HISTÓRIA Vestibular UFU 2ª Fase 16 de Janeiro de 2011

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1 PRIMEIRA QUESTÃO Leia o texto abaixo. A enchente em Paris em 1910 foi o resultado da combinação de condições climáticas extremas e decisões humanas relativas à engenharia. O verão de 1909 havia sido extremamente chuvoso,e os níveis de água no solo permaneceram altos até Quando, em dezembro de 1909 e janeiro de 1910, houve ainda mais precipitação, o solo não suportou mais e deixou de absorver a água da chuva. As altas temperaturas para a época [era o meio do inferno europeu], especialmente nas montanhas da França central, ajudaram a derreter a neve, carregando grande quantidade de água para rios e riachos. [...] A infraestrutura urbana de Paris acabou piorando ainda mais a situação. A água brotava das bocas de lobo e invadia ruas e porões. As galerias subterrâneas, renovadas por Haussmann em 1860, não foram suficientes para suportar tal quantidade de água. Também invadiu os túneis do metrô, penetrou no principal canal sob o Sena e atingiu áreas do outro lado do rio. O engenheiro-chefe do serviço de águas durante a reforma feita por Haussmann, Eugène Belgrand, havia recomendado que os muros dos cais fosse elevados para prevenir inundações, mas os engenheiros posteriores não seguiram o aviso. As reformas levadas a cabo Haussmann necessariamente aumentaram a impermeabilização do solo. Jeffrey Jackson em entrevista para a Folha de São Paulo. Caderno Mais, de fevereiro de Os fatores que explicam a catástrofe da inundação da cidade de Paris em 1910, apresentados no texto, remetem ao processo de urbanização e de reorganização das cidades no final do século XIX. A) Analise esse processo destacando as políticas de intervenção no espaço público. B) Relacione o crescimento urbano às tragédias que acometeram as cidades a partir de suas reestruturações. A) A transição do século XIX para o século XX foi marcada por grande transformações sócio-políticas e econômicas, dentre essas, a modernização e organização das áreas urbanas ocasionada pela Revolução Industrial. Vários eram os obstáculos nas áreas de transporte, saneamento básico e moradia. Se apoiando em conhecimentos tecno-científicos, acreditava-se na capacidade de prever e também controlar as catástrofes, porém conforme aconteceu em Paris, as reformas feitas por volta de 1860 pelo poder público franc/~es foram insuficientes, quando não, até agravaram os problemas. Assim, o crescimento e a modernidade enfrentam não só problemas externos mas diferentes a própria modernidade. B) Na relação campo-cidade, o crescimento populacional traz desafios ao Estado em administrar os espaços visando dar fluidez ao sistema de transportes, com vias mais largas e pavimentadas, às moradias para a contínua chegada de populações das áreas rurais em busca de trabalho e que ocupavam áreas periféricas, alguns com alto grau de risco, o que denota projetos de urbanização insuficientes ou própria falta de interesse público nessas questões. As situações que se apresentam ao Estado trazem o desafio de aliar o crescimento a políticas públicas mais racionais no aspecto de uso e ocupação do solo e, dessa forma, minimiza as mazelas e eventualmente as tragédias.

2 SEGUNDA QUESTÃO Desde o início, o Estado moderno teve de enfrentar a tarefa desencorajadora de administrar o medo. [...] A dissolução da solidariedade representa o fim do universo no qual a modernidade sólida administrativa o medo. Agora é a vez de se desmantelarem ou destruírem as proteções modernas artificiais, concedidas. [...] as cidades se transformaram em depósitos de problemas causados pela globalização. Os cidadãos e aqueles que foram eleitos como seus representantes estão diante de uma tarefa que não podem nem sonhar em resolver: a tarefa de encontrar soluções locais para contradições globais. BAUMAN, Zygmunt. Confiança e medo na cidade. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, P Um dos principais problemas enfrentados pelas cidades é o que o autor chama de administrar o medo. Com a quebra das proteções modernas, o sentimento de insegurança toma os espaços urbanos. A partir da citação, reproduzida acima, relacione o tema da administração do medo nos espaços urbanos da atualidade ao conjunto de processos denominados pro globalização. A questão abordou um tema caro a obra do autor alemão Zygmunt Bauman no se quefere aos problemas causados aos sujeitos sociais no mundo globalizado no contexto atual. Assim a questão da administração do medo relatada como preocupação das sociedades modernas relaciona-se aos processos gerados pela globalização, acelerada desde o final da década de Entre eles podemos citar o avanço da concentração de renda, dos regimes neoliberais esparramados pelo mundo globalizado - e do afastamento do Estado nas questões econômico-sociais(estado-mínimo / Crise do Estado de bem estar social). Podemos apresentar como resultado da desigualdade social intensificada ou causada pela globalização especialmente nas macroregiões e grandes cidades, residência das grandes elites e marginalizados: o aumento temos: o aumento do número de assaltos, roubos, ação da polícia (em esfera governamental e federal como nos último mesma dianta a guerra civil na cidade do Rio de Janeiro), aumento de investigações ou mesmo do poder paralelo (frequente nas favelas e perifierias) que acaba ocupando o lugar do Estado - neoliberal e globalizado: responsável por transferir suas funções para outros grupos da iniciativa privada esquivando assim de responsabilidades esperadas. Por sua vez há de se compreender que o aumento da circulaçãocomercial, monetária, a instegração virtual pela internet, midiática e via meios de comunicação de massa que estimulam o consumismo, a venda dos padrões elitistas, são em si, ingredentes capazes de alimentar revoltas dos excluídos ou daqueles que tem menos ou poucas oportunidades. Tudo isso estimulado pela globalização. Devemos exergar tais elemento diante as crises sociais. Sendo assim resta aos representantes do Estado e as elites proteger-se e admitinistrarem o medo nos locais em que residem protegendo-se em condominios fechado, verticais, com segurança humana ou mesmo eletrificada, além usufruirem de carros blindados, bairros estratégicos, escolas particulares, espaços culturais reservados e privados.

3 TERCEIRA QUESTÃO Não o fenômeno natural Katrina, mas ações e omissões humanas, políticas que o antecedem e o sucedem produzem uma diáspora interna de centenas de milhares de americanos, maciço confisco de terras, quase limpeza étnica e destruição de uma das cidades mais originais do país, a Nova Orleans excêntrica e antipuritana onde Bush havia amargado uma derrota por 82 a 18, a cidade multicultural, negra, francesa, caribenha, mulata, hispânica, católica e bruxa que o fundamentalismo religioso do Partido Republicano e o conservadorismo contemporâneo nos EUA sempre viram com uma curiosa mescla de horror e inveja. Idelber Avelar. Teoria e Debate n 72, julho/agosto de Disponível em: Acesso em 12/09/2010. A partir do texto acima, faça o que se pede. A) Dê um exemplo de descaso do governo federal com a catástrofe em Nova Orleans em B) Identifique o grupo social vitimado pelo descaso dos governos municipal e federal diante do desastre do Katrina. A) Anterior à catástrofe, o órgão da Agência Federal de Gerenciamento de Emergência anunciou, 4 anos antes, a possibilidade de furacões naquela região bem como a possível ruptura de diques. Tudo isso, somado à fragilidade estrutural de uma população residente de baixa renda,tornou impossível a desocupação no tempo necessário para evitar tamanha destruição. Posterior à catástrofe, os governos municipal e principalmente federal dificultaram as reparações estruturais com seus tradicionais processos burocráticos, impedindo que boa parte da população recebesse as indenizações de companhias seguradoras. A atenção do governo Bush centralizada no Afeganistão e no Iraque sob impacto do combate ao terrorismo, negligenciou a prioridade para as vítimas do Katrina. B) Negros ou afro-americanos compuseram 67% da população de Nova Orleans até o momento da catástrofe, sendo o grupo mais prejudicado em questão.

4 QUARTA QUESTÃO Observe atentamente as imagens. La Alameda Assembléia Popular e Cooperativa de Trabalho 20 de dezembro de Parque Avellaneda Cidade de Buenos Aires, criada em dezembro de 2001, hoje luta contra o trabalho escravo. Disponível em: Acesso em 26/12/2010.

5 A) Analise a situação econômica e política da Argentina relacionadas às manifestações sociais representadas nas imagens. B) Caracterize os movimentos sociais dos períodos representados nas imagens, considerando seus diferente agentes sociais, e suas respectivas lutas. A) Em 1989, foi eleito presidente da Argentina pelo partido justicialista Carlos Saul Menem.Nesse mesmo ano, o FMI e o BIRD impunham aos países da América Latina uma série de orientações econômicas que foram alcunhadas como consenso de Washington : desregulamentação da economia, modernização do aparelho estatal ( criação do chamado Estado Mínimo ), redução dos gastos públicos, privatização de vários setores da economia, pagamento da dívida externa.o governo Menem é considerado o que mais seguiu à risca esse receituário econômico, além de dolarizar a economia argentina.após dois mandatos, o governo Menem chegou ao fim e deixou uma situação econômica caótica e que é considerada a explicação para a grave crise de 2001/2002.Em que mais da metade da população foi colocada em situação de pobreza.assim a, drástica redução do PIB, a recessão econômica, a falência do sistema bancário, a retenção do dinheiro dos correntistas, o desemprego e a miséria caracterizam o período indicado na questão. B) A grave crise econômica vivida pela Argentina em 2001/2002, ao atingir amplos setores da sociedade, estimulou uma série de mobilizações contra a situação. Por exemplo, as passeatas, os protestos em que participantes batiam em panelas (panelaço), os piquetes, interrompendo estradas e vias urbanas, as invasões de estações de ônibus, trens e metrôs.em geral, essas manifestações protestavam contra a fome, a miséria, o sucateamento dos serviços públicos, o desemprego, entre outros.

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