROGRAMA DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL Introdução O Programa Municipal de Educação Ambiental estabelece diretrizes, objetivos, potenciais participantes, linhas

Leia mais

RESPONSABILIDADE SOCIAL: a solidariedade humana para o desenvolvimento local

RESPONSABILIDADE SOCIAL: a solidariedade humana para o desenvolvimento local RESPONSABILIDADE SOCIAL: a solidariedade humana para o desenvolvimento local 1 Por: Evandro Prestes Guerreiro 1 A questão da Responsabilidade Social se tornou o ponto de partida para o estabelecimento

Leia mais

SUAS e Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional SISAN: Desafios e Perspectivas para a Intersetorialiade

SUAS e Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional SISAN: Desafios e Perspectivas para a Intersetorialiade SUAS e Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional SISAN: Desafios e Perspectivas para a Intersetorialiade XIV ENCONTRO NACIONAL DO CONGEMAS Fortaleza, 22 e 23 de março de 2012 História recente

Leia mais

Projeto Pedagógico Institucional PPI FESPSP FUNDAÇÃO ESCOLA DE SOCIOLOGIA E POLÍTICA DE SÃO PAULO PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL PPI

Projeto Pedagógico Institucional PPI FESPSP FUNDAÇÃO ESCOLA DE SOCIOLOGIA E POLÍTICA DE SÃO PAULO PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL PPI FUNDAÇÃO ESCOLA DE SOCIOLOGIA E POLÍTICA DE SÃO PAULO PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL PPI Grupo Acadêmico Pedagógico - Agosto 2010 O Projeto Pedagógico Institucional (PPI) expressa os fundamentos filosóficos,

Leia mais

AS NOVAS DIRETRIZES PARA O ENSINO MÉDIO E SUA RELAÇÃO COM O CURRÍCULO E COM O ENEM

AS NOVAS DIRETRIZES PARA O ENSINO MÉDIO E SUA RELAÇÃO COM O CURRÍCULO E COM O ENEM AS NOVAS DIRETRIZES PARA O ENSINO MÉDIO E SUA RELAÇÃO COM O CURRÍCULO E COM O ENEM MARÇO/ABRIL/2012 Considerações sobre as Novas Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio Resolução CNE/CEB

Leia mais

ATUAÇÃO DA FAO NA ALIMENTAÇÃO ESCOLAR

ATUAÇÃO DA FAO NA ALIMENTAÇÃO ESCOLAR ATUAÇÃO DA FAO NA ALIMENTAÇÃO ESCOLAR II Encontro Nacional de Experiências Inovadoras em Alimentação Escolar 50 ANOS Sr. José Tubino Representante da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação

Leia mais

TRANSVERSALIDADE. 1 Educação Ambiental

TRANSVERSALIDADE. 1 Educação Ambiental TRANSVERSALIDADE Os temas transversais contribuem para formação humanística, compreensão das relações sociais, através de situações de aprendizagens que envolvem a experiência do/a estudante, temas da

Leia mais

Escola de Políticas Públicas

Escola de Políticas Públicas Escola de Políticas Públicas Política pública na prática A construção de políticas públicas tem desafios em todas as suas etapas. Para resolver essas situações do dia a dia, é necessário ter conhecimentos

Leia mais

SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO VIÇOSA/ALAGOAS PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGCIO

SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO VIÇOSA/ALAGOAS PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGCIO SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO VIÇOSA/ALAGOAS PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGCIO Texto:Ângela Maria Ribeiro Holanda ribeiroholanda@gmail.com ribeiroholanda@hotmail.com A educação é projeto, e, mais do que isto,

Leia mais

PNAE: 50 ANOS DE ALIMENTAÇÃO ESCOLAR POLÍTICAS DE SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL

PNAE: 50 ANOS DE ALIMENTAÇÃO ESCOLAR POLÍTICAS DE SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL PNAE: 50 ANOS DE ALIMENTAÇÃO ESCOLAR POLÍTICAS DE SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL Francisco Menezes Pres. CONSEA LOSAN: Antecedentes Em 2004: 2a. Conferência Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional

Leia mais

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei: CAPÍTULO I DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei: CAPÍTULO I DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL Lei n o 9.795, de 27 de Abril de 1999. Dispõe sobre a educação ambiental, institui a Política Nacional de Educação Ambiental e dá outras providências. O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso

Leia mais

POLÍTICAS DE EXTENSÃO E ASSUNTOS COMUNITÁRIOS APRESENTAÇÃO

POLÍTICAS DE EXTENSÃO E ASSUNTOS COMUNITÁRIOS APRESENTAÇÃO POLÍTICAS DE EXTENSÃO E ASSUNTOS COMUNITÁRIOS APRESENTAÇÃO A universidade vivencia, em seu cotidiano, situações de alto grau de complexidade que descortinam possibilidades, mas também limitações para suas

Leia mais

e construção do conhecimento em educação popular e o processo de participação em ações coletivas, tendo a cidadania como objetivo principal.

e construção do conhecimento em educação popular e o processo de participação em ações coletivas, tendo a cidadania como objetivo principal. Educação Não-Formal Todos os cidadãos estão em permanente processo de reflexão e aprendizado. Este ocorre durante toda a vida, pois a aquisição de conhecimento não acontece somente nas escolas e universidades,

Leia mais

DIRETRIZES DE FUNCIONAMENTO DO MOVIMENTO NACIONAL PELA CIDADANIA E SOLIDARIEDADE/ NÓS PODEMOS

DIRETRIZES DE FUNCIONAMENTO DO MOVIMENTO NACIONAL PELA CIDADANIA E SOLIDARIEDADE/ NÓS PODEMOS 1 DIRETRIZES DE FUNCIONAMENTO DO MOVIMENTO NACIONAL PELA CIDADANIA E SOLIDARIEDADE/ NÓS PODEMOS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES E OBJETIVO DO MOVIMENTO 2 Artigo 1º O Movimento Nacional pela Cidadania e Solidariedade/Nós

Leia mais

I Seminário Nacional de Controle Social A sociedade no acompanhamento da gestão pública Brasília, 25, 26 e 27 de Set/2009

I Seminário Nacional de Controle Social A sociedade no acompanhamento da gestão pública Brasília, 25, 26 e 27 de Set/2009 I Seminário Nacional de Controle Social A sociedade no acompanhamento da gestão pública Brasília, 25, 26 e 27 de Set/2009 Observatório da Educação participação e controle da sociedade civil nas políticas

Leia mais

Segurança Alimentar e Nutricional

Segurança Alimentar e Nutricional Segurança Alimentar e Nutricional Coordenação Geral da Política de Alimentação e Nutrição/ DAB/ SAS Ministério da Saúde Afinal, o que é Segurança Alimentar e Nutricional? Segurança Alimentar e Nutricional

Leia mais

Política de Sustentabilidade das empresas Eletrobras

Política de Sustentabilidade das empresas Eletrobras Política de Sustentabilidade das empresas Eletrobras 1. DECLARAÇÃO Nós, das empresas Eletrobras, comprometemo-nos a contribuir efetivamente para o desenvolvimento sustentável, das áreas onde atuamos e

Leia mais

crítica na resolução de questões, a rejeitar simplificações e buscar efetivamente informações novas por meio da pesquisa, desde o primeiro período do

crítica na resolução de questões, a rejeitar simplificações e buscar efetivamente informações novas por meio da pesquisa, desde o primeiro período do Dimensão 2 As políticas para o ensino, a pesquisa, a pós-graduação, a extensão e as respectivas normas de operacionalização, incluídos os procedimentos para estímulo à produção acadêmica, as bolsas de

Leia mais

(II Conferência Nacional de Segurança Alimentar Nutricional, 2004)

(II Conferência Nacional de Segurança Alimentar Nutricional, 2004) 1 Segurança Alimentar e Nutricional Segurança alimentar é a realização do direito de todos ao acesso regular e permanente a alimentos de qualidade, em quantidade suficiente, sem comprometer o acesso a

Leia mais

QUALIFICAÇÃO DA ÁREA DE ENSINO E EDUCAÇÃO PERMANENTE EM SAÚDE: FORMAÇÃO PEDAGÓGICA PARA PROFISSIONAIS DE SERVIÇOS DE SAÚDE

QUALIFICAÇÃO DA ÁREA DE ENSINO E EDUCAÇÃO PERMANENTE EM SAÚDE: FORMAÇÃO PEDAGÓGICA PARA PROFISSIONAIS DE SERVIÇOS DE SAÚDE QUALIFICAÇÃO DA ÁREA DE ENSINO E EDUCAÇÃO PERMANENTE EM SAÚDE: FORMAÇÃO PEDAGÓGICA PARA PROFISSIONAIS DE SERVIÇOS DE SAÚDE Há amplo consenso nas categorias profissionais da saúde, em especial na categoria

Leia mais

CHAMADA DE ARTIGOS do SUPLEMENTO TEMÁTICO A EDUCAÇÃO POPULAR EM SAÚDE NO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE

CHAMADA DE ARTIGOS do SUPLEMENTO TEMÁTICO A EDUCAÇÃO POPULAR EM SAÚDE NO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE 1 CHAMADA DE ARTIGOS do SUPLEMENTO TEMÁTICO A EDUCAÇÃO POPULAR EM SAÚDE NO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE No dia 16 de novembro último, durante o 10o Congresso Brasileiro de Saúde Coletiva, realizado em Porto

Leia mais

PLANO ESTADUAL DE CONVIVÊNCIA FAMILIAR E COMUNITÁRIA

PLANO ESTADUAL DE CONVIVÊNCIA FAMILIAR E COMUNITÁRIA PLANO ESTADUAL DE CONVIVÊNCIA FAMILIAR E COMUNITÁRIA Comitê Intersetorial Direito à Convivência Familiar e Comunitária Porto Alegre, 9 de outubro de 2012 DIRETRIZES Fundamentação Plano Nacional Efetivação

Leia mais

Projeto Político-Pedagógico Estudo técnico de seus pressupostos, paradigma e propostas

Projeto Político-Pedagógico Estudo técnico de seus pressupostos, paradigma e propostas Projeto Político-Pedagógico Estudo técnico de seus pressupostos, paradigma e propostas Introdução A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional afirma que cabe aos estabelecimentos de ensino definir

Leia mais

II. Atividades de Extensão

II. Atividades de Extensão REGULAMENTO DO PROGRAMA DE EXTENSÃO I. Objetivos A extensão tem por objetivo geral tornar acessível, à sociedade, o conhecimento de domínio da Faculdade Gama e Souza, seja por sua própria produção, seja

Leia mais

PROJETO DE INCENTIVO À INICIAÇÃO CIENTÍFICA DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM ODONTOLOGIA

PROJETO DE INCENTIVO À INICIAÇÃO CIENTÍFICA DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM ODONTOLOGIA PROJETO DE INCENTIVO À INICIAÇÃO CIENTÍFICA DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM ODONTOLOGIA 1. Introdução Desnecessário discorrer sobre a importância da iniciação científica para a formação acadêmica e seus benefícios

Leia mais

MANUAL DE ATIVIDADES COMPLEMENTARES PARA O CURSO DE FISIOTERAPIA

MANUAL DE ATIVIDADES COMPLEMENTARES PARA O CURSO DE FISIOTERAPIA MANUAL DE ATIVIDADES COMPLEMENTARES PARA O CURSO DE FISIOTERAPIA MONTES CLAROS - MG SUMÁRIO 1. Introdução 4 2. Obrigatoriedade das atividades complementares 5 3. Modalidades de Atividades Complementares

Leia mais

A GESTÃO DOS PROCESSOS TRABALHO NO CREAS

A GESTÃO DOS PROCESSOS TRABALHO NO CREAS A GESTÃO DOS PROCESSOS TRABALHO NO CREAS A Gestão inclui: A coordenação dos recursos humanos e do trabalho em equipe interdisciplinar; Planejamento, monitoramento e avaliação; O registro de informações;

Leia mais

INTRODUÇÃO. Sobre o Sou da Paz: Sobre os Festivais Esportivos:

INTRODUÇÃO. Sobre o Sou da Paz: Sobre os Festivais Esportivos: 1 INTRODUÇÃO Sobre o Sou da Paz: O Sou da Paz é uma organização que há mais de 10 anos trabalha para a prevenção da violência e promoção da cultura de paz no Brasil, atuando nas seguintes áreas complementares:

Leia mais

DECRETO Nº. III - criação de estrutura de financiamento pública e transparente para a extensão universitária;

DECRETO Nº. III - criação de estrutura de financiamento pública e transparente para a extensão universitária; DECRETO Nº. Institui o Plano Nacional de Extensão Universitária PNExt Art. 1º Fica instituído o Plano Nacional de Extensão Universitária PNExt constante deste Decreto, com o objetivo de promover a política

Leia mais

Educação para a Cidadania linhas orientadoras

Educação para a Cidadania linhas orientadoras Educação para a Cidadania linhas orientadoras A prática da cidadania constitui um processo participado, individual e coletivo, que apela à reflexão e à ação sobre os problemas sentidos por cada um e pela

Leia mais

PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS

PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS EDUCAÇÃO BÁSICA ENSINO SUPERIOR EDUCAÇÃO NÃO-FORMAL EDUCAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DO SISTEMA DE JUSTIÇA E SEGURANÇA EDUCAÇÃO E MÍDIA Comitê Nacional de Educação

Leia mais

EDITAL CHAMADA DE CASOS

EDITAL CHAMADA DE CASOS EDITAL CHAMADA DE CASOS INICIATIVAS INOVADORAS EM MONITORAMENTO DO DESENVOLVIMENTO LOCAL E AVALIAÇÃO DE IMPACTO O Centro de Estudos em Sustentabilidade da Fundação Getulio Vargas (GVces) e as empresas

Leia mais

ENSINO FUNDAMENTAL. De acordo a LDB 9394/96 o Ensino Fundamental, juntamente com a Educação Infantil e o Ensino Médio, compõe a Educação básica.

ENSINO FUNDAMENTAL. De acordo a LDB 9394/96 o Ensino Fundamental, juntamente com a Educação Infantil e o Ensino Médio, compõe a Educação básica. ENSINO FUNDAMENTAL De acordo a LDB 9394/96 o Ensino Fundamental, juntamente com a Educação Infantil e o Ensino Médio, compõe a Educação básica. Art. 32 "o Ensino Fundamental, com duração mínima de oito

Leia mais

FORTALECIMENTO DA AGENDA DE SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL NA EDUCAÇÃO O Programa Nacional de Alimentação Escolar - PNAE

FORTALECIMENTO DA AGENDA DE SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL NA EDUCAÇÃO O Programa Nacional de Alimentação Escolar - PNAE MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO FUNDO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO FNDE DIRETORIA DE AÇÕES EDUCACIONAIS DIRAE COORDENAÇÃO- GERAL DE PROGRAMAS DE ALIMENTAÇÃO ESCOLAR CGPAE SBS Q.2 Bloco F Edifício FNDE

Leia mais

PLANO DE EDUCAÇÃO DA CIDADE DE SÃO PAULO: processo, participação e desafios. Seminário dos/as Trabalhadores/as da Educação Sindsep 24/09/2015

PLANO DE EDUCAÇÃO DA CIDADE DE SÃO PAULO: processo, participação e desafios. Seminário dos/as Trabalhadores/as da Educação Sindsep 24/09/2015 PLANO DE EDUCAÇÃO DA CIDADE DE SÃO PAULO: processo, participação e desafios Seminário dos/as Trabalhadores/as da Educação Sindsep 24/09/2015 Ação Educativa Organização não governamental fundada por um

Leia mais

PAIF. Programa de Atenção Integral à Família - PAIF CRAS

PAIF. Programa de Atenção Integral à Família - PAIF CRAS Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome Secretaria Nacional de Assistência Social Programa de Atenção Integral à Família - PAIF CRAS PAIF IMPORTANTE INTERRELAÇÃO ENTRE PAIF E CRAS CRAS O

Leia mais

Trabalho em Equipe e Educação Permanente para o SUS: A Experiência do CDG-SUS-MT. Fátima Ticianel CDG-SUS/UFMT/ISC-NDS

Trabalho em Equipe e Educação Permanente para o SUS: A Experiência do CDG-SUS-MT. Fátima Ticianel CDG-SUS/UFMT/ISC-NDS Trabalho em Equipe e Educação Permanente para o SUS: A Experiência do CDG-SUS-MT Proposta do CDG-SUS Desenvolver pessoas e suas práticas de gestão e do cuidado em saúde. Perspectiva da ética e da integralidade

Leia mais

Diretrizes: 1. Cumprir as metas do Compromisso Todos Pela Educação- TPE

Diretrizes: 1. Cumprir as metas do Compromisso Todos Pela Educação- TPE IV. CÂMARA TEMÁTICA DA EDUCACÃO, CULTURA E DESPORTOS Diretrizes: 1. Cumprir as metas do Compromisso Todos Pela Educação- TPE Meta 1 Toda criança e jovem de 4 a 17 anos na escola; Meta 2 Até 2010, 80% e,

Leia mais

CURSO DE EDUCAÇÃO FISICA ATIVIDADES EXTRA CURRICULARES

CURSO DE EDUCAÇÃO FISICA ATIVIDADES EXTRA CURRICULARES CURSO DE EDUCAÇÃO FISICA ATIVIDADES EXTRA CURRICULARES Com a crescente produção de conhecimento e ampliação das possibilidades de atuação profissional, o curso proporciona atividades extra curriculares

Leia mais

Política de Sustentabilidade das Empresas Eletrobras

Política de Sustentabilidade das Empresas Eletrobras Política de Sustentabilidade das Empresas Eletrobras Setembro de 2010 Política de Sustentabilidade das Empresas Eletrobras DECLARAÇÃO Nós, das empresas Eletrobras, comprometemo-nos a contribuir efetivamente

Leia mais

MMX - Controladas e Coligadas

MMX - Controladas e Coligadas POLITICA CORPORATIVA PC. 1.16.01 Política de Meio Ambiente Emissão: 02/10/06 1 Objetivo: Estabelecer diretrizes visando proteger os recursos naturais e o meio ambiente em todas das unidades operacionais.

Leia mais

POLÍTICA DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL

POLÍTICA DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL POLÍTICA DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL Outubro de 2008 1 INTRODUÇÃO A Política de Desenvolvimento Social formaliza e orienta o compromisso da PUCRS com o desenvolvimento social. Coerente com os valores e princípios

Leia mais

Resgate histórico do processo de construção da Educação Profissional integrada ao Ensino Médio na modalidade de Educação de Jovens e Adultos (PROEJA)

Resgate histórico do processo de construção da Educação Profissional integrada ao Ensino Médio na modalidade de Educação de Jovens e Adultos (PROEJA) Resgate histórico do processo de construção da Educação Profissional integrada ao Ensino Médio na modalidade de Educação de Jovens e Adultos (PROEJA) Mário Lopes Amorim 1 Roberto Antonio Deitos 2 O presente

Leia mais

TERMO DE REFERENCIA. Programa Pernambuco: Trabalho e Empreendedorismo da Mulher

TERMO DE REFERENCIA. Programa Pernambuco: Trabalho e Empreendedorismo da Mulher TERMO DE REFERENCIA Programa Pernambuco: Trabalho e Empreendedorismo da Mulher Supervisão Geral No âmbito do Programa Pernambuco: Trabalho e Empreendedorismo da Mulher, conveniado com a Secretaria Especial

Leia mais

José Fernandes de Lima Membro da Câmara de Educação Básica do CNE

José Fernandes de Lima Membro da Câmara de Educação Básica do CNE José Fernandes de Lima Membro da Câmara de Educação Básica do CNE Cabe a denominação de novas diretrizes? Qual o significado das DCNGEB nunca terem sido escritas? Educação como direito Fazer com que as

Leia mais

GUIA DE ARGUMENTOS DE VENDAS

GUIA DE ARGUMENTOS DE VENDAS GUIA DE ARGUMENTOS DE VENDAS O Plano Diretor é uma lei municipal que estabelece diretrizes para a ocupação da cidade. Ele deve identificar e analisar as características físicas, as atividades predominantes

Leia mais

CUIDAR DA TERRA ALIMENTAR A SAÚDE CULTIVAR O FUTURO

CUIDAR DA TERRA ALIMENTAR A SAÚDE CULTIVAR O FUTURO CUIDAR DA TERRA ALIMENTAR A SAÚDE CULTIVAR O FUTURO Por que é importante dar preferência aos produtos orgânicos? Os sistemas de produção orgânica se baseiam em princípios da agroecologia e, portanto, buscam

Leia mais

Desenvolvimento de Pessoas na Administração Pública. Assembléia Legislativa do Estado de Säo Paulo 14 de outubro de 2008

Desenvolvimento de Pessoas na Administração Pública. Assembléia Legislativa do Estado de Säo Paulo 14 de outubro de 2008 Desenvolvimento de Pessoas na Administração Pública Assembléia Legislativa do Estado de Säo Paulo 14 de outubro de 2008 Roteiro 1. Contexto 2. Por que é preciso desenvolvimento de capacidades no setor

Leia mais

POLÍTICA DE SUSTENTABILIDADE

POLÍTICA DE SUSTENTABILIDADE POLÍTICA DE SUSTENTABILIDADE 1. OBJETIVO E ABRANGÊNCIA Esta Política tem como objetivos: Apresentar de forma transparente os princípios e as diretrizes de sustentabilidade que permeiam a estratégia e direcionam

Leia mais

AVALIAÇÃO PARA MELHORIA DA QUALIDADE DA ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA. Apresentação Geral, Objetivos e Diretrizes

AVALIAÇÃO PARA MELHORIA DA QUALIDADE DA ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA. Apresentação Geral, Objetivos e Diretrizes AVALIAÇÃO DA ATENÇÃO BÁSICA PROJETO AVALIAÇÃO PARA MELHORIA DA QUALIDADE DA ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA Apresentação Geral, Objetivos e Diretrizes Outubro de 2005 Justificativa A grande expansão da estratégia

Leia mais

ANEXO I ROTEIRO PARA APRESENTAÇÃO DE PROJETOS FIA 2011. Cada projeto deve conter no máximo 20 páginas

ANEXO I ROTEIRO PARA APRESENTAÇÃO DE PROJETOS FIA 2011. Cada projeto deve conter no máximo 20 páginas Cada projeto deve conter no máximo 20 páginas 1. APRESENTAÇÃO Faça um resumo claro e objetivo do projeto, considerando a situação da criança e do adolescente, os dados de seu município, os resultados da

Leia mais

Organização dos Estados Ibero-americanos Para a Educação, a Ciência e a Cultura MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO FUNDO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO

Organização dos Estados Ibero-americanos Para a Educação, a Ciência e a Cultura MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO FUNDO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO Organização dos Estados Ibero-americanos Para a Educação, a Ciência e a Cultura MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO FUNDO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO TERMO DE REFERÊNCIA PARA CONTRATAÇÃO DE PESSOA FÍSICA

Leia mais

A Educação Popular em Saúde e a Educação ao Longo da Vida

A Educação Popular em Saúde e a Educação ao Longo da Vida Coordenação de Educação Popular e Mobilização Social Departamento de Apoio à Gestão Participativa e ao Controle Social Secretaria de Gestão Participativa Ministério da Saúde A Educação Popular em Saúde

Leia mais

MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO SOCIAL E COMBATE A FOME CONSELHO NACIONAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL RESOLUÇÃO N.º 191, DE 10 DE NOVEMBRO 2005 DOU 17/11/2005

MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO SOCIAL E COMBATE A FOME CONSELHO NACIONAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL RESOLUÇÃO N.º 191, DE 10 DE NOVEMBRO 2005 DOU 17/11/2005 MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO SOCIAL E COMBATE A FOME CONSELHO NACIONAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL RESOLUÇÃO N.º 191, DE 10 DE NOVEMBRO 2005 DOU 17/11/2005 Institui orientação para regulamentação do art. 3º

Leia mais

Modelos Assistenciais em Saúde

Modelos Assistenciais em Saúde 6 Modelos Assistenciais em Saúde Telma Terezinha Ribeiro da Silva Especialista em Gestão de Saúde A análise do desenvolvimento das políticas de saúde e das suas repercussões sobre modos de intervenção

Leia mais

11 de maio de 2011. Análise do uso dos Resultados _ Proposta Técnica

11 de maio de 2011. Análise do uso dos Resultados _ Proposta Técnica 11 de maio de 2011 Análise do uso dos Resultados _ Proposta Técnica 1 ANÁLISE DOS RESULTADOS DO SPAECE-ALFA E DAS AVALIAÇÕES DO PRÊMIO ESCOLA NOTA DEZ _ 2ª Etapa 1. INTRODUÇÃO Em 1990, o Sistema de Avaliação

Leia mais

Plataforma dos Centros Urbanos

Plataforma dos Centros Urbanos Plataforma dos Centros Urbanos O que é a Plataforma dos Centros Urbanos? É uma iniciativa nacional de articulação, fortalecimento e desenvolvimento de políticas públicas, programas e ações voltados para

Leia mais

TRABALHO PEDAGÓGICO NA PERSPECTIVA DE UMA ESCOLA INCLUSIVA. Profa. Maria Antonia Ramos de Azevedo UNESP/Rio Claro. razevedo@rc.unesp.

TRABALHO PEDAGÓGICO NA PERSPECTIVA DE UMA ESCOLA INCLUSIVA. Profa. Maria Antonia Ramos de Azevedo UNESP/Rio Claro. razevedo@rc.unesp. TRABALHO PEDAGÓGICO NA PERSPECTIVA DE UMA ESCOLA INCLUSIVA Profa. Maria Antonia Ramos de Azevedo UNESP/Rio Claro. razevedo@rc.unesp.br O que é educação inclusiva? Inclusão é um processo de aprendizagem

Leia mais

Formação de Recursos Humanos na área de fármacos e medicamentos

Formação de Recursos Humanos na área de fármacos e medicamentos Formação de Recursos Humanos na área de fármacos e medicamentos A formação em Farmácia Seminário do BNDES 7 de maio de 2003 Por que RH para Fármacos e Medicamentos? Fármacos e Medicamentos como campo estratégico

Leia mais

PORTARIA NORMATIVA INTERMINISTERIAL Nº- 17, DE 24 DE ABRIL DE 2007

PORTARIA NORMATIVA INTERMINISTERIAL Nº- 17, DE 24 DE ABRIL DE 2007 PORTARIA NORMATIVA INTERMINISTERIAL Nº- 17, DE 24 DE ABRIL DE 2007 Institui o Programa Mais Educação, que visa fomentar a educação integral de crianças, adolescentes e jovens, por meio do apoio a atividades

Leia mais

SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE SES/GO

SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE SES/GO SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE SES/GO SUPERINTENDÊNCIA DE POLÍTICAS DE ATENÇÃO INTEGRAL À SAÚDE-SPAIS Goiânia Agosto/2011 SUPERINTENDÊNCIA DE POLÍTICAS DE ATENÇÃO INTEGRAL À SAÚDE - SPAIS 6. GERÊNCIA DE

Leia mais

EDUCAÇÃO EM SAÚDE AMBIENTAL:

EDUCAÇÃO EM SAÚDE AMBIENTAL: EDUCAÇÃO EM SAÚDE AMBIENTAL: AÇÃO TRANSFORMADORA IV Seminário Internacional de Engenharia de Saúde Pública Belo Horizonte Março de 2013 Quem sou eu? A que grupos pertenço? Marcia Faria Westphal Faculdade

Leia mais

Programa de Capacitação

Programa de Capacitação Programa de Capacitação 1. Introdução As transformações dos processos de trabalho e a rapidez com que surgem novos conhecimentos e informações têm exigido uma capacitação permanente e continuada para propiciar

Leia mais

Sistema Único de Assistência Social

Sistema Único de Assistência Social Sistema Único de Assistência Social Secretaria Nacional de Assistência Social Departamento de Proteção Social Especial Brasília-DF Dezembro de 2011 O Sistema Único de Assistência Social (Suas) é um sistema

Leia mais

LURDINALVA PEDROSA MONTEIRO E DRª. KÁTIA APARECIDA DA SILVA AQUINO. Propor uma abordagem transversal para o ensino de Ciências requer um

LURDINALVA PEDROSA MONTEIRO E DRª. KÁTIA APARECIDA DA SILVA AQUINO. Propor uma abordagem transversal para o ensino de Ciências requer um 1 TURISMO E OS IMPACTOS AMBIENTAIS DERIVADOS DA I FESTA DA BANAUVA DE SÃO VICENTE FÉRRER COMO TEMA TRANSVERSAL PARA AS AULAS DE CIÊNCIAS NO PROJETO TRAVESSIA DA ESCOLA CREUSA DE FREITAS CAVALCANTI LURDINALVA

Leia mais

Estado da Arte: Diálogos entre a Educação Física e a Psicologia

Estado da Arte: Diálogos entre a Educação Física e a Psicologia Estado da Arte: Diálogos entre a Educação Física e a Psicologia Eixo temático 1: Fundamentos e práticas educacionais Telma Sara Q. Matos 1 Vilma L. Nista-Piccolo 2 Agências Financiadoras: Capes / Fapemig

Leia mais

REF: As pautas das crianças e adolescentes nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável.

REF: As pautas das crianças e adolescentes nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável. Brasília, Dezembro de 2015 Exma. Sra. Dilma Rousseff Presidente da República Federativa do Brasil Palácio do Planalto Gabinete da Presidência Praça dos Três Poderes, Brasília - DF, 70150-900. REF: As pautas

Leia mais

DEMOCRÁTICA NO ENSINO PÚBLICO

DEMOCRÁTICA NO ENSINO PÚBLICO O PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COMO INSTRUMENTO DE GESTÃO ROSINALDO PANTOJA DE FREITAS rpfpantoja@hotmail.com DEMOCRÁTICA NO ENSINO PÚBLICO RESUMO: Este artigo aborda o Projeto político pedagógico e também

Leia mais

COMPONENTES DO SISTEMA NACIONAL DE SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL - SISAN

COMPONENTES DO SISTEMA NACIONAL DE SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL - SISAN COMPONENTES DO SISTEMA NACIONAL DE SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL - SISAN Conselho Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional de Goiás - CONESAN GO CRIAÇÃO: Decreto Nº 5.997 de 20 de agosto de 2004.

Leia mais

Autorizada reprodução total ou parcial, desde que citada a fonte.

Autorizada reprodução total ou parcial, desde que citada a fonte. 3 Presidente da República Fernando Henrique Cardoso Ministro de Estado da Educação Paulo Renato Souza Secretário Executivo Luciano Oliva Patrício Secretária de Educação Especial Marilene Ribeiro dos Santos

Leia mais

Gestão escolar e certificação de diretores das Escolas Públicas Estaduais de Goiás: alguns apontamentos

Gestão escolar e certificação de diretores das Escolas Públicas Estaduais de Goiás: alguns apontamentos Gestão escolar e certificação de diretores das Escolas Públicas Estaduais de Goiás: alguns apontamentos Profª Edvânia Braz Teixeira Rodrigues Coordenadora de Desenvolvimento e Avaliação Secretaria de Estado

Leia mais

Congresso Ministério Público e Terceiro Setor

Congresso Ministério Público e Terceiro Setor Congresso Ministério Público e Terceiro Setor Atuação institucional na proteção dos direitos sociais B rasília-d F Nova Lei de Certificação e Acompanhamento Finalístico das Entidades ü A Constituição Federal

Leia mais

ANEXO X DIAGNÓSTICO GERAL

ANEXO X DIAGNÓSTICO GERAL ANEXO X DIAGNÓSTICO GERAL 1 SUMÁRIO DIAGNÓSTICO GERAL...3 1. PREMISSAS...3 2. CHECKLIST...4 3. ITENS NÃO PREVISTOS NO MODELO DE REFERÊNCIA...11 4. GLOSSÁRIO...13 2 DIAGNÓSTICO GERAL Este diagnóstico é

Leia mais

Desafios e Perspectivas para a Educação Alimentar e Nutricional

Desafios e Perspectivas para a Educação Alimentar e Nutricional I FÓRUM DE EDUCAÇÃO ALIMENTAR E NUTRICIONAL PARA A PROMOÇÃO DA SAÚDE Desafios e Perspectivas para a Educação Alimentar e Nutricional Ações do Ministério da Saúde Brasília-DF, 17/10/06 Educação Alimentar

Leia mais

II TEXTO ORIENTADOR 1. APRESENTAÇÃO

II TEXTO ORIENTADOR 1. APRESENTAÇÃO II TEXTO ORIENTADOR 1. APRESENTAÇÃO A III Conferência Nacional dos Direitos das Pessoas com Deficiência acontece em um momento histórico dos Movimentos Sociais, uma vez que atingiu o quarto ano de ratificação

Leia mais

Movimento Nossa São Paulo Outra Cidade. Gestão Democrática

Movimento Nossa São Paulo Outra Cidade. Gestão Democrática Movimento Nossa São Paulo Outra Cidade Gestão Democrática Diagnóstico Em agosto de 2002, o Fórum de Educação da Zona Leste promoveu o 2º seminário Plano Local de Desenvolvimento Educativo. Realizado no

Leia mais

Mobilização e Participação Social no

Mobilização e Participação Social no SECRETARIA-GERAL DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO SOCIAL E COMBATE À FOME Mobilização e Participação Social no Plano Brasil Sem Miséria 2012 SUMÁRIO Introdução... 3 Participação

Leia mais