Estresse Ocupacional: Estudo com Técnicos de Enfermagem em um Hospital Público Federal de Minas Gerais

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1 Estresse Ocupacional: Estudo com Técnicos de Enfermagem em um Hospital Público Federal de Minas Gerais Autoria: Carla Cristina dos Santos, Luciano Zille Pereira RESUMO: Analisou o estresse ocupacional de técnicos de enfermagem num hospital público do estado de MG. Ancorou-se em Couto (2007, 1987), Zille (2005, 2013), Levi (2005), KARASEK et al. (2000) e Cooper (1988). Utilizou-se de abordagem quantitativo-descritiva, envolvendo 121 sujeitos. Os resultados indicaram que 71% apresentam estresse, variando de leve/moderado a muito intenso. As principais fontes de tensão excessiva no trabalho foram convivência com indivíduos desequilibrados emocionalmente e o volume de trabalho. Os sintomas prevalentes foram ansiedade, fadiga e dor nos músculos do pescoço e ombros. Como indicadores de impacto no trabalho foram desmotivação e desejo frequente de trocar de emprego.

2 1 INTRODUÇÃO A sociedade moderna vem passando por um período de grandes transformações sociais, econômicas, políticas e culturais nos últimos anos. Estas transformações no mundo do trabalho repercutem diretamente na saúde dos indivíduos e no coletivo de trabalhadores de forma intensa, pois modificam o modo de vida das pessoas independente da classe social, formação profissional e nível cultural (ELIAS; NAVARRO, 2006). No âmbito das organizações, essas alterações têm afetado a estrutura organizacional, cultura e os processos de trabalho pré-existentes, levando os trabalhadores a buscarem novas formas de adaptação para atender às demandas do mercado. O novo mundo do trabalho tem deixado os indivíduos alienados, vítimas de tensão excessiva proveniente de pressões decorrentes de um ambiente de alta tecnologia e crescente insegurança que podem ser fatores de geração de estresse ocupacional (ZILLE, 2005). De acordo com Adolhe (2009), a Comissão das Comunidades Européias relata que quadros emergentes, como o estresse, a depressão, a ansiedade, o assédio moral e a intimidação, são responsáveis por 18% dos problemas associados ao trabalho. O termo estresse tornou-se de uso corrente, tendo sido utilizado para explicar inúmeros acontecimentos que afligem a vida humana, no entanto, seu uso generalizado muitas vezes simplifica o problema e oculta seus reais significados e repercussões no cotidiano das pessoas (MUROFUSE, 2005). A palavra estresse tem sua origem derivada do latim e foi inicialmente empregada no século XVII significando fadiga, cansaço. A partir dos séculos XVIII e XIX, o termo estresse aparece relacionado com o conceito de força, esforço e tensão (FARIAS, 2000). Em 1936, Hans Selye utilizou esse termo para descrever o conjunto de reações do organismo ao sofrer uma situação que exigia esforço e adaptação (LIMONGI-FRANÇA e RODRIGUES, 2005). De acordo com Benevides-Pereira (2010, p. 46): o estresse pode acometer qualquer pessoa e, quando o agente desencadeador se refere à atividade desempenhada, o correto é a designação estresse ocupacional. O estresse ocupacional ocorre quando o trabalhador avalia as demandas do trabalho como excessivas para os recursos de enfretamento que possui. O desequilíbrio entre as pressões psíquicas do ambiente de trabalho e a estrutura psíquica dos indivíduos abre o caminho para a ocorrência do estresse e doenças decorrentes (ZILLE et.al., 2013; MAFFIA e ZILLE, 2013; ZANELLI, 2010; COUTO, 2007). Nas organizações hospitalares o estresse ocupacional é uma realidade vivenciada pelos profissionais de enfermagem. Na área da saúde o estresse ocupacional está relacionado a várias situações como as longas jornadas de trabalho, o desgastante do trabalho em turnos, a fragmentação das tarefas, a falta de reconhecimento profissional, os problemas de relacionamento entre as equipes multidisciplinares e a baixa remuneração (CAVALHEIRO, 2008). O trabalho na organização hospitalar, de maneira geral, é realizado em um ambiente insalubre, penoso e propicio para o desenvolvimento de doenças. Ao se referir às especificidades das instituições hospitalares, Alves (1996, p. 27) aponta que o hospital, como parte integrante do sistema de saúde, é uma organização de alta complexidade que difere das outras organizações em um grande número de características. De acordo com Gaspar (1997), os serviços de saúde em particular os hospitais, proporcionam aos seus trabalhadores as piores condições de trabalho quando comparado aos demais serviços. O estudo de Murofuse (2004), realizado na Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (FHEMIG), em relação à saúde dos trabalhadores de enfermagem, revelou que estes 2

3 profissionais têm sido acometidos por problemas de saúde de caráter físico e psíquico como depressão, angústia, estresse, dentre outros. Segundo Farias et al. (2000), as condições de trabalho e saúde da equipe de enfermagem têm sido denunciadas mundialmente, por isso a luta pela melhoria dessas condições têm se tornado alvo de debates no meio acadêmico. Pesquisas foram desenvolvidas focando o estresse entre enfermeiros que atuam em unidades abertas (unidades de internação) e fechadas (bloco cirúrgico, centro de terapia intensiva), no entanto, as pesquisas que dão enfoque ao estresse dos profissionais técnicos de enfermagem são menos frequentes (MENZANI, 2006). Diante do contexto apresentado esta pesquisa justifica-se por abordar o estresse ocupacional em técnicos de enfermagem. Profissionais que lidam com a morte, dor e com o sofrimento em seu ambiente de trabalho, fato este que contribui para o aumento do grau de tensão e da probabilidade de ocorrência de desgastes físicos e mentais, entre eles o estresse, como afirma Peduzzi e Anselmi (2004) e Bianchi (2000). Nessa direção este estudo buscou responder a seguinte questão de pesquisa: Quais são os quadros de estresse ocupacional, suas principais causas e sintomas, mecanismos de regulação e os principais indicadores de impacto no resultado de trabalho dos profissionais técnicos de enfermagem? Decorrente dessa questão de pesquisa o objetivo geral do estudo foi identificar e analisar os quadros de estresse ocupacional, suas principais causas e sintomas, mecanismos de regulação e os principais indicadores de impacto no resultado de trabalho dos técnicos de enfermagem que atuam em um hospital público federal do estado de Minas Gerais. Este artigo além, desta introdução, apresenta a seguir o referencial teórico, a metodologia do estudo empírico, a análise e interpretação dos resultados, e por fim conclusões que foram possíveis de serem estabelecidas. 2 REFERENCIAL TEÓRICO Inicialmente, o termo stress foi empregado na física e neste campo de conhecimento, este termo estava relacionado à força ou tensão aplicada sobre uma estrutura de ferro, antes que ela deformasse (FERREIRA, 2006). Termo que neste estudo será em português estresse. Em 1925, ainda estudante da Escola de Medicina na Universidade Alemã de Praga, Hans Selye durante as aulas práticas observou que muitas pessoas sofriam de várias doenças físicas, com ocorrência de alguns sinais e sintomas em comum tais como inapetência, emagrecimento, desânimo e fadiga, independente do diagnostico. Estas reações inicialmente foram definidas como síndrome de estar apenas doente (SELYE, 1959). Na sequencia de seus estudos, em 1956, Selye publicou o livro The stress of life no qual utilizou a palavra estresse para referenciar as reações do corpo explicando o mecanismo bioquímico do estresse. Selye (1959, p. 64), define o estresse como o estado manifestado por uma síndrome específica que consiste em todas as mudanças não específicas induzidas dentro de um sistema biológico. Para Selye (1959), o estresse se manifesta de duas formas: distresse ou estresse negativo; e o eustresse ou estresse positivo. O eustresse pode ser definido como o estresse da realização, do bem estar, da satisfação das necessidades, de superação de desafios (LIMONGI-FRANÇA e RODRIGUES, 2005; COUTO, 1987). Já o distresse é o lado negativo do estresse, é o estresse da derrota, resultante de desafios não vencidos. Estes termos são utilizados de forma separada para diferenciar as consequências negativas e positivas do estresse para a vida do indivíduo, embora do ponto de vista fisiológico não exista nenhuma diferença nas reações apresentadas pelo organismo (ZILLE, 2005). 3

4 O estresse também pode ser classificado como agudo ou crônico de acordo com sua duração. No primeiro caso os sintomas duram horas, dias, duas ou três semanas e depois desaparecem. Já o estresse crônico os sintomas duram por um tempo bem maior, podendo acarreta danos à saúde do indivíduo (GOTO, 2009; COUTO, 1987). Outros conceitos são apresentados na literatura para definição de estresse, como o de Couto (2007, p. 113) que define estresse como um quadro caracterizado por desgaste anormal e/ou redução da capacidade de trabalho, ocasionado basicamente por uma desproporção prolongada entre o grau de tensão a que o indivíduo está exposto e a capacidade de suportá-lo. Segundo Lipp (2001), o estresse é um desgaste geral do organismo causado pelas alterações psicofisiológicas que ocorre quando há uma necessidade de se enfrentar uma situação, que exija um grande esforço emocional. Em relação às tipologias de estresse Samulski (1996, p. 11) ressalta que se o ponto principal de observação da análise do estresse é o organismo, a personalidade ou o sistema social, pode-se então, compreender o conceito de estresse como biológico, psicológico, sociológico ou social-psicológico. Desta forma o estresse tem sido estudado de acordo com estas três abordagens sendo as mesmas interligadas e complementares (VELOSO, 2000). A abordagem bioquímica foi desenvolvida a partir dos estudos de Selye (1936), que analisou o estresse do ponto de vista fisiológico. Para ele o estresse é um estado manifestado por uma síndrome especifica, causada por uma série de agentes induzidos de forma não específica. O autor descreveu a Síndrome da Adaptação Geral (SAG) como uma reação fisiológica do organismo quando exposto a qualquer estímulo ou agente estressor (SELYE, 1959). Ainda segundo Selye (1959), essa síndrome pode ser descrita em três fases, não sendo necessário que as mesmas se desenvolvam até o final para que seja evidenciado o estresse. As fases são a de Alarme que corresponde à resposta inicial do organismo frente a um estressor. Quando o indivíduo é submetido a estímulos considerados ameaçadores à homeostase, ocorre um aumento da frequência cardíaca e da pressão arterial permitindo que o sangue circule mais rapidamente no organismo e migre para as funções principais como coração, pulmão e músculos, permitindo o indivíduo preparar-se para as ações de luta ou fuga em relação às situações ameaçadoras. A segunda fase foi denominada de Resistência, quando o agente estressor perdura e mantém sua ação. Caracteriza-se pelo aumento do córtex da supra-renal, podendo gerar ulcerações no aparelho digestivo, irritabilidade, insônia e mudança de humor. Por fim tem-se a fase de exaustão que ocorre quando há uma falha nos mecanismos de adaptação do organismo frente à permanência dos agentes estressores. Nesta fase, ocorre a exaustão psíquica podendo levar ao aparecimento de doenças e até mesmo á morte. Nesse contexto Limongi-França e Rodrigues (2005, p.41) afirmam que: As reações de stress resultam, como foi descrito, dos esforços de adaptação. No entanto, se a reação ao estímulo agressor for muito intensa ou se o agente do stress for muito potente e/ou prolongado, poderá haver, como consequência, doença ou maior predisposição ao desenvolvimento de doenças. Ainda segundo Veloso (2000) a abordagem psicológica, que apresenta sua ênfase principal na compreensão da influência que a percepção e o comportamento do indivíduo são manifestados no processo de estresse, apresenta as seguintes vertentes: psicossomática; interacionista; behaviorista; psicopatologia do trabalho e a da psicologia social. Estas vertentes mostram que a abordagem psicológica, em relação aos estudos sobre estresse, não apresenta uma direção única, embora nas suas diversas vertentes apresente coerência em relação a determinados pressupostos. Importantes contribuições para o desenvolvimento desta 4

5 abordagem do estresse foram realizadas com base nas pesquisas de Cooper, Cooper e Eaker (1988), uma vez que estes estudos ampliaram o entendimento sobre o complexo processo que envolve os seres humanos. No entanto, na visão de Cooper, Cooper e Eaker (1988), Lhuilhier, Mignèe e Raix (1990), Arnald, Robertson e Cooper (1991) apud Veloso (2000), o trabalho de Lazarus (1974) é considerado um marco importante para os estudos da abordagem psicológica, uma vez que o mecanismo psicológico é percebido como determinante no processo, associando-se ao desencadeamento de quadros de estresse. Já a abordagem sociológica está relacionada à compreensão das diversas variáveis que se estabelecem no contexto da sociedade. Nesta abordagem percebe-se uma dependência entre a visão de mundo do indivíduo e a sua realidade social. O desenvolvimento psíquico dos indivíduos está relacionado à estrutura cultural estabelecida e, nessa dimensão, as alterações culturais afetam diretamente os mecanismos psicológicos individuais. Nos dias atuais, a presença mais forte do estresse social revela uma alteração sócio-cultural que influencia o mecanismo psíquico e altera as condições ambientais nas quais o indivíduo está inserido, provocando influência no mecanismo biológico. Sendo assim, para a compreensão do estresse, é de fundamental importância entender não só o indivíduo, no que se refere a seu mecanismo psicológico e o seu ambiente, como também os valores sociais e as suas transformações (VELOSO, 2000). 2.1 O estresse ocupacional O estresse ocupacional tornou-se uma preocupação mundial. De acordo com Rossi (2005), nos últimos anos vários estudos e pesquisas nesta área estão sendo realizados, enfatizando também a complexidade deste tema. Para Paschoal e Tamayo (2004), o crescente aumento de pesquisas nessa área deve-se aos impactos negativos produzidos pelo estresse ocupacional na saúde e no bem-estar dos trabalhadores e consequentemente nas organizações que acabam arcando com redução da produtividade e despesas crescentes na área assistencial. Em estudo realizado em 2002/2003, a International Stress Management Association no Brasil (ISMA-BR), constatou que 70% dos profissionais brasileiros sofrem de algum nível de estresse ocupacional (ROSSI, 2005). Para Stacciarini e Tróccoli (2001), o estresse ocupacional pode ser entendido como uma consequência das relações complexas que se processam entre as condições de trabalho e a falta de habilidade do trabalhador em enfrentá-las. Couto (2007) ressalta que quando o local de trabalho é o causador do estresse, há uma grande chance de se desenvolver doenças psicossomáticas e cardiovasculares como a hipertensão. Nesse sentindo Zanelli (2010, p. 29), afirma que as doenças decorrentes das condições de trabalho, associadas às pressões do mundo moderno, representam claros prejuízos para os recursos governamentais e da iniciativa privada. Por esta razão, a qualidade de vida no trabalho tornou-se foco de atenção, como forma de minimizar os efeitos que o estresse ocupacional causa nos indivíduos e nas organizações (ULHÔA e GARCIA, 2011). Ainda de acordo com Zanelli (2010, p.37) as causas do desgaste localizadas no ambiente de trabalho têm suas origens em seis pontos de desequilíbrio: excesso de trabalho, falta de controle, remuneração insuficiente, ausência de equidade e valores conflitantes. Para Ferreira e Assmar (2008), o estresse ocupacional tem se apresentado como um dos principais responsáveis pelo absenteísmo, queda da satisfação no trabalho e baixo comprometimento organizacional. 5

6 Nas organizações hospitalares, foco deste estudo, o estresse ocupacional é uma realidade vivenciada pelos profissionais de enfermagem. Segundo Cavalheiro (2008), na área da saúde o estresse ocupacional está relacionado a várias situações, tais como as longas jornadas de trabalho, o desgastante trabalho em turnos (plantões), a fragmentação das tarefas, a falta de reconhecimento profissional, os problemas de relacionamento entre as equipes multidisciplinares e a baixa remuneração. O trabalho na organização hospitalar, de maneira geral, é reconhecido como um ambiente insalubre, penoso e propicio para o desenvolvimento de doenças. Os trabalhadores de enfermagem estão inseridos em um ambiente de trabalho sujeito a situações geradoras de tensão, somadas à convivência com o sofrimento, dor, angústia medo e com a morte do outro, o que torna tal ambiente ainda mais complexo e de grande responsabilidade (ELIAS; NAVARRO, 2006). Ainda de acordo com Elias e Navarro (2006), o processo e a divisão do trabalho no hospital reproduzem em seu interior o modo de produção capitalista, com tarefas fragmentadas, que proporciona ora trabalhadores compromissados, ora desesperançados. Diante destas situações enfrentadas no cotidiano do trabalhador de enfermagem, Brito e Carvalho (2004, p.2) afirma que: A enfermagem foi classificada pela Health Education Authority, como a quarta profissão mais estressante, devido à responsabilidade pela vida das pessoas e a proximidade com os clientes em que o sofrimento é quase que inevitável, exigindo dedicação no desempenho de suas funções, aumentando a probabilidade de ocorrência de desgastes físicos e mentais. O estudo de Murofuse (2004), realizado na Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (FHEMIG), a respeito da saúde dos trabalhadores de enfermagem, revelou que estes profissionais têm sido acometidos por problemas de saúde de caráter físico e psíquico como depressão, angústia, estresse, dentre outros. Em seu ambiente de trabalho esses profissionais convivem constantemente com situações de dor, sofrimento, perdas, depressão, angústia e tragédias. Tais situações elevam o risco ocupacional e colabora para o aparecimento do estresse ocupacional (HARBS; RODRIGUES; QUADROS, 2008). Por fim, apresenta-se o modelo teórico explicativo do estresse ocupacional desenvolvido e validado por Zille (2005) que foi adaptado para ser utilizado neste estudo. O modelo em referência é composto por cinco construtos de primeira ordem (fontes de tensão no trabalho; fontes de tensão do indivíduo; mecanismos de regulação; sintomas de estresse; e indicadores de impacto no trabalho). Cada construto de primeira ordem é explicado pelos construtos de segunda ordem, que por sua vez estão relacionados aos seus respectivos indicadores, que compõem o questionário aderente a este modelo que foi utilizado nesta pesquisa. A exceção se faz ao construto indicadores de impacto na produtividade, que diretamente se relaciona aos seus indicadores. Detalhando o modelo, o construto fontes de tensão no trabalho e do indivíduo é explicado por três construtos de segunda ordem que são: processos de trabalho; relações no trabalho; insegurança na relação de trabalho e convivência com indivíduos de personalidade difícil. Já o construto fontes de tensão do indivíduo, por sua vez, é explicado por responsabilidades acima dos limites; estilo e qualidade de vida; aspectos específicos do trabalho; e desmotivação. Em relação ao o construto mecanismos de regulação, este é explicado por interação e prazos; descanso regular e experiência no trabalho; e atividade física. O construto sintomas de estresse é explicado por sintomas de hiperexcitabilidade e senso de humor; sintomas psíquicos, do sistema nervoso simpático e gástrico; e sintomas de aumento do tônus, tontura/vertigem, falta ou excesso de apetite e relaxamento. O construto 6

7 indicadores de impactos na produtividade é explicado de forma direta pelos seus respectivos indicadores, que são em número sete (ZILLE, 2005, p. 191). 2.2 A profissão de enfermagem A profissão de Enfermagem, desde os seus primórdios, está ligada à prática do cuidar, prática está que se refere à prestação de cuidados ao outro (MARTINS, 2003). De acordo com Pires (1998), o trabalho de enfermagem é integrante do trabalho coletivo da área da saúde, sendo executado e hierarquizado entre auxiliares, técnicos e enfermeiros de acordo com a complexidade do cuidado. Ainda segundo este autor, o produto final do trabalho executado pela equipe de enfermagem é a própria prestação da assistência contínua e ininterrupta ao paciente. Nascimento (2003), afirma que a enfermagem constitui o maior número de força de trabalho dentro dos hospitais e possui a responsabilidade de desenvolver suas atividades de cuidados ao paciente em período integral, 24 horas por dia, sete dias por semana, estando desta forma mais exposto às condições precárias de um ambiente insalubre e vulnerável ao estresse. Nesse sentido, o trabalho da enfermagem no ambiente hospitalar tem algumas características que podem desencadear situações de insatisfação e de estresse, como o trabalho fortemente normatizado, hierarquizado, fragmentado pela divisão de tarefas e técnicas (STEKEL, 2011). De acordo com Gaspar (1997), os riscos para a saúde nessa área estão diretamente ligados às atividades desenvolvidas por esses profissionais e das condições em que as mesmas são realizadas Nesse sentido, observa-se que dentro da categoria de enfermagem o técnico é o profissional que está mais tempo em contato direto com o paciente. Esta proximidade exige dedicação no desempenho de suas funções, aumentando a probabilidade de ocorrência de desgastes físicos e mentais (PEDUZZI e ANSELMI, 2004; BIANCHI, 2000). 3 METODOLOGIA DO ESTUDO EMPÍRICO A pesquisa realizada caracterizou-se como descritiva, por meio de estudo de caso com abordagem quantitativa. Para Gil (2010); Cervo e Bervian (2002), a pesquisa descritiva visa descrever as características de determinada população ou fenômeno, bem como o estabelecimento de relações entre as variáveis estudadas. Desta forma uma das características mais significativas deste tipo de pesquisa é a utilização de técnicas padronizadas de coleta de dados. O estudo de caso quantitativo, de acordo com Yin (2005), é uma estratégia de pesquisa flexível, que permite ao pesquisador utilizar diferentes técnicas de levantamento de dados, visando ampliar a interpretação das informações obtidas. Para Gil (2010), o estudo de caso é adequado para a investigação de fenômenos complexos, uma vez que permite observar as características globais e mais significativas das variáveis estudadas. A unidade de análise foi um hospital público federal localizado no estado de Minas Gerais. A pesquisa se deu de forma censitária envolvendo 928 técnicos de enfermagem que trabalham na instituição. A coleta de dados foi realizada por meio da aplicação de questionário, desenvolvido e validado por Zille (2005), adaptado para este estudo. Dos questionários aplicados obteve-se um retorno de 121 ou (13%) que constituiu a base de dados para este estudo. O questionário utilizado foi composto por 77 questões fechadas que teve por objetivo identificar dados demográficos, funcionais, de saúde, fontes de tensão no trabalho, sintomas 7

8 de estresse, mecanismos de regulação e indicadores de impactos no trabalho dos profissionais técnicos de enfermagem. Para marcação das respostas utilizou-se escala tipo Likert variando em 5 pontos (nunca, raramente, algumas vezes, frequentemente e muito frequente). Constou também no questionário 4 questões abertas com o objetivo de propiciar aos respondentes liberdade para a complementação de informações em relação a determinadas questões específicas. Após a coleta, os dados foram armazenados e organizados em uma planilha eletrônica, no programa Excel (Office, 2010) e, posteriormente, foram processados por meio do SPSS - Statistical Package for the Social Sciences, Versão Foram realizadas as análises tendo como referência a estatística uni e bivariada. Em relação à estatística univariada obtiveram-se dados relativos à média, mediana, mínimo e máximo, percentis 25 e 75 e desvio padrão. Na estatística bi-variada, analisou-se a relação de variáveis do estudo como sintomas de estresse e fontes de tensão com grupos de indivíduos identificados com estresse e sem estresse. 4 ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS Em relação aos dados demográficos, 61,2% dos participantes são do sexo feminino e 38,8% do sexo masculino. Este resultado vai ao encontro do perfil da força de trabalho na área de enfermagem no Brasil, que se caracteriza como uma profissão de natureza feminina (COFEN, 2011). Em relação à faixa etária esta variou entre 21 a 64 anos, com a maior concentração, 30%, entre 21 e 30 anos. Em relação ao estado civil, 44% são casados ou vivem com o cônjuge. Quanto à escolaridade 67% possuem pós-graduação em nível lato sensu. Analisando os dados funcionais, ao se considerar o tipo de vínculo trabalhista mantido com a instituição, a maioria dos técnicos de enfermagem, 61%, são estatutários e 39% são contratados no regime celetista. Em relação ao tempo de serviço na instituição pesquisada, 55% possuem mais de dez anos no cargo de técnico de enfermagem. Quanto à carga horária semanal de trabalho, verificou-se que 55% trabalham de 30 a 40 horas, 42% de 41 a 60 horas e um percentual de 3% afirma trabalhar acima de 60 horas semanais. Esses profissionais exercem suas atividades laborativas em diferentes turnos de trabalho, característica esta do exercício da profissão de enfermagem, uma vez que a assistência prestada ao paciente é ininterrupta, ou seja, 24 horas por dia, 7 dias por semana (PAFARO; DE MARTINO, 2004). Observou-se também que 35% dos profissionais, possuem outro vínculo empregatício, prioritariamente na área de enfermagem. Esta situação funcional pode contribuir para explicar o alto índice de estresse identificado por esta pesquisa. Nesse sentido Pafaro e De Martino (2004) ressaltam que a dupla jornada de trabalho exercida pelos profissionais de enfermagem se deve aos baixos salários pagos pelas instituições, de forma geral, insuficientes para o sustento da família. Neste contexto Costa et al. (2000), afirmam que o trabalhador de enfermagem que possui mais de um vínculo empregatício, acaba submetendo-se a jornadas excessivas e desgastantes, restando pouco tempo destinado ao lazer e repouso, fatores estes que afetam consideravelmente a qualidade de vida destes profissionais. Em relação ao hábito de vida 53% afirmaram que consomem bebidas alcoólicas e 3% declararam que são fumantes. Quanto à ocorrência de problemas de saúde, 45% afirmaram ter problemas nesta área. As incidências mais prevalentes foram à hipertensão arterial sistêmica com 48%, gastrite com 37%. Autores como Couto (2007, 1987), Levi (2005) e Cooper (1998), afirmam que estas doenças podem estar relacionadas ao estresse. 8

9 4.1 Análise do estresse ocupacional Para a análise do estresse ocupacional utilizou-se como referência o modelo de explicação do estresse no trabalho desenvolvido e validado por Zille (2005), adaptado para este estudo. A análise de deu para ausência de estresse, estresse leve a moderado, estresse intenso e estresse muito intenso. Para estas categorias levaram-se em consideração os parâmetros a seguir apresentados, numa escala tipo Likert de cinco pontos. Ausência de estresse: Situação onde existe a presença de um bom equilíbrio entre a estrutura psíquica do indivíduo e as pressões psíquicas provenientes do ambiente de trabalho. Valor de referência: < 1,75. Estresse leve a moderado: Existência de ocorrência de manifestações de estresse, em grau compensado, sem gerar consequências importantes para o indivíduo. Caso ocorra a permanência deste estado por um longo período de tempo, acima de 3 a 4 semanas, pode ocorrer o agravamento na sua intensidade, acarretando comprometimento da estrutura psíquica do indivíduo. Valor de referência > ou = 1,75 a < 2,46. Estresse intenso: Neste nível de estresse, o indivíduo já apresenta problemas de concentração e dificuldade para a realização de atividades que antes eram realizadas com naturalidade, impactando o resultado do seu trabalho. Alguns dos principais sintomas associados a este estado, de acordo com Couto (2007, 1987) e Zille (2005) são o nervosismo acentuado, a ansiedade, a angústia, a fadiga, a insônia e a dor de cabeça por tensão. Valor de referência: > ou = 2,46 a < 3,16. Estresse muito intenso: Este nível de estresse é bastante grave, onde as condições psíquicas e orgânicas do indivíduo apresentam alterações importantes, refletindo diretamente no seu contexto de trabalho e outro ambientes da vida. Valor de referência: > ou = 3,16. Os resultados obtidos em relação ao estresse no trabalho dos técnicos de enfermagem pesquisados são apresentados por meio da Tabela 1 a seguir. Tabela 1 - Nível de estresse ocupacional Nível de estresse N % Média Mediana Desvio Padrão Mín. Max. Perc. 25 Perc. 75 Ausência de estresse 35 28,9% 1,45 1,47 0,19 1,00 1,71 1,34 1,59 Estresse leve a moderado 54 44,6% 2,08 2,04 0,20 1,78 2,43 1,93 2,26 Estresse intenso 28 23,1% 2,71 2,66 0,18 2,48 3,13 2,58 2,76 Estresse muito intenso 4 3,3% 3,32 3,32 0,07 3,24 3,40 3,25 3,39 Total ,0% 2,08 2,02 0,54 1,00 3,40 1,64 2,52 Fonte: dados da pesquisa, 2014 De acordo com os dados da Tabela 1, 71% dos técnicos de enfermagem apresentam manifestações de estresse. Desse percentual 44,6%, estão no nível de estresse leve a moderado; 23,1% com quadro de estresse intenso; e 3,3% encontram-se no nível de estresse muito intenso. Verifica-se também que deste percentual 26,4% estão localizados nos níveis de estresse intenso e muito intenso, que segundo Couto (2007) apresenta reflexos graves em termos psíquicos e orgânicos, afetando os diversos ambientas da vida e consequentemente o trabalho destes profissionais. Resultados próximos foram encontrados por Stekel (2011) em pesquisa com auxiliares e técnicos de enfermagem de um hospital público do Rio Grande do Sul. A autora identificou que, 60,3% dos técnicos e auxiliares de enfermagem da instituição pesquisada, apresentavam quadro de estresse ocupacional. No Brasil, estudos que analisaram o estresse ocupacional na área da enfermagem (ANDOLHE, 2009; CAVALHEIRO, 2008; GUIDO, 2003; STACCIARINI, TRÓCOLI, 9

10 2001; BIANCHI, 1990), obtiveram resultados semelhantes aos ora apresentados, o que evidencia aspectos críticos em relação à ambiência de trabalho dos profissionais pesquisados. Aprofundando e especificando a análise do estresse em relação ao gênero, de acordo com Fonseca (1997) as diferenças entre homens e mulheres são apontadas como importantes e naturais, no entanto, quando analisadas mais de perto revelam condições de desigualdade, nas quais as mulheres ocupam posições secundárias. Neste estudo identificou-se que os técnicos de enfermagem do sexo feminino apresentam um nível de estresse superior a aqueles indivíduos do sexo masculino. Stekel (2011), explica esta relação ao afirmar que as mulheres trabalhadoras realizam dupla ou até tripla jornada de trabalho, ao somarem as atividades profissionais com as realizadas no lar, enquanto mães e esposas. Estes fatores, juntamente com os aspectos culturais, levam ao acúmulo de funções, a sobrecarga de trabalho e consequentemente ao estresse. Somando a estes pontos relatados, outro fator de grande importância está relacionado à natureza orgânica da mulher na qual a ação de determinados hormônios contribuem para uma maior propensão ao estresse, se comparado aos homens (LUZ, 2005). 4.2 Sintomas de estresse e fontes de tensão A frequência e intensidade dos sintomas foram consideradas para definir os níveis de estresse conforme apresentados na Tabela 1. Os principais sintomas identificados na pesquisa que se manifestaram de forma frequente ou muito frequente, no grupo de técnicos de enfermagem com estresse ; foram os seguintes: ansiedade; fadiga e dor nos músculos do pescoço e ombros. Estes resultados foram analisados em relação ao grupo de indivíduos com ausência de estresse e a relação identificada pelo teste qui quadrado para os três sintomas foi de p > 0,01. Resultados relacionados foram encontrados por Carvalho e Lima (2001) em pesquisa realizada com a equipe de enfermagem de um centro cirúrgico no qual 80% dos participantes apresentavam fadiga e 78% relataram dores musculares no pescoço e ombros. Em relação à ansiedade Barros et al. (2003, v. 11, p. 586), afirmam que: [...] trabalhadores na área da saúde tendem a apresentar níveis elevados de ansiedade, seja pelo contato com o sofrimento humano, com o processo da morte do paciente, seja pela divisão técnica ou social do trabalho, como nas relações hierarquizadas. Para Couto (2007, 1987), Levi (2005), Karasek et al. (2000) e Karasek e Torres (1996) o estresse pode desencadear outras manifestações, entre elas doenças relacionadas ao sistema cardiovascular, hipertensão arterial sistêmica e doenças gástricas. Neste estudo verificou-se que 77% dos indivíduos que apresentaram quadro de estresse apresentaram também alteração da pressão arterial sistêmica e 85% foram identificados com quadro de gastrite, doenças estas que de acordo com os autores mencionados podem estar relacionadas ao estresse. Em relação às fontes de tensão no trabalho, os indicadores mais presentes no grupo de indivíduos com estresse foram conviver com pessoas estressadas, ansiosas, desequilibradas emocionalmente (espalha-brasas). Segundo Soares (2004), trabalhar em equipe é conviver com diferentes crenças, valores, experiências de vida e expectativas. A autora ressalta ainda que o trabalho em equipe seja uma peculiaridade do trabalho na área de enfermagem. Massaroni (2001), ao citar as causas determinantes de estresse nos profissionais que trabalham na área da saúde, aponta as relações interpessoais como o estressor de maior relevância, o que foi evidenciado nesta pesquisa. Outras duas fontes de tensão excessiva no trabalho também foram identificadas em relação aos técnicos de enfermagem pesquisados: a exigência de alta produção com recursos humanos insuficientes e a tomada de decisões sobre o trabalho do técnico de enfermagem sem a participação dos mesmos em relação aos processos de trabalho de sua responsabilidade. Estes indicadores foram analisados em relação 10

11 aos grupos de indivíduos com e sem estresse e a relação encontrada por meio do teste de quiquadrado foi de p > 0,01. Esses resultados estão de acordo com estudos que apontam que na área de enfermagem as principais fontes de tensão são os problemas de relacionamento, a sobrecarga e a estruturação do trabalho (CAVALHEIRO, 2008; BATISTA; BIANCHI, 2006). Em termos das fontes de tensão do indivíduo a principal apontada pelos técnicos de enfermagem com estresse foi levar a vida de forma muito corrida, realizando cada vez mais trabalho em menos tempo. Analisando este resultado em termos da relação com o grupo de indivíduos com e sem estresse obteve-se um p > 0, Mecanismos de regulação e indicadores de impacto no trabalho Em relação aos mecanismos de regulação, ou seja, estratégias defensivas utilizadas pelos sujeitos, autores como Glassman e Hadad (2006), afirmam que os indivíduos reagem de diferentes maneiras diante das situações de estresse. Dentre os indicadores apresentados 66% dos técnicos de enfermagem consideram a experiência pessoal na solução de dificuldades no trabalho como o principal mecanismo utilizado para o enfrentamento das pressões excessivas no ambiente ocupacional. Outros mecanismos também se mostraram importantes como a cooperação entre os pares e a regularidade no gozo das férias. Em relação aos indicadores de impacto no trabalho os mais evidenciados pelos técnicos de enfermagem com estresse foram: a desmotivação com o trabalho e o desejo frequente de trocar de emprego. Pereira e Fávero (2001) são categóricas em afirmarem que a falta de motivação e a insatisfação dos profissionais de enfermagem estão relacionadas às dificuldades no desenvolvimento do trabalho que estes enfrentam no seu dia a dia, contribuindo para a existência de um ambiente insatisfatório dentro das instituições hospitalares. Ainda em relação à desmotivação, Lima (1996) aponta os baixos salários, a carga horária excessiva e a sobrecarga de trabalho, como fatores extrínsecos que interferem diretamente na motivação da equipe de enfermagem. Para Martins (2003) reforça que o trabalho desenvolvido em circunstâncias altamente estressante, como as desenvolvidas no ambiente hospitalar levam a problemas de desmotivação, insatisfação profissional e tendência a abandonar a profissão, o que foi constatado neste estudo. 5 CONCLUSÕES Este estudo teve como objetivo geral identificar e avaliar os quadros de estresse ocupacional, suas principais causas e sintomas, mecanismos de regulação e os principais indicadores de impacto no trabalho dos técnicos de enfermagem que atuam em um hospital público federal do estado de Minas Gerais. Este objetivo foi atingido a partir de pesquisa descritiva, por meio de estudo de caso com abordagem quantitativa, realizada com uma amostra de 121 técnicos de enfermagem. Em termos teóricos utilizou-se o MTEG - Modelo Teórico para Explicar o Estresse Ocupacional, desenvolvido e validado por Zille (2005), adaptado para esta pesquisa. Por meio deste estudo foi possível identificar as principais fontes de tensão presentes no ambiente de trabalho que estão levando os técnicos de enfermagem a desenvolverem quadros de estresse ocupacional; os principais sintomas geradores destes quadros; os mecanismos de regulação utilizados por estes profissionais para minimizarem os sintomas; como também alguns aspectos relacionados com os indicadores de impacto no trabalho da amostra estudada. 11

12 A unidade de análise foi um hospital público federal localizado no estado de Minas Gerais. A pesquisa se deu de forma censitária envolvendo 928 técnicos de enfermagem que trabalham na instituição. Dos questionários aplicados obteve-se um retorno de 121 ou (13%) que constituiu a base de dados para este estudo. A maioria dos indivíduos pesquisados é do sexo feminino (61%), com idade variando entre 21 a 64 anos. Em relação ao estado civil 44% são casados ou vivem com o cônjuge. Quanto à escolaridade 38% possuem graduação completa, sendo que destes 67% possuem pós-graduação lato sensu. Em relação aos dados funcionais, ao se considerar o tipo de vínculo trabalhista mantido com a instituição, a maioria dos técnicos de enfermagem 61%, são estatutários. No que diz respeito ao tempo de serviço na instituição 55% possuem mais de dez anos de serviço atuando na função de técnico de enfermagem no hospital. Entre os técnicos de enfermagem 53% consome bebida alcoólica, e 17% afirmaram que fumam. Em relação à análise do estresse os resultados evidenciaram que 71% dos técnicos de enfermagem pesquisados apresentaram este quadro que varia de leve/moderado a muito intenso. Destes 26% apresentam quadro de estresse intenso e muito intenso. Este nível de estresse altera as condições psíquicas e orgânicas do indivíduo, levando-o a apresentar problemas de concentração, dificuldades para a realização de atividades que antes eram realizadas com naturalidade, refletindo diretamente no seu contexto de trabalho, como também em outros ambientes da sua vida. Os resultados encontrados revelam aderência com pesquisas realizadas com técnicos de enfermagem no Brasil, nos últimos anos (ANDOLHE, 2009; CAVALHEIRO, 2008; GUIDO, 2003; STACCIARINI, TRÓCOLI, 2001; BIANCHI, 1990). Aprofundando a análise no que diz respeito ao gênero, observou-se que os técnicos de enfermagem do sexo feminino apresentaram maior incidência de estresse se comparado aos técnicos do sexo masculino. Estes dados são coerentes com pesquisas realizadas no Brasil em diversas profissões (ZILLE, 2005; MAFFIA e ZILLE, 2013). Em termos dos sintomas que evidenciaram os quadros de estresse, os principais foram à ansiedade, a fadiga e a dor nos músculos do pescoço e ombros. Observou-se também a incidência de algumas doenças instaladas que podem estar relacionadas ao estresse que acometem os indivíduos pesquisados, como hipertensão arterial sistêmica e gastrite. Doenças estas que podem estar relacionadas ao estresse (COUTO, 2007, 1987; LEVI 2005; KARASEK et al. 2000; KARASEK e TORRES, 1996). Quanto às principais fontes de tensão excessivas existentes no ambiente de trabalho dos técnicos de enfermagem que evidenciaram quadro de estresse foram: conviver com pessoas estressadas, ansiosas, desequilibradas emocionalmente (espalha-brasas); a exigência de alta produtividade com poucos recursos humanos; e a tomada de decisões sem a participação dos funcionários em processos de trabalho de responsabilidade destes. Em relação aos indicadores de impactos do estresse no trabalho destes profissionais de enfermagem, observou-se se dois aspectos importantes: a desmotivação em relação às atividades laborais exercidas e o desejo frequente de trocar de emprego. Este estudo buscou colaborar de forma importante para analisar a ambiência de trabalho e os reflexos que vem ocorrendo em relação aos aspectos psíquicos e orgânicos relativos aos Técnicos de Enfermagem. Portanto, visa contribuir para que a instituição possa estar ciente das circunstâncias apontadas, possibilitando a esta adotar medidas em termos da gestão e organização do trabalho que possam minimizar as situações de tensão excessiva que vem ocorrendo no ambientes de trabalho dos profissionais pesquisados. Um dos pontos importantes a ser analisado está relacionado às relações humanas no trabalho, que se mostra carregada de conteúdos emocionais e conflitos o que vem gerando desgaste excessivo para 12

13 estes profissionais da enfermagem, que notoriamente, devem estar bastante equilibrados emocionalmente para desenvolveram com eficácia o seu trabalho em relação aos pacientes do hospital. Fundamental também é rever o planejamento do trabalho em relação ao quadro de pessoal alocado. Foi observado que existe um desequilíbrio entre as demandas de trabalho e o quantitativo de pessoal envolvido, gerando nos profissionais grande tensão na realização das suas atividades, o que pela natureza do trabalho, deverá ser realizado de forma muito equilibrada, tendo em vista os riscos decorrentes do processo de trabalho inerente a área de enfermagem. Por fim, recomenda-se também, que os técnicos de enfermagem sejam envolvidos nas decisões que afetam o contexto do seu trabalho. Esta medida é fundamental principalmente porque insere o profissional no planejamento do trabalho, gerando mais conhecimento e envolvimento daquilo que deverá ser realizado, redundando-se em motivação. Em relação às limitações encontradas na realização desta pesquisa, destaca-se principalmente a dificuldade de se ter obtido um número maior de respondentes. Tal situação pode ser justificada em função do clima de insegurança e desmotivação vivenciadas pelos indivíduos envolvidos, em função de mudanças por que passa a instituição objeto do estudo. Outra limitação é o fato da pesquisa constituir-se num estudo de caso, ficando, portanto, limitada ao escopo da instituição pesquisada. Como sugestão fica a recomendação de continuidade do presente estudo na instituição pesquisada, buscando o seu aprofundamento com a realização de pesquisa utilizando-se também de abordagem qualitativa. Recomenda-se também realizar este mesmo estudo com os profissionais Enfermeiros e Médicos, que por natureza do trabalho vivenciam situações tensionante no desenvolvimento de suas atividades. Por fim recomenda-se ainda a realização de estudos desta natureza em hospitais privados com Técnicos de Enfermagem, Enfermeiros e Médicos. REFERÊNCIAS ALVES, M. Causas do absenteísmo na enfermagem: uma dimensão do sofrimento no trabalho f. v. 1. Tese (Doutorado em Enfermagem) Universidade de São Paulo, São Paulo ANDOLHE, R. Stress e coping da equipe de enfermagem no cuidado à mulher com câncer de mama f. Dissertação (Mestrado em Enfermagem) Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria, RS, Brasil BATISTA, K. M.; BIANCHI, R. F. Estresse do enfermeiro em uma unidade de emergência. Revista Latino Americana de Enfermagem, v.14, n. 4, p , Jul./Ago BARROS, A. L. B. et al. Situações geradoras de ansiedade e estratégias para seu controle entre enfermeiras: estudo preliminar. Revista Latino Americana de Enfermagem, v.11, n. 5, p , Set./Out BENEVIDES-PERREIRA, A. M. T. B. Burnout: quando o trabalho ameaça o bem-estar do trabalhador. 4. ed. São Paulo: Casa do Psicólogo, p. BIANCHI, E. R. F. Enfermeiro Hospitalar e o Stress. Revista da Escola de Enfermagem da USP, São Paulo, v.34, n.4, p , Dez BIANCHI, E. R. F. Stress em Enfermagem: análise da atuação do enfermeiro em centro cirúrgico Dissertação (Mestrado em Enfermagem) Escola de Enfermagem, Universidade Federal de São Paulo, São Paulo, BRANDÃO, H. P.; GUIMARÃES, T. D. A. Gestão de Competências e Gestão de Desempenho: tecnologias distintas ou instrumentos de um mesmo construto? Revista de Administração de Empresas, São Paulo, v.41, n.1, p.8-15, Jan./Mar BRITTO, E. S.; CARVALHO, A. M. P. Stress, coping (enfrentamento) e saúde geral dos enfermeiros que atuam em unidades de terapia intensiva e problemas renais. Enfermaria 13

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