Keywords: Elementos finitos descontínuos, Difusão de nêutrons, Aproximação espectro-nodal, Cálculos de criticalidade

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Keywords: Elementos finitos descontínuos, Difusão de nêutrons, Aproximação espectro-nodal, Cálculos de criticalidade"

Transcrição

1 MÉTODO DE ELEMENTOS FINITOS LINEAR DESCONTÍNUO COM APROXIMAÇÃO ESPECTRO-NODAL PARA RESOLVER PROBLEMAS DE AUTOVALOR DE DIFUSÃO EM DOMÍNIOS UNIDIMENSIONAIS Rogério V. M. Rocha- Dany S. Dominguez- Susana M. Iglesias- Departamento de Ciências Exatas e Tecnológicas DCET, Universidade Estadual de Santa Cruz UESC, Campus Soane Nazaré de Andrade Rodovia Jorge Amado, Km 16, CEP , Ilhéus, BA - Brasil URL da Homepage: Ricardo C. Barros- rcbarros@pesquisador.cnpq.br Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Instituto Politécnico. Rua Bonfim, Vila Amélia, CEP Nova Friburgo, RJ - Brasil URL da Homepage: Resumo. Na produção de energia elétrica em reatores nucleares de fissão é encontrado o fenômeno físico de transporte de nêutrons. Esse fenômeno pode ser tratado como um processo difusivo e pode ser simulado computacionalmente pelo modelo matemático do Sistema de Equações Diferenciais de Difusão (SEED). O SEED é um modelo simples que fornece resultados acurados para a distribuição do fluxo neutrônico e o coeficiente efetivo de multiplicação. Na maioria dos problemas de interesse prático a solução exata do modelo é impraticável, dessa forma, recorre-se a métodos numéricos no intuito de obter soluções aproximadas desse modelo. Neste artigo, é apresentada uma nova formulação numérica baseada no método de elementos finitos linear descontínuo com aproximação espectro-nodal que resolve a equação unidimensional de difusão para problemas de autovalor em aproximação de uma velocidade. Essa nova formulação aproxima o fluxo e a corrente neutrônica por polinômios de primeira ordem obtidos a partir da análise espectral da equação da difusão. Com o objetivo de validar a nova formulação e avaliar seu desempenho computacional, problemas modelos em meios heterogêneos foram resolvidos; os resultados obtidos mostram que a formulação proposta é precisa e eficiente. Keywords: Elementos finitos descontínuos, Difusão de nêutrons, Aproximação espectro-nodal, Cálculos de criticalidade 1. INTRODUÇÃO O fenômeno físico de transporte de partículas está presente em diversas aplicações das ciências exatas e engenharias, dentre elas podemos destacar os aceleradores de partículas, cálculos de blindagem, medicina nuclear, reatores nucleares, dentre outros. A produção de energia elétrica em reatores nucleares de fissão, uma das fontes energéticas mais importantes dentre as várias existen-

2 tes, transformou-se em um dos principais interesses em aplicações nucleares. Essa energia é obtida do rompimento do núcleo atômico, o que caracteriza a fissão nuclear. Na fissão nuclear são emitidas algumas partículas, dentre elas destacamos o nêutron, devido a ausência de carga elétrica, esta partícula interage facilmente com o núcleo atômico (Stasiulevicius & Rodrigues, 1995). Problemas de autovalor associados ao cálculo de criticalidade em reatores nucleares de fissão para produção de energia elétrica, aparecem em meios hospedeiros multiplicativos, onde a interação nêutron-núcleo produz novos nêutrons (Lamarsh & Baratta, 2001). Nesses meios hospedeiros os nêutrons se difundem de regiões com alta densidade neutrônica para regiões com baixa densidade neutrônica, caracterizando a migração de partículas. As mudanças nas populações de nêutrons no núcleo do reator influem na estabilidade e operação da usina nuclear. Por este motivo, torna-se necessário investir em estudos do comportamento da população de nêutrons no interior de um reator nuclear de fissão. Tais estudos contribuem para os projetos e análises de instalações de reatores nucleares, onde, a operação segura do reator exige que seja realizado um balanceamento entre a produção e perda dos nêutrons no interior do reator. Esse controle visa manter dentro de limites estritos as taxas de interação entre nêutrons e núcleos atômicos no meio hospedeiro multiplicativo. Ferramentas computacionais, capazes de simular de forma precisa e eficiente a distribuição do fluxo neutrônico e a potência gerada no interior do reator nuclear de fissão, são indispensáveis à segurança de instalações nucleares e a proteção ao meio ambiente. Tais ferramentas além de propiciarem economia em tempo, finanças e espaços operacionais, garantem a segurança na exploração desse tipo de atividade. A modelagem física do fenômeno de transporte de nêutrons consiste na descrição da migração de partículas neutras no interior de um meio hospedeiro e na probabilidade de interação destas com os núcleos dos átomos deste meio (Bell & Glasstone, 1970). Muitos pesquisadores tratam o fenômeno físico de transporte de nêutrons como processos difusivos, dessa forma, um dos principais e mais utilizados modelos matemáticos que descreve a migração de nêutrons de forma simples e acurada é o Sistema de Equações Diferenciais de Difusão (SEDD) (Duderstadt & Hamilton, 1975). Devido à complexidade em tratar analiticamente este modelo em meios heterogêneos, recorre-se a métodos numéricos que sejam capazes de fornecer soluções aproximadas para a distribuição do fluxo neutrônico e o coeficiente efetivo de multiplicação. A utilização desses métodos numéricos na resolução de equações diferenciais conduzem a um sistema de equações lineares e algébricas (SELA), sendo assim, vários esquemas diretos ou iterativos são usados para auxiliar na obtenção da solução do SELA. Muitos pesquisadores têm dado ênfase no desenvolvimento de métodos numéricos precisos e eficientes, uma vez que as soluções numéricas precisas fornecidas por métodos de malhas finas exigem um alto custo computacional. Nesse artigo apresentamos o desenvolvimento de um novo método numérico determinístico e seu respectivo código computacional baseado no método de elementos finitos linear descontínuo com aproximação espectro-nodal (MEF-LD-EN), o qual combina os fundamentos da aproximação linear do Método de Elementos Finitos (Zienkiewicz, 1971) com as aproximações quase-analíticas do Método Espectro-Nodal (Spectral Green s Fuction) (Barros & Larsen, 1992), (Dominguez & Hernandez & Barros, 2010), resultando em um método numérico híbrido convergente que preserva as soluções analíticas espectrais no interior das células espaciais, e que considera as condições de continuidade nas interfaces dessas células, respeitando as condições de contorno do domínio explorado. Na próxima seção apresentamos o SEDD, e o esquema de discretização utilizado. Na seção

3 3. são oferecidos os fundamentos matemáticos da formulação híbrida. Resultados numéricos aparecem na seção 4.. Por último, na seção 5. apresentamos nossas conclusões e os desdobramentos futuros desta pesquisa. 2. MODELO MATEMÁTICO A modelagem matemática determinística para o problema de autovalor de transporte de nêutrons neste artigo é baseada no SEDD, onde foi considerado o modelo estacionário, com apenas uma das variáveis espaciais e desprezando a dependência energética. Esse sistema é composto por duas equações diferenciais; a equação da difusão monoenergética e a chamada lei de Fick (Duderstadt & Hamilton, 1975), as quais aparecem em geometria cartesiana com aproximação de uma velocidade conforme as equações, e, dj(x) dx + Σ a(x)φ(x) = 1 k ef νσ f (x)φ(x), (1) J(x) = D(x) dφ(x), 0 x L, (2) dx respectivamente, onde, J(x) representa a corrente neutrônica, φ(x) é o fluxo neutrônico, D(x) o coeficiente de difusão neutrônica, Σ a (x) é a seção macroscópica de absorção, Σ f (x) é a seção macroscópica de fissão, ν é o número médio de nêutrons emitidos por ato de fissão, k ef representa o coeficiente efetivo de multiplicação, e L é a longitude do domínio unidimensional. Foram consideradas as condições de contorno do tipo Albedo para o domínio de interesse, as quais são representadas pelas equações, J(0) = α L φ(0), J(L) = α R φ(l). (3) 2.1 Discretização espacial A obtenção da solução numérica, de forma geral, para um sistema de equações diferenciais, está diretamente associada à discretização da região onde se procura a solução. Em virtude disso, define-se uma malha espacial uniforme Ω i, a qual será chamada de célula espacial. A equação da difusão para o problema de autovalor Eq. (1) e a equação da lei de Fick Eq. (2), para uma célula espacial Ω i são escritas na forma, dj(x) dx + Σ aiφ(x) = 1 k ef νσ fi φ(x), (4) J(x) = D i dφ(x) dx. i = 1 : I, x i 1/2 x x i+1/2 ; (5) as condições de contorno do tipo Albedo (3) aparecem discretizadas como, J 1/2 = α L φ 1/2, J I+1/2 = α R φ I+1/2. (6) As equações de balanço espacial discretizadas são obtidas aplicando o operador, 2l + 1 xi+1/2 ( ) 2(x xi ) P l dx, (7) x i 1/2

4 em cada termo das equações discretizadas de difusão Eqs. (4) e (5), onde P l representa o polinômio de Legendre (Attar, 2009) de grau l. Neste artigo, as equações de balanço de ordem zero e primeira ordem utilizam os polinômios de Legendre de grau zero, P 0 (x) = 1, e de primeiro grau, P 1 (x) = x, respectivamente. As equações de balanço espacial discretizadas para os momentos de ordem zero, considerando P 0 no operador (7), aparecem na forma, 1 (J i+1/2 J i 1/2 ) + Σ ai φ i = 1 νσ fi φ i, (8) k ef J i = D i (φ i+1/2 φ i 1/2 ), (9) onde, o fluxo médio na célula (momento de ordem zero do fluxo) é definido como: φ i = 1 xi+1/2 x i 1/2 φ(x)dx, (10) e a corrente média na célula (momento de ordem zero da corrente) como: J i = 1 xi+1/2 x i 1/2 J(x)dx. (11) As equações de balanço de primeira ordem, considerando P 1 no operador (7) e aplicando-o no sistema de equações de difusão (4) e (5), aparecem como, 3 (J i+1/2 + J i 1/2 2J i ) + Σ ai φi = 1 νσ fi φi, (12) k ef Ĵ i = 3D i (φ i+1/2 + φ i 1/2 2φ i ), (13) onde, o momento de primeira ordem do fluxo é definido como, φ i = 3 xi+1/2 ( ) 2(x xi ) φ(x)dx, (14) x i 1/2 e o momento de primeira ordem da corrente na forma, Ĵ i = 3 xi+1/2 ( ) 2(x xi ) J(x)dx. (15) x i 1/2 Destaca-se que as grandezas φ i e Ĵi não tem interpretação física. 3. FORMULAÇÃO HÍBRIDA (MEF-LD-EN) A formulação híbrida desenvolvida neste artigo se baseia na combinação da aproximação linear do método de elementos finitos (MEF) com a aproximação quase-analítica do método espectronodal (SGF). O MEF obtém a solução das equações diferenciais do problema por meio de funções de aproximação que satisfazem condições descritas por equações integrais no domínio do problema.

5 Para o SEDD, duas funções polinomiais de primeira ordem foram escolhidas como funções de aproximação da corrente e do fluxo neutrônico no interior da célula espacial Ω i. Por outro lado, o SGF aproxima a solução do SEDD por dois parâmetros espectrais α i e β i obtidos a partir da análise espectral do modelo matemático utilizado para descrever o fenômeno físico, a qual visa obter as soluções analíticas gerais do SEDD, preservando as soluções analíticas espectrais dessas equações no interior de cada célula espacial Ω i. As soluções analíticas gerais do SEDD, representadas por, φ(x) = k 1 e x/µ i + k 2 e x/µ i, J(x) = D ik 1 µ i e x/µ i + D ik 2 µ i e x/µ i. (16) foram obtidas utilizando a técnica de análise espectral, proposta em Case & Zweifel (1967), onde, k 1 e k 2 são constantes arbitrárias, e µ i são os autovalores do problema na forma apresentada em Orellana (2000). Para obtermos a formulação híbrida, acoplamos os parâmetros espectrais nas funções polinomiais de primeira ordem do MEF, o resultado dessa combinação pode ser representado pelas equações, φ(x) = α i φ i + 2β i (x x i ) φ i, J(x) = α i J i + 2β i (x x i )Ĵi. (17) Dessa forma as Eqs. (17) representam as equações auxiliares da formulação híbrida. A discretização das Eqs. (17), passa pela avaliação nos extremos da célula. Entretanto, dependendo da localização da célula no domínio, um dos extremos da célula (x i+1/2 ou x i 1/2 ) é escolhido para avaliar as equações auxiliares. Para as células da primeira metade do domínio, as Eqs. (17) são avaliadas no extremo direito x i+1/2, obtendo, φ i+1/2 = α i φ i + β i φi, J i+1/2 = α i J i + β i Ĵ i. (18) Para as células na segunda metade, as Eqs. (17) são avaliadas no extremo esquerdo x i 1/2, obtendo, φ i 1/2 = α i φ i β i φi, J i 1/2 = α i J i β i Ĵ i. (19) No caso, em que a quantidade de células espaciais Ω i escolhidas seja um número ímpar, iguala-se as equações do fluxo neutrônico (19) e (18) e as equações da corrente neutrônica (19) e (18) no interior da célula espacial Ω i, obtendo as equações, 2β i φi φ i+1/2 + φ i 1/2 = 0, 2β i Ĵ i J i+1/2 + J i 1/2 = 0. (20) as quais são utilizadas na célula espacial central Ω i. Os parâmetros espectrais α i e β i foram calculados escolhendo-se uma das funções φ(x) ou J(x), a propósito escolhemos a função φ(x), discretizamos a solução analítica geral do fluxo Eq. (16) e avaliamos em um dos extremos da célula (x i+1/2 ou x i 1/2 ). Em seguida, obtemos as grandezas φ i e φ i substituindo a solução analítica geral do fluxo Eq. (16) nas expressões (10) e (14). Após obtidas as grandezas φ i+1/2 ou φ i 1/2, φ i e φ i, substituimos as mesmas em uma das equações Eq. (18) ou Eq. (19), e resolve-se para α i e β i, garantindo que a expressão seja satisfeita independentemente dos valores das constantes k 1 e k 2. A depender do caráter real ou imaginário do autovalor µ i, obtém-se duas alternativas,

6 (i). Se Σ ai > 1 k ef νσ fi α i = γ i coth (γ i ), β i = sinh (γ i ) 3 cosh (γ i ) γ i 3 sinh (γ i) γ 2 i ; (21) (ii). Se Σ ai < 1 k ef νσ fi α i = γ i cot (γ i ), β i = sin (γ i ) 3 cos (γ i ) γ i 3 sin (γ i) γ 2 i ; (22) onde, γ i = 2µ i. As expressões (21) e (22) garantem que as equações (18), (19) e (20) preservem a solução analítica geral no interior de cada célula espacial Ω i. Para obter a formulação numérica o MEF-LD-EN utiliza as equações de balanço espacial de ordem zero (8) e (9) e de primeira ordem (12) e (13). Deste modo, o SELA obtido pela aplicação do MEF-LD-EN, é composto por 6I + 2 incógnitas espaciais e 6I + 2 equações discretizadas, sendo, 4I equações de balanço espacial, 2I equações auxiliares e 2 equações de contorno. O sistema pôde ser reduzido após alguns procedimentos algébricos que resultaram na eliminação dos momentos de ordem zero e primeira ordem do fluxo e da corrente, (φ i, J i, φ i e Ĵi), para um sistema equivalente contendo 2I + 2 incógnitas espaciais e 2I + 2 equações discretizadas. 4. RESULTADOS E DISCUSSÃO Com o objetivo de quantificar a precisão e o desempenho computacional do novo método desenvolvido foram obtidos neste artigo resultados que comparam a utilização do MEF-LD-EN no SEDD aos métodos convencionais Diamond Difference (MDD) e MEF. O MDD é considerado um método de malha fina convencional e têm um elevado custo computacional, pois só apresentam uma boa precisão para malhas de pequenas dimensões. O MEF, por sua vez, é considerado um método de malha média convencional. Na tarefa escolhida para os experimentos computacionais, foi considerado um domínio de 150 cm de comprimento dividido em 6 regiões com parâmetros materiais distintos descritos na Tabela 1, e uma condição de contorno reflexiva para o extremo esquerdo, onde, α l = 0, e vácuo para o extremo direito do domínio, onde, α r = 0, 5. A tolerância para a convergência no coeficiente efetivo de multiplicação escolhida foi de 10 6 e a potência nominal do reator considerada foi de 10 MW. Foram obtidos resultados para distribuição do fluxo neutrônico nos pontos x = 0, 30, 60, 90, 120 e 150 cm para os métodos MDD em uma malha fina com 240 nodos, MEF em uma malha média com 60 nodos e MEF-LD-EN em uma malha grossa com 30 nodos. A solução de referência foi gerada com uma malha de 960 nodos, utilizando o MEF. Com os parâmetros materiais utilizados, a distribuição do fluxo neutrônico tem fortes variações em algumas regiões do domínio, nessas regiões os métodos convencionais têm extrema dificuldade em aproximar o fluxo neutrônico. A distribuição do fluxo neutrônico sob as condições descritas aparece da Figura 1. Podemos constatar, na Figura 1, que o MEF-LD-EN se aproxima mais que os outros métodos, nos pontos x = 30 e 90 cm localizados em regiões com fortes variações do fluxo especialmente.

7 Tabela 1: Parâmetros materiais D cm 1 Σ a cm 1 νσ f cm 1 comprimento (cm) Região 1 1 0, 24 0, Região 2 1, 3 0, 22 0, Região 3 1 0, 44 0, Região 4 1, 3 0, , Região 5 2, 7 0, 046 0, Região 6 1 0, 3 0, Figura 1: Distribuição do fluxo neutrônico nas arestas.

8 Na Figura 2 mostramos os desvios relativos obtidos no cálculo da potência na região limitada pelos pontos x = 60 e x = 100 cm em função da quantidade de nodos utilizada pelos métodos MDD, MEF e MEF-LD-EN. Constatamos que o MEF-LD-EN apresenta melhores resultados para qualquer grade espacial quando comparado ao MDD. Destacamos que ao comparar o MEF com o MEF-LD-EN, este último apresenta resultados semelhantes com apenas 1/3 dos nodos que o MEF utiliza. Portanto o método MEF-LD-EN mostra-se mais preciso que o MDD e o MEF. Figura 2: Desvios relativos da potência na região (60-100) cm. Os resultados referentes ao coeficiente efetivo de multiplicação podem ser verificados na Tabela 2, a qual apresenta o valor do coeficiente efetivo de multiplicação e os respectivos desvios relativos para os métodos MDD com 1440 nodos, MEF com 90 nodos e MEF-LD-EN com 30 nodos, essas malhas foram escolhidas no intuito de obter um desvio relativo da ordem de 10 1 por cento para a potência calculada na região entre os pontos x = 60 e x = 100 cm. Ao analisarmos a Tabela 2 constatamos que o MEF-LD-EN se sobressai dentre os outros métodos com um desvio relativo da ordem de 10 5 por cento, quando comparado com a solução de referência com 960 nodos, utilizando o MEF. Tabela 2: Coeficiente efetivo de multiplicação Método (nro nodos) kef Desvio Relativo (%) MDD (1440) 1,140416E+00 1,671843E-04 MEF (90) 1,140417E+00 1,107401E-04 MEF-LD-EN (30) 1,140419E+00 7,634042E-05 Solução Referência MEF (960) 1,140418E+00.. O tempo de processamento das simulações foi auferido em segundos para os métodos MDD com 1440 nodos, MEF com 90 nodos e MEF-LD-EN com 30 nodos. Os tempos de processamento aparecem na Tabela 3. A Tabela 3 nos permite concluir que o MEF-LD-EN tem um menor tempo

9 de processamento em relação aos demais métodos avaliados, isso se deve a menor quantidade de nodos utilizada pelo MEF-LD-EN para se obter a precisão desejada no cálculo da potência. Tabela 3: Tempo de processamento para a potência na região (60-100) cm MEF-LD-EN (30) MEF (90) MDD (1440) Tempo (s) 1,478320E-02 3,214840E-02 6,546120E CONCLUSÃO Neste artigo propomos uma nova formulação para resolver problemas de autovalor de difusão em domínios unidimensionais a uma velocidade. Esta formulação, chamada MEF-LD-EN, combina elementos do métodos de elementos finitos linear descontínuo com aproximações quaseanalíticas espectrais próprias dos métodos espectro-nodais. O MEF-LD-EN mostrou-se superior aos métodos convencionais MDD e MEF em relação ao tempo de processamento e precisão numérica, para a distribuição do fluxo neutrônico e o coeficiente efetivo de multiplicação, em cálculos de malha grossa. Esses resultados positivos se devem a combinação das aproximações lineares do MEF com os coeficientes espectrais de aproximação do SGF que permitem preservar a solução analítica geral no interior das células espaciais. Por fim, conclui-se que a formulação desenvolvida para o MEF-LD-EN é superior às formulações dos métodos convencionais MDD e MEF; e recomenda-se o seu uso para resolver problemas de autovalor de difusão neutrônica em domínios unidimensionais. Como trabalhos futuros, sugerimos estender a utilização do MEF-LD-EN em problemas unidimensionais a dois grupos de energia, e em problemas multi-dimensionais. Agradecimentos Agradecemos a UESC pelo apoio no desenvolvimento desse artigo, ao CNPq e a FAPESB pelo apoio financeiro a esta pesquisa, e ao NBCGIB pela infraestrutura disponibilizada para a realização dos experimentos computacionais. REFERÊNCIAS Attar, R.E., Legendre Polynomials and Functions. CreateSpace, ISBN: Barros, R. C. & Larsen, E. W., A Spectral Nodal Method for One-Group X,Y-Geometry Discrete Ordinates Problems. Nuclear Science and Engineering, ESTADOS UNIDOS, v. 111, p Bell, G.I. & Glasstone, S., Nuclear reactor theory. Van Nostrand Reinhold Co., lccn: Case, K. M. & Zweifel, P. F., Linear transport theory. Addison-Wesley series in nuclear engineering. Dominguez, D. S. & Hernandez, C. R. G. & Barros, R. C., Spectral nodal method for numerically solving two-energy group X,Y geometry neutron diffusion eigenvalue problems. International Journal of Nuclear Energy, Science and Technology (Print), v. 5, p. 66.

10 Duderstadt J. J. & L. J. Hamilton, Nuclear Reactor Analysis. John Wiley & Sons Inc, NY - USA. Lamarsh, J. R. & Baratta, A. J., Introduction Nuclear Engineering. Prentice Hall. ISBN ed. Third. Orellana, E. T. V., Modelagem Computacional da Distribuiçâo Axial de Potência em Reatores Nucleares Segundo um Modelo Cinético de Difusão. Dissertação (Mestrado em Modelagem Computacional), Universidade do Estado do Rio de Janeiro - UERJ, Rio de Janeiro - RJ - Brasil. Stasiulevicius, R. & Rodrigues, C., Uso do nêutron como partícula de prova nas diversas áreas de investigações. Anais do III Encontro de Aplicações Nucleares. vol. 39, num. 12, pp Zienkiewicz O. C., The Finite Element Methods in Engineering Science. McGraw-Hill, NY - USA, ed. Second. LINEAR DISCONTINUOUS FINITE ELEMENT METHOD WITH SPECTRAL NODAL APPROXIMATION TO SOLVE EIGENVALUE ONE-DIMENSIONAL PROBLEMS Abstract. In the production of electricity in nuclear fission reactors, is found the physical phenomenon of neutron transport. This phenomenon can be treated as diffusive processes and can be computationally simulated by the mathematical model of the Diffusion Equation (DE). The DE is a simple model that provides accurate results for the distribution of neutron flux and the effective multiplication coefficient. In problems of practical interest the exact solution of the model is impractical, thus, we use numerical methods in order to approximate the solutions of this model. This paper presents a new numerical formulation based on the linear discontinuous finite element method with spectral nodal aproximation that solves the one-dimensional diffusion equation for eigenvalue problems in one speed aproximation. The novelty of this formulation is to approximate the spatial moments of the distribution of neutron flux and neutron current by first-order polynomials obtained from the spectral analysis of the diffusion equation. In order to validate the new formulation and evaluate its computational performance, heterogeneous problems were solved. Keywords: Discontinuous finite element, Diffusion of neutrons, Approximation spectral nodal, Criticality calculations

RECONSTRUÇÃO ANALÍTICA INTRA-NODAL DO FLUXO ESCALAR DE NÊUTRONS COM O MÉTODO ESPECTRO-NODAL CONSTANTE

RECONSTRUÇÃO ANALÍTICA INTRA-NODAL DO FLUXO ESCALAR DE NÊUTRONS COM O MÉTODO ESPECTRO-NODAL CONSTANTE 005 International Nuclear Atlantic Conference - INAC 005 Santos SP Brazil August 8 to September 005 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ENERGIA NUCLEAR - ABEN ISBN: 85-99141-01-5 RECONSTRUÇÃO ANALÍTICA INTRA-NODAL

Leia mais

objetivo Exercícios Meta da aula Pré-requisitos Aplicar o formalismo quântico estudado neste módulo à resolução de um conjunto de exercícios.

objetivo Exercícios Meta da aula Pré-requisitos Aplicar o formalismo quântico estudado neste módulo à resolução de um conjunto de exercícios. Exercícios A U L A 10 Meta da aula Aplicar o formalismo quântico estudado neste módulo à resolução de um conjunto de exercícios. objetivo aplicar os conhecimentos adquiridos nas Aulas 4 a 9 por meio da

Leia mais

As fases na resolução de um problema real podem, de modo geral, ser colocadas na seguinte ordem:

As fases na resolução de um problema real podem, de modo geral, ser colocadas na seguinte ordem: 1 As notas de aula que se seguem são uma compilação dos textos relacionados na bibliografia e não têm a intenção de substituir o livro-texto, nem qualquer outra bibliografia. Introdução O Cálculo Numérico

Leia mais

Introdução ao Método dos Elementos Finitos Conceitos Iniciais Divisão do Domínio e Funções de Base Aplicação do Método dos Resíduos Ponderados ao

Introdução ao Método dos Elementos Finitos Conceitos Iniciais Divisão do Domínio e Funções de Base Aplicação do Método dos Resíduos Ponderados ao Universidade Federal do Ceará Centro de Tecnologia Departamento de Engenharia Elétrica Programa de Educação Tutorial Autor: Bruno Pinho Meneses Orientadores: Janailson Rodrigues Lima Prof. Dr. Ricardo

Leia mais

computador-cálculo numérico perfeita. As fases na resolução de um problema real podem, de modo geral, ser colocadas na seguinte ordem:

computador-cálculo numérico perfeita. As fases na resolução de um problema real podem, de modo geral, ser colocadas na seguinte ordem: 1 UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA Departamento de Matemática - CCE Cálculo Numérico - MAT 271 Prof.: Valéria Mattos da Rosa As notas de aula que se seguem são uma compilação dos textos relacionados na bibliografia

Leia mais

Introdução ao Método de Galerkin Estocástico

Introdução ao Método de Galerkin Estocástico Introdução ao Método de Galerkin Estocástico Americo Barbosa da Cunha Junior Departamento de Engenharia Mecânica Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro 1 Introdução A dinâmica de um sistema

Leia mais

Faculdade de Engenharia Optimização. Prof. Doutor Engº Jorge Nhambiu

Faculdade de Engenharia Optimização. Prof. Doutor Engº Jorge Nhambiu 1 Programação Não Linear Aula 25: Programação Não-Linear - Funções de Uma única variável Mínimo; Mínimo Global; Mínimo Local; Optimização Irrestrita; Condições Óptimas; Método da Bissecção; Método de Newton.

Leia mais

CAP. I ERROS EM CÁLCULO NUMÉRICO

CAP. I ERROS EM CÁLCULO NUMÉRICO CAP. I ERROS EM CÁLCULO NUMÉRICO 0. Introdução Por método numérico entende-se um método para calcular a solução de um problema realizando apenas uma sequência finita de operações aritméticas. A obtenção

Leia mais

Representação de Modelos Dinâmicos em Espaço de Estados Graus de Liberdade para Controle

Representação de Modelos Dinâmicos em Espaço de Estados Graus de Liberdade para Controle Representação de Modelos Dinâmicos em Espaço de Estados Graus de Liberdade para Controle Espaço de Estados (CP1 www.professores.deq.ufscar.br/ronaldo/cp1 DEQ/UFSCar 1 / 69 Roteiro 1 Modelo Não-Linear Modelo

Leia mais

O caso estacionário em uma dimensão

O caso estacionário em uma dimensão O caso estacionário em uma dimensão A U L A 6 Meta da aula Aplicar o formalismo quântico no caso de o potencial ser independente do tempo. objetivos verificar que, no caso de o potencial ser independente

Leia mais

SISTEMAS COM AMORTECIMENTO NÃO-PROPORCIONAL NO DOMÍNIO DA FREQÜÊNCIA

SISTEMAS COM AMORTECIMENTO NÃO-PROPORCIONAL NO DOMÍNIO DA FREQÜÊNCIA SISTEMAS COM AMORTECIMENTO NÃO-PROPORCIONAL NO DOMÍNIO DA FREQÜÊNCIA Zacarias Martin Chamberlain Pravia Professor - Faculdade de Engenharia e Arquitetura - Universidade de Passo Fundo/UFP zacarias@upf.br

Leia mais

SIMULAÇÕES COMPUTACIONAIS DE VIGA UNIDIMENSIONAL VIA SOFTWARE CATIA COMPUTER SIMULATION OF ONE-DIMENSIONAL BEAM BY SOFTWARE CATIA

SIMULAÇÕES COMPUTACIONAIS DE VIGA UNIDIMENSIONAL VIA SOFTWARE CATIA COMPUTER SIMULATION OF ONE-DIMENSIONAL BEAM BY SOFTWARE CATIA SIMULAÇÕES COMPUTACIONAIS DE VIGA UNIDIMENSIONAL VIA SOFTWARE CATIA Edgar Della Giustina (1) (edgar.giustina@pr.senai.br), Luis Carlos Machado (2) (luis.machado@pr.senai.br) (1) Faculdade de Tecnologia

Leia mais

ficha 3 espaços lineares

ficha 3 espaços lineares Exercícios de Álgebra Linear ficha 3 espaços lineares Exercícios coligidos por Jorge Almeida e Lina Oliveira Departamento de Matemática, Instituto Superior Técnico 2 o semestre 2011/12 3 Notação Sendo

Leia mais

APLICAÇÕES DA DERIVADA

APLICAÇÕES DA DERIVADA Notas de Aula: Aplicações das Derivadas APLICAÇÕES DA DERIVADA Vimos, na seção anterior, que a derivada de uma função pode ser interpretada como o coeficiente angular da reta tangente ao seu gráfico. Nesta,

Leia mais

6. Geometria, Primitivas e Transformações 3D

6. Geometria, Primitivas e Transformações 3D 6. Geometria, Primitivas e Transformações 3D Até agora estudamos e implementamos um conjunto de ferramentas básicas que nos permitem modelar, ou representar objetos bi-dimensionais em um sistema também

Leia mais

[a11 a12 a1n 4. SISTEMAS LINEARES 4.1. CONCEITO. Um sistema de equações lineares é um conjunto de equações do tipo

[a11 a12 a1n 4. SISTEMAS LINEARES 4.1. CONCEITO. Um sistema de equações lineares é um conjunto de equações do tipo 4. SISTEMAS LINEARES 4.1. CONCEITO Um sistema de equações lineares é um conjunto de equações do tipo a 11 x 1 + a 12 x 2 +... + a 1n x n = b 1 a 11 x 1 + a 12 x 2 +... + a 1n x n = b 2... a n1 x 1 + a

Leia mais

1 Descrição do Trabalho

1 Descrição do Trabalho Departamento de Informática - UFES 1 o Trabalho Computacional de Algoritmos Numéricos - 13/2 Métodos de Runge-Kutta e Diferenças Finitas Prof. Andréa Maria Pedrosa Valli Data de entrega: Dia 23 de janeiro

Leia mais

Ivan Guilhon Mitoso Rocha. As grandezas fundamentais que serão adotadas por nós daqui em frente:

Ivan Guilhon Mitoso Rocha. As grandezas fundamentais que serão adotadas por nós daqui em frente: Rumo ao ITA Física Análise Dimensional Ivan Guilhon Mitoso Rocha A análise dimensional é um assunto básico que estuda as grandezas físicas em geral, com respeito a suas unidades de medida. Como as grandezas

Leia mais

MDF: Conceitos Básicos e algumas Aplicações na Engenharia Estrutural

MDF: Conceitos Básicos e algumas Aplicações na Engenharia Estrutural Universidade Federal de São João Del-Rei MG 6 a 8 de maio de 00 Associação Brasileira de Métodos Computacionais em Engenharia MDF: Conceitos Básicos e algumas Aplicações na Engenharia Estrutural L. R.

Leia mais

Cálculo Numérico Aula 1: Computação numérica. Tipos de Erros. Aritmética de ponto flutuante

Cálculo Numérico Aula 1: Computação numérica. Tipos de Erros. Aritmética de ponto flutuante Cálculo Numérico Aula : Computação numérica. Tipos de Erros. Aritmética de ponto flutuante Computação Numérica - O que é Cálculo Numérico? Cálculo numérico é uma metodologia para resolver problemas matemáticos

Leia mais

Uma Heurística para o Problema de Redução de Padrões de Corte

Uma Heurística para o Problema de Redução de Padrões de Corte Uma Heurística para o Problema de Redução de Padrões de Corte Marcelo Saraiva Limeira INPE/LAC e-mail: marcelo@lac.inpe.br Horacio Hideki Yanasse INPE/LAC e-mail: horacio@lac.inpe.br Resumo Propõe-se um

Leia mais

4 Avaliação Econômica

4 Avaliação Econômica 4 Avaliação Econômica Este capítulo tem o objetivo de descrever a segunda etapa da metodologia, correspondente a avaliação econômica das entidades de reservas. A avaliação econômica é realizada a partir

Leia mais

O degrau de potencial. Caso II: energia maior que o degrau

O degrau de potencial. Caso II: energia maior que o degrau O degrau de potencial. Caso II: energia maior que o degrau U L 9 Meta da aula plicar o formalismo quântico ao caso de uma partícula quântica que incide sobre o degrau de potencial, definido na ula 8. Vamos

Leia mais

PUCRS - Faculdade de Matemática Cálculo Diferencial e Integral II

PUCRS - Faculdade de Matemática Cálculo Diferencial e Integral II PUCRS - Faculdade de Matemática Cálculo Diferencial e Integral II Equações diferenciais Uma equação diferencial é uma equação que envolve uma função incógnita e suas derivadas, sendo que são de grande

Leia mais

objetivos A partícula livre Meta da aula Pré-requisitos

objetivos A partícula livre Meta da aula Pré-requisitos A partícula livre A U L A 7 Meta da aula Estudar o movimento de uma partícula quântica livre, ou seja, aquela que não sofre a ação de nenhuma força. objetivos resolver a equação de Schrödinger para a partícula

Leia mais

Francisco Rogério Teixeira do Nascimento CÁLCULO DE CAMPOS MAGNETOSTÁTICOS COM PRECISÃO UTILIZANDO O MÉTODO DOS ELEMENTOS FINITOS

Francisco Rogério Teixeira do Nascimento CÁLCULO DE CAMPOS MAGNETOSTÁTICOS COM PRECISÃO UTILIZANDO O MÉTODO DOS ELEMENTOS FINITOS Francisco Rogério Teixeira do Nascimento CÁLCULO DE CAMPOS MAGNETOSTÁTICOS COM PRECISÃO UTILIZANDO O MÉTODO DOS ELEMENTOS FINITOS Dissertação submetida ao programa de Pós Graduação em Ciência e Tecnologia

Leia mais

3 Método de Monte Carlo

3 Método de Monte Carlo 25 3 Método de Monte Carlo 3.1 Definição Em 1946 o matemático Stanislaw Ulam durante um jogo de paciência tentou calcular as probabilidades de sucesso de uma determinada jogada utilizando a tradicional

Leia mais

Formulação de Petrov-Galerkin para solução de problema de secagem de grãos

Formulação de Petrov-Galerkin para solução de problema de secagem de grãos Anais do CNMAC v.2 ISSN 1984-820X Formulação de Petrov-Galerkin para solução de problema de secagem de grãos Tatiane Reis do Amaral, João Francisco A. Vitor Mestrado em Modelagem Matemática e Computacional,

Leia mais

2 Estudo dos Acoplamentos

2 Estudo dos Acoplamentos 24 2 Estudo dos Acoplamentos Um problema acoplado é aquele em que dois ou mais sistemas físicos interagem entre si e cujo acoplamento pode ocorrer através de diferentes graus de interação (Zienkiewicz

Leia mais

AMEI Escolar Matemática 9º Ano Equações do 2º grau

AMEI Escolar Matemática 9º Ano Equações do 2º grau AMEI Escolar Matemática 9º Ano Equações do 2º grau Operações com polinómios. Casos notáveis da multiplicação de polinómios. Decomposição em factores (revisões) Na escrita de polinómios as letras representam

Leia mais

MÉTODO DOS ELEMENTOS FINITOS COMO FERRAMENTA DIDÁTICA PARA O ENSINO DE ELETROSTÁTICA E MAGNETOSTÁTICA

MÉTODO DOS ELEMENTOS FINITOS COMO FERRAMENTA DIDÁTICA PARA O ENSINO DE ELETROSTÁTICA E MAGNETOSTÁTICA MÉTODO DOS ELEMENTOS FINITOS COMO FERRAMENTA DIDÁTICA PARA O ENSINO DE ELETROSTÁTICA E MAGNETOSTÁTICA Danilo Nobre Oliveira danilonobre@danilonobre.eng.br Ginúbio Braga Ferreira ginubio@gmail.com Universidade

Leia mais

A UTILIZAÇÃO DO MÉTODO NODAL NA SIMULAÇÃO DE PROCESSOS TÉRMICOS

A UTILIZAÇÃO DO MÉTODO NODAL NA SIMULAÇÃO DE PROCESSOS TÉRMICOS A UTILIZAÇÃO DO MÉTODO NODAL NA SIMULAÇÃO DE PROCESSOS TÉRMICOS C. R. RODRIGUES VELOSO 1, R. GEDRAITE 2 1 Bolsista PIBIC FAPEMIG/UFU, discente do curso de Engenharia Química 2 Professor da Faculdade de

Leia mais

CÁLCULO DO CURTO CIRCUITO PELO MÉTODO KVA

CÁLCULO DO CURTO CIRCUITO PELO MÉTODO KVA CÁLCULO DO CURTO CIRCUITO PELO MÉTODO KVA Paulo Eduardo Mota Pellegrino Introdução Este método permite calcular os valores de curto circuito em cada ponto do Sistema de energia elétrica (SEE). Enquanto

Leia mais

INTRODUÇÃO AO ESTUDO DE EQUAÇÕES DIFERENCIAIS

INTRODUÇÃO AO ESTUDO DE EQUAÇÕES DIFERENCIAIS INTRODUÇÃO AO ESTUDO DE EQUAÇÕES DIFERENCIAIS Terminologia e Definições Básicas No curso de cálculo você aprendeu que, dada uma função y f ( ), a derivada f '( ) d é também, ela mesma, uma função de e

Leia mais

BC-0005 Bases Computacionais da Ciência. Modelagem e simulação

BC-0005 Bases Computacionais da Ciência. Modelagem e simulação BC-0005 Bases Computacionais da Ciência Aula 8 Modelagem e simulação Santo André, julho de 2010 Roteiro da Aula Modelagem O que é um modelo? Tipos de modelos Simulação O que é? Como pode ser feita? Exercício:

Leia mais

ESTUDO DA MIGRAÇÃO DO PICO DE POTÊNCIA EM FUNÇÃO DA INSERÇÃO DAS BARRAS DE CONTROLE EM UM REATOR REFRIGERADO A ÁGUA

ESTUDO DA MIGRAÇÃO DO PICO DE POTÊNCIA EM FUNÇÃO DA INSERÇÃO DAS BARRAS DE CONTROLE EM UM REATOR REFRIGERADO A ÁGUA International Joint Conference RADIO 2014 Gramado, RS, Brazil, Augustl 26-29, 2014 SOCIEDADE BRASILEIRA DE PROTEÇÃO RADIOLÓGICA - SBPR ESTUDO DA MIGRAÇÃO DO PICO DE POTÊNCIA EM FUNÇÃO DA INSERÇÃO DAS BARRAS

Leia mais

Capítulo 2 - Problemas de Valores Fronteira para Equações Diferenciais Ordinárias

Capítulo 2 - Problemas de Valores Fronteira para Equações Diferenciais Ordinárias Capítulo 2 - Problemas de Valores Fronteira para Equações Diferenciais Ordinárias Departamento de Matemática balsa@ipb.pt Mestrados em Engenharia da Construção Métodos de Aproximação em Engenharia 1 o

Leia mais

CAPACITORES. Vestibular1 A melhor ajuda ao vestibulando na Internet Acesse Agora! www.vestibular1.com.br

CAPACITORES. Vestibular1 A melhor ajuda ao vestibulando na Internet Acesse Agora! www.vestibular1.com.br CAPACITORES DEFINIÇÕES Quando as placas do capacitor estão carregadas com cargas iguais e de sinais diferentes, estabelece-se entre as placas uma diferença de potencial V que é proporcional à carga. Q

Leia mais

PÓS GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS DE FLORESTAS TROPICAIS-PG-CFT INSTITUTO NACIONAL DE PESQUISAS DA AMAZÔNIA-INPA. 09/abril de 2014

PÓS GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS DE FLORESTAS TROPICAIS-PG-CFT INSTITUTO NACIONAL DE PESQUISAS DA AMAZÔNIA-INPA. 09/abril de 2014 PÓS GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS DE FLORESTAS TROPICAIS-PG-CFT INSTITUTO NACIONAL DE PESQUISAS DA AMAZÔNIA-INPA 09/abril de 2014 Considerações Estatísticas para Planejamento e Publicação 1 Circularidade do Método

Leia mais

A equação do 2º grau

A equação do 2º grau A UA UL LA A equação do 2º grau Introdução Freqüentemente, ao equacionarmos um problema, obtemos uma equação na qual a incógnita aparece elevada ao quadrado. Estas são as chamadas equações do 2º grau.

Leia mais

Faculdade Sagrada Família

Faculdade Sagrada Família AULA 12 - AJUSTAMENTO DE CURVAS E O MÉTODO DOS MÍNIMOS QUADRADOS Ajustamento de Curvas Sempre que desejamos estudar determinada variável em função de outra, fazemos uma análise de regressão. Podemos dizer

Leia mais

CÁLCULO DE ZEROS DE FUNÇÕES REAIS

CÁLCULO DE ZEROS DE FUNÇÕES REAIS 15 CÁLCULO DE ZEROS DE FUNÇÕES REAIS Um dos problemas que ocorrem mais frequentemente em trabalhos científicos é calcular as raízes de equações da forma: f() = 0. A função f() pode ser um polinômio em

Leia mais

Laboratório de Conversão Eletromecânica de Energia B

Laboratório de Conversão Eletromecânica de Energia B Laboratório de Conversão Eletromecânica de Energia B Prof a. Katia C. de Almeida 1 Obtenção Experimental dos Parâmetros do Circuito Equivalente do Motor de Indução Monofásico 1.1 Introdução 1.1.1 Motores

Leia mais

IBM1018 Física Básica II FFCLRP USP Prof. Antônio Roque Aula 6. O trabalho feito pela força para deslocar o corpo de a para b é dado por: = =

IBM1018 Física Básica II FFCLRP USP Prof. Antônio Roque Aula 6. O trabalho feito pela força para deslocar o corpo de a para b é dado por: = = Energia Potencial Elétrica Física I revisitada 1 Seja um corpo de massa m que se move em linha reta sob ação de uma força F que atua ao longo da linha. O trabalho feito pela força para deslocar o corpo

Leia mais

Objetivos: Construção de tabelas e gráficos, escalas especiais para construção de gráficos e ajuste de curvas à dados experimentais.

Objetivos: Construção de tabelas e gráficos, escalas especiais para construção de gráficos e ajuste de curvas à dados experimentais. 7aula Janeiro de 2012 CONSTRUÇÃO DE GRÁFICOS I: Papel Milimetrado Objetivos: Construção de tabelas e gráficos, escalas especiais para construção de gráficos e ajuste de curvas à dados experimentais. 7.1

Leia mais

PROBLEMA DE TRANSPORTE: MODELO E MÉTODO DE SOLUÇÃO

PROBLEMA DE TRANSPORTE: MODELO E MÉTODO DE SOLUÇÃO PROBLEMA DE TRANSPORTE: MODELO E MÉTODO DE SOLUÇÃO Luciano Pereira Magalhães - 8º - noite lpmag@hotmail.com Orientador: Prof Gustavo Campos Menezes Banca Examinadora: Prof Reinaldo Sá Fortes, Prof Eduardo

Leia mais

UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS CCT CURSO DE TECNOLOGIA EM SISTEMAS DE INFORMAÇÃO

UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS CCT CURSO DE TECNOLOGIA EM SISTEMAS DE INFORMAÇÃO UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS CCT CURSO DE TECNOLOGIA EM SISTEMAS DE INFORMAÇÃO COMPUTER AIDED ENGINEERING - CAE FABIANO RAMOS DOS SANTOS SERGIO DA COSTA FERREIRA

Leia mais

Definição. A expressão M(x,y) dx + N(x,y)dy é chamada de diferencial exata se existe uma função f(x,y) tal que f x (x,y)=m(x,y) e f y (x,y)=n(x,y).

Definição. A expressão M(x,y) dx + N(x,y)dy é chamada de diferencial exata se existe uma função f(x,y) tal que f x (x,y)=m(x,y) e f y (x,y)=n(x,y). PUCRS FACULDADE DE ATEÁTICA EQUAÇÕES DIFERENCIAIS PROF. LUIZ EDUARDO OURIQUE EQUAÇÔES EXATAS E FATOR INTEGRANTE Definição. A diferencial de uma função de duas variáveis f(x,) é definida por df = f x (x,)dx

Leia mais

Introdução ao Método de Galerkin Estocástico

Introdução ao Método de Galerkin Estocástico Introdução ao Americo Barbosa da Cunha Junior Departamento de Engenharia Mecânica Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro americo.cunhajr@gmail.com 26 de julho de 2011 1 / 27 Sumário Introdução

Leia mais

6 Construção de Cenários

6 Construção de Cenários 6 Construção de Cenários Neste capítulo será mostrada a metodologia utilizada para mensuração dos parâmetros estocásticos (ou incertos) e construção dos cenários com respectivas probabilidades de ocorrência.

Leia mais

Por que o quadrado de terminados em 5 e ta o fa cil? Ex.: 15²=225, 75²=5625,...

Por que o quadrado de terminados em 5 e ta o fa cil? Ex.: 15²=225, 75²=5625,... Por que o quadrado de terminados em 5 e ta o fa cil? Ex.: 15²=225, 75²=5625,... 0) O que veremos na aula de hoje? Um fato interessante Produtos notáveis Equação do 2º grau Como fazer a questão 5 da 3ª

Leia mais

Objetivos. Apresentar as superfícies regradas e superfícies de revolução. Analisar as propriedades que caracterizam as superfícies regradas e

Objetivos. Apresentar as superfícies regradas e superfícies de revolução. Analisar as propriedades que caracterizam as superfícies regradas e MÓDULO 2 - AULA 13 Aula 13 Superfícies regradas e de revolução Objetivos Apresentar as superfícies regradas e superfícies de revolução. Analisar as propriedades que caracterizam as superfícies regradas

Leia mais

CI202 - Métodos Numéricos

CI202 - Métodos Numéricos CI202 - Métodos Numéricos Lista de Exercícios 2 Zeros de Funções Obs.: as funções sen(x) e cos(x) devem ser calculadas em radianos. 1. Em geral, os métodos numéricos para encontrar zeros de funções possuem

Leia mais

3) IMPORTÂNCIA DESTE PROGRAMA DE APRENDIZAGEM NA FORMAÇÃO PROFISSIONAL, NESTE MOMENTO DO CURSO

3) IMPORTÂNCIA DESTE PROGRAMA DE APRENDIZAGEM NA FORMAÇÃO PROFISSIONAL, NESTE MOMENTO DO CURSO PROGRAMA DE APRENDIZAGEM NOME: SEL0302 Circuitos Elétricos II PROFESSORES: Azauri Albano de Oliveira Junior turma Eletrônica PERÍODO LETIVO: Quarto período NÚMERO DE AULAS: SEMANAIS: 04 aulas TOTAL: 60

Leia mais

Análise numérica de fundações diretas de aerogeradores Carlos A. Menegazzo Araujo, Dr. 1, André Puel, Msc 2, Anderson Candemil 3

Análise numérica de fundações diretas de aerogeradores Carlos A. Menegazzo Araujo, Dr. 1, André Puel, Msc 2, Anderson Candemil 3 Análise numérica de fundações diretas de aerogeradores Carlos A. Menegazzo Araujo, Dr. 1, André Puel, Msc 2, Anderson Candemil 3 1 MENEGAZZO Projeto e Consultoria Ltda / carlos.menegazzo@gmail.com 2 IFSC

Leia mais

Disciplina: Introdução à Álgebra Linear

Disciplina: Introdução à Álgebra Linear Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte Campus: Mossoró Curso: Licenciatura Plena em Matemática Disciplina: Introdução à Álgebra Linear Prof.: Robson Pereira de Sousa

Leia mais

Oscilador Harmônico Simples

Oscilador Harmônico Simples Motivação Oscilador Harmônico Simples a) espectroscopia molecular, b) cristais e outras estruturas no estado sólido, c) estrutura nuclear, d) teoria de campo, e) ótica, f) mecânica estatística, g) aproximante

Leia mais

Processamento de Imagem. Prof. MSc. André Yoshimi Kusumoto andrekusumoto.unip@gmail.com

Processamento de Imagem. Prof. MSc. André Yoshimi Kusumoto andrekusumoto.unip@gmail.com Processamento de Imagem Prof. MSc. André Yoshimi Kusumoto andrekusumoto.unip@gmail.com Visão Computacional Não existe um consenso entre os autores sobre o correto escopo do processamento de imagens, a

Leia mais

Tópico 3. Limites e continuidade de uma função (Parte 2)

Tópico 3. Limites e continuidade de uma função (Parte 2) Tópico 3. Limites e continuidade de uma função (Parte 2) Nessa aula continuaremos nosso estudo sobre limites de funções. Analisaremos o limite de funções quando o x ± (infinito). Utilizaremos o conceito

Leia mais

Equação do 1º Grau. Maurício Bezerra Bandeira Junior

Equação do 1º Grau. Maurício Bezerra Bandeira Junior Maurício Bezerra Bandeira Junior Introdução às equações de primeiro grau Para resolver um problema matemático, quase sempre devemos transformar uma sentença apresentada com palavras em uma sentença que

Leia mais

COMPARAÇÃO DE CÁLCULOS ANALÍTICOS COM ELEMENTOS FINITOS DE VIGAS COMPOSTAS

COMPARAÇÃO DE CÁLCULOS ANALÍTICOS COM ELEMENTOS FINITOS DE VIGAS COMPOSTAS COMPARAÇÃO DE CÁLCULOS ANALÍTICOS COM ELEMENTOS FINITOS DE VIGAS COMPOSTAS Benedito Rabelo de Moura Junior 1, Denis da Silva Ponzo 2, Júlio César Moraes 3, Leandro Aparecido dos Santos 4, Vagner Luiz Silva

Leia mais

Linhas de Transmissão

Linhas de Transmissão Linhas de Transmissão 1. Objetivo Medir a capacitância, indutância e a impedância num cabo coaxial. Observar a propagação e reflexão de pulsos em cabos coaxiais. 2. Introdução Uma linha de transmissão

Leia mais

Todos os exercícios sugeridos nesta apostila se referem ao volume 1. MATEMÁTICA I 1 FUNÇÃO DO 1º GRAU

Todos os exercícios sugeridos nesta apostila se referem ao volume 1. MATEMÁTICA I 1 FUNÇÃO DO 1º GRAU FUNÇÃO IDENTIDADE... FUNÇÃO LINEAR... FUNÇÃO AFIM... GRÁFICO DA FUNÇÃO DO º GRAU... IMAGEM... COEFICIENTES DA FUNÇÃO AFIM... ZERO DA FUNÇÃO AFIM... 8 FUNÇÕES CRESCENTES OU DECRESCENTES... 9 SINAL DE UMA

Leia mais

Ajuste dos Parâmetros de um Controlador PI em uma Coluna de Destilação Binária

Ajuste dos Parâmetros de um Controlador PI em uma Coluna de Destilação Binária Ajuste dos Parâmetros de um Controlador PI em uma Coluna de Destilação Binária Marina Roberto Martins 1*, Fernando Palú 1 (1) Universidade Estadual do Oeste do Paraná, Curso de Engenharia Química. e-mail:

Leia mais

Projeto: Formas Diferenciais Aplicadas a Problemas Eletrostáticos e Magnetostáticos

Projeto: Formas Diferenciais Aplicadas a Problemas Eletrostáticos e Magnetostáticos Área: ENGENHARIAS E CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO Projeto: Formas Diferenciais Aplicadas a Problemas Eletrostáticos e Magnetostáticos Autores: NOME DO BOLSISTA: CAIO SALAZAR ALMEIDA NAZARETH - BIC/UFJF NOME DO

Leia mais

Tópico 11. Aula Teórica/Prática: O Método dos Mínimos Quadrados e Linearização de Funções

Tópico 11. Aula Teórica/Prática: O Método dos Mínimos Quadrados e Linearização de Funções Tópico 11. Aula Teórica/Prática: O Método dos Mínimos Quadrados e Linearização de Funções 1. INTRODUÇÃO Ao se obter uma sucessão de pontos experimentais que representados em um gráfico apresentam comportamento

Leia mais

A utilização dos roletes ESI no Brasil

A utilização dos roletes ESI no Brasil Universidade Federal de São João Del-Rei MG 26 a 28 de maio de 2010 Associação Brasileira de Métodos Computacionais em Engenharia A utilização dos roletes ESI no Brasil M.P. Porto 1 1 Departamento de Engenharia

Leia mais

5 Circuitos Equivalentes

5 Circuitos Equivalentes 5 Circuitos Equivalentes 5.1 Circuitos Equivalentes Nos capítulos anteriores já se apresentaram diversos exemplos de circuitos equivalentes, por exemplo, resistências em série e em paralelo ou a chamada

Leia mais

Matemática - UEL - 2010 - Compilada em 18 de Março de 2010. Prof. Ulysses Sodré Matemática Essencial: http://www.mat.uel.

Matemática - UEL - 2010 - Compilada em 18 de Março de 2010. Prof. Ulysses Sodré Matemática Essencial: http://www.mat.uel. Matemática Essencial Equações do Segundo grau Conteúdo Matemática - UEL - 2010 - Compilada em 18 de Março de 2010. Prof. Ulysses Sodré Matemática Essencial: http://www.mat.uel.br/matessencial/ 1 Introdução

Leia mais

Desenvolvimento de um sistema computacional para otimização de custos e ganho nutricional nas refeições do restaurantes do IFMG-campus Bambuí

Desenvolvimento de um sistema computacional para otimização de custos e ganho nutricional nas refeições do restaurantes do IFMG-campus Bambuí V Semana de Ciência e Tecnologia IFMG - campus Bambuí V Jornada Científica 19 a 24 de novembro de 2012 Desenvolvimento de um sistema computacional para otimização de custos e ganho nutricional nas refeições

Leia mais

Efeitos dinâmicos do Vento em Edifícios Altos. Byl Farney Rodrigues da CUNHA JR¹; Frederico Martins Alves da SILVA²;

Efeitos dinâmicos do Vento em Edifícios Altos. Byl Farney Rodrigues da CUNHA JR¹; Frederico Martins Alves da SILVA²; Efeitos dinâmicos do Vento em Edifícios Altos Byl Farney Rodrigues da CUNHA JR¹; Frederico Martins Alves da SILVA²; 3 Zenón José Guzmán Nuñez DEL PRADO 1,2,3 Escola de Engenharia Civil UFG 1 farneyjr@hotmail.com,

Leia mais

O AMPLIFICADOR LOCK-IN

O AMPLIFICADOR LOCK-IN O AMPLIFICADOR LOCK-IN AUTORES: MARCELO PORTES DE ALBUQUERQUE LEONARDO CORREIA RESENDE JORGE LUÍS GONZALEZ RAFAEL ASTUTO AROUCHE NUNES MAURÍCIO BOCHNER FEVEREIRO 2008 SUMÁRIO RESUMO... 3 1. INTRODUÇÃO...

Leia mais

Uma Ferramenta para otimização em Engenharia Mecânica e aplicações na Fundição Eletromagnética de Metais

Uma Ferramenta para otimização em Engenharia Mecânica e aplicações na Fundição Eletromagnética de Metais Uma Ferramenta para otimização em Engenharia Mecânica e aplicações na Fundição Eletromagnética de Metais Departamento de Engenharia Mecânica COPPE UFRJ STIC-AMSUD, Novembro de 2009 Conteúdo Preliminares

Leia mais

7 Considerações finais

7 Considerações finais 243 7 Considerações finais A utilização de outros tipos de materiais, como o aço inoxidável, na construção civil vem despertando interesse devido aos benefícios desse aço, e a tendência decrescente de

Leia mais

Estudaremos métodos numéricos para resolução de sistemas lineares com n equações e n incógnitas. Estes podem ser:

Estudaremos métodos numéricos para resolução de sistemas lineares com n equações e n incógnitas. Estes podem ser: 1 UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA Departamento de Matemática - CCE Cálculo Numérico - MAT 271 Prof.: Valéria Mattos da Rosa As notas de aula que se seguem são uma compilação dos textos relacionados na bibliografia

Leia mais

LENTES E ESPELHOS. O tipo e a posição da imagem de um objeto, formada por um espelho esférico de pequena abertura, é determinada pela equação

LENTES E ESPELHOS. O tipo e a posição da imagem de um objeto, formada por um espelho esférico de pequena abertura, é determinada pela equação LENTES E ESPELHOS INTRODUÇÃO A luz é uma onda eletromagnética e interage com a matéria por meio de seus campos elétrico e magnético. Nessa interação, podem ocorrer alterações na velocidade, na direção

Leia mais

Francisco Ramos. 100 Problemas Resolvidos de Matemática

Francisco Ramos. 100 Problemas Resolvidos de Matemática Francisco Ramos 100 Problemas Resolvidos de Matemática SUMÁRIO Questões de vestibulares... 1 Matrizes e Determinantes... 25 Geometria Plana e Espacial... 39 Aritmética... 61 QUESTÕES DE VESTIBULARES

Leia mais

Forças internas. Objetivos da aula: Mostrar como usar o método de seções para determinar as cargas internas em um membro.

Forças internas. Objetivos da aula: Mostrar como usar o método de seções para determinar as cargas internas em um membro. Forças internas Objetivos da aula: Mostrar como usar o método de seções para determinar as cargas internas em um membro. Generalizar esse procedimento formulando equações que podem ser representadas de

Leia mais

SOFTWARE PARA ESTUDOS DE FUNÇÕES DE UMA VARIÁVEL COMPLEXA: FUNÇÕES ELEMENTARES

SOFTWARE PARA ESTUDOS DE FUNÇÕES DE UMA VARIÁVEL COMPLEXA: FUNÇÕES ELEMENTARES SOFTWARE PARA ESTUDOS DE FUNÇÕES DE UMA VARIÁVEL COMPLEXA: FUNÇÕES ELEMENTARES Edvaldo Lima da Silva 1 Faculdade de Ciências Programa de Pós-Graduação em Educação para a Ciência Universidade Estadual Paulista

Leia mais

Cálculo Numérico Faculdade de Engenharia, Arquiteturas e Urbanismo FEAU

Cálculo Numérico Faculdade de Engenharia, Arquiteturas e Urbanismo FEAU Cálculo Numérico Faculdade de Engenharia, Arquiteturas e Urbanismo FEAU Prof. Dr. Sergio Pilling (IPD/ Física e Astronomia) II Métodos numéricos para encontrar raízes (zeros) de funções reais. Objetivos:

Leia mais

Aplicativo visual para problemas de transferência de calor 1

Aplicativo visual para problemas de transferência de calor 1 Artigos Aplicativo visual para problemas de transferência de calor 1 Lin Chau Jen, Gerson Rissetti, André Guilherme Ferreira, Adilson Hideki Yamagushi, Luciano Falconi Coelho Uninove. São Paulo SP [Brasil]

Leia mais

Aluno: Fatorar é transformar uma expressão num produto indicado, ou seja, numa multiplicação de dois ou mais fatores.

Aluno: Fatorar é transformar uma expressão num produto indicado, ou seja, numa multiplicação de dois ou mais fatores. 8º ANO LISTA 1 de fatoração AV 1 3º Bim. Escola adventista de Planaltina Professor: Celmo Xavier. Aluno: Fatorar é transformar uma expressão num produto indicado, ou seja, numa multiplicação de dois ou

Leia mais

SISTEMÁTICA OPERACIONAL DE CONTROLE DA POTÊNCIA REATIVA DAS USINAS DE ANGRA 1 E ANGRA 2 DA CENTRAL NUCLEAR ALMTE. ÁLVARO ALBERTO

SISTEMÁTICA OPERACIONAL DE CONTROLE DA POTÊNCIA REATIVA DAS USINAS DE ANGRA 1 E ANGRA 2 DA CENTRAL NUCLEAR ALMTE. ÁLVARO ALBERTO SNPTEE SEMINÁRIO NACIONAL DE PRODUÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA GAT - 25 16 a 21 Outubro de 5 Curitiba - Paraná GRUPO IV GRUPO DE ESTUDO DE ANÁLISE E TÉCNICAS DE SISTEMAS DE POTÊNCIA - GAT SISTEMÁTICA

Leia mais

3 a ij x j ), i = 1,2,3, (1.1)

3 a ij x j ), i = 1,2,3, (1.1) TEMA Tend. Mat. Apl. Comput., 5, No. 2 (2004), 239-248. c Uma Publicação da Sociedade Brasileira de Matemática Aplicada e Computacional. Controle Ótimo para um Sistema Caótico de Lotka-Volterra A. MOLTER

Leia mais

MATEMÁTICA BÁSICA. Operações

MATEMÁTICA BÁSICA. Operações MATEMÁTICA BÁSICA Regras dos Sinais a) Adição (+) Soma (+) + (+) = (+) (-) + (-) = (-) (+) + (-) = Sinal do Maior (-) + (+) = Sinal do Maior (+6) + (+3) = +6 +3 = 9 (-6) + (-3) = -6-3 = -9 (+6) + (-3)

Leia mais

Licenciatura em Engenharia Electrotécnica e de Computadores 1998/99. Erros

Licenciatura em Engenharia Electrotécnica e de Computadores 1998/99. Erros Licenciatura em Engenharia Electrotécnica e de Computadores Análise Numérica 1998/99 Erros Objectivos: Arredondar um número para n dígitos significativos. Determinar os erros máximos absoluto e relativo

Leia mais

Método dos Elementos Finitos Generalizados Validação de Estimadores de Erro a-posteriori

Método dos Elementos Finitos Generalizados Validação de Estimadores de Erro a-posteriori Universidade Federal de São João Del-Rei MG 26 a 28 de maio de 2010 Associação Brasileira de Métodos Computacionais em Engenharia Método dos Elementos Finitos Generalizados Validação de Estimadores de

Leia mais

MÉTODO DOS ELEMENTOS FINITOS

MÉTODO DOS ELEMENTOS FINITOS INSTITUTO NACIONAL DE PESQUISAS ESPACIAIS ENGENHARIA E TECNOLOGIA ESPACIAIS MECÂNICA ESPACIAL E CONTROLE MESTRADO MÉTODO DOS ELEMENTOS FINITOS Seminário de Dinâmica Orbital I CMC-203-0 Prof. Dr. Mário

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO PROGRAMA DE EDUCAÇÃO TUTORIAL - MATEMÁTICA PROJETO FUNDAMENTOS DE MATEMÁTICA ELEMENTAR

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO PROGRAMA DE EDUCAÇÃO TUTORIAL - MATEMÁTICA PROJETO FUNDAMENTOS DE MATEMÁTICA ELEMENTAR UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO PROGRAMA DE EDUCAÇÃO TUTORIAL - MATEMÁTICA PROJETO FUNDAMENTOS DE MATEMÁTICA ELEMENTAR Assuntos: Matrizes; Matrizes Especiais; Operações com Matrizes; Operações Elementares

Leia mais

Capítulo 04. Geradores Elétricos. 1. Definição. 2. Força Eletromotriz (fem) de um Gerador. 3. Resistência interna do gerador

Capítulo 04. Geradores Elétricos. 1. Definição. 2. Força Eletromotriz (fem) de um Gerador. 3. Resistência interna do gerador 1. Definição Denominamos gerador elétrico todo dispositivo capaz de transformar energia não elétrica em energia elétrica. 2. Força Eletromotriz (fem) de um Gerador Para os geradores usuais, a potência

Leia mais

UNIVERSIDADE GAMA FILHO PROCET DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA. Disciplina de Controle II Prof. MC. Leonardo Gonsioroski da Silva

UNIVERSIDADE GAMA FILHO PROCET DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA. Disciplina de Controle II Prof. MC. Leonardo Gonsioroski da Silva UNIVERSIDADE GAMA FILHO PROCET DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA Disciplina de Controle II Prof. MC. Leonardo Gonsioroski da Silva Controlador Proporcional Controlador PI A Relação entre a saída e o

Leia mais

Cálculo Numérico Faculdade de Engenharia, Arquiteturas e Urbanismo FEAU

Cálculo Numérico Faculdade de Engenharia, Arquiteturas e Urbanismo FEAU Cálculo Numérico Faculdade de Engenharia, Arquiteturas e Urbanismo FEAU Prof. Dr. Sergio Pilling (IPD/ Física e Astronomia) III Resolução de sistemas lineares por métodos numéricos. Objetivos: Veremos

Leia mais

LEI DE OHM. Professor João Luiz Cesarino Ferreira. Conceitos fundamentais

LEI DE OHM. Professor João Luiz Cesarino Ferreira. Conceitos fundamentais LEI DE OHM Conceitos fundamentais Ao adquirir energia cinética suficiente, um elétron se transforma em um elétron livre e se desloca até colidir com um átomo. Com a colisão, ele perde parte ou toda energia

Leia mais

CAPÍTULO 1 INTRODUÇÃO 1.1 INTRODUÇÃO

CAPÍTULO 1 INTRODUÇÃO 1.1 INTRODUÇÃO CAPÍTULO 1 INTRODUÇÃO 1.1 INTRODUÇÃO Em quase todas as nossas atividades diárias precisamos enfrentar filas para atender as nossas necessidades. Aguardamos em fila na padaria, nos bancos, quando trafegamos

Leia mais

MAT1154 ANÁLISE QUALITATIVA DE PONTOS DE EQUILÍBRIO DE SISTEMAS NÃO-LINEARES

MAT1154 ANÁLISE QUALITATIVA DE PONTOS DE EQUILÍBRIO DE SISTEMAS NÃO-LINEARES MAT1154 ANÁLISE QUALITATIVA DE PONTOS DE EQUILÍBRIO DE SISTEMAS NÃO-LINEARES VERSÃO 1.0.2 Resumo. Este texto resume e complementa alguns assuntos dos Capítulo 9 do Boyce DiPrima. 1. Sistemas autônomos

Leia mais

Opções Reais. Processos Estocásticos. Processos Estocásticos. Modelando Incerteza. Processos Estocásticos

Opções Reais. Processos Estocásticos. Processos Estocásticos. Modelando Incerteza. Processos Estocásticos Modelando Incerteza Opções Reais A incerteza em um projeto pode ter mais do que apenas dois estados. Na prática, o número de incertezas pode ser infinito Prof. Luiz Brandão brandao@iag.puc-rio.br IAG PUC-Rio

Leia mais

Método de Eliminação de Gauss. Eduardo Camponogara

Método de Eliminação de Gauss. Eduardo Camponogara Sistemas de Equações Lineares Método de Eliminação de Gauss Eduardo Camponogara Departamento de Automação e Sistemas Universidade Federal de Santa Catarina DAS-5103: Cálculo Numérico para Controle e Automação

Leia mais

Figura 1-1. Entrada de ar tipo NACA. 1

Figura 1-1. Entrada de ar tipo NACA. 1 1 Introdução Diversos sistemas de uma aeronave, tais como motor, ar-condicionado, ventilação e turbinas auxiliares, necessitam captar ar externo para operar. Esta captura é feita através da instalação

Leia mais

CINÉTICA QUÍMICA CINÉTICA QUÍMICA EQUAÇÃO DE ARRHENIUS

CINÉTICA QUÍMICA CINÉTICA QUÍMICA EQUAÇÃO DE ARRHENIUS CINÉTICA QUÍMICA CINÉTICA QUÍMICA EQUAÇÃO DE ARRHENIUS A DEPENDÊNCIA DA VELOCIDADE DE REAÇÃO COM A TEMPERATURA A velocidade da maioria das reações químicas aumenta à medida que a temperatura também aumenta.

Leia mais

AVALIAÇÃO DO ESCOAMENTO DE FLUIDOS INCOMPRESSÍVEIS EM TUBULAÇÕES USANDO CFD

AVALIAÇÃO DO ESCOAMENTO DE FLUIDOS INCOMPRESSÍVEIS EM TUBULAÇÕES USANDO CFD AVALIAÇÃO DO ESCOAMENTO DE FLUIDOS INCOMPRESSÍVEIS EM TUBULAÇÕES USANDO CFD 1 Délio Barroso de Souza, 2 Ulisses Fernandes Alves, 3 Valéria Viana Murata 1 Discente do curso de Engenharia Química 2 Bolsista

Leia mais