Apresentação do tema: Administração com enfoque sistêmico. Luis Roque Klering (UFRGS)

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1 Apresentação do tema: Administração com enfoque sistêmico Luis Roque Klering (UFRGS) 21/12/2012

2 Concepção de Administração Autores da Abordagem Clássica ( ): Administrar: dirigir, planejar, organizar, comandar, controlar Estratégias: padronizar, racionalizar, especializar, intensificar, analisar, dividir / disciplinar, unificar o comando, centralizar a tomada de decisão, unir, adequar a estrutura

3 Concepção de Administração Voz dissonante dos clássicos: M. P. Follett ( ): Administrar: estreitar contato, coordenar continuamente, planejar com envolvimento, interrelacionar, integrar

4 Concepção de Administração M. P. Follett: Fundamentos Psicológicos da Administração: resposta circular, conflito construtivointegrativo, poder-com, despersonalização das ordens, multifuncionalidade, responsabilidade coletiva, controle coletivo e legítimo, autocontrole

5 Concepção de Administração Autores de Relações Humanas (1932-): um trabalhador satisfeito e relacionado produz mais e melhor Estratégias: delegação de autoridade, concessão de autonomia, trabalho grupal, confiança e abertura, ênfase nas relações humanas, consideração dos grupos informais

6 Concepção de Administração Autores da Burocracia (1940-): Administrar é racionalizar Fundamentos da Burocracia: caráter formal das comunicações; caráter legal das normas e regulamentos; impessoalidade nas relações; caráter racional e divisão do trabalho;

7 Concepção de Administração Fundamentos da Burocracia: hierarquia de autoridade; rotinas e procedimentos padronizados; competência técnica e meritocracia;... Na burocracia, as organizações funcionam como uma máquina "sine ira ac studio"

8 Concepção de Administração Autores da Teoria Comportamental ( ): Administrar é obter resultados satisfazendo necessidades humanas Administrar é tomar decisões

9 Concepção de Administração Fundamentos da Teoria Comportamental: As pessoas: podem ser estimuladas e motivadas, em busca da satisfação; tem racionalidade limitada são esforçadas consideram o trabalho naturalmente procuram e aceitam desafios são criativas e competentes

10 Concepção de Administração Autores da Teoria Neoclássica (1954-): Administrar é alcançar resultados com planejamento, organização, direção e controle

11 Concepção de Administração Fundamentos da Teoria Neoclássica: nível de responsabilidade conforme autoridade concedida; delegação de autoridade via empowerment descentralização (horizontalização) administrativa unidade de comando / linhas claras de autoridade ênfase nos objetivos e resultados: APO aumento da produtividade via intensificação da tecnologia importação de tecnologias gerenciais (culto a práticas excelentes )

12 Concepção de Administração Década de 60: Contexto: emergência da tecnologia de computadores maior complexidade das organizações e dos seus ambientes Contrapartida ao novo contexto, por autores da Escola do Desenvolvimento Organizacional : desenvolver as organizações, basicamente a partir de treinamento e outras formas de intervenção, visando sua adequação

13 Concepção de Administração Proposição, por W. Bennis (1969), de um novo modelo de organização: orgânico : VARIÁVEIS ORG. MECÂNICAS ORG. ORGÂNICAS Ênfase: Nos indivíduos Nos grupos Base do relacionamento: Na obediência Na confiança Responsabilidade: Dividida Compartilhada Divisão do trabalho: Hierárquica Multigrupal Tomada de decisões: Centralizada Descentralizada Solução de conflitos: Através de repressão Através de negociação

14 Concepção de Administração Década de 60, início de 70: Emergência em várias disciplinas científicas da idéia do ciclo vital de desenvolvimento Na administração: Hersey e Blanchard propõem a teoria do ciclo vital de liderança, a partir da teoria contingencial de liderança de Fiedler

15 Concepção de Administração A teoria de Hersey e Blanchard reúne a contribuição de vários autores de administração numa abordagem integrada e compreensiva, dentre os quais: Fiedler (teoria do ciclo vital da liderança), Argyris (continuum maturidade-imaturidade), Maslow (teoria das necessidades humanas), Herzberg (teoria dos 2 fatores), Likert (sistemas administrativos)

16 Concepção de Administração Destaque especial para a proposição de C. Argyris no livro Personalidade e Organização: ocorrem 7 mudanças fundamentais, no desenvolvimento de um indivíduo para a maturidade; de: 1 Passivo Ativo 2 Dependente Independente 3 Comportamento de poucas formas Muitas formas 4 Interesses casuais e superficiais Mais intensos/profundos 5 Perspectiva de curto prazo Longo prazo 6 Posição subordinada Igual ou superior 7 Falta de consciência própria Controle pessoal

17 Concepção de Administração O continuum de desenvolvimento de uma personalidade pessoal, da imaturidade para a maturidade, de Argyris, influenciou autores de diferentes disciplinas científicas, que também transferiram tal compreensão para o nível das organizações. Conforme o dicionário de Aurélio Buarque H. Ferreira (28, p.907), maturidade vem do latim "maturitate", que tem o mesmo significado que "madureza", estado do que está maduro, ou seja, plenamente desenvolvido; indivíduo prudente, ponderado; perfeição, excelência, primor; firmeza, precisão, exatidão.

18 Concepção de Administração avançando... Ampliando-se os enfoques de Hersey e Blanchard com as contribuições de autores de administração como Schein (suposições a respeito do homem), McGregor (Teoria X e Y), Katz e Kahn (padrões motivadores), Parsons (sistemas organizacionais), Burns e Stalker (desenho das organizações) e vários outros da teoria geral de administração, pode-se construir uma estrutura geral que integre de forma compreensiva as visões de teorias e escolas de Administração!! (klering, tese de doutoramento, 1994)

19 Concepção de Administração Orientação para pessoas Democracia "Homem Social" (McGregor) TEORIA Y Sistema 3 "Padrões internalizados" Organizações Sistema 4 orgânicas (Likert) Laissez-faire Sistema Individual (Thompson) "Homem complexo" (E.Schein) "Valores Internalizados" Necessidades de auto-realização Necessidades de ego Fatores motivacionais Necessidades sociais Necessidades de segurança Fatores higiênicos (Herzberg) "Homem administrativo" Sistema 2 (H.Simon) Burocracia (M.Weber) "Uso de recompensas" (Burns e Stalker) Organizações Autocracia mecânicas TEORIA X (Katz e Kahn) (Maslow) Necessidades "Cumprimento legal" " "Homem econômico" fisiológicas (Taylor) Sistema 1 Sistema técnico Maturidade (C.Argyris) Imaturidade Independente Dependente Ativo Comportamento de muitas formas Dirigido por si mesmo Perspectiva de LP Inativo Poucas Formas Pelos Outros Curto Prazo Orientação para tarefas

20 Concepção de Administração Pensamento dos autores da Teoria Contingencial sobre administração: Administrar é lidar com contingências; cada teoria de administração tem sua aplicabilidade, dependendo das condições (contingências) de cada situação

21 Concepção de Administração Limitação da concepção das Teorias Clássicas de Administração: => mundo organizacional matricial (plano), com orientação ora para tarefas (mecânico) e/ou para pessoas (orgânico).

22 Concepção de Administração Metáforas* que expressam as duas formas de ver as organizações, segundo proposição de Gareth Morgan no livro Imagens da Organização: As organizações vistas como máquinas As organizações vistas como organismos * Metáfora: como aplicação (idílio, referência lírica, modelo simbólico) de um objeto antigo (facilmente reconhecido) a outro novo

23 Concepção de Administração Avanço (contribuição) da concepção das Teorias Clássicas de Administração: => mundo organizacional pode evoluir; pessoas e organizações podem desenvolver-se; amadurecer!

24 Concepção de Administração Conceito clássico de Administração: A gerência é a arte de pensar, de decidir e de agir; é a arte de fazer acontecer, de obter resultados. Resultados que podem ser definidos, previstos, analisados e avaliados, mas que têm de ser alcançados através das pessoas e numa interação humana constante (Paulo Roberto Motta, 1991)

25 Concepção de Administração Percepções novas pressentidas na década de 60: Teoria de sistemas contendo uma abordagem multinivelar (sistemas dentro de sistemas) evoluindo bem mais tarde (atualmente) para Sistemas Adaptativos Complexos, no caminho de uma Abordagem da Complexidade (segundo Gareth Morgan: organizações vistas como cérebros ) Vejamos o caminho de como isso ocorre!

26 Enfoque ou Abordagem ou Perspectiva Sistêmica: Consiste em encarar (ou compreender) um objeto de estudo como um sistema, ou seja, caracterizá-lo ou expressá-lo em termos da linguagem inerente ao conceito de sistemas

27 Contribuições para a compreensão do conceito de sistemas: a) da biologia (L. Von Bertalanfy, 1940), trazendo a concepção de sistema como sendo um conjunto de partes relacionadas e organizadas sinergicamente, com vistas a realizar um propósito; e de que os sistemas existem dentro de outros sistemas (como subsistemas), interagindo com o meio, reagindo e se ajustando dinamicamente.

28 evolução (Morgan, 1996) Enfoque Sistêmico... estando nesse conceito implícitas as idéias de: homeostase, entropia/negentropia, diferenciação/integração, requisito da variedade, eqüifinalidade,

29 Contribuições para a compreensão do conceito de sistemas: b) da físico-química, especialmente da: 2ª. Lei da Dinâmica (tendência à entropia dos sistemas fechados), conceito de homeostase (ajustes de equilíbrio dinâmico via mecanismos de regulação), mecanismo de catálise (via aceleradores ou inibidores de mudanças)

30 Contribuições para a compreensão de sistemas: c) da psicologia social das organizações, especialmente de Katz e Kahn (1976), que acentuaram a importância de se considerar as organizações como sendo sistemas abertos e sociais, sem caminhos únicos de atingimento dos seus objetivos

31 Para Katz e Kahn, como sistemas abertos, as organizações compartilham de características como: importação de energia; transformação da energia; output de produtos para o meio ambiente; sistemas como ciclos de eventos (com padrões que se repetem); entropia negativa, visando a anular os processos de deterioração; input de informação, feedback negativo e processo de codificação, visando a corrigir anormalidades e manter um estado firme de atuação; estado firme e homeostase, visando a manter a regulagem e o caráter do sistema; e diferenciação, substituindo padrões difusos e globais por outros mais elaborados e especializados.

32 Para Katz e Kahn, as organizações sociais se ajustam a forças do ambiente criando os seguintes componentes/conceitos: Definição de papéis para ajustar-se às pressões do ambiente; Definição de normas para adequar-se à imposição de regras externas; Definição de valores, para alinhar-se a valores e expectativas externas

33 Contribuições para a compreensão de sistemas: d) da cibernética, especialmente de Norbert Wiener (1968), que propunha uma analogia entre seres vivos e organizações sociais com autômatos, capazes de se comunicarem e regularem via processos de codificação/decodificação, retroação (ou feedback), bem como aprendizagem. A cibernética também visa integrar conhecimentos de várias ciências ao mesmo tempo.

34 Contribuições para a compreensão de sistemas: Outro autor importante da cibernética foi Stafford Beer (1972), que desenvolveu uma analogia entre o funcionamento do cérebro humano (como sistema viável) nos processos de tomada de decisão, e o funcionamento de uma organização. Propôs alguns conceitos importantes que viabilizam o funcionamento de um sistema: da relativa autonomia de funcionamento das partes; da integração das partes; da recursividade (pelo qual os recursos dos sistemas se repetem em cada nível); e do holismo, pelo qual o todo está em toda parte e se repete holisticamente.

35 Contribuições para a compreensão de sistemas: => Para Stafford Beer, um sistema é composto por 5 sub-sistemas, que se repetem para cima e para baixo, de forma encadeada: S5 Administração superior S4 Decisor/planejador S3 Governação da estabilidade do meio interno da organização S2 - Regulador dos S1 S1 Divisão Operacional

36 Conceito de Sistema: Sistema é um conjunto de componentes que se relacionam (interagem) para atingir objetivos, transformando, sob restrições e oportunidades, entradas em saídas (Oswaldo Scaico, 1989)

37 Tipos de sistemas: organizacional, físico (um produto ou projeto de produto), administrativo (operacional ou gerencial), de informações temático (cultura, saúde, assistência social ) etc

38 Cada componente (ou parte) de um sistema tem uma função específica e diferenciada, sendo esta função caracterizada por atributos, cuja combinação é uma peculiaridade do particular componente em relação aos demais componentes do sistema (Oswaldo Scaico, 1989)

39 A partir da contribuição de diferentes autores pode-se sintetizar um conjunto de propriedades do enfoque sistêmico (klering e Schroeder, 2011): de adaptatibilidade, em que as unidades se ajustam constantemente às condições do ambiente externo, obedecendo à característica da homeostase (equilíbrio dinâmico) de contínuo ajustamento, pelo qual um sistema procura se ajustar constantemente aos seus requisitos internos

40 Propriedades ou atributos do enfoque sistêmico: de flexibilidade, em que as relações e fluxos entre as partes não são fixas, mas podem assumir diferentes conexões e direções de multidimensionalidade e multinivelabilidade, em que os sistemas devem ser compreendidos como fazendo parte de sistemas maiores (macros) e ao mesmo tempo contendo sistemas menores (subsistemas) de multidisciplinaridade de ocorrência probabilística, pela qual se reconhece que um sistema se desenvolve segundo probabilidades e múltiplos motivos

41 Propriedades ou atributos do enfoque sistêmico: de foco e autocontrole, pelo qual se reconhece que um sistema tem um objetivo por alcançar, em relação ao qual operam constantes mecanismos de autocorreção (ajustes, feedbacks) de recursividade das partes, pela qual um sistema pode reutilizar recursos diversas vezes, em diferentes outros níveis do sistema; de relativa autonomia das partes, em que se reconhece que as partes (unidades-módulos) constituem reproduções menores do sistema maior

42 Propriedades ou atributos do enfoque sistêmico: de subsidiariedade, em que as instâncias realizam conjuntamente as ações; quando faltam condições ou recursos a uma parte, as demais subsidiam-na (ajudamna); de identidade (ou personalidade) peculiar de cada componente de um sistema, informando claramente os atributos de cada um, assim como seu papel no sistema

43 Identidade de um componente num sistema é a peculiar combinação de atributos potenciais realizados que distingue esse componente dos demais no sistema. Estabelece sua singularidade no sistema, sua condição de único (Oswaldo Scaico, 1989).

44 Um sistema ideal evoluído (plenamente desenvolvido, maduro) é aquele que permite a realização da identidade de todos os seus componentes; sua complexidade interativa é tal que oferece terreno para o aproveitamento progressivo de todas as potencialidades possíveis/disponíveis (Oswaldo Scaico, 1989).

45 À medida que um sistema é componente (subsistema) de um sistema maior, pode-se da mesma forma falar em identidade do sistema enquanto subsistema. A busca da unidade do sistema como um todo a partir da diversidade dos seus componentes é a missão essencial do desenvolvimento organizacional. Não é outro o significado de universo: a unidade do diverso (Oswaldo Scaico, 1989).

46 A usual decomposição de um sistema no fluxo entradasprocessamento-saídas pode ser melhor complementada se também seu refluxo de controle (feedback) pelo metassistema for apresentado de modo análogo em: receptor (entradas do controle do subsistema para o metassistema), integrador (articulador/deliberador) do metassistema, agente de controle-organização-coordenação (saídas do metassistema para o sistema) (adaptado de Oswaldo Scaico, 1989).

47 Modelo integrador de sistemas DESEMPENHO INTERVENÇÃO S I S T E M A E S C A L Ã O CAMADA DE CONTROLE CAMADA DE PROCESSO AGENTE ACIONAMENTO ENTRADAS DELIBERA- DOR CRITÉRIOS REGISTRO MEMÓRIA SIMPLES METACRITÉRIO - OBJETIVOS MEMÓRIA - ASSOCIATIVA SELETOR OPERAÇÃO RECEPTOR RESULTADO SAÍDAS DESEMPENHO INTERVENÇÃO Fonte: Oswaldo Scaico, 1989

48 Convém salientar a modulariade do modelo, em que os módulos (sistemas) conectam-se entre si através dos fluxos de fronteira, abrangendo o metassistema (escalão m+1), assim como seus subsistemas (escalão m-1) com os quais interage. Entre um sistema e seu metassistema, ocorrem dois tipos de informação: de deliberação por metacritérios (de cima para baixo) e de avaliação do desempenho (de baixo para cima (Oswaldo Scaico, 1989)

49 Outro aspecto a ser destacado do modelo integrador é que existem dois tipos de decisões de natureza diferente: 1- a seleção de operação (camada decisória de processo) 2 a seleção de deliberação (legislativa), em que se leva em conta um metacritério (definição de políticas e estratégias para o sistema) (Oswaldo Scaico, 1989)

50 No modelo proposto, deve ser considerado que na camada do sistema (operativa ou de processamento) ocorrem atividades de planejamento, organização, coordenação, direção e controle, sempre tendo em vista os metacritérios do metassistema. Ali se desenvolvem os papeis, os valores e as regras do sistema.

51 Um administrador de um sistema, nesse modelo de atuação, tem 3 papeis: Seletor executivo (aprovação de gastos, comando de ações administrativas etc.) Coordenador do colegiado de representantes dos subsistemas a ele subordinados Membro do colegiado do metassistema

52 Níveis de complexidade organizacional: Bouling (1956) propõe uma classificação para as organizações em 8 níveis de complexidade, que vai do nível das estruturas estáticas até os níveis do ser humano e da organização social, sem um critério de ordenamento da evolução da complexidade

53 Níveis de complexidade organizacional: É oportuno propor que a definição de complexidade de um sistema seja feita com base na diversidade dos tipos de interação presente no sistema. Assim, o conceito estabelecido é o da COMPLEXIDADE INTERATIVA (Oswaldo Scaico, 1989)

54 Níveis de complexidade organizacional: Segundo tal raciocínio (ou proposição), os sistemas podem evoluir em ordem crescente de complexidade. O novo estágio de natureza de interações é chamado de identificador de nível de complexidade interativa. (Oswaldo Scaico, 1989)

55 Tendo em vista sua aplicabilidade do esquema à administração de organizações, 5 níveis podem ser propostos: 1) Sistema estático 2) Sistema dinâmico simples 3) Sistema com feedback 4) Sistema heurístico, com aprendizagem 5) Sistema coordenado (Oswaldo Scaico, 1989)

56 A identidade de um componente é buscada à medida que ele vai progressivamente atuando através de interações de acordo com seu identificador (estágio de complexidade) potencial, usando assim integralmente seus atributos. Numa organização social, a identidade de um órgão é alcançada à medida que o seu integrador (processador de controle-organização-coordenação) buscar o alcance dos objetivos institucionais no nível de complexidade da coordenação (5º. nível). (adaptado de Oswaldo Scaico, 1989)

57 => No percurso do caminho de uma instituição de nível de complexidade interativa 1 até 5, é que ocorre a evolução para os estágios: 1) dos Sistemas adaptativos complexos 2) da Abordagem da complexidade

58 Stacey, 1996; Holland, 1995: Sistemas adaptativos complexos são sistemas compostos por uma multiplicidade de agentes que, para atingirem suas metas, interagem entre si, aprendem comportamentos diferentes dos iniciais e evoluem...elaboram estratégias que os tornam adaptados a sobreviverem e, portanto, garantirem a sobrevivência do sistema do qual fazem parte

59 Edgar Morin (1999): A organização cria ordem...mas também desordem (caos); o determinismo sistêmico pode ser flexível, comportar zonas de aleatoriedade, de jogo, de liberdades; por outro, o trabalho organizador (ou coordenador) pode produzir desordem (aumento de entropia). Nas organizações, coexistem desordem e organização.

60 Edgar Morin (1996): a criatividade, liberdade, inventividade deixam de ser excluídas do campo da ciência, uma vez que é produto de uma auto-organização que fornece autonomia, liberdade.

61 Apreensões: Sistemas adaptativos complexos enfatizam condições de aprendizagem Sistemas complexos criam condições para o exercício mais pleno da maturidade: da possibilidade de criatividade, de pro-atividade, de independência, da consciência própria, do interesse por causas profundas, da busca de identidade própria

62 Apreensões: Sistemas complexos necessitam de coordenação provedora inteligente Níveis mais simples de administração de sistemas de organizações sociais e que não desenvolvem suas diferentes propriedades potenciais, não levam à maturidade total de pessoas, grupos, níveis organizacionais, instituições e a própria sociedade!

63 Alguns exemplos de aplicação: Caso da UFRGS: Em que o CONSUN, CEPE e CONCUR funcionam como instâncias deliberativas para a Administração Central e as Unidades Acadêmicas, que funcionam como instâncias executivas, em relação aos primeiros.

64 Caso da UFRGS: Em desdobramento seguinte, as Unidades Acadêmicas constituem instâncias executivas da Administração Central, e os órgãos das Unidades Acadêmicas reproduzem aproximadamente os órgãos da Administração Central.

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66 A aplicação do modelo sistêmico é interessante para analisar o funcionamento de estruturas organizacionais em geral, inclusive o modelo republicano de governo do Brasil : nos níveis da União, dos Estados e dos Municípios considerando suas diferentes esferas de atuação (Legislativo, Executivo, Judiciário e Ministério Público) e temas de atuação: Saúde, Cultura, Assistência Social etc.

67 Desafio e potencialidade da administração contemporânea, com enfoque sistêmico: => Levar pessoas, grupos, organizações e a sociedade em geral para um estágio de pleno desenvolvimento (ou de maturidade) social e humano!

68 Muito obrigado pela atenção!

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