METODOLOGIA PARA AVALIAÇÃO ECONÔMICA DA APLICAÇÃO DE CHILLERS POR ABSORÇÃO EM PLANTAS REAIS.

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1 16º POSMEC Uiversidade Federal de Uberlâdia Faculdade de Egeharia Mecâica METODOLOGIA PARA AVALIAÇÃO ECONÔMICA DA APLICAÇÃO DE CHILLERS POR ABSORÇÃO EM PLANTAS REAIS. Gustavo Soares de Almeida Uiversidade de Brasília Campus Uiversitário Darcy Ribeiro, Asa Norte, Brasilia, DF - CEP gustavosoares.almeida@gmail.com João Maoel Dias Pimeta pimeta@ub.br Eio Nascimeto de Carvalho eioc@yahoo.com.br José Araujo Foseca Júior zkaraujo@brturbo.com.br Resumo: Este trabalho propõe uma metodologia para estudos de viabilidade ecoômica da utilização do ciclo por absorção em edifícios de Brasília DF empregado gás atural como isumo eergético. Pretede-se que esta metodologia seja aplicada tato em edifícios já existetes, como também em futuros projetos. A metodologia elaborada baseia-se em recursos de egeharia, matemática fiaceira e aspectos técicos das istalações de ar-codicioado. Assim uma comparação ecoômica realística etre equipametos cetrais operado por compressão de vapor e o ciclo por absorção é possível. Esta metodologia específica para este caso permite etão uma fácil comparação etre alterativas de projetos objetivado a ecoomia de eergia. Palavras-chave: Ar-Codicioado, Ciclo por Absorção, Avaliação Ecoômica. 1. INTRODUÇÃO Apesar da atual crise política e toda a istabilidade gerada pelo atual govero Boliviao, o Gás Natural aida é uma alterativa para as ecessidades brasileiras de geração de eergia. O aumeto desta produção acioal é o maior estímulo para ampliação do cosumo deste isumo eergético. Tal situação cofigura um cotexto propício ao aumeto da utilização de gás atural como matriz eergética os próximos aos. Põe-se etão o imperativo de se aalisar opções viáveis de destiação do gás atural o país. A tecologia da refrigeração por absorção é uma das alterativas para a utilização deste isumo. Sob o poto de vista eergético, em certos ceários a utilização de sistemas de refrigeração por absorção pode ser mais iteressate que a utilização de sistemas de refrigeração por compressão. Etretato cada caso depede de estudos de viabilidade, sedo que essa possibilidade de uso do gás atural deve ser sempre aalisada.

2 16 POSMEC. FEMEC/UFU, Uberlâdia-MG, OBJETIVOS O objetivo deste trabalho é a elaboração de metodologia para aálise ecoômica de cetrais de ar-codicioado, fudametalmete importate para o plaejameto eergético. Devido à itesidade de capital e a complexidade das etapas para a execução de um projeto de desevolvimeto e produção o setor eergético, as decisões e as escolhas em um projeto uca devem ser ituitivas. Detro deste cotexto, este trabalho iteta ser uma ferrameta para auxiliar a elaboração de um estudo de viabilidade ecoômica da utilização do ciclo por absorção em edifícios públicos em Brasília DF. Como referêcia para esta aálise toma-se como base para comparação os sistemas de refrigeração por compressão em edifícios já existetes. 3. METODOLOGIA Esta tese propõe um estudo que visa aalisar a viabilidade da substituição de resfriadores que operam com compressão de vapor por resfriadores que operem através do ciclo por absorção em edifícios públicos. É imprescidível para este tipo de estudo uma aálise ecoômica que compare o ivestimeto em um ovo equipameto, os custos com eergia, mauteção e demais isumos com outros ivestimetos. Para tato será ecessário para a elaboração de uma aálise ecoômica que trate de: Defiição de termos de egeharia ecoômica; Cosiderações de custos para cada equipameto de codicioameto de ar; Desevolvimeto de método específico para avaliação ecoômica de ciclos de refrigeração. 4. METODOLOGIA PARA AVALIAÇÃO ECONÔMICA PROPOSTA A elaboração de metodologia para aálise de projetos é em essêcia multidiscipliar, exigido cohecimetos da área da admiistração, egeharia e ecoomia. Aida que os coceitos básicos teham se origiado a idústria, a partir de problemas de atureza técica, os métodos são gerais e sua aplicação ão se restrigem ao campo da egeharia. Etretato, grade parte dos problemas de ivestimeto depede de iformações e justificativas técicas, a maioria das orgaizações sejam públicas ou privadas - tais decisões são tomadas por egeheiros ou por admiistradores agido com base as recomedações de egeheiros. Nas seções seguites serão apresetados de forma sistemática os procedimetos para uma avaliação ecoômica de projetos de cetrais de ar-codicioado. Cada etapa a ser aplicada a aálise será apresetada de forma seqüeciada de maeira que possa servir como ferrameta para aálises posteriores. 4.1 Elaboração do Fluxo de Caixa É de fudametal importâcia que seja avaliado este poto todos os possíveis critérios de etrada e saída de capital. Uma boa costrução do fluxo de caixa é aquela ode se é iserida a maior quatidade de parâmetros e variáveis possíveis, permitido assim a elaboração mais realista da circulação de capital em um ivestimeto. Para facilitar a aálise dos diferetes projetos os potos ode eles são mais distitos, optou-se este trabalho dividir o Fluxo de Caixa de cada tecologia em dois, os quais serão chamados de: FLUXO 1: Fluxo de Caixa referete ao custos de ivestimetos iiciais e valores residuais 1 do equipameto coforme exemplificado o diagrama a seguir: 1 Neste caso F 0 se refere a um ivestimeto iicial e F 6 ao valor residual do equipameto. 2

3 16 POSMEC. FEMEC/UFU, Uberlâdia-MG, ENTRADAS (+) F 6 SAÍDAS (-) Figura 1: Fluxo de Caixa 1 (Ivestimeto iicial e Valor Residual) FLUXO 2: Fluxo de Caixa referete aos custos do isumo eergético e de mauteção coforme o diagrama a seguir: ENTRADAS (+) 0 F SAÍDAS (-) F 1 F 2 F 3 F 4 F 5 F 6 Figura 2: Fluxo de Caixa 2 (Custos de isumo eergético e mauteção) Este Fluxo de Caixa 2 será costruído a partir de iformações de custos de isumos eergéticos e custos de mauteção do mometo presete, etretato, ele se trata de valores futuros. Portato, para a costrução dele será ecessário o cálculo do Valor Futuro (F ) de cada parcela ates da iserção o diagrama. O Valor Futuro pode ser calculado pela expressão seguite: F ) = P( 1 + i (1) Seguem este tópico algus dados de fudametal importâcia para a costrução de um fluxo de caixa para sistemas de ar-codicioado por compressão e absorção. Cada equipameto possui suas características que devem ser respeitadas durate a avaliação, portato, será demostrada aqui de maeira mais geeralizada os potos mais importates a avaliação para estes dois tipos de equipametos. Propõe para a costrução do Fluxo de Caixa a periodicidade aual, pois a vida útil dos equipametos é loga. Segudo Levie (2001), a vida útil de um equipameto por absorção é de aproximadamete 20 aos. Afirma também que esta vida útil pode ser reduzida ou estedida coforme a utilização de aditivos descritos em seu artigo.embora existam diversos tipos de equipametos de refrigeração por compressão, Levie (2001) coclui também que estes equipametos possuem vida útil aproximada de 20 aos, sedo que segudo pesquisas do autor, os codicioadores de ar cetrífugos possuam vida útil média mais loga, em toro de 25 aos Ivestimeto Iicial É o custo para aquisição e istalação do equipameto. Este dado é forecido pela empresa que projeta, fabrica ou istala a cetral de ar-codicioado. Para este caso, o tempo de istalação ão é cosiderado o fluxo de caixa, pois o mesmo é reduzido quado comparado com a vida do equipameto e ão é iflueciado pela taxa de descoto. Ao se cosiderar o ivestimeto iicial deve-se levar em cota as características do equipameto como um todo, deve-se cosiderar os custos de aquisição, de istalação, de trasporte, custos com treiameto e também custos ambietais Custos de Mauteção Basicamete existem dois tipos de mauteção: a plaejada e a ão plaejada (Cavichioli, 1990). O levatameto de custos com a mauteção plaejada é de fácil obteção, pois a mesma 2

4 16 POSMEC. FEMEC/UFU, Uberlâdia-MG, segue rotias com periodicidades e custos programados. Por outro lado, a mauteção ãoplaejada, por se tratar de fato iesperado, ão possibilita uma previsão exata de gastos. Etretato, quado são seguidas as recomedações do fabricate e executadas as mauteções prevetivas e preditivas, tais fatos iesperados são miimizados, ão compodo etão isumos sigificativos. A periodicidade destas medidas de mauteção depede do equipameto e habitualmete é especificada pelo fabricate. As rotias de mauteção de uma cetral de ar-codicioado por ciclo por absorção evolvem de forma mais geral os seguites procedimetos: 1) Purga periódica de gases ão-absortivos provocados por ifiltrações e por reações químicas o processo de corrosão (Herold et al, 1996). 2) Adição periódica de Álcool Octílico (2-etil-1-hexaol). A utilização do Álcool Octílico iduz o aumeto da trasferêcia de massa o absorvedor proporcioado a covecção de Maragoi 2 pode aumetar o desempeho do absorvedor em até 200% (Herold et al, 1996). 3) Adição periódica de iibidores de corrosão. Os aditivos ati-corrosivos mais cohecidos e pesquisados são o Cromato de Lítio (Li 2 CrO 4 ), o Molibidato de Lítio (Li 2 MoO 4 ) e o Hidróxido de Lítio (LiOH). 4) Correção periódica do ph. O potecial de oxidação da solução refrigerate é fortemete iflueciado pelo seu ph, equato ácida. O cotrole do ph em codicioadores de ar por ciclo de absorção é ormalmete feito através da adição de pequeas quatidades de HBr. Tal adição ão compromete as propriedades do Brometo de Lítio (Herold et al, 1996). As máquias de absorção têm vida útil de aproximadamete 20 aos (Herold et al, 1996). Os autores Levie e Herold et al covergem para esta idade em seus textos. Nesta idade o equipameto apreseta sigificates daos decorretes da corrosão a superfície de aço, vazametos e liberação de gases iertes. A expectativa de vida da máquia é limitada etão basicamete pela corrosão e pelos problemas proveietes dela. A vida útil do equipameto é fudametal esta aálise ecoômica comparativa do projeto. Detro dos custos de mauteção devem costar também os custos operacioais do equipameto como: treiameto para fucioários, salários dos operadores, cuidados especiais de operação do equipameto, cosumo de água codesada e cosumo de eergia elétrica Custos do Isumo Eergético A estimativa do custo do Isumo Eergético em sistemas de codicioameto de ar depede de algus fatores que iflueciam tal previsão. Uma aálise detalhada de cada termo é extremamete ecessária para uma estimativa mais aproximada o possível da realidade. Algus fatores depedem da localização, de características da edificação, características do equipameto, do perfil de utilização do equipameto e da edificação, do cotrato firmado etre cocessioária e cosumidor e da política tributária de cada estado. Assim, serão descritos os tópicos seguites os pricipais fatores para a costrução da estimativa do custo. a) Carga Térmica Este é um dos fatores que iflueciam diretamete o cosumo de eergia. Assim, cada local deve ser avaliado idividualmete, pois as características da edificação ifluem diretamete os custos do isumo eergético. A geração de calor itero e extero afeta as cargas térmicas de resfriameto. A estimativa da carga térmica de um ambiete deve levar em cosideração fatores iteros e exteros que iflueciam as variações de temperatura e umidade do local estudado. Propriedades físicas dos materiais que evolvem o ambiete, vetilação, ifiltração, isolação, dados geoclimáticos como 2 A covecção de Maragoi ocorre pelo fato da tesão superficial em um fluído, ser depedete da temperatura. Como todo processo de solidificação requer um gradiete térmico através da iterface das diferetes fases, aparecerá um fluxo radial da região de baixa tesão superficial para a região de alta tesão superficial. Este é um tipo de covecção idepedete da gravidade (AEB Agecia Espacial Brasileira, 2006). 3

5 16 POSMEC. FEMEC/UFU, Uberlâdia-MG, altitude, localização geográfica e temperatura, são algus dos fatores exteros. Iteramete, fatores como úmero de ocupates, tipo de atividade desevolvida, dissipação térmica de lâmpadas e equipametos, detre outros, também podem modificar tal estimativa. b) Tarifação da eergia elétrica A tarifação da eergia elétrica pode ser feita de duas maeiras de acordo com a determiação da A ANEEL (Agecia Brasileira de Eergia Elétrica) determia que a estrutura de tarifação da eergia elétrica pode ser feita de duas maeiras (resolução 465, de 29 de ovembro de 2000): 1) Estrutura tarifária covecioal: tarifa de cosumo úica, ou seja, há aplicação de tarifa de cosumo de eergia elétrica idepedete das horas de utilização do dia e dos períodos do ao. 2) Estrutura tarifária horo-sazoal: tarifa difereciada de cosumo de eergia elétrica e de demada de potecia de acordo com as horas de utilização do dia e dos períodos do ao. A estrutura tarifária horo-sazoal pode ser dividida em dois duas modalidades: a) Tarifa Azul: modalidade estruturada para aplicação de tarifas difereciadas de cosumo de eergia elétrica de acordo com as horas de utilização do dia e os períodos do ao, bem como de uma úica tarifa de demada de potêcia. b) Tarifa Verde: modalidade estruturada para aplicação de tarifas difereciadas de cosumo de eergia elétrica de acordo com as horas de utilização do dia e os períodos do ao, bem como de uma úica tarifa de demada de potêcia. A partir das iformações relativas ao cotrato firmado etre o cosumidor e a cocessioária devem ser aalisados custos relativos ao cosumo eergético do projeto. Os valores depederão bastate das características de utilização do equipameto como horário e época do ao. c) Tarifação de gás atural O gás atural para o cosumidor fial, assim como a maioria dos produtos, é iflueciado pela lei da oferta e demada. O que tora uma previsão do custo deste isumo aida obscura, porém é possível fazer uma estimativa do preço deste eergético. Assim, o compoete de preço é o próprio gás. O segudo compoete são os custos, para que o gás chegue da produção até o cosumidor fial depede de um trasportador e um distribuidor. Terceiro compoete do preço do gás são os impostos, ecargos e taxas (Melo 2002). O cosumo de gás atural de forma geral está sujeito a sazoalidades, sedo maior seu cosumo o ivero e meor o verão. Efeito cotrário acotece as aplicações de ar codicioado por absorção de queima direta. Porém, usualmete o Brasil ão há variação sazoal do custo deste isumo, tão pouco há cotratos com alteração de tarifas para hora de pico. Assim, pode-se dizer que as tarifas deverão permitir à empresa prestar serviços a íveis adequados de qualidade, permita a remueração dos ivestidores e que os usuários paguem um preço justo pelos serviços prestados (Melo, 2002). As tarifas defiitivas e cotratos de forecimeto deste isumo aida ão estão defiidos o Distrito Federal, aida depederá de um estudo de previsão demada de gás atural esta região, icetivos fiscais do govero e custos de trasporte e distribuição. Porém, segudo a CEBGÁS 3 é possível fazer alguma estimativa de custos em uma faixa de valores. Assim, para avaliação de um projeto que utilize este eergético o presete mometo será ecessário trabalhar com estimativas e avaliar diversas possibilidades de preços comparado-os as metodologias propostas para aálise de viabilidade. 3 Costituída em março de 2001, a Compahia Brasiliese de Gás - CEBGAS tem como sócios a Compahia Eergética de Brasília - CEB, a BRASILIAGÁS S.A. e a Petrobrás Gás S.A. - GASPETRO. É a cocessioária da distribuição de gás caalizado a área compreedida pelo Distrito Federal. 4

6 16 POSMEC. FEMEC/UFU, Uberlâdia-MG, Comparações dos equipametos com base o Valor Atual Líquido A seguda etapa da aálise se trata do cálculo do Valor Atual Líquido (VAL), o método tem como fialidade determiar um valor o istate cosiderado iicial, a partir de um fluxo de caixa formado de uma série de receitas e dispêdios. O VAL será calculado pela seguite expressão (Hirschfeld, 1998): = = v F VAL (2) = (1 + i 0 ) Ode F é a quatia existete em fluxo de caixa em determiado mometo. É composto pela soma do ivestimeto iicial, custo do isumo eergético ou custo de mauteção. Em realidade F é a soma de ambos para determiado mometo de um fluxo de caixa. A taxa de descoto é dada por i. A somatória tem como último elemeto o valor =v, ode v é a vida útil das máquias, que coforme citado ateriormete tem ciclo de aproximadamete 20 aos, ou seja, vidas iguais. Etretato, a atureza do fluxo de caixa para equipametos de ar codicioado cetral é predomiatemete egativo. Covecioa-se, etão, caracterizar os beefícios como egativos e os custos positivos, chamado o Valor Atual Líquido com sial egativo de Custo Atual Líquido (CAL). Com o resultado em mãos, a seleção da melhor alterativa é a pricípio, aquela que apresetar o maior Valor Atual Líquido de seus fluxos de caixa, ou seja, aquela que apresetar o maior valor algébrico da soma de todos os valores atuais. Tratado-se de Custos Atuais Líquidos, adota-se coveção cotrária, aquela que apresetar meor custo é a priori a melhor alterativa. 4.3 Comparações dos equipametos com base a Taxa Itera de Retoro. O cálculo da taxa itera de retoro visa determiar a taxa de descoto a qual tora ulo o Valor Atual Líquido do ivestimeto. Esta taxa somete poderá ser calculada se houver efetivamete um VAL positivo. Se a predomiâcia egativa do fluxo de caixa determiar um VAL egativo, como é o caso que será avaliado, será ecessário avaliar a taxa itera de retoro através de comparações etre os fluxos. A costrução do gráfico TIR x VAL permite avaliar as diversas possibilidades para diferetes taxas de juros, permitido assim a Aálise em Codições Limites (Break Eve Poit). Esta apreseta um poto em que os custos totais se igualam as ecoomias totais, ou seja, determia o poto em que as tecologias se igualam ecoomicamete (Carvalho, 2002). Para o caso em questão, aálise ecoômica etre ciclos de refrigeração, permite que se avalie em quato deve permaecer a taxa de descoto, para que a viabilidade ecoômica se verifique. Sedo assim, somete é possível costruir um gráfico quado comparada duas tecologias. Porém, quado se compara três ou mais variedades de projeto, o critério para avaliação é que se aalise a TIR sempre em relação a pior alterativa (maior CAL). Assim é possível traçar em um mesmo gráfico duas curvas TIR x VAL, permitido-se melhor julgameto das alterativas de projeto em questão. 4.4 Comparações dos equipametos através da avaliação Custo/Beefício. Busca-se aqui saber qual equipameto pode prover eergia em TRs ou KW pelo meor custo. Este ídice proporcioa uma avaliação simples e direta dos equipametos, mesmo assim, por sua característica mais abragete, a qual avalia todo o capital e beefício evolvido durate toda a vida do equipameto. A represetação gráfica da metodologia proposta é baseada a divisão de Fluxos de Caixa. A partir do Fluxo de Caixa 1 da tecologia a ser aalisada. Costrói-se um Fluxo de Caixa Uiforme. Para tato será uiformizado idividualmete as parcelas devido suas características temporais. 5

7 16 POSMEC. FEMEC/UFU, Uberlâdia-MG, Uiformizado o ivestimeto iicial I temos (Hirschfeld, 1998): U I = I (3) (1 Uiformizado o valor residual R, após aos de vida útil v. Assim, cosidera-se =v. Utiliza-se a seguite equação devido a sua característica futura, temos o valor uiforme para os resíduos (Hirschfeld, 1998): i U R = R (4) ( 1 Etretato, podemos escrever: i + i = = (1 (1 i[ (1 ] = = (5) (1 = i (1 Portato, U R = R i (6) (1 Calculado-se etão o Custo Uiforme Líquido para o Fluxo de Caixa Uiforme 1 pela somatória dos dois valores uiformes U I e U R. CUL1 = [ U I U F ] = I R i = (1 (1 = I R + Ri = (7) (1 (1 = ( I R) + Ri (1 Caso o Fluxo de Caixa 2 (custos de isumo eergético e mauteção) ão seja costate, calcula-se o Custo Uiforme Líquido para o mesmo, o qual será chamado de CUL 2. CUL 2 = CAL2 (8) (1 O resultado geral para todo o capital movimetado será dado pela soma de CUL 1 e CUL 2. CUL = CUL 1 + CUL 2 (9) A razão Custo/Beefício cosiderada é etão: CUL C / B = (10) E Ode E é a eergia produzida a forma de frio aualmete pela cetral de ar-codicioado em kw. Assim, pode-se dizer que E se refere à carga térmica aual, pois ela represeta a eergia requerida para climatizar um edifício e mater o cotrole térmico adequado, sedo este o beefício que o equipameto de codicioameto de ar traz ao usuário. 4.5 Determiação do Tempo de Recuperação Descotado. O tempo de recuperação descotado será costruído a partir do Fluxo de Caixa descotado a uma dada taxa de retoro. A partir do Fluxo de Caixa 4 costrói-se um gráfico segudo o exemplo da tabela a seguir: 6

8 16 POSMEC. FEMEC/UFU, Uberlâdia-MG, Tabela 1: Fluxo de caixa para determiação de tempo de recuperação descotado Ao Fluxo de Caixa ($) Fluxo de Caixa Descotado à Taxa de i% ao Ao Somatória do Fluxo de Caixa Descotado o período atual 0 (Ivestimeto Iicial F 0 ) P 0 VAL 0 1 F 1 P 1 VAL 1 2 F 2 P 2 VAL 2 3 F 3 P 3 VAL 3 4 F 4 P 4 VAL 4 Ode: P é o valor presete da movimetação de capital F o respectivo período. 1 P = F (11) (1 VAL é o Valor Atual Líquido até o mometo. F VAL = (12) = 0 (1 A partir das coluas 1 e 4 costrói-se o gráfico a seguir, que apresetará um histórico de amortização do projeto e o período aproximado para o retoro descotado. VAL ($) Períodos Figura 3: tempo de recuperação descotado o poto ode a curva toca a abscissa Tem-se etão o tempo de recuperação descotado o poto ode a curva toca a abscissa. 5. CONCLUSÃO Este trabalho apresetou uma metodologia para a aálise ecoômica para equipametos de codicioameto de ar. Utilizado-se de cohecimetos de matemática fiaceira e egeharia foi costruído um método que permite tratar de forma mais ampla o possível a viabilidade e os possíveis ceários de um projeto de cetral de ar codicioado. A utilização dos métodos de Valor Atual Líquido e Taxa Itera de Retoro permitem avaliar ceários de codições limites (Break Eve Poit). Desta forma o trabalho sugere uma aálise de sesibilidade através destes resultados de VAL e TIR, ode o diagóstico de iteresses pode ser avaliado através da variação da taxa de juros, do custo de isumo eergético, do custo do ivestimeto iicial e dos custos de mauteção. A aálise de Custo/Beefício apreseta um modelo simplificado, porém abragete, pois avalia o fluxo de caixa como um todo cosiderado todo o capital e os beefícios evolvidos. Por fim, a determiação do tempo de retoro se apreseta com um idicador também importate por determiar o período de amortização, etretato ão cosidera todas as receitas que ocorrem ao 7

9 16 POSMEC. FEMEC/UFU, Uberlâdia-MG, logo da vida do projeto. Seu uso é mais idicado com um critério complemetar a seleção de ivestimetos. 6. REFERÊNCIAS AEB, Agecia Espacial Brasileira, Glossário. Dispoível em: < area/ glossario/>. Acesso em: 2 out Cavichioli, Carlos Aparecido. Plaejameto e Admiistração da Mauteção. São Paulo, SENAI, Felamigo, José Carlos: Comparação ecoômica etre o ciclo por absorção a gás atural e o ciclo por compressão elétrico com e sem termo acumulação. VIII CONBRAVA Herold K. E, Radermacher, R., Keli S.A. Absorptio chillers ad heat pumps. CRC Press. New York, Hirschfeld, Herique, Egeharia Ecoômica e aálise de custos: aplicações práticas para ecoomistas, egeheiros, aalistas de ivestimetos e admiistradores. 6. ed, São Paulo: Atlas, Levie, Richard, Why absorptio chillers fail Plat Egieerig; Dec 2001; 55, 12; ABI/INFORM Global, pg. 32. CARVALHO, M. O. M, Avaliação Ecoômica de Projetos de Eergia: Aálise Custo-Beefício. [S.L.], Melo, J. P., Ceários do gás caalizado o Estado de São Paulo. São Paulo. Artliber Editora, Soares, J. B., Formação do mercado de gás atural o Brasil: impacto de icetivos ecoômicos a substituição itereergéticos e a cogeraçao em regime toppig. Rio de Jaeiro Tese de Doutorado em Ciêcias de Plaejameto Eergético. Uiversidade do Rio de Jaeiro, COPPE. Woiler, S., Mathias, W. F., Projetos: plaejameto, elaboração, aálise. 1. ed. São Paulo. Atlas, METHODOLOGY FOR ECONOMIC EVALUATION OF ABSORPTION CHILLERS IN REAL INSTALLATIONS. Gustavo Soares de Almeida Uiversidade de Brasília Campus Uiversitário Darcy Ribeiro, Asa Norte, Brasilia, DF - CEP gustavosoares.almeida@gmail.com João Maoel Dias Pimeta pimeta@ub.br Eio Nascimeto de Carvalho eioc@yahoo.com.br José Araujo Foseca Júior zkaraujo@brturbo.com.br Abstract: The goal of this work is to propose a methodology for ecoomic feasibility studies of the use of absorptio cycles for HVAC i buildigs located i Brasilia - DF usig atural gas as the primary eergy iput. This methodology ited to beig applied i such a way i existig buildigs, as well as i future projects. The proposed methodology uses egieerig kowledge, fiacial mathematics ad techical aspects of the air-coditioig plats. Thus a ecoomical compariso betwee absorptio ad vapor compressio chillers ca be doe. This specific methodology allows a easy compariso betwee the alteratives of projects objectifyig the eergy ecoomy. Keywords: Air-Coditioig, Absorptio Cycle, Ecoomic evaluatio. 8

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