Código Municipal de Meio Ambiente

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1 Código Municipal de Meio Ambiente PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR 1

2 PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR CÓDIGO DE MEIO AMBIENTE DO MUNICÍPIO DE ARACAJU PARTE GERAL LIVRO I Disposições Preliminares Título I - Da Gestão Ambiental do Município de Aracaju Capítulo I - Dos Princípios Fundamentais Capítulo II - Dos Objetivos Capítulo III - Do Sistema E Instrumentos de Gestão Ambiental Capítulo IV - Da Competência Municipal Capítulo V - Das Definições Título II - Sistema Municipal de Gestão Urbana e Ambiental...15 Capítulo I - Da Estrutura...15 Capítulo II - Do Órgão Executivo Capítulo III - Do Órgão Colegiado Capítulo IV - Do Fundo Meio Ambiente Título III - Dos Instrumentos da Política Municipal de Meio Ambiente...21 Capítulo I - Do Sistema de Informações Ambientais...21 Capítulo II - Do Zoneamento Ambiental...24 Capítulo III - Da Criação de Espaços Protegidos

3 Seção I - Áreas de Preservação Permanente Seção II - Unidades de Conservação...27 Seção III - Zonas E Elementos Especiais de Conservação...28 Seção IV - Praças E Espaços Abertos...29 Seção V - Zona Costeira...30 Capítulo IV - Do Gerenciamento da Zona Costeira...30 Capítulo V - Do Estabelecimento de Padrões de Qualidade Ambiental...31 Capítulo VI - Do Monitoramento Ambiental...31 Capítulo VII - Da Avaliação de Impactos Ambientais...32 Capítulo VIII - Do Licenciamento Ambiental Capítulo IX - Da Auditoria Ambiental...37 Capítulo X - Da Educação Ambiental...39 Capítulo XI - Dos Mecanismos de Benefícios, Incentivos, Contrapartida e Compensações Ambientais...42 PARTE ESPECIAL LIVRO II Título IV - Do Controle Ambiental...43 Capítulo I - Da Qualidade Ambiental e do Controle da Poluição...43 Seção I - Dos Recursos Minerais

4 Seção II - Da Flora e da Fauna...45 Seção III - Da Arborização...49 Seção IV - Do Ar...51 Seção V - Da Água...52 Seção VI - Do Esgotamento Sanitário...54 Seção VII - Do Controle das Atividades Perigosas...55 Seção VIII - Do Transporte de Cargas Perigosas...55 Seção IX - Dos Resíduos Sólidos...57 Seção X - Dos Efluentes Líquidos...58 Seção XI - Emissão de Sons e Ruídos...59 Seção XII - Do Controle Da Poluição Visual...60 Título V - Do Poder de Polícia Administrativa Ambiental...60 Capítulo I - Da Fiscalização...60 Capítulo II - Do Processo Administrativo...64 Capítulo III - Das Infrações e Penalidades...67 Seção I - Das Infrações Administrativas...74 Capítulo IV - Do Recurso Administrativo e da Revisão Título VI - Disposições Finais e Transitórias

5 Institui o Código de Meio Ambiente do Município de Aracaju e dá outras providências. O PREFEITO DO MUNICÍPIO DE ARACAJU: FAÇO SABER QUE A CÂMARA MUNICIPAL DE ARACAJU APROVOU E EU SANCIONO A SEGUINTE LEI COMPLEMENTAR: PARTE GERAL LIVRO I DISPOSIÇÕES PRELIMINARES Art. 1º O presente Código de Meio Ambiente estabelece normas de política ambiental para preservação, conservação, defesa, melhoria, recuperação, proteção dos recursos ambientais e controle das fontes poluidoras. Parágrafo único. O meio ambiente equilibrado é considerado bem de uso comum. TÍTULO I DA GESTÃO AMBIENTAL DO MUNICÍPIO DE ARACAJU CAPÍTULO I DOS PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS Art. 2 A política ambiental do Município, resguardadas as competências da União e do Estado, visa essencialmente à preservação, conservação, defesa, recuperação e controle do meio ambiente natural e urbano. Art. 3 São princípios norteadores da política ambiental municipal: 5

6 I estabelecer formas de desenvolvimento fundamentadas na responsabilidade social, ambiental, econômica, cultural e política de forma a contemplar gerações presentes e futuras; II propor ações de conservação dos sistemas naturais, considerando a biodiversidade e a sociodiversidade, concorrendo para a regeneração e manutenção dos mesmos, diante do impacto causado pela urbanização; III buscar a inclusão social e a melhoria da qualidade de vida de todos; IV adotar critérios para uma conformação espacial urbana equilibrada, distribuindo as atividades pertinentes à cidade, de maneira que, preserve os ecossistemas frágeis e privilegie as necessidades básicas do cidadão; V respeitar as peculiaridades locais, incentivando a utilização de mecanismos de produção, tecnologia, modalidade de consumo e hábitos que reforcem as características culturais do indivíduo, da comunidade e sua relação harmônica com o meio ambiente; VI estimular incentivos fiscais e orientar ações públicas para promoção das atividades destinadas a manter o equilíbrio ambiental; VII divulgar dados sobre as condições ambientais do município. VIII - obrigatoriedade da reparação integral do dano ambiental. IX participação comunitária CAPÍTULO II DOS OBJETIVOS Art. 4 São objetivos básicos da Política Ambiental do Município: I - garantir a efetiva participação da população na defesa, conservação e preservação do meio ambiente; II - criar locais de convívio e lazer para a comunidade; 6

7 III - garantir a manutenção da biodiversidade e dos bancos genéticos; IV - promover a articulação das ações educativas voltadas às atividades de proteção, recuperação e melhoria sócio-ambiental, potencializando a Educação Ambiental em conformidade com a Política Nacional de Educação Ambiental; V - estabelecer instrumentos compensatórios para todos que se dispuserem a assumir encargos de preservação ambiental; VI - estabelecer normas regulamentando o licenciamento de atividades efetiva ou potencialmente poluidoras e degradadoras; VII incentivar a criação de reservas, parques, áreas de proteção ambiental, áreas de relevante interesse ecológico ou áreas de relevante interesse paisagístico, revigorando as já existentes em conformidade com o Sistema Nacional de Unidades de Conservação - SNUC; VIII - reduzir os níveis de poluição atmosférica, hídrica, do solo, do subsolo, sonora e visual; IX - implementar mecanismos de cooperação do poder público e iniciativa privada em empreendimentos ambientais; X - firmar convênios e parcerias com a União, o Governo Estadual e outros Municípios, a fim fortalecer as ações públicas necessárias ao eficaz gerenciamento do meio ambiente; XI - garantir a prevalência do interesse público e o uso social da propriedade; XII - garantir o acesso às informações sobre meio ambiente; XIII - garantir a implantação de áreas verdes para uso público e privado; XIV - normatizar o uso da comunicação visual para melhorar a qualidade da paisagem; XV - fiscalizar de forma permanente o funcionamento das atividades, instalações e serviços autorizados; XVI estabelecer punição para os infratores das normas estabelecidas no licenciamento concedido; XVII estabelecer a sistemática do fluxo de informações sobre o meio ambiente do município; 7

8 XVIII elaborar normas e procedimentos legais a serem observadas pelo degradador, público ou privado, a recuperar ou indenizar os danos causados ao meio ambiente, sem prejuízo das sanções civis ou penais cabíveis; XIX - promover o zoneamento ambiental. XX - estabelecer incentivos fiscais para todos que se dispuser a assumir encargos de preservação e conservação ambiental; CAPÍTULO III DO SISTEMA E INSTRUMENTOS DE GESTÃO AMBIENTAL Art. 5º Compõem o Sistema de Gestão Ambiental os seguintes órgãos e entidades: I - Órgão Gestor Municipal de Meio Ambiente; II - Conselho Municipal de Meio Ambiente; III - Fundo de Meio Ambiente; IV - Órgãos operadores: gestor do espaço público, manutenção do paisagismo e áreas verdes, coleta e destino de resíduos sólidos, drenagem e pavimentação. Art. 6 São instrumentos da política municipal de meio ambiente: I - sistema de informações ambientais S.I.A. -; II zoneamento ambiental; III áreas protegidas; IV gerenciamento da zona costeira; V - estabelecimento de padrões de qualidade ambiental; VI monitoramento ambiental; 8

9 VII avaliação de impactos ambientais; VIII licenciamento ambiental; IX auditoria Ambiental; X - educação ambiental; XI- controle e fiscalização ambiental; XII outras formas de benefícios, incentivos, contrapartida e compensações ambientais. CAPÍTULO IV DA COMPETÊNCIA MUNICIPAL Art. 7º Ao Município de Aracaju, no âmbito de sua competência constitucional relacionada ao meio ambiente, nos termos estabelecidos na Lei Orgânica do Município de Aracaju e no Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano Sustentável, competirá a criação de meios, instrumentos e mecanismos que assegurem eficácia na implantação e controle de políticas, programas e projetos, relativos ao meio ambiente e, em especial: I - adotar normas, padrões, critérios e parâmetros de qualidade ambiental; II - assegurar a aplicação de padrões de qualidade ambiental, observadas as legislações federal e estadual, suplementando-as de acordo com a especificidade local; III - fiscalizar o cumprimento das normas legais e regulamentares relativas ao meio ambiente e equilíbrio ecológico; IV - instituir e regulamentar as Unidades de Conservação Municipais; V - empreender a gestão de incentivos como um dos instrumentos de contenção, controle do uso e da exaustão de recursos naturais; 9

10 VI - promover a conscientização pública para a questão ambiental, com a participação popular, no que concerne à formulação, execução e controle das ações e atividades que afetam o meio ambiente; VII - estabelecer normas e critérios para o licenciamento de atividades efetiva ou potencialmente poluidoras; VIII - assegurar a manutenção das condições ecológicas favoráveis ao meio ambiente e ao saneamento ambiental, dentro de uma política ampla visando à qualidade do meio ambiente e à qualidade de vida da população; IX - assegurar o saneamento ambiental de Aracaju, de forma ampla, abrangendo os aspectos de abastecimento de água, esgotamento sanitário, coleta, tratamento e disposição final dos resíduos sólidos, drenagem, educação sanitária, entre outros; X - estabelecer o poder de polícia ambiental, na forma prevista em lei; XI - assegurar um processo permanente de educação ambiental como instrumento de formação e consolidação da cidadania em todos os níveis e faixas etárias; XII - articular-se com órgãos ambientais de níveis estadual e federal para acompanhamento e avaliação sistemática de impactos ambientais no território do Município; XIII - manter, permanentemente atualizados, o cadastro de espaços verdes e de fontes poluidoras; XIV - organizar e manter o Sistema de Informações Urbanas e Ambientais - SIUA; XV - assegurar o apoio aos órgãos de participação popular; XVI - efetuar a fiscalização, o monitoramento e o controle da exploração dos recursos naturais, da paisagem e do patrimônio construído; XVII - estimular e incentivar ações, atividades, e promover o estabelecimento de mecanismos de financiamento da gestão ambiental e urbana. Parágrafo Único. Compete ao Órgão Gestor Municipal de Meio Ambiente atuar subsidiariamente no cumprimento da legislação federal e estadual relativamente à Política do Meio Ambiente do Município de Aracaju. 10

11 CAPÍTULO V DAS DEFINIÇÕES Art. 8 Para os efeitos deste Código, adotam-se as seguintes definições: I ambiente - conjunto de condições que envolvem e sustentam os seres vivos no interior da biosfera, representados pelos componentes do solo, recursos hídricos e componentes do ar que servem de substrato à vida, assim como pelo conjunto de fatores ambientais ou ecológicos; II - áreas de preservação - áreas não parceláveis e non aedificand, que se destinam a preservação dos ecossistemas naturais do município; III - área de preservação permanente - porções do território municipal, de domínio público ou privado, destinadas à preservação de suas características ambientais e ecossistemológicas relevantes, definidas em lei; IV áreas de proteção áreas parceladas ou não, sujeitas a critérios especiais de uso e ocupação do solo; V paisagens notáveis ambientes naturais ou edificados que guardam valores culturais, históricos e ecológicos reconhecidos pela comunidade; VI área de recuperação áreas já degradadas ambientalmente, mas que apresentam condições de recuperação, ou mesmo, já se encontram nesse processo; VII faixa de coalescência área de interligação entre corpos líquidos naturais; VIII conjunto dunar aglomeração de dunas interligadas, protegida por instrumento legal especifico; IX assoreamento - processo de acumulação de sedimentos sobre o substrato de um corpo d água, causando obstrução ou dificultando o seu fluxo, podendo o processo que lhe dá origem ser natural ou artificial; X biodiversidade - variação encontrada em uma biocenose, medida pelo número de espécies por unidade de área; 11

12 XI biota - conjunto de todas as espécies vegetais e animais ocorrentes em certa área ou região; XII - conservação ambiental - uso racional, através de manejo, dos recursos ambientais, quais sejam: água, ar, solo e seres vivos, de modo a assegurar o seu usufruto hoje e sempre, mantidos os ciclos da natureza em benefício da vida; XIII corredores ecológicos urbanos são as faixas de território que possibilitam a integração paisagística de unidades de paisagem e/ou promovem o intercambio genético respectivo das populações da fauna e da flora; XIV- decibel (db) unidade de intensidade física relativa do som; XV - degradação do meio ambiente - a alteração danosa das características do meio ambiente; XVI - desenvolvimento sustentável - o desenvolvimento que procura satisfazer às necessidades da geração atual, se comprometer com a capacidade das gerações futuras de satisfazerem as suas próprias necessidades; possibilitar que as pessoas, agora e no futuro, atinjam um nível satisfatório de desenvolvimento social e econômico e de realização humana e cultural, fazendo, ao mesmo tempo, um uso razoável dos recursos da terra e preservando as espécies e os habitats naturais. XVII ecossistema - unidade natural fundamental que congrega aspectos bióticos e abióticos interagindo entre si, produzindo um sistema estável de troca de matéria e que só depende de fonte externa de energia para manter-se em pleno funcionamento; XVIII - meio ambiente urbano - sistema ecológico transformado para adequar-se como habitat humano, caracterizando-se pelo artificialismo do meio ambiente, por seu conteúdo socioeconômico e cultural, característico das trocas e inter-relações que nele se realizam; XIX - educação ambiental - processo de formação e informação orientado para o desenvolvimento de uma consciência crítica da sociedade, visando a resolução dos problemas concretos do meio ambiente por meio de enfoques interdisciplinares, assim como de atividades que levem à participação e autonomia das comunidades na preservação e conservação da qualidade ambiental; XX fauna - conjunto dos animais silvestres e introduzidos que coexistem em um determinado habitat; XXI flora - conjunto de organismos vegetais, silvestres e introduzidos que coexistem em um determinado habitat; 12

13 XXII - gestão ambiental - atividade que consiste em gerenciar e controlar os usos sustentados dos recursos ambientais, naturais ou criados, por meio de instrumentação adequada: regulamentos, normatização e investimento público, assegurando, deste modo, o desenvolvimento socioeconômico, sem prejuízo do meio ambiente; XXIII - impacto ambiental - todo fato, ação ou atividade, natural ou antrópica, que produza alterações significativas no meio ambiente. De acordo com o tipo de alteração, os danos podem ser ecológicos, socioeconômicos, de per si ou associados; XXIV - infração ambiental - qualquer ação ou omissão que caracterize inobservância do conteúdo deste Código, dos regulamentos, das normas técnicas e resoluções dos demais órgãos de gestão ambiental, assim como da legislação federal e estadual, que se destinem à promoção, recuperação e proteção da qualidade e integridade ambientais; XXV manejo - técnicas de utilização racional e controlada de recursos ambientais mediante a aplicação de conhecimentos científicos e técnicos, visando atingir os objetivos de conservação da natureza; XXVI - meio ambiente - conjunto de fatores bióticos e abióticos que envolvem os seres vivos e com os quais interage; XXVII - poluição ambiental - qualquer alteração de natureza física, química ou biológica ocorrida no ecossistema e na atmosfera, que determine efeitos danosos sobre o meio e os seres vivos. Pode ter origem natural ou antrópica e dar lugar a mudanças acentuadas nas condições do meio físico e na constituição da biota; XXVIII - poluição sonora qualquer som que direta ou indiretamente cause danos à saúde, a segurança, e ao bem estar da coletividade ou transgrida as disposições fixadas pela lei; XXIX - proteção ambiental - procedimentos integrantes das práticas de conservação e preservação da natureza; XXX - recursos ambientais - a atmosfera, as águas superficiais e subterrâneas, os estuários, o mar territorial, o solo, o subsolo, a fauna e a flora; XXXI ruído mistura de sons cujas freqüências não seguem nenhuma lei precisa, relativa às vibrações mecânicas em meio elástico e produzem efeitos nocivos aos seres humanos e animais; 13

14 XXXII - unidade de conservação - são áreas do território municipal, incluindo as águas jurisdicionais, com características naturais relevantes, de domínio público ou privado, legalmente instituídas pelo Poder Público, com objetivos e limites definidos, sob regime especial de gerenciamento, às quais se aplicam garantias adequadas de proteção e de uso; XXXIII - saneamento ambiental é a ação de manter o meio ambiente salubre para convivência da comunidade; XXXIV - som- fenômeno físico causado pela propagação de ondas mecânicas em um meio elástico, entre a faixa de freqüência de 16 Hz (dezesseis Hertz) a 20 KHz ( vinte quilo Hertz) e capaz de excitar o aparelho auditivo humano, sem prejudicar a saúde; XXXV - vibração movimento mecânico oscilatório transmitido pelo solo ou qualquer outra estrutura; XXXVI horário: diurno - das 07H00 às 19H00; vespertino - das 19H00 às 22H00 e noturno das 22H00 às 07H00; XXXVII - anúncios - quaisquer indicações executadas sobre veículos de divulgação presentes na paisagem urbana, visíveis nos logradouros públicos, cuja finalidade seja a de promover estabelecimento comerciais, indústrias, profissionais, empresas, produtos de quaisquer espécies, idéias, eventos, pessoas ou coisas; XXXVIII - paisagem urbana - a configuração resultante da interação entre os elementos naturais, construídos e o próprio homem, numa constante relação de escala, forma, função e movimento; XXXIX- veículo de divulgação - são veículos de divulgação, ou simplesmente veículos, qualquer equipamento de comunicação visual ou audiovisual utilizado para transmitir anuncio ao público; XL - poluição visual: qualquer alteração de natureza visual que ocorra nos recursos paisagístico e cênico do meio ambiente natural ou construído; XLI - mobiliário urbano - o conjunto dos equipamentos localizados em áreas públicas da cidade, tais como abrigos de pontos de ônibus, bancos e mesas de rua, telefones públicos, instalações sanitárias, caixas de correio, objetos de recreação e outros; XLII serviços de limpeza urbana serviços de coleta, remoção, e disposição final de lixo de característica domiciliar de origem residencial; coleta, remoção e disposição final de lixo e resíduos sólidos, patogênicos ou não, gerados por atividades comerciais, industriais e hospitalares; coleta, 14

15 remoção e disposição final de resíduos provenientes de varredura, podação, capina, caiação, limpeza e manutenção de praças, feiras, cemitérios públicos, limpeza de vias hídricas, praias, remoção de animais mortos e outros serviços assemelhados; XLIII resíduos sólidos resíduos no estado sólido e semi-sólido, que resultam de atividades da comunidade de origem: industrial, doméstica hospitalar, comercial, agrícola, de serviços de varrição; ficam incluídos nesta definição os lodos provenientes de sistemas de tratamento de água, aqueles gerados em equipamentos e instalações de controle da poluição, bem como determinados líquidos cujas particularidades tornem inviável o seu lançamento na rede pública de esgotos ou corpos de água, que exijam para isso soluções técnicas e economicamente inviáveis em face da melhor tecnologia disponível. TÍTULO II SISTEMA MUNICIPAL DE GESTÃO AMBIENTAL CAPÍTULO I DA ESTRUTURA Art. 9 O Sistema Municipal de Meio Ambiente é o conjunto formado por políticas, órgão gestor e instâncias de controle social, banco de dados e mecanismos de financiamento voltado para o Município de Aracaju, abrangendo o poder público e as comunidades locais. Art. 10 Compõem o Sistema Municipal de Meio Ambiente I Órgão Gestor Municipal de Meio Ambiente: órgão de execução programática, que tem a seu encargo atividades concernentes à gestão urbana e ambiental do município; II Conselho Municipal de Meio Ambiente órgão consultivo e deliberativo, de representação da sociedade no processo de gestão ambiental do município; III Conferência Municipal de Meio Ambiente; IV Congresso da Cidade. CAPÍTULO II 15

16 DO ORGÃO EXECUTIVO Art. 11 São atribuições do Órgão Gestor Municipal de Meio Ambiente: I elaborar estudos para subsidiar a formulação da política municipal ambiental; II subsidiar a formulação da política municipal de limpeza urbana e paisagismo; III coordenar, controlar, fiscalizar e executar a política ambiental definida pelo Poder Executivo Municipal; IV zelar pelo cumprimento, no âmbito municipal, da legislação referente à defesa florestal, flora, fauna, recursos hídricos e demais recursos ambientais; V promover e apoiar as ações relacionadas à preservação ou conservação do meio ambiente; VI elaborar estudos prévios, proceder as análises com vistas a apresentar parecer sobre relatórios e estudos de impacto ambiental, elaborado por terceiros e relacionado à instalação de obras ou atividades efetiva ou potencialmente poluidoras ou degradadoras; VII incentivar e desenvolver pesquisas e estudos científicos relacionados com sua área de atuação e competência, divulgando amplamente os resultados obtidos; VIII atuar, no cumprimento das legislações municipal, estadual e federal relativas à política e ambiental; IX aplicar, no âmbito de sua competência, as penalidades cabíveis, inclusive pecuniárias, a agentes infratores da legislação ambiental, especialmente no que se refere às atividades poluidoras, ao funcionamento indevido de atividades públicas ou privadas e à falta de licenciamento ambiental; X articular-se com os órgãos integrantes Sistema Nacional de Meio Ambiente SISNAMA, como também com os congêneres da esfera estadual, visando à execução integrada dos programas e ações pertinentes aos objetivos da política nacional de meio ambiente; XI assessorar o Chefe do Executivo Municipal na celebração de acordos, convênios, consórcios e ajustes com órgãos e entidades da administração federal, estadual ou municipal, com organizações e 16

17 pessoas de direito público ou privado, nacionais e estrangeiros, visando ao intercâmbio permanente de informações e experiências no campo científico e técnico-administrativo; XII levantar dados, organizar e manter atualizado o cadastro de fontes poluidoras; XIII fiscalizar e monitorar as atividades de exploração florestal, da flora, fauna e recursos hídricos, devidamente licenciados, visando a sua proteção, conservação, restauração e desenvolvimento, objetivando a melhoria da qualidade ambiental; XIV executar, por delegação, atividades de competência de órgãos federais e estaduais na área ambiental; XV promover o desenvolvimento de atividades de educação ambiental; XVI formular, juntamente com o Conselho Municipal de Meio Ambiente, normas e padrões gerais relativos à preservação, restauração e conservação do meio ambiente, visando assegurar o bem estar da população e compatibilizar seu desenvolvimento sócio econômico com a utilização racional dos recursos naturais; XVII presidir e secretariar o Conselho Municipal de Meio Ambiente; XVIII administrar o Fundo de Meio Ambiente, conforme as diretrizes do Conselho Municipal de Meio Ambiente, em articulação com a Secretaria Municipal de Finanças e Secretaria Municipal de Planejamento; XIX elaborar pareceres e responder a consultas sob projetos públicos ou privados a serem implementados em áreas de conservação associadas a recursos hídricos e florestais; XX realizar estudos com vistas à criação de áreas de preservação e unidades de conservação ambientais, bem como a definição e implantação de parques e praças; XXI analisar pedidos, empreender diligências, fornecer laudos técnicos e conceder licenças ambientais; XXII desenvolver as atividades que visem o controle e a defesa das áreas verdes destinadas à preservação e conservação, promovendo a execução de medidas que sejam necessárias para prevenir e erradicar ocupações indevidas, em articulação com os demais órgãos afins; 17

18 XXIII participar dos estudos, análises e discussões dos planos diretores e de seus atos normativos executores; CAPÍTULO III DO ÓRGÃO COLEGIADO Art. 12 O Conselho Municipal de Meio Ambiente é o órgão colegiado de assessoramento superior, consultivo e deliberativo nas questões referentes ao Meio Ambiente do Município de Aracaju. Art. 13 O Conselho Municipal de Meio Ambiente formulará segundo as normas e orientações do Conselho Nacional do Meio Ambiente CONAMA -, da Conferência Municipal de Meio Ambiente e do Congresso da Cidade, as diretrizes superiores para a política municipal ambiental, definidas pela administração municipal. Art. 14 São atribuições do Conselho Municipal de Meio Ambiente: I manifestar-se sobre as políticas, diretrizes e programas definidos pelo Poder Municipal para o Meio Ambiente do Município de Aracaju; II pronunciar-se sobre as propostas e iniciativas voltadas para o desenvolvimento do Município, originárias do setor público ou privado, notadamente as que envolvem atividades utilizadoras de recursos ambientais consideradas efetiva ou potencialmente poluidoras, bem como empreendimentos capazes de causar degradação ambiental; III estabelecer as normas gerais para: a) o licenciamento para construção, instalação, ampliação e funcionamento de estabelecimentos, equipamentos, pólos industriais, comerciais, turísticos e atividades utilizadoras de recursos ambientais, considerados efetiva ou potencialmente poluidoras, bem como as capazes, sob qualquer forma, de causar degradação ambiental; b) o licenciamento de atividades potencialmente poluidoras; c) o alcance dos objetivos preconizados na Política Municipal Urbana e Ambiental; d) o controle da poluição nas várias formas, inclusive por veículos automotores; 18

19 e) o controle da qualidade do meio ambiente e o uso racional dos recursos naturais; f) a definição de áreas de proteção ambiental e unidades de conservação; g) a fixação de critérios objetivos e de parâmetros para a declaração de áreas críticas ou saturadas; h) o parcelamento de débitos oriundos da aplicação de penalidades. IV homologar acordos que tenham por objeto a conversão de penalidades pecuniárias em obrigação de executar medidas de interesse de proteção ambiental, dentre elas, a pesquisa ecológica, a educação e recuperação ambiental; V fazer cumprir, no âmbito municipal, a legislação referente ao Meio Ambiente; VI elaborar e submeter à aprovação do Chefe do Poder Executivo Municipal o plano de aplicação dos recursos do Fundo de Meio Ambiente; VII analisar e decidir sobre outras questões que lhe forem submetidas pelo Chefe do Poder Executivo Municipal ou Órgão Gestor Municipal de Meio Ambiente. Art. 15 Para os fins deste Código, as Organizações Não-Governamentais ONGs são entidades da sociedade civil organizada, que deverão ter, dentre suas finalidades e objetivos programáticos, a atuação na área ambiental. 1º As ONGs devem exercer o controle social sobre o meio ambiente, com o poder de atuar junto aos órgãos gestores, no sentido de propor, regulamentar e fiscalizar as ações sobre o meio ambiente e urbano. 2º As ONGs referidas no caput deste Artigo deverão estar regulamentadas na forma da lei. CAPÍTULO IV DO FUNDO DE MEIO AMBIENTE Art. 16 Fica criado o Fundo de Meio Ambiente, de acordo com o previsto na Lei Orgânica do Município de Aracaju, Título IV, Capítulo II, Art. 185, Inciso II e Art

20 Art. 17 O Fundo de Meio Ambiente é instrumento básico para execução da política ambiental que visa: I - o uso sustentável de recursos naturais; II - as obras de infra-estrutura básica e os equipamentos comunitários; III - a manutenção, melhoria e recuperação da qualidade urbana e ambiental; IV - a pesquisa de atividades urbanas e ambientais; V - o controle, a fiscalização, defesa do meio ambiente e educação ambiental; VI - a manutenção do Conselho Municipal de Meio Ambiente. Art.18 O Fundo de Meio Ambiente possui natureza contábil autônoma e constitui unidade orçamentária vinculada ao Órgão Gestor Municipal de Meio Ambiente, cabendo ao Conselho Municipal de Meio Ambiente e à Secretaria Municipal de Finanças supervisionarem a aplicação de seus recursos, na forma da legislação aplicável. Art.19 O Fundo de Meio Ambiente será constituído pelas seguintes receitas: I - recursos provenientes da outorga onerosa, para construção de área superior ao coeficiente de aproveitamento; II - recursos provenientes da alienação de imóveis desapropriados; III - recursos provenientes das taxas, de licenciamento e fiscalização de obras e processos relativos a Áreas de Interesse Ambiental; IV - recursos provenientes da aplicação de multas administrativas, por infração à legislação urbanística municipal, por atos lesivos ao meio ambiente e das taxas incidentes sobre a utilização dos recursos ambientais; V - rendas provenientes da aplicação de seus próprios recursos; VI - auxílio, subvenção ou contribuição de outros órgãos públicos; 20

21 VII - contrapartida da iniciativa privada em Operações Urbanas; VIII - quaisquer outros recursos que lhe sejam destinados. Art. 20 Os recursos do Fundo de Desenvolvimento Urbano e Ambiental serão utilizados segundo Plano Anual específico. Parágrafo único. O referido plano será elaborado pelo Órgão Gestor Municipal de Meio Ambiente e submetido à aprovação do Conselho Municipal de Meio Ambiente. Art. 21 O Órgão Gestor Municipal de Meio Ambiente apresentará anualmente relatório financeiro do Fundo de Meio Ambiente ao Prefeito Municipal e ao Conselho Municipal de Meio Ambiente. TÍTULO III DOS INSTRUMENTOS DA POLÍTICA MUNICIPAL DE MEIO AMBIENTE CAPÍTULO I DO SISTEMA DE INFORMAÇÕES AMBIENTAIS Art. 22 Fica criado o Sistema de Informações Ambientais, vinculado ao Órgão Gestor Municipal de Meio Ambiente, com a finalidade de acompanhar o desenvolvimento e as transformações ocorridas no âmbito do território do Município de Aracaju. Art. 23 O Poder Executivo regulamentará o funcionamento do Sistema de Informações Ambientais, visando ao disciplinamento de suas ações e a sua integração ao sistema nacional de informações sobre o meio ambiente. Art. 24 O Sistema de Informações Ambientais é formado pela coleta, tratamento, armazenamento e recuperação de informações sobre o meio urbano e ambiental e fatores intervenientes em sua gestão. Art. 25 São princípios básicos para o funcionamento do Sistema de Informações Ambientais: I - descentralização da obtenção e produção de dados e informações; II - coordenação unificada do sistema; 21

22 III - acesso aos dados e informações garantido a toda a sociedade. Art. 26 São objetivos do Sistema de Informações Ambientais, dentre outros: I - coletar e sistematizar dados e informações de interesse ambiental; II - reunir de forma ordenada, sistêmica e interativa os registros e as informações dos órgãos, entidades e empresas de interesse para o Sistema Municipal de Gestão Ambiental; III - atuar como instrumento regulador dos registros necessários às diversas necessidades do Sistema Municipal de Gestão Ambiental; IV - recolher e organizar dados e informações de origem multidisciplinar de interesse ambiental, para uso do Poder Público e da sociedade; V - articular-se com os sistemas congêneres. Art. 27 O Sistema de Informações Ambientais será organizado e administrado pelo Órgão Gestor Municipal de Meio Ambiente que proverá os recursos orçamentários, materiais e humanos necessários. Art. 28 Caberá ao Sistema de Informações Ambientais proceder: I - registro de entidades ambientais com ação no Município; II - registro de entidades populares com jurisdição no Município, que incluam, entre seus objetivos, a ação ambiental; III - cadastro de órgãos e entidades jurídicas, inclusive de caráter privado, com sede no Município ou não, com ação na preservação, conservação, defesa, melhoria, recuperação e controle do meio ambiente; IV - registro de empresas e atividades cuja ação, de repercussão no Município, comporte risco efetivo ou potencial para o meio ambiental; V - cadastro de pessoas físicas ou jurídicas que se dediquem à prestação de serviços de consultoria sobre questões ambientais, bem como à elaboração de projetos na área ambiental; 22

23 VI - cadastro de pessoas físicas ou jurídicas que cometeram infrações às normas urbanas e ambientais incluindo as penalidades a elas aplicadas; VII - organização de dados e informações técnicas, bibliográficas, literárias, jornalísticas e outras de relevância para os objetivos do Sistema Municipal de Gestão Ambiental; VIII - cadastro para diagnósticos e manejos da cobertura vegetal do município; IX cadastro de pessoas físicas ou jurídicas que desenvolvam atividades potencialmente poluidoras ou de extração, produção, transporte e comercialização de produtos efetivos ou potencialmente perigosos para o meio ambiente; X - outras informações de caráter permanente ou temporário. Art. 29 O Sistema de Informações Urbanas e Ambientais conterá dados sobre: I - os recursos naturais, compreendendo o solo, o subsolo, relevo, hidrografia e cobertura vegetal; II - a malha viária do município existente e projetada, sistema de transporte coletivo, trânsito e tráfego; III - as condições de uso e ocupação do solo, através das informações do Cadastro Imobiliário e outras; IV - as legislações urbanísticas, em especial uso e ocupação do solo, parcelamento, códigos de obras, postura e tributação e áreas especiais de atividades econômicas, preservação ambiental, histórica e cultural; V - as condições demográficas e socioeconômicas do Município, através das informações do IBGE ou pesquisas próprias; VI - as condições da infraestrutura, serviços e equipamentos urbanos no município; VII - as condições de atendimento às demandas de educação, saúde, lazer e habitação; VIII - os bens públicos; IX - as organizações sociais; 23

24 X - a transferência do direito de construir, operações urbanas, consórcios imobiliários, operações de interesse social e outros instrumentos da gestão urbana; XI - as receitas e despesas do Fundo de Meio Ambiente; XII - o cadastro dos contemplados com a regularização fundiária. Parágrafo único. Os dados que integram o Sistema de Informações Ambientais serão referenciados a uma base cartográfica única, com permanente atualização, preferencialmente automatizadas. Art. 30 O banco de dados do Sistema de Informações Ambientais atuará como instrumento de coleta e armazenamento de: I dados e informações de origem multidisciplinar e de interesse urbano e ambiental, para uso do poder público e da sociedade; II resultado de pesquisas, ações de fiscalização de estudos de impacto ambiental, autorização e licenciamentos e os resultados dos monitoramentos e inspeções. Art. 31 Os agentes públicos, incluindo os Cartórios de Registro de Imóveis, mediante convênio de cooperação, fornecerão gratuitamente ao órgão municipal competente os dados e informações necessárias para atividades de planejamento urbano e ambiental municipal. Art. 32 Os órgãos e entidades da Administração direta e indireta municipal e as concessionárias de serviços públicos municipais deverão fornecer as informações necessárias para execução da gestão urbana e ambiental. Art. 33 Cabe ao Município a implementação dos instrumentos da política municipal ambiental, para a perfeita consecução dos objetivos deste Código, consoante o estabelecido no Art. 5º. CAPÍTULO II DO ZONEAMENTO AMBIENTAL Art. 34 O Zoneamento ambiental consiste na definição, a partir de critérios ecológicos, de parcelas do território municipal, nas quais serão permitidas ou restringidas determinadas atividades, de modo absoluto ou parcial, e para as quais serão previstas ações que terão como objetivo a proteção, 24

25 manutenção e recuperação do padrão de qualidade do meio ambiente, consideradas as características ou atributos de cada uma dessas áreas. Art. 35 Consideram-se zonas ambientais do município para fins de proteção legal: I Zonas de Preservação Ambiental ZPA, áreas protegidas por instrumentos legais diversos devido à existência de remanescentes de mata atlântica e de ambientes associados tais como: matas de restingas, matas de encosta e manguezais, assim como à suscetibilidade do meio a riscos elevados; II Zonas de Unidades de Conservação - ZUC, áreas do Município de propriedade pública ou privada, com características naturais de relevante valor ambiental destinadas ao uso público legalmente instituído, com objetivos e limites definidos, sob condições especiais de administração, sendo a elas aplicadas garantias diferenciadas de conservação, proteção e uso disciplinado; III Zonas de Proteção Histórica, Artística e Cultural ZPHAC, áreas de dimensão variável, vinculadas à imagem da cidade ou por configurarem valores históricos, artísticos e culturais significativos do Município; IV Zonas de Proteção Paisagística ZPP, áreas de proteção de paisagens relevantes, seja devido ao grau de preservação e integridade dos elementos naturais que as compõem, seja pela singularidade, harmonia e riqueza do conjunto arquitetônico; V Zonas de Recuperação Ambiental ZRA, áreas em estágio avançado de degradação, sob as quais é exercida proteção temporária, onde são desenvolvidas ações visando-se à recuperação do meio ambiente; VI Zona Costeira ZC, espaço geográfico de interação entre o continente e o oceano. Estão incluídos aí todos os recursos ambientais contidos numa faixa que compreende doze milhas de ambiente marinho propriamente dito, medidas a partir da linha de costa em direção ao mar aberto e vinte quilômetros medidos da linha de costa em direção ao interior do continente, sendo constituída, essa última faixa, de ambientes terrestre, lagunar, estuarino e fluvial. CAPÍTULO III DA CRIAÇÃO DE ESPAÇOS PROTEGIDOS 25

26 Art. 36 Compete ao Poder Público Municipal criar, definir, implantar e gerenciar os espaços protegidos, com a finalidade de resguardar atributos especiais da natureza, garantindo o desenvolvimento local sustentável e conciliando a proteção integral da fauna, flora e demais recursos ambientais, com a utilização dessas áreas para objetivos educacionais, recreativos e científicos, cabendo ao Município sua delimitação quando não definidos em lei. Art. 37 São espaços protegidos: I áreas de preservação permanente; II unidades de conservação; III zonas de proteção histórica, artística e cultural; IV praças e espaços abertos; V zona costeira; VI dunas, conjuntos dunares, cordões interdunares e lagoas; VII zonas de proteção extrativista; VIII zonas de proteção arqueológica; IX corredores ecológicos urbanos. SEÇÃO I ÁREAS DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE Art. 38 Consideram-se áreas de preservação permanente: I floresta, matas ciliares e as faixas de proteção das águas superficiais em conformidade com o código florestal; II a cobertura vegetal que contribui para estabilidade das encostas sujeitas à erosão e ao deslizamento; 26

27 III os manguezais, mananciais e nascentes; IV as áreas que abrigam exemplares raros, ameaçados de extinção ou insuficientemente conhecidos da flora e da fauna, bem como aqueles que servem de pouso, abrigo ou reprodução de espécies migratórias; V as áreas destinadas ao resguardo de riscos geodinâmicos e geotécnicos; VI os cursos d água, mananciais subterrâneos e lacustres e lagoas reservadas para a drenagem pluvial; VII zonas de interesse histórico, artístico, cultural e paisagístico; VIII as dunas, os conjuntos dunares e os cordões interdunares, nos termos do PDDU S; IX talvegues; X e as demais áreas declaradas por lei. SEÇÃO II UNIDADES DE CONSERVAÇÃO Art. 39 As Unidades de Conservação serão criadas por Ato do Poder Público e deverão se enquadrar numa das seguintes categorias, conforme Sistema Nacional de Unidades de Conservação: I estação ecológica; II reserva biológica; III parque nacional; IV monumento natural; V refúgio de vida silvestre; VI áreas de proteção ambiental; 27

28 VII área de relevante interesse ecológico; ESTADO DE SERGIPE VIII floresta nacional; IX reserva extrativista; X reserva de fauna; XI reserva de desenvolvimento sustentável. Art. 40 Constarão obrigatoriamente do ato de criação das unidades de conservação, as diretrizes para a regularização fundiária, demarcação, monitoramento e fiscalização adequada, bem como a definição dos respectivos limites. Art. 41 A alteração adversa, a redução de área ou a extinção de unidade de conservação somente serão possíveis mediante a apreciação do Órgão Gestor Municipal de Meio Ambiente. Art. 42 O poder público poderá reconhecer, na forma da lei, unidade de conservação municipal de domínio privado. SEÇÃO III ZONAS E ELEMENTOS ESPECIAIS DE CONSERVAÇÃO Art. 43 Consideram-se Zonas e Elementos Especiais de Conservação do Município: I áreas de interesse histórico cultural; II Parque José Rollemberg Leite e o Morro do Urubu; III conjuntos dunares da Petrobrás (TECARMO), do Bonanza e o da foz do rio Vaza Barris; IV praias de Aracaju; V os Mananciais que compõem as bacias hidrográficas dos rios Sergipe e Vaza Barris; VI áreas da Prainha (antiga praia de Chica Chaves); 28

29 VII colina de Santo Antônio; ESTADO DE SERGIPE VIII Parque da Sementeira e Parque dos Cajueiros; IX as Praças Públicas com área superior a 2.000m²; X as áreas tombadas ou preservadas por Legislação Federal, Estadual e Municipal; XI Ponte do Imperador; XII Praças Olimpio Campos, Fausto Cardoso e Parque Teófilo Dantas. SEÇÃO IV PRAÇAS E ESPAÇOS ABERTOS Art. 44 Para os fins deste código, consideram-se de grande importância as praças e demais espaços abertos para a manutenção e criação da paisagem urbana, para amenização climática da massa edificada e lazer ativo e contemplativo da população. 1º As praças e demais espaços abertos do município compreendem mirantes, áreas de recreação, áreas verdes de loteamento, áreas decorrentes do sistema viário tais como canteiros, laterais de viadutos e áreas remanescentes; 2º Os mirantes a que se refere o parágrafo anterior serão cadastrados pelo Órgão Gestor Municipal de Meio Ambiente. Art. 45 As áreas verdes dos loteamentos, conjuntos residenciais ou outras formas de parcelamento do solo, atenderão às determinações constantes na legislação municipal específica, devendo, ainda: I localizar-se nas áreas mais densamente povoadas; II localizar-se de forma contígua a áreas de preservação permanente ou especialmente protegida de que trata este Código, visando formar uma única massa vegetal; III passar a integrar o Patrimônio Municipal, quando do registro do empreendimento, sem qualquer ônus para o Município. 29

30 SEÇÃO V ZONA COSTEIRA Art. 46 Considera-se Zona Costeira o espaço geográfico de interação do ar, do mar e da terra, incluindo seus recursos ambientais, abrangendo as seguintes faixas: I Faixa Marítima é a faixa que se estende do continente para o mar até a distância de doze milhas marítimas, medidas a partir do nível médio das preamares de sizígia, compreendendo, portanto a totalidade do mar territorial; II Faixa Terrestre é a faixa do continente que sofre influência direta dos fenômenos ocorrentes na Zona Costeira, até os limites do Município. Art.47 Para os fins deste código, as Praias são consideradas bens públicos de uso comum, assegurandose a todos, o livre e franco acesso a elas e ao mar, em qualquer direção e sentido, ressalvados os trechos considerados de interesse estratégico ou incluídas em áreas protegidas por legislação específica. 1º Entende-se por praia a área coberta e descoberta pelo fluxo e refluxo das marés, acrescida da faixa imediatamente superior, pós-praia, constituída por sedimentos inconsolidados ou por substrato rochoso, desde que povoados pelas plantas halófilas, constituintes da vegetação pioneira e sua fauna associada; 2º Não será permitida nessas áreas a urbanização ou qualquer forma de utilização do solo que impeça ou dificulte o acesso assegurado no caput deste artigo; 3º O Município estabelecerá as características e as modalidades de acesso que garantam o uso público e a balneabilidade das praias e do mar nas áreas onde ocorram a desova de tartarugas marinhas, em conformidade com os ditames estabelecidos na legislação federal, em especial na Resolução CONAMA 274/2000 e na Resolução CONAMA nº 10, de 24 de outubro de CAPÍTULO IV DO GERENCIAMENTO DA ZONA COSTEIRA 30

31 Art. 48 O gerenciamento da Zona Costeira objetiva essencialmente estabelecer normas gerais visando à gestão ambiental, lançando as bases para a formulação de políticas específicas de contexto ecológico. Art. 49 O gerenciamento da zona costeira tem por finalidade planejar, disciplinar, controlar usos e empreendimentos a serem implementados nesses territórios especialmente protegidos, assim como, os processos que causem ou possam vir a causar degradação ambiental. Art. 50 Caberá ao órgão Gestor Municipal de Meio Ambiente, fornecer autorização especial, para o corte ou a retirada da vegetação nessas áreas, em casos ou situações excepcionais, sem a qual, será terminantemente proibida. Art. 51 O gerenciamento costeiro será realizado com base nas legislações federais, estaduais e municipais pertinentes. CAPÍTULO V DO ESTABELECIMENTO DE PADRÕES DE QUALIDADE AMBIENTAL Art. 52 Entende-se por índices de Padrões de Qualidade Ambiental os valores de concentrações máximas toleráveis para cada poluente, de modo a resguardar a saúde humana, a fauna, a flora, assim como as atividades econômicas do meio ambiente em geral. Art. 53 Os padrões e normas de emissão obedecerão aos critérios definidos pelo CONAMA Conselho Nacional de Meio Ambiente e pelo poder público federal e Estadual, podendo o Conselho Municipal de Meio Ambiente, excepcionalmente, estabelecer outros padrões para parâmetros não fixados, com base em parecer do Órgão Gestor Municipal de Meio Ambiente. Parágrafo único. Os padrões de qualidade ambiental serão expressos, quantitativamente, indicando as concentrações máximas de poluentes suportáveis em determinados ambientes, devendo ser respeitados os indicadores ambientais de condições de autodepuração do corpo receptor. CAPÍTULO VI DO MONITORAMENTO AMBIENTAL 31

32 Art. 54 O monitoramento ambiental compreende o acompanhamento das atividades dos empreendimentos públicos e privados real ou potencialmente capazes de poluir ou degradar o meio ambiente, com o objetivo de: I preservar e restaurar os recursos e processos ambientais objetivando o restabelecimento dos padrões de qualidade ambiental; II acompanhar o processo de recuperação de áreas degradadas e poluídas; III fornecer elementos para avaliar a necessidade de auditoria ambiental. CAPITULO VII DA AVALIAÇÃO DE IMPACTOS AMBIENTAIS Art. 55 Para os efeitos deste Código, considera-se impacto ambiental toda ação causadora de poluição ou degradação ambiental, cujos efeitos repercutam direta e indiretamente sobre o ecossistema e que afetem: I a saúde, a segurança e o bem-estar da população; II as atividades socioeconômicas; III a biota; IV as condições estéticas e sanitárias do meio ambiente; V a qualidade e quantidade dos recursos ambientais; VI os costumes, a cultura e as formas de sobrevivência das populações. Art. 56 As avaliações de impactos ambientais serão realizadas mediante a utilização de métodos cientificamente aceitos que possibilitam as análises e a interpretação das alterações sofridas pelo meio ambiente. Parágrafo único. O Estudo Ambiental EIA, será realizado mediante a aplicação dos métodos referidos no caput deste artigo. 32

33 Art. 57 Para a concessão de licença ambiental em empreendimentos, obras e atividades potencialmente degradadoras ou poluidoras do meio ambiente do município serão exigidos previamente o Estudo ambiental cuja categoria será definida pela magnitude do impacto conforme estabelecido em legislação pertinente. Parágrafo único. Após protocolado requerimento de licença ambiental, caberá ao Órgão Gestor Municipal de Meio Ambiente, emitir parecer concluso, no âmbito de sua competência, no prazo de até 90 (noventa) dias para EA e 180 ( cento e oitenta) dias para EIA. Art. 58 No Estudo de Impacto Ambiental EIA - serão observadas as seguintes diretrizes: I contemplar as alternativas tecnológicas e de localização do projeto, confrontando-as com a hipótese da não execução do mesmo; II identificar e avaliar sistematicamente os impactos ambientais gerados nas fases de planejamento, pesquisa, implantação e operação; III definir os limites da área geográfica a ser direta ou indiretamente afetada pelos impactos; IV considerar os planos e programas governamentais propostos e em implantação na área de influência do projeto e sua compatibilidade com o meio. Art. 59 O diagnóstico ambiental, assim como a análise dos impactos ambientais, deverá considerar o meio ambiente sob os seguintes aspectos e definições: I meio físico - o solo, o subsolo, as águas, o ar, o clima, com destaque para os recursos minerais, morfologia, tipos e aptidões do solo, corpos de água, regime hidrológico e correntes marinhas; II meio biológico - a flora e a fauna, com destaque para as espécies indicadoras da qualidade ambiental, de valor científico ou econômico, raras e ameaçadas de extinção, em extinção, assim como os ecossistemas naturais; III meio socioeconômico - o uso e ocupação do solo, o uso da água, com destaque para os sítios e monumentos arqueológicos, históricos, culturais e ambientais e a potencial utilização futura desses recursos. 33

34 IV - meio urbano os efeitos sobre a cidade, os usos do espaço público urbano, com destaque para mobilidade urbana, poluição visual e sonora. Parágrafo único. No diagnóstico ambiental, os fatores ambientais serão analisados de forma integrada, de modo a contemplar a interação entre eles, sua interdependência, e os efeitos cumulativos e cinegéticos com outras obras de grande porte. Art. 60 Os estudos ambientais deverão ser realizados por equipe multiprofissional habilitada, a qual será responsabilizada civil, administrativa e penalmente, pelas informações prestadas às autoridades ambientais. Art. 61 Para empreendimentos ou atividades de significativo impacto ambiental será exigido o cumprimento do EIA/RIMA, que deverá complementar, dentre os programas de monitoramento ambiental, o programa de desativação do. Parágrafo único. O Relatório de Impacto Ambiental - RIMA - de que trata o caput deste Artigo será analisado por técnicos do Órgão Gestor Municipal de Meio Ambiente, com o objetivo de identificar os danos porventura causados ao meio ambiente pelo empreendimento em fase de desativação, para a definição das responsabilidades, objetivando a adoção dos procedimentos necessários para a recuperação ambiental, bem como, para fixação das penalidades cabíveis para o caso. Art. 62 O Relatório de Impacto Ambiental RIMA - descreverá as conclusões dos Estudos do Impacto Ambiental que foram realizados e conterá obrigatoriamente: I objetivos e justificativas do projeto, sua relação e compatibilidade com as políticas setoriais, planos e programas governamentais; II descrição do projeto e suas alternativas tecnológicas e locacionais, especificando, para cada um deles, nas fases de construção e operação, área de influência, matérias-primas, mão-de-obra, fontes de energia, processos e técnicas operacionais, prováveis efluentes, emissões, resíduos e perdas de energia, empregos diretos e indiretos a serem gerados; III síntese das conclusões dos estudos de diagnóstico ambiental efetivados na área de influência do projeto; IV descrição dos prováveis impactos ambientais resultantes da implantação e operação da atividade, considerando o projeto, suas alternativas, os horizontes de tempo de incidência dos impactos e 34

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