ARRANJO PRODUTIVO REGIONAL DE TURISMO: PROPOSTA DE UM MODELO ESTRUTURAL PARA ANÁLISE DE RELAÇÕES

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1 ARRANJO PRODUTIVO REGIONAL DE TURISMO: PROPOSTA DE UM MODELO ESTRUTURAL PARA ANÁLISE DE RELAÇÕES Rodrigo de Barros (UTFPR) Luis Mauricio Resende (UTFPR) Joseane Pontes (UTFPR) O presente artigo busca demonstrar as relações entre os chamados Arranjos Produtivos Locais com a atividade turística regional. Mostrase que o agrupamento de municípios de uma mesma região configurase como interessante estratégia para o aaumento da competitividade desta região enquanto um produto turístico. Para a realização desta pesquisa foram utilizados dois modelos de relações, sendo um de distribuição de produto turístico e outro referente a um sistema inovativo de turismo. Buscou-se então, analisar os papéis de cada componente destes modelos a fim de sugerir um modelo mais completo sobre as relações existentes em um produto turístico formatado pela abordagem de arranjos produtivos locais. O cruzamento e a complementaridade entre estes, indicou uma nova proposta de análise estrutural para o então chamado Arranjo Produtivo Regional de Turismo. Palavras-chaves: arranjo produtivo local, turismo, competitividade, regionalização, inovação

2 1. Introdução O setor de turismo é formado por inúmeros atores que, através de interações entre si e com o consumidor final, geram o efeito multiplicador na economia, gerando renda, empregos e oportunidades. Sendo assim, esta atividade configura-se como importante opção para o desenvolvimento regional de determinado local. Sobre desenvolvimento regional, o turismo surge como interessante ferramenta para a regionalização, no sentido de envolver vários municípios geograficamente próximos. Este agrupamento torna-se necessário devido ao aumento de competitividade e valor agregado que esta ação pode gerar, ou seja, um único município, isolado, dificilmente conseguirá atrair por si só um número significativo de turistas para esta localidade. Porém se este município realizar parceria com outras cidades, envolvendo cada ator em prol do turismo regional e articular ações conjuntas a fim de potencializar os resultados da atividade turística, a competitividade desta região turística aumentará e as chances de obter vantagens econômicas pelo efeito multiplicador aumentarão. Nota-se nesta abordagem uma semelhança direta com os conceitos que envolvem os chamados Arranjos Produtivos Locais. Isto se deve ao fato de que este tipo de organização em rede surgiu justamente para aumentar o poder competitivo de pequenas empresas, que devido à globalização e outros fatores viram-se obrigadas a trabalhar em conjunto para fazer frente às grandes organizações. Desta forma conclui-se que a abordagem de Arranjos Produtivos Locais pode ser aplicada ao Turismo e também ao planejamento desta, tendo em vista que o agrupamento de atores pode ser considerado uma das estratégias inclusas em uma planificação turística. Este artigo concentra-se em entender a atividade turística como um produto, em específico formado pela cooperação de diversos municípios pertencentes á uma mesma região configurando desta forma o chamado turismo regional, para tanto foca-se em definir uma nova nomenclatura conceitual chamada de Arranjo Produtivo Regional de Turismo, bem como apresentar um modelo estrutural das relações que devem ocorrer neste tipo específico de Arranjo. 2. Turismo, Oferta e Produto Para melhor entendimento do assunto coloca-se a seguir uma breve argumentação sobre turismo, oferta turística e produto turístico. Esta abordagem torna-se necessária, pois os conceitos em torno do setor de Turismo possibilitam diversos entendimentos conforme os pontos de vista de cada autor. Para este artigo é importante entender o Turismo como um produto, desta forma, as explanações a seguir embasam esta idéia. Enfatiza-se que as argumentações em torno do setor de turismo que são apresentadas neste artigo diferem do conceito de viagem que tem a sua contextualização embasada sob um parâmetro que enfoca apenas o deslocamento das pessoas; ver-se-á a seguir que turismo é uma soma de fatores que propiciam a inter relação entre estes, que por sua vez formarão um conceito baseado em práticas vivenciais e resultados econômicos provindos de práticas empreendedoras que se organizaram em rede e formaram o que hoje se entende por trade turístico. O trade turístico é composto pelas empresas (hotéis, restaurantes, agências, operadoras etc) e atrativos (naturais ou artificiais) que formam um produto turístico. Este produto é ofertado ao turista que em seu deslocamento o consome. Assim sendo, pode-se afirmar que o mesmo está 2

3 consumindo um produto, mesmo que intangível, afinal, para que este destino pudesse receber este cliente, várias ações foram tomadas possibilitando a organização do destino que é composto por empresas, municípios e apoio do setor público. Por assim ser direciona-se este debate para uma abordagem ligada à importância da formatação de um produto turístico, em específico de turismo regional. Destaca-se o produto turístico como o conjunto de bens e serviços turísticos organizados em uma mesma região geográfica, cooperando e promovendo a região e possível de comercialização. Ou seja, há diferença entre a oferta e o produto, sendo a oferta o conjunto de atrativos, naturais ou não, desorganizados e não centralizados em torno de ações coletivas para o desenvolvimento regional por meio da atividade turística. Sobre isto, Masina (2002) coloca que a oferta muitas vezes é confundida com o produto turístico, sendo que a primeira representa apenas os insumos básicos. Não basta uma região possuir uma oferta potencial se os elementos que a compõe não passarem por um processo de produção que resultará no produto turístico. Desta forma, pode-se afirmar que este processo de produção ao qual Masina se refere vai de encontro com a organização de um Arranjo Produtivo Local de Turismo não bastando haver atratividade isolada, sendo necessário, portanto a organização destes itens em um arranjo sinérgico. Sobre oferta turística, Lage e Milone (2001) colocam que esta é composta por elementos naturais (natureza, clima, geografia etc) e/ou artificiais (cultura, religiosidade, hospedagem, transporte etc). Destacam também que as atrações que a natureza oferece, sem a intervenção humana configuram-se como a oferta turística em seu sentido estrito. A complementação disto vem da infra-estrutura que deve ser criada em torno desta oferta através de meios de transporte, hospedagem, restaurantes, comércio e outros equipamentos, o que possibilitará que a atividade turística seja viável e se desenvolva como um produto. Masina (2002) segue nesta mesma linha de raciocínio evidenciando que o produto turístico é um conjunto de bens e serviços ofertados em determinada região receptiva destinado ao consumo turístico; sendo a combinação de insumos básicos (recursos naturais, culturais, hospedagem etc) que juntamente com tecnologia, trabalho, capital e organizados por empresas prestadoras de serviços, resultam no produto turístico. Com estas observações, evidencia-se a necessidade do envolvimento de diferentes partes da sociedade para o correto desenvolvimento da atividade turística organizada em rede bem como do empresariado participante. Somente a partir do dimensionamento adequado de todos os fatores pertencentes à cadeia produtiva de turismo é que começarão a haver resultados e formatação de um produto turístico comerciável, ou ainda de um mercado turístico aonde há de se considerar a possibilidade do trabalho em rede, tendo em vista que para a existência do mesmo deve-se existir uma rede de fornecedores e articuladores estabelecida com a finalidade de atender os diversos segmentos da cadeia. De acordo com Masina (2002), o mercado turístico é o espaço onde produtores e consumidores do turismo tomam decisões sobre o que, para quem e que tipo de bem turístico deve ser produzido. Sendo assim, destaca-se a importância da criação de produtos turísticos que atendam á estes clientes (turistas) e que funcionem também como ferramenta de desenvolvimento econômico de determinada região. Nesta linha tem-se que destacar a importância do turismo regional que traz intrínseco os conceitos de trabalho em rede e cooperação. 3

4 O turismo regional na abordagem organizacional de um produto turístico é a aglomeração de municípios pertencentes à uma mesma região geográfica, onde articulam-se ações em conjunto e se busca o aumento da competitividade deste cluster enquanto produto turístico. Esta aglomeração surge da necessidade de municípios carentes de atratividade por si só, enfrentarem a concorrência de destinos já consolidados e que se vendem por conta própria por assim dizer, sem a necessidade de aglomerar-se com outros, como por exemplo, Rio de Janeiro, Foz do Iguaçu, Maragogi etc. Nota-se, portanto que a idéia de regionalização do turismo, surgiu do mesmo princípio de aglomerados empresariais, o que possibilita uma abordagem mais prática na formatação de um produto turístico, tendo em vista que o este surgirá a partir de conceitos organizacionais empresariais e de cooperação. 3. A importância dos Arranjos Produtivos Locais Trabalhar em rede, com parcerias entre empresas do mesmo setor, tem-se mostrado uma estratégia eficiente que traz interessantes resultados aos envolvidos. Este fato deve-se principalmente porque o interesse entre os associados a essas redes é parecido: atrair clientes, gerar renda e emprego e tornar-se mais competitivo através de boas negociações e ações coletivas. Sendo assim, o trabalho em rede gera sinergia, onde todos os envolvidos colherão vantagens, desde o empresário, passando pelos clientes e em alguns casos ultrapassando as barreiras internas das empresas e gerando desenvolvimento regional. Este trabalho em rede deve agrupar interessados com foco em um mesmo segmento econômico e gerar competitividade àqueles que fazem parte do grupo. A premissa, portanto é de que este agrupamento empresarial consiga resolver problemas em um espaço menor de tempo através de busca por soluções compartilhadas, ações conjuntas de marketing, negociações coletivas e outras ações que de forma direta e indireta impacte de forma positiva tanto às empresas do aglomerado como os clientes destes empreendimentos. A este tipo de organização dá-se o nome de Arranjo Produtivo Local ou ainda Arranjo Produtivo e Inovativo Local. Há ainda o termo Cluster que faz referência ao conjunto organizado de empresas com interesses em comum e instaladas em uma determinada área geográfica. Sobre isto, Schmitz (1999) afirma que os clusters conferem vantagens competitivas às empresas e às regiões que os integram, capacitando-as a atuar e competir globalmente Na literatura especializada é possível encontrar diferentes definições em torno de aglomerados produtivos locais, sendo necessária uma revisão destes a fim de entender de forma consistente as diferentes abordagens que lhes foram atribuídas com o passar dos anos na pesquisa em torno das organizações em rede. Em fato, nota-se que ainda não há um conceito que seja aceito pela maioria dos acadêmicos envolvidos com a temática, porém o quesito referente ao aumento de competitividade e cooperação é comum a todos. Para Amato (2002), a cooperação entre as empresas de porte médio e pequeno pode ser uma saída estratégica para que essas possam acessar mercados globais, sem perderem a sua independência econômica individual. Ou seja, a interação cooperativa entre as empresas pode afetar positivamente, tanto o aglomerado quanto a cada um dos empreendimentos inseridos na rede. Da mesma forma, nota-se que o aprendizado coletivo e por consequência a inovação, são inerentes aos clusters, sendo estes, para Porter (1998) uma concentração geográfica de empresas interconectadas e instituições de um mesmo segmento entre si, incluindo desenvolvedores de tecnologias especificas para o segmento, associações de comércio, 4

5 governo local e universidades. Assim sendo, percebe-se que as ações e consequências das ações de uma rede de cooperação caminham para um objetivo em comum: aumento do poder competitivo o que leva ao chamado Arranjo Produtivo e Inovativo Local com foco na inovação buscando a interação regular entre empresas e institutos de pesquisa. Logo, é possível entender que a inovação está embasada em criação e gestão do conhecimento, que se dão através de idéias, tentativas, erros e acertos. 4. A Definição de Arranjo Produtivo Regional de Turismo: proposta de um Modelo Estrutural de relações Através da argumentação anterior percebeu-se a importância do trabalho em rede e a possibilidade de levar esta abordagem para o turismo regional, tendo em vista que os parâmetros para a regionalização da atividade turística através da aglomeração de municípios são os mesmos parâmetros da aglomeração empresarial. Sendo assim coloca-se a seguir um quadro que aponta as principais características em torno de Aglomerado Produtivo Local de acordo com o SEBRAE, BNDES, Porter e Albagli e Brito, e suas adaptações para a proposta de nomenclatura deste artigo: o Aglomerado Produtivo Regional de Turismo. Aglomerado Produtivo Local SEBRAE aglomerações de empresas localizadas em um mesmo território foco no mesmo segmento vínculo de interação, cooperação e aprendizagem BNDES concentração geográfica de empresas e instituições foco em setor específico relações com fornecedores, universidades, associações de classe, governo e centro de pesquisas. Aglomerado Produtivo Regional de Turismo aglomerações de municípios localizados em uma mesma macro região foco na competitividade dentro do mercado turístico a fim de tornar-se verdadeiramente atrativo cooperação com empresas e órgãos públicos responsáveis pela oferta de serviços e estrutura respectivamente concentração geográfica de municípios e empresas do trade turístico foco na movimentação da atividade turística relações com entidades de classe, governo, empresas e universidades. PORTER utiliza o termo cluster agrupamento geograficamente concentrado de empresas inter-relacões e instituições correlatas elementos comuns e complementares agrupamento concentrado de municípios inter-relações entre empresas e instituições interessadas elementos comuns (infra-estrutura, acessibilidade) elementos complementares (serviços, ações de divulgação, núcleos setoriais) 5

6 ALBAGLI e BRITO aglomeração de um número significativo de empresas foco em uma atividade principal empresas complementares como fornecedores, prestadoras de serviços e consultorias espaço geográfico com identidade cultural local vínculos com instituições de ensino e centros de pesquisas, entidades de classe e instituições de apoio empresarial e de financiamento aglomeração de um número significativo de municípios foco na atividade turística empresas complementares como agências de turismo receptivo, empresas de eventos, prestadoras de serviços em geral e consultorias macro-região com identidade cultural desenvolvida vínculos com instituições de ensino, entidades de classe e instituições de apoio empresarial e de financiamento. Fonte: Autor Tabela 1 Comparação entre APL e APRT Com base no quadro acima define-se, portanto, que Aglomerado Regional de Turismo é a aglomeração de um número significativo de municípios localizados em uma mesma macroregião turística com identidade cultural desenvolvida atuando com foco no segmento econômico de turismo, com interações entre empresas complementares como agências de turismo, empresas de eventos, prestadoras de serviços em geral e consultorias e vínculos com instituições de ensino, entidades de classe e instituições de apoio empresarial e de financiamento com objetivo final de incrementar a competitividade do produto turístico o qual fazem parte. Vale ressaltar que um Aglomerado Regional de Turismo destaca-se pela aglomeração de municípios, porém é inerente a este agrupamento municipal a participação de empresas, que por estarem inclusas em um mesmo produto turístico regional deverão também comportar-se como um cluster e promover a cooperação e participação nas ações conjuntas da rede. Com base nesta definição, propõe-se a seguir um modelo estrutural que exemplifique de forma prática as relações existentes em um APRT. O modelo proposto embasou-se em outros dois, sendo um referente à distribuição do produto turístico e o outro com destaque para a inovação em um ciclo de relações que destaca a importância das políticas públicas, ora administração pública, no incremento de inovações que refletirão para um determinado território e o tornarão mais competitivo. A idéia centrou-se em adaptar estes dois modelos para a realidade dos aglomerados regionais de turismo e também em destacar itens não abordados por estes. O resultado foi um modelo que contempla a interação entre toda a rede de um APRT, com destaque para o envolvimento dos setores público e privado, e os resultados esperados para a região turística em questão. Para a correta interpretação do modelo estrutural de APRT deste artigo tem-se a seguir a apresentação dos modelos que embasaram a proposta desta pesquisa. Inicia-se pelo modelo de distribuição do produto turístico de Krippendorf apud Beni (2000) que coloca o sistema de distribuição do chamado SISTUR (Sistema de Turismo) conforme a seguir: 6

7 Fonte: adaptado de Krippendorf apud Beni (2000) Figura 1 Sistema de Distribuição de Produto É possível perceber que o modelo acima aborda somente as relações comerciais existentes no consumo e formatação de um produto de turismo, onde nota-se que os produtos de serviços turísticos podem ser adquiridos diretamente pelo turista ou indiretamente, quando este faz uso de operadoras ou agências de viagens. Ele se torna base do modelo deste artigo, pois traz intrínseco justamente o que caracteriza um produto estruturado: a possibilidade de comércio. Sendo assim, este é um modelo que demonstra como ocorrem as relações entre os fornecedores do trade turístico (operadoras de turismo), os distribuidores (agências de turismo) e o cliente final (turista). Para a proposta deste estudo retirou-se apenas o item organizações turísticas corporativas por entender que este item, dentro do novo modelo seria redundante. Neste modelo está presente somente o setor privado de uma rede de cooperação turística, portanto tem-se a seguir outro modelo referente à um sistema inovativo de turismo, onde é possível perceber a interação entre setor público, privado e os resultados destas relações para um determinado território. Este modelo foi debatido por SANTOS e RAMOS (2008) aonde estes discutiram a aplicabilidade do mesmo em uma região de periferia de Portugal, chamada Cova da Beira. A análise destes autores procurou entender a relação entre a dinâmica empresarial e as teorias em torno de inovação regional, especificamente na região chamada Cova da Beira. Para tanto fizeram uso do modelo desenvolvido por PRATS e GUIA (2005) que, com base nas particularidades da atividade turística e de inovação, elaboraram o chamado LOCAL TOURISM INNOVATION SYSTEM (Sistema Local Inovativo de Turismo) que deve ser aplicado em um território específico onde haja interação entre os atores envolvidos através de sinergias por meio de variáveis como relacionamento e meio ambiente. Segue o modelo: 7

8 Fonte: Ramos e Santos (2006) Figura 2 Local Tourism Innovation System De acordo com Ramos e Santos (2006) este modelo é baseado em um sistema de inovação regional e também de condições favoráveis à inovação tanto a partir do perfil do turista como da localidade em questão e torna-se um marco conceitual, pois envolve os componentes de inovação e destaca a intervenção pública nas políticas de desenvolvimento territorial. Diferente do modelo anterior, este aborda as relações entre empresas, administração pública, centros de pesquisa, comunidade local, e como estas interações refletem para um determinado território, sendo estes resultados ligados à inovação, competitividade, bem estar coletivo e sustentabilidade, porém não há destaque para a relação comercial ou de distribuição do produto turístico, eventualmente por este não ser o foco deste modelo em específico. Desta forma, no modelo a seguir, idéia central deste artigo, fazem-se algumas adaptações deste a fim de gerar uma nova proposta para o Aglomerado Produtivo Regional de Turismo. Para esta nova abordagem o componente territory, passou a ser chamado de Região Turística Aglomerado Municipal. Esta alteração foi realizada, pois o termo territory é muito abrangente, podendo ser interpretado tanto como uma cidade, um estado ou um parque por exemplo. Como a proposta deste artigo é a criação de um modelo de aglomerado de turismo regional, optou-se, portanto, em demonstrar de forma objetiva que este componente então denominado territory passará a ser considerado o agrupamento entre os municípios de uma região turística. Os componentes tratados como Determinant Factors e Environment foram substituído por uma adaptação da figura 1 (distribuição do produto turístico). Escolheu-se por esta substituição, pois acredita-se que esta distribuição configura as relações comerciais de um produto de turismo, sendo assim, são fatores determinantes do consumo do produto turístico formatado pela união dos municípios de determinado aglomerado e também envolvem a participação de fatores políticos, históricos e sócio-culturais. 8

9 Assim sendo, a proposta a seguir procurou realizar um cruzamento de dados entre o primeiro e o segundo modelos na tentativa de criar um novo modelo específico para o então Arranjo Produtivo Regional de Turismo, que, de acordo com a definição proposta neste artigo pauta-se em interação, participação de empresas, comunidade local, identidade cultural e aglomeração de municípios para incremento da atratividade e competitividade enquanto produto turístico. Sendo assim tem-se que: Fonte: Autor Figura 3 Arranjo Produtivo Regional de Turismo Analisando o modelo acima, percebe-se o cruzamento entre os modelos anteriores, buscando demonstrar as relações que devem existir no Arranjo Produtivo Regional de Turismo. Observa-se que a aglomeração de municípios deve buscar o envolvimento de empresas, órgãos públicos, comunidade local, núcleos setoriais para cada município e uma governança. Estas relações devem propiciar um cenário favorável à comercialização dos produtos turísticos embasados em capacitação contínua e cooperação, que irão promover inovações de mercado e incrementar a competitividade do aglomerado, que agora se configura como um produto turístico. 5. Conclusão A atividade turística configura-se como importante setor da economia e ferramenta para o desenvolvimento regional. Porém, muitas cidades que poderiam usufruir dos resultados econômicos deste setor não possuem atratividade suficiente e, portanto não são competitivas dentro do mercado turístico. Desta forma pode-se propor a estes municípios um agrupamento em rede a fim de formatar um produto turístico mais competitivo e fazer frente à outros destinos (produtos do turismo). Com foco nesta finalidade, buscou-se neste artigo elaborar um modelo que propicie o entendimento destas relações e os resultados esperados. A partir do cruzamento de outros dois modelos encontrados na literatura, foi possível adaptá-los a fim de gerar uma nova proposta para o entendimento deste tipo de rede de cooperação. 9

10 Este modelo foi também embasado por uma nova proposta de definição para a organização em rede de turismo, o então chamado Arranjo Produtivo Regional de Turismo que buscou, através de nova nomenclatura, tornar mais fácil o entendimento da abordagem industrial adaptada para o setor de Turismo. A análise desta nova interpretação em torno do Arranjo Produtivo Regional de Turismo demonstra que as relações ocorridas apenas na aglomeração municipal em torno de um mesmo segmento não são suficientes para a promoção e sustentabilidade da atividade turística. Percebe-se inclusive que o item Região Turística Aglomerado Municipal encontra-se como base para as outras relações deste Arranjo. Ou seja, o agrupamento municipal deve propiciar o envolvimento e surgimento de outros atores dentro da rede de cooperação a fim de motivar a criação de empresas, a realização de ações de marketing, o desenvolvimento de uma identidade cultural e acima de tudo a competitividade. O modelo sugere também que a governança e criação de núcleos setoriais devem promover a capacitação contínua do trade através de consultorias e reuniões regulares para a discussão de ações em prol do Arranjo. Estas ações configuram-se como importante ferramenta de coleta de idéias e aprendizado coletivo, o que pode embasar inovações de diferentes níveis de impacto e abrangência e por conseqüência tornar o produto mais atrativo dentro do mercado turístico. Destaca-se que a proposta do modelo aqui apresentado é a etapa inicial de um estudo mais profundo sobre o tema que irá procurar pesquisar de forma mais completa as relações existentes em um produto turístico formatado pela abordagem dos arranjos produtivos locais. Este é um modelo inicial o qual pode ser incrementado pela descrição de mais relações existentes em um processo de atividade turística, sendo assim buscar-se-á em futuras pesquisas o debate sobre estas novas dimensões a fim de uma nova proposta mais complexa e direcionada. Por fim, conclui-se que o Arranjo Produtivo Regional de Turismo é um importante meio tanto para a criação de produtos turísticos como para potencializar a atratividade isolada de cada município pertencente ao aglomerado, buscando o envolvimento entre empresas e administração pública, gerando inovações e incrementando a competitividade do Arranjo. 6. Referências ALBAGLI, S. e BRITO J. Arranjos Produtivos Locais: Uma nova estratégia de ação para o SEBRAE Glossário de Arranjos Produtivos Locais. RedeSist, AMATO NETO, J. Cultural requirements for creating small and medium size companies cooperation networks. São Paulo: USP, BENI, M.C. Análise Estrutural do Turismo. São Paulo: SENAC, CASAROTTO FILHO, N. e PIRES, L. Rede de Pequenas e Médias Empresas e Desenvolvimento Local: Estratégias para a Conquista da Competitividade Global com Base Experiência Italiana. São Paulo: Atlas LASTRES, H.; CASSIOLATO et al. Globalização e inovação localizada. Rio de Janeiro: UFRJ, LASTRES, H. e CASSIOLATO, J. Novas Políticas na Era do Conhecimento: O Foco em Arranjos Produtivos e Inovativos Locais Redesist MASINA, R. Turismo Conceitos Básicos. Porto Alegre: Mercado Aberto,

11 PORTER, M. E. Clusters and the New Economics of Competition. Cambridge, MA: Harvard Business School Press, PORTER, M. E. Estratégia competitiva. Rio de Janeiro: Campus, REDESIST. SANTOS, D. e RAMOS, G. Innovation, tourism and territory : the challenges of peripheral regions - the case of Cova da Beira, Portugal. In Uddevalla Symposium Anniversary, 10, Uddevalla, June - Institutions for knowledge generation and knowledge flows : building innovative capabilities for regions : revised papers. Uddevalla : University West. p , SCHMITZ, H. Responding to the Challenges of Globalization: Local and Regional Initiatives to Promote Quality Employment. Bologna: University of Sussex,

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