Protocolo de Atuação Conjunta que celebram o PODER JUDICIÁRIO DO RS,

Transcrição

1 TRIBUNAL DE JUSTIÇA PROTOCOLO DE ATUAÇÃO CONJUNTA NQ 002/2010-DEC PROCESSO NQ / DEPARTAMENTO COMPRAS - DEC NOME E QUALIFICAÇÃO DAS PARTES Protocolo de Atuação Conjunta que celebram o DO RS, MINISTÉRIO PÚBLICO DO RS, POLÍCIA CIVIL DO RS e o CONSELHO ESTADUAL DE ENTORPECENTES DO RS, com a finalidade de promover a destruição, mediante autorização administrativa, das drogas armazenadas no Departamento Estadual de Investigação do Narcotráfico DENARC, sem possibilidade de estabelecer vinculação a processos ou inquéritos policiais. PRIMEIRO PARTÍCIPE: DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL, inscrito no CNPJ sob o no / , com sede nesta Capital, na Praça Marechal Deodoro, 55, doravante denominado, por intermédio de seu representante legal, competente para o ato. SEGUNDO PARTÍCIPE: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL, inscrito no CNPJ sob o nº / , com sede nesta capital, na Avenida Aureliano de Figueiredo Pinto, nº 80, doravante denominado MINISTÉRIO PÚBLICO, por intermédio de seu representante legal, competente para o ato. TERCEIRO PARTÍCIPE: POLÍCIA CIVIL DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL, inscrita no CNPJ sob o nº / , com sede nesta capital, na Avenida João Pessoa, nº 2050, doravante denominada POLÍCIA CIVIL, por intermédio de seu representante legal, competente para o ato. QUARTO PARTÍCIPE: PODER EXECUTIVO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL - CONSELHO ESTADUAL DE ENTORPECENTES - CONEN/RS, inscrito no CNPJ sob o nº / , com sede nesta capital, na Praça Marechal Deodoro, s/nº, adiante denominado simplesmente CONEN, por intermédio de seu representante legal, competente para o ato. CONSIDERANDO a impossibilidade de vinculação das diversas substâncias entorpecentes em depósito a um processo judicial F:\DLC\OLC\DEC 2010\CONVÊNIOS\PROTOCO DE INTENÇÕES \ _PROTOCOLO DE AÇÃO CONJUNTA_DESTRUIÇÃO DE - 1 / 5

2 TRIBUNAL DE JUSTiÇA específico, justamente por serem apreensões antigas e registradas no sistema de informática; não CONSIDERANDO o acúmulo de entorpecentes no depósito do DENARC em decorrência da falta de comunicação judicial que autorizasse a destruição de drogas apreendidas; CONSIDERANDO a orientação, a viabilização e fiscalização das comunicações judiciais que autorizem a incineração de drogas apreendidas, nos termos do 1º do artigo 32 da Lei Nº /2006, mantendo-se em depósito apenas quantidades proporcionais e necessárias a novos exames periciais que viessem a ser requeridos pelas partes interessadas; CONSIDERANDO a necessidade em liberar espaço físico no depósito do DENARC, bem como a possibilidade de autorização meramente administrativa pelo para destruição de substâncias entorpecentes apreendidas as quais não foi possível vinculá-las a um inquérito policial ou processo judicial; CONSIDERANDO ser indesejável a permanência, por períodos prolongados, de substâncias entorpecentes em repartições policiais ou qualquer outro órgão público; FIRMAM o presente PROTOCOLO DE ATUAÇÃO CONJUNTA, o qual se regerá pelas Cláusulas que seguem: CLÁUSULA PRIMEIRA - DO OBJETO 1.1. O presente Protocolo tem por objeto celebração de Ação Conjunta entre o, MINISTÉRIO PÚBLICO F:\DLC\DLC\DEC 2010\CONVÊNIOS\PROTOCO DE INTENÇÕES \ _PROTOCOLO DE AÇÃO CONJUNTA_DESTRUIÇÃO DE DROGAS_PJRS~MPRS_POLÍCI CIVIL_CONEN.doc - 2 / 5

3 TRIBUNAL DE JUSTIÇA e o PODER EXECUTIVO, neste caso, em especial a POLÍCIA CIVIL e o CONEN, objetivando a destruição das drogas apreendidas no Departamento Estadual de Investigação do Narcotráfico DENARC e que se encontram sem possibilidade de vinculação com processo judicial ou inquérito policial, mediante autorização administrativa do magistrado encarregado deste assunto. CLÁUSULA SEGUNDA - DO PLANO DE TRABALHO DO PROTOCOLO DE ATUAÇÃO CONJUNTA 2.1. Para a realização do objeto deste Protocolo de Atuação Conjunta, o Departamento Estadual de Investigações do Narcotráfico Divisão de Investigações do Narcotráfico DENARC irá providenciar a relação de drogas apreendidas até o ano de 1999 que lá se encontram depositadas Em seguida, será ouvido o Instituto Geral de Perícias IGP a respeito das propriedades das referidas drogas e, por conseguinte, da utilidade, em termos técnicos, de manter seu armazenamento Após, com a posse dos dados suprarreferidos, será ouvido o MINISTÉRIO PÚBLICO, a fim de dar ciência dos acontecimentos, cumprindo o seu papel de fiscal da Lei e titular a Ação Penal Pública Cabe salientar que após o conhecimento do MINISTÉRIO PÚBLICO, deverá ser solicitado ao magistrado designado, o pedido de autorização administrativa para destruição das drogas que estão nas condições suprarreferidas, ou seja, sem possibilidade de vinculação com processo judicial ou inquérito policial Além disso, o deverá centralizar os pedidos administrativos nas mãos de um único magistrado, o qual ficará responsável pelas autorizações F:\DLC\DLe\DEC 2010\CONVÊNIOS\PROTOCO DE INTENÇÕES \ _PROTOCOLO DE AÇÃO CON UNTA_DESTRUIÇÃO DE - 3 /5

4 PODER JUDICIÁRlO TRIBUNAL DE JUSTiÇA administrativas Quanto ao local de destruição das drogas, ficam designados os fornos da Siderúrgica GERDAU S.A., podendo, no interesse dos partícipes, optar por outro local, desde que esteja fundamentada esta alteração e todos concordem com a mudança de local. O a to de des truição das drogas deverá ser realizado na presença de membro do MINISTÉRIO PÚBLICO e das autoridades sanitárias competentes (Secretaria Estadual da Saúde e Instituto Geral de Perícias), conforme determina o 2 Q do artigo 32 da Lei 11343/06. De tudo será lavrado auto circunstanciado. cláusula TERCEIRA - DO PRAZO r 3.1. O presente Protocolo de Atuação Conjunta entrará em vigor na data de sua assinatura e terá duração de 02 (dois) anos, podendo ser modificado ou renovado, a qualquer tempo, mediante Termo Aditivo, se houver interesse das partes signatárias. CLÁUSULA QUARTA - DA RESCISÃO 4.1. O presente Protocolo de Atuação Conj unta pode ser rescindido a qualquer tempo, mediante aviso prévio de 30 (trinta) dias, pela parte interessada. CLÁUSULA QUINTA - DO FORO 5.1. As partes elegem o Foro da Comarca de Porto Alegre para dirimir quaisquer questões oriundas do presente Protocolo de Atuação Conjunta. F:\DLC\DLC\DEC 2010\CONVÊNIOS\PROTOCO DE INTENÇÕES \ _PROTOCOLO DE AÇÃO CON UNT DESTRUIÇÃO DE - 4 I 5

5 TRIBUNAL DE JUSTIÇA E, por estarem de acordo, os Partícipes assinam este presente Instrumento, em 4 (quatro) vias de igual teor e forma, para um só efeito, na presença das testemunhas abaixo. Porto Alegre,~ de RS MINISTÉRIO 00 RS eivil 00 RS / Testemunhas: F:\DLC\DLC\DEC 2010\CONVÊNIOS\PROTOCO DE INTENÇÕES \ _PROTOCOLO DE AÇÃO CONJUNTA-PESTRUlÇÃO DE - 5 / 5

6 Diário eletrônico Ministério Público Rio Grande do Sul Porto Alegre, 06 de julho de Edição n 475 SÚMULA DO TERMO DE PROTOCOLO DE ATUAÇÃO CONJUNTA PRoCESSo N PR / PARTES: Ministério Público do Estado do Rio Grande do Sul, Poder Judiciário do Estado do Rio Grande do Sul, Policia Civil do Estado do Rio Grande do Sul e Conselho Estadual de En torpecentes - CONEN. OBJETO: A destruição das drogas apreendidas no Departamento Estadual de Investigação do Narcotráfico - DENARC e que se encontram sem possibilida de d'e vinculação com processo judicial ou inquérito policial, mediante autorização administrativa do magistrado encarrega do deste assunto. PRAZO: 2 (dois) anos, a contar da data da assinatura. DATA DA ASSINATURA: PROCURADORIA-GERAL DE JUSTiÇA, em Porto Alegre, OS de julho de DELMAR PACHECo DA LUZ, Subprocurador-Geral de Justiça para Assuntos Administrati vos. AVISO DE ALTERAÇÃO DE DATA DE ABERTURA DE LICITAÇÃO Tomada de Preços n 06/2010 (Processo no /10-7) Tipo menor preço global. Objeto: contratação de prestação de serviços de engenharia, com fornecimento de materiais, visando a construção do prédio do Ministério Público do Estado do Rio Grande do Sul na cidade de Horizontina, na Rua São Cristóvão, Lote 13, Quadra 36, conforme Edital e seus Anexos. Área total: 340,S3m'. Preço orçado: R$ ,77. Prazo: 10 meses. Data e horário de abertura: 23/07/2010, às 14h. Local: Rua General Andrade Neves, 106, 17 andar, Centro, Porto Alegre (RS). Edital: Informações gerais: .cplic@mp.rs.qov.br. Base legal: Lei n' 8.666/93, e alterações. PROCURADORIA-GERAL DE JUSTiÇA, Porto Alegre, OS de julho de Luís ANTÔNIO BENITES MICHEL, Presidente da Comissão Pennanente de Licitações. 2) Inquérito Civil, n /2010, instaurado pelo Promotor de Justiça João Marcos Adede y Castro, da Promotoria Especializada de Santa Cruz do Sul, com a finalidade de apurar eventual inobservância dos principios constitucionais á administração pública, em gestão municipal. 3) Inquérito Civil, n /2010, instaurado pela Promotora de Justiça Luciana Moraes Dias, da Promotoria Especializada de São Leopol'do, com a finalidade de apurar eventual contrato celebrado entre Fundação e Escritório de Advocacia, em municipio. 4) Inquérito Civil, n /2010, instaurado pelo Promotor de Justiça Luis Cesar Gonçalves Balaguez, da Promotoria de Justiça Cível de Osório, com a finalidade de investigar eventuais irregularidades na contratação de funcionários para o atendimento de Programa de Saúde de município. 5) Inquérito Civil, n 18/2010, instaurado pelo Promotor de Justiça Marcelo de Souza Gonzaga, da Promotoria de Justiça de Santana do Livramento, com a finalidade de apurar eventual ato improbidade administrativa, em município. 6) Inquérito Civil, n 28/2010, instaurado pelo Promotor de Justiça Marcelo de Souza Gonzaga, da Promotoria de Justiça de Faxinal Sotumo, com a finalidade de apurar suposta prátíca de ato improbidade administrativa, em municipio. 7) Inquérito Civil, n /2009, instaurado pela Promotora de Justiça Luciane Feiten Wingerta, da Promotoria de Justiça de Viamão, com a finalidade de apurar eventual ato de improbidade decorrente da contratação, sem licitação, de empresa, em município. PROCURADORIA-GERAL DE JUSTiÇA, em Porto Alegre, OS de julho de JOSÉ GUILHERME GIACOMUZZI, Coordenador do Centro Operacional Cível e de Defesa do Patrimônio Público. De acordo. LUIZ CARLOS ZIOMKOWSKI, Subprocurador-Geral de Justiça para Assuntos Institucionais. BOLETIM N 48/2010 SUBPROCURADORIA-GERAL DE JUSTiÇA PARA ASSUNTOS INSTITUCIONAIS BOLETIM N 47/2010 O COORDENADOR DO CENTRO OPERACiONAL CíVEL E DO PATRIMÔNIO PÚBLICO cientifica, na fonna do 2 do artigo 7 da Resolução no 23 do Conselho Nacional do Ministério Público, que no Ministério Público do Rio Grande do Sul, foram instaurados os seguintes Inquéritos Civis: 1) Inquérito Civil, n /2010, instaurado pelo Promotor de Justiça Diego Pessi, da Promotoria Especializada de Marau, para apurar eventuais irregularidades na permissão de uso finnada entre município e particular, para exploração. O COORDENADOR DO CENTRO OPERACiONAL CívEL E DO PATRIMÔNIO PÚBLICO cientifica, na forma do 2 do artígo 7 da Resolução no 23 do Conselho Nacional do Ministério Público, que no Ministério Público do Rio Grande do Sul, foram instaurados os seguintes Inquéritos Civis: 1) Inquérito Civil, n /2009, instaurado pela Promotora de Justiça Luciane Feiten Wingerta, da Promotoria de Justiça de Viamão, com a finalidade de apurar eventuais irregularidades nas Iicitaçôes que ensejaram a contratação de empresa, por município. 2) Inquérito Civil, n /2010, instaurado pela Promotora de Justiça Luciane Feiten Wingerta, da Promotoria de Justiça de Viamâo, com a finalidade de apurar a ocorrência de improbidade administrativa decorrente de irregularidades em leilão municipal