Avaliação dos Resultados Preliminares do 2º Ciclo de Revisões Tarifárias
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- Victorio Barbosa Martini
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1 Avaliação dos Resultados Preliminares do 2º Ciclo de Revisões Tarifárias Perspectiva do Regulador Jerson Kelman Diretor-Geral São Paulo SP 08-Out-2007
2 Aspectos Metodológicos Histórico A metodologia geral para o segundo ciclo de RTP das distribuidoras foi disponibilizada em 06/06/2006 na AP 08/2006. A resolução final (REN 234/06) foi publicada em 31/10/2006. No entanto, alguns pontos ficaram pendentes de definição: - Taxa de Remuneração (WACC) - Modelo aperfeiçoado da Empresa de Referência - Perda de Receitas Irrecuperáveis - Perdas Não Técnicas - Programa Luz para Todos - Serviços Cobráveis - Investimento, Mercado e Fator X - Banco de Preços referenciados da ANEEL
3 Aspectos Metodológicos O que a ANEEL está fazendo? O resultado do WACC foi divulgado em definitivo em 27/03/2007 (REN 259/07). Para as revisões que ocorreram até agora, o resultado final aprovado é provisório, muito embora contenha análises feitas pelas áreas técnicas responsáveis. As definições metodológicas, ainda pendentes, já estão sendo finalizadas e serão disponibilizadas em audiência pública ainda neste ano. O resultado definitivo da RTP será publicado quando do próximo reajuste, em 2008
4 Resultados Preliminares A Revisão Tarifária está impondo ganhos de escala e produtividade extraordinários? 30% Compra de Energia Encargos de Rede Encargos Setoriais DISTRIBUIDORAS 20% 10% 0% -10% 3% 8% 0% 4% -3% -10% Efeito sobre as tarifas -20% -30% -40% -20% -27% Efeito sobre o item -50% Fonte: ABRADEE
5 Resultados Preliminares Efeito das Revisões Tarifárias rias na Parcela B 0% Efeito Total Sem Efeito Reajuste Sem Efeito Diferimento -5% -10% -15% -13,1% -9,2% Redução Real da Parcela B -20% -25% -23,0% Menor Valor = -6,4% Maior Valor = -13,3%
6 Resultados Preliminares Efeito das Revisões Tarifárias rias na Receita Total 0% Efeito Total Sem Efeito Reajuste Sem Efeito Diferimento -2% -4% -6% -4,9% -3,5% Redução Real da Receita Total -8% -10% -9,8% Menor Valor = -0,21% Maior Valor = - 4,97% -12%
7 Efeitos Percebidos na RTP Causas das Reduções Tarifárias rias Sobre a Parcela da Distribuidora Modificações na Metodologia e nos parâmetros para o 2º ciclo de revisões - Redução do WACC de 11,26% para 9,95%; - Não consideração da depreciação obrigações especiais. Eliminação do efeito acumulado da metodologia de reajustes anuais; Eliminação do efeito do diferimento da 1º RTP (Delta PB); Aumento de eficiência das empresas; Evolução da Base de Remuneração, a qual depende da relação entre investimento e depreciação.
8 Pontos em Aperfeiçoamento
9 Empresa de Referência Modelo Definitivo O modelo definitivo da Empresa de Referência está em fase final de elaboração e será disponibilizado em consulta pública em Novembro/2007. Relação ANEEL e Consultoria O trabalho está sendo supervisionado e orientado pela ANEEL, sendo que todas as decisões são definidas pela Agência. Além disso, toda a metodologia e os conceitos envolvidos, além da própria operacionalização do modelo é de total domínio pelos técnicos da ANEEL.
10 Empresa de Referência Pesquisa Salarial Foi realizada uma ampla pesquisa salarial, regionalizada e com a participação da maioria das empresas do setor elétrico. Questionamentos Freqüentes: Os questionamentos mais freqüentes sobre a ER têm sido: - Classificação de consumidores (urbano e rural); - Custos de combate às perdas; - Investimentos em Informática; - Serviços Cobráveis. Para desenvolvimento do modelo da ER foi solicitada uma grande quantidade de informações às concessionárias, sendo que a definição de todos os pontos acima estará contemplada no modelo final.
11 Análise Eficiência das Empresas Acima de 200 mil Consumidores Custos Reais (Milhares) % estão abaixo da ER Empresa de Referência (Milhares)
12 Análise Eficiência das Empresas Abaixo de 200 mil Consumidores Custos Reais (Milhares) % estão abaixo da ER Empresa de Referência (Milhares)
13 Base de Remuneração Principais Mudanças as Metodológicas A Base de Remuneração aprovada no 1º ciclo de revisão tarifária ficou blindada para o 2º ciclo; O caso Enersul e o TCU; Nos resultados aprovados até agora foram utilizados os preços médios de cada concessionária.
14 Base de Remuneração Dificuldades e AçõesA Banco de Preços A montagem de um banco de preços consistente e regionalizado é complexa e decorre da análise dos seguinte pontos: Eficiência / Ineficiência na compra dos materiais e construção; Características específicas de obras e equipamentos; Sua implementação significa que parte das empresas ganha e outra parte perde, uma vez que os preços de referência serão definidos a partir das compras das empresas Ação da ANEEL A ANEEL está analisando todos os dados que já dispõe e estudando a viabilidade de execução do banco, bem como alternativas que racionalizem o trabalho.
15 Base de Remuneração Incremento da base em milhares de reais valor novo de reposição valor contábil corrigido pelo IGPM
16 Queixas da ABRADEE A Regulação por Incentivos vem sendo abandonada A Aneel, em desrespeito até mesmo aos avanços metodológicos da REN 234/06, vem adotando práticas de fiscalização no processo de revisão tarifária, acabando por aproximá-lo da regulação por custo do serviço
17 Fator X - Investimentos Dilemas do Regulador R$ 10,00 INVESTIMENTOS ANUAIS POR NÍVEL DE TENSÃO MILHÕES R$ 9,00 R$ 8,00 R$ 7,00 R$ 6,00 R$ 5,00 R$ 4,00 R$ 3,00 R$ 2,00 Exemplo: Média Histórica = R$ 1,5 milhões Média Projetada = R$ 4,74 milhões Incremento de 216%! Valor anual médio histórico (milhões) R$ 1,55 Valor anual médio projetado (milhões) R$ 4,74 R$ 1,00 R$ 0, Menor que 2,3 kv De 2,3 a 25kV De 30 a 44kV De 88 a 138kV TOTAL anual Investimento médio * Valores históricos corrigidos pelo IGP-M (ref. 07/2007)
18 Fator X Projeção de mercado Dilemas do Regulador [ % ] 12,0 10,0 8,0 6,0 4,0 Mercado - Histórico e Projeções Exemplo: Média Histórica = 4,2% Cresc. Ano Teste = 1,3% Média Projetada = 2,5% Redução de 40%! 2,0 0, Residencial Industrial Comercial
19 Fator X Soluções Necessárias Devido à complexidade das projeções das variáveis envolvidas e da dificuldade de tratamento das informações, é necessário definir métodos mais claros e que possam ser operados pela Agência, em especial em relação à: - Investimentos; - Mercado de Energia. Todos os estudos estão em fase final de elaboração e os aperfeiçoamentos serão disponibilizados na audiência pública de novembro.
20 Fator X - Investimentos Metodologia para Estimativa de Investimentos Investimentos nas redes de alta tensão: O caráter pontual dos investimentos nas redes de alta tensão tem sido considerado; Em caso de dúvidas, são solicitados estudos técnicos adicionais que justifiquem a necessidade das obras projetadas. Investimentos nas redes de baixa e média tensão: Análise da projeção com base no histórico de investimentos e demandas máximas verificadas a partir de 2002; Números iniciais podem ser revisados com base na apresentação de argumentos técnicos por parte das distribuidoras; Informações técnicas apresentadas ficam sujeitas ao cruzamento dos dados contábeis de movimentação da BRR, projeção de mercado de energia elétrica, registros de transgressão dos indicadores de qualidade e qualquer outro teste de consistência necessário.
21 Fator X Projeção de mercado Metodologia para Estimativa de Mercado As projeções fornecidas pelas empresas serão avaliadas pela ANEEL; Para isso, será disponibilizada na Audiência Pública de novembro a metodologia completa a ser utilizada pela ANEEL para avaliação da projeção do mercado de energia a ser utilizado para o Ano- Teste e para o Fator X.
22 Outros Itens Programa Luz Para Todos Os critérios e a metodologia de tratamento tarifário foram disponibilizados para contribuições na Audiência Pública nº 10/2007 e estão em fase final de análise. Nas revisões até agora tem sido adotada a metodologia disponibilizada na AP.
23 Outros Itens Perda de Receitas Irrecuperáveis Foi considerado provisoriamente o valor de 0,5% sobre a receita bruta (incluindo PIS/COFINS e ICMS). No primeiro ciclo era considerado 0,2% sobre a receita líquida. A ANEEL já está finalizando a metodologia que será aplicada no segundo ciclo, que será disponibilizada em audiência pública juntamente com as demais metodologias.
24 Outros Itens Perdas Não TécnicasT A ANEEL já está finalizando a metodologia que será aplicada no segundo ciclo, e será disponibilizada em audiência pública juntamente com as demais metodologias. Será apresentado um estudo comparativo das áreas de concessão utilizando técnicas de benchmarking para estabelecer níveis referenciais de perdas.
25 Outros Itens Estrutura Tarifária ria O Grupo de Trabalho constituído pela ANEEL está finalizando as análises, devendo propor fator de carga adequado para consumidor horosazonal verde/azul e alteração dos custos marginais por nível de tensão. Alterações metodológicas mais profundas serão feitas em uma segunda etapa, após contratação de consultoria internacional.
26 Muito Obrigado! SGAN Quadra 603 Módulos I e J Brasília DF TEL. 55 (61) Ouvidoria: 144
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