Territorialização Integrada
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- Laura Ventura Aveiro
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1 Territorialização Integrada Organização do Território com Base nas características da população. Valdeni Alexandre Ciconello Neto Ubiratã- PR
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4 Município de Ubiratã Demografia Município situado na região Sul, no estado do Paraná, com população de habitantes (IBGE 2010), porém existem mais de pacientes registrados em prontuários.
5 Município de Ubiratã Economia e População A atividade econômica do município é agropecuaria, produção dando industrial, espaço para gerando heterogeneidade entre os membros da população.
6 Município de Ubiratã Rede de Atenção à Saúde A Rede de atenção em saúde do município conta com 08 equipes de atenção básica, Hospital Santa Casa fazendo atendimento 24 horas e de Média Complexidade em microrregião de 05 municípios, CAPS, NASF e CEO. Alguns especialistas município. atendem no
7 Território e Atenção Básica Reconhecer o Território e as necessidades das pessoas. Desenvolvimento de Planejamento Ascendente Organizar Pontos de Atenção em Saúde Ordenação da RAS.
8 Risco Familiar
9 Risco Familiar
10 Risco Familiar
11 Risco Familiar
12 Risco Familiar
13 Risco Familiar
14 Territorialização Territorialização é um princípio do Sistema único de saúde citado pela Política Nacional de Vigilância em Saúde (PNVS) e defendido Política Nacional de Atenção Básica (PNAB).
15 Embasamento Legal A Ferramenta para monitoramento e planejamento vem da necessidade de estratégias que garantam a rede de serviço ampla e compatíveis para o local em que se insere (BRASIL, PNAB, 2017, Art. 7 ). Disponibilização de material técnico e pedagógico que facilitem o processo de gestão, formação e educação permanente dos gestores e profissionais da Atenção Básica (BRASIL, PNAB, 2017, Art. 8º). São competências das Secretarias Municipais de Saúde e das Coordenações de Atenção Básica, programar as ações a partir de sua base territorial, de acordo com a necessidade de saúde identificada na sua população (BRASIL, PNAB, 2017, Art. 10º). A Vigilância em Saúde utilizar-se de mapeamento do risco sanitário e ambiental, estabelecendo as prioridades e conhecimento do território (BRASIL, PNVS, 2013, IV).
16 Processo de Territorialização Aumento Populacional Com a instalação do município nas margens da BR-369, a produção eficaz da agroindústria e a recente industrialização, notou-se um crescente populacional que demanda maior organização dos serviços públicos.
17 Processo de Territorialização Aumento Populacional Com a instalação do município nas margens da BR-369, a produção eficaz da agroindústria e a recente industrialização, notou-se um crescente populacional que demanda maior organização dos serviços públicos. Classificação de Risco Familiar Coordenação da AB Escolheu a Escala de Coelho e Savassi (2004) para levantamento dos agravos populacionais e classificação de risco por por pontuação.
18 Classificação de Risco Familiar MC = Morador / Cômodos Risco= MC+A+A2+A3+A4+A5+A6+A 7+A8+A9+A10+A11 Se Risco > 0 Se Escore entre 7 e 8 Se Escore > 9 R1 A1 Acamado 3 A2 Deficiência Física 3 A3 Deficiência Mental 3 A4 Baixas Condições de Saneamento 3 A5 Risco de desnutrição 3 A6 Drogadição 2 A7 Doença Crónica 2 A8 Violência Familiar 1 A9 Analfabetismo 1 A10 Menor de um ano 1 A11 Maior de Setenta anos 1 A12 Relação Morador por Cômodo R2 R3 3, 2, 0 Fonte: COELHO e SAVASSI, 2004, p-19
19 Aplicação da Estratificação Com a aplicação da classificação de risco dificuldades no processo foram encontrados: Tempo na classificação de risco; Falta de habilidade na utilização de fórmulas e equações; Impossibilidade da inclusão de agravos locais e regionais; Consulta dos dados coletados.
20 Processo de Territorialização Aumento Populacional Com a instalação do município nas margens da BR-369, a produção eficaz da agroindústria e a recente industrialização, notou-se um crescente populacional que demanda maior organização dos serviços públicos. Classificação de Risco Familiar Coordenação da AB Escolheu a Escala de Coelho e Savassi (2004) para levantamento dos agravos populacionais e classificação de risco por por pontuação.
21 Processo de Territorialização Aumento Populacional Com a instalação do município nas margens da BR-369, a produção eficaz da agroindústria e a recente industrialização, notou-se um crescente populacional que demanda maior organização dos serviços públicos. Classificação de Risco Familiar Coordenação da AB Escolheu a Escala de Coelho e Savassi (2004) para levantamento dos agravos populacionais e classificação de risco por por pontuação. Aplicação da Estratificação Digital Criação da ferramenta e Aplicação de dados em planilha para cálculo automático e Definição de Risco Familiar.
22 Ferramenta de Classificação de Risco Familiar
23 Estratificação de Risco Imagem: Poliana Lima Canassa
24 Estratificação de Risco ALTO RISCO EM SAÙDE BUCAL CÂNCER ACAMADOS MAIOR de 18 ANOS SEM RENDA DEFICIÊNCIAS ANALFABETISMO DOENÇAS MENTAIS SANEAMENTO RUIM <02 ANOS e >60 ANOS HIPERTENSÃO DIABETES HEMODIALISADO DESNUTRIÇÃO DROGADIÇÃO GESTANTE DPOC Imagem: Poliana Lima Canassa
25 Estratificação de Risco Imagem: Poliana Lima Canassa
26 Estratificação de Risco Risco Igual a Zero Imagem: Poliana Lima Canassa
27 Estratificação de Risco Risco Igual a 01 ou 02 Imagem: Poliana Lima Canassa
28 Estratificação de Risco Risco Igual a 03, 04, 05 Imagem: Poliana Lima Canassa
29 Estratificação de Risco Risco Igual a 06 ou Maior Imagem: Poliana Lima Canassa
30 Fórmula Condicional para reversão dados qualitativos para quantitativos Informação que Foi digitada na célula a ser revertida pelo valor do agravo Valor do Agravo, conforme resposta, para ir para ser usada na soma total. =IF(J2="S";3;IF(J2="N";0)) Célula onde foi digitado o Dado na relacionado por coluna (letra) e linha (Número)
31 Divisão para Relação de Morador/Cômodo Célula onde foi digitado Número de cômodos do domicilio. =G2/H2 Célula onde foi digitado Número de moradores
32 Fórmula para Soma dos Riscos levantados Célula onde estão os resultados estão quantificados valores convertidos Célula onde estão os resultados estão quantificados valores convertidos =SUM(XX2;YY2;ZZ2) Célula onde estão os resultados estão quantificados valores convertidos
33 Aplicação da Escala de Cores Os softwares de tabulação em planilhas contam com formação condicional por cores, no caso do programa utilizado a janela de edição de apresenta como mostrada ao lado.
34 Processo de Territorialização Aumento Populacional Com a instalação do município nas margens da BR-369, a produção eficaz da agroindústria e a recente industrialização, notou-se um crescente populacional que demanda maior organização dos serviços públicos. Classificação de Risco Familiar Coordenação da AB Escolheu a Escala de Coelho e Savassi (2004) para levantamento dos agravos populacionais e classificação de risco por por pontuação. Aplicação da Estratificação Digital Criação da ferramenta e Aplicação de dados em planilha para cálculo automático e Definição de Risco Familiar.
35 Processo de Territorialização Aumento Populacional Com a instalação do município nas margens da BR-369, a produção eficaz da agroindústria e a recente industrialização, notou-se um crescente populacional que demanda maior organização dos serviços públicos. Classificação de Risco Familiar Coordenação da AB Escolheu a Escala de Coelho e Savassi (2004) para levantamento dos agravos populacionais e classificação de risco por por pontuação. Aplicação da Estratificação Digital Criação da ferramenta e Aplicação de dados em planilha para cálculo automático e Definição de Risco Familiar. Divisão de Áreas por Risco Aplicação de Fórmulas para divisão de áreas considerando o Risco das famílias, organizando as famílias em blocos e distribuindo entre áreas e microáreas.
36 Disposição do Risco em Mapa Aplicação do Risco em Mapa analógico, com riscos individuais e risco geral da Família; Construção da Torre de Risco Cada disco de cor específica representa um agravo; O Retângulo abaixo dos discos representa a soma dos riscos; As peças são agrupadas com alfinete e afixada sobre mapa de isopor;
37 Disposição do Risco em Mapa
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39 Acamado
40 Acamado >60 Anos
41 Acamado >60 Anos Analfabetismo
42 Acamado >60 Anos Analfabetismo Hipertensão
43 Acamado >60 Anos Analfabetismo Hipertensão Diabetes
44 Acamado >60 Anos Analfabetismo Hipertensão Diabetes ALTO RISCO
45 Previsão do Número de Visitas Desconsiderando 01 visita por mês como previsto anteriormente, as visitas foram organizadas por risco: Famílias de Alto risco tem valor 09 Famílias de Médio Risco tem valor 06 Famílias de Baixo Risco tem valor 04 Famílias sem Risco tem valor 01 (ARx9)+(MRx6)+(BRx4)+(SRx1)=
46 Agrupamento de Risco em Bloco Cada quadra é um bloco; Com os valores pré-estabelecidos sabe-se quantas visitas serão realizadas em cada ciclo; Agrupado o número de blocos que compõem uma microárea, balanceando por pontos.
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48 80 Pontos 88 Pontos 85 Pontos 97 Pontos 88 Pontos
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50 Redivisão da Área do Município As áreas de atendimento da equipe de endemias não considerava as áreas da Atenção básica, dificultando a avaliação de da realidade epidemiológica: Sendo 05 áreas urbanas e 03 rurais em endemias; 07 Urbanas e 01 Rural no atendimento da AB.
51 Área Única As áreas foram redivididas sobre os mesmos limites, possibilitando melhor atenção, tanto para o saúde quanto de endemias, agora em processo de unificação. O município conta com 08 Áreas Unificadas, 07 Urbanas e 02 Rurais.
52 Inclusão dos ACEs nas Equipe de AB Com a área unificada o trabalho a experiência dos ACEs trouxeram a tona a atenção à prevenção de doenças endêmicas.
53 Organização do Processo de Trabalho A integração entre VS e AB deixou mais dinâmica e imediata a análise dos dados, coletadas em campo; As medidas preventivas e de promoção em saúde tem maior aplicabilidade no município; Os Agentes demonstram maior satisfação com as novas áreas, com a alteração das funções e com a população atendida reduzida.
54 Organização do Processo de Trabalho A organização da área por por risco possibilita que as equipes planejem juntas as estratégia de atenção à população. A gestão pode acessar e conhecer as especificidades de cada território possibilitando, planejamento ascendente. Outras planilhas foram desenvolvidas para organizar outros pontos de atenção, com elas o agente consegue direcionar suas buscas e ordenar o atendimento domiciliar.
55 Organização do Processo de Trabalho
56 Organização do Processo de Trabalho
57 Organização do Processo de Trabalho
58 Resultados O uso das ferramentas possibilitaram conhecer de forma profunda o território, organizar recursos humanos e financeiros conforme a necessidade de cada parte do mesmo; As ferramentas possuem dinâmica para ser atualizada e retratar em tempo real as características da população, facilitando o acompanhamento e utilização da rede de atenção em saúde; Famílias de risco apontaram maior qualificação na atenção para com a sua saúde, e tem mais acesso a pontos da RAS; A unificação do território permite planejamento das ações, dando melhores resultados; A qualificação do atendimento na AB, ordena a Rede de Atenção em Saúde.
59 Referencial Teórico BRASIL. Portaria n , de 21 de set. de Política Nacional da Atenção Básica, Brasília, DF, set BRASIL. Portaria n. 14, de 22 de ago. de Política Nacional de Vigilância em Saúde, Brasília, DF, ago CANASSA, L. P.; Imagem de Classificação de Risco Familiar, Portfólio Digital; Disponível em: < Acesso em: 09 de Janeiro de CICONELLO NETO, V. A. Planilhas: uma ferramenta simples na classificação de risco familiar, Apresentação em Congresso Nacional de experiências SUS, Julho COELHO, F. L.G.; SAVASSI, L. C.M. Aplicação de Escala de Risco Familiar como instrumento de priorização das Visitas Domiciliares, Revista Brasileira de Medicina de Família e Comunidade, Rio de Janeiro, v. 1, n. 2, p , 2004.
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