Capítulo XVI Pensão por Morte

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2 CAPÍTULO XVI PENSÃO POR MORTE 497 Capítulo XVI Pensão por Morte QUESTÕES 01. (FCC 2014 TRF 3ª REGIÃO Analista Judiciário Oficial de Justiça Avaliador) Considere as seguintes hipóteses: I. Pensão por morte requerida no vigésimo dia após o óbito. II. Pensão por morte requerida no trigésimo quinto dia após o óbito. III. Pensão por morte requerida no décimo quinto dia do óbito. IV. Pensão por morte requerida após sessenta dias do óbito. De acordo com a Lei no 8.213/91, a pensão por morte será devida a partir da data do requerimento APENAS nas hipóteses; a) I, II e IV. b) II e III. c) I. d) II e IV. e) I e III. Alternativa correta: letra D. Nos termos do artigo 74 da Lei 8.213/91, a pensão por morte será devida ao conjunto dos dependentes do segurado que falecer, aposentado ou não, a contar da data: I do óbito, quando requerida até trinta dias depois deste; II do requerimento, quando requerida após o prazo previsto no inciso anterior; III da decisão judicial, no caso de morte presumida. Assim, a letra D é a correta, pois a pensão requerida no 35º quinto dia ou no 60º dia após a morte gerará o pagamento das parcelas a contar da data de entrada do requerimento administrativo. Letras a, b, c e e falsas. No item I e III a pensão por morte será paga a contar do óbito, pois requerida em até 30 dias da ocorrência deste. 02. (FCC Procurador do Estado MT/ 2011) Considere as seguintes afirmações relacionadas à pensão por morte: I. A pensão por morte, havendo mais de um pensio nista, será rateada entre todos em partes iguais. II. Reverterá em favor dos demais a parte daquele cu jo direito à pensão cessar. III. A parte individual da pensão extingue-se pela mor te do pensionista. IV. A parte individual da pensão extingue-se também pa ra o filho, pela emancipação ou ao completar 24 (vin te e quatro) anos de idade, salvo se for inválido. V. Para o pensionista inválido, extingue-se o benefício da pensão por morte pela cessação da invalidez. Está correto o que se afirma APENAS em a) I, II, III e IV. b) I, II, III e V. c) I, II e V. d) I, III e IV. e) II, III e V. Nota do autor: O cálculo do valor do benefício da pensão por morte foi substancialmente alterado pela Medida Provisória 664/2014. O valor mensal da pensão por morte, que era de 100% do valor da aposentadoria do segurado ou da aposentadoria por invalidez que teria direito

3 498 FREDERICO AMADO IVAN KERTZMAN LUANA HORIUCHI se tivesse ficado inválido na data do óbito, passou a corresponder a 50% do valor da aposentadoria que o segurado recebia ou daquela a que teria direito se estivesse aposentado por invalidez, na data de seu falecimento, acrescido de tantas cotas individuais de 10% do valor da mesma aposentadoria, quantos forem os dependentes do segurado, até o máximo de cinco (art. 75, Lei 8.213/91). Nestes termos, a cota individual cessa com a perda da qualidade de dependente. Reverterá em favor dos demais a parte daquele cujo direito à pensão cessar, mas sem o acréscimo da correspondente cota individual de dez por cento. O valor mensal da pensão por morte será acrescido de parcela equivalente a uma única cota individual, rateado entre os dependentes, no caso de haver filho do segurado ou pessoa a ele equiparada, que seja órfão de pai e mãe na data da concessão da pensão ou durante o período de manutenção desta, observado: I o limite máximo de 100% do valor da aposentadoria que o segurado recebia ou daquela a que teria direito se estivesse aposentado por invalidez na data de seu falecimento; e II a cota será extinta quando o dependente que gerou o acréscimo perder a sua qualidade de dependente, por ter completado a idade ou pela emancipação. Este acréscimo não será aplicado quando for devida mais de uma pensão aos dependentes do segurado, por exemplo, quando o dependente órfão tiver direito a receber a pensão do pai e da mãe. Observem, entretanto, que a questão foi respondida de acordo com a legislação em vigor à época de realização do concurso. Assertiva I: correta. A assertiva reproduz o texto do art. 77 da Lei 8.213/91. Assertiva II: correta. A assertiva reproduz o texto do art. 77, 1º, da Lei 8.213/91. Assertiva III: correta. A assertiva reproduz o texto do art. 77, 2º, I, da Lei 8.213/91. Assertiva IV: errada. Conforme redação do art. 77, 2º, II, da Lei 8.213/91, a parte individual da pensão extingue-se para o filho, a pessoa a ele equiparada ou o irmão, de ambos os sexos, pela emancipação ou ao completar 21 anos de idade, salvo se for inválido ou com deficiência intelectual ou mental que o torne absoluta ou relativamente incapaz, assim declarado judicialmente. Assertiva V: correta. Conforme redação do art. 77, 2º, III, da Lei 8.213/91, a parte individual da pensão extingue-se para o pensionista inválido pela cessação da invalidez e para o pensionista com deficiência intelectual ou mental, pelo levantamento da interdição. Alternativa correta: letra b. De acordo com a análise das assertivas, concluímos que os itens I, II, III e V estão corretos, e errado o item IV. 03. (Juiz do Trabalho Substituto 2ª região/ 2012 CESPE) Em se tratando de pensão por morte, conforme legislação aplicável, é INCORRETO afirmar que: a) Consiste em benefício devido ao conjunto de dependentes do segurado, aposentado ou não, enquanto persistir a situação de dependência. b) Consiste em renda mensal correspondente a 100% do valor da aposentadoria que o segurado recebia em vida ou daquela a que teria direito se estivesse aposentado por invalidez na data do seu falecimento. c) No rateio da pensão por morte, ao cônjuge sobrevivente será devido o benefício na proporção de 50%, e o restante, dividido, em partes iguais, aos demais dependentes. d) Reverterá em favor dos demais a parte daquele cujo direito à pensão cessar, sendo que a parte individual da pensão extingue-se pela morte do pensionista e, para o filho, a pessoa a ele equiparada ou irmão pela emancipação ou ao completar 21 anos de idade, salvo se for inválido, bem como para o pensionista inválido, pela cessação da invalidez. e) Por morte presumida do segurado, declarada pela autoridade judicial competente, depois de 6 meses de ausência, será concedida pensão provisória. Nota do autor: O cálculo do valor do benefício da pensão por morte foi substancialmente alterado pela Medida Provisória 664/2014. O valor mensal da pensão por morte, que era de 100% do valor da aposentadoria do segurado ou da aposentadoria por invalidez que teria direito

4 CAPÍTULO XVI PENSÃO POR MORTE 499 se tivesse ficado inválido na data do óbito, passou a corresponder a 50% do valor da aposentadoria que o segurado recebia ou daquela a que teria direito se estivesse aposentado por invalidez, na data de seu falecimento, acrescido de tantas cotas individuais de 10% do valor da mesma aposentadoria, quantos forem os dependentes do segurado, até o máximo de cinco (art. 75, Lei 8.213/91). Nestes termos, a cota individual cessa com a perda da qualidade de dependente. Reverterá em favor dos demais a parte daquele cujo direito à pensão cessar, mas sem o acréscimo da correspondente cota individual de dez por cento. O valor mensal da pensão por morte será acrescido de parcela equivalente a uma única cota individual, rateado entre os dependentes, no caso de haver filho do segurado ou pessoa a ele equiparada, que seja órfão de pai e mãe na data da concessão da pensão ou durante o período de manutenção desta, observado: I o limite máximo de 100% do valor da aposentadoria que o segurado recebia ou daquela a que teria direito se estivesse aposentado por invalidez na data de seu falecimento; e II a cota será extinta quando o dependente que gerou o acréscimo perder a sua qualidade de dependente, por ter completado a idade ou pela emancipação. Este acréscimo não será aplicado quando for devida mais de uma pensão aos dependentes do segurado, por exemplo, quando o dependente órfão tiver direito a receber a pensão do pai e da mãe. Observem, entretanto, que a questão foi respondida de acordo com a legislação em vigor à época de realização do concurso. Alternativa falsa: letra C : A alternativa C está errada, devendo ser marcada pelo candidato. É que o art. 77, da Lei 8.213/91 dispõe que a pensão por morte, havendo mais de um pensionista, será rateada entre todos em parte iguais. Alternativa A : está correta. De acordo com o art. 74, da Lei 8.213/91, a pensão por morte será devida ao conjunto dos dependentes do segurado que falecer, aposentado ou não. Obviamente, a existência de relação de dependência é pressuposto para concessão deste benefício. Alternativa B : está correta. O art. 75, da Lei 8.213/91 dispõe que o valor mensal da pensão por morte será de cem por cento do valor da aposentadoria que o segurado recebia ou daquela a que teria direito se estivesse aposentado por invalidez na data de seu falecimento. Desta forma, a alternativa B está certa. Alternativa D : está correta. A alternativa D está certa. Vejamos a redação dos 1 e 2, do art. 77, da Lei 8.213/91: 1º Reverterá em favor dos demais a parte daquele cujo direito à pensão cessar. 2º A parte individual da pensão extingue- -se: I pela morte do pensionista; II para o filho, a pessoa a ele equiparada ou o irmão, de ambos os sexos, pela emancipação ou ao completar 21 (vinte e um) anos de idade, salvo se for inválido ou com deficiência intelectual ou mental que o torne absoluta ou relativamente incapaz, assim declarado judicialmente; III para o pensionista inválido pela cessação da invalidez e para o pensionista com deficiência intelectual ou mental, pelo levantamento da interdição. Alternativa E : está correta. A alternativa E está certa, de acordo com o art. 78, da Lei 8.213/ (Auditor de Controle Externo do TCE do Espírito Santo 2012 CESPE) O cônjuge separado de fato que tenha recebido pensão de alimentos de segurado do RGPS não faz jus à pensão por morte do segurado, caso este tenha mantido, em vida, união estável provada, por meio de justificação administrativa, no INSS. Questão errada. De acordo com o art. 76, 2, da Lei 8.212/91, o cônjuge divorciado ou separado judicialmente ou de fato que recebia pensão de alimentos concorrerá em igualdade de condições com os dependentes da primeira classe. Equipara à percepção de pensão alimentícia o recebimento de ajuda econômica ou financeira sob qualquer forma. Assim, qualquer comprovante de que o ex-cônjuge receba ajuda financeira é suficiente para enquadrá-lo como dependente previdenciário.

5 500 FREDERICO AMADO IVAN KERTZMAN LUANA HORIUCHI 05. (Cespe Juiz Federal Substituto 1ª região/ 2011) A respeito da pensão por morte e do auxílio-acidente no âmbito do RGPS, assinale a opção correta. a) Para concessão de auxílio-acidente fundamentado na redução da capacidade laboral pela perda de audição, não é necessário que a sequela decorra da atividade exercida nem que acarrete redução da capacidade para o trabalho habitualmente exercido. b) Para fins de recebimento de pensão por morte, o menor sob guarda equipara-se ao filho do segurado falecido, sendo considerado seu dependente, sem que haja necessidade de comprovação da dependência econômica. c) O entendimento de que a existência de impedimento para o matrimônio, por parte de um dos pretensos companheiros, embaraça a constituição da união estável não se aplica para fins previdenciários de percepção de pensão por morte. d) A perda da qualidade de segurado impede a concessão do benefício de pensão por morte, ainda que o de cujus, antes de seu falecimento, tenha preenchido os requisitos para a obtenção de qualquer aposentadoria. e) Na ausência de requerimento administrativo e prévia concessão do auxílio-doença, o termo inicial do auxílio-acidente pleiteado judicialmente deve ser fixado na citação. Nota do autor: a Medida Provisória 664, de 30/12/2014, criou a exigência de cumprimento de carência de 24 contribuições para o benefício de pensão por morte (art. 25, IV, da Lei 8.213/91). Antes deste ato normativo, não havia necessidade de cumprimento de carência para o gozo do benefício, bastando apenas que o instituidor do benefício mantivesse a qualidade de segurado à época do óbito. A mesma Medida Provisória determinou as seguintes exceções à exigência do cumprimento da carência: se o segurado, ao falecer, estiver em gozo de auxílio-doença ou de aposentadoria por invalidez, bem como nas situações de óbito causadas por acidente do trabalho e doença profissional ou do trabalho, de acordo com o art. 26, IV, da Lei 8.213/91. Observem, entretanto, que a questão foi respondida de acordo com a legislação em vigor à época de realização do concurso. Alternativa correta: letra e : conforme farta jurisprudência dos tribunais, na ausência de prévia postulação administrativa, deve-se observar o disposto no art. 219 do Código de Processo Civil. Assim, na ausência de requerimento administrativo e prévia concessão do auxílio-doença, deve a citação fixar o início dos benefícios acidentários. Vejamos a jurisprudência: PREVIDENCIÁRIO. AUXÍLIO-ACIDENTE. TERMO A QUO PARA CONCESSÃO DO BENEFÍ- CIO. AUSENTE REQUERIMENTO ADMINISTRA- TIVO A PARTIR DA CITAÇÃO. PRECEDENTES. INOVAÇÃO RECURSAL. IMPOSSIBILIDADE. 1. A mais recente jurisprudência desta Corte consolidou-se no sentido de entender que o marco inicial para concessão do benefício de auxílio-acidente é o da citação, não o da juntada do laudo pericial, nas hipóteses em que ausentes o prévio requerimento administrativo ou o deferimento do auxílio-doença. Precedentes. (AgRg no REsp RS 2012/ , Relator Ministro HUMBERTO MARTINS). Alternativa a : está errada. Estabelece o art. 86, 4º, da Lei 8.213/91 que a perda da audição, em qualquer grau, somente proporcionará a concessão do auxílio-acidente, quando, além do reconhecimento de causalidade entre o trabalho e a doença, resultar, comprovadamente, na redução ou perda da capacidade para o trabalho habitualmente exercido. Assim, a alternativa está errada por trazer em seu bojo duas afirmativas incorretas. Alternativa b : está errada. O menor sob guarda foi excluído do rol dos dependentes previdenciários, desde a edição da Lei 9.528/97, que alterou a redação do 2º, do art. 16, da Lei 8.213/91. Atualmente, a redação do citado artigo dispõe que somente o enteado e o menor tutelado equiparam-se a filho mediante declaração do segurado e desde que comprovada a dependência econômica na forma estabelecida no Regulamento. Registramos que há forte polêmica jurisprudencial acerca da exclusão do menor sob guarda do rol dos dependentes previdenciários, mas a questão estaria errada mesmo que se considerasse o menor sob guarda como equiparado a filho, pois, neste caso, seria exigida prova de dependência econômica.

6 CAPÍTULO XVI PENSÃO POR MORTE 501 Alternativa c : está errada. O Decreto 6.384/08 alterou a redação do art. 16, 6, do Decreto 3.048/99. A nova redação dispõe que considera-se união estável aquela configurada na convivência pública, contínua e duradoura entre o homem e a mulher, estabelecida com intenção de constituição de família, observado o 1º do art do Código Civil, instituído pela Lei no , de 10 de janeiro de O texto atual do Decreto nos remete ao próprio Código Civil. De acordo com o citado art do Código Civil, é reconhecida como entidade familiar a união estável entre o homem e a mulher, configurada na convivência pública, contínua e duradoura e estabelecida com o objetivo de constituição de família. Já o seu 1º menciona que a união estável não se constituirá se ocorrerem os impedimentos do art ; não se aplicando a incidência do inciso VI no caso de a pessoa casada se achar separada de fato ou judicialmente. Logo, a assertiva está errada, uma vez que a existência de impedimento para o matrimônio impede a constituição da união estável, aplicando-se as disposições do Código Civil também para fins previdenciários de percepção de pensão por morte. Alternativa d : está errada. Estabelece a Súmula 416 do STJ que será devida a pensão por morte aos dependentes do segurado que, apesar de ter perdido essa qualidade, preencheu os requisitos legais para a obtenção de aposentadoria até a data do seu óbito. 06. (Especialista em Previdência Social da Rio Previdência 2010 CEPERJ) Mévio, segurado obrigatório do regime geral da Previdência Social, dada sua condição de empregado da empresa Caixas e Envelopes S/A, vem a falecer, deixando viúva e dois filhos maio res de idade. Sua viúva requer o benefício a que tem direito, após sessenta dias do óbito de Mévio. Nessas circunstancias, o benefício será pago: a) desde a data do óbito do segurado b) após decisão do juiz c) a partir de sessenta dias da data do requerimento d) somente a partir da data do deferimento do pedido formulado e) desde a data do requerimento Alternativa correta: letra E : A questão faz alusão ao art. 74, da Lei 8.213/91, conforme transcrito a seguir: Art. 74. A pensão por morte será devida ao conjunto dos dependentes do segurado que falecer, aposentado ou não, a contar da data: I do óbito, quando requerida até trinta dias depois deste; II do requerimento, quando requerida após o prazo previsto no inciso anterior; III da decisão judicial, no caso de morte presumida. Como, na hipótese apresentada na questão, a viúva de Mévio tardou 60 dias para requerer a pensão, este benefício será concedido a partir da data do requerimento, conforme previsto em II. Assim, a resposta correta é a letra e. Alternativa A : está errada. Vide comentários da letra E. Alternativa B : está errada. Vide comentários da letra E. Alternativa C : está errada. Vide comentários da letra E. Alternativa D : está errada. Vide comentários da letra E. 07. (Promotor do Espírito Santo 2010 CESPE) João, que era casado com Maria e tinha um filho menor não emancipado chamado Júnior, exercia, quando veio a falecer, atividade abrangida pelo RGPS, como empregado de uma fábrica há oito meses, recebendo, nesse período, um salário de R$ 700,00. Morava ainda com o casal e o filho menor a mãe de João. Com base nessa situação hipotética, assinale a opção correta. a) Maria, sua sogra e Júnior não têm direito à pensão por morte, porque João, que trabalhou apenas oito meses, não completou a carência, que é o número mínimo de contribuições mensais indispensáveis à concessão de benefício previdenciário. b) Para se habilitarem à pensão por morte, Maria, Júnior e a mãe de João precisam comprovar que dependiam economicamente de João. c) Caso seja requerida apenas por Maria, a pensão por morte será concedida a partir do dia do óbito de João, independentemente da data do requerimento.

7 502 FREDERICO AMADO IVAN KERTZMAN LUANA HORIUCHI d) Aplica-se o fator previdenciário no cálculo da renda mensal inicial da pensão por morte, que é feito com base no salário de benefício da aposentadoria que seria devida a João na data do seu falecimento. e) Se Maria, sua sogra e Júnior requererem pensão por morte, o benefício será concedido apenas a Maria e Júnior, em partes iguais, sendo que a parte de cada um poderá ser menor que um salário mínimo. Nota do autor: a Medida Provisória 664, de 30/12/2014, criou a exigência de cumprimento de carência de 24 contribuições para o benefício de pensão por morte (art. 25, IV, da Lei 8.213/91). Antes deste ato normativo, não havia necessidade de cumprimento de carência para o gozo do benefício, bastando apenas que o instituidor do benefício mantivesse a qualidade de segurado à época do óbito. A mesma Medida Provisória determinou as seguintes exceções à exigência do cumprimento da carência: se o segurado, ao falecer, estiver em gozo de auxílio-doença ou de aposentadoria por invalidez, bem como nas situações de óbito causadas por acidente do trabalho e doença profissional ou do trabalho, de acordo com o art. 26, IV, da Lei 8.213/91. Observem, entretanto, que a questão foi respondida de acordo com a legislação em vigor à época de realização do concurso. Alternativa correta: letra E : Primeiramente, é preciso analisar, à luz da legislação previdenciária, a situação hipotética descrita na questão. João gerará o direito à pensão por morte aos seus dependentes, pois este benefício independe de qualquer período de carência (art. 26, I, da Lei 8.213/91). João morava com o filho e a esposa, dependentes da primeira classe (art. 16, I, da Lei 8.213/91) e com a mãe, dependente de segunda classe (art. 16, II, da Lei 8.213/91). A alternativa e está correta, pois Maria e Júnior têm prioridade no recebimento do benefício em relação à mãe de João, pois são dependentes de primeira classe (art. 16, 1, da Lei 8.213/91). O valor da cota de cada dependente pode ser inferior ao salário mínimo, não podendo, todavia, a soma das cotas ser menor que este. Alternativa A : está errada. A alternativa a está errada, pois a pensão por morte independe de cumprimento de carência (art. 26, I, da Lei 8.213/91). Alternativa B : está errada. A alternativa b é falsa, pois os dependentes da primeira classe têm a sua dependência econômica presumida (art. 16, 4, da Lei 8.213/91). Alternativa C : está errada. A proposição c está errada porque, para que Maria receba o benefício a partir da data do óbito, é necessário que a pensão seja requerida até 30 dias da data do falecimento (art. 74, I, da Lei 8.213/91). Alternativa D : está errada. A assertiva d está em desacordo com o art. 29, I, da Lei 8.213/91, que só prevê a aplicação do fator previdenciário para as aposentadorias por tempo de contribuição e por idade. 08. (Juiz Federal do TRF 1ª Região 2009 CESPE) Maria, segurada obrigatória do RGPS, preenchia todos os requisitos para a obtenção da aposentadoria por tempo de serviço, de acordo com as exigências previstas na Lei nº 8.213/1991. Entretanto, no momento de requerer a aposentadoria, ela desistiu. Pouco tempo depois, por não concordar mais com as ordens emitidas por seu empregador, Maria resolveu deixar o emprego. Após 38 meses sem contribuir para a previdência social, Maria sofreu um ataque cardíaco e faleceu, sem haver requerido aposentadoria. Nessa situação hipotética, com relação ao benefício da pensão por morte, os dependentes de Maria a) não terão direito de recebê-lo, nos termos da Lei nº 8.213/1991, uma vez que Maria não havia requerido aposentadoria à previdência social. b) terão direito de recebê-lo, mas o seu valor, pelo fato de Maria ter cessado as contribuições, será reduzido em um terço. c) não terão direito de recebê-lo, pois Maria havia perdido a condição de segurada. d) terão direito de recebê-lo, sendo o seu valor reduzido pela metade. e) terão direito de recebê-lo, pois Maria havia preenchido todos os requisitos para requerer a aposentadoria por tempo de serviço.

8 CAPÍTULO XVI PENSÃO POR MORTE 503 Nota do autor: a Medida Provisória 664, de 30/12/2014, criou a exigência de cumprimento de carência de 24 contribuições para o benefício de pensão por morte (art. 25, IV, da Lei 8.213/91). Antes deste ato normativo, não havia necessidade de cumprimento de carência para o gozo do benefício, bastando apenas que o instituidor do benefício mantivesse a qualidade de segurado à época do óbito. A mesma Medida Provisória determinou as seguintes exceções à exigência do cumprimento da carência: se o segurado, ao falecer, estiver em gozo de auxílio-doença ou de aposentadoria por invalidez, bem como nas situações de óbito causadas por acidente do trabalho e doença profissional ou do trabalho, de acordo com o art. 26, IV, da Lei 8.213/91. Observem, entretanto, que a questão foi respondida de acordo com a legislação em vigor à época de realização do concurso. Alternativa correta: letra E : O Judiciário já pacificou o entendimento de que os dependentes têm direito ao benefício previdenciário de pensão por morte, se o segurado, quando do seu falecimento, já preenchia os requisitos necessários para obter qualquer das aposentadorias do Regime Geral de Previdência Social, nos termos da Súmula 416, do STJ. Assim, não há que se falar em perda da qualidade de segurado como justificativa para se negar o benefício de pensão por morte para dependente, quando o segurado já possuía direito adquirido a qualquer modalidade de aposentadoria. A alternativa e é a única que respalda tal posicionamento jurisprudencial. Alternativa A : está errada. Não é necessário ter requerido a aposentadoria, bastando ter preenchido os seus requisitos. Alternativa B : está errada. Não existe esse redutor. De acordo com o artigo 75 da Lei 8.213/91, o valor mensal da pensão por morte será de cem por cento do valor da aposentadoria que o segurado recebia ou daquela a que teria direito se estivesse aposentado por invalidez na data de seu falecimento. Alternativa C : está errada. Vide comentários à letra E. Alternativa D : está errada. Vide comentários à letra B. 09. (Cespe Procurador do Estado AL/ 2008) A respeito do benefício previdenciário pensão por morte, assinale a opção correta. a) Em qualquer situação, o valor mensal do benefício será de 100% do valor da aposentadoria que o segurado recebia. b) O benefício será devido aos dependentes do segurado que falecer, a contar da data do óbito, quando requerido até 30 dias depois deste. c) A mulher que renunciou aos alimentos na separação judicial não tem direito à pensão por morte do ex-marido, ainda que comprove a necessidade econômica superveniente. d) Para a concessão do benefício aos dependentes do segurado, não se admite a alegação de morte presumida, mas apenas de morte real. e) A pensão por morte, devida ao filho até os 21 anos de idade, prorroga-se até os 24 anos pela pendência de curso universitário. Nota do autor : com a alteração legislativa trazida pela MP 664/2014, o tempo de duração da pensão por morte será calculado de acordo com a expectativa de sobrevida do beneficiário na data do óbito do servidor ou aposentado, conforme tabela abaixo: Expectativa de sobrevida à idade x do cônjuge, companheiro ou companheira, em anos (E(x)) Duração do benefício de pensão por morte (em anos) 55 < E(x) 3 50 < E(x) <E(x) < E(x) < E(x) E(x) 35 vitalícia Analisando a tabela, chegamos à conclusão de que ela faz uma correlação entre a expectativa de sobrevida do dependente no momento do óbito do segurado, independentemente de quando a pensão por morte foi requerida, definindo prazo de duração do benefício. Desta forma, se a expectativa de sobrevida for maior que 55 anos, a pensão do dependente

9 504 FREDERICO AMADO IVAN KERTZMAN LUANA HORIUCHI durará apenas 3 anos. Se a expectativa de sobrevida for maior que 50 e menor ou igual a 55 anos, a duração da pensão será de 6 anos. Somente quando a expectativa de sobrevida do dependente for de até 35 anos é que a pensão será vitalícia. Considerando a tabela do IBGE vigente, podemos traduzir os prazos de duração da pensão por morte da seguinte forma: Expectativa de sobrevida à idade x do cônjuge, companheiro ou companheira, em anos (E(x)) Duração do benefício de pensão por morte (em anos) Menores que 22 anos 3 A partir de 22 anos até 6 menor que 28 anos A partir de 28 anos até menor que 33 anos A partir de 33 anos até menor que 39 anos A partir dc 39 anos ate menor que 44 anos A partir de 44 anos Vitalícia Salientamos que se, no momento do óbito, o dependente tiver 43 anos e 11 meses, submeter-se-á à pensão com prazo limitado a 15 anos, mesmo que o requerimento do benefício tenha ocorrido após completar 44 anos. De acordo com o 7, do art. 77, da Lei 8.213, o cônjuge, o companheiro ou a companheira considerado incapaz e insuscetível de reabilitação para o exercício de atividade remunerada que lhe garanta subsistência, mediante exame médico-pericial a cargo do INSS, por acidente ou doença ocorrido entre o casamento ou início da união estável e a cessação do pagamento do benefício, terá direito à pensão por morte vitalícia. Notem que a incapacidade do dependente somente garante a vitaliciedade da pensão por morte quando ocorrida entre o casamento/início da união estável e a cessação do benefício. Desta forma, se alguém que já é incapaz para o trabalho vier a se casar ou se unir, deve submeter-se à pensão por morte com prazo determinado, nos termos da tabela estudada. Nota do autor 2: O cálculo do valor do benefício da pensão por morte foi substancialmente alterado pela Medida Provisória 664/2014. O valor mensal da pensão por morte, que era de 100% do valor da aposentadoria do segurado ou da aposentadoria por invalidez que teria direito se tivesse ficado inválido na data do óbito, passou a corresponder a 50% do valor da aposentadoria que o segurado recebia ou daquela a que teria direito se estivesse aposentado por invalidez, na data de seu falecimento, acrescido de tantas cotas individuais de 10% do valor da mesma aposentadoria, quantos forem os dependentes do segurado, até o máximo de cinco (art. 75, Lei 8.213/91). Nestes termos, a cota individual cessa com a perda da qualidade de dependente. Reverterá em favor dos demais a parte daquele cujo direito à pensão cessar, mas sem o acréscimo da correspondente cota individual de dez por cento. O valor mensal da pensão por morte será acrescido de parcela equivalente a uma única cota individual, rateado entre os dependentes, no caso de haver filho do segurado ou pessoa a ele equiparada, que seja órfão de pai e mãe na data da concessão da pensão ou durante o período de manutenção desta, observado: I o limite máximo de 100% do valor da aposentadoria que o segurado recebia ou daquela a que teria direito se estivesse aposentado por invalidez na data de seu falecimento; e II a cota será extinta quando o dependente que gerou o acréscimo perder a sua qualidade de dependente, por ter completado a idade ou pela emancipação. Este acréscimo não será aplicado quando for devida mais de uma pensão aos dependentes do segurado, por exemplo, quando o dependente órfão tiver direito a receber a pensão do pai e da mãe. Observem, entretanto, que a questão foi respondida de acordo com a legislação em vigor à época de realização do concurso. Alternativa correta: letra b : A pensão por morte será devida ao conjunto dos dependentes do segurado que falecer, aposentado ou não, a contar da data: I do óbito, quando requerida (art. 318, II, da IN 45/2010, do INSS/Pres): a) pelo dependente maior de 16 anos, até 30 dias da data do óbito; b) pelo dependente menor até 16 anos, até 30 dias após completar essa idade;

10 CAPÍTULO XVI PENSÃO POR MORTE 505 II do requerimento, quando requerida após o prazo previsto no inciso I; ou III da decisão judicial, no caso de morte presumida; IV da data da ocorrência, no caso de catástrofe, acidente ou desastre, se requerida até 30 dias desta. Atualmente, estas datas de início do benefício estão regidas pelo art. 318, da Instrução Normativa 45/2010, do INSS. Observe-se que do art. 105, do RPS ainda consta o texto não mais aplicado pela Autarquia, no qual é desconsiderado o direito do dependente menor de 16 anos de iniciar o benefício de pensão por morte a contar da data do óbito, desde que requerido até 30 dias da data em que completar 16 anos. A redação do art. 105, do RPS desconsidera completamente o direito da não contagem de prazos prescritivos e decadenciais dos absolutamente incapazes para os atos da vida civil. Felizmente, o INSS, através da IN 40/09 (redação mantida pela IN 45/2010), resolveu corrigir esta distorção, respeitando o direito dos menores. Alternativa a : está errada. O valor do benefício de pensão por morte é de 100% do valor da aposentadoria que o segurado recebia ou daquela a que teria direito se estivesse aposentado por invalidez, na data de seu falecimento (art. 65, da Lei 8.213/91). Notem, então, que o valor da pensão por morte somente será de 100% do valor da aposentadoria, se o segurado estiver aposentado na data do óbito. Caso não esteja, o valor será equivalente à aposentadoria por invalidez que teria direito se tivesse ficado inválido na data do óbito. Alternativa c : está errada. A Súmula 336, do Superior Tribunal de Justiça, assegura o direito à pensão previdenciária por morte do ex-marido à mulher que renunciou aos alimentos na separação judicial, desde que comprovada a necessidade econômica superveniente. Alternativa d : está errada. É possível a concessão da pensão por morte em caso de morte presumida. Vejamos o que determina o art. 112, do Decreto 3.048/99: "A pensão poderá ser concedida, em caráter provisório, por morte presumida: I mediante sentença declaratória de ausência, expedida por autoridade judiciária, a contar da data de sua emissão; ou II em caso de desaparecimento do segurado por motivo de catástrofe, acidente ou desastre, a contar da data da ocorrência, mediante prova hábil. Parágrafo único. Verificado o reaparecimento do segurado, o pagamento da pensão cessa imediatamente, ficando os dependentes desobrigados da reposição dos valores recebidos, salvo má-fé." Note-se que, no caso de desaparecimento do segurado em consequência de acidente, desastre ou catástrofe, seus dependentes farão jus à pensão provisória, independentemente da declaração judicial de ausência, desde que possuam prova hábil. Alternativa e : está errada. O fato de o filho maior de 21 anos ser estudante universitário não o confere direito a continuar sendo enquadrado como dependente do RGPS. Na legislação do Imposto de Renda e na legislação de certos regimes próprios o estudante universitário pode ser considerado dependente até os 24 anos, mas isso não é possível para o RGPS. Este tema foi objeto da edição da Súmula 37, da Turma Nacional de Uniformização dos Juizados Especiais Federais, com a seguinte redação: A pensão por morte, devida ao filho até os 21 anos de idade, não se prorroga pela pendência do curso universitário. 10. (Médico-Perito da Previdência Social 2006 Carlos Chagas) A pensão por morte a) é devida ao dependente inválido se a invalidez ocorrer após o óbito do segurado. b) é devida ao dependente que receba aposentadoria por invalidez que está dispensado da realização de nova perícia médica. c) cessa para a viúva com o novo casamento. d) cessa com a emancipação de segurado inválido. e) cessa com a adoção, para o filho adotado que receba pensão por morte dos pais biológicos, exceto quando o cônjuge ou companheiro adota o filho do outro.

11 506 FREDERICO AMADO IVAN KERTZMAN LUANA HORIUCHI Alternativa correta: letra E : A proposição e está correta, ao trazer o texto do art. 114, IV, do RPS, c/c o art. 114, 2º, do mesmo diploma. Alternativa A : está errada. As alternativas a e b estão erradas por contrariar o disposto no artigo 108, do RPS. Veja-se: Art A pensão por morte somente será devida ao dependente inválido se for comprovada pela perícia médica a existência de invalidez na data do óbito do segurado. Parágrafo único. Ao dependente aposentado por invalidez poderá ser exigido exame médico-pericial, a critério do Instituto Nacional do Seguro Social. Alternativa B : está errada. Vide comentários à letra A. Alternativa C : está errada. A alternativa c é falsa, reproduzindo uma pegadinha rotineira em provas de concursos públicos. É sabido que a pensão alimentícia pactuada na ocasião no divórcio ou da separação judicial cessa com um novo casamento, mas o mesmo não ocorre no caso da pensão por morte paga pela previdência social. Esta divergência legislativa, às vezes, pode levar o estudante a erro. Note-se que o novo casamento não está enumerado como causa para a cessação deste benefício (art. 114, do RPS). Alternativa D : está errada. O item d faz referência a um texto legal de difícil interpretação. Vejamos a transcrição do art. 114, II, do RPS: Art.114. O pagamento da cota individual da pensão por morte cessa: II para o pensionista menor de idade, ao completar vinte e um anos, salvo se for inválido, ou pela emancipação, ainda que inválido, exceto, neste caso, se a emancipação for decorrente de colação de grau científico em curso de ensino superior; No livro Curso Prático de Direito Previdenciário, comentamos acerca deste texto legal, conforme segue: Primeiro, é preciso registrar que os inválidos, ao contrário do que muitas pessoas pensam, não correspondem aos civilmente incapazes. Um segurado que perdeu três membros, certamente será considerado inválido pelo médico perito do INSS, mesmo estando em plenas condições de exercer os atos da vida civil. Esta pessoa será considerada inválida e terá direito a benefícios, independentemente da idade. Isto porque a invalidez previdenciária está relacionada com a capacidade do indivíduo de prover o próprio sustento. Lembre-se de que o papel da Previdência Social é o de cobrir os riscos sociais. Apesar de o texto legal (item c ) não ser muito claro, na prática do INSS, considera-se que ocorre a perda da qualidade de dependente, se a invalidez se deu após completar 21 anos, ou, antes desta idade, se tiver ocorrido a emancipação antes da invalidez, salvo se decorrente de colação de grau em curso superior de ensino. Exemplo: Aristides, 19 anos, tornou-se inválido após cair do cavalo. Dez anos depois, o seu pai faleceu, tendo ele direito ao benefício de pensão por morte, pois a invalidez se deu antes de completar a maioridade. Se, contudo, Aristides tivesse se casado aos 18 anos, não faria jus ao benefício, porque teria ocorrido a emancipação antes da invalidez. Perderia também o direito ao benefício se a invalidez se desse após os 21 anos. Assim, a alternativa d está errada. 11. (Cespe Procurador Federal/2013) Segundo a atual jurisprudência do STF e STJ, a concessão do benefício previdenciário de pensão por morte aos dependentes do segurado deve ser disciplinada pela legislação em vigor ao tempo do fato gerador do benefício em questão, qual seja, a morte do segurado, por força da aplicação do princípio lex tempus regit actum. Questão correta. Segundo a jurisprudência do pretório excelso, a concessão do benefício previdenciário de pensão por morte aos dependentes do segurado deve ser disciplinada pela legislação em vigor ao tempo do óbito. Vejamos: Agravo regimental no recurso extraordinário. Previdenciário. Pensão. Dependente designada. Direito adquirido. Inexistência. Aplicação da legislação vigente à época do óbito do segurado. Precedentes. 1. A jurisprudência desta Corte firmou-se no sentido de que a lei que disciplina o recebimento do benefício da pensão por morte é aquela em vigor à época do óbito do segurado. 2. Agravo regimental não provido (RE AgR/RS, Rel. Min. Dias Toffoli). O STJ já sumulou o mesmo entendimento. Observem: STJ Súmula nº 340: a lei aplicável à

12 CAPÍTULO XVI PENSÃO POR MORTE 507 concessão de pensão previdenciária por morte é aquela vigente na data do óbito do segurado. 12. (Perito Médico Previdenciário 2010 CESPE) Prevalece no STJ o entendimento de que a mulher que renunciou aos alimentos na separação judicial tem direito a pensão previdenciária por morte do ex-marido, comprovada a necessidade econômica superveniente. Questão certa. A legislação previdenciária só considera o ex-cônjuge dependente previdenciário, se ele receber pensão alimentícia. A jurisprudência do STJ pacificada pela Súmula 336 relativiza este entendimento, ao dispor: A mulher que renunciou aos alimentos na separação judicial tem direito à pensão previdenciária por morte do ex-marido, comprovada a necessidade econômica superveniente. 13. (Cespe Defensor Público DPU/ 2010) A jurisprudência consolidou o entendimento de que a concessão da pensão por morte é regida pela norma vigente ao tempo da implementação da condição fática necessária à concessão do benefício, qual seja, a data do óbito do segurado. Questão correta. A jurisprudência do STJ pacificou o entendimento de que a pensão por morte rege-se pela lei vigente à época do óbito do segurado, vide a Súmula 340, do STJ, que dispõe que a lei aplicável à concessão de pensão previdenciária por morte é aquela vigente na data do óbito do segurado. 14. (Cespe Técnico do Seguro Social INSS/2008) Em cada um dos itens seguintes, é apresentada uma situação hipotética relacionada à pensão por morte, seguida de uma assertiva a ser julgada. Alexandre, caminhoneiro, sempre trabalhou por conta própria e jamais se inscreveu no regime geral da previdência social. Após sofrer um grave acidente, resolveu filiar-se à previdência. Seis meses depois, sofreu novo acidente e veio a falecer, deixando esposa e três filhos. Nessa situação, os filhos e a esposa de Alexandre não receberão a pensão por morte pelo fato de não ter sido cumprida a carência de doze meses. Nota do autor 1: Auxílio-acidente, salário- -família, pensão por morte e auxílio-reclusão não exigiam carência para a sua concessão à época de realização do concurso. Nota do autor 2: a Medida Provisória 664, de 30/12/2014, criou a exigência de cumprimento de carência de 24 contribuições para o benefício de pensão por morte (art. 25, IV, da Lei 8.213/91). Antes deste ato normativo, não havia necessidade de cumprimento de carência para o gozo do benefício, bastando apenas que o instituidor do benefício mantivesse a qualidade de segurado à época do óbito. A mesma Medida Provisória determinou as seguintes exceções à exigência do cumprimento da carência: se o segurado, ao falecer, estiver em gozo de auxílio-doença ou de aposentadoria por invalidez, bem como nas situações de óbito causadas por acidente do trabalho e doença profissional ou do trabalho, de acordo com o art. 26, IV, da Lei 8.213/91. Observem, entretanto, que a questão foi respondida de acordo com a legislação em vigor à época de realização do concurso. Questão errada: À época de realização do concurso, não se exigia cumprimento de período de carência para a concessão de benefício de pensão por morte. Como Alexandre era segurado da Previdência Social no momento do óbito, os seus dependentes teriam direito à pensão. 15. (Cespe Técnico do Seguro Social INSS/2008) Em cada um dos itens seguintes, é apresentada uma situação hipotética relacionada à pensão por morte, seguida de uma assertiva a ser julgada. Ernani, segurado do regime geral da previdência social, faleceu, e sua esposa requereu pensão 60 dias após o óbito. Nessa situação, esse benefício será iniciado na data do requerimento apresentado pela esposa de Ernani, visto que o pedido foi feito após o prazo definido pela legislação que dá direito a esse benefício. Nota do autor: No caso dos absolutamente incapazes, a exemplo dos menores de 16 anos de idade, a pensão retroage à data da

13 508 FREDERICO AMADO IVAN KERTZMAN LUANA HORIUCHI morte, mesmo que requerida após 30 dias do óbito. Questão errada: Em gabarito preliminar, o CESPE considerou este enunciado correto. Contudo, após os recursos, o gabarito foi alterado para errado. Para a banca examinadora, o item está errado. De acordo com o art. 105 do RPS, aprovado pelo Decreto nº 3.048/1999, a pensão por morte será devida ao conjunto dos dependentes do segurado que falecer, aposentado ou não, a contar da data: a) do óbito, quando requerido até trinta dias depois deste; b) do requerimento, quando requerida após o prazo previsto no prazo anterior. Contudo, o item traz como afirmativa a data inicial do benefício que, de acordo com o 1º do mesmo artigo é a data do óbito. Por essa razão, o item está errado, pois há diferença entre ser devido (a partir do requerimento) e a data do início do benefício, que é o óbito. Procede a argumentação do CESPE. Em regra, a pensão por morte será paga a partir do óbito do segurado. Contudo, se postulada administrativamente após 30 dias do falecimento, será devida apenas a partir da data de entrada do requerimento administrativo 21. Vale ressaltar que, mesmo nos casos em que o requerimento do benefício é protocolizado após 30 dias do óbito, a data de início do benefício será o dia do falecimento, mas apenas serão devidas as parcelas a contar da data do requerimento. É que no dia da morte é que nasce o direito, independentemente de quando foi requerido o benefício. Nesse sentido, dispõe o artigo 105, inciso I, do RPS, que no caso de requerimento após 30 dias do falecimento do segurado, a data de início do benefício será a data do óbito, apli- 21 Para óbitos ocorridos até o dia 10 de novembro de 1997, véspera da publicação da Lei nº 9.528, de 1997, a pensão por morte será devida a contar da data do óbito, conforme o Parecer MPAS/CJ nº 2.630, publicado em 17 de dezembro de 2001, tratando-se de dependente capaz ou incapaz, observada a prescrição quinquenal de parcelas vencidas ou devidas, ressalvado o pagamento integral dessas parcelas aos dependentes menores de dezesseis anos e aos inválidos incapazes. cados os devidos reajustamentos até a data de início do pagamento, não sendo devida qualquer importância relativa ao período anterior à data de entrada do requerimento. 16. (Defensor Público do Estado do Ceará 2008 Organizado pela CESPE) Considere a seguinte situação hipotética. Ana trabalha em uma indústria do interior do estado e recebe pensão decorrente do falecimento de seu marido, Antenor, segurado especial do regime geral de previdência social (RGPS). Nessa situação, se Ana sofresse de alguma moléstia grave que a incapacitasse definitivamente para o trabalho, o recebimento da pensão não constituiria óbice para o recebimento do benefício por invalidez. Questão errada. A Lei acrescentou o 10 ao art. 12, da Lei 8.212/91, dispondo que não é segurado especial o membro de grupo familiar que possuir outra fonte de rendimento, exceto se decorrente de: I benefício de pensão por morte, auxílio- -acidente ou auxílio-reclusão, cujo valor não supere o do menor benefício de prestação continuada da Previdência Social ; Antes da alteração, somente era possível o segurado especial ser beneficiário de pensão por morte deixada por cônjuge segurado especial, a qual era limitada a um salário mínimo, vez que todos os benefícios do segurado especial são limitados ao mínimo legal. Ocorria, no entanto, diversas situações injustas, como, por exemplo, a de um segurado especial que era excluído dessa condição quando passava a receber pensão por morte de sua mulher, empregada doméstica, no valor de um salário mínimo. A nova lei, além de permitir que o segurado especial seja beneficiário de pensão por morte no valor de um salário mínimo, independentemente da categoria previdenciária do cônjuge falecido, permite ainda a percepção de auxílio- -acidente ou de auxílio-reclusão no valor de um salário mínimo. Observe-se, no entanto, que esta regra só impede que o segurado especial possa receber conjuntamente benefícios maiores que um salário mínimo. A questão, todavia, trata de uma segurada empregada que recebe pensão por morte de

14 CAPÍTULO XVI PENSÃO POR MORTE 509 segurado especial, não havendo qualquer impedimento para que receba o benefício de aposentadoria. Na situação inversa, ou seja, se Antenor passasse a recebesse pensão por morte de Ana, isto, por si só, seria suficiente para excluí-lo da condição de segurado especial. 17. (Cespe Técnico do Seguro Social INSS/2008) Em cada um dos itens seguintes, é apresentada uma situação hipotética relacionada à pensão por morte, seguida de uma assertiva a ser julgada. José tem 20 anos de idade e recebe a pensão decorrente do falecimento de seu pai, Silas, de quem é filho único. Nessa situação, quando José completar a idade de 21 anos, o benefício será extinto, haja vista a inexistência de outros dependentes da mesma classe. Questão certa: A maioridade previdenciária ocorrerá aos 21 anos de idade ou mesmo antes, nos casos de emancipação, na forma do artigo 16, inciso I, da Lei 8.213/91. Apenas na hipótese de invalidez para o trabalho e de incapacidade civil decorrente de deficiência mental ou intelectual é que o filho de segurado maior de 21 anos de idade manterá a condição de dependente. Na forma do artigo 77, 3º, da Lei 8.213/91, com a extinção da parte do último pensionista a pensão extinguir-se-á, razão pela qual o enunciado é correto. 18. (Juiz Federal Substituto do TRF 5ª Região 2007 Organizado pela CESPE) Marcelo tem 17 anos de idade e é filho único de Selma e Antônio, divorciados e ambos segurados da previdência social na qualidade de empregados. Nessa situação, caso o pai e a mãe venham a falecer, Marcelo não terá direito a duas pensões, apesar de seus pais não morarem juntos. Questão correta pelo gabarito oficial que é falho. A proposição está, sem qualquer dúvida, errada. Não há dispositivo que vede o recebimento conjunto de duas pensões por morte deixadas por pais. O dispositivo do Regulamento da Previdência Social que trata das vedações é o art. 167: Art Salvo no caso de direito adquirido, não é permitido o recebimento conjunto dos seguintes benefícios da previdência social, inclusive quando decorrentes de acidente do trabalho: I aposentadoria com auxílio-doença; II mais de uma aposentadoria; III aposentadoria com abono de permanência em serviço; IV salário-maternidade com auxílio-doença; V mais de um auxílio-acidente; VI mais de uma pensão deixada por cônjuge; VII mais de uma pensão deixada por companheiro ou companheira; VIII mais de uma pensão deixada por cônjuge e companheiro ou companheira ; Note-se que, no que se refere ao benefício de pensão por morte, as vedações para cumulação de benefícios são restritas a pensões deixadas por cônjuge ou companheiro. É bastante comum, no âmbito da autarquia previdenciária, o recebimento cumulativo de pensão de pai e de mãe. A proposição, todavia, foi considerada, inexplicavelmente, correta pela banca examinadora. 19. (Cespe Defensor Público DPU/ 2007) Atualmente, é possível a concessão de pensão por morte aos dependentes, mesmo que o segurado tenha falecido após perder a qualidade de segurado. Para isso, é indispensável que os requisitos para obtenção da aposentadoria tenham sido preenchidos de acordo com a legislação em vigor à época em que os requisitos foram atendidos. Nota do autor: a Medida Provisória 664, de 30/12/2014, criou a exigência de cumprimento de carência de 24 contribuições para o benefício de pensão por morte (art. 25, IV, da Lei 8.213/91). Antes deste ato normativo, não havia necessidade de cumprimento de carência para o gozo do benefício, bastando apenas que o instituidor do benefício mantivesse a qualidade de segurado à época do óbito.

15 510 FREDERICO AMADO IVAN KERTZMAN LUANA HORIUCHI A mesma Medida Provisória determinou as seguintes exceções à exigência do cumprimento da carência: se o segurado, ao falecer, estiver em gozo de auxílio-doença ou de aposentadoria por invalidez, bem como nas situações de óbito causadas por acidente do trabalho e doença profissional ou do trabalho, de acordo com o art. 26, IV, da Lei 8.213/91. Observem, entretanto, que a questão foi respondida de acordo com a legislação em vigor à época de realização do concurso. Questão correta. A assertiva está de acordo com a Súmula 416 do STJ, que determina que será devida a pensão por morte aos dependentes do segurado que, apesar de ter perdido essa qualidade, preencheu os requisitos legais para a obtenção de aposentadoria até a data do seu óbito. 20. (Juiz Federal Substituto do TRF 5ª Região 2006 Organizado pela CESPE) Julgue a assertiva. Joaquim, segurado da previdência social, mantinha união estável, sem filhos, com Maria. Após 12 anos de convívio nesse regime, Joaquim separou-se de Maria, passando a viver com Elisa, a qual registrou na previdência social como sua dependente. Decorridos 6 meses morando com Elisa, Joaquim faleceu. Nessa situação, com base na legislação previdenciária de regência, Maria e Elisa serão consideradas dependentes de Joaquim, tendo direito, cada uma, a 50% do valor da respectiva pensão por morte deixada pelo de cujus. Questão errada. A assertiva trata da perda da qualidade de dependente, que ocorre nas seguintes hipóteses (art. 17, do RPS): I para o cônjuge, pela separação judicial ou divórcio, enquanto não lhe for assegurada a prestação de alimentos, pela anulação do casamento, pelo óbito ou por sentença judicial transitada em julgado; II para a companheira ou companheiro, pela cessação da união estável com o segurado ou segurada, enquanto não lhe for garantida a prestação de alimentos; III para o filho e o irmão, de qualquer condição, ao completarem vinte e um anos de idade, salvo se inválidos, ou pela emancipação, ainda que inválido, exceto, neste caso, se a emancipação for decorrente de colação de grau científico em curso de ensino superior; e IV para os dependentes em geral: a) pela cessação da invalidez; ou b) pelo falecimento. Note-se que, no exemplo em questão, Maria perdeu a qualidade de dependente em relação a Joaquim, vez que foi cessada a união estável entre os dois. Assim, Elisa seria contemplada com a totalidade da pensão deixada por Joaquim. Observe-se, todavia, que a questão menciona que Joaquim registrou Maria como sua dependente na Previdência Social, o que, de acordo com a legislação previdenciária, não é possível, pois a inscrição do dependente do segurado será promovida quando do requerimento do benefício a que tiver direito... (art. 22, do RPS). 21. (Cespe Defensor Público DPU/ 2004) Considere a seguinte situação hipotética. Cláudio tem 14 anos de idade e era filho único de João Martins. Este, que era viúvo, faleceu no último dia de 2003, época em que era segurado obrigatório do RGPS na qualidade de empregado. Nessa situação, o prazo final para Cláudio receber o benefício de pensão por morte, contado a partir da data do óbito, é de até 30 dias após completar 16 anos de idade. Nota do autor: O atual ordenamento jurídico determina que a pensão por morte será devida ao conjunto dos dependentes do segurado que falecer, aposentado ou não, a contar da data: I do óbito, quando requerida: a) pelo dependente maior de 16 anos, até 30 dias da data do óbito; b) pelo dependente menor até 16 anos, até 30 dias após completar essa idade; II do requerimento, quando requerida após o prazo previsto no inciso I; (...). Atualmente, essas datas de início do benefício estão regidas pela normatização interna do INSS. Observe-se que do art. 105, do RPS ainda consta o texto não mais aplicado pela Autarquia, no qual é desconsiderado o direito do dependente menor de 16 anos de iniciar o benefício de pensão por morte a contar da data do óbito, desde que requerido até 30 dias da data em que completar 16 anos. A redação do art. 105, do RPS desconsidera completamente o direito da não contagem de prazos prescritivos e decadenciais dos absolutamente incapazes para os atos da vida civil. Felizmente, o INSS resolveu corrigir esta distorção, respeitando o direito dos menores.

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