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1 Boletim de Conjuntura Econômica Boletim n.6, Agosto, 21 1 POLÍÍTIICA MONETÁRIIA Análise do quarto trimestre/214 e fechamento do ano Arthur Gualberto Bacelar da Cruz Urpia Professor da Universidade Estadual de Maringá (UEM) e coordenador da equipe de política Monetária do projeto de extensão Conjuntura econômica brasileira divulgação de análises. agbcurpia2@uem.br Anderson Prudente Francisco* ander-prudente@hotmail.com Bruno Rafael Tanabe* bruno.rtanabe@hotmail.com Caio Augusto Vaneti* caiovzk92@gmail.com Fabio Lucas Takahashi* flucastakahashi@outlook.com Fabrício Henrique Silvestre* fabricio197@gmail.com Hugo Leonardo de Freitas* hugofreitas@hotmail.com Italo João Bolqui Dutra* ibolqui@hotmail.com João Paulo Carvalho* ra9314@uem.br Rafael Cardoso de Oliveira* rafacardoso.deoliveira@gmail.com RESUMO O ano de 214, em relação à política monetária, foi marcado pela deterioração do cenário inflacionário, com o IPCA, índice que baliza o regime de metas de inflação, no acumulado em doze meses, ficando acima do teto da meta de inflação (que é de 6,% %) por alguns meses do ano e fechando o ano de 214 só um pouco abaixo desse teto, com 6,41%. Com isto, a autoridade monetária deu continuidade ao ciclo de aperto monetário. Em relação ao mercado de crédito, verificou-se uma piora das condições deste mercado, com a ampliação da taxa de juros das operações de crédito, do spread bancário e do endividamento das famílias, o que se deu em consequência da piora das condições econômicas e pelo próprio aperto monetário. Palavras-Chave: política fiscal; contas públicas; resultados fiscais; dívida pública. *Acadêmicos do curso de Ciências Econômicas da Universidade Estadual de Maringá (UEM) e participantes da equipe de Política Monetária do projeto. Universidade Estadual de Maringá (UEM) Correspondência/contato Av. Colombo,.79 Bloco: C-34 Sala 11 Jd. Universitário - Maringá - Paraná - Brasil CEP 872-9

2 Urpia et al POLÍTICA MONETÁRIA O presente boletim tem o intuito de realizar uma análise da condução da política monetária para o quarto trimestre de 214. Para tal, será realizada uma análise da meta da taxa Selic, da política creditícia e dos agregados monetários. 1.1 A META DATAXA SELIC Tal como pode ser observado pelo Gráfico 1 (que mostra a evolução do IPCA acumulado em doze meses e o teto da meta de inflação, que é de 6,% para todo o ano de 214), o IPCA, índice que baliza o regime de metas de inflação, apresentou uma tendência de alta para todo o ano de 214. O IPCA acumulado em doze meses chegou a ficar acima do teto da meta de inflação entre junho a novembro de 214 e fechou o ano de 214 só um pouco abaixo desse teto, em 6,41% jan-14 fev-14 mar-14 abr-14 mai-14 jun-14 jul-14 ago-14 set-14 out-14 nov-14 dez-14 IPCA - Acum em 12 meses Teto da Meta de Inflaçlão Gráfico 1- A Evolução do IPCA acumulado em 12 meses (em %) Fonte: IBGE Para o ano de 214, o componente do IPCA que mais contribuiu para a sua expansão foram os preços livres. Levando-se em consideração também o acumulado em doze meses, os preços livres saltaram de 7,4% em julho de 214 para 7,43% em dezembro deste mesmo ano. Isto representa uma elevação de,39 p.p.. Faz-se importante notar que os preços administrados, também para o acumulado em doze meses, apesar de apresentar uma variação menor do que a dos preços livres, demonstraram uma tendência de alta no ano de 214. O Gráfico 2 apresenta a evolução do IPCA desagregado em preços livres e administrados para o acumulado em doze meses. IPCA Preços Livres Preços administrados Gráfico 2- A Evolução do IPCA Livres e Administrados - variação acumulada em 12 meses (em %) Fonte: IPEA (214) Além da elevação efetiva do IPCA no acumulado em doze meses, a inflação esperada do IPCA medida pelo Focus (também para o acumulado em doze meses) passou a se elevar, ultrapassando o teto da meta de inflação em novembro de 214. O relatório Focus divulgado no início de dezembro de 214 também projetava um IPCA acima do teto de inflação para janeiro de 21. Desta forma, mesmo com as atas do Copom de julho e setembro dando a entender que o Bacen não pretendia alterar a meta para a taxa Selic em breve, o Copom elevou a meta para a taxa Selic em,2 p.p. na reunião de outubro e em mais, p.p. na reunião de dezembro de 214. Com isto, a meta para a taxa Selic fechou o ano de 214 em 11,7%. O Gráfico 3 traz a evolução da meta da taxa Selic para o ano de jan-13 fev-13 mar-13 abr-13 mai-13 jun-13 jul-13 ago-13 Gráfico 3 Evolução da Meta da taxa Selic Fonte: BCB (21) set-13 out-13 nov-13 dez-13 jan-14 fev-14 mar-14 abr-14 mai-14 jun-14 jul-14 ago-14 set-14 out-14 nov-14 dez-14 B.Conj.Econ./UEM, n.6, p.11-18, agosto, 21

3 13 BOLETIM DE CONJUNTURA ECONÔMICA: POLÍTICA MONETÁRIA Através do Gráfico 3, percebe-se que - após a meta da taxa Selic ter se mantido estável nas reuniões de maio, julho e setembro de 214, no patamar de 11% - o ciclo de aperto monetário iniciado em abril de 213 foi restabelecido. Para todo o ano de 214, a meta da taxa Selic se ampliou em 1,2 p.p. Já em relação ao início do ciclo de aperto monetário, em abril de 213, a elevação é de 4, p.p. A ata do Copom divulgada em dezembro de 214 dava a entender que a autoridade monetária não deveria voltar a ampliar a meta da taxa Selic logo no início de 21, isto por ter que esperar os efeitos defasados e cumulativos da política monetária. Porém, estes efeitos cumulativos da política monetária não foram verificados logo no início de 21 e houve um deterioramento do cenário inflacionário, com o acumulado do IPCA em doze meses saltando para 7,14% em janeiro e depois para 7,7% em fevereiro e 8,13% em março patamares bem acima do teto da meta de inflação. Com isto, duas novas elevações de, p.p. foram realizadas na meta da taxa Selic, nas reuniões de janeiro e de março de 21. Diante deste cenário inflacionário no início de 21, em que os preços administrados passaram a se elevar fortemente (vide o Gráfico 2), o mercado passou a esperar novas elevações da meta da taxa Selic nas próximas reuniões do Copom. 1.2 A POLÍTICA CREDITÍCIA O total do saldo das operações de crédito do sistema financeiro (total das operações com recursos livres e direcionados) totalizou R$ 3.17, bilhões em dezembro de 214, frente ao valor de R$ 2 96, bilhões em novembro desse mesmo ano, o que representa uma expansão mensal de 2,%. Em doze meses (dez/214 em relação a dez/213), o total do saldo das operações de crédito apresenta uma expansão de 11,28%. O total do saldo da carteira de crédito para as pessoas jurídicas situou-se em dezembro de 214 em R$ 1.6,7 bilhão, diante do valor de R$ 1.7,3 bilhão em novembro, o que representa uma expansão de 2,24%. Em doze meses (dez/214 em relação a dez/213), a variação é de 9,4%. Já o total do saldo da carteira de crédito para as pessoas físicas, para esta mesma base de comparação, saltou de R$ 1.386,2 bilhão para R$ 1.411,8 bilhão, representando uma elevação de 1,84% mensal e de 13,34% em doze meses. Tabela 1 Evolução do crédito (em R$ bilhões e a variação em %) 214 Variação % Discriminação Novembro Dezembro Mensal Em 12 Meses Total 296, 317, 2, 11,28 Pessoas Jurídicas 17,3 16,7 2,24 9,4 Recursos Livres 779,2 793,8 1,87 3,89 Direcionados 791,1 811,9 2,62 1,73 Pessoas Físicas 1386,2 1411,8 1,84 13,34 Recursos Livres 771,8 783,4 1,,47 Direcionados 614,4 628,4 2,27 24,91 Fonte: SGB BACEN Elaboração Própria Através da análise da Tabela 1, verifica-se que o segmento de pessoas jurídicas apresentou uma maior expansão mensal quando comparado com o segmento de pessoas físicas, 2,24% e 1,84% respectivamente. A respeito destas variações, em relação ao segmento de pessoas físicas, destacam-se as contratações verificadas em modalidades com prazos maiores e menores custos, como por exemplo: crédito consignado e financiamentos imobiliários e rurais. Já para o segmento de pessoas jurídicas, os desembolsos do BNDES direcionados para investimento continuam prevalecendo. Porém, na variação em doze meses (dez/214 em relação a dez/213), o segmento de pessoas físicas apresentou uma expansão superior ao de pessoas jurídicas (13,34% e 9,4%, respectivamente). Tal como pode ser visto na Tabela 1, tal expansão da carteira de pessoas físicas interanual muito se deve à variação do crédito direcionado, que evolui 24,91%, enquanto que a variação de recursos livres para pessoa física foi de,47% Saldo Total de Crédito em relação ao PIB Saldo do Total de Crédito a pessoas Jurídicas em relação ao PIB Saldo do Total de Crédito a pessoas físicas em relação ao PIB Gráfico 4 Saldo do Crédito em relação ao PIB (em %) Fonte: Banco Central do Brasil (21). B.Conj.Econ./UEM, n.6, p.11-18, agosto, 21

4 Urpia et al. 14 Analisando-se o crédito em relação ao PIB (Gráfico 4), verifica-se que o saldo total do crédito teve uma expansão no ano de 214, passando de 2,7% em dezembro de 213 para 4,6% em dezembro de 214 crescimento de 2,8 p.p. Por sinal, este nível de expansão é só um pouco abaixo ao verificado no ano de 213 em relação a 212, que foi uma expansão de 2,32 p.p. Desta forma, pode-se afirmar que o total do saldo do crédito em relação ao PIB continuou crescendo no ano de 214, porém apresentou um crescimento desacelerado ao verificado em 213/212. Ainda em relação ao PIB, o saldo do crédito a pessoas jurídicas permaneceu superior ao saldo do crédito a pessoas físicas, apresentando-se em dezembro de 214 nos patamares, respectivamente, de 29,8% e 2,8%. Porém, o saldo do crédito a pessoas físicas apresentou um maior crescimento interanual (dez/214 em relação ao dez/213) quando comparado com o saldo do crédito a pessoas jurídicas, 1,42 p.p. contra,67 p.p., respectivamente. Por controle de capital, observa-se que houve uma ampliação da participação das instituições financeiras públicas durante o ano de 214. A participação das instituições financeiras públicas saltou de algo em torno de 1% em dezembro de 213 para aproximadamente 4% em dezembro de 214; enquanto que a participação das instituições financeiras privadas caiu de algo em torno de 49% em dezembro de 213 para perto de 47% em dezembro de 214 (vide o Gráfico ). O que explica a ampliação da participação do crédito das instituições financeiras públicas no total do crédito é a expansão do saldo da carteira de crédito destas instituições. O Gráfico 6 demonstra a evolução do saldo do crédito em relação ao PIB por controle de capital. Através deste gráfico, observa-se que o saldo de crédito das instituições financeiras públicas em relação ao PIB passou de 26,96% em dezembro de 213 para 29,4% em dezembro de 214, o que representa uma expansão de 2, p.p. Para esta mesma base de comparação, o saldo de crédito das instituições financeiras de controle privado em relação ao PIB teve uma pequena retração, passando de 2,61% para 2,2%, redução de,36 p.p. A retração das instituições financeiras privadas foi bem abrangente, incluindo as instituições privadas nacionais e as instituições privadas estrangeiras (reduções de 17,43% para 17,26% e de 8,18% para 7,99%, respectivamente) % % Saldo do Crédito das Instituições Privadas em relação ao PIB Saldo de Crédito das Instituições Públicas em relação ao PIB Saldo de Crédito das Instituições Privadas Nacional em relação ao PIB Saldo de Crédito das Instituições Privadas Estrangeiras em relação ao PIB 4% 3% Gráfico 6 Saldo do Crédito em relação ao PIB por controle de capital (em %) Fonte: Banco Central do Brasil (21). Elaboração própria. 2% 1% % Públicas Privadas Privadas Nacional Estrangeiras Analisando o saldo de crédito por atividade econômica, o setor de Serviços total finalizou o ano em R$ 81,3 bilhões, o setor de Indústria total em R$ 738,34 bilhões, o setor de Agropecuária em R$ 23,4 bilhões e Outros em R$ 33,22 bilhões. Estes setores apresentaram um crescimento interanual (dez/214 em comparação em dez/213), respectivamente, de: 12,9%, 6,81%, 8,83% e -,6%. Gráfico Participação do Saldo de Crédito por Controle de Capital das Instituições Financeiras (em %) Fonte: Banco Central do Brasil (21). B.Conj.Econ./UEM, n.6, p.11-18, agosto, 21

5 1 BOLETIM DE CONJUNTURA ECONÔMICA: POLÍTICA MONETÁRIA Em relação às taxas de juros das operações de crédito, verifica-se que a taxa média de juros para as operações totais de crédito apresentou uma pequena diminuição na comparação mensal (dez/214 em relação a nov/214), passando de 24,3% a.a. em novembro para 23,7% a.a. em dezembro, queda de,6 p.p. É importante destacar que a redução na taxa de juros das operações de crédito de novembro para dezembro é um resultado verificado em outros anos, portanto, este resultado não foge da normalidade. Já na comparação interanual (dez/214 em relação a dez/21), houve uma elevação de 1,37 p.p., com a taxa passando de 22,37% a.a. em dezembro de 213 para 23,74% a.a em dezembro de 214. Por segmento, verifica-se que as taxas médias de juros das operações para pessoas físicas e jurídicas apresentaram também reduções na comparação mensal (respectivamente de: 31,66% a.a. para 3,69% a.a. e de 16,64% a.a. para 16,2% a.a.) e elevações na comparação interanual (respectivamente de: 29,9% a.a. para 3,69% a.a. e de 1,66% a.a. para 16,2% a.a.). O Gráfico 7 apresenta a evolução da taxa média de juros das operações de crédito total, pessoas físicas e pessoas jurídicas, para todo o ano de Taxa Média de Juros de Crédito -Total Taxa Média de Juros de Crédito -Pessoas Jurídicas Taxa Média de Juros de Crédito -Pessoas Físicas Gráfico 7 Evolução da Taxa Média de Juros das Operações de Crédito Total, Pessoas Físicas e Pessoas Jurídicas (em % a.a.) Fonte: SGS BACEN pressionou a taxa média de juros para o segmento de pessoas físicas. A taxa média de juros do crédito com recursos livres também foi a que causou tendência de alta para a taxa média de juros para as pessoas jurídicas, apresentando uma variação anual de 2,7 p.p.; enquanto que a taxa média de juros com recursos direcionados para as pessoas jurídicas teve uma variação no ano de apenas,2 p.p. O Gráfico 8 apresenta a evolução da taxa média de juros das operações de crédito com recursos livres e direcionados para pessoas físicas e jurídicas Taxa Média de Juros com Recursos Direcionados -Pessoas Jurídicas Taxa Média de Juros com Recursos Direcionados -Pessoas Físicas Taxa Média de Juros com Recursos Livres -Pessoas Jurídicas Taxa Média de Juros com Recursos Livres -Pessoas Físicas Gráfico 8 Evolução da Taxa Média de Juros das Operações de Crédito com Recursos Livres e Direcionados para as pessoas físicas e pessoas jurídicas (em % a.a.) Fonte: SGS BACEN O spread médio das operações de crédito teve uma elevação de dezembro de 213 para dezembro de 214, passando de 13,8 p.p. para 14,9 p.p., respectivamente. Esta elevação é resultado direto da política monetária contracionista praticada no período. Para a mesma base de comparação, o spread para pessoas físicas passou de 2 p.p. para 21, p.p., respectivamente; enquanto, o spread para pessoas jurídicas passou de 7, p.p. para 8,1 p.p., respectivamente. O maior spread para pessoas físicas, em comparação com o spread para pessoas jurídicas, deve-se à ampliação da inadimplência, que tende a prejudicar mais as pessoas físicas do que as pessoas jurídicas. Destaca-se que o aumento anual da taxa média de juros para pessoas físicas repercutiu as variações anuais de,36 p.p. e de,6 p.p. nos segmentos de recursos direcionados e livres, respectivamente. Portanto, nota-se que a taxa média de juros do crédito com recursos livres foi a que mais B.Conj.Econ./UEM, n.6, p.11-18, agosto, 21

6 Urpia et al mar/11 mai/11 jul/11 set/11 nov/11 jan/12 mar/12 mai/12 jul/12 set/12 nov/12 Spread - Crédito Total Spread - Pessoas Jurídicas Spread-Pessoas Físicas Prazo Médio da Carteira -Total Prazo Médio da Carteira -Pessoas Físicas Prazo Médio da Carteira -Pessoas Jurídicas Gráfico 9 Spread das operações de crédito Total, Pessoas Físicas e Pessoas Jurídicas (em p.p.) Fonte: SGS BACEN Gráfico 1 - Prazo Médio da Carteira de Crédito Total, Pessoas Físicas e Pessoas Jurídicas em Meses Após a pequena retração que o prazo médio da carteira de crédito teve do terceiro trimestre de 213 para o quarto trimestre do mesmo ano, houve uma retomada da tendência de crescimento no ano de 214. O Gráfico 1 apresenta a evolução do prazo médio da carteira de crédito total, pessoas físicas e pessoas jurídicas em número de meses. O prazo médio total da carteira de crédito fechou o ano em 4,2 meses, frente ao prazo médio de 41,28 meses em dezembro de 213. O prazo médio da carteira de crédito para pessoas físicas teve uma expansão muito maior do que o prazo médio para a carteira de pessoas jurídicas, além de se situar em um patamar bem superior durante todo o período analisado no gráfico. O prazo médio da carteira de pessoas físicas fechou o ano de 214 em 8,11 meses, após ter fechado o ano de 213 em 2,18 meses; isto enquanto o prazo médio da carteira de pessoas jurídicas passou de 33,19 meses em dezembro de 213 para 3,28 meses em dezembro de 214. Ainda em relação ao prazo médio da carteira de crédito, através do Gráfico 11, percebe-se que é a expansão do prazo médio da carteira com recursos direcionados que explica a elevação do prazo médio da carteira de crédito total, para pessoas físicas e para pessoas jurídicas. Isto porque enquanto o prazo médio da carteira de crédito com recursos livres permaneceu praticamente estável de 213 a 214, o prazo médio da carteira de crédito com recursos direcionados passou de 67,31 meses em dezembro de 213 para 71,1 meses em dezembro de mar/11 mai/11 jul/11 set/11 nov/11 jan/12 mar/12 mai/12 jul/12 set/12 nov/12 Prazo Médio da Carteira com Recursos Direcionados Prazo Médio da Carteira com Recursos Livres Gráfico 11 - Prazo Médio da Carteira de Crédito com Recursos Livres e Recursos Direcionados em Meses B.Conj.Econ./UEM, n.6, p.11-18, agosto, 21

7 17 BOLETIM DE CONJUNTURA ECONÔMICA: POLÍTICA MONETÁRIA A inadimplência da carteira de crédito total e para pessoas físicas apresentaram uma redução de dezembro de 213 para dezembro de 214, apesar da ampliação do spread e da taxa de juros das operações de crédito. Estas taxas passaram, respectivamente, de 2,84% e de 4,6%, em dezembro de 213, para 2,73% e 3,67%. Já a inadimplência para pessoas jurídicas apresentou uma elevação, para esta mesma base de comparação, passando de 1,8% para 1,91%, elevação de,11 p.p mar/11 mai/11 jul/11 set/11 nov/11 jan/12 mar/12 mai/12 jul/12 set/12 nov/12 Inadimplência -Total Inadimplência -Pessoas Físicas Inadimplência -Pessoas Jurídicas Gráfico 12 Inadimplência total, pessoas físicas e jurídicas (em %). Apesar da redução da inadimplência, o endividamento das famílias com o Sistema Financeiro Nacional, em relação à renda acumulada nos últimos doze meses, apresentou uma expansão no ano de 214, passando de 44,9% em dezembro de 213 para 4,9% em dezembro de 214 (ampliação de 1 p.p.). Isto se deve à piora das condições econômicas, com a elevação do desemprego e da inflação, e do mercado de crédito, com a ampliação da taxa de juros da operações de crédito e do spread, no ano de , 46 4, 4 44, 44 43, 43 42, 42 dez/12 Gráfico 13 Endividamento das Famílias com o Sistema Financeiro Nacional em Relação à Renda Acumulada dos Últimos Doze Meses (%) Nota: Esse valor reflete a relação entre o valor correspondente aos pagamentos esperados para o serviço da dívida com o Sistema Financeiro Nacional e a renda mensal das famílias, em média móvel trimestral, ajustado sazonalmente. Desta forma, verifica-se que houve uma deterioração do mercado de crédito no ano de 214, quando comparado com o ano de 213, algo observado pela ampliação da taxa de juros da operação de crédito, do spread bancário e do endividamento das famílias. 1.3 OS AGREGADOS MONETÁRIOS O saldo médio diário da base monetária restrita fechou o ano de 214 com o montante de R$ 263 bilhões, expandindo-se 1,% no trimestre e,6% no ano. Segundo o Bacen (214), considerados saldos em final de período, o aumento trimestral da base monetária, em novembro de 214, deu-se, em parte, pelo impacto contracionista de R$ 9,9 bilhões das operações com títulos públicos federais e os efeitos expansionistas dos recolhimentos compulsórios, das operações do Tesouro Nacional e dos ajustes nas operações com derivativos, que apresentaram os valores, respectivamente, de: R$34, bilhões, R$19 bilhões e R$2,4 bilhões. B.Conj.Econ./UEM, n.6, p.11-18, agosto, 21

8 Urpia et al jan-13 fev-13 mar-13 abr-13 mai-13 jun-13 jul-13 ago-13 set-13 out-13 nov-13 dez-13 jan-14 fev-14 mar-14 abr-14 mai-14 jun-14 jul-14 ago-14 set-14 out-14 nov-14 dez-14 Base monetária restrita Gráfico 14 Base monetária e M1 Média dos saldos diários (u.m.c. mil) O saldo médio diário dos meios de pagamento restritos (M1) totalizou R$ 31 bilhões em dezembro de 214, o que representa uma expansão de 12,8% no trimestre e de 1,96% no ano. M1 trilhões, com expansões respectivas de 3,% e 14,3%, nas mesas bases de comparação. REFERÊNCIAS FEBRABAN - Panorama do Mercado de Crédito Abril de 21 (Data-base: Mar/1). SGS BACEN Sistema Gerenciador de Séries Temporais. Acesso em: julho de 21. Disponível em: ries/localizarseries.do?method=preparartel alocalizarseries BACEN. Relatório de inflação vários. Acesso em julho de 21. Disponível em: < gov.br/?ri>. IPEADATA - Acesso em: julho de 21. Disponível em: IPEA Carta de Conjuntura vários. Acesso em julho de 21. Disponível em: tion=com_alphacontent&view=alphaconten t&itemid=369 IBGE. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Banco de dados agregados. Disponível em: < M2 M3 M4 Gráfico 1 M2, M3 e M4 Média dos saldos diários (u.m.c. mil) Os meios de pagamentos, no conceito M2, somaram R$ 2,1 trilhões em dezembro de 214, apresentando uma expansão de 3,7% no trimestre e de 9,9% no ano. Esta expansão anual foi decorrente da expansão interanual de algo em torno de 11% do estoque de títulos privados e dos depósitos de poupança. O estoque M3 alcançou o valor de R$ 4,3 trilhões em dezembro de 214, apresentando expansão de 2,7% no trimestre e de 13% no ano. O estoque M4 alcançou o patamar de 4,9 B.Conj.Econ./UEM, n.6, p.11-18, agosto, 21

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