DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS VERSUS COMPETITIVIDADE EMPRESARIAL 1

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS VERSUS COMPETITIVIDADE EMPRESARIAL 1"

Transcrição

1 DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS VERSUS COMPETITIVIDADE EMPRESARIAL 1 Genilda Maria Santiago da Silva 2 Kátia Silene Lopes de Souza Albuquerque 3 Patrícia Couto da Silva 4 Resumo: O presente trabalho apresenta uma pesquisa de campo com gestores de algumas empresas e contadores, por meio da aplicação de questionários, a respeito da utilização das demonstrações contábeis para tomada de decisão. Nas respostas dos mesmos observou-se que os gestores, apesar de não estarem habilitados para uma análise dos demonstrativos contábeis, conhecem os que são mais utilizados para análise da situação econômico-financeira da empresa e, além disso, utilizam esses relatórios como ferramentas na tomada de decisão; já os contadores, a maioria não se detêm apenas no fornecimento dos relatórios, mas na análise destes, contudo, resumem-se ao uso de duas técnicas: análise vertical e horizontal e análise do índice de liquidez. Palavras-chaves: demonstrações contábeis, tomada de decisão, técnicas de análise. 1 INTRODUÇÃO É perceptível nos dias de hoje a grande utilidade da informação como base para tomada de decisão, nas mais variadas áreas, ou melhor, em todas as áreas relacionadas ao conhecimento, não sendo diferente no que diz respeito às decisões financeiras das empresas. Pode-se dizer que é impossível o alcance de bons resultados por parte dos gestores se as análises referentes à situação em que a empresa está emersa não for feita com base em informações que retratem a realidade da mesma com clareza, objetividade e relevância. E, é através de relatórios contábeis que se pode medir, registrar e comunicar os fatos relacionados às atividades empresariais, estes relatórios ou demonstrativos financeiros são na realidade indispensáveis ferramentas que auxiliam os gestores no processo decisório e alcance dos objetivos traçados. Para realização do estudo, será feita uma pesquisa de campo com gestores na qual se pretende identificar o nível de utilização dos relatórios financeiros, além disso, serão elencadas as características e requisitos exigidos nos demonstrativos gerados pela contabilidade e sua utilização como instrumento para gestão, verificando-se quais os essenciais para análise do aspecto econômico-financeiro da empresa e as técnicas utilizadas para o exame das informações colhidas. Espera-se com este, identificar quais as contribuições da análise das demonstrações contábeis para diagnóstico do desempenho e saúde financeira da empresa, bem como seu auxilio na busca pelo aumento da eficiência e competitividade desta, sabendo-se que quanto maior a quantidade e a qualidade das informações, maiores serão os subsídios para os gestores avaliar, comparar, projetar e tomar decisões estratégicas. Diante do exposto, surge a problemática desse estudo: Como são utilizados os relatórios contábeis para decisões estratégicas? Buscando responder a essa problemática, surge os seguintes objetivos específicos: a) realizar uma pesquisa de campo com gestores e contadores a respeito da utilização das demonstrações contábeis para tomada de decisão; b) verificar quais são os demonstrativos contábeis essenciais para análise do aspecto 1 TCC apresentado no MBA em Finanças e Controladoria EAD. 2 Pós graduanda em Finanças e Controladoria (Unijorge). 3 Mestre em Ciências Contábeiis pela UFBA / Profesora Unijorge/Ufba/Uneb. 4 Mestre em Desenvolvimento Humano e Responsabilidade Social. 40 páginas Artigo (Pós-Graduação) MBA em Finanças e Controladoria, Centro Universitário Jorge Amado, 2012.

2 econômico-financeiro da empresa e as técnicas utilizadas para análise; c) identificar as características e requisitos das informações contábeis contidas nos demonstrativos gerados pela contabilidade e sua utilização como instrumento na tomada de decisão por parte dos gestores; e d) demonstrar como é feita a análise das demonstrações financeiras que traduz os dados em informações para os usuários, bem como as técnicas utilizadas. Assim, essa pesquisa, além de demonstrar o grau de utilização dos demonstrativos financeiros por parte dos gestores para avaliar a saúde financeira da empresa e a projeção da mesma, pretende contribuir no sentido de conscientizar e orientar estes por parte dos contadores destas a respeito da utilização dos demonstrativos, bem como a interpretação adequada destes. 2. REFERENCIAL TEÓRICO 2.1 INFORMAÇÃO E CONTABILIDADE Conceito de Informação e sua utilidade Antes de conceituar Informação, é importante ressaltar a diferença entre Dados e Informação. Segundo Matarazzo (2003, P.16), Dados são números ou descrição de objetos ou eventos que, isoladamente, não provocam nenhuma reação no leitor, já Informações, para o mesmo, representam para quem o recebe, uma comunicação que pode produzir reação ou decisão, frequentemente acompanhada de um efeito surpresa. No entanto, para que exista essa comunicação não é suficiente que os dados sejam coletados, mas que, além disso, possam estar organizados de forma compreensível. Em se tratando da utilidade da informação contida nos demonstrativos contábeis, tem-se que as mesmas indicam a situação das empresas que estão com atividade em desenvolvimento, apresentando um diagnóstico dos problemas presentes, que poderão ser solucionados. É necessário, porém, atentar para qualidade e objetividade da informação e não só para quantidade desta, pois nem toda informação é necessária, sendo papel do gestor, identificar o que será indispensável para que possa apoiar sua decisão. 2.2 DEMONSTRATIVOS CONTÁBEIS Apresentação dos Demonstrativos Contábeis As empresas são obrigadas a elaborar suas demonstrações ao final de cada exercício social, porém, nada impede que outras demonstrações não obrigatórias sejam elaboradas com uma frequência maior. É importante lembrar que essas demonstrações financeiras são formadas por dados coletados pela Contabilidade e organizados de maneira resumida e ordenada Os relatórios contábeis obrigatórios conforme a lei 6.404/76 são: Balanço Patrimonial, Demonstração de Resultado de Exercício, Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados, Demonstração de Fluxo de Caixa (exceto no caso de companhia fechada com patrimônio líquido na data do balanço, inferior a R$ 2 milhões) e Demonstração do Valor Adicionado, neste caso se companhia aberta. O Balanço Patrimonial, segundo Ferrari (2012, P.567), é a demonstração contábil que tem por objetivo evidenciar o patrimônio de uma entidade em dado momento (normalmente em 31 de dezembro). O Demonstrativo do Resultado do Exercício (DRE), conforme Adriano (2012, P.705), É a apresentação reduzida de todas as operações de receitas ganhas e despesas incorridas realizadas pela empresa durante o exercício social, demonstrando o resultado bruto (lucro bruto ou prejuízo bruto), o resultado operacional líquido

3 (lucro operacional ou prejuízo operacional), o resultado antes do imposto de renda (lucro antes do imposto de renda ou prejuízo antes do imposto de renda) e o resultado líquido do exercício (lucro líquido ou prejuízo líquido). A Demonstração dos Lucros ou Prejuízos Acumulados (DLPA) evidencia a movimentação efetuadas no Patrimônio Líquido das organizações. Conforme descrito por Adriano (2012, P.751), o Lucro Líquido apurado na DRE é transferido para a conta Lucros Acumulados, e de acordo com o artigo 186 da Lei nº 6.404/76, será distribuído para a constituição de Reserva de Lucros, distribuição para Dividendos e incorporação ao Capital social. A Demonstração do Fluxo de Caixa (DFC) tem por objetivo evidenciar os fatos que modificaram o saldo das disponibilidades em determinado exercício social, através dos fluxos de pagamento e recebimento, sendo estas informações úteis para propiciar aos usuários uma base para verificar a capacidade de gerar caixa e equivalentes, bem como as necessidades de liquidez, ou seja, a DFC contém a necessidade de Capital de Giro, esta por sua vez indica as condições da empresa quitar suas dívidas, receber investimentos, bem como avaliar situações presentes e futuras do caixa da empresa. Segundo descrito por Adriano (2012, P.1000), A apresentação do DFC se dá através de dois métodos: Direto e Indireto, o primeiro apresenta todas as entradas e saídas brutas de dinheiro, já no método Indireto parte do lucro líquido ajustando-o pelas despesas e receitas que não têm efeito caixa e que não pertençam às Atividades Operacionais com as variações de ativos e passivos relacionados com as Atividades Operacionais da empresa. A Demonstração do Valor Adicionado (DVA), de acordo com a Lei 6.404/76 em seu artigo. 188, indica o valor da riqueza gerada pela companhia, a sua distribuição entre os elementos que contribuíram para a geração dessa riqueza, tais como empregados, financiadores, acionistas, governo e outros, bem como a parcela da riqueza não distribuída. A DVA é elaborada a partir dos dados contidos na DRE e tornou-se obrigatória, pela Lei /07, para todas as companhias abertas. 2.3 ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS A análise das demonstrações contábeis é uma técnica bastante útil para as empresas, pois avalia e comprova a redução do grau de insolvência e o aumento de informações claras e objetivas são utilizadas para a tomada de decisão. O ato de analisar os demonstrativos contábeis consiste em comparar resultados das operações econômico-financeiras em um determinado período, através de índices de liquidez, rentabilidade e econômicos. O analista de balanços preocupa-se com as demosntrações financeiras que, por sua vez, precisam ser transformadas em informações que permitam concluir se a empresa merece ou não crédito, se vem sendo bem ou mal administrada, se tem ou não condições de pagar suas dívidas, se é ou não lucrativa, se vem evoluindo ou regredindo, se é eficiente, se irá falir ou se continuará operando. (MATARAZZO, 2003, p. 17) Conforme Marion (2012, P.1), podemos dividir a Análise das Demonstrações Contábeis em três níveis: a) introdutório, b) intermediário, e c) avançado.

4 Marion (2012, P.1) descreve o nível introdutório, como o primeiro nível de análise financeira, segundo seu grau de complexidade. São utilizados indicadores básicos que abordam o grau de rentabilidade, liquidez e endividamento da organização estudada. De acordo com o autor supramencionado, no nível intermediário a análise Pode ser aprofundada mediante outro conjunto de indicadores que melhor explica e detalha a situação econômico-financeira da empresa. Alguns desses indicadores são: Analise do fluxo de caixa, Análise do DOAR, Alavancagem financeira e Lucratividade. Já no nível avançado, Marion (2012, P.3) discorre que este nível utiliza uma Série de outros indicadores e instrumentos de análise que poderiam enriquecer mais as conclusões referentes à situação econômico-financeira de uma empresa. Algumas dessas ferramentas seriam: a) indicadores combinados; b) análise da DVA; c) liquidez dinâmica; d) projeções das Demonstrações Contábeis e sua análise; e) análise com ajustamento das demonstrações contábeis no nível geral de preços; f) análise das variações de fluxos econômicos versus financeiro; e g) outros modelos de análise: Balanced Scorecard, EVA, MVA etc Técnicas de Análise das Demonstrações Contábeis De acordo com Matarazzo (2003, p.19), na maioria das ciências, o processo de tomada de decisões obedece à sequência da figura abaixo: Etapas: Escolha de indicadores Comparação com padrões ANÁLISE Diagnóstico ou conclusões Decisões Figura 01: Quadro de Etapas da Análise de Balanço Fonte: Matarazzo (2003, P.19) Na análise de Balanços, aplica-se o mesmo raciocínio científico: primeiro são extraídos os índices das demonstrações financeiras, na sequência, esses índices são comparados aos padrões. Logo em seguidas são feitas ponderações das diferentes informações, chegando assim a um diagnóstico ou conclusões. A partir daí as decisões podem ser tomadas. Matarazzo (2003, P.20) afirma que quando esta sequência não é levada em conta, fatalmente a análise de Balanços fica prejudicada. É importante salientar alguns cuidados que devem ser tomados com os demonstrativos suscetíveis de análise, como ter em mãos demonstrações contábeis de três períodos, verificar se existe um parecer de auditoria dessas demonstrações para que se tenha uma margem satisfatória de credibilidade. Marion (2012, p.10) então apresenta algumas das técnicas utilizadas: Indicadores Financeiros e Econômicos, Análise Horizontal e Vertical, Análise de Índices, Análise da Taxa de Retorno sobre Investimentos, Análise da DOAR, DFC e DVA. A Análise Horizontal ou de Tendência, identifica a evolução dos diversos elementos patrimoniais e de resultados ao longo de determinado período de tempo. É uma análise temporal do crescimento da empresa, que permite avaliar a evolução das vendas, custos e despesas, o aumento dos investimentos realizados nos diversos itens ativos, a evolução das dívidas etc. Acontece que quando comparamos os

5 indicadores de vários períodos, analisamos as tendências dos índices, esta análise mede a variação percentual dos grupos de contas de um período em relação a outro, em função dos respectivos grupos de contas. Já a Análise Vertical ou de Estrutura, visa conhecer a participação percentual relativa de cada elemento em relação ao total de cada grupo que aquele elemento pertence; no caso do BP, mede a participação percentual das contas e grupos de contas em relação ao total de Ativo ou Passivo respectivo e da participação percentual das contas em relação ao total do respectivo grupo. Em relação à Demonstração do Resultado de Exercício, mede a participação percentual das contas deste em relação ao total das vendas líquidas. Em relação à análise de índices (liquidez, endividamento, rentabilidade, os indicadores de liquidez, conforme Marion (2012, P.75), são utilizados para avaliar a capacidade de pagamento da empresa, isto é, constituem uma apreciação sobre se a empresa tem a capacidade para saldar seus compromissos. Essa capacidade de pagamento pode ser avaliada, considerando longo prazo, curto prazo ou prazo imediato. Os índices de endividamento, além de indicar o nível de endividamento da empresa, informa se a empresa utiliza mais de recursos próprios ou de terceiros para financiar seus ativo e suas operações. De acordo com Marion (2012, P.95), na análise do endividamento, há necessidade de detectar as características do seguinte indicador: Empresas que recorrem a dívidas como um complemento dos Capitais Próprios para realizar aplicações produtivas em seu Ativo (ampliação, expansão, modernização etc.). Esse endividamento é sadio, mesmo sendo um tanto elevado, pois as aplicações produtivas deverão gerar recursos para saldar o compromisso assumido; Empresas que recorrem a dívidas para pagar outras dívidas que estão vencendo. Por não gerarem recursos para saldar seus compromissos, elas recorrem a empréstimos sucessivos. Permanecendo esse círculo vicioso, a empresa será séria candidata à insolvência; consequentemente à falência. Em relação aos índices de rentabilidade Matarazzo (2003, P.175) afirma que os índices deste grupo mostram qual a rentabilidade dos capitais investidos, isto é, quanto renderam os investimentos e, portanto, qual o grau de êxito econômico da empresa. Alguns aspectos devem ser observados no cálculo da rentabilidade, conforme Marion (2012, P.131), Quando compararmos lucro com Ativo, ou lucro com Patrimônio Líquido, devemos considerar dois aspectos: Muitos conceitos de lucro poderão Sr utilizados: Lucro Líquido, Lucro Operacional, Lucro Bruto etc. é imprescindível que o numerador seja coerente com o denominador. Se utilizarmos o Lucro Líquido no numerador, utilizaremos o Ativo Total no denominador. Utilizando o Lucro Operacional no numerador, utilizaremos Ativo Operacional no denominador, e assim sucessivamente. Tanto o Ativo como o Patrimônio líquido, utilizados no denominador para cálculo da Taxa de Retorno, poderiam ser o médio: Ativo Médio ( (Ativo Inicial + Ativo final)/2) e PLM ((PL Inicial + PL final)/2). A razão é que no Ativo Final nem o Ativo Inicial geraram o resultado, mas a média do ativo Utilizado no ano. Idem para o Patrimônio Líquido. Todavia para fins de Análise Horizontal, o cálculo com o Ativo ou Patrimônio Líquido final é válido Análise da Alavancagem Financeira

6 De acordo com Matarazzo (2003, P.25), Por comparar o custo do capital das diferentes alternativas de capital de terceiros com o custo do capital próprio, a análise da alavancagem financeira é imprescindível para as decisões de subscrição de ações e muito recomendável nas decisões de financiamento de longo prazo. Marion (2012, P.135) explica que, A ideia de alavanca é obter-se um bom resultado com pouco esforço. E ainda explica: Os proprietários estão interessados em melhorar o retorno de investimento, seus dividendos, com dinheiro e financiamento de terceiros, que aumentam o Ativo (Investimento) da empresa, a Receita (as Vendas) e, consequentemente, o Lucro Líquido. Contudo, Marion (2012, p.135) alerta que, o aumento desmedido do endividamento e consequente aumento da Taxa de Retorno do Patrimônio Líquido poderão enfraquecer o tripé da empresa, propiciando enriquecimento dos proprietários e empobrecimento da empresa. 2.4 PROCESSO DE TOMADA DE DECISÃO É sem dúvida primordial, que as informações constantes nos demonstrativos contábeis devam ser bem selecionadas, ou seja, devem estar revestidas de qualidade, por isso, não basta que se tenha uma grande quantidade de informações para serem úteis à tomada de decisão. Refletir a realidade da empresa é fator essencial para informação contábil, pois de acordo com Matarazzo (2003, p.17), o grau de excelência da Análise de Balanços é dado exatamente pela qualidade e extensão das informações que conseguir gerar. É primordial que o processo decisório das organizações tenha o amparo das informações contábeis, que são encontradas nos relatórios gerados pela contabilidade e traduzida pela análise dos mesmos. Conforme Matarazzo (2003, P27), o diagnóstico de uma empresa quase sempre começa com uma rigorosa Análise de Balanços, cuja finalidade é determinar quais os pontos críticos e permitir, de imediato, apresentar um esboço das prioridades para a solução de seus problemas. A Análise de Balanços permite uma visão da estratégia e dos planos da empresa analisada; permite estimar o seu futuro, suas limitações e suas potencialidades, Matarazzo ( 2003, P.28). Matarazzo (2003, P.35) ainda explica a respeito do uso da análise de balanços por gestores: A Análise de Balanços, para os administradores da empresa, é instrumento complementar para a tomada de decisões. Ela será utilizada como auxiliar na formulação de estratégia da empresa, e tanto pode fornecer subsídios úteis como informações fundamentais sobre a rentabilidade e a liquidez da empresa hoje em comparação com os dados dos balanços orçados. Qual será a liquidez da empresa, no próximo ano, obtida através do balanço orçado? Essa liquidez permitirá folga suficiente? Dará flexibilidade aos administradores financeiros? Qual será o índice de rotação de estoques que a empresa deverá ter nos próximos exercícios, comparando com o índice de rotação que tem hoje?(...) Ainda segundo Matarazzo (2003, P.17), Ao contrário das demonstrações financeiras, os relatórios de análise devem ser elaborados como se fossem dirigidos a leigos, ainda que não sejam, isto é, sua linguagem deve ser inteligível por qualquer mediano dirigente de empresa, gerente de banco ou gerente de crédito.

7 3. METODOLOGIA Para a realização dessa pesquisa foi feita uma abordagem empírico analítica, onde buscou unir referencial teórico a uma pesquisa de campo com aplicação de questionários, para atingir os objetivos propostos para este estudo. Os questionários disponíveis nos apêndices A e B deste texto, foram aplicados no mês de abril de 2013 na cidade de Maceió-AL, a quatro contadores, são eles: Valdo Nascimento, empresa Valdo Contabilidade; Symony Cavalcante, empresa UNIMED Maceió; Rosiete Venâncio, empresa Venâncio Contabilidade e Tarcísio José Freire Dumont da empresa Vitória Forte, que responderam o questionário do Apêndice B, e além destes, foram respondidos também por três gestores de empresas o questionário do Apêndice A; os gestores foram: Angela Omena, Diretora Financeira da UNIMED Maceió; Antônio Marcos Marroquin, Empresário da Marroquin Engenharia e Antônio Muritiba, Empresário da Caracol Construções. A análise destes questionários foram feitos no sentido de identificar a utilização e compreensão dos demonstrativos contábeis para decisões estratégicas dos gestores, bem como as técnicas utilizadas pelos contadores durante a análise e seu auxilio nas decisões das empresas, utilizando-se de comparações feitas a partir das normas e da doutrina contábil, entendida como a conjunção das recomendações dos autores pesquisados. No que diz respeito à Doutrina foram consideradas as proposições de Matarazzo (2003), Adriano (2012) e Marion (2012), além das normas do CFC, Resolução nº 1.282/10, e nº 750/93 e as Leis nº 6.404/76 e / APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS DADOS Neste capitulo estão apresentados os resultados obtidos a partir da aplicação do questionário, bem como a análise desses resultados. A figura 01 apresenta o quantitativo de questionários aplicados. GESTORES 3 CONTADORES 4 Figura 01: Amostra da pesquisa 4.1 VISÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS NO PROCESSO DECISÓRIO POR PARTE DO GESTOR Iniciando a apresentação e análise dos dados, a figura 02 ilustra a opinião dos gestores sobre quais demonstrativos contábeis são utilizados para análise da situação da empresa. Demonstração Contábil Balanço Patrimonial 3 Demonstração de resultado de Exercício 2 Demonstração de fluxo de caixa 2 Demonstração das mutações do Patrimônio Líquido 1 Outra - Não conheço os demonstrativos descritos nas alternativas acima. Figura 02: Demonstrações contábeis utilizadas na tomada de decisões, conforme opinião dos gestores.

8 De acordo com a figura 02, observa-se que a maioria dos gestores utiliza-se mais do Balanço Patrimonial tendo este adesão de 100%, Demonstração de Resultado de Exercício e Fluxo de Caixa utilizados para análise por 67% dos gestores e a Demonstração das Mutações de Patrimônio Líquido apenas 33% fazem uso da mesma, não sendo mencionadas pelos gestores a utilização de qualquer outro demonstrativo contábil. Para análise da situação da empresa, conforme o referencial teórico, estes relatórios são os mais utilizados para o cálculo dos índices aqui apresentados, porém outras demonstrações podem ser utilizadas, como a Demonstração de Origem e Aplicação de Recursos. Ficando o gráfico de utilização conforme abaixo: 100% 80% 60% 40% DEMONSTRATIVOS CONTÁBEIS 20% 0% BP DRE DFC DMPL OUTRA Figura 3- Gráfico das Demonstrações Contábeis utilizadas pelos Gestores Fonte: Elaboração própria, A figura 04 mostra a resposta dos gestores, ao serem questionados se utilizam os demonstrativos para comparar a evolução e o desempenho da empresa e para tomar decisões. Resposta Sempre 2 Às Vezes 1 Nunca Figura 04 Com relação à utilização dos relatórios financeiros para tomada de decisões, 67% dos gestores sempre se baseiam nos mesmos e 33% às vezes. No decorrer deste trabalho, observa-se a grande utilidade dos demonstrativos contábeis como ferramenta para verificar a saúde da empresa, pois não há como se ter um diagnóstico da real situação desta se os gestores não estiverem embasados em informações concisas oferecidas pelos relatórios financeiros; logo, os 33% correm o risco de comprometer a visão estratégica e os planos da empresa, podendo não atentar para os pontos críticos, limitações e potencialidades, ou seja, compromete o futuro da empresa. Já sobre a compreensão das demonstrações contábeis, por parte dos gestores, a figura 05, apresenta a opinião dos mesmo: Resposta

9 Sim 2 Na maioria das vezes sim 1 Na maioria das vezes Não Não Figura 05: Os gestores compreendem as demonstrações contábeis? As informações apresentadas nos relatórios contábeis são entendidas por 67% dos gestores, porém 33% apenas na maioria das vezes, conforme apresenta tabela acima. Além disso, nos questionários respondidos, alguns gestores relataram algumas dificuldades como: Analisar os investimentos e os impostos devido ao fluxo da utilização dos mesmos; comparar o resultado obtido com os concorrentes para que se possa tomar decisões. Segundo o que foi apresentado os relatórios financeiros devem apresentar compreensibilidade, relevância, materialidade, confiabilidade, primazia da essência sobre a forma, prudência, integralidade, comparabilidade, tempestividade e por fim equilíbrio entre custo e benefício. Lembrando que as características qualitativas dos demonstrativos correspondem à forma como as informações contidas nestes são apresentadas, além da observação das normas e princípios. A figura 06 apresenta se as informações contábeis suprem as necessidades de informação dos gestores e se fazem a diferença no dia a dia. Resposta Sim 2 Parcialmente 1 Não Figura 06 Segundo a Figura 06, as informações contábeis suprem as necessidades de informação e fazem a diferença no dia-a-dia para 67% dos gestores, já para 33% as mesmas atendem parcialmente. A questão do exposto neste quesito deve-se observar que tipo de informação está sendo apresentada aos gestores e porque estão sendo parcialmente relevantes, visto que é primordial que as informações oferecidas pelos relatórios financeiros sejam bem selecionadas, o que significa devem-se apresentar revestidas de certa qualidade e não apenas apresentar uma grande quantidade de informação para que possam ser úteis à tomada de decisão. A figura 07 demonstra a frequência em que o contador é procurado para auxiliar na resolução de dificuldades da empresa. Resposta Sempre 2 Às vezes 1 Nunca Figura 07 Tendo em vista as dificuldades que possam ser encontradas na hora da análise dos demonstrativos por parte dos gestores, estes devem solicitar o auxílio do Contador que é o profissional habilitado para transformar os dados constantes nas demonstrações contábeis em informação útil para tomada de decisão. Especificamente, o profissional contábil poderá ser um Analista de Balanços, o qual se preocupa em aplicar as técnicas necessárias para um estudo da real situação financeira da empresa, se a

10 mesma é lucrativa, se vem evoluindo ou regredindo, conforme estudado no referencial teórico. Neste quesito, dos 03 (três) gestores que responderam o questionário, 67% dos procuram o contador para auxiliar nas dificuldades da empresa e os outros 37%, às vezes procuram. A figura 08 demonstra se os dados contábeis refletem a realidade da empresa e contribuem para o alcance de objetivos da mesma. Resposta Sim 3 Não Figura 08 Para 100% dos gestores que responderam o questionário, os dados contábeis refletem a realidade da empresa e contribuem para o alcance de objetivos da mesma, o que é um bom sinal diante da grande importância no que diz respeito a finalidade dos demonstrativos contábeis. 4.1 VISÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS NO PROCESSO DECISÓRIO POR PARTE DO CONTADOR A figura 09, apresenta os demonstrativos contábeis que são utilizados para análise da situação da empresa, na visão do contador. Demonstração Contábil Balanço Patrimonial 4 Demonstração de resultado de Exercício 3 Demonstração de fluxo de caixa 4 Demonstração das mutações do Patrimônio Líquido 1 Outra Não analiso a situação da empresa, apenas preparo os demonstrativos. Figura 09 Conforme a Figura 09, os demonstrativos utilizados por 100% dos contadores para análise da empresa são o Balanço Patrimonial e a Demonstração de Fluxo de Caixa, em segundo lugar, com 75% está a Demonstração de Resultado de Exercício e por último, com 25%, está a Demonstração das mutações do Patrimônio Líquido. Nenhuma outra demonstração contábil foi informada como utilizada pelos contadores, para análise. É válido ressaltar, que antes da confecção do Balanço Patrimonial deve ser elaborada a Demonstração de Resultado de Exercício, devido ao encerramento das contas de resultado e o resultado obtido no mesmo é transferido para o Balanço Patrimonial. De acordo com a fundamentação teórica, As informações da DFC, analisadas em conjunto com o Balanço Patrimonial, a Demonstração do Valor Adicionado, a Demonstração do Resultado do Exercício e a demonstração dos Lucros ou Prejuízos acumulados, permitem que os investidores, administradores, credores e demais usuários avaliem: a capacidade de a empresa gerar fluxos de caixas positivos no futuro, a capacidade de a empresa honrar os compromissos com seus credores; a liquidez, a solvência e a flexibilidade financeira da empresa; identificar a parte do lucro líquido ou prejuízo líquido apurado pelo regime de competência convertido em dinheiro; os efeitos decorrentes das operações de investimentos e financiamento na posição financeira da empresa; o grau de precisão dos fluxos de caixas estimados no passado e a sua realização no futuro etc., ou seja, os contadores que responderam ao questionário, trabalham com os 03 (três) demonstrativos mais utilizados para o estudo da saúde financeira da empresa; observando que 02 (dois) desses demonstrativos não fazem parte do uso dos mesmos, pois a análise do Balanço Patrimonial e da Demonstração do Resultado do Exercício constitui-se parte fundamental do

11 processo da análise das demonstrações, contudo outras demonstrações enriquecem a interpretação da situação econômico-financeira da empresa. A Figura 10 demonstra se as características qualitativas são observadas pelo contador quando da confecção dos demonstrativos financeiros. Resposta Sempre 4 Às vezes Nunca Figura 10 As características qualitativas na hora da confecção dos Demonstrativos Financeiros são observadas por 100 % dos contadores, o que é plausível, tendo em vista que para que se tenha uma perfeita análise do balanço, é necessário saber se foram observados todos os procedimentos recomendados pelas normas vigentes, ou seja, se foi seguida a padronização no preparo dos demonstrativos. Ao ser questionado sobre as técnicas de análise que são utilizam para análise das demonstrações contábeis da empresa, o contador responde de acordo com o exposto na Figura 11 Técnicas de Análise Análise Vertical e Horizontal 3 Análise dos Índices de Liquidez 1 Análise dos Índices de Endividamento Análise da Rentabilidade Análise da Alavancagem Financeira Todas as alternativas Figura 11 Neste quesito, a maioria dos contadores (75%) utiliza apenas a Análise Vertical e Horizontal e os outros 25% a Análise dos índices de liquidez, o que demonstra um resultado bastante interessante tendo em vista que apenas estas duas técnicas são utilizadas, sendo que também as outras são consideradas importantes para análise econômico-financeira de qualquer empresa. Conforme se pode observar no Referencial Teórico, a análise Horizontal identifica a evolução dos diversos elementos patrimoniais e de resultados ao longo de determinado período de tempo, isso significa que se trata de uma análise do crescimento da empresa, que permite avaliar a evolução das vendas, custos e despesas, o aumento dos investimentos realizados nos diversos itens ativos, a evolução das dívidas etc. medindo a variação percentual dos grupos de contas de um período em relação a outro, em função dos respectivos grupos de contas e a Análise Vertical, visa conhecer a participação percentual relativa de cada elemento em relação ao total de cada grupo que aquele elemento pertence. Com relação aos índices de Liquidez, estes são utilizados para avaliar a capacidade de pagamento em curto, imediato ou longo prazo. A figura 12 mostra, sob a ótica do contador, se o mesmo é procurado para auxiliar na resolução de dificuldades da empresa. Resposta Sim 2 Às vezes

12 Não 2 Figura 12 Apenas 50% dos contadores são procurados para auxiliar na resolução de dificuldades por parte dos gestores. 5- CONCLUSÃO Na verificação dos questionários respondidos, observou-se que os gestores, apesar de não estarem habilitados para uma análise dos demonstrativos contábeis, conhecem os que são mais utilizados para análise da situação econômico financeira da empresa e, além disso, utilizam esses relatórios como ferramentas na tomada de decisão. Alguns daqueles que fazem uso destes relatórios financeiros reclamaram da ausência de clareza na apresentação dos mesmos, foram relatadas por alguns gestores certas dificuldades como: Analisar os investimentos e os impostos devido ao fluxo da utilização dos mesmos; comparar o resultado obtido com os concorrentes antes de tomar decisões, conforme vimos tal problema poderia ter sido evitado caso os relatórios financeiros estivessem revestidos de características qualitativas para que alguns requisitos fossem encontrados, porém a mesma foi prejudicada pela falta dos seguintes requisitos: compreensibilidade, relevância e comparabilidade. Com relação aos contadores, a maioria não se detém apenas no fornecimento dos relatórios, mas na análise destes, contudo resumem-se ao uso de duas técnicas, análise vertical e horizontal e análise do índice de liquidez, ou seja, diante disso, percebe-se a preocupação dos contadores apenas na análise da evolução dos elementos patrimoniais e a capacidade de pagamento, a utilização de apenas estas duas técnicas foi uma grande surpresa, pois a análise poderia se dar de forma mais aprofundada se outras técnicas, conforme dispostas no quadro acima, fossem utilizadas, os contadores teriam um leque maior de informações úteis, ampliando a visão de presente e futuro da empresa. Existe certa deficiência no que diz respeito ao auxílio aos gestores por parte dos contadores, bem como a procura daqueles pelo profissional contábil, a qual poderia ser mais corriqueira, visto ser o contador o profissional dotado de habilidades para realizar as análises através dos diversos índices existentes. Contudo, a maioria dos contadores preservam as características qualitativas na confecção dos demonstrativos contábeis. Por fim, ficou evidente que apesar de algumas deficiências, tanto gestores quanto contadores têm a consciência da grande importância do uso dos demonstrativos contábeis para tomada de decisão, como sendo esses reflexos da saúde financeira da empresa e indicadores do que pode acontecer no futuro da mesma. Partindo disso, outros trabalhos podem ser desenvolvidos a partir desses elementos pesquisados, através de uma exploração maior do assunto. A pesquisa assim demonstra que deve existir, por parte dos profissionais contábeis que atuam nas empresas, o zelo pelo trabalho de confecção dos relatórios contábeis, dada a grande contribuição para vida da empresa, pois parte do trabalho deste profissional o material a ser utilizado para competitividade de qualquer empresa. REFERÊNCIAS ADRIANO S. Contabilidade Geral 3D. 1ª ed. São Paulo, Editora Método, MARION J. C. Análise das Demonstrações Contábeis: contabilidade empresarial. 7ª ed. São Paulo, Editora Atlas, MATARAZZO D. Análise Financeira de Balanços: Abordagem Básica e Gerencial. 2ª ed. São Paulo, Editora Atlas, 2005.

13 FERRARI E. L. Contabilidade Geral. 12ª ed. São Paulo, Editora IMPETUS, APÊNDICE A: QUESTIONÁRIO DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS VERSUS COMPETITIVIDADE EMPRESARIAL NOME: FUNÇÃO: EMPRESA: 1- )Que demonstrativos contábeis são utilizados para análise da situação da empresa: ( )Balanço Patrimonial ( )Demonstração de resultado de Exercício ( )Demonstração de fluxo de caixa ( )Demonstração das mutações do Patrimônio Líquido ( )Outra.Qual? ( )Não conheço os demonstrativos descritos nas alternativas acima. 2-)Você utiliza os demonstrativos para comparar a evolução e o desempenho da empresa e para tomar decisões? ( )Sempre ( ) Às Vezes ( ) Nunca 3-) As informações contábeis são compreendidas? ( ) Sim ( ) Na maioria das vezes sim ( ) Na maioria das vezes Não ( ) Não Em caso positivo, apresente as dificuldades: 4-) As informações contábeis suprem as necessidades de informação e fazem a diferença no dia a dia? ( ) Sim ( ) Parcialmente ( ) Não 5-)O contador é procurado para auxiliar na resolução de dificuldades da empresa? ( )Sempre ( ) Às Vezes ( ) Nunca 6-)Os dados contábeis refletem a realidade da empresa e contribuem para o alcance de objetivos da mesma? ( ) Sim ( ) Não APÊNDICE B: QUESTIONÁRIO PARA O CONTADOR DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS VERSUS COMPETITIVIDADE EMPRESARIAL

14 NOME: EMPRESA: 1- ) Que demonstrativos contábeis são utilizados para análise da situação da empresa? ( )Balanço Patrimonial ( ) Demonstração de resultado de Exercício ( )Demonstração de fluxo de caixa ( ) Demonstração das mutações do Patrimônio Líquido ( ) Outra.Qual? ( ) Não analiso a situação da empresa, apenas preparo os demonstrativos. 2-) As características qualitativas são observadas quando da confecção dos demonstrativos financeiros? ( ) Sempre ( ) Nunca ( ) Às vezes 3-) Que técnicas de análise são utilizadas para análise das demonstrações contábeis da empresa? ( ) Análise Vertical e Horizontal ( ) Análise dos Índices de Liquidez ( ) Análise dos Índices de Endividamento ( ) Análise da Rentabilidade ( ) Análise da Alavancagem Financeira ( )todas as alternativas 4-)O contador é procurado para auxiliar na resolução de dificuldades da empresa? ( ) Sim ( ) Não ( ) Às vezes

ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INTRODUÇÃO O objetivo da Administração Financeira é maximizar o patrimônio dos acionistas. A função do administrador financeiro é orientar as decisões de investimentos

Leia mais

INDICADORES FINANCEIROS NA TOMADA DE DECISÕES GERENCIAIS

INDICADORES FINANCEIROS NA TOMADA DE DECISÕES GERENCIAIS INDICADORES FINANCEIROS NA TOMADA DE DECISÕES GERENCIAIS ANA BEATRIZ DALRI BRIOSO¹, DAYANE GRAZIELE FANELLI¹, GRAZIELA BALDASSO¹, LAURIANE CARDOSO DA SILVA¹, JULIANO VARANDAS GROPPO². 1 Alunos do 8º semestre

Leia mais

Demonstrações Contábeis

Demonstrações Contábeis Demonstrações Contábeis Resumo Demonstrações contábeis são informações e dados que as empresas oferecem ao fim de cada exercício, com a finalidade de mostrar aos acionistas, ao governo e todos os interessados,

Leia mais

APOSTILA DE AVALIAÇÃO DE EMPRESAS POR ÍNDICES PADRONIZADOS

APOSTILA DE AVALIAÇÃO DE EMPRESAS POR ÍNDICES PADRONIZADOS UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA ESCOLA SUPERIOR DE ADMINISTRAÇÃO E GERÊNCIA DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS PROGRAMA DE EXTENSÃO: CENTRO DE DESENVOLVIMENTO EM FINANÇAS PROJETO: CENTRO DE CAPACITAÇÃO

Leia mais

APSP. Análise do Projeto do Sistema Produtivo. Aula 7. 22/8/2006 Por: Lucia Balsemão Furtado 1

APSP. Análise do Projeto do Sistema Produtivo. Aula 7. 22/8/2006 Por: Lucia Balsemão Furtado 1 APSP Análise do Projeto do Sistema Produtivo Aula 7 Por: Lucia Balsemão Furtado 1 Análise da Viabilidade Econômica O que é Economia? É a ciência que se preocupa em administrar escassos recursos disponíveis

Leia mais

ANÁLISE DE DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

ANÁLISE DE DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Unidade II ANÁLISE DE DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Prof. Jean Cavaleiro Introdução Essa unidade tem como objetivo conhecer a padronização das demonstrações contábeis. Conhecer os Índices Padrões para análise;

Leia mais

FTAD - Formação técnica em Administração de Empresas FTAD Contabilidade e Finanças. Prof. Moab Aurélio

FTAD - Formação técnica em Administração de Empresas FTAD Contabilidade e Finanças. Prof. Moab Aurélio FTAD - Formação técnica em Administração de Empresas FTAD Contabilidade e Finanças Prof. Moab Aurélio Competências a serem trabalhadas PLANEJAMENTO ORÇAMENTÁRIO GESTÃO FINANCEIRA CONTABILIDADE ACI : ESTUDO

Leia mais

CONTABILIDADE SOCIETÁRIA AVANÇADA Revisão Geral BR-GAAP. PROF. Ms. EDUARDO RAMOS. Mestre em Ciências Contábeis FAF/UERJ SUMÁRIO

CONTABILIDADE SOCIETÁRIA AVANÇADA Revisão Geral BR-GAAP. PROF. Ms. EDUARDO RAMOS. Mestre em Ciências Contábeis FAF/UERJ SUMÁRIO CONTABILIDADE SOCIETÁRIA AVANÇADA Revisão Geral BR-GAAP PROF. Ms. EDUARDO RAMOS Mestre em Ciências Contábeis FAF/UERJ SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO 2. PRINCÍPIOS CONTÁBEIS E ESTRUTURA CONCEITUAL 3. O CICLO CONTÁBIL

Leia mais

1-DEMONSTRATIVOS CONTÁBEIS BÁSICOS 1.1 OBJETIVO E CONTEÚDO

1-DEMONSTRATIVOS CONTÁBEIS BÁSICOS 1.1 OBJETIVO E CONTEÚDO 2 -DEMONSTRATIVOS CONTÁBEIS BÁSICOS. OBJETIVO E CONTEÚDO Os objetivos da Análise das Demonstrações Contábeis podem ser variados. Cada grupo de usuários pode ter objetivos específicos para analisar as Demonstrações

Leia mais

CRITÉRIOS / Indicadores

CRITÉRIOS / Indicadores CRITÉRIOS / Indicadores A lista de conceitos desta MELHORES E MAIORES Os valores usados nesta edição são expressos em reais de dezembro de 2014. A conversão para dólares foi feita, excepcionalmente, com

Leia mais

OBRIGATORIEDADE DA EVIDENCIAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

OBRIGATORIEDADE DA EVIDENCIAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS OBRIGATORIEDADE DA EVIDENCIAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Marivane Orsolin 1 ; Marlene Fiorentin 2 ; Odir Luiz Fank Palavras-chave: Lei nº 11.638/2007. Balanço patrimonial. Demonstração do resultado

Leia mais

INTRODUÇÃO À ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA 1.1

INTRODUÇÃO À ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA 1.1 1.0 INTRODUÇÃO À ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA 1.1 1.2 ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA Qual o objetivo das empresas para a administração financeira? Maximizar valor de mercado da empresa; Aumentar a riqueza dos acionistas.

Leia mais

AS INFORMAÇÕES CONTÁBEIS REFERENTES AOS INDICADORES ECONÔMICO- FINANCEIROS: IMPORTANTE CONHECIMENTO NAS TOMADAS DE DECISÕES.

AS INFORMAÇÕES CONTÁBEIS REFERENTES AOS INDICADORES ECONÔMICO- FINANCEIROS: IMPORTANTE CONHECIMENTO NAS TOMADAS DE DECISÕES. UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ UFPA INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS FACULDADE DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS AS INFORMAÇÕES CONTÁBEIS REFERENTES AOS INDICADORES ECONÔMICO- FINANCEIROS: IMPORTANTE CONHECIMENTO

Leia mais

ANÁLISE DE BALANÇO DAS SEGURADORAS. Contabilidade Atuarial 6º Período Curso de Ciências Contábeis

ANÁLISE DE BALANÇO DAS SEGURADORAS. Contabilidade Atuarial 6º Período Curso de Ciências Contábeis ANÁLISE DE BALANÇO DAS SEGURADORAS Contabilidade Atuarial 6º Período Curso de Ciências Contábeis Introdução As empresas de seguros são estruturas que apresentam características próprias. Podem se revestir

Leia mais

Conceito de Contabilidade

Conceito de Contabilidade !" $%&!" #$ "!%!!&$$!!' %$ $(%& )* &%""$!+,%!%!& $+,&$ $(%'!%!-'"&!%%.+,&(+&$ /&$/+0!!$ & "!%!!&$$!!' % $ $(% &!)#$ %1$%, $! "# # #$ &&$ &$ 0&$ 01% & $ #$ % & #$&&$&$&* % %"!+,$%2 %"!31$%"%1%%+3!' #$ "

Leia mais

No concurso de São Paulo, o assunto aparece no item 27 do programa de Contabilidade:

No concurso de São Paulo, o assunto aparece no item 27 do programa de Contabilidade: Olá, pessoal! Como já devem ter visto, dois bons concursos estão na praça: Fiscal do ISS de São Paulo e Auditor Fiscal do Ceará. As bancas são, respectivamente, a Fundação Carlos Chagas (FCC) e a Escola

Leia mais

Marketing Prof. Sidney Leone. Hoje Você Aprenderá: Ferramentas. Gestão Financeira: Planejamento Financeiro

Marketing Prof. Sidney Leone. Hoje Você Aprenderá: Ferramentas. Gestão Financeira: Planejamento Financeiro Marketing Prof. Sidney Leone Gestão Financeira: Planejamento Financeiro Hoje Você Aprenderá: Demonstrativos financeiros da empresa (Balanço Patrimonial, DRE, DMPL etc...) Análise econômicofinanceira.(fluxo

Leia mais

DOAR DEMONSTRAÇÃO DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS UMA REVISÃO DOS CONCEITOS MAIO / 2007. Autor - Manoel Moraes Jr

DOAR DEMONSTRAÇÃO DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS UMA REVISÃO DOS CONCEITOS MAIO / 2007. Autor - Manoel Moraes Jr DOAR DEMONSTRAÇÃO DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS UMA REVISÃO DOS CONCEITOS MAIO / 2007 Autor - Manoel Moraes Jr OBJETIVOS DA DOAR Apresentar de forma ordenada e sumariada as informações relativas

Leia mais

Unidade IV. A necessidade de capital de giro é a chave para a administração financeira de uma empresa (Matarazzo, 2008).

Unidade IV. A necessidade de capital de giro é a chave para a administração financeira de uma empresa (Matarazzo, 2008). AVALIAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Unidade IV 7 ANÁLISE DO CAPITAL DE GIRO A necessidade de capital de giro é a chave para a administração financeira de uma empresa (Matarazzo, 2008). A administração

Leia mais

CIÊNCIAS CONTÁBEIS. A importância da profissão contábil para o mundo dos negócios

CIÊNCIAS CONTÁBEIS. A importância da profissão contábil para o mundo dos negócios CIÊNCIAS CONTÁBEIS A importância da profissão contábil para o mundo dos negócios A Contabilidade é a linguagem internacional dos negócios. A Contabilidade é, também, a Ciência que registra a riqueza das

Leia mais

ANÁLISE ECONÔMICO FINANCEIRA DA EMPRESA BOMBRIL S.A.

ANÁLISE ECONÔMICO FINANCEIRA DA EMPRESA BOMBRIL S.A. Universidade Federal do Pará Centro: Sócio Econômico Curso: Ciências Contábeis Disciplina: Análise de Demonstrativos Contábeis II Professor: Héber Lavor Moreira Aluno: Roberto Lima Matrícula:05010001601

Leia mais

Prof. Cleber Oliveira Gestão Financeira

Prof. Cleber Oliveira Gestão Financeira Aula 2 Gestão de Fluxo de Caixa Introdução Ao estudarmos este capítulo, teremos que nos transportar aos conceitos de contabilidade geral sobre as principais contas contábeis, tais como: contas do ativo

Leia mais

CONTABILIDADE GERAL E GERENCIAL

CONTABILIDADE GERAL E GERENCIAL CONTABILIDADE GERAL E GERENCIAL AULA 06: ANÁLISE E CONTROLE ECONÔMICO- FINANCEIRO TÓPICO 01: ANÁLISE POR ÍNDICES Fonte (HTTP://WWW.FEJAL.BR/IMAGES/CURS OS/CIENCIASCONTABEIS.JPG) ANÁLISE POR INTERMÉDIO

Leia mais

Aula 5 Contextualização

Aula 5 Contextualização Gestão Financeira Aula 5 Contextualização Prof. Esp. Roger Luciano Francisco Demonstrativos Contábeis e Análise Financeira Contabilidade é uma ciência aplicada que, por intermédio de uma metodologia específica,

Leia mais

A CONTABILIDADE E SUA IMPORTÂNCIA PARA UM GRUPO DE EMPRESAS COMERCIAIS 1

A CONTABILIDADE E SUA IMPORTÂNCIA PARA UM GRUPO DE EMPRESAS COMERCIAIS 1 A CONTABILIDADE E SUA IMPORTÂNCIA PARA UM GRUPO DE EMPRESAS COMERCIAIS 1 SILVA, Cleusa Pereira da 2 ; FELICE, Luciana Maria Vizzotto 4 ; LORENZETT, Daniel Benitti 3 ; VIERO, Claudinei 4 1 Trabalho de Pesquisa

Leia mais

ANÁLISE DE INDICADORES ECONÔMICO-FINANCEIROS PARA FINS DE TOMADA DE DECISÕES: UM ESTUDO DE CASO NA EMPRESA NATURA COSMÉTICOS S/A

ANÁLISE DE INDICADORES ECONÔMICO-FINANCEIROS PARA FINS DE TOMADA DE DECISÕES: UM ESTUDO DE CASO NA EMPRESA NATURA COSMÉTICOS S/A ANÁLISE DE INDICADORES ECONÔMICO-FINANCEIROS PARA FINS DE TOMADA DE DECISÕES: UM ESTUDO DE CASO NA EMPRESA NATURA COSMÉTICOS S/A José Jonas Alves Correia 4, Jucilene da Silva Ferreira¹, Cícera Edna da

Leia mais

Auditor Federal de Controle Externo/TCU - 2015

Auditor Federal de Controle Externo/TCU - 2015 - 2015 Prova de Análise das Demonstrações Comentada Pessoal, a seguir comentamos as questões de Análise das Demonstrações Contábeis aplicada na prova do TCU para Auditor de Controle Externo (2015). Foi

Leia mais

Princípios de Finanças

Princípios de Finanças Princípios de Finanças Apostila 02 A função da Administração Financeira Professora: Djessica Karoline Matte 1 SUMÁRIO A função da Administração Financeira... 3 1. A Administração Financeira... 3 2. A função

Leia mais

UNIDADE I INTRODUÇÃO À ADMINISTRAÇÃO DO CAPITAL DE GIRO 1.1 NATUREZA E DEFINIÇÕES DA ADMINISTRAÇÃO DO CAPITAL DE GIRO

UNIDADE I INTRODUÇÃO À ADMINISTRAÇÃO DO CAPITAL DE GIRO 1.1 NATUREZA E DEFINIÇÕES DA ADMINISTRAÇÃO DO CAPITAL DE GIRO Resumo: UNIDADE I INTRODUÇÃO À ADMINISTRAÇÃO DO CAPITAL DE GIRO 1.1 NATUREZA E DEFINIÇÕES DA ADMINISTRAÇÃO DO CAPITAL DE GIRO Capital de giro refere-se aos recursos correntes (curto prazo) da empresa,

Leia mais

2ª edição Ampliada e Revisada. Capítulo 4 Demonstrações Financeiras

2ª edição Ampliada e Revisada. Capítulo 4 Demonstrações Financeiras 2ª edição Ampliada e Revisada Capítulo Demonstrações Financeiras Tópicos do Estudo Demonstrações Financeiras ou Relatórios Contábeis Demonstrações Financeiras e a Lei das Sociedades Anônimas Objetivos

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE CUSTOS NA ELABORAÇÃO DO PREÇO DE VENDA

A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE CUSTOS NA ELABORAÇÃO DO PREÇO DE VENDA 553 A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE CUSTOS NA ELABORAÇÃO DO PREÇO DE VENDA Irene Caires da Silva 1, Tamires Fernanda Costa de Jesus, Tiago Pinheiro 1 Docente da Universidade do Oeste Paulista UNOESTE. 2 Discente

Leia mais

Prezado(a) Concurseiro(a),

Prezado(a) Concurseiro(a), Prezado(a) Concurseiro(a), A prova do TCM/RJ foi realizada no último final de semana e vou aproveitar para resolver as questões de Contabilidade Geral de forma simplificada e objetiva (nos cursos online,

Leia mais

Vamos, então, à nossa aula de hoje! Demonstração de Fluxo de Caixa (2.ª parte) Método Indireto

Vamos, então, à nossa aula de hoje! Demonstração de Fluxo de Caixa (2.ª parte) Método Indireto Olá, pessoal! Aqui estou eu de novo, para continuar o assunto da aula passada: Fluxo de Caixa e Demonstração do Fluxo de Caixa. Assunto da maior importância, que está sendo cobrado nos atuais concursos

Leia mais

Prefácio, xvii. Parte I Ambiente da Análise Financeira, 1

Prefácio, xvii. Parte I Ambiente da Análise Financeira, 1 Prefácio, xvii Parte I Ambiente da Análise Financeira, 1 1 Amplitude da análise financeira, 3 1.1 Visão estratégica da empresa, 3 1.2 Que é análise financeira de empresas, 6 1.3 Análise financeira e áreas

Leia mais

Demonstração dos Fluxos De Caixa. (DFC)

Demonstração dos Fluxos De Caixa. (DFC) Demonstração dos Fluxos De Caixa. (DFC) Índice 1. DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXAS - DFC... 1 1.1. Objetivo... 1 1.2. Obrigatoriedade e Período de Apuração... 1 1.3. Definições... 1 1.4. Método e Estrutura

Leia mais

Prof. Cleber Oliveira Gestão Financeira

Prof. Cleber Oliveira Gestão Financeira Aula 3 Gestão de capital de giro Introdução Entre as aplicações de fundos por uma empresa, uma parcela ponderável destina-se ao que, alternativamente, podemos chamar de ativos correntes, ativos circulantes,

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DA ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS NAS MICROS E PEQUENAS EMPRESAS

A IMPORTÂNCIA DA ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS NAS MICROS E PEQUENAS EMPRESAS A IMPORTÂNCIA DA ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS NAS MICROS E PEQUENAS EMPRESAS Claudio Barbosa Cardoso Orientador: Benedito Giovani Martins de Paula Linha de Pesquisa: Demonstrações Financeiras Universidade

Leia mais

UNIDADE 1 ESTÁTICA PATRIMONIAL Aula 01 Introdução - A linguagem da contabilidade

UNIDADE 1 ESTÁTICA PATRIMONIAL Aula 01 Introdução - A linguagem da contabilidade UNIDADE 1 ESTÁTICA PATRIMONIAL Aula 01 Introdução - A linguagem da contabilidade Professora M. Sc. Crísley do Carmo Dalto Graduação em Ciências Contábeis (UFES) Especialista em Contabilidade Gerencial

Leia mais

Professor conteudista: Hildebrando Oliveira

Professor conteudista: Hildebrando Oliveira Contabilidade Professor conteudista: Hildebrando Oliveira Sumário CONTABILIDADE Unidade I 1 CONCEITO DE CONTABILIDADE...1 2 OBJETO DA CONTABILIDADE...2 3 O BALANÇO PATRIMONIAL...3 4 A CONTA...4 O RESULTADO...6

Leia mais

UM CONCEITO FUNDAMENTAL: PATRIMÔNIO LÍQUIDO FINANCEIRO. Prof. Alvaro Guimarães de Oliveira Rio, 07/09/2014.

UM CONCEITO FUNDAMENTAL: PATRIMÔNIO LÍQUIDO FINANCEIRO. Prof. Alvaro Guimarães de Oliveira Rio, 07/09/2014. UM CONCEITO FUNDAMENTAL: PATRIMÔNIO LÍQUIDO FINANCEIRO Prof. Alvaro Guimarães de Oliveira Rio, 07/09/2014. Tanto as pessoas físicas quanto as jurídicas têm patrimônio, que nada mais é do que o conjunto

Leia mais

FANOR. MBA Internacional - Finanças. DISCIPLINA: Análise Financeira Estratégica. PROFESSOR: José Moraes Feitosa (Neto)

FANOR. MBA Internacional - Finanças. DISCIPLINA: Análise Financeira Estratégica. PROFESSOR: José Moraes Feitosa (Neto) Bibliografia Básica: FANOR MBA Internacional - Finanças DISCIPLINA: Análise Financeira Estratégica PROFESSOR: José Moraes Feitosa (Neto) CONTATOS: www.netofeitosa.com.br contato@netofeitosa.com.br (85)

Leia mais

REDE DE ENSINO LFG AGENTE E ESCRIVÃO PF Disciplina: Noções de Contabilidade Prof. Adelino Correia Aula nº09. Demonstração de Fluxo de Caixa

REDE DE ENSINO LFG AGENTE E ESCRIVÃO PF Disciplina: Noções de Contabilidade Prof. Adelino Correia Aula nº09. Demonstração de Fluxo de Caixa REDE DE ENSINO LFG AGENTE E ESCRIVÃO PF Disciplina: Noções de Contabilidade Prof. Adelino Correia Aula nº09 Demonstração de Fluxo de Caixa Demonstração de Fluxo de Caixa A partir de 28.12.2007 com a publicação

Leia mais

Tópicos Especiais de Análise de Balanços

Tópicos Especiais de Análise de Balanços Tópicos Especiais de Análise de Balanços 1- ECONÔMICO X FINANCEIRO Talvez não existam palavras mais empregadas no mundo dos negócios do que econômico e financeiro. Econômico: Refere-se a lucro, no sentido

Leia mais

AUDITORIA EXTERNA PARECERES

AUDITORIA EXTERNA PARECERES 1 AUDITORIA EXTERNA PARECERES Breve conceito Auditoria externa é uma ramificação da contabilidade que dentre seus objetivos esta a análise das demonstrações contábeis/financeiras da empresa auditada. Por

Leia mais

O Plano Financeiro no Plano de Negócios Fabiano Marques

O Plano Financeiro no Plano de Negócios Fabiano Marques O Plano Financeiro no Plano de Negócios Fabiano Marques Seguindo a estrutura proposta em Dornelas (2005), apresentada a seguir, podemos montar um plano de negócios de forma eficaz. É importante frisar

Leia mais

RESOLUÇÃO CFC Nº. 1.265/09. O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercício de suas atribuições legais e regimentais,

RESOLUÇÃO CFC Nº. 1.265/09. O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercício de suas atribuições legais e regimentais, NOTA - A Resolução CFC n.º 1.329/11 alterou a sigla e a numeração desta Interpretação de IT 12 para ITG 12 e de outras normas citadas: de NBC T 19.1 para NBC TG 27; de NBC T 19.7 para NBC TG 25; de NBC

Leia mais

2ª edição Ampliada e Revisada. Capítulo 5 Balanço Patrimonial

2ª edição Ampliada e Revisada. Capítulo 5 Balanço Patrimonial 2ª edição Ampliada e Revisada Capítulo Balanço Patrimonial Tópicos do Estudo Introdução Representação gráfica. Ativo. Passivo. Patrimônio Líquido. Outros acréscimos ao Patrimônio Líquido (PL) As obrigações

Leia mais

CURSO de CIÊNCIAS CONTÁBEIS - Gabarito

CURSO de CIÊNCIAS CONTÁBEIS - Gabarito UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE TRANSFERÊNCIA 2 o semestre letivo de 2006 e 1 o semestre letivo de 2007 CURSO de CIÊNCIAS CONTÁBEIS - Gabarito INSTRUÇÕES AO CANDIDATO Verifique se este caderno contém:

Leia mais

Índices econômico Financeiros

Índices econômico Financeiros Índices econômico Financeiros ADMNISTRAÇÃO Professor: Me. Claudio Kapp Junior Email: juniorkapp@hotmail.com Objetivos da aula Apresentar a importância de calcular os indicadores financeiros em uma empresa.

Leia mais

Objetivos 29/09/2010 BIBLIOGRAFIA. Administração Financeira I UFRN 2010.2 Prof. Gabriel Martins de Araújo Filho. Tópicos BALANÇO DE TAMANHO COMUM

Objetivos 29/09/2010 BIBLIOGRAFIA. Administração Financeira I UFRN 2010.2 Prof. Gabriel Martins de Araújo Filho. Tópicos BALANÇO DE TAMANHO COMUM Objetivos Administração Financeira I UFRN 2010.2 Prof. Gabriel Martins de Araújo Filho A EMPRESA NO MODELO DO BALANÇO PATRIMONIAL: análise das demonstrações financeiras Compreender a importância da padronização

Leia mais

CONTABILIDADE AVANÇADA CAPÍTULO 1: DEMONSTRAÇÃO DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS

CONTABILIDADE AVANÇADA CAPÍTULO 1: DEMONSTRAÇÃO DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS CONTABILIDADE AVANÇADA CAPÍTULO 1: DEMONSTRAÇÃO DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS 1.1 - CONCEITO A Demonstração das Origens e Aplicações de recursos (DOAR) deixou de ser obrigatória por força da lei

Leia mais

PRODUÇÃO TEXTUAL INDIVIDUAL

PRODUÇÃO TEXTUAL INDIVIDUAL SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM PROCESSOS GERENCIAIS WENDELL AMARAL GUIMARÃES FRAGA PRODUÇÃO TEXTUAL INDIVIDUAL Betim / MG - 2º SEMESTRE 2015 PRODUÇÃO TEXTUAL INDIVIDUAL

Leia mais

COMO ANALISAR E TOMAR DECISÕES ESTRATÉGICAS COM BASE NA ALAVANCAGEM FINANCEIRA E OPERACIONAL DAS EMPRESAS

COMO ANALISAR E TOMAR DECISÕES ESTRATÉGICAS COM BASE NA ALAVANCAGEM FINANCEIRA E OPERACIONAL DAS EMPRESAS COMO ANALISAR E TOMAR DECISÕES ESTRATÉGICAS COM BASE NA ALAVANCAGEM FINANCEIRA E OPERACIONAL DAS EMPRESAS! O que é alavacagem?! Qual a diferença entre a alavancagem financeira e operacional?! É possível

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DA CONTABILIDADE GERENCIAL NA GESTÃO EMPRESARIAL

A IMPORTÂNCIA DA CONTABILIDADE GERENCIAL NA GESTÃO EMPRESARIAL A IMPORTÂNCIA DA CONTABILIDADE GERENCIAL NA GESTÃO EMPRESARIAL Aldemar Dias de Almeida Filho Discente do 4º ano do Curso de Ciências Contábeis Faculdades Integradas de Três Lagoas AEMS Élica Cristina da

Leia mais

GLOSSÁRIO DE TERMOS CONTÁBEIS

GLOSSÁRIO DE TERMOS CONTÁBEIS GLOSSÁRIO DE TERMOS CONTÁBEIS AMORTIZAÇÃO: Representa a conta que registra a diminuição do valor dos bens intangíveis registrados no ativo permanente, é a perda de valor de capital aplicado na aquisição

Leia mais

"Gestão Contábil para micro e. pequenas empresas: tomada

Gestão Contábil para micro e. pequenas empresas: tomada "Gestão Contábil para micro e pequenas empresas: tomada de decisão Julio Cesar. Pergunta: - O que é importante na tomada de decisão. O que devemos saber para decidir algo?? Algumas INFORMAÇÕES acerca do

Leia mais

Prefácio à 3ª edição, xiii Apresentação, xv. Parte I - Introdução, 1

Prefácio à 3ª edição, xiii Apresentação, xv. Parte I - Introdução, 1 Prefácio à 3ª edição, xiii Apresentação, xv Parte I - Introdução, 1 1 Conceitos Introdutórios, 3 1.1 Conceitos, 3 1.2 Objetivos da Análise das Demonstrações Contábeis, 5 1.3 Usuários da Análise das Demonstrações

Leia mais

Contabilidade Geral e Avançada Correção da Prova AFRFB 2009 Gabarito 1 Última Parte Prof. Moraes Junior CONTABILIDADE GERAL E AVANÇADA

Contabilidade Geral e Avançada Correção da Prova AFRFB 2009 Gabarito 1 Última Parte Prof. Moraes Junior CONTABILIDADE GERAL E AVANÇADA CONTABILIDADE GERAL E AVANÇADA 15- A empresa Livre Comércio e Indústria S.A. apurou, em 31/12/2008, um lucro líquido de R$ 230.000,00, antes da provisão para o Imposto de Renda e Contribuição Social sobre

Leia mais

Contabilidade bem básica

Contabilidade bem básica Contabilidade bem básica Instruções simples para que você possa compreender todo o conteúdo do site. A contabilidade é uma base para os demais. Conceitos de contabilidade básica O que é contabilidade?

Leia mais

Balanço Patrimonial ( em R$ 000 )

Balanço Patrimonial ( em R$ 000 ) Demonstrações Financeiras Índice de Endividamento Professor: Roberto César Balanço Patrimonial ( em R$ 000 ) Circulante X X-1 Caixa... 363 288 Títulos Negociáveis... 68 51 Duplicatas a Receber... 503

Leia mais

Simulado: Análise das Demonstrações Contábeis p/ TCU

Simulado: Análise das Demonstrações Contábeis p/ TCU Simulado: Análise das Demonstrações Contábeis p/ TCU Prezados(as), para fins de revisão de alguns pontos da disciplina de Análise das Demonstrações Contábeis, exigida no concurso para Auditor Federal de

Leia mais

FLUXO DE CAIXA. Entradas a) contas à receber b) empréstimos c) dinheiro dos sócios

FLUXO DE CAIXA. Entradas a) contas à receber b) empréstimos c) dinheiro dos sócios FLUXO DE CAIXA É a previsão de entradas e saídas de recursos monetários, por um determinado período. Essa previsão deve ser feita com base nos dados levantados nas projeções econômico-financeiras atuais

Leia mais

Análise das Demonstrações Financeiras

Análise das Demonstrações Financeiras UNIPAC UNIVERSIDADE PRESIDENTE ANTÔNIO CARLOS FACULDADE DE CIÊNCIAS SOCIAIS, LETRAS E SAÚDE DE UBERLÂNDIA. Rua: Barão de Camargo, nº. 695 Centro Uberlândia/MG. Telefax: (34) 3223-2100 Análise das Demonstrações

Leia mais

ANÁLISE ECONÔMICO-FINANCEIRA DAS SIDERÚRGICAS LISTADAS NA BOVESPA: COMPARAÇÃO POR ÍNDICES-PADRÃO

ANÁLISE ECONÔMICO-FINANCEIRA DAS SIDERÚRGICAS LISTADAS NA BOVESPA: COMPARAÇÃO POR ÍNDICES-PADRÃO XXIX ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO. ANÁLISE ECONÔMICO-FINANCEIRA DAS SIDERÚRGICAS LISTADAS NA BOVESPA: COMPARAÇÃO POR ÍNDICES-PADRÃO Rafael Martins Noriller (UFGD) rafael_mn1985@hotmail.com

Leia mais

BALANÇO PATRIMONIAL / composição 1

BALANÇO PATRIMONIAL / composição 1 BALANÇO PATRIMONIAL / composição 1 ATIVO CIRCULANTE Compreende contas que estão constantemente em giro, sua conversão em moeda corrente ocorrerá, no máximo, até o próximo exercício social. As contas devem

Leia mais

PRINCIPAIS DIFERENÇAS ENTRE A CONTABILIDADE PÚBLICA E A CONTABILIDADE GERAL

PRINCIPAIS DIFERENÇAS ENTRE A CONTABILIDADE PÚBLICA E A CONTABILIDADE GERAL PRINCIPAIS DIFERENÇAS ENTRE A CONTABILIDADE PÚBLICA E A CONTABILIDADE GERAL Aspectos Contabilidade Pública Contabilidade Geral Legislação Lei nº 4.320/64 Lei nº 6.404/76 Princípios PFC e Princípios PFC

Leia mais

2ª edição Ampliada e Revisada. Capítulo 10 Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos

2ª edição Ampliada e Revisada. Capítulo 10 Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos 2ª edição Ampliada e Revisada Capítulo Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos Tópicos do Estudo Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos (Doar). Uma primeira tentativa de estruturar

Leia mais

CÓDIGO CRÉDITOS PERÍODO PRÉ-REQUISITO TURMA ANO INTRODUÇÃO

CÓDIGO CRÉDITOS PERÍODO PRÉ-REQUISITO TURMA ANO INTRODUÇÃO PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS ESCOLA DE GESTÃO E NEGÓCIOS CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS, ADMINISTRAÇÃO E ECONOMIA DISCIPLINA: ESTRUTURA E ANÁLISE DE CUSTO CÓDIGO CRÉDITOS PERÍODO PRÉ-REQUISITO

Leia mais

AULA 04 EXERCÍCIO 06 - ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS (FINANCEIRAS ):

AULA 04 EXERCÍCIO 06 - ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS (FINANCEIRAS ): Contabilidade Gerencial e Controladoria Prof. Oscar Scherer Dia 23/03/2012. AULA 04 EXERCÍCIO 06 - ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS (FINANCEIRAS ): Parte importante da administração financeira, devendo

Leia mais

Tópico: Procedimentos em áreas específicas das Demonstrações Contábeis

Tópico: Procedimentos em áreas específicas das Demonstrações Contábeis Tópico: Procedimentos em áreas específicas das Demonstrações Contábeis Professor Marcelo Aragao ÁREAS DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS A SEREM AUDITADAS Contas de Ativo Contas de Passivo Patrimônio Líquido

Leia mais

Neste contexto, o Fluxo de Caixa torna-se ferramenta indispensável para planejamento e controle dos recursos financeiros de uma organização.

Neste contexto, o Fluxo de Caixa torna-se ferramenta indispensável para planejamento e controle dos recursos financeiros de uma organização. UNIDADE II FLUXOS DE CAIXA Em um mercado competitivo, a gestão eficiente dos recursos financeiros, torna-se imprescindível para o sucesso da organização. Um bom planejamento do uso dos recursos aliado

Leia mais

COMO CALCULAR E ANALISAR A CAPACIDADE DE

COMO CALCULAR E ANALISAR A CAPACIDADE DE COMO CALCULAR E ANALISAR A CAPACIDADE DE! Como calcular o fluxo de caixa! Qual a fórmula para determinar a capacidade de pagamento! Como analisar a liquidez Francisco Cavalcante (francisco@fcavalcante.com.br)

Leia mais

INDICADORES DE RENTABILIDADE: UMA ANÁLISE ECONOMICO FINANCEIRA SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES CONTABEIS DA INDÚSTRIA ROMIA S/A

INDICADORES DE RENTABILIDADE: UMA ANÁLISE ECONOMICO FINANCEIRA SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES CONTABEIS DA INDÚSTRIA ROMIA S/A INDICADORES DE RENTABILIDADE: UMA ANÁLISE ECONOMICO FINANCEIRA SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES CONTABEIS DA INDÚSTRIA ROMIA S/A AUTOR ANTONIA TASSILA FARIAS DE ARAÚJO UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ RESUMO O presente

Leia mais

PROJEÇÃO DE DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

PROJEÇÃO DE DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS PROJEÇÃO DE DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Um Enfoque para a Projeção do Fluxo de Caixa como Elemento de Equilíbrio Patrimonial! Utilize a planilha Excel anexada para treinar seu raciocínio financeiro Francisco

Leia mais

MBA EM GESTÃO FINANCEIRA: CONTROLADORIA E AUDITORIA Curso de Especialização Pós-Graduação lato sensu

MBA EM GESTÃO FINANCEIRA: CONTROLADORIA E AUDITORIA Curso de Especialização Pós-Graduação lato sensu MBA EM GESTÃO FINANCEIRA: CONTROLADORIA E AUDITORIA Curso de Especialização Pós-Graduação lato sensu Coordenação Acadêmica: Prof. José Carlos Abreu, Dr. 1 OBJETIVO: Objetivos Gerais: Atualizar e aprofundar

Leia mais

ANALISANDO A ESTRATÉGIA ENTRE O APORTE DE CAPITAL E EMPRÉSTIMOS DE ACIONISTAS

ANALISANDO A ESTRATÉGIA ENTRE O APORTE DE CAPITAL E EMPRÉSTIMOS DE ACIONISTAS ANALISANDO A ESTRATÉGIA ENTRE O APORTE DE CAPITAL E EMPRÉSTIMOS DE ACIONISTAS! Se as linhas de crédito estão escassas, qual a melhor estratégia para suprir a empresa com recursos?! É possível manter a

Leia mais

ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS UNIDADE VI - ÍNDICES DE RENTABILIDADE

ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS UNIDADE VI - ÍNDICES DE RENTABILIDADE ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS UNIDADE VI - ÍNDICES DE RENTABILIDADE 0 6. ÍNDICES DE RENTABILIDADE Caro aluno, você já sabe todo empresário ou investidor espera que o capital investido seja adequadamente

Leia mais

CAPÍTULO 1 - CONTABILIDADE E GESTÃO EMPRESARIAL A CONTROLADORIA

CAPÍTULO 1 - CONTABILIDADE E GESTÃO EMPRESARIAL A CONTROLADORIA CAPÍTULO 1 - CONTABILIDADE E GESTÃO EMPRESARIAL A CONTROLADORIA Constata-se que o novo arranjo da economia mundial provocado pelo processo de globalização tem afetado as empresas a fim de disponibilizar

Leia mais

Faculdades Integradas Teresa D Ávila

Faculdades Integradas Teresa D Ávila Faculdades Integradas Teresa D Ávila CURSO DE ADMINISTRAÇÃO Reconhecido pela Portaria Ministerial nº. 4.571 de 28/12/05 e publicado no DOU em 29/12/05. Componente Curricular: Administração Financeira de

Leia mais

CAPÍTULO 2. DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS, IMPOSTOS, e FLUXO DE CAIXA. CONCEITOS PARA REVISÃO

CAPÍTULO 2. DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS, IMPOSTOS, e FLUXO DE CAIXA. CONCEITOS PARA REVISÃO Bertolo Administração Financeira & Análise de Investimentos 6 CAPÍTULO 2 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS, IMPOSTOS, e FLUXO DE CAIXA. CONCEITOS PARA REVISÃO No capítulo anterior determinamos que a meta mais

Leia mais

Sumário do Pronunciamento Técnico CPC 02 (R2) Efeitos das Mudanças nas Taxas de Câmbio e Conversão de Demonstrações Contábeis

Sumário do Pronunciamento Técnico CPC 02 (R2) Efeitos das Mudanças nas Taxas de Câmbio e Conversão de Demonstrações Contábeis Sumário do Pronunciamento Técnico CPC 02 (R2) Efeitos das Mudanças nas Taxas de Câmbio e Conversão de Demonstrações Contábeis Observação: Este Sumário, que não faz parte do Pronunciamento, está sendo apresentado

Leia mais

CAPITAL DE GIRO: ESSÊNCIA DA VIDA EMPRESARIAL

CAPITAL DE GIRO: ESSÊNCIA DA VIDA EMPRESARIAL CAPITAL DE GIRO: ESSÊNCIA DA VIDA EMPRESARIAL Renara Tavares da Silva* RESUMO: Trata-se de maneira ampla da vitalidade da empresa fazer referência ao Capital de Giro, pois é através deste que a mesma pode

Leia mais

ANÁLISE E APLICAÇÃO DOS ÍNDICES DE LIQUIDEZ APLICADOS AS EMPRESAS EM GERAL COM BASE EM SEUS EMONSTRATIVOS CONTÁBEIS

ANÁLISE E APLICAÇÃO DOS ÍNDICES DE LIQUIDEZ APLICADOS AS EMPRESAS EM GERAL COM BASE EM SEUS EMONSTRATIVOS CONTÁBEIS ANÁLISE E APLICAÇÃO DOS ÍNDICES DE LIQUIDEZ APLICADOS AS EMPRESAS EM GERAL COM BASE EM SEUS EMONSTRATIVOS CONTÁBEIS PAULO NAZARENO CARDOSO DA SILVA GRADUANDO DO CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS UNIVERSIDADE

Leia mais

DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA (DFC)

DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA (DFC) 1 de 5 31/01/2015 14:52 DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA (DFC) A Demonstração do Fluxo de Caixa (DFC) passou a ser um relatório obrigatório pela contabilidade para todas as sociedades de capital aberto

Leia mais

COMO CRIAR SUA PRÓPRIA FUNÇÃO UTILIZANDO PROGRAMAÇÃO VBA - EXCEL

COMO CRIAR SUA PRÓPRIA FUNÇÃO UTILIZANDO PROGRAMAÇÃO VBA - EXCEL COMO CRIAR SUA PRÓPRIA FUNÇÃO UTILIZANDO Como criar a minha própria função no Excel? O que é VBA? Quais são os parâmetros necessários para a criação de uma nova função em VBA - Excel? Como criar a função

Leia mais

A CONTABILIDADE COMO FERRAMENTA DE GESTÃO EMPRESARIAL

A CONTABILIDADE COMO FERRAMENTA DE GESTÃO EMPRESARIAL A CONTABILIDADE COMO FERRAMENTA DE GESTÃO EMPRESARIAL Gestão Empresarial Márlio Lúcio Ribeiro Gomes Coorientador: Prof. Evânio de Carvalho Cruz Universidade do Vale do Sapucaí RESUMO Este trabalho tem

Leia mais

UNIDADE 5 A estrutura de um Plano de Negócios

UNIDADE 5 A estrutura de um Plano de Negócios UNIDADE 5 A estrutura de um Plano de Negócios É evidente a importância de um bom plano de negócios para o empreendedor, mas ainda existem algumas questões a serem respondidas, por exemplo: Como desenvolver

Leia mais

Ciclo Operacional. Venda

Ciclo Operacional. Venda Sumário 1 Introdução... 1 2 Dinâmica dos Fluxos de Caixa... 2 3 Capital Circulante Líquido (CCL) e Conceitos Correlatos... 4 4 Necessidade de capital de giro (NCG)... 6 5 Saldo em Tesouraria (ST)... 9

Leia mais

NBC TSP 10 - Contabilidade e Evidenciação em Economia Altamente Inflacionária

NBC TSP 10 - Contabilidade e Evidenciação em Economia Altamente Inflacionária NBC TSP 10 - Contabilidade e Evidenciação em Economia Altamente Inflacionária Alcance 1. Uma entidade que prepara e apresenta Demonstrações Contábeis sob o regime de competência deve aplicar esta Norma

Leia mais

Este índice indica o percentual de Capital de Terceiros em relação ao Patrimônio Líquido. Retrata a dependência da empresa em relação aos recursos

Este índice indica o percentual de Capital de Terceiros em relação ao Patrimônio Líquido. Retrata a dependência da empresa em relação aos recursos Unidade 5 Análise de índices Índices de Estrutura de Capitais Professor: Renato Thiago Participação do capital de terceiros (endividamento) Participação do capital de terceiros (endividamento) Este índice

Leia mais

DECIFRANDO O CASH FLOW

DECIFRANDO O CASH FLOW Por: Theodoro Versolato Junior DECIFRANDO O CASH FLOW Para entender melhor o Cash Flow precisamos entender a sua origem: Demonstração do Resultado e Balanço Patrimonial. O Cash Flow é a Demonstração da

Leia mais

CONTABILIDADE INTERMEDIÁRIA II APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

CONTABILIDADE INTERMEDIÁRIA II APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS CONTABILIDADE INTERMEDIÁRIA II APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Prof. Emanoel Truta Conceito Demonstrações contábeis são uma representação estruturada da posição patrimonial e financeira e do desempenho

Leia mais

AUTOR(ES): ARIANE BUENO DOS SANTOS, ANA PAULA CILOTTI, CLARISSA REIS SILVA

AUTOR(ES): ARIANE BUENO DOS SANTOS, ANA PAULA CILOTTI, CLARISSA REIS SILVA TÍTULO: MODELOS DE QUALIDADE DA INFORMAÇÃO CONTÁBIL. CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS SUBÁREA: INSTITUIÇÃO: FACULDADE DE JAGUARIÚNA AUTOR(ES): ARIANE BUENO DOS SANTOS, ANA PAULA

Leia mais

FLUXO DE CAIXA COMO FERRAMENTA DE GESTÃO FINANCEIRA PARA MICROEMPRESA

FLUXO DE CAIXA COMO FERRAMENTA DE GESTÃO FINANCEIRA PARA MICROEMPRESA FLUXO DE CAIXA COMO FERRAMENTA DE GESTÃO FINANCEIRA PARA MICROEMPRESA Laércio Dahmer 1 Vandersézar Casturino2 Resumo O atual mercado competitivo tem evidenciado as dificuldades financeiras da microempresa.

Leia mais

2ª edição Ampliada e Revisada. Capítulo 9 Mutações do Patrimônio Líquido

2ª edição Ampliada e Revisada. Capítulo 9 Mutações do Patrimônio Líquido 2ª edição Ampliada e Revisada Capítulo Mutações do Patrimônio Líquido Tópicos do Estudo Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados nos moldes da Lei das

Leia mais

D&B Indicadores Setoriais

D&B Indicadores Setoriais D&B D-U-N-S : 899772800 Brasil Modelos da Construcao S/A. Sic Primário Empresa: 1629 Servs. de construcao civil. Av. Bernardino de Campos, 98-2 andar *Sic Primário Setor: 1620 Paraiso Fundação: 1990 Sao

Leia mais

Resumo Aula-tema 04: Dinâmica Funcional

Resumo Aula-tema 04: Dinâmica Funcional Resumo Aula-tema 04: Dinâmica Funcional O tamanho que a micro ou pequena empresa assumirá, dentro, é claro, dos limites legais de faturamento estipulados pela legislação para um ME ou EPP, dependerá do

Leia mais