UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSO PROJETO A VEZ DO MESTRE FLUXO DE CAIXA COMO FERRAMENTA DE GESTÃO

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1 UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSO PROJETO A VEZ DO MESTRE FLUXO DE CAIXA COMO FERRAMENTA DE GESTÃO Por: VANDIR BARBOSA MENDES JUNIOR Orientador Pro f.(a). ANA CLAUDIA MORRISSY Rio de Janeiro i

2 2010 UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSO PROJETO A VEZ DO MESTRE FLUXO DE CAIXA COMO FERRAMENTA DE GESTÃO Apresentação de monografia à Universidade Candido Mendes como requisito para obtenção do grau de especialista em Finanças e Gestão Corporativa Por: Vandir Barbosa Mendes Junior ii

3 Rio de Janeiro 2010 AGRADECIMENTOS A Deus! iii

4 DEDICATÓRIA Dedico este trabalho a minha mãe Maria Helena vc é tudo em minha vida e a todos que de alguma forma contribuíram para meu crescimento pessoal, profissional e educacional, mesmo que em alguns momentos eu pensasse em desistir vocês nunca desistiram de mim. Obrigado a todos! iv

5 v

6 Mesmo as noites totalmente sem estrelas podem anunciar a aurora de uma grande realização. Martin Luther King Jr vi

7 SUMÁRIO RESUMO METODOLOGIA INTRODUÇÃO CAPITULO 1 O PLANEJAMENTO FINANCEIRO E SUA IMPORTANCIA Planejamentos Financeiros CAPITULO 2 FLUXO DE CAIXA: SUAS CARACTERISTICAS, IMPORTANCIA E VANTAGENS Conceitos de Fluxo de Caixa Fluxo de Caixa nas empresas Características Fundamentais do Fluxo de Caixa Recomendações para um bom gerenciamento de Fluxo de Caixa Causas da divergência entre geração de caixa e geração de lucro Vantagens do Fluxo de Caixa CAPITULO 3 EQUILIBRIO FINANCEIRO DAS ORGANIZAÇÕES Empresas Equilibradas Financeiramente Causa da Falta de Recursos Financeiros nas Empresas

8 CAPITULO 4 CLASSIFICAÇÕES DAS MOVIMENTAÇÕES DE CAIXA POR ATIVIDADE Atividades Operacionais Atividades de Investimento Atividade de Financiamento CAPITULO 5 FLUXOS DE CAIXA DA TESOURARIA E CONTÁBIL CAPITULO 6 FLUXOS DE CAIXA E DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS CAPITULO 7 FLUXOS DE CAIXA PROJETADOS CAPITULO 8 O FLUXO DE CAIXA COMO INSTRUMENTO DE GESTÃO CONCLUSÃO ANEXO I BIBLIOGRAFIA

9 RESUMO Contextos econômicos modernos de concorrência de mercado exigem das empresas e dos empreendedores maior eficiência na gestão financeira de seus recursos, não cabendo indecisões sobre o que fazer com eles. Sabidamente, uma boa gestão dos recursos financeiros reduz substancialmente a necessidade de capital de giro, promovendo maiores lucros pela redução principalmente das despesas financeiras. Ferramenta simples e fundamental para a boa condução de um empreendimento, o fluxo de caixa permite ao empreendedor ter uma visão direta e inequívoca do saldo atual de sua empresa e, com isso, antecipar-se a problemas financeiros e enxergar oportunidades. A questão é que é preciso muita disciplina para criá-lo, mantê-lo atualizado e, principalmente, foco para realmente tomar decisões com base na realidade revelada pelos números. É neste contexto que se destaca o fluxo de caixa como um instrumento que possibilita o planejamento e o controle dos recursos financeiros de uma empresa. Gerencialmente, é indispensável em todo o processo de tomada de decisões financeira. Palavras - chave: Planejamento, Controle, Decisão e Fluxo de caixa 8

10 METODOLOGIA A metodologia aplicada será a utilização de pesquisa de estudos acadêmicos, científicos Literatura e pesquisas online e livros de contabilidade com ênfase na eficiência da utilização do fluxo de caixa nas empresas e uma breve análise comparativa de Fluxo nas organizações 9

11 INTRODUÇÃO Hoje em um mundo tão competitivo, onde cada empresa de uma forma ou de outra trabalha firmemente em se diferenciar para obter êxito em seus negócios e atingir os resultados esperados, os gestores buscam incessantemente ferramentas que possibilitam o acompanhamento financeiro para um posicionamento eficaz e lucrativo no caso a ser estudado utilizaremos a ferramenta chamada fluxo de caixa que é de grande auxilio aos que buscam este desempenho, o fluxo caixa possibilita ao empresário ter um controle muito direto de eficiência para que a empresa tenha uma saúde financeira estável. De acordo com alguns autores muitas empresas acabam falindo devido a falta ou a má utilização correta do fluxo de caixa, e um dos questionamentos deste estudo é ate que ponto o fluxo de caixa pode realmente ser eficaz nas ações decisória de uma empresa e a sua saúde financeira? Nos capítulos a seguir tem como objetivo o estudo dos conceitos de fluxo como :Planejamento,controle e ações decisórias a fim de tornar o mas claro possível os questionamentos doa estudo. 10

12 CAPITULO 1 O PLANEJAMENTO FINANCEIRO E SUA IMPORTANCIA Este capitulo visa ressaltar de forma e concisa a importância do planejamento financeiro de uma organização, afim de prever as entradas e saídas financeiras prezando pelo lucro da mesma usando da ferramenta Fluxo de caixa para esta antecipação e tendo o mesmo com base para cada passo financeiro a ser tomado Planejamento Financeiro O planejamento se faz necessário em todas as atividades da empresa, mas principalmente nas atividades da área financeira, uma gestão financeira eficaz tornou-se atualmente um fator crítico de sucesso. Inicialmente é preciso entender o que significa gestão, para permitir o seu correto emprego no contexto do planejamento. O termo Gestão deriva do latim gestone, que significa gerir, gerenciar, administração. Administrar é planejar, organizar, dirigir e controlar recursos, visando atingir determinado objetivo. Nesse contexto, planejamento financeiro é o processo formal que conduz a administração da empresa a acompanhar as diretrizes de mudanças e a rever, quando necessário, as metas já estabelecidas. Assim, poderá a administração visualizar com antecedência as possibilidades de investimento, o grau de endividamento e o montante de dinheiro que considere necessário manter em caixa, visando seu crescimento e sua rentabilidade. GITMAN (1987:250) afirma: Os planos financeiros e orçamentos fornecem roteiros para atingir os objetivos da empresa. 11

13 Na visão de WELSCH (1996: ), o planejamento e o controle de disponibilidades normalmente devem estar relacionados a três dimensões temporais diferentes: a) Planejamento a longo prazo quando a ocorrência de fluxos corresponde às dimensões dos projetos de investimento e à dimensão temporal do plano de resultados a longo prazo até 5 anos b) Planejamento a curto prazo quando a ocorrência de fluxos está enquadrada no plano anual de resultados. c) Planejamento operacional, em que as entradas e saídas de caixa são projetadas para o mês, a semana ou o dia seguinte. O planejamento financeiro a longo prazo busca conhecer antecipadamente o impacto da implementação de ações projetadas sobre a situação financeira da empresa, indicando ao gestor se haverá excesso ou insuficiência de recursos financeiros. O planejamento financeiro em curto prazo reflete a preocupação de estimar detalhadamente as entradas e saídas de dinheiro geradas pela própria atividade da empresa. E o planejamento operacional destina-se ao controle preciso das disponibilidades, a fim de minimizar os encargos financeiros dos empréstimos e maximizar os rendimentos das aplicações. Sendo assim, o Planejamento Financeiro torna-se uma ferramenta importante para quantificar em termos financeiros os anseios declarados no planejamento estratégico, nos planos táticos e operacionais. Nota-se que o planejamento financeiro, além de indicar caminhos que levam a alcançar os objetivos da empresa, tanto a curto como a longo 12

14 prazo, cria mecanismos de controle que envolvem todas as suas atividades operacionais e não-operacionais. O planejamento e o controle orçamentário, quando realizado juntamente com o controle financeiro, possibilitam mudanças táticas rápidas para tratar de eventos estranhos ao processo administrativo, os quais colocam em risco o alcance das metas estabelecidas. Aumentos inesperados no índice de inadimplência no recebimento de créditos ou dificuldades na obtenção de recursos de terceiros são rapidamente identificados. Com um controle financeiro eficaz, a empresa poderá sempre adotar uma postura proativa em relação a tais eventos Neste contexto, o fluxo de caixa tem-se apresentado como uma das ferramentas mais eficazes na gestão financeira das empresas, como afirma ZDANOWICZ (1998:19): O fluxo de caixa é o instrumento que permite ao administrador financeiro planejar, organizar, coordenar, dirigir e controlar os recursos financeiros de sua empresa para um determinado período. O fluxo de caixa possibilita ao gestor programar e acompanhar as entradas (recebimentos) e as saídas (pagamentos) de recursos financeiros, de forma que a empresa possa operar de acordo com os objetivos e as metas determinadas, a curto e a longo prazos. A curto prazo para gerenciar o capital de giro e a longo prazo para fins de investimentos. 13

15 CAPITULO 2 FLUXO DE CAIXA: SUAS CARACTERISTICAS, IMPORTANCIA E VANTAGENS Este capitulo será abordado de com um pouco mais de alguns conceitos sobre a utilização aplicações e particularidades do fluxo de caixa nas empresas Conceitos de Fluxo de Caixa O Fluxo de Caixa é indispensável para uma sinalização dos rumos financeiros dos negócios. Através de sua elaboração é possível prognosticar eventuais excedentes ou escassez de caixa, determinando-se medidas saneadoras a serem tomadas. Para se manterem em operação, as empresas devem liquidar corretamente seus vários compromissos, devendo como condição básica apresentar o respectivo saldo em seu caixa nos momentos dos vencimentos. A insuficiência de caixa pode determinar cortes nos créditos, suspensão de entregas de materiais e mercadorias, e ser causa de uma séria descontinuidade em suas operações. Segundo Assaf Neto e Silva (1997, p. 35) (...) o fluxo de caixa é um instrumento que relaciona os ingressos e saídas (desembolsos) de recursos monetários no âmbito de uma empresa em determinado intervalo de tempo. A manutenção de saldos de caixa propicia folga financeira imediata à empresa, revelando melhor capacidade de pagamento de suas obrigações. Neste posicionamento, a administração não deve manter suas reservas de caixa em novéis elevados como forma de maximizar a liquidez. Ao contrário, deve buscar 14

16 um volume mais adequado de caixa sob pena de incorrer em custos de oportunidades crescentes. É indispensável que a empresa avalie criteriosamente o seu ciclo operacional de maneira a sincronizar as características de sua atividade com o desempenho do caixa. Os fluxos de caixa costumam apresentar-se sob diferentes formas: restritos, operacionais e residuais, podendo ainda relacionar o conjunto das atividades financeiras da empresa dentro de um sentido amplo, decorrente das operações. É importante que se avalie também que limitações de caixa não se constituem em característica exclusiva de empresas que convivem com prejuízo. Empresas lucrativas podem também apresentar problemas de caixa como conseqüência do comportamento de seu ciclo operacional. Por outro lado, problemas de caixa costumam ocorrer, ainda, em lançamentos de novos produtos, fases de expansão da atividade, modernização produtiva, etc. Assim, segundo alguns autores, a finalidade dessa previsão é prover informações para a tomada de decisões, tais como: predizer as necessidades de captação de recursos, antecipar os momentos em que haverá carências ou necessidades de recursos e principalmente concentrar os excedentes nas melhores alternativas de caixa para a empresa sem danificar a liquidez. Para uma montagem e projeção do Fluxo de Caixa,alguns itens são indispensáveis para sua elaboração. Entradas Contas a receber Empréstimos; Dinheiro dos sócios Saídas Contas a pagar Despesas gerais de administração (custos fixos) Pagamento de empréstimos 15

17 Compras à vista O fluxo de caixa é considerado um dos principais mecanismos de diagnóstico e estimativa de uma empresa, gerando para o administrador, uma visão futura dos recursos financeiros da empresa, integrando ao caixa central, as contas correntes em bancos, contas de aplicações, receitas, despesas e as previsões. Na verdade é um instrumento que possibilita aos administradores contornarem situações e tomarem decisões com razoável antecedência, fornecendo informações que facilitam a tomada de decisões, objetivando, sempre, as melhores oportunidades do mercado sem prejudicar o capital de giro da empresa Fluxo de Caixa nas empresas Fluxo de Caixa Financeiro é o instrumento de planejamento mais utilizado pelas empresas de todos os portes ao redor do mundo, sua função basicamente é projetar as disponibilidades financeiras produzindo informações ao tomadores de decisões para que possa ser feitas programações de captação de recursos financeiros, otimização das aplicações de sobras de caixa, gerenciamento do contas a pagar e do contas a receber, avaliação do impacto de variações de custos e preços, entre outras decisões importantes Características Fundamentais do Fluxo de Caixa Utiliza o método direto para obtenção dos dados, onde eles são desvinculados dos números gerados pela contabilidade. Esses dados são obtidos a partir de estimativas de entradas e saídas do caixa oriundas, principalmente, das áreas de contas a receber, vendas, contas a pagar, compras e contratos. 16

18 Não se confunde com orçamento de previsão de caixa, que é um instrumento de acompanhamento e controle de metas elaborado usualmente em base anual e vinculado às projeções de resultado para o mesmo período. Retrata a efetiva situação do caixa da empresa, já que seus números representam disponibilidades bancárias, numerário ou aplicações financeiras de resgate imediato Recomendações para um bom gerenciamento de Fluxo de Caixa Objetivo: Esta ferramenta deve ter por objetivo informar as projeções das disponibilidades financeiras. Outras funções como controle ou acompanhamento de pagamentos e recebimentos não devem ser atribuídas ao fluxo Flutuações expressivas nos saldos do caixa, alternando valores positivos e negativos, acarretam desvantagens financeiras e operacionais Grau de precisão: por ser um instrumento de planejamento, ferramenta está sujeito a uma natural incerteza. Considera-se aceitável uma margem de erro em torno de 15% nas projeções. Por isso, a ferramenta deve buscar esta meta de acerto caso contrário, tenderá a se tornar mais um dos muitos relatórios burocráticos existentes na organização Utilizar as técnicas de cenários: os fluxos de caixa tradicional trabalha com uma única estimativa. Apesar de útil, este tipo de informação restringe a tomada de decisão. 17

19 Uma maneira de melhorar a aplicabilidade das projeções é utilizar ao mesmo tempo três estimativas no fluxo de caixa: a otimista, a provável e a pessimista Assim, as decisões poderão ser tomadas com mais convicção com base numa faixa de valores (entre um mínimo e um máximo) Causas da divergência entre geração de caixa e geração de lucro A importância do também é devida à natural divergência entre geração de lucro e geração do caixa. As causas dessas divergências são as seguintes: A ) Causas de geração de caixa sem geração de lucro O custo dos produtos vendidos foi avaliado a preço de reposição. A geração de caixa foi obtida pela depreciação. A geração de caixa é resultado de liquidação de estoques com prejuízo. O desembolso do custo ocorrerá no futuro (exemplos: desvalorização cambial, multa sobre FGTS de empregados a serem demitidos). B) Causas de geração de lucro sem geração de caixa A receita está aplicada em contas a receber. O lucro é decorrente de ganhos sobre carteira de títulos não vendidos. O lucro foi gerado pela valorização de participações acionárias não vendidas. 18

20 2.4 - Vantagens do Fluxo de Caixa Com o gerenciamento eficiente do fluxo de caixa, pode-se ter conhecimento do passado, e poderá fazer uma boa projeção do fluxo de caixa futuro (próxima semana, mês, trimestre, etc.). A confrontação entre o fluxo projetado com o realizado indica as variações que demonstra as falhas nas projeções. Estas variações são excelentes oportunidades de melhoria de novos planejamentos. O lançamento das entradas e saídas de recursos financeiros para um determinado período, se antecipa às necessidades de captar recursos ou aplicar excedentes de caixa em investimentos rentáveis para a empresa, de forma a manter: um fluxo equilibrado, otimização da aplicação de recursos próprios e de terceiros nas atividades mais rentáveis pela empresa Algumas Vantagens: Planejar pagamentos em datas certas para não incorrer em despesas financeiras. Capacidade de tomar decisões rápidas, fundamentais diante do surgimento de dificuldades financeiras; Ter fundo de saldo de caixa para eventuais despesas; Quando tem sobre de caixa, pode programar a melhor aplicação e pelo tempo que permite o fluxo analisado; Um planejamento de investimentos quando os dados, mês a mês, apresentarem índices de crescimento acentuado; Ter equilíbrio entre as entradas e saídas de caixa da empresa; 19

21 O fluxo de caixa é de fundamental importância para qualquer tipo de empresa e aquelas que se utilizam desta ferramenta gerencial dificilmente fracassam, e, ao contrário, ocorre com quem não faz uso desta ferramenta para gerenciar o fluxo. Através do fluxo de caixa a empresa pode planejar, controlar e poderá saber no inicio do período o que ela terá de necessidade ou excedentes de recursos financeiros, podendo com isso tomar a decisão mais adequada para Entre algumas vantagens oferecidas pelo Fluxo de caixa algumas se destacam, são elas: Visão integrada do caixa: sabendo-se o saldo verdadeiro do caixa, busca-se a sua otimização, través do aumento de entrada ou redução da saída. Equilíbrio financeiro de caixa: permite à empresa conhecer seu ponto de equilíbrio, ou seja, determinar qual o volume de capital que precisa estar presente, ao mínimo, para que a empresa possa arcar com seus custos dia-a-dia. Este procedimento evita situações prejudiciais às empresas como a falta de caixa, o que pode gerar divida com empréstimos e o excesso de caixa, situações esta referente a uma reserva muito alta de capital no caixa e que poderia ser tranquilamente aplicada em outro investimento. 20

22 CAPITULO 3 EQUILIBRIO FINANCEIRO DAS ORGANIZAÇÕES Neste capitulo será aborda a questão do equilíbrio das instituições financeiras e as conseqüências pela falta de organização e planejamento do setor de finanças Empresas Equilibradas Financeiramente As empresas equilibradas financeiramente apresentam as seguintes características, segundo Zdanowicz (1998): a) Há permanente equilíbrio entre os ingressos desembolsos de caixa; b) Tende a aumentar a participação de capital próprio em relação ao capital de terceiros; c) É satisfatória a rentabilidade do capital empregado; d) Nota-se uma menor necessidade de capital de giro; e) Há uma tendência para aumentar o índice de rotação de estoques; f) Verifica-se que os prazos médios de recebimento e de pagamento tendem a estabilizar-se; g) Não há imobilizações excessivas de capital, nem estas são insuficientes para o volume necessário de produção e de comercialização; h) Não há falta de produtos acabados ou mercadorias para o atendimento das vendas. 21

23 3.2 Causa da Falta de Recursos Financeiros nas Empresas. Dentre as principais causas da falta de recurso que poderão ocasionar um desequilíbrio financeiro em uma empresa, Zdanowicz (1998) relaciona: a) Expansão descontrolada das vendas, implicando maior volume de compras e de custos pela empresa; b) Insuficiência de capital próprio e utilização do capital de terceiros em proporção excessiva, em conseqüência, aumentando o grau de endividamento da empresa; c) Ampliação exagerada dos prazos de vendas pela empresa para conquistar mercado; d) Necessidade de compras de porte, de caráter cíclico ou para reserva, exigindo maiores disponibilidades de caixa; e) Diferenças acentuadas na velocidade dos ciclos de recebimentos e pagamento, em função dos prazos de vendas e de compras; f) Baixa velocidade na rotação dos estoques e nos processos de produção; g) Sub-ocupação temporária do capital fixo, seja pelas limitações de mercado, seja pela falta ou insuficiência de capital de giro; h) Distribuição de lucros, além das disponibilidades de caixa; i) Altos custos financeiros em função de planejamento e controle de caixa irregular. 22

24 CAPITULO 4 CLASSIFICAÇÕES DAS MOVIMENTAÇÕES DE CAIXA POR ATIVIDADE Diferentemente do DOAR, em que os recursos são evidenciados em termos de suas origens e aplicações, o formato adotado para a demonstração do Fluxo de caixa é o de classificação das movimentações de caixa por grupo de atividades. A classificação dos pagamentos e recebimentos de caixa relacionase, normalmente, com a natureza da transação que lhe dá origem. Assim, por exemplo, a compra de matéria-prima para a produção é uma atividade operacional; a utilização de uma máquina na geração de outros produtos é uma atividade de investimento; a compra (resgate) de ações da própria empresa é uma atividade de financiamento. A natureza da transação deve levar em consideração sua intenção que não se manifesta para fins de classificação. Os desembolsos de caixa efetuados em investimentos adquiridos com a intenção de revenda (títulos, máquinas, terrenos, etc.) não devem ser classificados como atividade de investimento, mas como atividades operacionais. 4.1 Atividades Operacionais Envolvem todas as atividades relacionadas com a produção e entrega de bens e serviços e os eventos que não sejam definidos como atividades de investimento e financiamento. Normalmente, relaciona-se com as transações que aparecem na Demonstração de Resultados. 23

25 Entradas: Saídas: 1. Recebimentos pela venda de produtos e serviços a vista, ou das duplicatas correspondentes no caso de vendas a prazo. Incluem também os recebimentos decorrentes dos descontos das duplicatas emitidas contra as vendas a prazo efetuadas, de curtos ou longos prazos, em bancos; 2. Recebimento de juros sobre empréstimos concedidos e sobre aplicações financeiras em outras entidades; 3. Recebimentos de dividendos pela participação no patrimônio de outras empresas; 4. Qualquer outro recebimento que não origine de transações definidas como atividades de investimento e financiamento, como recebimentos decorrentes de sentenças judiciais, indenizações por sinistro, exceto aquelas diretamente relacionadas a atividades de investimento e financiamento, como o sinistro em uma edificação, por exemplo, e reembolso de fornecedores. 1. Pagamentos a fornecedores referentes ao suprimento da matéria-prima para a produção ou de bens para revenda; 2. Pagamentos aos fornecedores de outros insumos de produção, incluídos os serviços prestados por terceiros; 3. Pagamentos aos governos federal, estadual e municipal, referentes a impostos, multas, alfândega e outros tributos e taxas; 4. Pagamento dos juros (despesas financeiras) dos financiamentos (comerciais e bancários) obtidos. 24

26 4.2 Atividades de Investimento Relacionam-se normalmente com o aumento e diminuição dos ativos de longo prazo que a empresa utiliza para produzir bens e serviços. Inclui a concessão e recebimento de empréstimos, a aquisição e venda de instrumentos financeiros e patrimoniais de outras entidades e a aquisição e alienação de imobilizado. Entradas: Saídas: 1. Recebimento do principal dos empréstimos concedidos ou da venda desses ativos a outras entidades, exceto ativos financeiros classificados como equivalentes-caixa; 2. Recebimento pela venda de títulos de investimento a outras entidades; 3. Recebimentos pela venda de participações em outras empresas; 4. Recebimento pelo resgate de participações pela entidade investidas; 5. Venda de imobilizado e de outros ativos fixos utilizados na produção. 1. Desembolso dos empréstimos concedidos pela empresa e pagamento pela aquisição de títulos de investimento de outras entidades; 2. Pagamento pela aquisição de títulos patrimoniais de outras empresas; 3. Pagamento, no momento da compra ou em data próxima a esta, de terreno, edificações, equipamentos ou outros ativos fixos utilizados na produção. 25

27 4.3 Atividade de Financiamento Relacionam-se com os empréstimos de credores e investidores à entidade. Incluem a obtenção de recursos dos donos e o pagamento a estes de retorno sobre seus investimentos ou do próprio reembolso do investimento; incluem também a obtenção de um empréstimo junto a credores e a amortização ou liquidação destes, e também a obtenção e pagamento de recurso de credores viam crédito de longo prazo. Entradas: 1. Venda de ações emitidas; 2. Empréstimo obtido no mercado via emissão de letras hipotecárias, notas promissórias, títulos de dívida ou outros instrumentos, de curto ou longo prazo; 3. Recebimento de contribuições, de caráter permanente ou temporário, que, por expressa determinação dos doadores, têm a finalidade exata de adquirir, construir ou expandir a planta instalada, aí incluídos equipamentos ou outros ativos de longa duração necessários à produção. Saídas: 1. Pagamento de dividendos ou outras distribuições aos donos, incluindo o resgate de ações da própria empresa; 2. Amortização dos empréstimos obtidos (exceto juros); 3. Pagamento do principal referente a imobilizado adquirido a prazo. 26

28 CAPITULO 5 FLUXOS DE CAIXA DA TESOURARIA E CONTÁBIL O termo Fluxo de Caixa é normalmente entendido pela maioria de seus usuários como sendo um instrumento de controle das entradas e saídas de caixa. Porém, dependendo do usuário e sua necessidade de informação ou mesmo a conceituação básica considerada, o termo fluxo de caixa pode muito bem se referir a diferentes instrumentos de controle financeiro. O Fluxo de Caixa, sob esse aspecto, requer um controle preciso e diário. Projeções também são realizadas, com o intuito de manter numerário suficiente em caixa para pagamento das obrigações vencíveis no período, ou seja, manutenção de um nível apropriado de liquidez. Quanto ao objetivo da projeção do Fluxo de Caixa da Tesouraria, Frezatti (1997, p.80) afirma que sua projeção tem por objetivo dispor dos valores de entradas e saídas que possam ser acompanhados diariamente quando obtido e realizado. A preocupação principal do Fluxo de Caixa Contábil reside no saldo resultante entre as entradas e saídas operacionais de caixa. Ocorridas as movimentações entre as contas, a apuração é realizada através de vários ajustes entre os valores que entraram e saíram no período, excluindo os valores que não representam efetivamente entrada ou saída de caixa. Do ponto de vista da geração de informações, o ideal seria a empresa manter seu Fluxo de Caixa diário de tesouraria e integrar com as informações advindas do Fluxo de Caixa Contábil. A Demonstração das Entradas e Saídas de Caixa (DESC) procura mostrar o confronto entre as entradas e saídas de caixa, determinando seu saldo, ou 27

29 seja, se haverá sobras ou falta de recursos no caixa. Desse modo norteia a administração na decisão, antecipa se a empresa deverá buscar recursos ou aplicá-los. Ressalta que esta demonstração é um instrumento imprescindível e não é concebível que uma empresa opere sem possuí-la atualizada. A DESC é uma demonstração voltada para o futuro, abrangendo períodos curtos, como mês, trimestre ou ano. Matarazzo (1998, p.370) afirma que a DESC passada só interessa para fins de comparação com a anteriormente prevista e assim possibilitar o aprimoramento da técnica de elaboração da DESC e melhor aproximação das previsões. Contudo, através da DESC podese fazer uma análise das causas da posição de caixa encontrada na empresa. A DESC permite extrair importantes informações sobre o comportamento financeiro da empresa no exercício. Assim, as principais informações da DFLC referem-se à capacidade financeira da empresa de: autofinanciamento das operações, independência do sistema bancário no curto prazo, gerar recursos para manter e expandir o nível de investimentos e amortizar dívidas bancárias de curto e de longo prazo. A DESC é um instrumento de trabalho, e a Demonstração do Fluxo Líquido de Caixa constitui um instrumento de análise, principalmente referente à capacidade financeira da empresa. Depreende-se das abordagens contempladas que a existência de um Fluxo de Caixa, com a função de controle diário dos saldos de caixa, é imprescindível para a empresa em seu dia-a-dia, bem como no planejamento e controle em curto prazo. Por outro lado, um Fluxo de Caixa extraído das demonstrações contábeis, revestido de um menor grau de detalhamento, é de grande valia quando da análise do comportamento financeiro da empresa no médio e longo prazos. 28

30 CAPITULO 6 FLUXOS DE CAIXA E DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Em novembro de 1987, o Comitê de Normas de Contabilidade Financeira (Financial Accounting Standards Board FASB) dos Estados Unidos, por meio do Pronunciamento de Normas de Contabilidade Financeira (Statement of Financial Accounting Standards SFAS) nº 95, passou a exigir das empresas com fins lucrativos a apresentação da Demonstração de Fluxo de Caixa, em substituição à Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos, com base nas demonstrações financeiras encerradas após o dia 15 de julho de Visto que a contabilidade, no Brasil, sofre grande influência da Escola Contábil Norte Americana, as discussões a respeito da SFAS nº 95, de novembro de 1987, não tardaram a começar. Vários autores, pertencentes a mais de uma profissão, têm-se preocupado com a relevância (ou falta de, segundo eles) do conceito e da mensuração contábil do lucro para a tomada de decisões econômicas. Tradicionalmente, os economistas têm criticado a natureza da mensuração contábil. Martins (1999), em seu artigo Contabilidade versus Fluxo de Caixa, procura mostrar que a questão que envolve a Contabilidade e o Fluxo de Caixa não é de alternativa, ou seja, a utilização de um em detrimento ao outro. Enfatiza a ligação íntima existente entre as Demonstrações Contábeis e o Fluxo de Caixa. Neste contexto, ele afirma que o Balanço e a Demonstração do Resultado, se elaborados à luz do custo histórico puro e na ausência de inflação, são a distribuição lógica e racional ao longo do tempo do Fluxo de Caixa da empresa. O mesmo afirma que Demonstrações Contábeis e Fluxo de Caixa não são alternativos, mas sim complementares. O conhecimento e o domínio 29

31 do que se entende por Regime de Competência propicia o entendimento da vinculação entre Demonstrações Contábeis e Fluxo Financeiro. Denota-se que a discussão reside na diferença entre as duas bases de registro contábil existentes, ou seja, regime de competência e regime de caixa, que fornecem relatórios e informações diferenciadas. As informações advindas da contabilidade, mais especificamente da Demonstração de Resultado, que constitui a base mais apropriada para determinar o desempenho operacional do empreendimento, devem estar integradas e disponíveis para o gestor. Porém esta demonstração não reconhece todas as variáveis que afetam a liquidez da empresa, faltando-lhe a capacidade de gerar informações a respeito do potencial da empresa em saldar suas obrigações com o caixa. A Demonstração do Fluxo de Caixa é o melhor indicador sobre a saúde financeira das empresas, evidenciando de forma mais concreta os pontos relacionados com a liquidez das entidades. A dimensão temporal é o principal ponto divergente entre o Fluxo de Caixa e a Demonstração de Resultado. A conseqüência desta diferença temporal faz com que o Fluxo de Caixa enfoque com maior contundência os aspectos relacionados à liquidez do empreendimento, enquanto a Demonstração de Resultado é mais recomendável quando da análise da lucratividade. O presente trabalho não tem a intenção de defender a superioridade do Fluxo de Caixa sobre as demais Demonstrações Contábeis, nem a vantagem ou desvantagem deste ou daquele método de registro contábil. O trabalho enfatiza a utilização do fluxo de caixa prospectado como ferramenta de controle de gestão para as pequenas empresas; Vislumbra neste instrumento o início de um caminho que levará o pequeno empreendedor ao melhor entendimento de 30

32 seu negócio, assim como das demonstrações contábeis (Balanço Patrimonial e Demonstração do Resultado). Entende-se, desta forma, que o Fluxo de Caixa e as Demonstrações Contábeis são complementares e essenciais à eficaz gestão dos recursos empresariais. CAPITULO 7 FLUXOS DE CAIXA PROJETADOS Várias são as terminologias para indicar o planejamento futuro do Fluxo de Caixa, destacando-se entre elas: Fluxo de Caixa prospectado, Fluxo de Caixa prospectivo, fluxo de caixa projetado, Fluxo de Caixa estimado e orçamento de caixa. A projeção dos valores a receber e a pagar é uma atividade rotineira dentro de uma empresa, alterando-se apenas a metodologia utilizada por cada empresa, o período de abrangência das projeções e o grau de acerto destas projeções. O processo de planejamento do Fluxo de Caixa visa à concepção de uma estrutura de informações útil, prática e econômica, que possibilite à empresa, de forma segura, estimar os futuros ingressos e desembolsos de caixa. O objetivo da projeção do Fluxo de Caixa (ou previsão de caixa) é assegurar a disponibilidade de fundos sob as mais variadas condições econômicas e obter o máximo retorno dos excessos ou escassez de caixa. Infere-se do exposto que o Fluxo de Caixa é um dos instrumentos de maior eficiência no planejamento e no controle financeiro das empresas, uma vez que pode ser elaborado de maneiras diferenciadas, adequando-se às necessidades 31

33 e ao perfil de cada empresa, a fim de possibilitar a visualização dos futuros ingressos de recursos e os respectivos desembolsos. As principais finalidades do Fluxo de Caixa projetado: Indicar a posição financeira provável em resultado das operações planejadas; Indicar o excesso ou a insuficiência de disponibilidades; Indicar a necessidade de empréstimos; Permitir a coordenação dos recursos financeiros da empresa; Estabelecer bases sólidas para política de crédito; Estabelecer bases sólidas para o controle corrente da posição financeira. Fazer a projeção do Fluxo de Caixa para períodos futuros é muito mais difícil do que acumular rotineiramente os dados históricos, pois quando se trabalha com vistas no futuro é inevitável a sensação de incerteza. Porém, quando se projeta o Fluxo de Caixa futuro, procura-se amenizar o grau de incerteza, de forma a antecipar as necessidades. Portanto, a empresa passa a assumir uma postura pró-ativa aos acontecimentos financeiros futuros. O Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas SEBRAE aponta para a carência, nas microempresas e empresas de pequeno porte, de mecanismos de controle e planejamento básicos. Diante deste aspecto, Longo (1995) procura encontrar algumas respostas e propor modelos práticos, oriundos basicamente da contabilidade gerencial e adaptados à realidade das pequenas empresas. Longo (1995) destaca a importância de se possuírem os controles financeiros básicos, pois além de essenciais para o controle da administração, servem 32

34 como base para instrumentos de planejamento. Destaca como os principais controles: a) Registro de caixa e bancos - mantém diariamente o registro de todos os recebimentos e pagamentos da empresa; b) Controle de contas a pagar e contas a receber - fornecem informações essenciais referentes aos compromissos assumidos e créditos da empresa, provenientes de compras e vendas a prazo; c) Controle de estoques - além de controlar os itens que compõem os estoques, serve também para a manutenção de determinados níveis ideais para o funcionamento da empresa. 33

35 CAPITULO 8 O FLUXO DE CAIXA COMO INSTRUMENTO DE GESTÃO Alcançar as metas e os planos financeiros em curto e longo prazos delineados pela direção das empresas requer uma gestão financeira eficiente, pois na atual conjuntura econômica, em que a concorrência de mercado é cada vez maior, não existe espaço para dúvidas com relação ao que fazer com os recursos financeiros. O Fluxo de Caixa está diretamente ligado à gestão financeira dos recursos das empresas, buscando o equilíbrio entre os pagamentos e recebimentos, constituindo-se, desta forma, em um instrumento gerencial fundamental ao processo de tomada de decisões financeiras. A flexibilidade e a capacidade de moldar-se de acordo com as necessidades de informações de cada usuário conferem ao controle de Fluxo de Caixa um papel de destaque no processo de controle de gestão empresarial. No entanto, uma gestão financeira eficiente pressupõe o acompanhamento constante, através de seus instrumentos de controle. A atividade financeira de uma empresa requer acompanhamento permanente de seus resultados, de maneira a avaliar seu desempenho, bem como proceder aos ajustes e correções necessárias. Assim, a melhoria do desempenho financeiro culmina com a análise contínua dos resultados financeiros obtidos pela empresa. Neste contexto, o Fluxo de Caixa é um instrumento de controle de gestão indicado para analisar a desempenho financeiro do período, bem como verificar as causas das defasagens ocorridas no que foi planejado, a fim de que a empresa mantenha-se alinhada com os objetivos e metas estipuladas. 34

36 CONCLUSÃO A pesquisa iniciou-se a partir da idéia de levantar e analisar os aspectos que envolvem o Fluxo de Caixa como instrumento de controle, que tem por objetivo auxiliar o gestor na tomada de decisão na empresa. Consiste em um relatório gerencial que informa toda a movimentação de dinheiro (entradas e saídas), sempre considerando um período determinado, que pode ser uma semana, um mês, etc. Para tanto foi necessário efetuar uma busca nas principais fontes de informação, tais como: bibliografias, monografias, buscas na internet e outras que pudessem definir ou conceituar o Fluxo de Caixa. Com a intenção de abordar os principais aspectos que identificam a utilização do Fluxo de Caixa, procurou-se inicialmente comentar sobre os principais fundamentos para a sua elaboração e planejamento, onde identificou seus conceitos e métodos pra a gestão financeira. Portanto, conhecer e antecipar qual deverá ser o montante de recursos que irá faltar ou sobrar amanhã é fundamental. Isto ocorre a partir de uma projeção do Fluxo de Caixa, que possui a função de prever com antecipação uma eventual sobra ou falta de recursos em caixa, orientando, assim a tomada de medidas saneadoras para manter a suade financeira da Instituição. Porem é conveniente levar em consideração que o assunto sobre a importância do Fluxo de Caixa como ferramenta para a gestão da empresa é revestido de certa complexidade, ao estabelecer as devidas conclusões, evidencio que o assunto não se esgota por aqui. Há muito estudo e pesquisa para se verificar a total eficiência da ferramenta em questão. Neste estudo se deixa claro que, abre-se um espaço para futuros estudos que busquem ampliar e desenvolver o tema de forma a agregar novos conhecimentos à respeito desta ferramenta gerencial: Fluxo de Caixa. 35

37 ANEXO I 36

38 BIBLIOGRAFIA: GITMAN, Lawrence J. Princípios de administração financeira. 7. ed. São Paulo: Harbra, 1997 TAYLOR, Frederick W. Princípios de Administração Científica. 7. ed. São Paulo: Atlas, 1978 WELSCH, Glenn Albert. Orçamento empresarial. Tradução e adaptação à terminologia contábil brasileira de Antônio Zoratto Sanvicente. 4. ed. São Paulo: Atlas, 1996 ZDANOWICZ, J. E. Planejamento Financeiro e Orçamento. 2. ed. Porto Alegre: Sagra Luzzatto, 1998 ASSAF NETO, Alexandre; SILVA, César Augusto Tibúrcio. Administração de capital de giro. São Paulo: Atlas, CAMPOS FILHO, Ademar. Demonstração dos fluxos de caixa: uma ferramenta indispensável para administrar sua empresa. São Paulo: Atlas, HORNGREN, Charles T.; SUNDEM, Gary L.; STRATTON, Willian O.; Contabilidade Gerencial. São Paulo: Prentice Hall, IUDÍCIBUS, Sérgio et al. Manual de contabilidade das sociedades por ações. São Paulo: Atlas, NEIVA, Raimundo Alelaf. Valor de mercado da empresa. São Paulo: Atlas, BRAGA, Roberto; MARQUES, José. Fundamentos conceituais das demonstrações do fluxo de caixa: Significado, vantagens e limitações. Algumas evidências. Caderno de estudos, São Paulo, N 14, p.1-23, jul./dez, ASSAF NETO, A dinâmica das decisões financeiras. São Paulo: USP, v.9, n.16, p. 9-25, jul./dez MARTINS, E. Contabilidade versus Fluxo de Caixa. Caderno de Estudos nº 20. São Paulo: MATARAZZO, D. Análise financeira de balanço. 2. Ed. São Paulo: Atlas, SÁ, A. Tudo sobre a microempresa MARION, J. Contabilidade empresarial. 6. ed. São Paulo: Atlas,

39 SITES: Nas-Empresas/pagina1.html#ixzz0zQ1CmYAW

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