PROJETO BNDES DESENVOLVIMENTO LOCAL COOPERAÇÃO TÉCNICA DO PNUD DESENVOLVIMENTO COMUNITÁRIO. Maria Teresa Ramos da Silva Paulo Cesar Arns

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "PROJETO BNDES DESENVOLVIMENTO LOCAL COOPERAÇÃO TÉCNICA DO PNUD DESENVOLVIMENTO COMUNITÁRIO. Maria Teresa Ramos da Silva Paulo Cesar Arns"

Transcrição

1 PROJETO BNDES DESENVOLVIMENTO LOCAL COOPERAÇÃO TÉCNICA DO PNUD DESENVOLVIMENTO COMUNITÁRIO Maria Teresa Ramos da Silva Paulo Cesar Arns 1

2 EXPEDIENTE Esta publicação é de responsabilidade do Projeto BNDES-Desenvolvimento Local Cooperação Técnica do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) Rua Antonio Lumack do Monte, 96, sl 402, Empresarial Center II, Boa Viagem, Recife, Pernambuco, Brasil CEP: Fones: (81) / dl@projetobndespnud.org.br BNDES Diretora Beatriz Azeredo Superintendente da Área de Desenvolvimento Social Pedro Gomes Duncan Gerência Executiva de Trabalho, Renda e Desenvolvimento Local Antonio Sérgio Peixoto Barreto Equipe Técnica Sonia Lebre Café, Miguel Romualdo de Medeiros, Marcio Antonio Cameron, Paulo Augusto Kohle, Luiz Fernando Barreto Gomes, Marcelo Goldenstein, Gisele Ferreira Amaral, Marcos Montagna, Murilo Cabral de Brito. Colaboração Ana Lucia de Avellar, Maria de Fatima dos Santos Rosinha Motta, Heloisa Alves Rossi. PNUD Representante Residente no Brasil Walter Franco Coordenadora Executiva do Projeto BNDES-Desenvolvimento Local Tania Zapata 2

3 Equipe Técnica Ana Dolores Valadares Sampaio, Breno Antunes de Araújo, Carlos Eduardo Arns, Carlos Humberto Osório, Débora da Silva Costa, Gileno Vila Nova Filho, Jeanne Maria Duarte dos Santos, Jef Benoit, João dos Prazeres Farias, Lilia Fabíola Lima e Silva, Maria das Graças Correia Almeida, Maria do Socorro Costa Brito, Maria Teresa Ramos da Silva, Mario Briceño, Paulo César Arns, Pedro Tavares Jofilsan, Rafael Pinzón, Ronaldo Camboim Gonçalves, Sandra Lúcia de Freitas, Tania Zapata, Zenaide Bezerra. Redação e revisão Andréa Trigueiro, Lúcia Guimarães, Patrícia Paixão. Projeto gráfico e ilustrações Está autorizada a reprodução total ou parcial desta publicação, desde que citada a fonte. 3

4 Apresentação Desenvolvimento Comunitário é mais uma publicação da Série Cadernos Técnicos do Projeto BNDES-Desenvolvimento Local, Cooperação Técnica do PNUD. Aqui, apresentamos elementos importantes para a compreensão da História e da realidade do desenvolvimento comunitário no Brasil, bem como ferramentas para uma ação pedagógica que busque o empoderamento dos cidadãos e cidadãs dos territórios. Todos os dados aqui expostos se baseiam na literatura disponível e nas experiências vivenciadas pelos técnicos do Projeto. Nosso objetivo é dar o suporte necessário às pesquisas nesta área. O resultado é um amplo passeio pelo assunto, desde a polêmica em torno das primeiras experiências desenvolvidas até a verdadeira essência do tema. Para o Projeto BNDES Desenvolvimento Local, o comunitário pré-existe a qualquer metodologia de intervenção para o desenvolvimento. Sua história, sua trajetória, seus significados nos precedem, configurando cada uma das comunidades como única. Através da estratégia para o desenvolvimento comunitário, a comunidade amadurece em relação a si mesma e a seus potenciais, rompe seus casulos e desabrocha para novas possibilidades. Desta maneira, esperamos contribuir para o aprofundamento de temáticas relacionadas ao desenvolvimento local, que é o foco de todo o nosso trabalho e, assim, reiterar nosso compromisso com uma sociedade mais cidadã. E não podia ser diferente, pois o Projeto BNDES-Desenvolvimento Local tem por missão impulsionar processos de desenvolvimento local, através da capacitação, do fomento do desenvolvimento produtivo e da concertação participativa dos atores locais. Utiliza como referência para a sua atuação nos territórios os princípios e ferramentas da Metodologia Gespar (Gestão Participativa para o Desenvolvimento Local). Assim, o Projeto busca contribuir para o desenvolvimento comunitário, o desenvolvimento produtivo e o desenvolvimento institucional das microrregiões contempladas, envolvendo os principais atores locais no processo de construção de novas alternativas de desenvolvimento com mais eqüidade. As questões relativas ao meio ambiente e as relações de gênero são abordadas na ação pedagógica, de forma transversal. Mas com o mesmo grau de importância. Tania Zapata Coordenadora Executiva 4

5 ÍNDICE APRESENTAÇÃO LIÇÕES DO CASULO: DE QUE DESENVOLVIMENTO COMUNITÁRIO ESTAMOS FALANDO? SE AS CONDIÇÕES QUE DERAM ORIGEM AOS PROGRAMAS DE DESENVOLVIMENTO COMUNITÁRIO MUDARAM, QUAL O SENTIDO DE TRAZER À TONA ESTA TEMÁTICA? O QUE VEM A SER AS ORGANIZAÇÕES DE CARÁTER COMUNITÁRIO ESTRATÉGIAS DE CAPACITAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO COMUNITÁRIO: COMO TRANSFORMAR ESTAS IDÉIAS EM AÇÕES... 5.BIBLIOGRAFIA... 5

6 1. Introdução Quando falamos em desenvolvimento comunitário nos meios técnicos ou acadêmicos é comum ouvir uma expressão de ironia ou desconfiança como por exemplo já ouvi isso antes ou mais um programa para engabelar o povo. De fato, a expressão não é nova e, durante muito tempo, marcou a implementação dos programas governamentais. A idéia de desenvolvimento comunitário como programa governamental surgiu no período pós-guerra, com a divisão do mundo nos blocos capitalista e socialista, e com o início da guerra fria, como estratégia dos países capitalistas para garantir sua ordem social. Fundamentando-se na idéia de que a pobreza tornava os povos receptivos à propaganda comunista e de que a ajuda aos povos subdesenvolvidos reverteria em benefícios econômicos aos EUA, a ação prática proposta para o desenvolvimento comunitário consistia na implementação de programas de assistência técnica e social nos países pobres, principalmente na América Latina. A partir dos anos 50, a ONU se empenhou em sistematizar e divulgar o desenvolvimento comunitário como processo através do qual cada povo participa do planejamento e da realização de programas que se destinam a elevar o padrão de suas vidas. Isso implica na colaboração indispensável entre os governos e o povo para tornar eficazes os esquemas de desenvolvimento viáveis e equilibrados ( AMMANN, 1981, p.147 ) Esta definição traduz a essência de dois componentes atuais, como a participação popular e a articulação entre a sociedade civil e o poder público. Mas foi a prática desses dois elementos a responsável pelo preconceito contra o desenvolvimento comunitário. No Brasil, os primeiros projetos de desenvolvimento comunitário foram desenvolvidos na década de 40 com a realização de convênios para o incremento da produção de alimentos e a educação rural e industrial. Em 1948, foi criada a Associação de Crédito e Assistência Social (ACAR); nas décadas de 50 e 60 foram criadas as Campanhas de Educação Rural (CNER) e o Serviço Social Rural; o início da década de 60 marca o fortalecimento do Movimento de Educação de Base (MEB), originado na Igreja de Natal (RN) e encampado pelo estado com a preocupação de ministrar a educação e organizar comunidades, o que representou um avanço na prática do desenvolvimento comunitário. Com as mudanças políticas no Brasil a partir de 1964 e a conseqüente repressão aos movimentos sociais, as propostas de desenvolvimento comunitário tomaram novo rumo, passando ao contexto de integração social que via a participação popular como meio de ajustar, cooptar, colaborar com as diretrizes traçadas pelo estado em programas que passaram a privilegiar os aspectos quantitativos do desenvolvimento. De acordo com o texto do II Plano Nacional de Desenvolvimento, o desenvolvimento comunitário passou a ser visto como processo pelo qual os responsáveis locais são induzidos, por equipe técnica, a escolherem alternativas de desenvolvimento mutuamente coerentes e que se integrem nas diretrizes emanadas das instâncias superiores do governo. ( AMMANN, 1981, p.148 ) Esta reorientação política não se deu sem conflitos e contradições, uma vez que o serviço social responsável pela execução destes programas tinha sido 6

7 estruturado em bases diferentes, concebendo o desenvolvimento comunitário como uma pedagogia de participação. Mas o que predominou foi uma concepção prática de participação e de articulação que tinha como objetivo resultados estabelecidos que deixavam de fora questões estruturais do desenvolvimento. Na década de 70, o Estado substituiu os programas de desenvolvimento comunitário pelo Programa Nacional de Centros Sociais Urbanos, consolidando sua estratégia de transformar as ações de comunidades em atividades comunitárias de integração social como lazer, treinamento profissional, previdência e assistência jurídica. Essa trajetória do desenvolvimento comunitário no Brasil deixou como herança uma série de preconceitos. A idéia de comunidade passou a ser vista como encobridora de diferenças de classe e das desigualdades sociais. O desenvolvimento comunitário foi tido como estratégia governamental de cooptação e desarticulação nos movimentos sociais. Já o serviço social passou a ser compreendido como conjunto de práticas assistencialistas, de caráter paliativo com o objetivo de encobrir as questões estruturais da dinâmica social. Neste contexto, trazer como proposta de intervenção do Projeto BNDES- Desenvolvimento Local uma linha de ação com esse tema exige responder a duas grandes questões: 1) De que desenvolvimento comunitário estamos falando, o que entendemos por isto e o que pretendemos com esta estratégia? 2) Qual é o sentido do desenvolvimento comunitário meio século depois numa época marcada pela globalização e pelo fim da ameaça socialista? 2. LIÇÕES DO CASULO: DE QUE DESENVOLVIMENTO COMUNITÁRIO ESTAMOS FALANDO? O dicionário Aurélio diz o seguinte sobre o conceito de desenvolvimento: 1. Fazer crescer ou medrar. 2. Fazer que progrida, aumente, melhore, se adiante. 3. Fazer uso de; pôr em prática, originar gerar, produzir. 4. Expor extensamente ou com minúcia5. Tirar o acanhamento, a timidez. 6. Tirar do invólucro, desenrolar. 7. Tornar-se maior ou mais forte, crescer. 8. Estender-se, prolongar-se. 9. Aumentar, progredir. 10. Progredir intelectualmente, adiantar-se, instruir-se. 11. Ter desenvolvimento. Destas definições, a que melhor exprime o sentido do desenvolvimento comunitário é tirar do invólucro. Imaginemos um casulo no qual se processa a transformação da lagarta em borboleta, e que quando esta está pronta, seu casulo se rompe, seu invólucro se quebra e dele sai um novo ser. 7

8 Observando o casulo, o que vemos? Em primeiro lugar que a lagarta não é apenas um ser rastejante; que ela contém em si a possibilidade do vôo. Em segundo lugar, que só a lagarta pode transformar-se em borboleta. Ela é o sujeito da transformação. Nem com toda tecnologia o ser humano pode fazer o trabalho da lagarta. Em terceiro lugar, esta transformação leva um tempo que tem que ser completado. Não adianta abrir o casulo para apressar a lagarta, sob pena de matá-la. E em quarto lugar, sai dali uma borboleta única, cujo colorido e forma não poderia nunca ser determinado e controlado por outro ser, e que dá asas à lagarta. O que queremos dizer com isso sobre desenvolvimento comunitário? No nosso entender é o processo através do qual a comunidade amadurece em relação a si mesma e a seus potenciais, rompe seus casulos e se transforma em novas possibilidades de ser. A comunidade pré-existe ao técnico ou ao programa. Para o bem e para o mal, sua história, sua trajetória, seus significados, nos precedem, configurando cada uma delas como ser único. É nesta trajetória singular que residem suas amarras e suas possibilidades de vôo, e só a comunidade pode definir e realizar sua própria transformação. Ela é sujeito de seu processo de desenvolvimento. Esta mudança leva um tempo, que é diferente do tempo dos programas e das instituições, e este tempo não pode ser apressado indistintamente, sob pena de matar aquilo que quer produzir. E, finalmente, os resultados deste processo não nos pertencem nem podem ser controlados por nós, antes correspondendo ao que de melhor pôde ter lugar naquele tempo e naquele grupo específico. E o que faz o Projeto BNDES - Desenvolvimento Local neste processo? Facilitamos o processo de transformação, provocando uma reflexão sobre os significado e os conhecimentos tácitos construídos em sua trajetória. Criamos um ambiente favorável ao processo de maturação da comunidade em relação ao seu próprio projeto de desenvolvimento. No âmbito do Projeto BNDES-Desenvolvimento Local, o desenvolvimento comunitário é uma estratégia que atravessa os âmbitos empresariais, institucionais e da sociedade civil e busca construir o sentido de comunidade local, inicialmente a partir da construção de uma identidade territorial, evoluindo para a identidade de projeto. Esta proposição traz em si algumas idéias/conceitos que precisam ser melhor tratados, como sentido de comunidade, identidade territorial e identidade de projeto. a) Sentido de comunidade O termo comunidade tem sido freqüentemente utilizado por sociólogos para caracterizar uma forma fundamental de agrupamento primário. Embora haja uma ampla variedade na compreensão do conceito, ora opondo-o à sociedade (Tönnies), ora limitando-o a grupos pequenos (Chinoy), ora opondo espontaneidade à construção racional (Mac Iver), a maioria dos autores se refere a uma idéia de todo que Weber denomina sentimento de nós. Para este autor, comunidade se refere a uma relação social quando e na medida em que a atitude na ação social(...) repousa no sentimento subjetivo dos participantes de pertencer (afetiva ou tradicionalmente) ao mesmo grupo. ( Weber, 1972, p.25). 8

9 Weber afirma, ainda, que o fato de pertencerem ao mesmo grupo não cria per se uma comunidade. Este sentido de comunidade é construído, e embora seja tido em muitas situações como antítese de luta, o autor lembra que mesmo as mais íntimas relações comunitárias são marcadas por diferenças e pressões violentas exercidas sobre as pessoas. Embora as comunidades não sejam homogêneas ou harmônicas e possam conter divisões internas, o sentimento de nós que as caracteriza lhes proporciona uma identidade social comum e a obtenção de lealdades que transcendem as exigências de muitos outros grupos. Compartilhamos com Castells (1999) a idéia de que a comunidade (este sentimento de nós ) configura uma identidade que é construída e cujo significado precisa ser desvendado. Este processo de construção (ou descoberta) está associado à necessidade de ser conhecido, de modo específico, pelos outros. A mesma comunidade pode conter identidades múltiplas, e esta pluralidade é a fonte de tensão e contradição, tanto na autorepresentação quanto na ação social. Trataremos aqui de dois tipos de identidade contidas em nossa idéia de desenvolvimento comunitário. a) Identidade territorial Castells define identidade como processo de construção de significado com base em um atributo cultural, ou ainda um conjunto de atributos culturais relacionados(...) (1999, p.22). Estas fontes de significado só se tornam identidade quando os atores sociais as internalizam como tal, quando podem reconhecer-se ( isto somos nós ) e serem reconhecidos pelos outros de modo específico. A fonte mais imediata de auto-reconhecimento e organização autônoma é o território. As pessoas se socializam e interagem em seu ambiente local formando redes sociais com seus vizinhos. Contudo, ambientes locais, per se, não induzem uma identidade distintiva. Esta é construída na medida em que as pessoas participam de processos de mobilização social e se envolvem em organizações comunitárias que, ao longo do tempo, geram um sentimento de pertença. Porém, os significados produzidos no território formam freqüentemente uma identidade defensiva (Castells, 1999) Para Castells, existem três formas e origens de construção de identidade: identidade legitimadora; identidade de resistência; identidade de projeto. A primeira destas identidade legitimadora é introduzida por instituições dominantes no intuito de expandir e racionalizar sua dominação, como, por exemplo, o nacionalismo. Esta forma possibilita o arrebatamento do estado sem o ataque direto e violento ao mesmo. A identidade de resistência é criada por atores em posição desvalorizada pela lógica da dominação, como por exemplo, as etnias, alguns grupos religiosos, etc. Castells diz que este tipo de identidade é o mais importante em nossa sociedade, levando à formação de comunas, porém contendo o risco de fragmentar a sociedade em uma série de tribos. A identidade de projeto, da qual falaremos mais adiante, é aquela que, partindo das características do grupo, propõe a transformação de toda a estrutura social. 9

10 A identidade territorial constitui para Castells uma identidade do segundo tipo, uma identidade defensiva, na medida em que constrói trincheiras de sobrevivência com base em princípios diferentes dos que permeiam a sociedade ou opostos a estes (1999, p. 26), mas não transformam a estrutura social nem redefinem a posição dos atores sociais na sociedade. Como diz Castells, as comunidades locais, construídas por meio da ação coletiva e preservadas pela memória coletiva, constituem fontes específicas de identidade. Estas identidades, no entanto, consistem em reações defensivas contra as condições impostas pela desordem global e pelas transformações, incontroláveis e em ritmo acelerado. Elas constroem abrigos, mas não paraísos. (1999, p.84) A passagem do abrigo defensivo para o paraíso de uma estrutura social transformada pressupõe uma utopia coletiva capaz de abarcar corações e mentes das pessoas, e de projetar a comunidade no futuro.(ortiz, 1997) Pressupõe a reelaboração da identidade territorial em identidade de projeto. b) Identidade de Projeto Ainda segundo Castells, identidade de projeto acontece quando os atores sociais (...) constróem uma nova identidade capaz de redefinir sua posição na sociedade e, ao fazê-lo, de buscar a transformação de toda a sociedade. (1999, p.27). Para o autor, só este tipo de identidade é capaz de produzir sujeitos, entendidos como expressão de um desejo de ser aliado a uma história pessoal que atribui significado ao conjunto de experiências do indivíduo. A identidade de projeto, no entanto, não trata de um ator individual, mas do conjunto dos atores sociais cujo desejo e história constroem um sujeito coletivo através do qual os indivíduos atingem o significado holístico de sua experiência. (1999, p.27) A identidade de projeto se faz em detrimento das diversas identidades locais, inclusive da identidade do território, pois a superação deste é condição básica de sua própria viabilização. Entendemos projeto como uma utopia coletiva capaz de arrebatar corações e mentes das pessoas, e não apenas como uma proposta programática de desenvolvimento, cujo conteúdo é fruto da ponderação e das oportunidades. (Ortiz,1990) No contexto do Projeto BNDES-Desenvolvimento Local, desenvolvimento comunitário é uma estratégia metodológica de apoio à construção de um senso de identidade dos atores locais, inicialmente a respeito do seu território e, em continuidade, de seu projeto de desenvolvimento, buscando desenvolver no sujeito coletivo a força utópica necessária ao seu processo de transformação social. O desenvolvimento comunitário configura-se inteiramente distinto das estratégias governamentais do passado, pois não se trata apenas de possibilitar às comunidades participar do planejamento e da realização de programas ou de colaborar com os governos. Estas ações podem e devem acontecer, mas a principal finalidade é facilitar o processo de significação e de transformação da comunidade, através do qual esta concebe cenários de vida futura e de gestão social do seu desenvolvimento. 10

11 3. SE AS CONDIÇÕES QUE DERAM ORIGEM AOS PROGRAMAS DE DESENVOLVIMENTO COMUNITÁRIO MUDARAM, QUAL O SENTIDO DE TRAZER À TONA ESTA TEMÁTICA? De fato, o cenário mundial no início do século XXI é inteiramente diferente, marcado pela revolução da tecnologia da informação e por processos de reestruturação do capitalismo que introduziram um novo tipo de sociedade, em rede, caracterizada, entre outras coisas, pela globalização das atividades econômicas estrategicamente decisivas e pela transformação das bases materiais da vida, isto é, o tempo e o espaço. (2) As contradições nunca foram tão agudas como agora: temos uma tecnologia da saúde capaz de operar à distância, mas o Terceiro Mundo ainda tem como causa mortis a desnutrição, a verminose e doenças infectocontagiosas. Discute-se a importância do ócio criativo, quando milhares de cidadãos desempregados pela tecnologia morrem de fome e desespero. Cantamse as maravilhas de uma sociedade regulada pelo mercado e o que se vê é um sifoneamento das divisas do Terceiro Mundo para os países mais ricos defensores da política neoliberal. Este novo tipo de sociedade trouxe consigo o aprofundamento das desigualdades sociais, dos conflitos étnicos e da distância entre centro e periferia, levando-nos a um oceano de irracionalidades de que são prova a degradação ambiental, a convivência entre miséria e abundância, a dependência do indivíduo ao consumo mercantil, a destituição dos direitos no mercado de trabalho. Cada vez mais, somos platéia de um processo de sujeição que isola e coisifica os indivíduos, fragmenta e enfraquece os estados nacionais, impõe uma fuga do real pelo virtual, que habitua a humanidade à miséria e à violência, que nos desumaniza. Este processo de globalização tecno-econômica está sendo contestado e poderá ser transformado a partir de uma multiplicidade de fatores, tais como culturas, histórias e geografias, organizados em torno de movimentos sociais transformacionais. Estes movimentos, ações coletivas com determinado propósito cujo resultado, bom ou mau, transforma valores e instituições da sociedade, se estruturam a partir de espaços locais. Segundo Dowbor, a humanização do desenvolvimento passa pela reconstituição dos espaços comunitários (1998, p.44). Milton Santos argumenta que o que globaliza separa; é o local que permite a união (1998, p.43), de modo que a base da ação reativa aos efeitos perversos da globalização se dá através da reconstituição de uma humanidade organizada em torno de comunidades que se reconhecem internamente, mas que também interagem, comunicam com o resto do mundo, participam de forma organizada de espaços mais amplos (p.44). Embora o empoderamento dos espaços locais seja essencial para a recuperação da cidadania e para a diminuição dos efeitos perversos da modernidade, na lógica da sociedade em rede, que se fundamenta na separação sistêmica entre o local e o global, as sociedades civis se encolhem e são desarticuladas, pois não há continuidade entre a lógica da criação do poder na rede global e a lógica de associação e representação em sociedades e culturas 11

12 específicas. Castells, (1999,p.27). Neste sentido, o empoderamento dos espaços locais passa por um processo de construção através do qual a sociedade civil se articula e se fortalece de modo a influir nos destinos mais gerais do seu território. É neste contexto que a dimensão comunitária do desenvolvimento se revela em toda sua importância. Uma vez que a base da ação reativa é o espaço compartilhado no cotidiano, é necessário que este se constitua em nova fonte de significado para as pessoas que o habitam, reconstruindo sua identidade em torno do território, e prolongando-a para a identidade de projeto, que, na sociedade em rede, só se origina a partir da resistência comunal (Castells,1999). A busca de reconstituição do tecido social é sentida pelo crescente aumento do número de ONGs, espaço de organização diferente do empresarial e do governamental que estrutura as comunidades em torno de interesses difusos e transindividuais. Embora de natureza essencial ao processo de recuperação da cidadania, a maioria destas organizações fica circunscrita ao exercício de ações locais que não produzem uma nova forma de gestão social do desenvolvimento. Constituem núcleos de identidade defensiva, mas não de projeto. Neste contexto, a estratégia de desenvolvimento comunitário deve incluir, além do processo de fortalecimento do senso de identidade local, o fortalecimento das estruturas organizacionais de caráter comunitário e a qualificação das mesmas no que diz respeito à instrumentalização para o exercício de novas práticas de gestão local. 12

13 4. O QUE VEM A SER ORGANIZAÇÕES DE CARÁTER COMUNITÁRIO? Estamos chamando organizações de caráter comunitário aquelas organizações da sociedade civil que se caracterizam pela promoção de interesses coletivos, e que atualmente compõem o que se chama Terceiro Setor. Este termo se refere a um amplo leque de organizações, como associações beneficentes, assistenciais, recreativas, esportivas, religiosas, defesa do meio ambiente, promoção da cidadania, luta por direitos básicos, etc, cujo traço comum consiste no contraponto que fazem, por um lado, ao Estado, e por outro, ao mercado. Reconhecendo que neste conjunto se encontram organizações com características simbólicas diferentes e mesmo conflitantes, convém distinguir, neste grupo, duas grandes naturezas de entidades: aquelas que representam interesses de grupos específicos (associações de moradores, grupos de jovem, clube de mães, etc) e aquelas que prestam serviços a estes grupos (ong s, fundações, centros de estudos, etc). As primeiras chamaremos de organizações de base e as segundas, organizações de apoio. Esta distinção é importante na medida em que nos coloca a necessidade de refletir metodologicamente sobre a eficácia do papel de cada grupo, uma vez que vemos muitas organizações de apoio atuando na representação de interesses, enquanto que as organizações de base ainda se encontram frágeis nesse aspecto. O caráter público destas organizações da sociedade civil as coloca em uma posição privilegiada no que diz respeito ao processo de gestão social do território, tornando-as guardiãs naturais do processo de participação cidadã da população nas estratégias de desenvolvimento. 5. ESTRATÉGIAS DE CAPACITAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO COMUNITÁRIO: COMO TRANSFORMAR ESTAS IDÉIAS EM AÇÕES? A capacitação para o desenvolvimento comunitário está pensada em três eixos: estruturação dos mapas territoriais, capacitação organizacional e desenvolvimento do Projeto. Vejamos cada um deles. a) Estruturação dos Mapas Territoriais Conseguir que a população local se sinta parte do mesmo território e irmanada num conjunto de problemáticas comuns é o primeiro objetivo a ser buscado na estratégia metodológica do desenvolvimento comunitário. Embora esta construção se dê durante toda a intervenção, podendo se estender para além desta, este processo tem como lugar privilegiado as fases de articulação, mobilização e Ambiente Oficina, e como possíveis instrumentos a construção do diagnóstico, da visão de futuro e das diretrizes norteadoras da ação. 13

14 Uma vez que se defina, no Levantamento Preliminar, o território imaginado para a intervenção, este deve ser construído e reconstruído com os diversos atores, para que o espaço de intervenção tenha algum sentido de identidade para a população e suas organizações. Isto pode ser feito por aproximações sucessivas nas fases de articulação institucional e de mobilização, culminando no primeiro Ambiente-Oficina, envolvendo todo o território. Na fase de articulação, pode-se fazer uma primeira aproximação localizando coletivamente no mapa do município ou região a atuação das diversas instituições, seu raio de ação e as interconexões existentes entre elas. Assim, além da interação entre os representantes institucionais, inicia-se um processo de percepção territorial que extrapola a atuação de cada órgão. Permite desenvolver uma visão de totalidade com relação ao espaço local, e possibilita criar um espaço em torno do qual se desenvolva um sentido de pertença entre as instituições. Durante a fase de mobilização da comunidade, a visão do território pode ser trabalhada a partir do espaço imediatamente percebido, ampliando a localização deste para um contexto mais amplo. É interessante pedir aos produtores que desenhem o mapa da localidade. Freqüentemente, eles representarão as casas de seus vizinhos, os pontos d água, e outros elementos significativos do seu cotidiano, sem, contudo, estender sua visão com relação ao município ou à região. Esta localização deve ser feita passo a passo, de modo a reconstruir no grupo um novo referencial de território e diminuir os campos de anonimato. O Ambiente-oficina deverá concretizar esta percepção, não só através do encontro de pessoas das diversas localidades, mas de uma análise do mapa territorial, no qual se integrem as diferentes facetas de cada localidade e diferentes programas institucionais. Este momento é crucial para dar visibilidade e ritualizar o território, base de reconstrução da identidade coletiva local. A estruturação do mapa territorial é um elemento fundamental para construir o sentido de nós através do qual se formará o capital social do território. Neste sentido, vale dizer que a escolha do território não pode ser feita de forma aleatória, seguindo apenas os interesses institucionais, mas deve considerar os elementos de identidade pré-existentes, sejam eles um rio, uma reserva ambiental, uma história comum, traços culturais compartilhados ou outro qualquer, de modo que a escolha do território faça sentido para a população e as instituições locais. b) Capacitação organizacional e empoderamento social A passagem da identidade territorial para a identidade de projeto demanda uma preparação específica das organizações que terão como finalidade impulsionar os processos futuros de mobilização e articulação da população local em torno das estratégias coletivas de desenvolvimento. Estas organizações de caráter comunitário deverão estar conscientes de seu papel enquanto guardiãs da participação cidadã e dispor de conhecimentos e habilidades específicas para exercê-lo. Um segundo objetivo da estratégia metodológica de desenvolvimento comunitário é, portanto, qualificar as 14

15 organizações comunitárias para o processo de gestão social do desenvolvimento. Ainda neste bloco de objetivos vale notar que, além de possibilitar a participação qualificada dos atores nos processos de tomada de decisão, é necessário também ampliar os espaços onde esta participação se exerce, para que a vida social seja efetivamente democratizada. Isto significa criar ou fortalecer espaços de tomada de decisões estratégicas a respeito do desenvolvimento do território, da transformação da realidade e da construção do Projeto Comum. Dentro desta estratégia, vale a pena ressaltar o papel das conferências municipais. Estas conferências, que podem constituir uma base para a formação dos conselhos, têm por objetivo reunir os principais atores e agentes de um determinado segmento em torno da definição de políticas gerais para o território em um setor específico (saúde, educação, transporte, meio ambiente, etc ).. Alguns instrumentos podem ser utilizados neste processo de capacitação: a) Eventos com a finalidade de discutir as problemáticas sociais do território e que possibilitem elaborar coletivamente proposições referentes às mesmas, como,por exemplo, as Conferências Municipais; b) Eventos voltados ao fortalecimento da gestão social, instrumentalizando as organizações para a elaboração de políticas públicas, para a participação em conselhos e fóruns, para a concertação institucional e para a mobilização do território; c) Eventos referentes à capacitação de dirigentes de organizações comunitárias no que diz respeito ao planejamento e à gestão participativa, nos quais se busque melhorar o processo interno de gerenciamento das mesmas, formar quadros de multiplicadores. Estes eventos podem ser massivos ou prestar atendimento individualizado a algumas destas organizações quando for o caso. Neste sentido, a proposta de desenvolvimento comunitário do Projeto BNDES-Desenvolvimento Local deve, além de fortalecer o senso de identidade local, qualificar as organizações de caráter comunitário para o exercício de seu papel na gestão social do desenvolvimento do território, capacitando-as para conceber e gerir propostas de políticas públicas, mobilizar e articular o território e impulsionar processos de concertação institucional. c) Desenvolvimento do Projeto A utopia que extrapola o território não pode se desenvolver nos limites dos segmentos nem do próprio território (embora deva se estruturar a partir deste último), tornando-se necessário que os diversos grupos existentes no local integrem e articulem suas estratégias particulares em torno de um projeto coletivo de desenvolvimento. A construção deste Projeto consiste no terceiro 15

16 bloco de objetivos a ser perseguido pela estratégia metodológica do desenvolvimento local como um todo, embora nesta construção, que concretiza a passagem dos sujeitos individuais para a formação de um sujeito coletivo, o desenvolvimento comunitário adquira sua expressão máxima. O Projeto poderá se constituir, articulando os interesses dos atores produtivos e os programas e projetos institucionais, a partir de oficinas territoriais, nas quais se trabalhe a vinculação dos diversos semináriosoficinas, das diferentes temáticas e segmentos, e se visualize a relação entre o local e os demais espaços de fluxos nos quais aquele se insere (Estado, Região, Nação, Mundo). Este Projeto se materializa na forma de um Plano Referencial de Desenvolvimento, que orientará as tomadas de decisões futuras no território. É através da construção deste Projeto que deverá se desenvolver a força organizacional capaz de negociar e implantar as estratégias de desenvolvimento local desenhadas. É importante que estas oficinas territoriais gerem alguma estrutura organizacional própria, a exemplo de um Comitê de Desenvolvimento, que possibilite a continuidade do processo de gestão social. Esta institucionalidade, assim como as demais estruturas criadas durante o processo de desenvolvimento local, deverá passar por um processo de acompanhamento através do qual as novas institucionalidades deverão aprender a funcionar cotidianamente. Isto envolve uma assessoria de animadores e facilitadores na preparação e estruturação de reuniões, na organização de planos de trabalho, nas estratégias de articulação e negociação de pequenos projetos e na elaboração de propostas de captação de recursos. 6 ALGUNS SUPORTES COMPLEMENTARES PARA A PRÁTICA DE CAPACITAÇÃO DAS ORGANIZAÇÕES COMUNITÁRIAS De modo geral, a capacitação das organizações comunitárias tem como propósito incorporar à prática cotidiana das organizações comunitárias novos princípios baseados na Gestão Participativa, quais sejam: processo gerencial democrático e compartilhado, raciocínio estratégico, descentralização das tarefas, transparência nas informações e aprendizagem em equipe. Isto significa não apenas introduzir novas técnicas de gestão, mas atuar no sentido de modificar as estruturas mentais que mantém e reproduzem, nestas organizações, as mesmas relações de dominação que elas combatem. Nessa perspectiva, ganham sentido os elementos de gestão que passaremos a descrever: a) Senso compartilhado de propósito; 16

17 Geralmente, a ação das organizações comunitárias é muito centrada nas necessidades imediatas e nas demandas que surgem a cada minuto. O que se pretende nesta fase do trabalho é criar um espaço para que a organização seja pensada coletivamente pelos seus membros, de modo a definir as idéias norteadoras sobre as quais se pautará a ação da organização. Nestes eventos, procura-se resgatar a missão da entidade e fazer um exercício de projeção de imagem desejada que possibilite ao grupo experimentar emocionalmente sua capacidade desejante. Os exercícios são feitos levando em conta a esfera individual da missão, da visão e dos valores, para em seguida construir estes conteúdos de forma compartilhada. Além de estreitar os laços existentes entre os integrantes da organização, esta oficina inicia um movimento na construção do raciocínio estratégico. b) Diagnóstico organizacional participativo; Neste processo, o foco de intervenção está na análise e construção de uma nova percepção da realidade. Geralmente os grupos percebem mais facilmente o que falta do que aquilo que constitui o dado, olhando a realidade pela ótica da solução e não da realidade em si. Provocando uma reflexão sobre a percepção do grupo e introduzindo uma análise de diagnóstico relacionada à visão de futuro, é possível ao grupo perceber os aspectos que lhe cabem neste latifúndio e as esferas de influência onde terá de atuar. Este olhar tem como objetivo mudar a atitude da organização quanto ao seu papel na construção e solução dos problemas, estimulando a proatividade da mesma. Além disso, possibilita uma análise mais clara dos fatores externos que interferem na organização e sobre os quais ela precisa atuar. c) Planejamento Estratégico Nesta etapa, a finalidade principal é despertar a organização para análise das conseqüências de cada decisão tomada e para a relação entre estratégia, missão e visão, de modo que vá se consolidando no grupo a estrutura mental de raciocínio estratégico (ação presente, resultado futuro). O processo de planejamento permite uma discussão acerca da necessidade de integração das estratégias, provocando o exercício da visão sistêmica.também se busca, neste campo, relacionar sujeitos a ações específicas, provocando uma análise dos níveis de concentração e descentralização das responsabilidades. d) Oficina de Organização e Gestão Uma vez que os participantes definiram um rumo comum, torna-se necessário organizar o processo de divisão das tarefas e responsabilidades. Aqui é muito importante a reflexão sobre o significado do termo democracia, que implica direitos e deveres. Além de relacionar a estrutura de funcionamento às exigências da tarefa da organização, deve-se estar atento à dinâmica interna de funcionamento das relações de poder, de modo a permitir uma reflexão crítica sobre comportamentos internalizados que reproduzem formas de dominação 17

18 criticadas pelo grupo. A prática destes macroprocessos, seja dentro de uma organização ou entre grupos de organizações de ação conjunta, reforça o sentimento de grupo e cria uma base comum para a intervenção organizada de seus membros. A clareza da ação coletiva retro-alimenta o sentimento de grupo e gradativamente constrói um ambiente organizacional de maior confiança e transparência que amplia as possibilidades do trabalho compartilhado, melhorando o desempenho da organização. Tendo internalizado o propósito, o grupo pode diagnosticar o elementos do sistema e do ambiente que ajudam e atrapalham o seu desempenho, bem como propor o redirecionamento estratégico para a organização, de modo a torná-la um ator articulado e atuante no processo de desenvolvimento local. 18

19 BIBLIOGRAFIA AMMANN, Safira Bezerra. Ideologia do Desenvolvimento Comunitário no Brasil. São Paulo, Cortez, BUARQUE, Aurélio. Dicionário da Língua Portuguesa. Rio de Janeiro, Nova Fronteira, BIROU, A. Dicionário de Ciências Sociais. Lisboa, Dom Quixote, CASTELLS, Manoel. O Poder da Identidade, in A Era da Informação: Economia, Sociedade e Cultura, vol. II Rio de Janeiro, Paz e Terra, CHINOY, Ely. Sociedade: Uma Introdução à Sociologia. São Paulo, Cultrix, DOWBOR, Ladislaw. A Reprodução Social. Petrópolis, Vozes, Gestão Social e Transformação da Sociedade. São Paulo, Impresso, FERNANDES, Rubem César. O Que é o Terceiro Setor? in Terceiro Setor: Desenvolvimento Social Sustentável, Rio de Janeiro, Paz e Terra, [25-33] NISBET, Robert A. Comunidade in Sociologia e Sociedade. Rio de Janeiro, Livros Técnicos e Científicos Editora, [ ] ORTIZ, Renato. Anotações sobre Mundialização e a questão Nacional in A Sociologia no Horizonte do Séc. XXI. São Paulo, Jinkings Editores Associados, [36-45] TEIXEIRA, Elenaldo Celso.Sociedade Civil e Seu Papel Político: o Local e o Global Como Espaços de participação Cidadã in Organizações e Sociedade. Salvador, EAUFBA. Jan/Abr Vol.6 n.14 [ ] WEDER, Max. Economia e Sociedade. Brasília, UNB, 1972, vol.i 19

RESPONSABILIDADE SOCIAL: a solidariedade humana para o desenvolvimento local

RESPONSABILIDADE SOCIAL: a solidariedade humana para o desenvolvimento local RESPONSABILIDADE SOCIAL: a solidariedade humana para o desenvolvimento local 1 Por: Evandro Prestes Guerreiro 1 A questão da Responsabilidade Social se tornou o ponto de partida para o estabelecimento

Leia mais

Necessidade e construção de uma Base Nacional Comum

Necessidade e construção de uma Base Nacional Comum Necessidade e construção de uma Base Nacional Comum 1. O direito constitucional à educação é concretizado, primeiramente, com uma trajetória regular do estudante, isto é, acesso das crianças e jovens a

Leia mais

introdução Trecho final da Carta da Terra 1. O projeto contou com a colaboração da Rede Nossa São Paulo e Instituto de Fomento à Tecnologia do

introdução Trecho final da Carta da Terra 1. O projeto contou com a colaboração da Rede Nossa São Paulo e Instituto de Fomento à Tecnologia do sumário Introdução 9 Educação e sustentabilidade 12 Afinal, o que é sustentabilidade? 13 Práticas educativas 28 Conexões culturais e saberes populares 36 Almanaque 39 Diálogos com o território 42 Conhecimentos

Leia mais

Projeto Pedagógico Institucional PPI FESPSP FUNDAÇÃO ESCOLA DE SOCIOLOGIA E POLÍTICA DE SÃO PAULO PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL PPI

Projeto Pedagógico Institucional PPI FESPSP FUNDAÇÃO ESCOLA DE SOCIOLOGIA E POLÍTICA DE SÃO PAULO PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL PPI FUNDAÇÃO ESCOLA DE SOCIOLOGIA E POLÍTICA DE SÃO PAULO PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL PPI Grupo Acadêmico Pedagógico - Agosto 2010 O Projeto Pedagógico Institucional (PPI) expressa os fundamentos filosóficos,

Leia mais

DEMOCRÁTICA NO ENSINO PÚBLICO

DEMOCRÁTICA NO ENSINO PÚBLICO O PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COMO INSTRUMENTO DE GESTÃO ROSINALDO PANTOJA DE FREITAS rpfpantoja@hotmail.com DEMOCRÁTICA NO ENSINO PÚBLICO RESUMO: Este artigo aborda o Projeto político pedagógico e também

Leia mais

II TEXTO ORIENTADOR 1. APRESENTAÇÃO

II TEXTO ORIENTADOR 1. APRESENTAÇÃO II TEXTO ORIENTADOR 1. APRESENTAÇÃO A III Conferência Nacional dos Direitos das Pessoas com Deficiência acontece em um momento histórico dos Movimentos Sociais, uma vez que atingiu o quarto ano de ratificação

Leia mais

1.3. Planejamento: concepções

1.3. Planejamento: concepções 1.3. Planejamento: concepções Marcelo Soares Pereira da Silva - UFU O planejamento não deve ser tomado apenas como mais um procedimento administrativo de natureza burocrática, decorrente de alguma exigência

Leia mais

Ministério do Desenvolvimento Agrário Secretaria de Desenvolvimento Territorial. Sistema de Gestão Estratégica. Documento de Referência

Ministério do Desenvolvimento Agrário Secretaria de Desenvolvimento Territorial. Sistema de Gestão Estratégica. Documento de Referência Ministério do Desenvolvimento Agrário Secretaria de Desenvolvimento Territorial Sistema de Gestão Estratégica Brasília - 2010 SUMÁRIO I. APRESENTAÇÃO 3 II. OBJETIVOS DO SGE 4 III. MARCO DO SGE 4 IV. ATORES

Leia mais

ORGANIZAÇÕES DA SOCIDEDADE CIVIL NO BRASIL. Um novo setor/ator da sociedade

ORGANIZAÇÕES DA SOCIDEDADE CIVIL NO BRASIL. Um novo setor/ator da sociedade ORGANIZAÇÕES DA SOCIDEDADE CIVIL NO BRASIL Um novo setor/ator da sociedade Emergência da Sociedade Civil Organizada I fase Séculos XVIII e XIX Entidades Assistenciais tradicionais Confessionais Mandato

Leia mais

SAÚDE COMO UM DIREITO DE CIDADANIA

SAÚDE COMO UM DIREITO DE CIDADANIA SAÚDE COMO UM DIREITO DE CIDADANIA José Ivo dos Santos Pedrosa 1 Objetivo: Conhecer os direitos em saúde e noções de cidadania levando o gestor a contribuir nos processos de formulação de políticas públicas.

Leia mais

Área de conhecimento: Economia Doméstica Eixo Temático: Administração, Habitação e Relações Humanas;

Área de conhecimento: Economia Doméstica Eixo Temático: Administração, Habitação e Relações Humanas; 1 COOPERATIVISMO TAMBÉM SE APRENDE DA ESCOLA Luiza Maria da Silva Rodrigues 1 Edaiana Casagrande Santin 2 Área de conhecimento: Economia Doméstica Eixo Temático: Administração, Habitação e Relações Humanas;

Leia mais

Por uma pedagogia da juventude

Por uma pedagogia da juventude Por uma pedagogia da juventude Juarez Dayrell * Uma reflexão sobre a questão do projeto de vida no âmbito da juventude e o papel da escola nesse processo, exige primeiramente o esclarecimento do que se

Leia mais

INTRODUÇÃO. Sobre o Sou da Paz: Sobre os Festivais Esportivos:

INTRODUÇÃO. Sobre o Sou da Paz: Sobre os Festivais Esportivos: 1 INTRODUÇÃO Sobre o Sou da Paz: O Sou da Paz é uma organização que há mais de 10 anos trabalha para a prevenção da violência e promoção da cultura de paz no Brasil, atuando nas seguintes áreas complementares:

Leia mais

Universidade de Brasília Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Ciência da Informação e Documentação Departamento de Ciência da

Universidade de Brasília Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Ciência da Informação e Documentação Departamento de Ciência da Universidade de Brasília Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Ciência da Informação e Documentação Departamento de Ciência da Informação e Documentação Disciplina: Planejamento e Gestão

Leia mais

NÚCLEO DE APOIO DIDÁTICO E METODOLÓGICO (NADIME)

NÚCLEO DE APOIO DIDÁTICO E METODOLÓGICO (NADIME) NÚCLEO DE APOIO DIDÁTICO E METODOLÓGICO (NADIME) Palmas 2010 1. Apresentação O Núcleo de Apoio Didático e Metodológico NADIME é o órgão da Faculdade Católica do Tocantins responsável pela efetivação da

Leia mais

ANÁLISE DOS ASPECTOS TEÓRICO METODOLÓGICOS DO CURSO DE FORMAÇÃO CONTINUADA DE CONSELHEIROS MUNICIPAIS DE EDUCAÇÃO

ANÁLISE DOS ASPECTOS TEÓRICO METODOLÓGICOS DO CURSO DE FORMAÇÃO CONTINUADA DE CONSELHEIROS MUNICIPAIS DE EDUCAÇÃO ANÁLISE DOS ASPECTOS TEÓRICO METODOLÓGICOS DO CURSO DE FORMAÇÃO CONTINUADA DE CONSELHEIROS MUNICIPAIS DE EDUCAÇÃO Andrelisa Goulart de Mello Universidade Federal de Santa Maria andrelaizes@gmail.com Ticiane

Leia mais

CONSULTORIA DE DESENVOLVIMENTO ORGANIZACIONAL

CONSULTORIA DE DESENVOLVIMENTO ORGANIZACIONAL CONSULTORIA DE DESENVOLVIMENTO ORGANIZACIONAL Somos especializados na identificação e facilitação de soluções na medida em que você e sua empresa necessitam para o desenvolvimento pessoal, profissional,

Leia mais

Programa de Capacitação

Programa de Capacitação Programa de Capacitação 1. Introdução As transformações dos processos de trabalho e a rapidez com que surgem novos conhecimentos e informações têm exigido uma capacitação permanente e continuada para propiciar

Leia mais

PROGRAMA DE PROMOÇÃO DA

PROGRAMA DE PROMOÇÃO DA UNIVERSIDADE DO PORTO PROGRAMA DE PROMOÇÃO DA LITERACIA FINANCEIRA DA U.PORTO Outubro de 2012 Enquadramento do programa na Estratégia Nacional de Formação Financeira Plano Nacional de Formação Financeira

Leia mais

Educação para a Cidadania linhas orientadoras

Educação para a Cidadania linhas orientadoras Educação para a Cidadania linhas orientadoras A prática da cidadania constitui um processo participado, individual e coletivo, que apela à reflexão e à ação sobre os problemas sentidos por cada um e pela

Leia mais

Projeto Político-Pedagógico Estudo técnico de seus pressupostos, paradigma e propostas

Projeto Político-Pedagógico Estudo técnico de seus pressupostos, paradigma e propostas Projeto Político-Pedagógico Estudo técnico de seus pressupostos, paradigma e propostas Introdução A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional afirma que cabe aos estabelecimentos de ensino definir

Leia mais

PROGRAMA DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL

PROGRAMA DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL Prefeitura Municipal de Cachoeiro de Itapemirim - ES PROGRAMA DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL Introdução O Programa Municipal de Educação Ambiental estabelece diretrizes, objetivos, potenciais participantes, linhas

Leia mais

José Fernandes de Lima Membro da Câmara de Educação Básica do CNE

José Fernandes de Lima Membro da Câmara de Educação Básica do CNE José Fernandes de Lima Membro da Câmara de Educação Básica do CNE Cabe a denominação de novas diretrizes? Qual o significado das DCNGEB nunca terem sido escritas? Educação como direito Fazer com que as

Leia mais

RELATÓRIO DAS ATIVIDADES 2004

RELATÓRIO DAS ATIVIDADES 2004 RELATÓRIO DAS ATIVIDADES 2004 1. Palestras informativas O que é ser voluntário Objetivo: O voluntariado hoje, mais do que nunca, pressupõe responsabilidade e comprometimento e para que se alcancem os resultados

Leia mais

Profissionais de Alta Performance

Profissionais de Alta Performance Profissionais de Alta Performance As transformações pelas quais o mundo passa exigem novos posicionamentos em todas as áreas e em especial na educação. A transferência pura simples de dados ou informações

Leia mais

PARA ONDE VAMOS? Uma reflexão sobre o destino das Ongs na Região Sul do Brasil

PARA ONDE VAMOS? Uma reflexão sobre o destino das Ongs na Região Sul do Brasil PARA ONDE VAMOS? Uma reflexão sobre o destino das Ongs na Região Sul do Brasil Introdução Mauri J.V. Cruz O objetivo deste texto é contribuir num processo de reflexão sobre o papel das ONGs na região sul

Leia mais

Rompendo os muros escolares: ética, cidadania e comunidade 1

Rompendo os muros escolares: ética, cidadania e comunidade 1 PROGRAMA ÉTICA E CIDADANIA construindo valores na escola e na sociedade Rompendo os muros escolares: ética, cidadania e comunidade 1 Ulisses F. Araújo 2 A construção de um ambiente ético que ultrapasse

Leia mais

TERMO DE REFERÊNCIA SE-001/2011

TERMO DE REFERÊNCIA SE-001/2011 TERMO DE REFERÊNCIA SE-001/2011 Objeto da contratação Consultor sênior Título do Projeto Projeto BRA 07/010 Designação funcional Duração do contrato Consultoria por produto 04 meses Data limite para envio

Leia mais

Curso de Graduação. Dados do Curso. Administração. Contato. Modalidade a Distância. Ver QSL e Ementas. Universidade Federal do Rio Grande / FURG

Curso de Graduação. Dados do Curso. Administração. Contato. Modalidade a Distância. Ver QSL e Ementas. Universidade Federal do Rio Grande / FURG Curso de Graduação Administração Modalidade a Distância Dados do Curso Contato Ver QSL e Ementas Universidade Federal do Rio Grande / FURG 1) DADOS DO CURSO: COORDENAÇÃO: Profª MSc. Suzana Malta ENDEREÇO:

Leia mais

Violência contra crianças e adolescentes: uma análise descritiva do fenômeno

Violência contra crianças e adolescentes: uma análise descritiva do fenômeno A crise de representação e o espaço da mídia na política RESENHA Violência contra crianças e adolescentes: uma análise descritiva do fenômeno Rogéria Martins Socióloga e Professora do Departamento de Educação/UESC

Leia mais

DIRETRIZES DE FUNCIONAMENTO DO MOVIMENTO NACIONAL PELA CIDADANIA E SOLIDARIEDADE/ NÓS PODEMOS

DIRETRIZES DE FUNCIONAMENTO DO MOVIMENTO NACIONAL PELA CIDADANIA E SOLIDARIEDADE/ NÓS PODEMOS 1 DIRETRIZES DE FUNCIONAMENTO DO MOVIMENTO NACIONAL PELA CIDADANIA E SOLIDARIEDADE/ NÓS PODEMOS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES E OBJETIVO DO MOVIMENTO 2 Artigo 1º O Movimento Nacional pela Cidadania e Solidariedade/Nós

Leia mais

em partilhar sentido. [Gutierrez e Prieto, 1994] A EAD pode envolver estudos presenciais, mas para atingir seus objetivos necessita

em partilhar sentido. [Gutierrez e Prieto, 1994] A EAD pode envolver estudos presenciais, mas para atingir seus objetivos necessita II. COMPETÊNCIAS E HABILIDADES A assessoria pedagógica não consiste em transmitir certezas, mas em partilhar sentido. [Gutierrez e Prieto, 1994] A EAD pode envolver estudos presenciais, mas para atingir

Leia mais

CAPTAÇÃO DE RECURSOS ATRAVÉS DE PROJETOS SOCIAIS. Luis Stephanou Fundação Luterana de Diaconia fld@fld.com.br

CAPTAÇÃO DE RECURSOS ATRAVÉS DE PROJETOS SOCIAIS. Luis Stephanou Fundação Luterana de Diaconia fld@fld.com.br CAPTAÇÃO DE RECURSOS ATRAVÉS DE PROJETOS SOCIAIS Luis Stephanou Fundação Luterana de Diaconia fld@fld.com.br Apresentação preparada para: I Congresso de Captação de Recursos e Sustentabilidade. Promovido

Leia mais

IV Encontro Gaúcho do Terceiro Setor: Desenvolvimento Comunitário

IV Encontro Gaúcho do Terceiro Setor: Desenvolvimento Comunitário IV Encontro Gaúcho do Terceiro Setor: Desenvolvimento Comunitário Novo Hamburgo 23.setembro,2010 Níveis de Desenvolvimento Macro: alcance ou impacto global Meso: de influência nacional, e no caso brasileiro

Leia mais

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Orientações para a elaboração do projeto escolar

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Orientações para a elaboração do projeto escolar MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO MÉDIA E TECNOLÓGICA Coordenação-Geral de Ensino Médio Orientações para a elaboração do projeto escolar Questões norteadoras: Quais as etapas necessárias à

Leia mais

Estruturando o modelo de RH: da criação da estratégia de RH ao diagnóstico de sua efetividade

Estruturando o modelo de RH: da criação da estratégia de RH ao diagnóstico de sua efetividade Estruturando o modelo de RH: da criação da estratégia de RH ao diagnóstico de sua efetividade As empresas têm passado por grandes transformações, com isso, o RH também precisa inovar para suportar os negócios

Leia mais

Edital 03.2014 TERMO DE REFERÊNCIA 01

Edital 03.2014 TERMO DE REFERÊNCIA 01 Edital 03.2014 TERMO DE REFERÊNCIA 01 ELABORAÇÃO DE PLANOS DE SUSTENTABILIDADE ECONÔMICA PARA EMPREENDIMENTOS ECONÔMICOS SOLIDÁRIOS ORGANIZADOS EM REDES DE COOPERAÇÃO NOS TERRITÓRIOS DA MATA SUL/PE, MATA

Leia mais

PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS

PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS EDUCAÇÃO BÁSICA ENSINO SUPERIOR EDUCAÇÃO NÃO-FORMAL EDUCAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DO SISTEMA DE JUSTIÇA E SEGURANÇA EDUCAÇÃO E MÍDIA Comitê Nacional de Educação

Leia mais

Tabela 1 Total da população 2010 Total de homens Total de mulheres Homens % Mulheres % Distrito Federal 2.562.963 1.225.237 1.337.

Tabela 1 Total da população 2010 Total de homens Total de mulheres Homens % Mulheres % Distrito Federal 2.562.963 1.225.237 1.337. PROGRAMA TÉMATICO: 6229 EMANCIPAÇÃO DAS MULHERES OBJETIVO GERAL: Ampliar o acesso das mulheres aos seus direitos por meio do desenvolvimento de ações multissetoriais que visem contribuir para uma mudança

Leia mais

DIREITOS HUMANOS, JUVENTUDE E SEGURANÇA HUMANA

DIREITOS HUMANOS, JUVENTUDE E SEGURANÇA HUMANA DIREITOS HUMANOS, JUVENTUDE E SEGURANÇA HUMANA FARIAS, Maria Lígia Malta ¹ SOUSA, Valéria Nicolau de ² TANNUSS, Rebecka Wanderley ³ Núcleo De Cidadania e Direitos Humanos/ PROEXT RESUMO O Projeto de Extensão

Leia mais

FORMAÇÃO DA CIDADANIA OBJETIVOS E METAS

FORMAÇÃO DA CIDADANIA OBJETIVOS E METAS FORMAÇÃO DA CIDADANIA OBJETIVOS E METAS 1. Garantir a participação juvenil na elaboração e acompanhamento das políticas públicas na área de cidadania, em nível municipal, estadual e nacional, promovendo

Leia mais

estão de Pessoas e Inovação

estão de Pessoas e Inovação estão de Pessoas e Inovação Luiz Ildebrando Pierry Secretário Executivo Programa Gaúcho da Qualidade e Produtividade Prosperidade e Qualidade de vida são nossos principais objetivos Qualidade de Vida (dicas)

Leia mais

Patrocínio Institucional Parceria Apoio

Patrocínio Institucional Parceria Apoio Patrocínio Institucional Parceria Apoio InfoReggae - Edição 71 A Gestão Social no Brasil 13 de Fevereiro de 2015 O Grupo AfroReggae é uma organização que luta pela transformação social e, através da cultura

Leia mais

EDUCAÇÃO E CIDADANIA: OFICINAS DE DIREITOS HUMANOS COM CRIANÇAS E ADOLESCENTES NA ESCOLA

EDUCAÇÃO E CIDADANIA: OFICINAS DE DIREITOS HUMANOS COM CRIANÇAS E ADOLESCENTES NA ESCOLA EDUCAÇÃO E CIDADANIA: OFICINAS DE DIREITOS HUMANOS COM CRIANÇAS E ADOLESCENTES NA ESCOLA Autores: FIGUEIREDO 1, Maria do Amparo Caetano de LIMA 2, Luana Rodrigues de LIMA 3, Thalita Silva Centro de Educação/

Leia mais

Capacitando, assessorando e financiando pequenos empreendimentos solidários a Obra Kolping experimenta um caminho entre empréstimos em condições

Capacitando, assessorando e financiando pequenos empreendimentos solidários a Obra Kolping experimenta um caminho entre empréstimos em condições Programa Fundo Solidário Construído para garantir inclusão socioeconômica Capacitando, assessorando e financiando pequenos empreendimentos solidários a Obra Kolping experimenta um caminho entre empréstimos

Leia mais

PROGRAMA DE PÓS GRADUAÇÃO STRICTO SENSU EM POLÍTICAS PÚBLICAS, ESTRATÉGIAS E DESENVOLVIMENTO

PROGRAMA DE PÓS GRADUAÇÃO STRICTO SENSU EM POLÍTICAS PÚBLICAS, ESTRATÉGIAS E DESENVOLVIMENTO PROGRAMA DE PÓS GRADUAÇÃO STRICTO SENSU EM POLÍTICAS PÚBLICAS, ESTRATÉGIAS E DESENVOLVIMENTO LINHA DE PESQUISA: POLÍTICAS PÚBLICAS DE CULTURA JUSTIFICATIVA O campo de pesquisa em Políticas Públicas de

Leia mais

Serviço Social e o Trabalho Social em Habitação de Interesse Social. Tânia Maria Ramos de Godoi Diniz Novembro de 2015

Serviço Social e o Trabalho Social em Habitação de Interesse Social. Tânia Maria Ramos de Godoi Diniz Novembro de 2015 Serviço Social e o Trabalho Social em Habitação de Interesse Social Tânia Maria Ramos de Godoi Diniz Novembro de 2015 Sobre o trabalho social O trabalho social nos programas de, exercido pelo (a) assistente

Leia mais

Com-Vida. Comissão de Meio Ambiente e Qualidade de Vida

Com-Vida. Comissão de Meio Ambiente e Qualidade de Vida Com-Vida Comissão de Meio Ambiente e Qualidade de Vida Com-Vida Comissao de Meio Ambiente e Qualidade de Vida Depois de realizar a Conferência... Realizada a Conferência em sua Escola ou Comunidade, é

Leia mais

Escola de Políticas Públicas

Escola de Políticas Públicas Escola de Políticas Públicas Política pública na prática A construção de políticas públicas tem desafios em todas as suas etapas. Para resolver essas situações do dia a dia, é necessário ter conhecimentos

Leia mais

A construção da. Base Nacional Comum. para garantir. Direitos e Objetivos de Aprendizagem e Desenvolvimento

A construção da. Base Nacional Comum. para garantir. Direitos e Objetivos de Aprendizagem e Desenvolvimento A construção da Base Nacional Comum para garantir Direitos e Objetivos de Aprendizagem e Desenvolvimento Política pública de Educação ESTADO dever de educar legislação planejamento instituições CIDADÃO

Leia mais

OS PROCESSOS DE TRABALHO DO SERVIÇO SOCIAL EM UM DESENHO CONTEMPORÂNEO

OS PROCESSOS DE TRABALHO DO SERVIÇO SOCIAL EM UM DESENHO CONTEMPORÂNEO OS PROCESSOS DE TRABALHO DO SERVIÇO SOCIAL EM UM DESENHO CONTEMPORÂNEO Karen Ramos Camargo 1 Resumo O presente artigo visa suscitar a discussão acerca dos processos de trabalho do Serviço Social, relacionados

Leia mais

A AÇÃO COMUNITÁRIA NO PROJOVEM. Síntese da proposta de Ação Comunitária de seus desafios 2007

A AÇÃO COMUNITÁRIA NO PROJOVEM. Síntese da proposta de Ação Comunitária de seus desafios 2007 A AÇÃO COMUNITÁRIA NO PROJOVEM Síntese da proposta de Ação Comunitária de seus desafios 2007 A AÇÃO COMUNITÁRIA NO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO Dimensão formativa do programa voltada à educação para a cidadania

Leia mais

SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO E DESENVOLVIMENTO SOCIOECONÔMICO PROJETO

SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO E DESENVOLVIMENTO SOCIOECONÔMICO PROJETO SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO E DESENVOLVIMENTO SOCIOECONÔMICO PROJETO ABRIL / 2005 Apresentação SMPDSE SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO E A Secretaria Municipal de Planejamento e Desenvolvimento

Leia mais

Plan International e IIDAC com recursos do Fundo União Europeia

Plan International e IIDAC com recursos do Fundo União Europeia INSTITUTO INTERNACIONAL PARA O DESENVOLVIMENTO DA CIDADANIA TERMO DE REFERÊNCIA No. 012/2015 PARA CONTRATAÇÃO DE PESSOA FÍSICA/JURÍDICA CONSULTOR POR PRODUTO 1. PROJETO Pontes para o Futuro 2. RECURSOS

Leia mais

Fórum Social Mundial Memória FSM memoriafsm.org

Fórum Social Mundial Memória FSM memoriafsm.org Este documento faz parte do Repositório Institucional do Fórum Social Mundial Memória FSM memoriafsm.org CARTA DE PRINCÍPIOS DO FÓRUM SOCIAL MUNDIAL O Comitê de entidades brasileiras que idealizou e organizou

Leia mais

APRESENTAÇÃO DO PROJETO e-jovem

APRESENTAÇÃO DO PROJETO e-jovem APRESENTAÇÃO DO PROJETO e-jovem O Projeto e-jovem é uma iniciativa do Governo do Estado do Ceará, por meio da Secretaria da Educação SEDUC, cuja proposta visa oferecer formação em Tecnologia da Informação

Leia mais

Bacharelado em Serviço Social

Bacharelado em Serviço Social Informações gerais: Bacharelado em Serviço Social Duração do curso: 04 anos (08 semestres) Horário: Vespertino e Noturno Número de vagas: 300 vagas anuais Coordenador do Curso: Profª Ms. Eniziê Paiva Weyne

Leia mais

Redes sociais no Terceiro Setor

Redes sociais no Terceiro Setor Redes sociais no Terceiro Setor Prof. Reginaldo Braga Lucas 2º semestre de 2010 Constituição de redes organizacionais Transformações organizacionais Desenvolvimento das organizações articuladas em redes

Leia mais

O trabalho voluntário é uma atitude, e esta, numa visão transdisciplinar é:

O trabalho voluntário é uma atitude, e esta, numa visão transdisciplinar é: O trabalho voluntário é uma atitude, e esta, numa visão transdisciplinar é: a capacidade individual ou social para manter uma orientação constante, imutável, qualquer que seja a complexidade de uma situação

Leia mais

Terapia Comunitária como metodologia de Desenvolvimento Comunitário

Terapia Comunitária como metodologia de Desenvolvimento Comunitário Terapia Comunitária como metodologia de Desenvolvimento Comunitário Cecília Galvani* Colaboração: Coletivo Pontos de Encontro A Terapia Comunitária (TC) Há cerca de 20 anos, em Fortaleza (CE), na Favela

Leia mais

LURDINALVA PEDROSA MONTEIRO E DRª. KÁTIA APARECIDA DA SILVA AQUINO. Propor uma abordagem transversal para o ensino de Ciências requer um

LURDINALVA PEDROSA MONTEIRO E DRª. KÁTIA APARECIDA DA SILVA AQUINO. Propor uma abordagem transversal para o ensino de Ciências requer um 1 TURISMO E OS IMPACTOS AMBIENTAIS DERIVADOS DA I FESTA DA BANAUVA DE SÃO VICENTE FÉRRER COMO TEMA TRANSVERSAL PARA AS AULAS DE CIÊNCIAS NO PROJETO TRAVESSIA DA ESCOLA CREUSA DE FREITAS CAVALCANTI LURDINALVA

Leia mais

Promover um ambiente de trabalho inclusivo que ofereça igualdade de oportunidades;

Promover um ambiente de trabalho inclusivo que ofereça igualdade de oportunidades; POLÍTICA DE SUSTENTABILIDADE OBJETIVO Esta Política tem como objetivos: - Apresentar as diretrizes de sustentabilidade que permeiam a estratégia e a gestão; - Fomentar e apoiar internamente as inovações

Leia mais

PLANO DE ASSISTÊNCIA SOCIAL NOB/SUAS/2012. Vânia Guareski Souto Assistente Social - Especialista em Gestão Social de Políticas Públicas

PLANO DE ASSISTÊNCIA SOCIAL NOB/SUAS/2012. Vânia Guareski Souto Assistente Social - Especialista em Gestão Social de Políticas Públicas PLANO DE ASSISTÊNCIA SOCIAL NOB/SUAS/2012 Vânia Guareski Souto Assistente Social - Especialista em Gestão Social de Políticas Públicas Objetivos: Traduzem os resultados que se pretende atingir com a execução

Leia mais

TRABALHOS TÉCNICOS Coordenação de Documentação e Informação INOVAÇÃO E GERENCIAMENTO DE PROCESSOS: UMA ANÁLISE BASEADA NA GESTÃO DO CONHECIMENTO

TRABALHOS TÉCNICOS Coordenação de Documentação e Informação INOVAÇÃO E GERENCIAMENTO DE PROCESSOS: UMA ANÁLISE BASEADA NA GESTÃO DO CONHECIMENTO TRABALHOS TÉCNICOS Coordenação de Documentação e Informação INOVAÇÃO E GERENCIAMENTO DE PROCESSOS: UMA ANÁLISE BASEADA NA GESTÃO DO CONHECIMENTO INTRODUÇÃO Os processos empresariais são fluxos de valor

Leia mais

A GESTÃO ESCOLAR E O PROCESSO DE DEMOCRATIZAÇÃO DA ESCOLA PÚBLICA

A GESTÃO ESCOLAR E O PROCESSO DE DEMOCRATIZAÇÃO DA ESCOLA PÚBLICA A GESTÃO ESCOLAR E O PROCESSO DE DEMOCRATIZAÇÃO DA ESCOLA PÚBLICA Shirlei de Souza Correa - UNIVALI 1 Resumo: No contexto educacional pode-se considerar a gestão escolar como recente, advinda das necessidades

Leia mais

11 de maio de 2011. Análise do uso dos Resultados _ Proposta Técnica

11 de maio de 2011. Análise do uso dos Resultados _ Proposta Técnica 11 de maio de 2011 Análise do uso dos Resultados _ Proposta Técnica 1 ANÁLISE DOS RESULTADOS DO SPAECE-ALFA E DAS AVALIAÇÕES DO PRÊMIO ESCOLA NOTA DEZ _ 2ª Etapa 1. INTRODUÇÃO Em 1990, o Sistema de Avaliação

Leia mais

Política Nacional de Participação Social

Política Nacional de Participação Social Política Nacional de Participação Social Apresentação Esta cartilha é uma iniciativa da Secretaria-Geral da Presidência da República para difundir os conceitos e diretrizes da participação social estabelecidos

Leia mais

Por que Projetos Sociais?

Por que Projetos Sociais? PROJETOS SOCIAIS Por que Projetos Sociais? Projetos são resultado de uma nova relação entre Estado e Sociedade Civil; Mudanças no que se relaciona à implantação de políticas sociais; Projetos se constroem

Leia mais

I. De uma maneira geral, do que trata a sua pesquisa? Qual é a área temática?

I. De uma maneira geral, do que trata a sua pesquisa? Qual é a área temática? 1 SITES GOVERNAMENTAIS ENQUANTO MECANISMOS DE INFORMAÇÃO, TRANSPARÊNCIA E PARTICIPAÇÃO: TEORIA, INSTITUIÇÕES E ATORES Joscimar Souza Silva 1 Mestrando Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) Resumo:

Leia mais

Projeto de Gestão Compartilhada para o Programa TV Escola. Projeto Básico

Projeto de Gestão Compartilhada para o Programa TV Escola. Projeto Básico Secretaria de Educação a Distância Departamento de Planejamento em EAD Coordenação Geral de Planejamento de EAD Programa TV Escola Projeto de Gestão Compartilhada para o Programa TV Escola Projeto Básico

Leia mais

SOCIEDADE E TEORIA DA AÇÃO SOCIAL

SOCIEDADE E TEORIA DA AÇÃO SOCIAL SOCIEDADE E TEORIA DA AÇÃO SOCIAL INTRODUÇÃO O conceito de ação social está presente em diversas fontes, porém, no que se refere aos materiais desta disciplina o mesmo será esclarecido com base nas idéias

Leia mais

Gestão e Sustentabilidade das Organizações da Sociedade Civil. Alfredo dos Santos Junior Instituto GESC

Gestão e Sustentabilidade das Organizações da Sociedade Civil. Alfredo dos Santos Junior Instituto GESC Gestão e Sustentabilidade das Organizações da Sociedade Civil Alfredo dos Santos Junior Instituto GESC QUEM SOMOS? INSTITUTO GESC - IGESC Fundação da AMBA, pelos alunos do primeiro curso de MBA. Serviços

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DO PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO PARA OS CURSOS PRÉ-VESTIBULARES

A IMPORTÂNCIA DO PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO PARA OS CURSOS PRÉ-VESTIBULARES A IMPORTÂNCIA DO PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO PARA OS CURSOS PRÉ-VESTIBULARES Alexandre do Nascimento Sem a pretensão de responder questões que devem ser debatidas pelo coletivo, este texto pretende instigar

Leia mais

Rastreabilidade da Matriz de Indicadores Comitê Gestor Indígena do PBA-CI

Rastreabilidade da Matriz de Indicadores Comitê Gestor Indígena do PBA-CI Rastreabilidade da Matriz de Indicadores Comitê Gestor Indígena do -CI Rastreabilidade da Matriz de Indicadores - COMITÊ GESTOR INDÍGENA DO -CI - IMPACTOS IMPACTOS E FONTE EXPECTATIVAS Participação indígena

Leia mais

É projeto porque reúne propostas de ação concreta a executar durante determinado período de tempo. É político por considerar a escola como um espaço

É projeto porque reúne propostas de ação concreta a executar durante determinado período de tempo. É político por considerar a escola como um espaço É projeto porque reúne propostas de ação concreta a executar durante determinado período de tempo. É político por considerar a escola como um espaço de formação de cidadãos conscientes, responsáveis e

Leia mais

Educação a distância: desafios e descobertas

Educação a distância: desafios e descobertas Educação a distância: desafios e descobertas Educação a distância: Desafios e descobertas Conteudista: Equipe Multidisciplinar Campus Virtual Cruzeiro do Sul Você na EAD Educação a distância: desafios

Leia mais

POLÍTICAS DE GESTÃO PROCESSO DE SUSTENTABILIDADE

POLÍTICAS DE GESTÃO PROCESSO DE SUSTENTABILIDADE POLÍTICAS DE GESTÃO PROCESSO DE SUSTENTABILIDADE 1) OBJETIVOS - Apresentar de forma transparente as diretrizes de sustentabilidade que permeiam a estratégia e a gestão; - Fomentar e apoiar internamente

Leia mais

O Projeto Casa Brasil de inclusão digital e social

O Projeto Casa Brasil de inclusão digital e social II Fórum de Informação em Saúde IV Encontro da Rede BiblioSUS O Projeto Casa Brasil de inclusão digital e social Maria de Fátima Ramos Brandão Outubro/2007 1 Apresentação O Projeto Casa Brasil Modelos

Leia mais

PLANO DE TRABALHO Período: 2014/2015 1 CONTEXTO INSTITUCIONAL

PLANO DE TRABALHO Período: 2014/2015 1 CONTEXTO INSTITUCIONAL PLANO DE TRABALHO Período: 2014/2015 1 CONTEXTO INSTITUCIONAL De 1999 até o ano de 2011 o Instituto Adventista de Ensino do Nordeste (IAENE) congregava em seu espaço geográfico cinco instituições de ensino

Leia mais

CURSO DE GESTÃO EM COOPERATIVISMO: Aproximando educação popular e tecnologias

CURSO DE GESTÃO EM COOPERATIVISMO: Aproximando educação popular e tecnologias CURSO DE GESTÃO EM COOPERATIVISMO: Aproximando educação popular e tecnologias Iara Aquino Henn 1 [...] Sem ter programado a gente pára pra pensar. È como espiar para um corredor com mil possibilidades.

Leia mais

Pedagogia. Objetivos deste tema. 3 Sub-temas compõem a aula. Tecnologias da informação e mídias digitais na educação. Prof. Marcos Munhoz da Costa

Pedagogia. Objetivos deste tema. 3 Sub-temas compõem a aula. Tecnologias da informação e mídias digitais na educação. Prof. Marcos Munhoz da Costa Pedagogia Prof. Marcos Munhoz da Costa Tecnologias da informação e mídias digitais na educação Objetivos deste tema Refletir sobre as mudanças de experiências do corpo com o advento das novas tecnologias;

Leia mais

Desafios para a gestão escolar com o uso de novas tecnologias Mariluci Alves Martino

Desafios para a gestão escolar com o uso de novas tecnologias Mariluci Alves Martino Desafios para a gestão escolar com o uso de novas tecnologias Mariluci Alves Martino A escola e a gestão do conhecimento Entender as instituições educacionais pressupõe compreendê-las e colocá-las em relação

Leia mais

PLANO DE TRABALHO Rede Nacional de Jovens Líderes

PLANO DE TRABALHO Rede Nacional de Jovens Líderes PLANO DE TRABALHO Rede Nacional de Jovens Líderes pág. 1 VISÃO GERAL Objetivo 1 - No âmbito da seção escoteira, apoiar a correta aplicação do método escoteiro, em especial as práticas democráticas previstas

Leia mais

PROJETO MEIO AMBIENTE NA SALA DE AULA

PROJETO MEIO AMBIENTE NA SALA DE AULA PROJETO MEIO AMBIENTE NA SALA DE AULA Conceito: PROJETO: -Proposta -Plano; Intento -Empreendimento -Plano Geral de Construção -Redação provisória de lei; Estatuto Referência:Minidicionário - Soares Amora

Leia mais

PRÁTICA PROFISSIONAL INTEGRADA: Uma estratégia de integração curricular

PRÁTICA PROFISSIONAL INTEGRADA: Uma estratégia de integração curricular PRÁTICA PROFISSIONAL INTEGRADA: Uma estratégia de integração curricular Daiele Zuquetto Rosa 1 Resumo: O presente trabalho objetiva socializar uma das estratégias de integração curricular em aplicação

Leia mais

FUNDAÇÃO CARMELITANA MÁRIO PALMÉRIO FACIHUS FACULDADE DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS Educação de qualidade ao seu alcance SUBPROJETO: PEDAGOGIA

FUNDAÇÃO CARMELITANA MÁRIO PALMÉRIO FACIHUS FACULDADE DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS Educação de qualidade ao seu alcance SUBPROJETO: PEDAGOGIA SUBPROJETO: PEDAGOGIA Alfabetizar letrando com as tecnologias INTRODUÇÃO A escola necessita formar seu aluno a aprender a ler o mundo, ter autonomia para buscar seu conhecimento, incentivá-lo a ser autor

Leia mais

PROJETO MEIO AMBIENTE NA SALA DE AULA

PROJETO MEIO AMBIENTE NA SALA DE AULA PROJETO MEIO AMBIENTE NA SALA DE AULA Conceito: PROJETO: -Proposta -Plano; Intento -Empreendimento -Plano Geral de Construção -Redação provisória de lei; Estatuto Referência:Minidicionário - Soares Amora

Leia mais

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS UNIDADE UNIVERSITÁRIA DE CIÊNCIAS SÓCIO-ECONÔMICAS E HUMANAS DE ANÁPOLIS

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS UNIDADE UNIVERSITÁRIA DE CIÊNCIAS SÓCIO-ECONÔMICAS E HUMANAS DE ANÁPOLIS 1. EMENTA Paradigmas de Organização Escolar: pressupostos teóricos e práticos. Administração/gestão escolar: teorias e tendências atuais no Brasil. A escola concebida e organizada a partir das Diretrizes

Leia mais

Princípios, valores e iniciativas de mobilização comunitária. Território do Bem - Vitória/ES

Princípios, valores e iniciativas de mobilização comunitária. Território do Bem - Vitória/ES Princípios, valores e iniciativas de mobilização comunitária. Território do Bem - Vitória/ES O Ateliê de Idéias é uma organização social, sem fins lucrativos, fundada em 2003, que tem como missão desenvolver

Leia mais

EMPREENDEDORISMO SOCIAL: economia solidária da teoria a prática a experiência UFRB/INCUBA e sociedade Danilo Souza de Oliveira i

EMPREENDEDORISMO SOCIAL: economia solidária da teoria a prática a experiência UFRB/INCUBA e sociedade Danilo Souza de Oliveira i EMPREENDEDORISMO SOCIAL: economia solidária da teoria a prática a experiência UFRB/INCUBA e sociedade Danilo Souza de Oliveira i INTRODUÇÃO Entre as inúmeras formas de diálogo que a UFRB (Universidade

Leia mais

Trabalho em Equipe e Educação Permanente para o SUS: A Experiência do CDG-SUS-MT. Fátima Ticianel CDG-SUS/UFMT/ISC-NDS

Trabalho em Equipe e Educação Permanente para o SUS: A Experiência do CDG-SUS-MT. Fátima Ticianel CDG-SUS/UFMT/ISC-NDS Trabalho em Equipe e Educação Permanente para o SUS: A Experiência do CDG-SUS-MT Proposta do CDG-SUS Desenvolver pessoas e suas práticas de gestão e do cuidado em saúde. Perspectiva da ética e da integralidade

Leia mais

PROGRAMA NACIONAL DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL E MOBILIZAÇÃO SOCIAL EM SANEAMENTO - PEAMSS

PROGRAMA NACIONAL DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL E MOBILIZAÇÃO SOCIAL EM SANEAMENTO - PEAMSS PROGRAMA NACIONAL DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL E MOBILIZAÇÃO SOCIAL EM SANEAMENTO - PEAMSS Anja Meder Steinbach Bióloga Mestre em Desenvolvimento Regional Fundação Agência de água do Vale do Itajaí Camila Schreiber

Leia mais

34 respostas. Resumo. 1. Qual sua principal ocupação ou vínculo institucional? 2. Como tomou conhecimento desta oficina? 1 of 7 15-06-2015 17:22

34 respostas. Resumo. 1. Qual sua principal ocupação ou vínculo institucional? 2. Como tomou conhecimento desta oficina? 1 of 7 15-06-2015 17:22 opensocialsciences@gmail.com 34 respostas Publicar análise Resumo 1. Qual sua principal ocupação ou vínculo institucional? Estudante d Estudante d Professor e Professor ou Trabalho e Funcionário Profissional

Leia mais

TRANSVERSALIDADE. 1 Educação Ambiental

TRANSVERSALIDADE. 1 Educação Ambiental TRANSVERSALIDADE Os temas transversais contribuem para formação humanística, compreensão das relações sociais, através de situações de aprendizagens que envolvem a experiência do/a estudante, temas da

Leia mais

O papel da mulher na construção de uma sociedade sustentável

O papel da mulher na construção de uma sociedade sustentável O papel da mulher na construção de uma sociedade sustentável Sustentabilidade Socioambiental Resistência à pobreza Desenvolvimento Saúde/Segurança alimentar Saneamento básico Educação Habitação Lazer Trabalho/

Leia mais

ASSISTÊNCIA SOCIAL: UM RECORTE HORIZONTAL NO ATENDIMENTO DAS POLÍTICAS SOCIAIS

ASSISTÊNCIA SOCIAL: UM RECORTE HORIZONTAL NO ATENDIMENTO DAS POLÍTICAS SOCIAIS ASSISTÊNCIA SOCIAL: UM RECORTE HORIZONTAL NO ATENDIMENTO DAS POLÍTICAS SOCIAIS Mônica Abranches 1 No Brasil, no final da década de 70, a reflexão e o debate sobre a Assistência Social reaparecem e surge

Leia mais

Processos Gestão do Projeto Político-Pedagógico

Processos Gestão do Projeto Político-Pedagógico Processos Gestão do Projeto Político-Pedagógico Apoio Parceria Coordenação Técnica Iniciativa Duas dimensões da gestão educacional Processos de Gestão Pedagógica Processos da Gestão Administrativa e Financeira

Leia mais

Plano Decenal SUAS 2005-2015 e o Plano Decenal 2016-2026: Como fazer a análise do SUAS que temos como projetar o SUAS que queremos

Plano Decenal SUAS 2005-2015 e o Plano Decenal 2016-2026: Como fazer a análise do SUAS que temos como projetar o SUAS que queremos Plano Decenal SUAS 2005-2015 e o Plano Decenal 2016-2026: Como fazer a análise do SUAS que temos como projetar o SUAS que queremos luziele.tapajos@ufsc.br PLANEJAR O SUAS Definir horizontes da proteção

Leia mais

Dúvidas e Esclarecimentos sobre a Proposta de Criação da RDS do Mato Verdinho/MT

Dúvidas e Esclarecimentos sobre a Proposta de Criação da RDS do Mato Verdinho/MT Dúvidas e Esclarecimentos sobre a Proposta de Criação da RDS do Mato Verdinho/MT Setembro/2013 PERGUNTAS E RESPOSTAS SOBRE A CRIAÇÃO DE UNIDADE DE CONSERVAÇÃO 1. O que são unidades de conservação (UC)?

Leia mais

Relatório da Plenária Estadual de Economia Solidária

Relatório da Plenária Estadual de Economia Solidária Relatório da Plenária Estadual de Economia Solidária Nome da Atividade V Plenária Estadual de Economia Solidária de Goiás Data 28 a 30 de agosto de 2012 Local Rua 70, 661- Setor Central -Sede da CUT Goiás

Leia mais