ACESSO A RECURSOS GENÉTICOS, PARTILHA DOS BENEFÍCIOS E BIOPIRATARIA. Peter Pitrez Consultor em Ambiente (peterpitrez@gmail.com)

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1 ACESSO A RECURSOS GENÉTICOS, PARTILHA DOS BENEFÍCIOS E BIOPIRATARIA Peter Pitrez Consultor em Ambiente (peterpitrez@gmail.com) Abril 2013

2 Definições Enquadramento Histórico Análise / Resultados Elementos de ABS Estudos de Caso Consulta Pública Resultados Acesso aos Recursos Genéticos, Partilha de Benefícios e Biopirataria Apresentação Proposta de Modelo de Política Pública para Portugal Considerações Finais 2

3 Definições Acesso aos Recursos Genéticos e Partilha dos Benefícios que advêm da sua utilização - ABS: É o terceiro objetivo da Convenção sobre Diversidade Biológica. Recursos Genéticos: Todo o material genético de valor real ou potencial oriundo da biodiversidade (CDB, 1992). Derivados: São produtos elaborados a partir de material biológico, mas não contêm unidades funcionais de hereditariedade, exemplo, camisola de algodão ou revestimento de pele de um automóvel. +info: (Access to Genetic Resources and Benefit-Sharing ABS) 3

4 Definições Biopirataria: Privatização dos recursos genéticos e dos conhecimentos tradicionais das comunidades locais e Indígenas de um determinado país, não atribuindo qualquer benefício pela posse desses recursos genéticos nem respeitando os princípios base da CDB (ETC Group, 1993; Santilli, s.d.). Fonte: 4

5 Exemplos de Biopirataria Fauna e Flora Uso Patente Vernonia galmensis Produção de compostos de plásticos Reino Unido Turmeric Cicatrização de feridas Estados Unidos Copaíba Anti-inflamatório e contra o cancro Estado Unidos, França Phyllomedusa bicolor Analgésico, fortalecimento do sistema imunológico Estados Unidos, Japão e União Europeia Microorganismos fontes hidrotermais Indústria farmacêutica resistente a condições extremas de toxicidade, pressão, temperatura.? 4

6 Portugal deve elaborar políticas públicas em ABS, tendo presente a preocupação de serem transparentes, eficazes, que traga segurança jurídica, sejam amigas do utilizador dos recursos genéticos (genetic resource GR) e ainda transformem Portugal num mercado atrativo para investimentos em biotecnologia e de exploração sustentável de seus recursos genéticos. Portugal no contexto europeu: União Europeia Estados-membros Importância para Portugal Espanha e Dinamarca; Alemanha, UK e França. Fonte: Conservation International,

7 O que se pretendeu com o presente estudo? Analisar: Acesso aos Recursos Genéticos, Partilha de Benefícios e Biopirataria Literatura existente Processos internacionais Modelos utilizados em outros países Proposta de Políticas Públicas de ABS para Portugal 7

8 Evolução histórica do 3º objetivo da CBD Enquadramento histórico CBD COP 5 COP 6 WSD COP 7 COP 10 (Protocolo de Nagoia sobre ABS) Legenda: ABS Access and Benefit-sharing; CBD Convention on Biological Diversity; COP Confererence of the Parties of CBD; WSD World Summit on Sustainable Development; Fonte: CDB,

9 Autoridade Nacional Competente; Ponto Focal; Âmbito de Aplicação; ABS - Principais elementos Conhecimentos Tradicionais (Traditional Knowledge TK) associado aos GR; Consentimento Prévio Informado (Prior Informed Consent - PIC); Termos Mutuamente Acordados (Mutually Agreed Terms - MAT); Benefícios Monetários e Não Monetários; Mecanismos de Cumprimento; Sistema de Partilha de Informação (Clearing-House Mechanism CHM). ABS - Access and Benefit-Sharing 9

10 Resultados dos Estudos de Caso Resultado do estudo da evolução da Política de ABS nos países e grupos regionais estudados: (-) Considera as Comunidades Indígenas e Locais como detentores dos TK associados aos recursos genéticos. (+) Conselho de Gestão, Inventariado de recursos genéticos nacionais. (-) Burocracia, pouca transparência. (+) Consulta Pública Proposta de Regulamento. (-) Não tem quadro ABS. Brasil Uganda União Europeia Portugal Acesso aos Recursos Genéticos, Partilha de Benefícios e Biopirataria (+) 1º Plataforma eletrónica de ABS. (+) 1º Grupo Regional a implementar ABS. Austrália (+) Lei de ABS. (-) Pouco flexível e de difícil implementação. Costa Rica Comunidade Andina (-) Falta de capacitação e recursos. (+) Ativos nas negociações; ações pontuais e regionais. (+) 1º caso de bioprospecção; Conselho de Gestão dos recursos genéticos. (+) Evoluído (-) Instituto Nacional de Biodiversidade faz a coleta do recurso genético; ainda não ocorreu benefício monetário. (-) Evoluído (-) Medidas voluntárias; não há um regulamento ABS. 10

11 Resultados da Consulta Pública da União Europeia Que mudanças esperam os stakeholders na EU com a implementação do Protocolo de Nagoia? Positivas Promoção dos três objetivos da CBD; Regras harmonizadas a nível da EU sobre o acesso ao GR; Redução dos encargos administrativos, burocracia e custos de implementação; Harmonização dos diferentes procedimentos. Negativas Insegurança Jurídica; aumento da burocracia despesas e encargos; Incerteza quanto à criação de um Mecanismo Multilateral Global de Partilha de Benefícios; Impacto na competitividade com os países que não assinarem o NP; Receio de diferentes interpretações poderem gerar obstáculos ao mercado interno da EU. Período da Consulta : 24 de outubro de 2011 a 30 de dezembro de 2011 Nº de inquiridos: 43 11

12 Estado da arte de Portugal Obrigações Cumpridas Obrigações por cumprir 12

13 Resultado do cruzamento dos dados obtidos A partir da análise dos dados obtidos, Portugal, para conseguir uma política pública de ABS que seja eficiente e eficaz, terá que ter: Legislação própria de ABS com segurança jurídica, clara e amiga do utilizador; Participação Pública nos processos de ABS; A promoção da conservação da biodiversidade e da sua utilização sustentável; Fundo ibérico resultante dos benefícios da utilização de GR que são endémicos; 13

14 Resultado do cruzamento dos dados obtidos Procedimentos de ABS devem ser transparentes, claros e de fácil acesso; Clareza sobre quem são os proprietários dos GR e conhecimentos tradicionais associados aos GR; Clareza sobre os GR não regulamentados; Âmbito do regime jurídico de ABS muito bem definido; Mecanismos de cumprimento bem definidos; Conselho de Gestão de ABS; Certificado de origem; Inventário nacional de GR acedidos; Sistema de partilha de informação (Clearing-House Mechanism) ABS. 14

15 Proposta de Modelo de Política para Portugal Criação de um Grupo de Trabalho interministerial; Consulta pública (workshop, Focus Group, células de planeamento). Avaliação dos Resultados Identificação Implementação Formulação Decisão Fonte: a partir de Le Prestre (2000); Frey (2000); Gelinski & Seibel (2008); Heidemman (2009); Dagnino & Gomes (S.D.). 15

16 Proposta de Modelo de Política para Portugal Avaliação por região + documentos técnicos + Consulta regional e setorial Versão final da política em ABS para aprovação política Aprovação política Síntese final - relatório temático Reunião Nacional Implementação nacional Primeira versão da Política de ABS Segunda versão da Política Nacional de ABS Reuniões Regionais Reuniões do Grupo de Trabalho em ABS 16

17 Proposta de Modelo de Política para Portugal Legislação nacional de ABS: Princípios específicos; Objeto de regulação, âmbito espacial e temporal; Aplicação do regulamento; Estatuto do Recurso Genético e Conhecimento Tradicional associado ao Recurso Genético; Gestão dos Recursos Genéticos; Criação de um Conselho de Gestão de ABS; Acordos de transferência de material e partilha de benefícios; Sistema de partilha de informação. 17

18 Proposta de Modelo de Política para Portugal Proposta de modelo de permissão para acesso comercial, inspirado no processo aplicado na Costa Rica (Medaglia, 2004). 18

19 Proposta de Modelo de Política para Portugal Questões relevantes a ter em consideração: Considerações especiais (saúde e agricultura); Mecanismo Multilateral Global de Partilha de Benefícios; Certificado de cumprimentos reconhecido internacionalmente; Postos de verificação. 19

20 Considerações Finais Não há muitos países com políticas públicas de ABS a funcionar de forma eficaz e eficiente; Grande potencial económico para Portugal, caso opte por elaborar políticas públicas de ABS; Levantamento das ferramentas existentes para alcançar a implementação de um quadro de procedimentos ABS que dê segurança jurídica, transparência, redução da burocracia e custos e que seja amigo do utilizador; 20

21 Considerações Finais Atração de novos investimentos na área da biotecnologia e na conservação e utilização sustentável da biodiversidade; Ainda não há um modelo ideal de políticas públicas de ABS, pois ainda há muitas lacunas no texto do Protocolo de Nagoia; O ABS é uma matéria relativamente nova o que a torna ainda mais complexa e fascinante. 21

22 Para acabar com a biopirataria, basta se deter em um simples ponto: ouvir os povos que lá habitam, seja os indígenas ou os caboclos. Eles conhecem minuciosamente o ecossistema onde vivem e têm sábias lições para dar aos nossos académicos. Leonardo Boff 22

23 Obrigado 23

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