BIOLOGIA MOLECULAR AULAS PRÁTICAS. 3º ano, 1º semestre

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "BIOLOGIA MOLECULAR AULAS PRÁTICAS. 3º ano, 1º semestre 2013-14"

Transcrição

1 BIOLOGIA MOLECULAR AULAS PRÁTICAS 3º ano, 1º semestre

2 EXERCÍCIO Nº 1 Considere que fez uma electroforese em gel de agarose, para verificar o mapa de restrição do plasmídeo pvu1, abaixo desenhado. Desgraçadamente, estava distraído (a) e não registou que enzima(s) utilizou em cada uma das misturas de reacção que foram analisadas (1 a 6). Consulte o mapa de restrição do plasmídeo e o esquema da separação electroforética realizada apresentados, e indique qual ou quais foram as enzimas utilizadas em cada um dos ensaios de restrição (1 a 6). BamHI: PvuI: PvuI/ BamHI: BamHI/ HindIII: HindIII/ PvuI: Bam HI/ HindIII/ PvuI:

3 EXERCÍCIO Nº2 As enzimas de restrição BanI, HaeII e SacI foram usadas na construção do mapa de restrição do plasmídeo ptsu. Efectuaram-se digestões simples e múltiplas, e os produtos de digestão foram analisados em gel de agarose. Os resultados obtidos estão representados no esquema seguinte: Construa o mapa de restrição do plasmídeo ptsu para as enzimas BanI, HaeII e SacI, indicando no esquema a posição relativa dos diferentes sítios de restrição.

4 EXERCÍCIO Nº3 Na Figura está esquematizado um ensaio de sequenciação de um fragmento de DNA, segundo o método enzimático ou de Sanger. DNA 5 - TGC CCA ACG GGT 5 (429) (460) primer ENZIMA (E): reacção A reacção C reacção G reacção T α- 32 P datp ddatp dgtp dctp dttp α- 32 P datp ddctp dgtp dctp dttp α- 32 P datp ddgtp dgtp dctp dttp α- 32 P datp ddttp dgtp dctp dttp ntd 460 ntd 429 A C G T

5 3.1. Identifique a enzima (E) utilizada Por que razão se utilizaram os nucleótidos dideoxi (ddntp) para definir a posição do nucleótido correspondente na sequência de DNA? 3.3. Faça a leitura do gel de sequenciação, apresentado no esquema da Fig.1, entre os nucleótidos 430 e 440, indicando a orientação da sequência lida Escreva a estrutura nucleotídica do fragmento correspondente.

6 EXERCÍCIO Nº4 A tecnologia do DNA recombinante, baseada em avanços essenciais da Biologia Molecular de diversos tipos de organismos vivos, tornou possível, de modo insubstituível, o aprofundamento do conhecimento da estrutura e funcionamento de genomas complexos. A Figura 4 corresponde ao esquema de um cdna full-length (A) e de um vector de clonagem (B) utilizado na clonagem molecular do mesmo: A. E B S ATG H P X B 5 3 B. KpnI BstXI SmaI ClaI ApaI NotI XbaI ScaI XhoI HindII EcoRI BamHI SpeI PstI BssHII SacI Figura 4 - A. Mapa de Restrição do cdna full-length. Sítios de restrição: E- EcoRI; B- BamHI; S- SmaI; H- HindIII; P- PstI; X- XhoI. B. Vector de Clonagem: pbk-cmv. MCS multiple cloning site; P CMV promotor de citomegalovírus; P Lac promotor lac; Lac Z β- galactosidase; P SV-40 promotor SV-40; SV-40 pa SV-40 polia; neo/kan gene de resistência a neomicina/ kanamicina.

7 4.1. Quais os critérios que utilizaria para seleccionar as enzimas de restrição a utilizar na clonagem direccional do cdna no vector pbk-cmv? Especifique o sistema escolhido Refira o método que utilizaria na selecção de clones positivos eventualmente obtidos no ensaio de clonagem. Justifique.

8 EXERCÍCIO Nº5 Imagine que está a tentar clonar o cdna que codifica para a proteína X, num vector de expressão eucariótico (pbm). Começou por ligar um fragmento de 2Kb de DNA com extremidades EcoRI, que corresponde ao quadro de leitura da proteína, com o vector de expressão pbm, que anteriormente tinha sido linearizado com EcoRI. Após transformação de células E. coli foram obtidas 5 colónias (A, B, C, D e E). O DNA plasmídico for extraído a partir de cada uma destas colónias, e foi digerido com as enzimas de restrição EcoRI e SalI. Os produtos de digestão foram analisados em gel de agarose, e os resultados do gel estão representados no diagrama seguinte:

9 5.1. Explique os vários padrões de restrição obtidos, e escolha o clone que usaria (A, B, C, D e/ou E), se quisesse exprimir a proteína X numa linha celular eucariótica.

10 EXERCÍCIO Nº6 Considere o fragmento HindIII de 1,6 kb (A) e o vector plasmídico hipotético de 2,7 kb (B), representados na Figura 1 abaixo indicada. A. B. Hind III Hind III 1,6 Kb fragmento Hind III 2,7 Kb Hind III 0,3 Kb Eco RI vector plasmídico Quando se digere o referido fragmento A com BamHI originam-se dois fragmentos, de 1,2 kb e 0,4 kb. Admita que clonou o fragmento representado em A no sítio HindIII do vector representado em B. Como procederia para determinar a orientação do fragmento num dos clones recombinantes?

11 EXERCÍCIO Nº7 O gene biomol exprime-se no fígado de rato e a sua expressão é regulada pelos glucocorticóides. Foram tratados ratos com 30 mg /Kg de dexametasona, e sacrificados a diferentes tempos após administração do indutor. Foi extraído RNA total a partir dos fígados de ratos controlo e de ratos tratados, e foi efectuada uma experiência de Northern blot. Na Figura seguinte está esquematizado o resultado da experiência de Northern blot. Tempo (h) mrna gene biomol X mrna? β - actina 7.1. Analise o esquema anterior e descreva os resultados obtidos, referindo-se aos tempos de indução do gene biomol pelos glucocorticóides. Justifique a sua resposta.

12 O esquema seguinte representa os resultados de um outro ensaio de Northern blot, em que se analisaram os níveis de expressão de três factores de transcrição potencialmente envolvidos na regulação do gene biomol. Tempo (h) mrna TF1 mrna TF2 mrna TF3 mrna β-actina 7.2. Comparando a relação cronológica entre a expressão dos vários factores de transcrição (TF1, TF2 e TF3) e a activação da transcrição do gene biomol, diga qual destes factores estará potencialmente envolvido a expressão do gene biomol. Justifique a sua resposta.

13 EXERCÍCIO Nº8 A figura 8-A representa um clone genómico, que comporta a sequência nucleotídica que codifica para um factor de transcrição de Drosophila melanogaster. As setas indicam o sítio de iniciação da transcrição (seta 1), bem como a região 3 do último exão (seta 2). Dois fragmentos de restrição obtidos a partir deste clone foram marcados com 32 P e usados como sondas (sonda 1 e sonda 2), num ensaio de Northern blot. As amostras de mrna que se utilizaram foram obtidas a partir de diferentes estadios de desenvolvimento: embrião (E), larva (L) e adulto (A). O resultado da análise de Northern blot está esquematizado na fig. 5-B. Fig. 8 - A Clone genómico 1 sonda 1 sonda 2 2 Fig. 8 B E L A E L A Resultados obtidos com a sonda 1 Resultados obtidos com a sonda 2

14 8.1. Interprete os resultados obtidos através da análise de Northern blot, com ambas as sondas Imagine que quer clonar o cdna que codifica para este factor de transcrição: a) Que estadio de desenvolvimento (E, L ou A) utilizaria para gerar a sua biblioteca de cdna? Porquê? b) Que sonda utilizaria para fazer o screening de uma biblioteca de cdna. Porquê?

15 Depois de ter clonado com sucesso o cdna que codifica para o factor de transcrição em estudo, utilizou dois fragmentos do cdna como novas sondas (sonda 3 e sonda 4), em novos ensaios de Northern blot Desenhe no diagrama abaixo representado, os resultados que esperaria obter após hibridação de dois novos blots, com as sondas 3 e sonda 4. Justifique a sua resposta. Sequência do cdna: 5 ACGTATGATACTGGTACGTCTGTAATGCGAAAAAAAAAAAAAA 3 sonda 3 sonda 4 E L A E L A Resultados esperados para a sonda 3 Resultados esperados para a sonda 4

16 EXERCÍCIO Nº9 Resultados experimentais demonstraram que factor de transcrição FT1 tem capacidade de heterodimerizar com outros dois factores de transcrição (FT2 e FT3), e que alguns destes heterodímeros são importantes na regulação da transcrição do gene X. Imagine que está interessado em caracterizar os diferentes domínios da proteína FT1. Para tal, construiu uma série de mutantes de deleção e co-transfectou cada um destes mutantes com um plasmídeo reporter que contém o promotor próximo do gene X. Foram também efectuados ensaios em que adicionalmente se co-transfectaram os vectores de expressão que codificam para as proteínas FT2 ou FT3 selvagens. Na tabela seguinte encontram-se os níveis de activação da transcrição do gene X pelos diferentes mutantes do factor FT1, na presença ou ausência de FT2 ou FT3: Domínio mutado de FT1 FT1 FT1 + FT2 FT1 + FT3 1 Wt Por outro lado foram efectuados ensaios de EMSA em que se utilizou como sonda o elemento de resposta do factor FT1 no promotor do gene X e extractos nucleares de células COS-7 que tinham sido transfectadas com cada um dos mutantes de deleção. Os resultados obtidos estão representados no diagrama seguinte: wt shift sonda livre

17 9.1. Qual o domínio de ligação ao DNA da proteina FT1? Justifique a sua resposta Qual o domínio de transactivação da proteina FT1? Justifique a sua resposta Será que FT1 heterodimeriza com FT2 e FT3 através do mesmo domínio? Justifique a sua resposta.

18 EXERCÍCIO Nº10 O gene isca é um gene de expressão hepática, importante nos processos de destoxificação do organismo. Num artigo recente, investigadores testaram o papel do factor de transcrição FEL (FTY) na indução da transcrição do gene isca. Para tal, foram construídos vários recombinantes contendo a região reguladora do gene isca, com deleções tanto a montante como a jusante do sítio de iniciação da transcrição deste gene SV Luc SV Luc SV Luc Luc Luc Luc Actividade Luc (x de indução) Controlo FTY Figura 10: Ensaios de transfecção-transactivação efectuados em culturas de células CV1 (fibroblastos de rim de macaco). Co-transfecção do vector de expressão para o factor de transcrição fel (FTY) com os vários recombinantes contendo a região reguladora do gene isca. Luc gene reporter luciferase; SV promotor SV-40.

19 10.1. Existe uma diferença fundamental ao nível do promotor utilizado na construção dos vectores recombinantes 1,2 e 3, e dos 4,5 e 6. Diga qual é essa diferença De acordo com a análise dos resultados indique qual é a região responsável pela activação da transcrição do gene isca pelo factor FEL. Justifique a sua resposta.

20 EXERCÍCIO Nº11 O gene isca é um gene de expressão hepática induzido pelos glucocorticóides. Num artigo recente, investigadores tentaram identificar o elemento de resposta aos glucocorticóides na região reguladora do gene isca. Para tal, foram construídos vários recombinantes contendo a região reguladora do gene isca, com deleções tanto a montante como a jusante do sítio de iniciação da transcrição do gene SV Luc -790 SV -790 SV Luc Luc Luc Luc Luc Actividade Luc (x de indução) Controlo 10uM DEX Figura 11: Ensaios de transfecção-transactivação efectuados em células HuH7 (hepatoma humano). Transfecção de vários recombinantes contendo a região reguladora do gene X. As células foram tratados com veículo ou com 10µM de dexametasona (DEX). Luc luciferase; SV promotor SV-40.

21 Pela análise dos resultados podemos identificar duas regiões reguladoras no gene isca: uma das regiões é importante para a expressão basal do gene, enquanto a outra é responsável pela resposta aos glucocorticóides Identifique essas duas regiões, justificando a sua resposta.

22 EXERCÍCIO Nº12 Trabalhos recentes de investigação laboratorial conduziram à clonagem de um novo receptor nuclear denominado WINTER-FARMO (WF), tendo sido identificadas uma série de moléculas capazes de activar este novo factor de transcrição. Uma consulta bibliográfica detalhada permitiu verificar que os ligandos identificados são igualmente conhecidos como sendo indutores do gene student. Na tentativa de identificar o elemento de resposta do factor de transcrição WF no promotor do gene student foram construídos vários recombinantes contendo deleções da região reguladora do gene tendo estes mutantes sido cotransfectados com o vector de expressão do factor WF, em culturas da linha celular COS-1. Na Figura 12 encontram-se representados os níveis de activação dos diferentes mutantes de deleção do gene student pelo factor WF. Xho I BamH I Sph I BamH I Bgl I Kpn I +1 LUC wt Actividade Luc + LUC LUC LUC LUC m1 m2 m3 m Figura 12 - Ensaios de transfecção-transactivação efectuados em células eucariotas da linha COS-1. Co-transfecção de vários recombinantes contendo a região reguladora do gene student, com o vector de expressão do receptor nuclear WF. Luc luciferase; wt - wild type ou selvagem; m mutante.

23 12.1. De acordo com a análise destes resultados indique qual é a região responsável pela activação da transcrição do gene student pelo factor de transcrição WF. Justifique a sua resposta.

24 EXERCÍCIO Nº13 Na Figura 13 está esquematizado o resultado de uma experiência de EMSA. Extractos nucleares preparados a partir de vários tecidos animais foram incubados com o fragmento de restrição da região promotora do gene student que contém o elemento de resposta do factor WF, e que foi marcada radioctivamente com 32 P. De modo a testar a especificidade da ligação foram efectuados ensaios de competição com um excesso molar de competidor que contém a sequência de consenso de ligação do factor WF. Sonda Competidor Extracto nuclear - F F C C I I R R Figura 13 - F: fígado; C: cérebro; I: intestino; R: rim.

25 13.1. O que é que pode concluir analisando esta auto-radiografia? Refira-se especificamente à capacidade de ligação do factor WF nos diferentes tecidos animais Que experiência(s) é que deveria fazer para determinar se o receptor WF se encontra nos complexos formados?

26 EXERCÍCIO Nº14 O gene REGABOFE (RGB) codifica para uma proteína de expressão hepática. A expressão basal do gene é regulada positivamente pelo factor de transcrição SEF (Sempre Em Festa), no entanto ainda não tinha sido identificado o elemento de resposta para este factor. Dados recentes (ver Figura 14.1 A, B e C), vieram não só identificar a região do promotor do gene RGB transactivada pelo SEF, bem como o tipo de interacções que se estabelecem, a nível da região 5 - adjacente, entre este factor e os receptores nucleares PXR (Paródia X Receptor) e CAR (Comemoração Anual Receptor). A RGB RGB / SV40 CAR/PXRRE GRE EcoRV EcoRI AvrII AvrII SmaI SV40 LUC LUC RGB -1874? -1357/-362 LUC RGB -1874? -250/-114 LUC Figura 14.1 Transactivação do promotor RGB pelos factores de transcrição SEF, PXR e CAR. Co-transfecção de plasmídeos reporter wild-type e mutantes contendo a região 5 - adjacente do gene RGB, com os vectores de expressão que codificam para as formas humanas dos factores de transcrição SEF, CAR e PXR.

27 Analise a Figura 14.1 e responda às seguintes perguntas: Que enzima(s) de restrição foram utilizada para construir o mutante de deleção RGB /-362? Qual a diferença entre os mutantes RGB/SV40 e RGB /- 362? Justifique a sua resposta Qual a região do promotor do gene RGB transactivada pelo SEF? Justifique a sua resposta.

28 Tendo em conta que o fenobarbital é um activador do receptor CAR e que a rifampicina e o 4-hidroxitamoxifeno são agonistas do receptor PXR, e que ambos os receptores estabelecem interacções proteína-proteína com o receptor SEF, analise as Figuras 14.1 e 14.2, e responda à pergunta seguinte: PB RIF 4OHT DMSO RGB β-actina Figura 14.2 Efeito do tratamento com agonistas dos receptores nucleares PXR e CAR nos níveis de mrna do gene RGB em células HepG2. Análise por RT-PCR do RNA total (20µg) de células HepG2 tratadas durante 24 h com veículo (DMSO), com fenobarbital (PB), com rifampicina (RIF) ou com 4- hidroxitamoxifeno (4OHT), utilizando primers específicos para o RGB e para a β-actina Qual é o efeito da interacção entre os receptores nucleares CAR e PXR e o factor SEF, na regulação da transcrição do gene RGB? Justifique a sua resposta.

29 Uma análise bioinformática identificou um potencial elemento de resposta ao factor SEF na região -362 a +34. Foi efectuado um ensaio de EMSA, para verificar se o factor SEF tinha capacidade de se ligar a esta sequência. Analise a Figura 14.3 e responda às questões seguintes: RGB CYP-152wt EN Competidor Anticorpo anticorpoanti-sef anti-hnf4 Figura 14.3 Caracterização da actividade de ligação de proteínas presentes nos extractos nucleares das células HepG2, ao oligonucleótido RGB-152 wt. Ensaio de EMSA foi efectuado utilizando um oligonucleótido em cadeia dupla marcado radioactivamente que corresponde ao potencial elemento de resposta ao SEF no promotor do gene RGB como sonda (RGB-152 wt). Os ensaios de competição foram efectuados adicionando oligonucleótidos mutados em cadeia dupla não marcados, numa concentração 100 vezes superior à da sonda. O ensaio de supershift foi efectuado utilizando um anticorpo anti-sef.

30 14.5. O factor SEF tem capacidade de se ligar à sonda? Existirão mais proteínas nucleares capazes de se ligarem a esta região? Justifique a sua resposta Qual das mutações (-152mut1 ou -152mut2) introduzidas nos oligonucleotidos competidores impede a ligação das proteínas nucleares à sonda? Justifique a sua resposta.

31 EXERCÍCIO Nº15 Um grupo de investigadores estudou o papel da proteína PXR na regulação da expressão do gene CYP2B6. O CYP2B6 está envolvido no metabolismo de numerosos fármacos, e a sua expressão é induzida por compostos que são ligandos do PXR (por exemplo, rifampicina, fenobarbital e dexametasona). Resultados de estudos anteriores identificaram uma sequência reguladora localizada numa região enhancer, denominada CYP2B6-PBREM. Este módulo regulador contém 2 elementos cis DR4 (NR1 e NR2) que funcionam como sítios de ligação para heterodímeros CAR-RXRα. Os recombinantes contendo o gene repórter Luciferase (Luc) foram preparados inserindo as estruturas oligonucleotídicas (fig A) correspondentes às sequências wild-type e mutadas do CYP2B6-PBREM no vector de expressão pgl3-tk-luc.

32 Fig Regulação do PBREM do CYP2B6 pelo PXR e CAR. (A) Estrutura da sequência reguladora CYP2B6-PBREM. Os elementos DR4 (NR-1 e NR-2) estão assinalados por setas, e as bases mutadas estão em letra minúscula. Ensaios de transactivação dos recombinantes selvagem e mutantes do CYP2B6- PBREM pelo PXR (B) e CAR (C) foram feitos através da transfecção transitória de células HuH7 (hepatoma humano). A activação mediada pelo PXR foi caracterizada pelo tratamento das células transfectadas com rifampicina ou DMSO (veículo) por 24 horas. A capacidade de ligação das proteínas PXR e CAR aos sítios NR1 e NR2 foi avaliada por EMSA (fig.15.2). Fig Ligação das proteínas reguladoras aos elementos de resposta NR1 e NR2. (A) EMSA com sondas oligonucleotídicas de dsdna correspondentes às sequências de ligação NR1 e NR2 (ver Fig.2-A). Nas reacções de binding foram usadas proteínas RXRα, CAR e PXR traduzidas in vitro.

33 15.1. Sabendo que o PXR é um receptor nuclear, diga quais os domínios estruturais que poderão fazer parte desta proteína, e qual o papel desempenhado por eles na regulação da expressão genética.

34 15.2. Com base nos resultados apresentados nas figuras anteriores, responda às perguntas seguintes: a) O PXR é um activador ou um repressor da transcrição do gene CYP2B6? Justifique a sua resposta. b) Qual é a informação mais evidente que retira da análise do resultado do EMSA? Justifique a sua resposta.

Avaliação Curso de Formação Pós-Graduada da Biologia Molecular à Biologia Sintética 15 de Julho de 2011 Nome

Avaliação Curso de Formação Pós-Graduada da Biologia Molecular à Biologia Sintética 15 de Julho de 2011 Nome 1 Avaliação Curso de Formação Pós-Graduada da Biologia Molecular à Biologia Sintética 15 de Julho de 2011 Nome 1 - As enzimas de restrição ou endonucleases recebem uma designação que provem (1 valor) a)

Leia mais

Problemas de Engenharia Genética

Problemas de Engenharia Genética Engenharia Genética Secção de Genética e Dinâmica de Populações Departamento de Biologia Vegetal Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa Problemas de Engenharia Genética 2. Técnicas de análise

Leia mais

Colónias satélite: ao fim de 2 dias (a e b) e de 4 (c)

Colónias satélite: ao fim de 2 dias (a e b) e de 4 (c) Colónias satélite: ao fim de 2 dias (a e b) e de 4 (c) 1 Regulação da expressão de genes 2 A decisão em iniciar a transcrição de um gene que codifica uma proteína em particular é o principal mecanismo

Leia mais

DNA r ecomb m i b n i a n nt n e

DNA r ecomb m i b n i a n nt n e Tecnologia do DNA recombinante DNA recombinante molécula de DNA contendo sequências derivadas de mais de uma fonte. As primeiras moléculas de DNA recombinante 1972 Paul Berg : vírus SV40 + plasmídeo 1973:

Leia mais

BIOTECNOLOGIA. 2. Conceito de clonagem molecular

BIOTECNOLOGIA. 2. Conceito de clonagem molecular BIOTECNOLOGIA 1. Introdução Até a década de 70, o DNA era o componente celular mais difícil de ser analisado. Sua seqüência de nucleotídeos de enorme tamanho e monotonia química era geralmente analisada

Leia mais

Construção de um circuito sintético para a produção de hidrogénio

Construção de um circuito sintético para a produção de hidrogénio Mestrado em Biologia Molecular e Celular 2014/2015 Manipulação de DNA e Biologia Sintética Construção de um circuito sintético para a produção de hidrogénio Ficha Teórico-Prática O presente plano de trabalhos

Leia mais

Replicação Quais as funções do DNA?

Replicação Quais as funções do DNA? Replicação Quais as funções do DNA? Aula nº 4 22/Set/08 Prof. Ana Reis Replicação O DNA é a molécula que contém a informação para todas as actividades da célula. Uma vez que as células se dividem, é necessário

Leia mais

PROGRAMA TEÓRICO. 2. O Dogma Central da Biologia Molecular

PROGRAMA TEÓRICO. 2. O Dogma Central da Biologia Molecular PROGRAMA TEÓRICO 1. As moléculas da Biologia Molecular: DNA, RNA e proteínas Aspectos particulares da composição e estrutura do DNA, RNA e proteínas. EG- Características bioquímicas dos ácidos nucleicos,

Leia mais

Tecnologia do DNA recombinante

Tecnologia do DNA recombinante Tecnologia do DNA recombinante Tecnologia do DNA Recombinante déc. 70 conhecimento de mecanismos biomoleculares enzimas biológicas cortar DNA ligar DNA replicar DNA transcrever reversamente o RNA complementaridade

Leia mais

Técnicas de análise de proteínas. Estrutura secundária da enzima COMT

Técnicas de análise de proteínas. Estrutura secundária da enzima COMT Técnicas de análise de proteínas Estrutura secundária da enzima COMT Fundamento e aplicação das técnicas de análise de proteínas Electroforese em gel de poliacrilamida (SDS-PAGE) Hibridação Western Electroforese

Leia mais

Biologia Molecular de Corinebactérias Produtoras de Aminoácidos: Análise do Genoma de Brevibacterium lactofermentum ATCC 13869

Biologia Molecular de Corinebactérias Produtoras de Aminoácidos: Análise do Genoma de Brevibacterium lactofermentum ATCC 13869 Biologia Molecular de Corinebactérias Produtoras de Aminoácidos: Análise do Genoma de Brevibacterium lactofermentum ATCC 13869 António Carlos Matias Correia Dissertação apresentada à Universidade de Aveiro

Leia mais

Exame de 1ª Época Engenharia Genética 16 de Janeiro de 2009 Duração: 2h30min

Exame de 1ª Época Engenharia Genética 16 de Janeiro de 2009 Duração: 2h30min Nome: Curso: Nº Exame de 1ª Época Engenharia Genética 16 de Janeiro de 2009 Duração: 2h30min As bactérias Gram-negativas como Salmonella typhi têm de se adaptar a uma variedade de stresses ambientais extremos

Leia mais

Exercício 2 DNA e Eletroforese

Exercício 2 DNA e Eletroforese Exercício 2 DNA e Eletroforese Você já aprendeu sobre as enzimas de restrição e como elas clivam o DNA em fragmentos. Você também deve ter notado que, em alguns mapas de restrição, uma enzima pode produzir

Leia mais

ISOLAMENTO E MANIPULAÇÃO DE UM GENE

ISOLAMENTO E MANIPULAÇÃO DE UM GENE ISOLAMENTO E MANIPULAÇÃO DE UM GENE ISOLAMENTO E MANIPULAÇÃO DE UM GENE Importância da Engenharia Genética Diversidade biológica X Diversidade gênica Etapas básicas da Clonagem Escolha e amplificação do

Leia mais

PCR Real-time thermal cycler Standard thermal cycler

PCR Real-time thermal cycler Standard thermal cycler PCR Real-time thermal cycler Standard thermal cycler Tópicos (1) Estratégias gerais de estudo de sequências de DNA específicas em populações de DNA complexas Requisitos da reacção de polimerização em cadeia

Leia mais

Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Biologia Computacional e Sistemas. Seleção de Mestrado 2012-B

Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Biologia Computacional e Sistemas. Seleção de Mestrado 2012-B Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Biologia Computacional e Sistemas Seleção de Mestrado 2012-B INSTRUÇÕES (LEIA ATENTAMENTE ANTES DE PREENCHER A PROVA): a. Identifique sua prova unicamente com

Leia mais

VI Congresso Brasileiro de Biossegurança Simpósio Latino-Americano de Produtos Biotecnológicos

VI Congresso Brasileiro de Biossegurança Simpósio Latino-Americano de Produtos Biotecnológicos VI Congresso Brasileiro de Biossegurança Simpósio Latino-Americano de Produtos Biotecnológicos Rio de Janeiro, 21-25 setembro de 2009 Universidade do Estado do Rio de Janeiro - UERJ Construções Mais Comuns

Leia mais

Clonagem Molecular. Esta tecnologia permite estudar os genes e os seus produtos, obter organismos transgênicos e realizar terapia gênica.

Clonagem Molecular. Esta tecnologia permite estudar os genes e os seus produtos, obter organismos transgênicos e realizar terapia gênica. Clonagem Molecular A clonagem molecular é o processo de construção de moléculas de DNA recombinante e da sua propagação em hospedeiros apropriados que possibilitam a selecção do DNA recombinante. Esta

Leia mais

Exame de Laboratórios de Bioquímica e Biofísica Licenciatura em Bioquímica 1ª Época 27 de Junho de 2006 Por favor responda às questões da 1ª parte e 2ª partes em folhas separadas 1ª Parte 1. Suponha que

Leia mais

REAÇÃO EM CADEIA DA POLIMERASE (PCR)

REAÇÃO EM CADEIA DA POLIMERASE (PCR) Área de Ciências da Saúde Curso de Medicina Módulo: Saúde do Adulto e Idoso II GENÉTICA HUMANA Professora: Dra. Juliana Schmidt REAÇÃO EM CADEIA DA POLIMERASE (PCR) A molécula de DNA é um longo polímero

Leia mais

As bactérias operárias

As bactérias operárias A U A UL LA As bactérias operárias Na Aula 47 você viu a importância da insulina no nosso corpo e, na Aula 48, aprendeu como as células de nosso organismo produzem insulina e outras proteínas. As pessoas

Leia mais

BIOLOGIA MOLECULAR. Prof. Dr. José Luis da C. Silva

BIOLOGIA MOLECULAR. Prof. Dr. José Luis da C. Silva BIOLOGIA MOLECULAR Prof. Dr. José Luis da C. Silva BIOLOGIA MOLECULAR A Biologia Molecular é o estudo da Biologia em nível molecular, com especial foco no estudo da estrutura e função do material genético

Leia mais

Southern blotting análise de DNA. Northern blotting análise de RNA. Western blotting análise de proteínas

Southern blotting análise de DNA. Northern blotting análise de RNA. Western blotting análise de proteínas Southern blotting análise de DNA Northern blotting análise de RNA Western blotting análise de proteínas Southern blotting Hibridação DNA-DNA em membrana Southern blot Digestão enzimática Eletroforese em

Leia mais

Exercício 3 PCR Reação em Cadeia da Polimerase

Exercício 3 PCR Reação em Cadeia da Polimerase Exercício 3 PCR Reação em Cadeia da Polimerase (Polymerase Chain Reaction - PCR) Uma das dificuldades dos pesquisadores frente à análise baseada no DNA é a escassez deste. Na medicina forense pode-se ter

Leia mais

Metabolismo de RNA: Transcrição procarioto/eucarioto

Metabolismo de RNA: Transcrição procarioto/eucarioto Metabolismo de RNA: Transcrição procarioto/eucarioto Controle do nível de proteínas DNA inibição RNA degradação inibição Proteína degradação Tipos de RNA produzidos em uma célula Abundancia dos diferentes

Leia mais

DNA polimerases dependentes de "template"

DNA polimerases dependentes de template DNA polimerases dependentes de "template" - Adicionam deoxiribonucleótidos à extremidade 3' de cadeias duplas de DNA com um local de "priming" - A síntese ocorre exclusivamente na direcção 5'-3' da nova

Leia mais

Escola Secundária Dr. Manuel Gomes de Almeida

Escola Secundária Dr. Manuel Gomes de Almeida Escola Secundária Dr. Manuel Gomes de Almeida Ficha de trabalho de Biologia - 12º Ano Fermentação e actividade enzimática Nome: N º: Turma: Data: 1. A figura 1 representa um tipo de fermentação. Figura

Leia mais

Sequenciamento de DNA

Sequenciamento de DNA Sequenciamento de DNA Figure 8-50a Molecular Biology of the Cell ( Garland Science 2008) Método de Sanger Reação de síntese de DNA por uma DNA polimerase A incorporação de um dideoxinucleotídeo interrompe

Leia mais

Técnicas de análise de DNA e RNA

Técnicas de análise de DNA e RNA Técnicas de análise de DNA e RNA Fundamento e aplicação das técnicas de análise de DNA Extracção, purificação, quantificação e detecção de ácidos nucleicos Electroforese convencional em gel de agarose

Leia mais

Extração de DNA e Amplificação por PCR

Extração de DNA e Amplificação por PCR Universidade Federal de São Carlos Departamento de Genética e Evolução Disciplina Práticas de Genética Extração de DNA e Amplificação por PCR Érique de Castro 405523, Victor Martyn 405612, Wilson Lau Júnior

Leia mais

PUCRS CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS Genética I AULA PRÁTICA APLICAÇÕES DAS TÉCNICAS DE PCR E ELETROFORESE DE DNA

PUCRS CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS Genética I AULA PRÁTICA APLICAÇÕES DAS TÉCNICAS DE PCR E ELETROFORESE DE DNA Analise a seguinte situação hipotética (1): Uma equipe de pesquisadores está realizando um inventário da biodiversidade de uma área tropical ainda inexplorada, porém já sofrendo grande impacto de fragmentação

Leia mais

Estudo Dirigido. Organelas membranosas- Compartimentos intracelulares- endereçamento de proteínas

Estudo Dirigido. Organelas membranosas- Compartimentos intracelulares- endereçamento de proteínas UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE SETOR DE BIOLOGIA CELULAR E MOLECULAR DISCIPLINA: BIOLOGIA CELULAR E MOLECULAR Estudo Dirigido Organelas membranosas- Compartimentos

Leia mais

Prova de Química e Biologia

Prova de Química e Biologia Provas Especialmente Adequadas Destinadas a Avaliar a Capacidade para a Frequência dos Cursos Superiores do IPVC dos Maiores de 23 Anos Prova de Química e Biologia Prova modelo Prova Específica de Química

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE SETOR DE BIOLOGIA CELULAR E MOLECULAR

UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE SETOR DE BIOLOGIA CELULAR E MOLECULAR UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE SETOR DE BIOLOGIA CELULAR E MOLECULAR DISCIPLINA: BIOLOGIA CELULAR E MOLECULAR ESTUDO DIRIGIDO FLUXO DA INFORMAÇÃO GÊNICA págs:

Leia mais

MEDICINA VETERINÁRIA. Disciplina: Genética Animal. Prof a.: Drd. Mariana de F. G. Diniz

MEDICINA VETERINÁRIA. Disciplina: Genética Animal. Prof a.: Drd. Mariana de F. G. Diniz MEDICINA VETERINÁRIA Disciplina: Genética Animal Prof a.: Drd. Mariana de F. G. Diniz Gene, é a unidade fundamental da hereditariedade. Cada gene é formado por uma sequência específica de ácidos nucléicos

Leia mais

A função básica do ciclo celular das células somáticas é duplicar todo o conteúdo de DNA...

A função básica do ciclo celular das células somáticas é duplicar todo o conteúdo de DNA... Atividade extra Fascículo 4 Biologia Unidade 9 Questão 1 A função básica do ciclo celular das células somáticas é duplicar todo o conteúdo de DNA. O processo de divisão celular é composto por cinco etapas:

Leia mais

MEDICINA VETERINÁRIA. Disciplina: Genética Animal. Prof a.: D rd. Mariana de F. Gardingo Diniz

MEDICINA VETERINÁRIA. Disciplina: Genética Animal. Prof a.: D rd. Mariana de F. Gardingo Diniz MEDICINA VETERINÁRIA Disciplina: Genética Animal Prof a.: D rd. Mariana de F. Gardingo Diniz TRANSCRIÇÃO DNA A transcrição é o processo de formação de uma molécula de RNA a partir de uma molécula molde

Leia mais

Ácidos Nucleicos 22/12/2011. Funções do Material Genético. informação genética.

Ácidos Nucleicos 22/12/2011. Funções do Material Genético. informação genética. Ácidos Nucleicos Profa. Dra. Juliana Garcia de Oliveira Disciplina: Biologia Celular e Molecular Turmas: Ciências Biológicas, enfermagem, nutrição e TO. Funções do Material Genético Mendel, 1865: genes

Leia mais

Controle da expressão gênica

Controle da expressão gênica Programa de Biologia Celular V Curso de Verão Controle da expressão gênica Renata Ramalho Oliveira roliveira@inca.gov.br Desenvolvimento e fenótipos explicados pela modulação da expressão gênica Lehninger.

Leia mais

DNA E SÍNTESE PROTEICA

DNA E SÍNTESE PROTEICA Genética Animal DNA e síntese proteica 1 DNA E SÍNTESE PROTEICA Estrutura do DNA: -Molécula polimérica, cujos monômeros denominam-se nucleotídeos. -Constituição dos nucleotídeos: açúcar pentose (5 -desoxirribose)

Leia mais

Biologia Molecular. Caderno de relatórios. Turma 3 Grupo 2 Alexandra Teixeira, Catarina Cunha, Mª Inês Silva. Licenciatura em Bioquímica 2013/2014

Biologia Molecular. Caderno de relatórios. Turma 3 Grupo 2 Alexandra Teixeira, Catarina Cunha, Mª Inês Silva. Licenciatura em Bioquímica 2013/2014 Biologia Molecular Caderno de relatórios Turma 3 Grupo 2 Alexandra Teixeira, Catarina Cunha, Mª Inês Silva Docentes: Dr. Cláudio Sunkel, Prof. Mariana Osswald 1 Extração de DNA genómico de Drosophila Melanogaster

Leia mais

O fluxo da informação é unidirecional

O fluxo da informação é unidirecional Curso - Psicologia Disciplina: Genética Humana e Evolução Resumo Aula 3- Transcrição e Tradução Dogma central TRANSCRIÇÃO DO DNA O fluxo da informação é unidirecional Processo pelo qual uma molécula de

Leia mais

Módulo Intérfase. Tarefa de Fixação 1) Analise o esquema a seguir e depois RESPONDA as questões propostas.

Módulo Intérfase. Tarefa de Fixação 1) Analise o esquema a seguir e depois RESPONDA as questões propostas. Módulo Intérfase Exercícios de Aula 1) A interfase é a fase em que ocorre o repouso celular. A afirmativa está: a) correta, porque praticamente não há atividade metabólica celular. b) correta, pois ocorrem

Leia mais

RNA: transcrição e processamento

RNA: transcrição e processamento Universidade Federal do Piauí Centro de Ciências Agrárias Programa de Pós-graduação em Genética e Melhoramento Núcleo de Estudos em Genética e Melhoramento Bases Moleculares da Hereditariedade RNA: transcrição

Leia mais

Projeto Genoma e Proteoma

Projeto Genoma e Proteoma Projeto Genoma e Proteoma Grupo 3: *Artur S. Nascimento *Bárbara S. Costa *Beatrice Barbosa *Tamyres S. E. Guimarães *Yara Cavalcante O que é genoma? O genoma é o conjunto de todo o material genético que

Leia mais

Replicação do DNA a Nível Molecular

Replicação do DNA a Nível Molecular Replicação do DNA a Nível Molecular Função do DNA Transferência de informação Copiada em DNA (Replicação) Traduzida em proteína Modelo de replicação do DNA proposto por Watson e Crick Replicação ou Duplicação?

Leia mais

ACESSO VESTIBULAR QUESTÕES DE PROCESSAMENTO DE RNA OU SPLICING 01. (MAMA 2007.1) PÁGINAS OCULTAS NO LIVRO DA VIDA

ACESSO VESTIBULAR QUESTÕES DE PROCESSAMENTO DE RNA OU SPLICING 01. (MAMA 2007.1) PÁGINAS OCULTAS NO LIVRO DA VIDA ACESSO VESTIBULAR QUESTÕES DE PROCESSAMENTO DE RNA OU SPLICING 01. (MAMA 2007.1) PÁGINAS OCULTAS NO LIVRO DA VIDA Os biólogos supunham que apenas as proteínas regulassem os genes dos seres humanos e dos

Leia mais

Sequenciamento de genomas

Sequenciamento de genomas Sequenciamento de genomas 1 o genoma completo vírus OX174 5.000 nt (Sanger et al. 1977) em 1977 1000 pb sequenciados por ano neste ritmo genoma E. coli K-12 4.6-Mbp levaria mais de 1000 anos para ser completo

Leia mais

Hoje estudaremos a bioquímica dos ácidos nucléicos. Acompanhe!

Hoje estudaremos a bioquímica dos ácidos nucléicos. Acompanhe! Aula: 2 Temática: Ácidos Nucléicos Hoje estudaremos a bioquímica dos ácidos nucléicos. Acompanhe! Introdução: Os ácidos nucléicos são as moléculas com a função de armazenamento e expressão da informação

Leia mais

Genética e Melhoramento de Plantas

Genética e Melhoramento de Plantas Genética e Melhoramento de Plantas Marcadores moleculares e sua utilização no melhoramento Por: Augusto Peixe Introdução ao uso de Marcadores moleculares Definição Marcador molecular é todo e qualquer

Leia mais

7.012 Conjunto de Problemas 3

7.012 Conjunto de Problemas 3 Nome Seção 7.012 Conjunto de Problemas 3 Data estelar 7.012.10.4.00 Diário Pessoal do Oficial Médico Responsável do USS Hackerprise Depois de voltar de uma missão em Europa, Noslen, um dos membros da tripulação,

Leia mais

Ficha Informativa nº11 Fundamentos de Engª.Genética

Ficha Informativa nº11 Fundamentos de Engª.Genética FICHA INFORMATIVA Nº11 FUNDAMENTOS DE ENGª.GENÉTICA Ficha Informativa nº11 Fundamentos de Engª.Genética Durante 25 anos, desde 1950 a 1957, a molécula de DNA foi considerada intocável. A partir da década

Leia mais

Bioinformática. Licenciaturas em Biologia, Bioquímica, Biotecnologia, Ciências Biomédicas, Engenharia Biológica. João Varela jvarela@ualg.

Bioinformática. Licenciaturas em Biologia, Bioquímica, Biotecnologia, Ciências Biomédicas, Engenharia Biológica. João Varela jvarela@ualg. Bioinformática Licenciaturas em Biologia, Bioquímica, Biotecnologia, Ciências Biomédicas, Engenharia Biológica João Varela jvarela@ualg.pt Docentes Paulo Martel (alinhamentos, pesquisas de sequências em

Leia mais

3ªsérie 2º período B I O L O G I A QUESTÃO 1 QUESTÃO 3 QUESTÃO 2 2.3

3ªsérie 2º período B I O L O G I A QUESTÃO 1 QUESTÃO 3 QUESTÃO 2 2.3 2.3 QUESTÃO 1 Observe estas figuras, em que estão representados alguns aspectos da organização estrutural de um tecido. B I O L O G I A 3ªsérie 2º período Figura I Y X Explique a relação entre o megacariócito

Leia mais

Relatórios de Biologia Molecular

Relatórios de Biologia Molecular Relatórios de Biologia Molecular 2013/2014 Professores: Dr. Claúdio Sunkel; Mariana Osswald Realizado por: Ana Isabel Sá; Ana Sofia Évora; Nuno Padrão 1 Extração de DNA genómico de Drosophila melanogaster

Leia mais

Transcrição e Tradução. Profa. Dra. Juliana Garcia de Oliveira Disciplina: Biologia Celular e Molecular Turmas: Biologia, enfermagem, nutrição e TO.

Transcrição e Tradução. Profa. Dra. Juliana Garcia de Oliveira Disciplina: Biologia Celular e Molecular Turmas: Biologia, enfermagem, nutrição e TO. Transcrição e Tradução Profa. Dra. Juliana Garcia de Oliveira Disciplina: Biologia Celular e Molecular Turmas: Biologia, enfermagem, nutrição e TO. Tópicos abordados na aula Dogma Central da Biologia Molecular;

Leia mais

Guia do Professor. (Documento baseado no guião original em inglês)

Guia do Professor. (Documento baseado no guião original em inglês) Guia do Professor (Documento baseado no guião original em inglês) Nota: Este documento é apenas um resumo do conteúdo do guia do professor. Alguns itens de grande importância não estão aqui referidos,

Leia mais

7.012 Conjunto de Problemas 5

7.012 Conjunto de Problemas 5 Nome Seção 7.012 Conjunto de Problemas 5 Pergunta 1 Enquanto estudava um problema de infertilidade, você tentou isolar um gene hipotético de coelho que seria responsável pela prolífica reprodução desses

Leia mais

Painéis Do Organismo ao Genoma

Painéis Do Organismo ao Genoma Painéis Do Organismo ao Genoma A série de 5 painéis do organismo ao genoma tem por objetivo mostrar que os organismos vivos são formados por células que funcionam de acordo com instruções contidas no DNA,

Leia mais

Técnicas de PCR: Aplicações e Padronização de Reações

Técnicas de PCR: Aplicações e Padronização de Reações Técnicas de PCR: Aplicações e Padronização de Reações BSc. Daniel Perez Vieira (Protozoologia-IMTSP/ Laboratório de Biologia Molecular-IPEN) Aula 3 - Análise dos produtos: Qualitativa e Semi- Quantitativa

Leia mais

FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDÔNIA - UNIR NÚCLEO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA - NCT DEPARTAMENTO DE BIOLOGIA. Carga Horária: 100 horas/aula

FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDÔNIA - UNIR NÚCLEO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA - NCT DEPARTAMENTO DE BIOLOGIA. Carga Horária: 100 horas/aula FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDÔNIA - UNIR NÚCLEO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA - NCT DEPARTAMENTO DE BIOLOGIA Código: CBIGEBA Créditos: 05 Período: 3 o (terceiro período) Disciplina: Genética Básica

Leia mais

Antes da descoberta dos sirnas oligonucleotídeos antisenso (ASO) eram usados para silenciar genes

Antes da descoberta dos sirnas oligonucleotídeos antisenso (ASO) eram usados para silenciar genes Antes da descoberta dos sirnas oligonucleotídeos antisenso (ASO) eram usados para silenciar genes Zamecnik PC and Stephenson ML, 1978: oligonucleotídeos como agentes antisenso para inibir replicação viral.

Leia mais

Princípios moleculares dos processos fisiológicos

Princípios moleculares dos processos fisiológicos 2012-04-30 UNIVERSIDADE AGOSTINHO NETO FACULDADE DE CIÊNCIAS DEI-BIOLOGIA ---------------------------------------------- Aula 5: Princípios moleculares dos processos fisiológicos (Fisiologia Vegetal, Ano

Leia mais

MUTAÇÃO. O que é mutação? - Alteração no material genético.

MUTAÇÃO. O que é mutação? - Alteração no material genético. Universidade Federal do Piauí Núcleo de Estudos em Genética e Melhoramento (GEM) CNPJ: 12.597.925/0001-40 Rua Dirce de Oliveira,3597- Socopo/Teresina-PI Mutação MARIANE DE MORAES COSTA Teresina, 01 de

Leia mais

BIOTECNOLOGIA E ENGENHARIA GENÉTICA. Profa. Maria Paula

BIOTECNOLOGIA E ENGENHARIA GENÉTICA. Profa. Maria Paula BIOTECNOLOGIA E ENGENHARIA GENÉTICA Profa. Maria Paula FERRAMENTAS Enzimas: de restrição, DNA-ligase, DNA-polimerase, transcriptase Vetores: plasmídeos, vírus 1) PGH O número de genes é muito menor do

Leia mais

Produção de Proteínas Recombinantes em Escherichia coli

Produção de Proteínas Recombinantes em Escherichia coli Produção de Proteínas Recombinantes em Escherichia coli Prof. Dr. Catarina Akiko Miyamoto 1 Resumo A produção de proteínas recombinantes para fins terapêuticos, veterinários, e agro-pecuários tem se mostrado

Leia mais

Tecnologia do DNA Recombinante-TDR

Tecnologia do DNA Recombinante-TDR Tecnologia do DNA Recombinante-TDR (clonagem de DNA) CONSTRUINDO A MOLÉCULA DE DNA RECOMBINANTE, BIOTECNOLOGIA:Engenharia genética. A utilização de microorganismos, plantas e animais para a produção de

Leia mais

Equipe de Biologia. Biologia

Equipe de Biologia. Biologia Aluno (a): Série: 3ª Turma: TUTORIAL 5B Ensino Médio Equipe de Biologia Data: Biologia Ácidos nucléicos Os ácidos nucléicos são moléculas gigantes (macromoléculas), formadas por unidades monoméricas menores

Leia mais

MAPA DO CROMOSSOMA DE E.coli

MAPA DO CROMOSSOMA DE E.coli REPLICAÇÃO DE DNA MAPA DO CROMOSSOMA DE E.coli TERMINOLOGIA Regras básicas para a designação de genes e proteínas: Genes bacterianos 3 letras minúsculas em itálico que reflectem a sua função aparente Ex:

Leia mais

ESCOLA SECUNDÁRIA DR. SOLANO DE ABREU ABRANTES. DISCIPLINA: Biologia TURMAS : A/B/C ANO: 12º ANO LECTIVO 2010/2011 ACTIVIDADES ESTRATÉGIAS

ESCOLA SECUNDÁRIA DR. SOLANO DE ABREU ABRANTES. DISCIPLINA: Biologia TURMAS : A/B/C ANO: 12º ANO LECTIVO 2010/2011 ACTIVIDADES ESTRATÉGIAS ESCOLA SECUNDÁRIA DR. SOLANO DE ABREU ABRANTES SECUNDÁRIO DISCIPLINA: Biologia TURMAS : A/B/C ANO: 12º ANO LECTIVO 2010/2011 COMPETÊNCIAS CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS ACTIVIDADES ESTRATÉGIAS AULAS PREVISTAS

Leia mais

1. Saúde individual e comunitária. 1.1. Indicadores do estado de saúde de uma população. 1.2. Medidas de ação para promoção de saúde.

1. Saúde individual e comunitária. 1.1. Indicadores do estado de saúde de uma população. 1.2. Medidas de ação para promoção de saúde. ESCOLA BÁSICA E SECUNDÁRIA DA GRACIOSA CIÊNCIAS NATURAIS 9º ANO ANO LETIVO 2014/2015 AULAS PREVISTAS TEMA ORGANIZADOR CONTEÚDOS CONCETUAIS (45 MINUTOS) A B VIVER MELHOR NA TERRA 1. Saúde individual e comunitária.

Leia mais

BIBLIOTECAS DE DNA E HIBRIDIZAÇÃO. FABIANA SEIXAS

BIBLIOTECAS DE DNA E HIBRIDIZAÇÃO. FABIANA SEIXAS BIBLIOTECAS DE DNA E HIBRIDIZAÇÃO FABIANA SEIXAS email: fabianak@ufpel.edu.br ABORDAGENS... BIBLIOTECAS DE DNA -Bibliotecas de DNA Genômico -Bibliotecas de cdna TÉCNICAS DE HIBIDIZAÇÃO -Hibidização em

Leia mais

DNA barcoding é um método que utiliza um trecho do DNA de cerca de 650 nucleotídeos como marcador para caracterizar espécies. Trata-se de uma sequência extremamente curta em relação à totalidade do genoma,

Leia mais

Enzimas e Clonagem Molecular

Enzimas e Clonagem Molecular Universidade Estadual de Maringá Enzimas e Clonagem Molecular Disciplina: Biologia Molecular 6855 Profa. Dra Maria Aparecida Fernandez Enzimas: Enzimas de Restrição Endonucleases de restrição; Fazem o

Leia mais

Organização do Material Genético nos Procariontes e Eucariontes

Organização do Material Genético nos Procariontes e Eucariontes Organização do Material Genético nos Procariontes e Eucariontes Organização do Material Genético nos Procariontes e Eucariontes Procariontes Eucariontes Localização Organização Forma Disperso no citoplasma

Leia mais

Curso de Capacitação em Biossegurança de OGMs Células-tronco Legislação de Biossegurança

Curso de Capacitação em Biossegurança de OGMs Células-tronco Legislação de Biossegurança Curso de Capacitação em Biossegurança de OGMs Células-tronco Legislação de Biossegurança Florianópolis, Agosto 2004 Células-tronco O que são células-tronco e o que podemos fazer com elas? Qual a relação

Leia mais

3º trimestre- LISTA DE EXERCICIOS - Biologia - CESINHA Ensino Médio 1º ano classe: Prof. Cesinha Nome: nº

3º trimestre- LISTA DE EXERCICIOS - Biologia - CESINHA Ensino Médio 1º ano classe: Prof. Cesinha Nome: nº . 3º trimestre- LISTA DE EXERCICIOS - Biologia - CESINHA Ensino Médio 1º ano classe: Prof. Cesinha Nome: nº Valor: 10 Nota:. 1. (Uel 2015) Leia o texto a seguir. Quando se fala em divisão celular, não

Leia mais

Departamento de Zoologia da Universidade de Coimbra

Departamento de Zoologia da Universidade de Coimbra Departamento de Zoologia da Universidade de Coimbra Ana Luísa Carvalho Amplificação de um fragmento de DNA por PCR Numa reacção em cadeia catalizada pela DNA polimerase (Polymerase Chain Reaction - PCR),

Leia mais

LINKAGE E OS MAPAS GENÉTICOS

LINKAGE E OS MAPAS GENÉTICOS Disciplina: Biologia Série: 2ª série EM - 1º TRIM Professora: Ivone Azevedo da Fonseca Assunto: Linkage e os Mapas Genéticos Humanos LINKAGE E OS MAPAS GENÉTICOS Os trabalhos de Gregor Mendel não foram

Leia mais

Aula 8: Métodos de Purificação de Proteínas Recombinantes

Aula 8: Métodos de Purificação de Proteínas Recombinantes Disciplina de Mét. Purif. e Anál. Proteínas Curso de Ciências Biológicas 1º Semestre de 2015 Aula 8: Métodos de Purificação de Proteínas Recombinantes Prof. Marcos Túlio de Oliveira mtoliveira@fcav.unesp.br

Leia mais

Síntese Artificial de Peptídeos

Síntese Artificial de Peptídeos Síntese Artificial de Peptídeos Rebeca Bayeh Seminário apresentado para a disciplina Princípios Físicos Aplicados à Fisiologia (PGF530) Prof. Dr. Adriano Mesquita Alencar Segundo semestre de 2013 Motivação

Leia mais

Construção de Bibliotecas de cdna

Construção de Bibliotecas de cdna Construção de Bibliotecas de cdna Claudia Teixeira Guimarães Antônio A.C. Purcino Eliane A. Gomes Jurandir V. Magalhães Newton P. Carneiro Elto E.G. Gama Robert E. Schaffert Sidney N. Parentoni Vera M.C.

Leia mais

Mutação e Engenharia Genética

Mutação e Engenharia Genética Mutação e Engenharia Genética Aula Genética - 3º. Ano Ensino Médio - Biologia Prof a. Juliana Fabris Lima Garcia Mutações erros não programados que ocorrem durante o processo de autoduplicação do DNA e

Leia mais

A presença de IPTG nos meios de cultura para rastreio de colonias azuis/brancas tem como função:

A presença de IPTG nos meios de cultura para rastreio de colonias azuis/brancas tem como função: MANIPULAÇÃO MOLECULAR E BIOTECNOLOGIA EXAME TEÓRICO EM O DNA complemantar (cdna) de um gene contém: a) Sequencia correspondente aos intrões b) A Sequencia correspondente à região promotora c) As sequencias

Leia mais

Bioinformática Aula 01

Bioinformática Aula 01 Bioinformática Aula 01 Prof. Ricardo Martins Ramos * * Doutorando em Genética e Toxicologia Aplicada CEFET-PI/ULBRA-RS Linha de Pesquisa Bioinformática Estrutural E-mail: ricardo@cefetpi.br Visão Holística

Leia mais

Prova Experimental Física, Química, Biologia

Prova Experimental Física, Química, Biologia Prova Experimental Física, Química, Biologia Complete os espaços: Nomes dos estudantes: Número do Grupo: País: BRAZIL Assinaturas: A proposta deste experimento é extrair DNA de trigo germinado e, posteriormente,

Leia mais

LABORATÓRIO DE BIOENGENHARIA. Métodos rápidos de tipagem de microrganismos

LABORATÓRIO DE BIOENGENHARIA. Métodos rápidos de tipagem de microrganismos LABORATÓRIO DE BIOENGENHARIA Métodos rápidos de tipagem de microrganismos Tradicionalmente, o estudo de microrganismos, a nível genético, bioquímico/fisiológico ou apenas a nível de identificação, requer

Leia mais

Técnicas de biologia molecular. da análise de genes e produtos gênicos únicos a abordagens em larga escala

Técnicas de biologia molecular. da análise de genes e produtos gênicos únicos a abordagens em larga escala Técnicas de biologia molecular da análise de genes e produtos gênicos únicos a abordagens em larga escala os mesmos genes, qual a diferença? Dogma central Localizando alvos Técnicas iniciais para evidenciar

Leia mais

Actividade Laboratorial Biologia 10º Ano. OBSERVAÇÃO DE CÉLULAS EUCARIÓTICAS VEGETAIS (Parte I Guião)

Actividade Laboratorial Biologia 10º Ano. OBSERVAÇÃO DE CÉLULAS EUCARIÓTICAS VEGETAIS (Parte I Guião) Actividade Laboratorial Biologia 10º Ano OBSERVAÇÃO DE CÉLULAS EUCARIÓTICAS VEGETAIS (Parte I Guião) O que se pretende 1. Seleccionar material adequado à observação de células eucarióticas vegetais 2.

Leia mais

ESCOLA SECUNDÁRIA DE CASQUILHOS BARREIRO

ESCOLA SECUNDÁRIA DE CASQUILHOS BARREIRO ESCOLA SECUNDÁRIA DE CASQUILHOS BARREIRO 3º Teste Sumativo DISCIPLINA DE BIOLOGIA 12ºano Turmas A e B TEMA: Regulação e alteração do material genético Versão A 31 de janeiro de 2013 90 minutos Nome: Nº

Leia mais

Departamento de Matemática e Ciências Experimentais Grupo de Biologia e Geologia. Escola Secundária de Valongo. As Professoras:

Departamento de Matemática e Ciências Experimentais Grupo de Biologia e Geologia. Escola Secundária de Valongo. As Professoras: Escola Secundária de Valongo Departamento de Matemática e Ciências Experimentais Grupo de Biologia e Geologia As Professoras: Cláudia Rocha Fátima Garcia Tema Organizador: Viver Melhor na Terra 1º PERÍODO

Leia mais

Fundamentos de GENÉTICA BACTERIANA. Profa Francis Moreira Borges

Fundamentos de GENÉTICA BACTERIANA. Profa Francis Moreira Borges Fundamentos de GENÉTICA BACTERIANA Profa Francis Moreira Borges As bactérias possuem material genético, o qual é transmitido aos descendentes no momento da divisão celular. Este material genético não está

Leia mais

Resposta: Interbits SuperPro Web

Resposta: Interbits SuperPro Web 1. (Fuvest 2012) Uma mutação, responsável por uma doença sanguínea, foi identificada numa família. Abaixo estão representadas sequências de bases nitrogenadas, normal e mutante; nelas estão destacados

Leia mais

ENZIMAS E METABOLISMO

ENZIMAS E METABOLISMO ENZIMAS E METABOLISMO Metabolismo Celular é o conjunto de todas as reacções químicas celulares acompanhadas de transferência de energia. ANABOLISMO conjunto de reacções químicas que conduzem à biossíntese

Leia mais

Bacteria Archaea Eukarya

Bacteria Archaea Eukarya PROVA PARA AVALIAÇÃO DE CAPACIDADE PARA FREQUÊNCIA DO ENSINO SUPERIOR DOS MAIORES DE 23 ANOS 2014/2015 Instituto Superior de Engenharia Licenciatura em Tecnologia e Segurança Alimentar Componente específica

Leia mais

Atividade prática Quem é o pai? Quem é o criminoso?

Atividade prática Quem é o pai? Quem é o criminoso? Aluno: nº Atividade prática Quem é o pai? Quem é o criminoso? OBJETIVOS Compreender a importância prática da Engenharia Genética na identificação das pessoas. Conhecer os princípios básicos da manipulação

Leia mais

BANCO DE QUESTÕES - BIOLOGIA - 1ª SÉRIE - ENSINO MÉDIO ==============================================================================================

BANCO DE QUESTÕES - BIOLOGIA - 1ª SÉRIE - ENSINO MÉDIO ============================================================================================== PROFESSOR: Leonardo Mariscal BANCO DE QUESTÕES - BIOLOGIA - 1ª SÉRIE - ENSINO MÉDIO ============================================================================================== Ácidos Nucleicos 01- Os

Leia mais

EXAME DE BIOLOGIA Prova de Acesso - Maiores 23 Anos (21 de Abril de 2009)

EXAME DE BIOLOGIA Prova de Acesso - Maiores 23 Anos (21 de Abril de 2009) INSTITUTO POLITÉCNICO DE BEJA EXAME DE BIOLOGIA Prova de Acesso - Maiores 23 Anos (21 de Abril de 2009) Nome do Candidato Classificação Leia as seguintes informações com atenção. 1. O exame é constituído

Leia mais