A Imigração dos Sudaneses e Eritreus em Israel: O Dilema Enfrentado pelo "Estado Judeu". 1

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1 A Imigração dos Sudaneses e Eritreus em Israel: O Dilema Enfrentado pelo "Estado Judeu". 1 Deborah Urbach Malheiro- Rio de Janeiro, Brasil. Resumo: O Estado de Israel, país criado sob os ideais sionistas de David Ben-Gurion, o seu principal fundador, nasceu para ser um Estado Judeu por excelência. Na prática, isto significaestar prioritariamente aberto somente a imigrações de judeus. Atualmente, com mais de 60 anos de existência, o governo Israelense se vê obrigado a lidar com uma questão delicada, que certamente Ben-Gurion não previu em 1948, quando assinou o Tratado de Independência. Há cerca de cinco anos, o país passou a receber muitos imigrantes ilegais oriundos do Sudão e da Eritréia, países em guerra que amargam mazelas sociais como desemprego e baixa qualidade da vida. Segundos dados atuais, estima-se que haja cerca de 60,000 refugiados em situação não regular vivendo hoje em Israel. É um numero expressivo para um país com cerca de oito milhões de habitantes. Sem receberem por parte do governo o status de asylum seekers, ou requerentes de asilo, os imigrantes não possuem permissão para trabalharem legalmente ou para receberem qualquer tipo de direito. Inevitavelmente, os sudaneses e eritreus no momento se encontram à margem da sociedade israelense, sem qualquer perspectiva de integração. O objeto principal de estudo deste trabalho é a análise da situação enfrentada pelos imigrantes ilegais do Sudão e da Eritréia em Israel. O governo se utiliza de um discurso no sentido de clamar a identidade Judaica de Israel para deslegitimar a presença dos refugiados no país. E esta é justificativa apresentada para negar a presença dos mesmos e enviá-los para campos de detenção forçada no país ou até mesmo de volta aos seus lugares de origem. Além disso, um muro construído na fronteira com o Egito também objetiva impedir a entrada de novas pessoas. A questão que se coloca é a validade de métodos draconianos para se evitar a permanência destes imigrantes no país, sob este discurso racista, que afirma que a identidade judia estaria ameaçada caso os refugiados fossem considerados cidadãos 1 Trabalho apresentado na 29ª Reunião Brasileira de Antropologia, realizada entre os dias 03 e 06 de agosto de 2014, Natal/RN.

2 israelenses. Vale também a análise da possibilidade da situação socioeconômica e a etnia destes imigrantes estarem de alguma forma influenciando as decisões tomadas pelo governo. Manifestações xenofóbicas contra a permanência dos sudaneses e eritreus por parte da população israelense aconteceram no sul da cidade de Tel Aviv em 2012 e contaram com o apoio de muitas pessoas. Não seria surpresa se também o governo estiver se baseando nestes nortes xenofóbicos. Unindo um modesto trabalho etnográfico por parte da pesquisadora, somado à bibliografia acadêmica existente sobre a questão, se pretende entender o lugar destas migrações africanas em Israel e traçar possíveis direções e opções para os refugiados de guerra no contexto global atual. Palavras-Chave: Refugiados, Marginalização, Israel. 1. O Contexto do Dilema dos Asylum Seekers em Israel: Em 1948, o Estado de Israel foi fundado com o objetivo de representar um lugar seguro para que judeus de todas as partes do mundo pudessem imigrar e viver. Após a tragédia do Holocausto, em que cerca de seis milhões de judeus foram dizimados em câmeras de gás e muitos sobreviventes sofreram atrocidades, havia apelo suficiente para o estabelecimento de um país constituído majoritariamente por este povo. No entanto, logo de início não foi possível que tal feito fosse concretizado, pois, no local em que Israel foi declarado, havia uma considerável população de árabes que já habitava o território. Apesar de o Estado ter de fato sido fundado, foi inevitável a presença de pessoas pertencentes a outras crenças. Mesmo hoje em dia, aproximadamente 20% da população israelense é composta por árabes, provando que a ideia de um país habitado apenas por judeus está longe de se concretizar na prática. Porém, o que vale ser ressaltado é que a maioria das pessoas em Israel ainda é judia, constituindo 75% da população total do país. Perto de mais de seis milhões de judeus, cerca de 1 milhão de árabes não representam exatamente uma ameaça demográfica. Além disso, a permanência deles é garantida por razões históricas, pelo fato dos mesmos já estarem no local que posteriormente seria chamado de Israel muito antes da independência do país. 2 2 O fato da permanência ser garantida não significa que os árabes não são discriminados e ou segregados, principalmente no que concerne o planejamento urbano.

3 Durante décadas, Israel não recebeu fluxos maciços de imigração ilegal, enquanto países europeus eram a porta de entrada para muitas pessoas advindas de países pobres da África. Entretanto, a jornada até a Europa, que nunca foi exatamente fácil, tem se complicado ainda mais nos últimos anos 3. Então, Israel, que até o início de 2013 não havia construído um muro na sua fronteira com o Egito, passou a ser um destino cogitado pelos imigrantes, principalmente advindos do Sudão e da Eritréia, países no Norte da África que geograficamente não estão localizados tão distantes do Oriente Médio. Contudo, é importante frisar que os sudaneses e eritreus não estão, em teoria, imigrando ilegalmente para Israel em busca de melhores condições econômicas. Há uma diferençaentre imigrantes ilegais e aqueles chamados de asylum seekers, o que em português se traduziria como requerentes de asilo. Estes indivíduos clamam que são refugiados de guerra, e que, portanto, mereceriam receber tal status. 4 Quando uma pessoa é legalmente reconhecida como refugiada de guerra, automaticamente ganha o direito de permanência no país em que está, embora isto não signifique a garantia de cidadania. Mas é reconhecido que o indivíduo possa trabalhar e morar no local de forma legal e formalizada, além de contar com saúde e educação gratuita. Uma vez que seu país de origem se estabilize politicamente, a pessoa pode retornar para o mesmo ou, caso prefira, permanecer no local onde está. Atualmente, a situação tanto do Sudão, como da Eritréia, é politicamente muito delicada. No primeiro, conflitos étnicos já custaram a vida de mais de 1,5 milhão de pessoas. Apenas na província de Darfur, sudeste do Sudão, onde a ONU acusa milícias árabes de estarem promovendo um massacre contra as minorias não-árabes, 200 mil pessoas já morreram nos últimos anos. Na Eritréia, é vigente uma ditadura violenta que, entre outras violações, coopta adolescentes para serviço militar por tempo indeterminado e controla liberdades civis e políticas dos habitantes. No país, é comum o 3 Esse fenômeno acontece devido ao endurecimento das leis imigratórias e tragédias na travessia (como o naufrágio perto da ilha de Lampedusa, na Itália, em outubro de 2013, onde 130 pessoas perderam a vida tentando chegar ao país). 4 O reconhecimento do status de refugiado é garantidoem um documentoprotocoladoem 28 de Julho de 1951 pela UNHCR (United Nations High Comissioner for Refugees).O texto original define refugiadocomo: A person who owing to a well-founded fear of being persecuted for reasons of race, religion, nationality, membership of a particular social group or political opinion, is outside the country of his nationality and is unable or, owing to such fear, is unwilling to avail himself of the protection of that country; or who, not having a nationality and being outside the country of his former habitual residence as a result of such events, is unable or, owing to such fear, is unwilling to return to it.

4 desejo de ser reprovado várias vezes na escola com o intuito de adiar a chamada para o Exército, já que, uma vez cooptado, é indeterminado quando o serviço irá terminar. Deserções são punidas com agressões, torturas e até mortes. Mesmo com esses contextos complicados, que claramente dificultam e até mesmo tornam impossível em alguns casos a permanência no Sudão e na Eritréia, não é nem de longe garantido que os asylum seekers irão receber o status de refugiado no país para qual imigraram. Pelo contrário. O processo envolve burocracia, documentos, lentidão e provas que ajudem a mostrar que o indivíduo realmente está sendo perseguido em seu país de origem. No entanto, inevitavelmente, em muitos casos faltam provas físicas que corroborem tal situação. É importante frisar que não é exatamente trivial apresentar papéis que provem a existência de perseguição, principalmente tendo em vista que muitas pessoas perdem tudo em suas jornadas para outros países. Seus pertences frequentemente são levados pelos contrabandistas que facilitam a passagem ilegal para outro território. 5 Então, é bastante complicado estabelecer um critério objetivo para a obtenção ou não do status de refugiado, já que contar com documentos que provem tal condição é praticamente impossível. E, deferir o pedido de asilo de quase pessoas certamente não é tarefa que qualquer país se disponibilizaria a realizar. Bem, em um contexto de super população, é pertinente lembrar que esta quantidade de indivíduos talvez não cause tanto impacto social. Mas, em Israel, um país com oito milhões de pessoas, estes números são consideravelmente significativos. E a questão não pode ser reduzida apenas a um problema numérico. Para Israel, conceder abrigo aos sudaneses e eritreus, além do desafio óbvio de absorção que o Estado enfrentará- já que o mesmo deverá prover direitos aos imigrantes- é também abrir uma brecha inédita para uma imigração em massa de não judeus no país. Como foi visto, há minorias habitando Israel, mas a chegada de novas pessoas pertencentes a outras religiões não é de maneira nenhuma promovida pelo governo. Pelo contrário, basta-se provar a existência de uma avó ou avô judeu para que automaticamente qualquer pessoa tenha direito a inúmeros benefícios providos pelo 5 No caso de Israel, por exemplo, os contrabandistas, muitos beduínos que moram no deserto, cobram taxas altíssimas para facilitarem a passagem dos imigrantes- além de frequentemente agredirem, estuprarem mulheres e tomarem todos os pertences das pessoas.

5 Ministério de Absorção Israelense. 6 Então, não há esforço algum no sentido de, ao menos, analisar os pedidos dos asylum seekers. Até dezembro de 2013, sequer era permitido que eles preenchessem o formulário necessário para receber o asilo político. 7 O país não demonstra interesse em absorver-mesmo que temporariamente- os refugiados. De acordo com a australiana TahliaDwyer, que trabalha na ONG ARDC (AfricanRefugeesDevelopment Center), uma instituição que tem como premissa advogar em favor dos sudaneses e eritreus em Israel, o procedimento com os pedidos de asilo é postergar ao máximo o julgando dos mesmos. Se utilizando desta estratégia, o governo ganharia tempo, pois tornando a situação dos requerentes de asilo um limbo, seria mais provável eles deixarem o país. Por outro lado, simplesmente expulsá-los seria contra a Convenção da ONU assinada por Israel em 1951, que obriga os países a proverem asilo a pessoas que provarem sua condição de refugiado de guerra. Portanto, a solução adotada desde que os sudaneses e eritreus passaram a cruzar a fronteira é ou não julgar os pedidos por asilo ou simplesmente indeferi-los. Sendo que, enquanto uma decisão definitiva não é tomada, os asylum seekers permanecem neste limbo político e simbólico (frisando que muitos já estão em Israel há sete ou seis anos). Simplesmente não pertencem a lugar nenhum, não possuem documentos permanentes ou sequer podem fazer qualquer tipo de investimento futuro- pois a possibilidade de deportação ao país de origem está sempre presente. 2. "Established x Outsiders." Na obra "Os Estabelecidos e os Outsiders"(1965), o sociólogoalemão Norbert Elias analisa a comunidade de Winston Parvetraçando a relação entre os moradores mais antigos (estabelecidos) e os recém-chegados (outsiders) ao local. Apesar dos habitantes nãopossuírem nenhuma diferença em cor de pele, nacionalidade ou status socioeconômico, aqueles que há mais tempo lá estavam discriminavam e excluíam os seus novos vizinhos, sem qualquer motivo aparente. O objetivo do autor é tentar 6 Pode-se citar como exemplos o auxílio à moradia, ajuda financeira por 6 meses, aulas de hebraico gratuitas, bolsas de estudo em universidades e até passagem de avião gratuita para novos imigrantes judeus. 7 Como Israel não queria conceder o status de refugiado para os imigrantes, simplesmente não permitia que os mesmos entrassem com o pedido. A situação só foi modificada por intervenção da Justiça.

6 entender como estas micros relações de poder aparecem entre as pessoas e se perpetuam. O ponto que Elias defende na obra é que a exclusão e a estigmatização exercida pelos estabelecidos representam ferramentas fundamentais na construção da identidade do grupo e na afirmação de superioridade do mesmo. Ou seja, o preconceito se revela um artifício que presta um papel muito mais útil aos que discriminam do aqueles que são discriminados. Em outras palavras, os estabelecidos de Winston Parvenão necessariamente possuem algum problema com os recém-chegados, mas o segregam pelo simples fato de que querem se afirmar como superiores, não importando sobre quem. Esta análise de Elias ajuda a entender questões de xenofobia e de ódio ao imigrante que, aliás, podem ser observadas em diversos países. Israel está longe de ser o único local em que, principalmente africanos e muçulmanos, são alvo de manifestações contrárias a sua permanência no país. 8 No caso de Israel, assim como na comunidade de Winston Parve, a configuraçãogeográfica possui um papel importante no processo de segregação. Os "asylum seekers", em sua maioria, vivem na região sul de Tel Aviv, um território que já era empobrecido antes da chegada dos imigrantes. Então, há uma tensão latente entre os habitantes antigos do local em relação aos novos. Por estarem justamente neste limbo no que concerne os direitos de permanecerem no país, os sudaneses e eritreus não trouxeram desenvolvimento econômico para o sul de Tel Aviv, pelo contrário. Visivelmente, o bairro não estava pronto para receber novos moradores, e muitos apartamentos estãosuper povoados. Parques e praças se tornaram um destino comum para o pernoite. Esta situação, obviamente, não agradou os habitantes antigos. O que contribui também para a insatisfação é a atmosfera de medo e boataria que se instalou na cidade e até mesmo no país após muitos "asylum seekers" começarem a morar no sul de Tel Aviv. Aumento da criminalidade, ocorrência de estupros e assaltos são alguns dos fatos atribuídos aos imigrantes. Segundo uma pesquisa realizada em Junho de 2013 por uma ONG local, dois terços da população israelense pensa que os 8 Pode se citar como exemplo a manifestação ocorrida em 24 de maio de 2012 em Tel Aviv, em que era defendido a premissa Os sudaneses são o câncer de Israel. Reportagem completa em The Guardian:

7 imigrantes são um fardo para o país. 9 Entretanto, índices confirmam que a taxa de atos violentos envolvendo esta população específica não é maior que a média nacional em Israel 10. Em sua obra, Elias afirma que o processo de segregação de determinados indivíduos por outro grupo só é eficaz se o grupo opressor se encontra em uma posição de poder das quais o grupo estigmatizado é excluído.. E é exatamente neste ponto que a discriminação em Israel acontece: a questão, aqui, envolve o quanto uma pessoa possui o direito de permanecer em um país em que o projeto é manter a maioria judaica. Neste país, os judeus são os detentores do poder, simbólica e politicamente. E excluem aqueles não o são. Tendo em vista esta situação, em que os africanos não são de maneira nenhuma benvindos no país, muito menos onde estão majoritariamente vivendo no sul da cidade de Tel Aviv- o governo israelense lançou uma nova medida no começo de 2014: enviar os requerentes de asilo para centros de detenção, localizados no sul do país, em áreas desérticas remotas. Muito embora o nome prisão não seja utilizado, está claro que o local, chamado Holot, possui características como tal. Os residentes dos centros de detenção devem reportar no próprio local pelo menos duas vezes ao dia, não são autorizados a trabalhar fora do lugar e são obrigados a pernoitar todos os dias na prisão. É uma situação análoga a um regime carcerário semiaberto brasileiro, por exemplo. Com a exceção de que quem está preso, não cometeu crime algum, apenas está fugindo de países totalmente desestabilizados politicamente, com regimes repressores e cuja a expectativa de desenvolver uma vida sadia e livre é mínima. Obviamente, é impossível afirmar que todos os 60,000 indivíduos que clamam serem refugiados de guerra realmente o são, mas é possível dizer que aqueles oriundos de Sudão e Eritréia no mínimo deixaram lugares em que as condições de vida são extremamente complicadas. A estratégia israelense é clara, apesar da mesma por razões óbvias não estar escancarada nas manchetes dos jornais: dificultar a vida dos imigrantes ao máximo até que os mesmos, por livre e espontânea vontade aceitem deixar o país. Desta forma, 9 Link para a reportagem:jerusalem Posthttp:// Israelis-say-refugees-are-burden Fonte: Knesset Research, pesquisa publicada em 25 de maio de 2011.

8 Israel não entra em contradição com a Convenção da ONU da qual é signatário e também atende os apelos dos segmentos da população que consideram os africanos um fardo. Ao fim e ao cabo, o governo de Israel não poderá ser penalizado, pois não deportou ninguém. Apenas tornou as condições de vida dos imigrantes quase insuportáveis. A mensagem que está sendo expressa pelo governo israelense com esta atitude é a mesma de quando os pedidos por refúgio nãosão julgados ou são simplesmente negados: O Estado judeu não pretende incorporar estes indivíduos à sociedade, tampouco os quer dentro do país. Mas a reação seria igual caso os imigrantes não fossem oriundos da África, mas sim de qualquer outro país de maioria branca no Leste Europeu? Vale frisar que existem em Israel muitos russos, por exemplo, vivendo de forma totalmente ilegal, mas integrados de alguma maneira pela sociedade, não guetizados como os africanos. Isto sem falar que Israel atualmente importa mão de obra da Tailândia, Filipinas e outros lugares para suprir a carência laboral em alguns setores da economia, como a agricultura, por exemplo. 11 Como não há oferta dentro do país, estes trabalhadores são atraídos por melhores econômicasa virem para Israel e passarem alguns anos no ofício até retornarem para seus locais de origem. Então, não é exatamente realidade que não há vagas de trabalho disponíveis nem que Israel não teria condições de absorver estas pessoas. A questão é outra, como exalta Nancy Fraser (2001) na obra Redistribuição e Reconhecimento: Classe e Status na Sociedade Contemporânea: Quando, pelo contrario, os padrões institucionalizados de valor cultural constituírem alguns atores como inferiores, excluídos ou totalmente outros ou simplesmente invisíveis e, por conseguinte, menos que parceiros plenos na interação social, então poderemos falar de reconhecimento inapropriado e subordinação de status. 12 Uma vez que os asylum seekers africanos nãosão considerados tão portadores de direitos como os outros cidadãos de Israel, ou como qualquer outro grupo que eventualmente imigre ilegalmente para o país, há um dilema colocado. Existe um discurso oficial apresentado, que explica a não permanência desta comunidade por 11 Apenas o número de filipinos trabalhando em Israel ultrapassa 80,000 pessoas. Fonte: YNet: 12 FRASER, Nancy: Redistribuição e Reconhecimento: Classe e Status na Sociedade Contemporânea. Rio de Janeiro: Interseções UERJ, 2002.

9 razões de ameaça a maioria judia do Estado, mas há o que realmente está por trás do problema. E o ponto aqui é que não há o reconhecimento devido destes imigrantes africanos em particular como iguaisàs outras pessoas. É como se realmente não importasse se elas são mandadas de volta para seus locais de origem que estão em guerra, porque estes indivíduos não estão no mesmo nível dos estabelecidos. Pelo simples fato de serem outros, diferentes, de cor de pele negra em um país cuja ampla maioria é branca, os sudaneses e eritreus não recebem um tratamento igualitário, neutro e democrático. As medidas governamentais expressam os estigmas e preconceitos que a opinião publica também anuncia amplamente: estas 60,000 pessoassão e serão outsiders em Israel, não havendo nenhum esforço de integração a sociedade. Retomando a linha de pensamento de Elias, o autor sintetiza a questão: O problema é saber como e porque os indivíduos percebem uns aos outros como pertencentes a um mesmo grupo e se incluem mutuamente dentro de fronteiras grupais que se estabelecem ao dizer nos, enquanto, ao mesmo tempo, excluem outros seres humanos a quem percebem como pertencentes a outro grupo e a quem se referem coletivamente como eles Conclusão: Neste artigo, foi possível observar a situação de limbo vivida por aproximadamente 60,000 asylum seekers em Israel, majoritariamente oriundos do Sudão e Eritréia. Mesmo estando no país há anos, ainda não existe uma política pública que vise tratar a questão. As medidas adotadas pelo governo, principalmente com a recente construção de Holot, um centro de detenção localizado no deserto, apenas visa dificultar a vida dos imigrantes com o claro objetivo de expulsá-los do país. Uma terceira alternativa, que não fosse a absorção desta população em Israel, tampouco a deportação dos mesmos para seus locais de origem, não é considerada. Uma opção seria pedir asilo em algum outro país, que oferecesse condições de vida mais seguras e humanas. No entanto, um acordo internacional neste sentido não foi realizado por Israel. Embora atualmente a passagem de novos imigrantes tenha sido bastante dificultada com a construção do muro na fronteira entre Israel e Egito, é preciso se 13 ELIAS, Norbert; SCOTSON, John L. Os estabelecidos e os outsiders: sociologia das relações de poder a partir de uma pequena comunidade. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2000.

10 pensar em soluções para os indivíduos que já estão no paíse, por razões de segurança, não podem retornar. A ausência de qualquer planejamento e/ou política pública por parte do governo de Israel gerou um gueto em bairros no sul de Tel Aviv, que receberam massivamente os requerentes de asilo. Tendo em vista que esta imigração começou há aproximadamente sete anos, houve tempo suficiente para que o governo israelense elaborasse alguma medida em relação aos refugiados. No entanto, nada foi feito e pode ser observado que o fato de não existir dispersão por parte dessa população contribui para o ressentimento dos antigos habitantes do sul de Tel Aviv em relação aos novos. Por fim, é necessário destacar o papel que a cor de pele, religião, nacionalidade e status socioeconômico exercem na criação de estigmas e segregação destes imigrantes. Dizer que Israel não pretende integrar não judeus ao seu país seria resumir a questão de forma simplista e ingênua. O que o país não pretende é incluir sudaneses e eritreus à sua população. 4. Bibliografia: ELIAS, Norbert; SCOTSON, John L. Os estabelecidos e os outsiders: sociologia das relações de poder a partir de uma pequena comunidade. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, FRASER, Nancy: Redistribuição e Reconhecimento: Classe e Status na Sociedade Contemporânea. Rio de Janeiro: Interseções UERJ, Fontes: YNet: Acessadoem 20/05/2014. The Guardian: Acessado em 20/05/2014.

11 Jerusalem Post Acessado em 20/05/2014. UNHCR: The UN Refugee Agency: Acessadoem 20/05/2014.

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