TUBERCULOSE BOVINA. Martin Schmachtenberg E.M. Emater Estrela

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1 TUBERCULOSE BOVINA Martin Schmachtenberg E.M. Emater Estrela

2 Temas Abordados Definição Histórico Etiologia Epidemiologia Importância econômica Doença no homem Transmissão Patogenia Diagnóstico direto indireto Controle

3 Tuberculose Bovina DEFINIÇÃO Enfermidade infecto-contagiosa de evolução crônica, caracterizada por lesões de aspecto nodular, principalmente em linfonodos e pulmões, que acomete bovinos e bubalinos, podendo afetar o homem.

4 Tuberculose HISTÓRICO Villemin (1865) - Natureza infecciosa da doença Robert Koch (1882) - Isolamento do agente em lesão de humanos (1890) - Produção da Tuberculina O.T. (Old tuberculin) Theobald Smith (1898) - Isolamento do Mycobacterium bovis em bovinos Revenel (1902) - Isolamento do M. bovis no homem Mantoux (1908) - Inoculação intradérmica de tuberculina para fins de diagnóstico de tuberculose

5 Tuberculose HISTÓRICO Calmette & Guérin ( ) Produção da vacina BCG para o homem Dorset (1934) Produção de tuberculina em meio sintético Seibert (1934) Produção da tuberculina purificada = PPD Inglaterra (1940) Desenvolvimento do Teste Cervical Comparativo Ministério da Agricultura (1970) - Início da produção de PPD no Brasil para diagnóstico de tuberculose bovina Ministério da Agricultura (2001) Institui o PNCEBT

6 Etiologia Família: Mycobacteriaceae Gênero: Mycobacterium Espécie: Mycobacterium bovis Micobactérias do complexo M. tuberculosis: M. tuberculosis, M. bovis, M. africanum M. microti, M. canettii Micobactérias não tuberculosas: Complexo MAIS (M. avium, M. intracellulare, M. scrofulaceum) M. avium subsp. paratuberculosis

7 Mycobacterium bovis Resistência Instalações Fezes Água Solo Pastagens Carcaça 2 anos 2 anos 1 ano 2 anos 2 anos 10 meses Fonte: WHO/VPH/84.4

8 Mycobacterium bovis Destruição DESINFETANTES Hipoclorito de sódio 5% Fenol 5% Formol 7,5% ( a 3% de formaldeído) Hipoclorito de cálcio 5% Exposição por 3 horas CALOR Autoclavação: 120 o C por 20 minutos Pasteurização lenta: 65 o C por 30 minutos Pasteurização rápida: 72 a 74 o C por segundos Fervura Fonte: RUSSEL et al.who/vph/84.4,1984.

9 Epidemiologia DISTRIBUIÇÃO: Mundial Maior prevalência em países em desenvolvimento Erradicada ou em erradicação em alguns países desenvolvidos Brasil Prevalência de rebanhos reagentes: 7,1% Prevalência de animais reagentes: 1,3% Fonte: MINISTÉRIO DA AGRICULTURA E DO ABASTECIMENTO. Boletim de Defesa Sanitária Animal. v. 30, n. 1-4, 1998.

10 Epidemiologia DISTRIBUIÇÃO: Minas Gerais Prevalência de rebanhos infectados: 5% Prevalência de animais reagentes: 0,85% Maior prevalência em rebanhos leiteiros com algum grau de tecnificação da produção (15%) Fonte: BELCHIOR, 2000.

11 Importância Econômica Queda no ganho de peso Diminuição na produção de leite Descarte precoce Eliminação de animais de alto valor zootécnico Condenação de carcaças Morte de animais Perda de credibilidade da unidade de criação

12 Transmissão da TB bovina para o homem Via digestiva: consumo de leite e ou produtos lácteos não pasteurizados; lesões extra pulmonares. Via respiratória: técnicos de laboratório; trabalhadores da indústria de carne; indivíduos que lidam com animais doentes. Maior suscetibilidade de idosos, crianças e indivíduos imunodeprimidos.

13 Tuberculose Humana devido ao M. bovis em Países Industrializados PAÍS ANO NÚMERO % do total de tuberculose Austrália Inglaterra Alemanha Rural Irlanda Urbana Nova Zelândia Espanha Suécia Su íça U.S Adaptado de Cosivi et al., 1998.

14 Espécies Suscetíveis Mamíferos Bovinos e bubalinos Suínos, caprinos, ovinos Eqüinos, cães e gatos Humano Mamíferos silvestres - reservatório Não há evidências no Brasil

15 Introdução da Doença no Rebanho Aquisição de animais Participação em eventos Contato direto ou indireto com rebanho infectado

16 Cadeia de Transmissão Fonte de Infecção animais doentes ou infectados; raramente o homem Vias de Eliminação gotículas e secreções respiratórias, leite, colostro, sêmen, fezes e urina Vias de Transmissão aerossóis, pastagens, água e alimentos contaminados

17 Cadeia de Transmissão Porta de Entrada trato respiratório trato digestivo mucosas pele com solução de continuidade Suscetíveis animais domésticos e silvestres homem

18 Patogenia Invasão dos alvéolos pulmonares Multiplicação nos macrófagos Formação de granuloma Desenvolvimento da resposta imune e de hipersensibilidade tardia Destruição de tecidos pelo próprio hospedeiro Propagação dos bacilos (M. bovis) para o linfonodo satélite, formando o complexo primário

19 Patogenia Evolução do processo desaparecimento ou calcificação das lesões estabilização do processo (descanço) progressão: miliar ou protraída (para fora)

20 Sinais Clínicos Animais infectados assintomáticos Alta freqüência Animais doentes Emagrecimento Hipertrofia ganglionar Dispnéia Tosse seca

21 Métodos de Diagnóstico da Tuberculose Bovina DIRETOS Presença do agente etiológico: isolamento do agente em meio de Stonebrink e identificação bioquímica; detecção de DNA por métodos moleculares (reação da polimerase em cadeia - PCR). INDIRETOS Resposta do animal ao agente etiológico: avaliação da resposta imunológica celular ao M. bovis: tuberculinização

22 Tuberculinização Vantagens: alta eficiência dos testes padronizados; capacidade de detectar infecções recentes; simplicidade de execução dos testes. Desvantagens: possibilidade de reações inespecíficas; ocorrência de animais anérgicos; exigência de intervalo mínimo entre testes; exigência de duas visitas à propriedade.

23 Tuberculina COMPOSIÇÃO: tubérculo-proteína oriunda do cultivo de M. bovis AN 5 ou M. avium D 4 CONCENTRAÇÃO: PPD bovino: 1,0 mg/ml (32.500UI/mL) PPD aviário: 0,5 mg/ml (25.000UI/mL) APRESENTAÇÃO: PPD bovino: líquido incolor PPD aviário: líquido avermelhado CONSERVAÇÃO: manter sob temperatura de 2 a 8 C (não congelar) validade: 1 ano

24

25 Equipamento Aparelho para tricotomia. Cutímetro com mola para uso veterinário, aferido e com escala para 0,1 mm. Seringas multidose automáticas para aplicação I.D. de 0,1 ml. Agulhas apropriadas para aplicação I.D. Todo o material deve estar limpo, seco e sem resíduos de desinfetantes.

26 Tricotomia

27 Cutímetro Cutímetro aferido, com mola para uso veterinário (com escala para 0,1 mm)

28 Cutímetros Inadequados (sem precisão) (sem mola) (paquímetro)

29 Seringas

30 Tipos de Tuberculinização Teste da Prega Caudal TPC Teste Cervical Simples TCS Teste Cervical Comparativo TCC

31 Teste da Prega Caudal (TPC) Teste de triagem permitido apenas em estabelecimento de pecuária de corte Local de inoculação: na prega da cauda (direita ou esquerda), 6 a 10 cm da base da cauda, na junção das peles pilosa e glabra (inocular na pele glabra) Dosagem: 0,1 ml de PPD Bovino, via intra-dérmica Leitura: 72 horas 6 horas Interpretação: avaliação visual e palpação animal reagente: qualquer aumento na prega inoculada não reagente: ausência de qualquer reação no local da aplicação

32 Teste da Prega Caudal (TPC) Local de inoculação de PPD bovino

33 Teste da Prega Caudal (TPC) Local de inoculação de PPD bovino

34 Teste da Prega Caudal (TPC) Reação tuberculínica positiva em bovino

35 Teste Cervical Simples (TCS) Teste permitido em estabelecimento de pecuária de leite ou corte Local de inoculação: no terço médio da tábua do pescoço na região da espinha da escápula Dosagem : 0,1 ml de PPD Bovino, via ID. Leitura: antes da aplicação e 72 horas 6 horas após.

36 Teste Cervical Simples (TCS) INTERPRETAÇÃO: D B (mm) Características da reação sensibilidade consistência outras alterações Interpretação 0 a 1, negativo 2.0 a 3, 9 pouca dor endurecida delimitada inconclusivo 2.0 a 3, 9 muita dor macia exsudato necrose positivo

37 Teste Cervical Simples (TCS)

38 Teste Cervical Comparativo (TCC) Teste confirmatório permitido em estabelecimento de pecuária de leite ou corte Teste diagnóstico para rebanhos com ocorrência de reações inespecíficas Local de inoculação: no terço médio da tábua do pescoço; na região da espinha da escápula. Dosagem: 0,1 ml de PPD Bovino e 0,1 ml de PPD Aviário, via I.D.

39 Teste Cervical Comparativo (TCC) LEITURA: antes da aplicação e 72 horas 6 horas após. INTERPRETAÇÃO: - diferença entre as reações ao PPD Bovino e Aviário: DB DA (mm) Interpretação DB < negativo DB < DA < 0 negativo DB DA 0.0 a 1.9 negativo DB > DA 2.0 a 3.9 inconclusivo DB > DA 4.0 positivo PNCEBT

40 tricotomia 15 a 20 cm

41 Medida da Espessura da Dobra da Pele (em mm)

42 Teste Cervical Comparativo (TCC) Inoculação intradérmica de PPD: formação de pápula

43 Teste Cervical Comparativo (TCC) Inoculação intradérmica de PPD bovino

44 Teste Cervical Comparativo (TCC) Reação Tuberculínica Positiva em Bovino

45 Teste Cervical Comparativo (TCC) Reação Tuberculínica Inespecífica em Búfalo

46 Reação Tuberculínica Positiva em Bovino

47 Reação Tuberculínica Positiva em Bovinos

48 Teste Cervical Comparativo (TCC) Reação inespecífica em bovino

49 Animal com sinais clínicos de tuberculose

50 Localização mais freqüente de uma única lesão em bovinos com Tuberculose LOCALIZAÇÃO % Retrofaríngeo medial (direito e esquerdo)...29,4 Mediastínico (anterior e posterior)...28,2 Bronquial (direito e esquerdo)...18,0 Pulmão...9,8 Mesentérico... 2,9 Parotídico (direito e esquerdo)... 2,4 Cervical caudal (direito e esquerdo)...2,4 Inguinal superficial (direito e esquerdo)...1,2 Corner, 1990.

51 Granuloma pulmonar

52 Granuloma pulmonar

53 Granuloma pulmonar

54 Granulomas na superfície da pleura

55 Granulomas hepáticos

56 Pulmão - aderência e granulomas

57 Granuloma hepático

58 Granuloma hepático

59 Granulomas em linfonodo mediastínico

60 Granulomas em linfonodo cervical

61 Remessa de Material para Laboratório Diagnóstico histopatológico: formaldeído 10% Diagnóstico bacteriológico: refrigerado (gelo) congelado Acondicionar o material em frasco de boca larga devidamente fechado e identificado

62 Remessa de material para laboratório

63 Diagnóstico bacteriológico

64 Diagnóstico bacteriológico

65 Cultura de Mycobacterium bovis

66 Procedimentos para Rebanho Positivo Esclarecimento sobre a doença Planejamento do combate Destino dos animais reagentes Isolamento Desinfecção de instalações Intervalo entre tuberculinizações Exame de saúde das pessoas envolvidas Outros animais da propriedade

67 Fotos gentilmente cedidas pelas Instituições: LARA/MG/MAPA UFMG Instituto Biológico SSA/DFA-SE/MAPA UFRPE/Campus de Garanhuns Clínica de Bovinos

68 Material Elaborado pelo Comitê Científico Consultivo do PNCEBT Andrey Pereira Lage Eliana Roxo Ernst Eckehardt Muller Fernando Padilla Poester José Soares Ferreira Neto Universidade Federal de Minas Gerais Instituto Biológico de São Paulo Universidade Estadual de Londrina Consultor do LARA/MG - MAPA Universidade de São Paulo João Crisostomo Mauad Cavalléro Pedro Moacyr Pinto Coelho Mota Vitor Salvador Picão Gonçalves SSA/DFA/MS - MAPA LARA/MG - MAPA Universidade de Brasília

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