A COORDENAÇÃO MOTORA FINA EM ESCOLARES DE 3 A 6 ANOS
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- Manuel Quintão Martinho
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1 Pró-Reitoria de Graduação Curso de Educação Física Licenciatura Trabalho de Conclusão de Curso A COORDENAÇÃO MOTORA FINA EM ESCOLARES DE 3 A 6 ANOS Aluna: Nathália de Carvalho Ferreira Orientador: Ronaldo Pacheco de Oliveira Filho Brasília - DF 2011
2 NATHÁLIA DE CARVALHO FERREIRA A COORDENAÇÃO MOTORA FINA EM ESCOLARES DE 03 A 06 ANOS Artigo apresentado ao Curso de Educação Física da Universidade Católica de Brasília, como requisito parcial para obtenção do Título de Licenciatura em Educação Física. Orientador: Profº: Ronaldo Pacheco de Oliveira Filho. BRASÍLIA 2011
3 NATHÁLIA DE CARVALHO FERREIRA A COORDENAÇÃO MOTORA FINA EM ESCOLARES DE 3 A 6 ANOS RESUMO: Este estudo teve como objetivo avaliar a motricidade fina, e a importância de trabalhar e estimular o desenvolvimento psicomotor das crianças, em uma amostra de crianças de 03 à 06 anos de idade, sendo 30 meninos e 30 meninas. Foi feita uma análise da variável sexo e da variável idade. Para tanto se utilizou um teste motor de acordo com a escala de desenvolvimento motor EDM (ROSA NETO, 2002), avaliando o desenvolvimento na coordenação motora fina das crianças. Tendo em vista a impossibilidade da aplicação de todos os testes em todas as crianças, foram escolhidos os testes de motricidade fina entre eles um conjunto de provas muito diversificadas e de dificuldade graduada. Desta forma pode-se concluir que na variável sexo a porcentagem quase sempre é a mesma ou muito próxima, e que em relação a idade nota-se que com aumento dela aumenta também o desenvolvimento motor da criança, porém em dois dos testes não ocorreu essa melhora, precisando assim de estímulos para que a criança continue a aprender e possa aperfeiçoar as experiências que elas já adquiriram para que quando adultas não tenham dificuldades para realizar tarefas básicas, estímulos estes que poderão vir do professor em suas aulas de educação física. Palavras Chaves: Coordenação motora fina, Desenvolvimento Motor. 3
4 INTRODUÇÃO Segundo a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB 9394/96) no art. 29 e 30 Cap.II Seção. II, a educação infantil, primeira etapa da educação básica, tem como finalidade o desenvolvimento integral da criança até os seis anos de idade em seus aspectos físicos, psicológicos e social, complementando a ação da família e da comunidade, será oferecida em creches, ou em entidades equivalentes, para a criança de até três anos de idade: e pré-escolas para as crianças de quatro anos de idade. (MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO). Portanto a escola é um lugar de descobertas e ampliação das suas vivências individuais onde a educação física tem um papel fundamental no ensino infantil, pois proporciona as crianças situações que elas possam descobrir o que podem fazer com seu próprio corpo, trabalhando tanto o cognitivo quanto o motor, porém necessita de uma intervenção pedagógica do professor elaborando atividades para estimular essas crianças e as trocas de experiência com outras crianças, produzindo curiosidades e obstáculos a serem ultrapassados respeitando a individualidade e ajudando na socialização. Em toda sala de aula sempre tem um aluno que não consegue acompanhar o restante da turma, e são inúmeros os motivos do qual isto acontece, vão desde problemas mais sérios de incapacidade intelectual até pequena desadaptações que, quando não cuidadas, se transformam em verdadeiros obstáculos para uma aprendizagem significativa. (OLIVEIRA, 2008) De acordo com a visão de Arribas citado por Scansetti, (2005) a partir da maturação do sistema nervoso, onde a criança começa a modificar os movimentos reflexos pelos movimentos de locomoção e de manipulação, a criança passará a construir uma motricidade que mais tarde, com mais idade e através de elementos culturais, será influenciada. Sacristán citado por Basei, (2008) entende que o ensino não pode ser concebido como uma mera aplicação de normas, técnicas e receitas préestabelecidas, mas como um espaço de vivências compartilhadas, de busca de significados, de produção de conhecimento e de experimentação na ação. 4
5 Quando nos referimos à educação infantil, temos que identificar as construções simbólicas que as crianças têm nesse momento e que irão dar suporte para o desenvolvimento das funções psicológicas superiores. Conforme Vygotsky estas construções passam por dois níveis: primeiramente ao nível interpessoal, isto é, partindo das interações o sujeito constrói ou (re)significa suas concepções prévias tornando-as parte do seu mundo, dando nesse nível um caráter subjetivo. A passagem de nível acontece através de um processo de internalização, uma vez que o sujeito internaliza novas compreensões. (BASEI, 2008) Para que a internalização ocorra, é fundamental, segundo a teoria Vygotskyana, um processo de mediação, partindo da idéia de que o sujeito não tem acesso direto ao conhecimento, senão mediado por outros sujeitos, e pela utilização de ferramentas, instrumentos materiais, de símbolos, de signos e instrumentos psicológicos, produzidos culturalmente ao longo da história do sujeito, que produzem uma reestruturação das funções naturais. (BASEI, 2008) O entendimento do processo de aprendizagem, segundo Vygotsky pode se dar através da noção de zonas de desenvolvimento, elaboradas como uma metáfora para ajudar a explicar como ocorre a aprendizagem social e participativa. As zonas de desenvolvimento compreendem: a zona real, a proximal e a potencial. A zona de desenvolvimento real seria o nível atual, isto é, os conhecimentos que o sujeito já possui incorporados, formados, permitindo-o agir por si próprio; a zona de desenvolvimento proximal compreende a integração da dimensão atual e potencial do desenvolvimento humano, uma vez que trata das possibilidades já conquistadas e das que vão se concretizar, necessitando da intervenção de outro sujeito; e a zona de desenvolvimento potencial trata dos conhecimentos que o sujeito possa vir a construir, da potencialidade para aprender. (BASEI, 2008) Como nos afirma Santin, citado por Basei (2008). O movimento humano pode ser compreendido como uma linguagem, ou seja, como capacidade expressiva, o que vai muito além desta concepção mecanicista do movimento. As aulas de educação física na educação infantil devem ser direcionadas, partindo das experiências de movimento em três âmbitos: a experiência corporal, onde através do expressar-se e do esforçar-se existe um confronto direto com o próprio corpo em 5
6 movimento; a experiência material, onde através do explorar e configurar por meio do movimento torna-se possível a experimentação do meio/objetos; e a experiência de interação social, onde se busca o entender-se e comparar-se no sentido de saber relacionar-se com os outros em situações de movimento. (BAECKER, citado por BASEI, 2008). Pedagogicamente, estruturamos a experiência corporal em aulas de educação física, buscando em Funke-Wieneke apud Trebels, citado por Basei, (2008), que estrutura o trabalho da seguinte forma: 1) Experiência do corpo voltada para o interior do indivíduo, que através do movimento, conhece, sente, relaciona as suas condições, que antes eram naturais (respirar, contrair, relaxar, andar, saltar, etc.) tornando-se conscientes. 2) Experiência com o corpo, aqui o indivíduo passa a se relacionar com o mundo através de seu corpo, reelaborando conceitos que este formulará a partir de sua experiência individual e particular. 3) Experiência do corpo no espelho do outro, ocorre quando se trata em diálogo com o outro, também corpo, nas interações sociais, momento em que são provocadas as comparações, as avaliações, as interpretações e as reflexões sobre o seu próprio corpo e o corpo dos outros. 4) Apresentação do corpo e a interpretação da linguagem corporal do outro: significa a comunicação entre os corpos que se relacionam e o mundo. O desenvolvimento motor é afetado pela oportunidade de praticar e pelas variações ambientais mais importantes. O processo de maturação sem dúvida estabelece alguns limites sobre o ritmo do crescimento físico e desenvolvimento motor, mas o ritmo pode ser retardado pela ausência de prática ou experiências adequadas. Bee, Mitchell, apud. Oliveira, citado por Scansetti,( 2005) Como nos afirma Oliveira (2008). Muitos professores, preocupados com o ensino das primeiras letras, e não sabendo como resolver as dificuldades apresentadas por seus alunos, várias vezes os encaminham para as diversas clínicas especializadas que os rotulam com doentes, incapazes ou preguiçosos. Na realidade, muitas dessas dificuldades poderiam ser resolvidas dentro da própria escola. Em primeiro lugar é preciso desenvolver um diálogo afetivo com a criança, tornar-se amigo dela, conquistando sua confiança. Esse diálogo deve ser sincero e 6
7 honesto, sem mentiras ou enganações, e a linguagem pode ser gestual, corporal, do olhar, da fala, do silêncio, do riso, da mímica, da proximidade, da distância, do carinho, do toque, dos sentimentos e dos afetos. (BOATO, 1996) A educação psicomotora contribui de forma preventiva podendo detectar variações normais e patológicas no desenvolvimento das várias etapas pelo qual está criança irá passar e para isso o professor deverá conhecer os seus alunos e se tornar um facilitador nas atividades para o desenvolvimento destas etapas para que mais tarde ele se torne um ser humano mais consciente de si mesmo e do meio em que vive. (SCANSETTI, 2005) O professor deve ainda ser crítico e auto-crítico, percebendo as limitações suas e de seus alunos, responsável, intuitivo e acima disso, ousado, não temendo mudanças internas ou externas e não permitindo que seus medos e limitações se tornem nos medos e limitações de seus alunos. (BOATO, 1996) Desde o nascimento até a idade adulta o organismo humano produz profundas modificações, resultando em possibilidades motoras para que a criança evolua amplamente de acordo com sua idade e chegam a ser cada vez mais variadas, completas e complexas. A relação entre o movimento e o seu fim se aperfeiçoa cada vez mais com resultado de uma diferenciação progressiva das estruturas integradas do ser humano. (ROSA NETO, 2002). A motricidade é a interação de diversas funções motoras (perceptivomotora, neuromotora, psicomotora, neuropsicomotora, etc.). A atividade motora é de suma importância no desenvolvimento global da criança. Através da exploração motriz, ela desenvolve a consciência de si mesma e do mundo exterior. As habilidades motrizes são auxiliares na conquista de sua independência. Em seus jogos e em sua adaptação social, a criança dotada de todas as possibilidades para mover-se e para descobrir o mundo é, na maior parte das vezes, uma criança feliz e bem adaptada. (ROSA NETO, 2002). 7
8 Os elementos básicos da motricidade são motricidade fina, motricidade global, equilíbrio, esquema corporal, organização espacial, organização temporal e lateralidade. A motricidade fina, foco do estudo, refere-se à capacidade de controlar uma combinação de determinados movimentos realizados em alguns segmentos do corpo, utilizando de força mínima, com finalidade de alcançar um resultado bastante preciso ao trabalho proposto. Isso se torna mais claro com as realizações de movimentos que possuam a participação de pequenos grupos musculares nas atividades mais freqüentes do nosso dia-a-dia, que atuam para pegar objetos e lançá-los, para escrever, desenhar, pintar, recortar, etc. Silveira, citado por Scansetti, (2005). Para a coordenação desses atos, é necessária a participação de diferentes centros nervosos motores e sensoriais que se traduzem pela organização de programas motores e pela intervenção de diversas sensações oriundas dos receptores sensoriais, articulares e cutâneos do membro requerido. A maneira pela qual o encéfalo utiliza as informações visoespaciais, das quais se extraem também parâmetros temporais para gerar movimentos guiados pela visão, fica, todavia, desconhecida. (ROSA NETO, 2002). Considerando estas informações, este trabalho tem por objetivo avaliar a motricidade fina, em uma amostra de crianças de 03 à 06 anos de idade, comparando idades e sexo. MATERIAIS E MÉTODOS Foi aplicado um teste motor de acordo com a escala de desenvolvimento motor EDM (ROSA NETO, 2002), avaliando o desenvolvimento na coordenação motora fina das crianças. Tendo em vista a impossibilidade de todos os testes em todas as crianças, foram escolhidos os testes de motricidade fina para crianças de 3 à 6 anos, entre eles um conjunto de provas muito diversificadas e de dificuldade graduada. A aplicação em um sujeito permite avaliar seu nível de desenvolvimento motor, considerando êxitos e fracassos, levando em conta as normas estabelecidas pelo autor da escala. 8
9 A amostra foi composta por 60 crianças de 3 à 6 anos de idade, sendo 30 meninos e 30 meninas. Será feita uma análise da variável sexo e da variável idade. A prova motora foi aplicada pela autora, seguindo os testes de Rosa Neto, (2002). O teste será explicado juntamente com a análise dos dados. ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS DADOS GRÁFICOS VARIÁVEL IDADE Anos 4 Anos 5 Anos 6 Anos TOTAL º Teste 2º Teste 3º Teste 4º Teste d 4º Teste nd Legenda: Teste d Mão Dominante Legenda: Teste nd Mão Não Dominante 9
10 VARIÁVEL SEXO Legenda: Teste d Mão Dominante Legenda: Teste nd Mão Não Dominante ANÁLISE E DISCUSSÃO DE DADOS O primeiro teste foi a construção de uma ponte feito para crianças com idade de 3 anos. Material: 12 cubos em desordem: tornam-se três e com eles, se constrói uma ponte diante da criança. Faça você algo semelhante (sem desmontar o modelo). Pode-se ensinar várias vezes a forma de fazê-lo. É suficiente que a ponte continue montada, ainda que não esteja muito bem equilibrada Ela não pode brincar com as peças antes e nem depois. Se a criança conseguir realizar recebe um ponto. Analisando pela variável sexo 96,67% dos meninos e 96,67% das meninas conseguiram realizar o teste, não tendo diferença entre meninos e meninas, podendo assim passar para o Teste 2. Analisando pela variável idade 75% das crianças com 3 anos de idade conseguiram realizar o teste com êxito, crianças de 4 anos tiveram um desempenho de 95,83%, crianças de 5 anos de idade tiveram 100% de aproveitamento juntamente com as crianças de 6 anos que também tiveram 100%. Totalizando em 96,67% das crianças realizaram o teste com êxito podendo passar para o segundo teste. 10
11 Com o aumento da idade nota-se uma melhoria no desenvolvimento da motricidade fina em relação a esse teste. Lembrando que este teste motor foi elaborado pelo autor para crianças com idade de 3 anos de idade cronológica. -O segundo teste foi enfiar a linha na agulha feito para crianças com idade de 4 anos Mãos separadas a uma distância de 10 cm, passar uma linha de 15 cm pelo buraco da agulha de costura(1cm x 1mm). Duração: 9 segundos Duas tentativas. Analisando pela variável sexo 83,33% dos meninos e 80,00% meninas conseguiram realizar o Teste 2 com sucesso tendo uma diferença de 3,3% entre eles, mostrando que os meninos tiveram uma melhor habilidade neste teste em específico. Analisando pela variável idade 25% das crianças com 3 anos de idade conseguiram realizar o teste, já as crianças de 4 anos tiveram um desempenho melhor 83,33% conseguiram realizar com êxito o teste, e 95,65% das crianças de 5 anos realizaram o teste com sucesso, já as crianças de 6 anos de idade 88,89% realizaram com sucesso, fato a ser questionado pois com o aumento da idade normalmente se notaria uma melhora no desenvolvimento da motricidade fina, fato que não aconteceu pois crianças com 5 anos de idade tiveram um melhor desempenho neste teste em específico. As crianças que realizaram com êxito passam para o teste 3 acumulando mais um ponto. Este teste foi elaborado para crianças de 4 anos de idade. Segundo Oliveira 2008, nem todos os problemas apresentados pelos alunos sejam de inteira responsabilidade da escola. O fato real é que o problema existe, já está instalado e algo tem que ser feito no âmbito escolar, antes que se processe um encaminhamento para os diversos especialistas. O Terceiro teste foi fazer um nó feito para crianças com idade de 5 anos. - Material: um par de cordões de sapatos 45 cm e um lápis. Fazer um nó simples no lápis. Com este cordão, você irá fazer um nó em meu dedo como eu fiz no lápis. Se aceita qualquer tipo de nó, desde que se não se desmanche. 11
12 Analisando pela variável sexo 63,33% dos meninos e 63,33% das meninas conseguiram realizar o teste, notando assim que na variável sexo neste teste não houve diferença. Analisando pela variável idade apenas 25,00% das crianças de 3 anos de idade conseguiram realizar o teste com sucesso, 41,67% das crianças de 4 anos de idade conseguiram realizar, já com as crianças de 5 anos teve um aumento significativo pois 95,65% das crianças conseguiram realizar com êxito, e as crianças de 6 anos 77,78%, ocorreu uma queda nessa porcentagem entre crianças de 5 e 6 anos, mostrando novamente como no segundo teste que as crianças de 5 anos estão com um desempenho melhor do que as crianças de 6 anos, mostrando então a importância de sempre estimular as crianças para o seu desenvolvimento, para que essas crianças possam aprender e aperfeiçoar suas habilidades. No total 66,67% das crianças conseguiram realizar o terceiro teste com sucesso, podendo passar para o teste 4 e acumulando mais 1 ponto. Algo tem que ser feito com a criança que apresenta alguma dificuldade, para mais tarde quando se tornar adulta não se sinta inferior. É certo também que o corpo é movido por emoções, sentimentos e pulsões, e que estes interferem diretamente no movimento. Não há mágica capaz de separá-los do corpo ou de anular o que ele sente para que o cérebro aprenda. Aprendemos através de nossas vivências, convivências, emoções e sentimentos e, não é através da repressão destes que seremos melhores indivíduos. (Boato, 1996) O quarto teste foi o do Labirinto feito para crianças de 6 anos de idade. - A criança deve estar sentada em uma mesa escolar diante de uma folha contendo os labirintos. Traçar com um lápis uma linha continua da entrada até a saída do primeiro labirinto primeiro com a mão dominante e imediatamente, iniciar o próximo, podendo sair do labirinto apenas uma vez. Após 30 segundos de repouso, começar o mesmo exercício com a mão não dominante podendo sair do labirinto duas vezes. O quarto teste foi dividido em duas partes para uma melhor compreensão, mão dominante e mão não dominante, se o aluno conseguiu realizar apenas com uma das mãos receberá apenas 1/2 ponto se realizar com êxito com as duas receberá 1 ponto. 12
13 Analisando pela variável sexo 40% dos meninos conseguiram realizar o teste com a mão dominante, e 6,67% com a mão não dominante, 50% das meninas conseguiram realizar com a mão dominante, e 10% com a mão não dominante. Analisando pela variável idade nenhuma criança de 3 anos de idade conseguiu realizar o teste com sucesso com a mão dominante e nem com a mão não dominante, 16,67% das crianças de 4 anos conseguiram realizar com a mão dominante e nenhuma delas conseguiu com a mão não dominante, 73,91% das crianças de 5 anos conseguiram realizar o teste com a mão dominante e 8,70% com a mão não dominante, 77,78% das crianças de 6 anos de idade realizam com êxito com a mão dominante e 33,33% com a mão não dominante. Totalizando em 46,67% com a mão dominante e 8,33% com a mão não dominante. Nenhuma criança de 3 anos realizou o teste, pois este foi elaborado para crianças com 6 anos de idade Considerando que um bom desenvolvimento psicomotor proporciona ao aluno algumas das capacidades básicas a um bom desempenho escolar, pretendemos dar-lhe recursos para que se saia bem na escola, aumentando seu potencial motor. A psicomotricidade, pois, se caracteriza por uma educação que se utiliza do movimento para atingir outras aquisições mais elaboradas, como as intelectuais. (Oliveira, 2008). Boato (1996) cita os direitos universais da criança (ONU), entre eles o direito de ser estimulada. Uma criança é uma criança onde quer que possa estar Mas uma criança só é criança por uma vez... E alguns dizem que se ela não for uma criança que é ajudada a crescer, então ela poderá não ser o adulto que poderia ter sido... 13
14 CONCLUSÃO No primeiro teste nota-se que com o aumento da idade há uma melhoria no desenvolvimento da motricidade fina, em relação a variável sexo não teve diferença, mas é de suma importância a intervenção pedagógica do professor elaborando atividades para estimular essas crianças e as trocas de experiência com outras crianças, produzindo curiosidades e obstáculos a serem ultrapassados respeitando a individualidade e ajudando na socialização para que elas continuem se desenvolvendo. No segundo teste os meninos tiveram um melhor desempenho que as meninas uma diferença de 3,3%, mas na variável idade tem um fato a ser questionado pois crianças de 5 anos de idade foram melhores que as crianças de 6 anos. No terceiro teste nota-se novamente que a variável sexo não influência na habilidade motora, pois a porcentagem foi a mesma, já na variável idade ocorreu novamente o fato do segundo teste, as crianças de 5 anos tiveram um melhor desempenho que as crianças de 6 anos. No quarto teste as meninas tiveram um desempenho melhor do que os meninos, na verdade esse teste requer bastante atenção, e as meninas se mostraram mais atenciosas para realizá-los. Na variável idade nota-se uma crescente na melhora, aumentando a idade aumentou o desenvolvimento motor. Desta forma pode-se concluir que na variável sexo a porcentagem quase sempre é a mesma ou muito próxima, e que em relação a idade nota-se que com aumento dela aumenta também o desenvolvimento motor da criança, porém em dois dos testes não ocorreu essa melhora, precisando assim de estímulos para que a criança continue há aprender e possa aperfeiçoar as experiências que elas já adquiriram para que quando adultas não tenham dificuldades para realizar tarefas básicas, nessa idade é muito importante a orientação de um professor de educação física pois este é o profissional adequado para proporcionar o estímulo necessário ao desenvolvimento motor das crianças desta faixa etária, porém na maioria das escolas não tem um professor específico. 14
15 REFERÊNCIAS - Boato, Elvio Marcos, Introdução à Educação Psicomotora- A vez e a voz do corpo na escola, Brasília Oliveira, Gislene de Campo, Psicomotricidade: Educação e reeducação num enfoque psicopedagógico, 13. ed.-petrópolis RJ: Vozes, Rosa Neto, Francisco, Manual de avaliação motora, Porto Alegre: Artimed, Sites - Basei, Paula (2008)-A Educação Física na Educação Infantil: a importância do movimentar-se e suas contribuições no desenvolvimento da criança. (acessado 31/03/2011 às 21h34min). - Faber, Grajeda, Oliveira, Fortes, A importância da checagem do desenvolvimento psicomotor em crianças de cinco a seis anos Revista Atividade Física, Lazer & Qualidade de Vida. Manaus, v.1, n.1, p.26-41, nov (acessado 03/05/2011 às 15h10min ). -Ministério da educação (LDB) acoes&catid=70:legislacoes (acessado 27/04/2011 às 15h30min) - Muniz Scansetti,Beatriz A importância da psicomotricidade no desenvolvimento infantil. (acessado 27/04/2011 às 23h19min). 15
16 REFERÊNCIAS - Boato, Elvio Marcos, Introdução à Educação Psicomotora- A vez e a voz do corpo na escola, Brasília Oliveira, Gislene de Campo, Psicomotricidade: Educação e reeducação num enfoque psicopedagógico, 13. ed.-petrópolis RJ: Vozes, Rosa Neto, Francisco, Manual de avaliação motora, Porto Alegre: Artimed, Sites - Basei, Paula (2008)-A Educação Física na Educação Infantil: a importância do movimentar-se e suas contribuições no desenvolvimento da criança. (acessado 31/03/2011 às 21h34min). - Faber, Grajeda, Oliveira, Fortes, A importância da checagem do desenvolvimento psicomotor em crianças de cinco a seis anos Revista Atividade Física, Lazer & Qualidade de Vida. Manaus, v.1, n.1, p.26-41, nov (acessado 03/05/2011 às 15h10min ). -Ministério da educação (LDB) acoes&catid=70:legislacoes (acessado 27/04/2011 às 15h30min) - Muniz Scansetti,Beatriz A importância da psicomotricidade no desenvolvimento infantil. (acessado 27/04/2011 às 23h19min).
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