COMÉRCIO ELETRÔNICO E A DEFESA DO CONSUMIDOR NO DIREITO BRASILEIRO

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1 COMÉRCIO ELETRÔNICO E A DEFESA DO CONSUMIDOR NO DIREITO BRASILEIRO SUMÁRIO Giovana de Fátima Gaviolli 1 Queila Jaqueline Nunes Martins 2 Introdução; 1 Da Internet no Brasil e a Evolução do Comércio Eletrônico; 2 Da Vulnerabilidade do Consumidor na Rede de Alcance; 2.1 Dos Contratos Eletrônicos; 2.2 Da Oferta e da Publicidade, 2.3 Banco de Dados, 2.4 Da Garantia Legal, 2.5 Do Direto de Arrependimento, 2.6 Cuidados Necessários, 3 Propostas Legislativas no Âmbito do Comércio Eletrônico. RESUMO O presente artigo analisa o comércio eletrônico frente ao direito do consumidor brasileiro, levantado os questionamentos necessários quanto a forma de contratação, à vulnerabilidade e a proteção do consumidor. Analisa também as dificuldades e perigos encontrados pelo consumidor na contratação eletrônica, com objetivo de examinar a aplicabilidade do Código de Defesa do Consumidor e suas diretrizes protetivas ao comércio eletrônico. Destaca-se por fim as propostas legislativas no âmbito do comércio eletrônico. Palavras-chave: Comércio Eletrônico, Internet, Consumidor. INTRODUÇÃO Com o avanço tecnológico, a invasão da rede mundial nos domicílios das pessoas tornou-se realidade fática, modificando a vida e os negócios da população. Da mesma maneira que a tecnologia evoluiu para a melhoria das relações sociais, podemos observar que a evolução negativa também cresceu em igual proporção, problemas inéditos surgem todos os dias com o desenvolvimento da tecnologia, exigindo do legislador uma proteção para a parte hipossuficiente da relação, ou seja, o consumidor. Dentro deste contexto, serão apresentados alguns instrumentos jurídicos que buscam garantir proteção das pessoas atualmente no âmbito nacional. 1 Estudante do 8 Período de Direito da Universidade do Vale do Itajaí UNIVALI. 2 Mestre em Gestão de Políticas Públicas, Professora da Disciplina de Direito do Consumidor na Universidade do Vale do Itajaí UNIVALI. 787

2 No primeiro capítulo, abordaremos sobre a internet no Brasil e a evolução do comércio eletrônico, veremos como foi sua transformação no decorrer do anos até os dias atuais. No segundo capítulo, trataremos da vulnerabilidade do consumidor na rede de alcance, veremos a importância do princípio da confiança nas relações de consumo, abordaremos os contratos eletrônicos, podendo observar sua diferenciação com o contrato tradicional, também poderemos verificar sua classificação. Ainda neste capítulo abordaremos os tipos de ofertas e publicidade oferecidas neste tipo de comércio, bem como funciona o banco de dados, a garantia legal, o direito de arrependimento e por fim os cuidados necessários para uma compra perfeita. Já no terceiro capítulo, podemos verificar que há muitas propostas legislativas tramitando no congresso nacional no âmbito do comércio eletrônico, discorremos sobre elas. 1 DA INTERNET NO BRASIL E A EVOLUÇÃO DO COMÉRCIO ELETRÔNICO A propagação da internet surgiu no Brasil na primeira metade da década de Primeiro foi restrita ao meio acadêmico e entidades governamentais, com a RNP (Rede Nacional de Pesquisa), uma operação acadêmica subordinada ao MCT (Ministério de Ciência e Tecnologia). A FAPESP (Fundação de Amparo à Pesquisa no Estado de São Paulo), órgão ligado à Secretaria Estadual de Ciência e Tecnologia, buscou o acesso à Rede nos Estados Unidos. A idéia era estabelecer uma Rede para fins acadêmicos, de forma que pesquisadores pudessem compartilhar dados com instituições de outros países. 3 O intercâmbio de informações funcionava por meio da retirada de arquivos e correio eletrônico. Nesta linha coexistiram outras Redes, como a Hepnet, Decnet, Usenet e finalmente própria Internet. A própria FAPESP ficou responsável pelos domínios (br e pelos IPS) no Brasil. 4 3 SALGARELI, Kelly Cristina. Direito do Consumidor no Comécio Eletônico. São Paulo: Ícone Editora, 2010, p SALGARELI, Kelly Cristina. Direito do Consumidor no Comécio Eletônico. p

3 Em 1991 foi criada a conexão entre Rio de Janeiro e São Paulo. Neste mesmo período, através de uma linha internacional conectada à FAPESP, o acesso à Internet foi liberado para instituições educacionais, fundações de pesquisa e órgãos governamentais. 5 O Brasil, então, passou a participar de fóruns internacionais e trocar arquivos de softwares com outros países. Um ano mais tarde, em 1922, o IBASE (Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas) formou convênio com a APC (Associação para o Progresso das Comunicações) e liberou a Internet também para as Organizações Não Governamentais. Em 1995, os Ministérios das Comunicações e da Ciência e Tecnologia, publicaram uma portaria conjunta criando a figura do provedor de acesso privado e liberando a operação comercial da Internet no Brasil. Com a abertura ao setor privado da Internet para exploração comercial da população, o número de computadores brasileiros ligados à Rede aumentou de forma extraordinária, coincidindo com a fase de grande crescimento da web no mundo. Segundo a PNAD (IBGE), 11,4% dos domicílios brasileiros tinham um computador com acesso a Internet em Este percentual correspondia a um total de sete milhões de domicílios, ou 19,3 milhões de pessoas. 6 Diante de todas estas transformações não demorou muito para se tornar uma rede mundial de consumo. Com a tamanha facilidade de acesso à internet, o comércio tradicional começou a se modernizar passando a se utilizar de meios tecnológicos. Muitos foram os fatores decisivos para esta mudança, como celeridade e diminuição de custos. O comércio eletrônico vem evoluindo rapidamente, pessoas e empresas se comunicam, interagem, e transacionam, o comércio em geral está partindo para uma nova era, a era da digitalização, cujos processos fazem parte de quase todas as atividades do dia a dia de pessoas e profissionais em geral. Pode-se perceber facilmente a evolução, pois deixamos de escrever cartas, utilizar agendas, papel, caneta para anotações, dinheiro para transacionar mercadorias. Mediante todas estas mudanças, podemos observar algumas empresas e pessoas que não compreendem ou que não conseguem se adaptar á estas 5 SALGARELI, Kelly Cristina. Direito do Consumidor no Comécio Eletônico. p SALGARELI, Kelly Cristina. Direito do Consumidor no Comécio Eletônico. p

4 mudanças, estas com certeza estão um passo atrás das outras, provavelmente ficarão fora do mercado. A internet hoje, além das mudanças estruturais e profissionais, representa uma revolução cultural dentro das empresas, onde as barreiras geográficas são rompidas, pessoas trocam dados, informações, decisões e conhecimento entre si com muita agilidade, criando uma nova cultura digital. Através do contato entre diferentes pessoas e diferentes locais, o tempo e a distância, tornaram-se fatores insignificantes 7. A forma de atendimento ao cliente também foi revolucionada, pois a internet está 24 horas no ar, a alcance global, sempre disponível para trocar informações, a um custo baixo, com um mercado mundial crescente. Os mesmos podem fazer suas compras a qualquer hora, sem precisar enfrentar condições adversas de horários, trânsito e ainda evitar ser mal atendido. 2 DA VULNERABILIDADE DO CONSUMIDOR NA REDE DE ALCANCE A internet trouxe uma revolução para a vida das pessoas, os relacionamentos, os negócios, os contratos, com isso o consumidor se tornou muito vulnerável as praticas feitas pela internet. O princípio da confiança é de extrema importância nas relações de consumo, a confiança é o passo inicial de qualquer relação entre pessoas, é elemento primordial da vida em sociedade, base pra qualquer relação, principalmente contratual. Segundo Fábio Ulhoa Coelho 8, a confiança é a chave para o desenvolvimento do comércio eletrônico, pois muitos consumidores desconfiam do meio virtual, temem que suas informações pessoais sejam espalhadas, etc. Assim para que o comércio eletrônico se torne uma alternativa de consumo, acredita que este deve inspirar credibilidade. 7 SALGARELI, Kelly Cristina. Direito do Consumidor no Comércio Eletrônico. p Coelho, Fábio Ulhoa. Direito do Consumidor no Comércio eletrônico. São Paulo, Disponível em: Acesso em 30 de setembro de

5 No que tange à necessidade da confiança do consumidor no comércio eletrônico, Claudia Lima Marques 9 discorre: Ao final deste trabalho, repita-se que a confiança é o elemento central da vida em sociedade, e, em sentido amplo, é a base de atuação dos consumidores. Se o Direito encontra legitimidade justamente ao proteger as expectativas legítimas e a confiança (Vertrauen) dos indivíduos, parece-me o momento oportuno de propor normas voltadas justamente para responder os desafios de desconstrução e reconstrução da dogmática contratual propostos pelo crescente comércio eletrônico de consumo no Brasil. (grifo nosso) Neste mesmo sentido temos o princípio da boa-fé, onde deve ser observado com amplo destaque, pois deriva de ordem moral, o que deve reinar em toda relação humana. Maria Eugenia Finkelstein 10, menciona dois motivos de proteção direta do consumidor, sendo o primeiro dele a aplicação do Código de Defesa do Consumidor e o segundo o princípio geral da boa-fé. Cabe ao fornecedor agir com lealdade, oferecendo produtos que realmente tenha em estoque, entregando-os no prazo contratado, de maneira segura e eficiente. Por sua vez, o consumidor deverá agir da mesma forma, cumprindo os deveres assumidos, pagando o preço estabelecido, prestando informações verídicas. O princípio da confiança e da boa-fé, devem ser condutas adotadas tanto pelo fornecedor como pelo consumidor, são deveres de ambas as partes. Temos também o princípio da Vulnerabilidade, o mais relevante para o Código de Defesa do Consumidor, pois tem caráter protetivo, com finalidade de ensejar uma igualdade entre os envolvidos na relação. Quanto à vulnerabilidade do consumidor no comércio eletrônico, Claudia Lima Marques 11 comenta: 9 MARQUES Claudia Lima.Confiança no Comércio Eletrônico e a Proteção do Consumidor. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais,2008, p FINKELSTEIN, Maria Eugenia. Aspectos Jurídicos do Comércio Eletrônico. Porto Alegre:Editora Síntese, 2004,p MARQUES, Claudia Lima. Contratos do Código de Defesa do Consumidor. p

6 Inicialmente mister destacar a vulnerabilidade do consumidor quando se utiliza do meio eletrônico. Em outras palavras, o meio eletrônico, automatizado e telemático, em si, usado profissionalmente pelos fornecedores para ali oferecerem os seus produtos e serviços aos consumidores, representa aos consumidores leigos, um desafio extra ou vulnerabilidade técnica. O consumidor não é mesmo que se considere um especialista ou técnico em computadores e na Internet. No mesmo sentido quanto à vulnerabilidade do comércio eletrônico, discorre ainda Cláudia Lima Marques 12 : A importante pergunta que se coloca é se este meio eletrônico realmente aumentou o poder decisório do consumidor/cibernauta. A resposta é novamente pós-moderna, dúbia (claroscuro, em espanhol), porque a Internet traz uma aparência de liberdade, com o fim das discriminações que conhecemos (de cor, sexo, religião etc) e o fim dos limites do mundo real (fronteiras, línguas diferentes, riscos de viagens etc.), mas a vulnerabilidade do consumidor aumenta. Como usuário da net, sua capacidade de controle fica diminuída, é guiado por links e conexões, em transações ambiguamente coordenadas, recebe as informações que desejam lhe fornecer, tem poucas possibilidades de identificar simulações e jogos, de proteger sua privacidade e autoria, de impor sua linguagem. Se tem uma ampla capacidade de escolher, sua informação é reduzida (extremo déficit informacional), a complexidade das transações aumenta, sua privacidade diminui, sua segurança e confiança parecem desintegrarem-se em uma ambigüidade básica: pseudo-soberania do indivíduo/sofisticação do controle! (grifo nosso) Nas contratações por meio eletrônico inexiste o contato físico o que deve gerar importância redobrada já que não existem meios de certificação sobre idoneidade da outra parte, não há como saber se terá condições de cumprir as obrigações assumidas. 2.1 DOS CONTRATOS ELETRÔNICOS Diante do crescimento do comércio eletrônico, surgiu uma nova forma de contratar, o que fez nascer o chamado contrato eletrônico. 12 MARQUES, Cláudia Lima. Confiança no Comércio Eletrônico e a Proteção do Consumidor. p

7 O contrato eletrônico é diferenciado do tradicional apenas pelo meio empregado em sua celebração, motivo pelo qual a ele são aplicadas as mesmas regras aplicáveis aos contratos celebrados por meio físico 13, ou seja, encontrando amparo legal na lei 8.078/90, conhecido como Código de Defesa do Consumidor. Esta nova forma de contratação trouxe ao consumidor diversos questionamentos acerca da proteção do consumidor diante dos contratos eletrônicos, especificamente quanto sua aplicabilidade ao Código de Defesa do Consumidor. Neste contexto, Rogério Montai de Lima 14 esclarece que a diferença essencial entre o contrato de consumo tradicional e o eletrônico é a forma de disponibilização dos produtos e serviços, já que no caso do contrato eletrônico a disponibilização é feita através de sites ou correio eletrônico. Destaca-se que os contratos eletrônicos devem conter todos os requisitos de validade dos contratos tradicionais, tendo em vista que é um instrumento tradicional da vida em sociedade, ou seja, é um contrato, só que firmado com a ausência de utilização de papel. A classificação dos contratos eletrônicos é obtida através da análise da formação do contrato e da forma como o computador é empregado. Assim, os contratos eletrônicos podem ser classificados em: inter-sistêmicos, interpessoais e interativos.contratos eletrônicos inter-sistêmicos são aqueles nos quais o computador serve apenas como um instrumento de comunicação entre as partes, como ocorre na contratação através do telefone e do fax, por exemplo, tendo em vista que o contrato é celebrado da maneira tradicional e computador serve somente para transmissão da vontade das partes, a qual é pré-existente 15. Nos contratos eletrônicos interpessoais, por outro lado, o computador não tem apenas a função de comunicação entre as partes, uma vez que interfere diretamente na formação da vontade dos contratantes. 16 Este tipo de contrato pode ser formado de forma simultânea quando as partes estão conectadas à rede ao mesmo tempo como acontece, por exemplo, 13 SALGARELI, Kelly Cristina. Direito do Consumidor no Comércio Eletrônico. p LIMA, Rogério Montai de. Relações contratuais na Internet e Proteção Jurídica do Consumidor. São Paulo: Editora Nelpa: 2008, p LIMA, Rogério Montai de. Relações contratuais na Internet e Proteção Jurídica do Consumidor. p LIMA, Rogério Montai de. Relações contratuais na Internet e Proteção Jurídica do Consumidor. p

8 nos contratos firmados através de chats, ou pode, ainda, ser não-simultâneo, como ocorre nos casos onde há um espaço de tempo entre a declaração e a recepção da manifestação de vontade do contratante. Por fim, contratos eletrônicos interativos são aqueles formados entre uma pessoa e um sistema eletrônico de informações, sendo o mais conhecido modo de contratação desta forma os contratos firmados na internet através de web sites, nos quais os produtos ou serviços são colocados à disposição do consumidor e o contrato possui cláusulas preestabelecidas unilateralmente pelo fornecedor. 17 Destarte, Rogério Montai de Lima 18 considera os contratos eletrônicos interativos "contratos por computador stricto sensu, posto que o computador age diretamente na formação da vontade das partes." No que tange à forma de execução dos contratos eletrônicos, eles podem ser diretos ou indiretos. Nos primeiros, a execução é realizada no próprio ambiente virtual e, nestes últimos, ocorre quando o bem é de natureza tangível e sua execução no ambiente virtual é impossível DA OFERTA E DA PUBLICIDADE Uma das principais funções da internet é propiciar o meio de apresentação das ofertas de produtos e serviços que são oferecidos ao consumidor. A apresentação destes produtos e serviços devem assegurar informações corretas, claras e precisas, em língua portuguesa, sobre suas características, qualidade, quantidade, composição, preço, garantia, prazos de validade e origem, além de eventuais riscos que apresentem a saúde e segurança dos consumidores, (art. 31, CDC), ou seja, os fornecedores do comércio eletrônico devem usar a internet somente como instrumento de marketing, publicidade, apresentação de seus produtos e comunicação comercial. 20 A oferta transmitida por qualquer meio de comunicação obriga o cumprimento da obrigação subjacente e a relação de consumo pelo agente 17 LIMA, Rogério Montai de. Relações Contratuais na Internet e Proteção Jurídica do Consumidor. p LIMA, Rogério Montai de. Relações Contratuais na Internet e Proteção Jurídica do Consumidor. p LIMA, Rogério Montai de. Relações Contratuais na Internet e Proteção Jurídica do Consumidor. p LOPES, Junior Osmar. O comércio eletrônico e o Código de defesa do Consumidor. Disponível em: Acesso em 10 de setembro de

9 veiculador dessas informações, pois integra o contrato a ser cumprido (art. 30 do CDC), e o contrato deve ser interpretado sempre de forma a beneficiar o consumidor (art. 47 do CDC). No descumprimento da oferta o consumidor poderá se socorrer das alternativas do art. 35, do CDC, exigir o cumprimento forçado da obrigação; aceitar outro produto ou prestação de serviço; rescindir o contrato, com direito à restituição de quantia eventualmente antecipada, monetariamente atualizada, e a perdas e danos. serem seguidos. A transparência entre fornecedor e consumidor é um dos princípios a Assim a publicidade também deve seguir o previsto na legislação. Não é permitida aquele que seja parcialmente ou inteiramente falsa, ou que por qualquer outro modo seja capaz de induzir a erro o consumidor a respeito da natureza, características, qualidade, quantidade, propriedades, origem, preços ou qualquer outro dado sobre produtos e serviços, ou ainda aquela que seja discriminatória, incite a violência, explore medo ou superstição, se aproveite da deficiência ou inocência de criança, e que desrespeite valores ambientais 21. As disposições do Código do Consumidor referentes á publicidade no ambiente virtual equipara-o a canais de televisão, rádio, outdoors, entre outros mecanismos publicitários, e ao contrário que alguns doutrinadores dispõem o anunciante bem como o veículo de comunicação devem responder solidariamente pelos dados veiculados, pois nos termos do art. 7º, único, todos que participaram da produção do anúncio e de sua veiculação, serão responsáveis solidários. A agência, como produtora do anúncio responde solidariamente com o anunciante, independente do tipo de contrato que com ele tenha estabelecido, bem como o veículo (internet ou não), pois é o instrumento de contato com o público consumidor (pois pode e deve negar a veiculação de publicidade que fere o CDC) 22. A responsabilidade na publicidade é objetiva pois é independente da verificação de sua intenção na conduta. Não basta veicular a verdade é necessário prova de que a informação veiculada é verdadeira e deve ser mantida em arquivo para eventual averiguação e checagem, com a inversão obrigatória do ônus da 21 MARQUES, Cláudia Lima. Contratos no Código de Defesa do Consumidor. p MARQUES, Cláudia Lima. Contratos no Código de Defesa do Consumidor. p

10 prova, se referindo a dois aspectos da publicidade: a veracidade e a correção. (arts. 36, único e 38 do CDC). Isto tudo se faz necessário em virtude de o consumidor estar conversando com uma máquina. Como não há uma outra pessoa, do lado do fornecedor para prestar maiores informações sobre o produto, deve este estar completamente descrito, sem mais, nem menos informações. O produto deve estar descrito de tal forma que não fique nenhuma dúvida para o consumidor. 2.3 BANCO DE DADOS Outro aspecto diz respeito ao banco de dados formado a partir de informações dos consumidores que acessam os sites. Pela legislação consumerista, a abertura de ]cadastro, ficha, registro e dados pessoais e de consumo deve ser comunicada por escrito ao consumidor, quando não solicitada por ele, podendo a qualquer tempo ser acessada pelo interessado. No caso de inexatidão dos dados e cadastros, o mesmo poderá exigir sua imediata correção. Os cadastros e dados não poderão conter informações negativas referentes a período superior a 5 anos. Sites que contenham tal informação (SPC, dentre outros) devem observar tais normas, sob pena de responderem por dano moral. De outro lado, o projeto de lei 1599/99 prevê que o ofertante (fornecedor) somente poderá solicitar informações de caráter privado necessárias à efetivação do negócio oferecido, devendo mantê-las em sigilo, salvo prévia e expressa autorização do titular (consumidor). Qualquer outra deverá ser solicitada informando ao consumidor de que é opcional DA GARANTIA LEGAL O prazo para reclamar de um vício no produto ou serviço é de 30 dias no caso de produtos e serviços não duráveis, e 90 dias no caso dos duráveis. É chamado também de garantia legal, (art. 26 do CDC), pois dentro dos prazos mencionados o consumidor tem direito a que o fornecedor repare os vícios apresentados pelo produto/serviço. 23 ALMEIDA, João Batista de. A Proteção Jurídica do Consumidor. São Paulo: ed. Saraiva, 2003.p

11 Este, por sua vez, tem o prazo legal de 30 dias para proceder ao reparo, caso não o faça, o consumidor poderá escolher entre substituição do produto ou reexecução do serviço, restituição imediata da quantia paga corrigida monetariamente ou abatimento proporcional do preço. Caso o vício seja tal que não permita o reparo, as possibilidades acima podem ser de imediato utilizadas pelo consumidor. Neste caso a reclamação poderá ser feita diretamente ao fornecedor ou através dos órgãos de defesa e proteção do consumidor. O projeto de Lei 1599/99 prevê a possibilidade do consumidor fazê-lo através de para o fornecedor. Nada impede que o fornecedor dê garantia maior, a chamada garantia contratual, é uma oferta que deve ser estipulada em contrato, conhecemos como a chamada garantia de fábrica (art. 50), deve ser por escrito e esclarecer, em que consiste a forma, o prazo e o lugar de exercício e os ônus a cargo do consumidor, devendo ser-lhe entregue, devidamente preenchido pelo fornecedor, no ato do fornecimento, com o manual de instrução, de instalação e uso com ilustrações. Assim, o art. 24 prevê a soma no art. 50 com os prazos do art. 26 do CDC DO DIREITO DE ARREPENDIMENTO Pode o consumidor que adquiriu pelo comércio eletrônico, desde que agindo de boa-fé, exercer o direito de arrependimento quando o produto ou serviço recebido não corresponder às suas expectativas ou for induzido a contratar sem a necessária reflexão, pois o art. 49 do CDC veio regular os contratos à distância, aqueles realizados fora do estabelecimento do fornecedor. Existe independentemente de o produto ou serviço haver sido encomendado por pedido expresso do consumidor, o CDC lhe dá esse direito porque presume que possa não ter ficado satisfeito e ter sido apanhado de surpresa quanto a qualidade e outras peculiaridades do produto ou serviço. Nestes casos o consumidor poderá arrepender-se num prazo de 7 dias a contar da assinatura do contrato ou recebimento da mercadoria, sem necessidade de justificação (denúncia vazia), devendo requerer a devolução da quantia paga e 24 ALMEIDA, João Batista de. A Proteção Jurídica do Consumidor.p

12 devolver o produto adquirido sem qualquer custo para o consumidor, incluindo despesas postais. Neste sentido, Rogério Montai de Lima 25 esclarece: Pode-se, ainda, enfatizar o perigo que corre o usuário na compra realizada por meio da rede mundial de computadores, que com suas propagandas bem elaboradas, em belos sites e de grande poder de convencimento pode levar o usuário a efetivar uma compra desnecessária, não programada, por absoluto impulso. A loja arca com a despesa de devolução, pois o consumidor não pode ser responsabilizado pelo risco de mercado da loja que optou por vender seu produto pela Internet. A loja tem de assumir todos os riscos que fazem parte desse tipo de comércio, inclusive os financeiros. Afinal, ele tem custos menores porque não precisa de ponto, vendedores para atender o cliente. Cláudia Lima Marques 26 destaca que "segundo a Consumers international somente 53% dos sites possuem alguma política de devolução dos produtos e apenas 32% destes, alguma informação para o consumidor sobre como exercitar este direito". 2.6 CUIDADOS NECESSÁRIOS Nos dias de hoje onde os riscos são tão constantes, devemos tomar alguns cuidados em relação as compras via internet, dentre elas, buscar informações sobre o site, verificando se há reclamações no PROCON de seu Estado, e, ainda, coletando referências; verificar o endereço físico do fornecedor e se existe telefone ou para contato; verificar os procedimentos para reclamação, devolução do produto, prazo para entrega, buscar as medidas de segurança que o site adota; não fornecer informações pessoais desnecessárias; 25 LIMA, Rogério Montai de. Relações contratuais na Internet e Proteção Jurídica do Consumidor. p MARQUES, Cláudia Lima. Confiança no Comércio Eletrônico e a Proteção do Consumidor, São Paulo: Revista dos Tribunais: p

13 guardar todos os dados da compra: nome do site, itens adquiridos, valor e forma de pagamento, número de protocolo da compra ou do pedido; guardar em meio eletrônico ou mesmo impresso a confirmação do pedido, s trocados com o fornecedor que comprove o negócio; verificar se há despesas com fretes e taxas adicionais, e o prazo de entrega da mercadoria ou execução do serviço; verificar o oferecimento ao consumidor a situação de sua compra, para ter condição de acompanhá-la passo a passo; ao comprar num site estrangeiro, verificar taxas de importação e o frete, se a empresa tem representantes no Brasil para poder contar com assistência técnica, caso necessário; identificar o endereço físico da empresa e seus dados cadastrais, como CNPJ, exigir sempre a nota fiscal; imprimir o contrato firmado ou arquivar digitalmente para futura impressão. 27 A par disto, o consumidor deve estabelecer diálogo prévio com o fornecedor na hipótese de ocorrer algum problema (atraso na entrega, produtos com problema, cancelamento, devolução, pagamento, reembolso, etc.), saber como e quais serão os procedimentos a serem adotados. Se o fornecedor não responder sua solicitação, atenção, não contrate. 3 PROPOSTAS LEGISLATIVAS NO ÂMBITO DO COMÉRCIO ELETRÔNICO Rogério Montai de Lima 28 destaca os seguintes Projetos de Lei sobre o comércio eletrônico em trâmite no Congresso Nacional: Projeto de Lei nº 4906/2001, Projeto de Lei nº 1589/1999 e o Projeto de Lei nº 1483/99. O Projeto de Lei nº 4906/2001, de iniciativa do Senador Lúcio Alcântara, dispõe sobre o comércio eletrônico, fornecendo definição legal para o comércio eletrônico e sua regulamentação. A definição do momento da aceitação da oferta, a forma de manifestação das partes, a previsão de proteção do consumidor, a previsão da resolução dos problemas atinentes ao contrato ser feita através da internet e a responsabilidade dos provedores de acesso são alguns aspectos importantes tratados no referido Projeto. 27 Disponível em: Acesso em 25 de setembro de LIMA, Rogério Montai de. Relações contratuais na Internet e Proteção Jurídica do Consumidor. p

14 No que tange às informações privadas do consumidor, o projeto prevê que os fornecedores deverão solicitar apenas as informações necessárias à concretização do negócio jurídico, bem como prevê a responsabilidade civil e penal em caso de divulgação ou cessão das informações privadas do consumidor. Quanto à segurança do contrato, o projeto prevê a completa identificação do fornecedor (endereço físico, etc.), instruções precisas sobre o direito de arrependimento, informações acerca do armazenamento do contrato pelo ofertante, além dos meios empregados para a segurança da operação, etc. Em relação à responsabilidade dos provedores de acesso, determina que estes não devem tomar conhecimento do conteúdo por eles transmitidos, nem podem cedê-los, salvo por determinação judicial e, em caso de descumprimento, prevê a responsabilização civil e penal do provedor. No entanto, apesar da iniciativa, o último andamento do projeto é de 26 de agosto de 2002, da Mesa Diretora da Câmara dos Deputados, com o despacho "apense-se a este o PL 7093/2002". O Projeto de Lei nº 1589/1999 que dispõe sobre o comércio eletrônico, a validade jurídica do documento eletrônico e sobre assinatura digital foi apensado ao PL 1483/1999, de iniciativa do Deputado Dr. Hélio de Oliveira Castro, cujo anteprojeto foi elaborado pela Ordem dos Advogados do Brasil Seccional de São Paulo, o qual foi apensado ao PL 4906/ Por fim, em pesquisa ao sítio da Câmara dos Deputados verifica-se a existência de diversos Projetos de Lei relativos ao comércio eletrônico, os quais prevêem, em suma, a obrigatoriedade do fornecedor que oferece produtos ou serviços pela internet disponibilizar em seu sítio meio para o consumidor cancelar sua aquisição (PL 717/2007), a inserção de "artigo à Lei nº 8.078, de 11 de setembro de 1990, para obrigar os fornecedores que ofertam ou comercializam produtos ou serviços pela rede mundial de computadores a informarem seu endereço para fins de citação, bem como o número de telefone e endereço eletrônico utilizáveis para atendimento de reclamações de consumidores" (PL 979/2007), prevê a obrigatoriedade das pessoas jurídicas que comercializem produtos ou serviços pela 29 LIMA, Rogério Montai de. Relações contratuais na Internet e Proteção Jurídica do Consumidor.. p

15 internet de informar seu número no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica - CNPJ, e o endereço e o telefone de suas instalações físicas (PL 7459/2010). 30 CONSIDERAÇÕES FINAIS Após análise, como visto, a internet surgiu no Brasil na primeira metade da década de 1990, sendo restrita ao meio acadêmico e entidades governamentais, no ano de 1995 foi liberada a operação comercial da Internet no Brasil. Diante de todas estas transformações e tamanha facilidade, o comércio tradicional começou a se modernizar passando a se utilizar de meios tecnológicos. Com tantas modificações constantes no âmbito do comércio eletrônico, surgiram também os problemas, sendo assim o consumidor se tornou parte vulnerável nesta relação. Surgiu também o chamado contrato eletrônico, o que de algum modo beneficiou o consumidor trazendo um pouco mais de segurança. O consumidor deve tomar as cautelas necessárias para que não haja problemas futuros, prestando bastante atenção nos meios de apresentação das ofertas de produtos e serviços que são oferecidos. A apresentação destes produtos e serviços deve conter informações corretas, claras e precisas. Deve ficar atento também quanto ao prazo para reclamar de um vício no produto ou serviço. Contudo cabe ao fornecedor ser comprometido, responsável e transparente quanto ao produto e serviço oferecido, cumprindo a oferta disponibilizada, a entrega e a assistência técnica. O consumidor também tem a possibilidade de arrepender-se daquilo que comprou, quando o produto ou serviço recebido não corresponder às suas expectativas, sem justificativa, devendo requerer a quantia paga e devolver o produto adquirido sem qualquer custo. Por fim, pode-se concluir que a contratação eletrônica é uma realidade, se a sociedade passa por transformações cumpre ao Direito mecanismos aptos a regular esta situação, adaptar-se a nova realidade, a fim de que se atinja a efetividade da proteção do consumidor no comércio eletrônico. 30 Portal da Câmara dos Deputados. Disponível em: eletronico&co1=+and+&ass2=&co2=+and+&ass32=&submit2=pesquisar&sigla=&numero=&ano=&autor=& Relator=&dtInicio=&dtFim=&Comissao=&Situacao=&OrgaoOrigem=todos. Acesso em 09 de outubro de

16 REFERÊNCIA DAS FONTES CITADAS ALMEIDA, João Batista de. A Proteção Jurídica do Consumidor. São Paulo: ed. Saraiva, COELHO, Fábio Ulhoa. Direito do Consumidor no Comércio eletrônico. São Paulo, Disponível em: Acesso em 30 de setembro de FINKELSTEIN, Maria Eugenia. Aspectos Jurídicos do Comércio Eletrônico. Porto Alegre:Editora Síntese, LIMA, Rogério Montai de. Relações contratuais na Internet e Proteção Jurídica do Consumidor. São Paulo: Editora Nelpa: LOPES, Junior Osmar. O comércio eletrônico e o Código de defesa do Consumidor. Disponível em: Acesso em 10 de setembro de MARQUES Claudia Lima.Confiança no Comércio Eletrônico e a Proteção do Consumidor. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, Marques, Claudia Lima. Contratos do Código de Defesa do Consumidor. 4 edição, São Paulo:Editora Revista dos Tribunais, SALGARELI, Kelly Cristina. Direito do Consumidor no Comécio Eletônico. São Paulo: Ícone Editora,

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