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1 Artigo publicado na edição 44 Assine a revista através do nosso site janeiro e fevereiro de

2 :: artigo Desafios logísticos para 2015: Carência carência de profissionais e custos logísticos Paulo Renato de Sousa Professor e pesquisador da Fundação Dom Cabral (FDC), e mestre em Administração pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas) e FDC, é especialista em Gestão e Elaboração de Projetos pela PUC Minas. Atua com assessoria nas áreas de gestão de contratos, suprimentos, terceirização, planejamento e processos, e é autor de diversos artigos nacionais e internacionais relacionados à logística, operações, compras, Supply Chain Management, cadeia de valor e canais de distribuição. paulorenato@fdc.org Paulo Vilela de Resende Doutor em Planejamento de Transportes e Logística pela University of Illinois at Urbana Champaign e mestre em Planejamento e Engenharia de Transportes pela Memphis State University, Tennessee, ambas nos Estados Unidos, é especialista em Planejamento Urbano e em Estatística pela University of Illinois at Urbana. Graduado em Engenharia Civil pela Fundação Mineira de Educação e Cultura (Fumec), é diretor-executivo de Programas Abertos e Pós-Graduação, professor e pesquisador da Fundação Dom Cabral (FDC), nas áreas de logística, cadeia de valor, Supply Chain e planejamento de transporte, bem como coordenador do Núcleo FDC de Infraestrutura, Logística e Supply Chain. pauloresende@fdc.org.br Gustavo Alves Caetano Graduando em Relações Econômicas Internacionais pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), é bolsista da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig) nível PBIC pela Fundação Dom Cabral Núcleo de Logística, Supply Chain e Infraestrutura. gustavo.caetano@fdc.org.br 14

3 Atualmente, o campo da logística desempenha um papel cada vez mais preponderante no âmbito das organizações, sejam elas de pequeno, médio ou grande porte. Provavelmente, devido à sua característica sistêmica, que contempla a necessidade de promover maior interdependência e sinergia das diversas áreas que compõem uma organização, a logística se constitui como uma variável de peso incessantemente progressiva, na tomada de decisão das grandes corporações, além disso, a implementação de uma governança corporativa, de natureza fortemente interligada e coesa, no âmbito das empresas. Sob esse aspecto, pode, inclusive, ser mencionado o fato de a área logística demandar, sobretudo no que tange à gestão da cadeia de suprimentos, que envolve o gerenciamento organizacional de natureza tanto vertical, nas relações hierárquicas internas, no âmbito das empresas, quanto de característica horizontal, cada vez mais central, no planejamento estratégico das empresas, suscitando uma atuação eficiente na dinâmica organizacional, que abrange todos os elos que compõem sua cadeia logística. Assim, infere-se que a gestão eficiente do setor logístico de qualquer empresa, independentemente de qual área atue, apresenta-se, cada vez mais, relevante na delineação dos planejamentos estratégicos, que contemplam decisões de longo prazo das empresas. Sendo assim, ao apresentar a devida importância das operações logísticas para o bom desempenho organizacional das empresas, que, por sua vez, permite possuir uma atuação com maior nível de competitividade, atribui-se o peso que o inercialmente histórico cenário brasileiro em infraestrutura e capacitação profissional coloca sobre o setor empresarial do País. Esses concomitantes, basicamente, provocam uma série de gargalos econômicos, que o setor de logística lida historicamente, cuja tendência é perpetuar, pelo menos, nos próximos anos. Dessa forma, devido à demanda cada vez maior por competitividade, esses gargalos se apresentam, mais do que nunca, como desafios para os próximos anos. DESENVOLVIMENTO De acordo com o último relatório de competitividade, lançado pelo Fórum Econômico Mundial (WEF, em inglês), de 2013, que confirma essa tendência, o Brasil ainda persiste com baixo índice de desempenho, nos fatores que poderiam auferir maior competitividade ao Devido à demanda cada vez maior por competitividade, gargalos se apresentam, mais do que nunca, como desafios para os próximos anos. País. Entre esses essenciais determinantes, destaca-se, significativamente, o grande papel desempenhado pela infraestrutura do País, para a sua baixa avaliação pelo órgão internacional, estabelecido apenas como a 71ª melhor entre a amostra de países que compõe o levantamento. Ademais, outro fator considerado como estratégico para o bom desempenho organizacional de todos os setores, inclusive o logístico, a capacitação de mão de obra qualificada, no Brasil, também apresentou baixo desempenho, segundo os critérios da WEF, nos quais o quesito foi verificado pelo termo educação superior e treinamento pela organização, tendo o Brasil ocupando a 72ª posição entre os 148 países avaliados. Em continuação, o fórum internacional também aponta, por meio da subjetiva opinião dos empresários nacionais, quais seriam os fatores mais problemáticos para se fazer negócios no País, entre eles, o mais impactante, segundo a opinião dos executivos brasileiros, seria justamente a oferta de infraestrutura inadequada no Brasil. Em seguida, os segundos e terceiros elementos apontados como mais problemáticos para práticas de empreendedorismo, no País, seriam referentes à nítida incidência das taxas regulatórias presentes no mercado brasileiro, além do oneroso sistema tributário, supostamente responsável por atribuir a alta intensidade de encargos às organizações. Embora não esteja entre os três primeiros postos, a força de trabalho, com nível inadequado de capacitação, também foi apontada como uma causa pertinente para a explicação de dificuldades, para se fazer negócios no Brasil. Nota-se que todos esses fatores se relacionam diretamente à atividade logística, no País, pois envolvem forte influência na determinação de custos pertencentes à atividade de transportes e operações das empresas que atuam no mercado nacional, contribuindo, como consequência, significativamente, no índice de competitividade das empresas. Essa potencial perda da competitividade seria derivada, basicamente, do baixo índice de desempenho que estas estariam apresentando, em detrimento do potencial ganho que teriam, caso o atual índice de oferta e qualidade de infraestrutura e profissionais, no mercado brasileiro fosse mais satisfatório. Esses elementos, aliados aos demais de procedência institucional, como o sistema tributário onerosamente ineficiente, caso fornecessem um ambiente de negócios mais propício, provavelmente, contribuiriam para a redução dos 15

4 custos operacionais dessas empresas. Em uma perspectiva pragmática, pode-se atestar o quão essencial é o papel dessas variáveis para o bom desempenho organizacional, em todos os setores empresariais, na economia doméstica do País. Assim, sugere-se a seguinte análise: para que as organizações logrem um relevante desempenho competitivo e, assim, possibilite maior inserção nos mercados domésticos, associada às maiores margens no faturamento líquido, estarão condicionadas, preponderantemente, à melhoria dos indicadores supracitados. Na tentativa de corroborar os pressupostos e o atual cenário sugerido pelo relatório da WEF, o Núcleo de Logística, Supply Chain e Infraestrutura da Fundação Dom Cabral (FDC) realizou, recentemente, duas pesquisas que atestariam a validade da suposta tendência existente no País, o que, consequentemente, envolveu uma tentativa de apontar, no âmbito do atual panorama citado, quais seriam os principais desafios para a logística em 2015, no cenário brasileiro. Mais especificamente, essas duas pesquisas, conduzidas pela FDC, referem-se à Pesquisa Custos Logísticos, delineada em 2014, e a Pesquisa Carência de Profissionais, feita em 2013, que, embora tenha sido realizada em um período precedente, a segunda atua como um sustentáculo à primeira, pois evidencia um dos fatores básicos, que contribuem com a formação dos atuais custos logísticos no Brasil. Basicamente, esse fator refere-se à evidente carência de mão de obra especializada e qualificada, em áreas de atuação diretamente ou indiretamente ligadas às operações logísticas ou gestão da cadeia de suprimentos. Essa tendência é comprovada pelos dados da pesquisa, cujos resultados mostram que a oferta de mão de obra é considerada em escala de média a muito baixa para mais de 80% dos respondentes. Logo, foi também constatado que 91% das empresas contidas na amostra têm tido dificuldade na contratação de profissionais. Entre as A EMPRESA TEM DIMINUÍDO AS EXIGÊNCIAS PARA A CONTRATAÇÃO DO NÍVEL TÉCNICO? que declararam essa dificuldade, parcela absoluta tem visto a falta de capacitação como principal causa para a presença dessa situação, cuja significativa representatividade alcançou, novamente, 91% entre as organizações respondentes, conforme o Gráfico 1. Em seguida, na comparação com a mesma pesquisa feita em 2010, o novo cenário de 2013, sugerido pela pesquisa, aponta que, unanimemente, todos os cargos e funções foram citados como mais escassos, ou seja, a insatisfação pelo desalinhamento da oferta de mão de obra foi percebida em todas as áreas e níveis. Isso significa que há uma demanda não absorvida pelo mercado de trabalho por profissionais satisfatoriamente preparados para atuarem no setor que, por sua vez, ocasiona, consequentemente, o não preenchimento dessas vagas e a diminuição da exigência das empresas por profissionais mais capacitados (Gráfico 2 ). Nesse aspecto, vale ressaltar a citada pesquisa, que revela que, aproximadamente, 45% das empresas têm tomado esse tipo de decisão para profissionais de nível superior, que ocupam cargos mais elevados, enquanto que, no nível técnico, esse patamar de flexibilização che- ESTÃO TENDO PROBLEMAS COM CONTRATAÇÃO? NÃO SIM Gráfico 1 A EMPRESA TEM DIMINUÍDO AS EXIGÊNCIAS PARA A CONTRATAÇÃO DO NÍVEL SUPERIOR? Gráfico 1 NÃO SIM NÃO SIM Gráfico 2 0,6% SEM RESPOSTA 16

5 EXIGÊNCIA QUE FOI FLEXIBILIZADA POR EMPRESA Gráfico 3 EXIGÊNCIA QUE FOI FLEXIBILIZADA POR EMPRESA Gráfico 4 Habilidade PORCENTAGEM DA DIFICULDADE REGIONAL DE CONTRATAÇÃO ONDE AS EMPRESAS QUEREM MAIS PROFISSIONAIS Gráfico 5 17

6 DIFICULDADE DE CONTRATAÇÃO DE PROFISSIONAIS POR NÍVEL Os técnicos e profissionais de nível superior estão nos gargalos da mão de obra no Brasil. Gráfico 6 DIFICULDADE DE CONTRATAÇÃO DE PROFISSIONAIS POR ÁREA 50% 45% 40% 35% 30% 25% 20% 25% 20% 15% 10% 5% 0% Gráfico 7 PRECARIEDADE NA QUALIFICAÇÃO POR POSIÇÃO Engenheiro Gráfico

7 ga a 60%, no qual o principal quesito cedido pelas empresas é com relação à experiência (32% nível superior Gráfico 3, e 51% no nível técnico Gráfico 4). Em uma análise regional, é nítida a informação de que os maiores gargalos, oriundos do mercado de trabalho, concentram-se na região Sudeste, justamente porque essa é a maior região demandante por esses profissionais, devido à sua dinâmica economia e, sobretudo, à centralidade na atividade industrial (Gráfico 5). Por meio das informações fornecidas pela amostra, a pesquisa suscita quais áreas e nível hierárquico das funções têm um abismo considerável entre a oferta e a demanda por trabalho, no Brasil. De acordo com o estudo, as atividades que apresentam mais dificuldade de contratação estão ligadas à área logística, compras e produção/chão de fábrica, enquanto que, em termos de posição por nível de instrução, os postos com maior carência seriam o técnico e o operacional (Gráficos 6, 7 e 8). Nessa perspectiva, notamos que os dois postos com maior demanda não suprida por mão de obra adequada seriam, especificamente, relacionados à função de operadores logísticos e compradores, que, conjuntamente, ocupam cada vez mais uma centralidade estratégica na gestão da cadeia de suprimentos das empresas (Gráfico 9). O aumento pela procura por compradores, inclusive, representa uma nova tendência estratégica das empresas, revelada pela pesquisa de 2013, uma vez que a função passou a ser vista paulatinamente como um eixo essencial para a redução de custos com fornecedores, vendo as operações horizontais como uma cadeia com oportunidade de aliviar as pressões ascendentes de custos no orçamento das organizações. Outro ponto bastante pertinente, revelado pela pesquisa encabeçada pela FDC, foi a evidência de que, entre os maiores gargalos evidentes no mercado de trabalho, a parte majoritária deles pertence aos cargos de nível técnico e áreas relacionadas à gestão da cadeia logística. Já com relação às pertinentes informações reveladas pela Pesquisa Custos Logísticos de 2014, pode-se destacar sua contribuição em relação a quais seriam as principais causas para a determinação de seu atual nível no Brasil. Em termos gerais, a pesquisa mostra que o principal condicionante na formação dos atuais custos logísticos, no País, seria as atividades de transporte das organizações, sobretudo as realizadas sob distâncias extensas (Gráfico 10). Como consequência, a pesquisa revela a insatisfação das organizações atuantes no mercado brasileiro quanto a diversos efeitos advindos das mencionadas inconsistências na gestão da infraestrutura brasileira. Segundo DISTRIBUIÇÃO DE INCIDÊNCIA NOS CUSTOS LOGÍSTICOS O transporte de longa distância é, com cerca de 44%, o fator mais representativo na estrutura dos custos logísticos da empresa. Gráfico 10 PROFISSÕES DE DIFÍCIL CONTRATAÇÃO trabalho Gráfico 9 19

8 QUALIDADE DA INFRAESTRUTURA BRASILEIRA O,9% Gráfico 11 MAIORES GARGALOS PARA O CUMPRIMENTO DAS OBRAS DE INFRAESTRUTURA NO BRASIL 49,1% 20,9% 13,6% 5,5% 18,2% 33,6% 5,5% 14,5% 4,5% 10% 8,2% 9,1% 8,2% 15,5% 8,2% 20.9% 14,5% 10,9% 8,2% 12,7% 28,2% 27,3% 9,1% 8,2% 5,5% 10% 10% 21,8% 20% 12,7% 5,5% 4,5% 4,5% 12,7% 16,4% 21,8% 20% 12,7% 5,5% 4,5% 8,2% 5,5% 10,9% 7,3% 25,5% 24,5% 6,4% 3,6% 6,4% 7,3% 5,5% 16,4% 44,5% 4,5% 6,4% 10,9% 18,2% Gráfico 12 a opinião do empresariado brasileiro, as infraestruturas consideradas mais precárias seriam ferroviária, rodoviária e portuária (Gráfico 11). No entanto, a pouca oferta dos serviços ferroviários, considerando a restrição de sua malha e a má qualidade das rodovias, assim como a falta da intermodalidade e a baixa integração modal, foi mencionada, de maneira mais assídua, como o principal fator de insatisfação, quanto à infraestrutura presente no Brasil. Nesse ponto, a pesquisa apresenta uma grande fragilidade da infraestrutura brasileira, referente ao desequilíbrio intermodal existente na área de transportes, no 20

9 País, na qual mais de 80% dos fluxos de mercadorias seriam realizados, exclusivamente, via rodovias, pelas empresas contidas na amostra. Tal concentração modal nos transportes promove uma ampla fragilidade, classificada como principal contribuinte para a formação dos custos em operações logísticas das organizações, fazendo com que qualquer flutuação negativa na primeira gere uma pressão ascendente na segunda. Quanto à realização das obras para a melhoria da infraestrutura no País, as organizações apontaram burocracia e corrupção como principais entraves para o seu cumprimento, ao mesmo tempo em que os executivos disseram considerar a inserção da iniciativa privada como extremamente importante, para que as obras tenham um desfecho positivo (Gráfico 12). Tal confissão expõe, de maneira bem clara, o descrédito, por parte do empresariado brasileiro, com a capacidade do setor público, na gestão da infraestrutura brasileira, principalmente, devido ao estereótipo de corrupção e burocracia associado ao setor, encontrado, cada vez mais, cristalizado, na opinião pública e na sociedade brasileira (Gráfico 13). De maneira complementar, os dados da pesquisa também fornecem a concepção do empresariado brasileiro quanto ao sistema tributário existente no País, classificando-o como um peso à competitividade das organizações, o que sugere a urgente necessidade de promover uma reforma tributária no Brasil, além de outras reformas de natureza institucional, para que a economia brasileira alcance um patamar significativo de desempe- PROPOSTAS PARA QUE OS PROJETOS DE INFRAESTRUTURA NO BRASIL GANHEM EFICIÊNCIA 30% 30% 37,3% 30,9% 25,5% 25,5% 26,4% 31,7% 15,5% 25,5% 8,2% 15,5% 10% 2,2% 1% 10,9% 16,4% 9,1% 19,2% 4,5% 6,4% O combate à corrupção, bem como a redução da burocracia por meio do aumento da participação privada são os itens apontados como os mais relevantes para que se alcance um melhor nível de infraestrutura. Gráfico 13 IMPACTOS NO AUMENTO EXTRA DE CUSTOS LOGÍSTICOS Gráfico 14 21

10 nho e eficiência. Assim, de acordo com a pesquisa, podem ser destacados, qualitativamente, os grandes fatores que, atualmente, constituem-se como gargalos às operações logísticas no País. Primeiramente, é possível realçar a insuficiência na mão de obra especializada no Brasil, fator já identificado pela primeira pesquisa e, agora, sustentado pela segunda, como um dos principais determinantes para a formação de custos extras (Gráfico 14). Por meio dessa ideia, aponta-se tal deficiência como um produto das falhas do sistema educacional brasileiro, além da insuficiência da oferta de cursos técnicos, que atendam essa área, capazes de formar profissionais especializados para atuarem nas operações logísticas, de forma preparada. Igualmente, a pesquisa também reiterou o inadequado estado de infraestrutura vigente no País, fator, basicamente, proveniente da falta de planejamento governamental e coordenação, e pouco diálogo entre os setores público e privado, na alocação de recursos para a execução dessas obras, gerando a formação insuficiente de obras que absorvam a atual magnitude logística existente no Brasil, marcada por um alto ritmo, devido à dinâmica da sexta maior economia do mundo, cujo espaço no qual esta se estende possui dimensões continentais. Em termos gerais, pode-se destacar o fato de os pressupostos mostrados nas pesquisas, delineados pela FDC, atuarem em linha convergente à perspectiva brasileira, sugerida pelo relatório do WEF, inclusive, quando referido ao panorama do mercado de trabalho no Brasil, associado à gestão da logística. Essa concepção seria válida, se restringida à análise apenas quanto à oferta e à qualidade da mão de obra especializada e/ou pertinente ao MÉDIA DO PERCENTUAL DE CUSTOS LOGÍSTICOS De acordo com a pesquisa, a indústria de papel e celulose apresenta o maior percentual do custo logístico na receita, cerca de 28%. As indústrias farmacêutica e têxtil, cujos valores alcançaram uma média menor que 7%, foram as que apresentaram os menores índices. Em destaque, a média geral, avaliada em exatamente 11,19%. Gráfico 15 MEDIDAS PARA A REDUÇÃO DE CUSTO LOGÍSTICO As respostas demonstram que a terceirização dos serviços logísticos têm sido uma tendência para a redução de custos. Gráfico

11 referido setor, tornando-o um determinante mais significativo na análise de competitividade. Por fim, a mesma pesquisa revela a atual média geral e setorial de custos logísticos, em relação ao faturamento líquido das empresas (em termos percentuais), no Brasil. Na média, as empresas, geralmente, apresentaram um custo equivalente a 11,2% do seu faturamento líquido (Gráfico 15). Os valores setoriais variam conforme a segmentação, tendo destaque negativo o setor de papel e celulose, com 28%. Nesse panorama, vale destacar o custo logístico brasileiro em nível superior aos países como Estados Unidos (8,5%) e China (10%), dotados por dimensões geográficas semelhantes ao Brasil e, sendo assim, cabíveis de se constituírem como benchmarkings para a análise do desempenho relativo brasileiro em logística, ademais de sua decorrente competitividade. CONSIDERAÇÕES FINAIS E FORMAS DE CONTORNAR OS DESAFIOS A partir da perspectiva apontada pelas mencionadas pesquisas, pode-se concluir que, em termos gerais, os principais fatores que compõem a determinação do desempenho logístico das organizações, situadas dentro do mercado brasileiro, seriam a carência de mão de obra qualificada no setor, as infraestruturas portuária, rodoviária e ferroviária de má qualidade, o uso ineficiente da intermodalidade em transportes, a limitada malha ferroviária, a burocracia na execução de diversas atividades e, por fim, o desequilíbrio na oferta das matrizes logísticas, desencadeando uma ampla concentração na adoção do modal rodoviário. Igualmente, esses objetos seriam, atualmente, os principais eixos que sustentam o alto índice de custos logísticos, presentes nas operações de diversas empresas em solo brasileiro. Dessa forma, os dois resultados supracitados, revelados pelas respectivas pesquisas, mostram a atual tendência nos mercados de trabalho e setor logístico brasileiros, cujas características proporcionam uma gestão da cadeia logística de menor qualidade, com menores níveis de desempenho, que, assim, proporcionam maiores pontos de vazamento, capazes de pressionar o custo das operações nas empresas para cima. Diante disso, no que se refere ao aspecto da carência de profissionais e à manutenção de custos logísticos, comparativamente elevados, o processo de perda de competitividade seria consumado por meio do percurso mencionado. De forma a superar esses desafios, podem-se apontar soluções, por meio de esforços alternativos, que as organizações estão realizando para contornar os problemas expostos pelas respectivas pesquisas, além das políticas públicas e privadas de longo prazo, realizadas, exclusivamente, por investimentos com alto período de maturação do capital, capazes de gerar uma melhoria profunda e estrutural para a superação definitiva do problema. Segundo a perspectiva exposta pela Pesquisa Custos Logísticos, um dos principais instrumentos utilizados pelos empresários, atualmente, para amortecer as externalidades negativas, a fim de diminuir as pressões de seus custos, seria a crescente terceirização dos serviços de operação e transporte para empresas especializadas da área, a alteração jurídica das operações, também conhecida como incoterms, de Cost, Insurance and Freight (CIF) para Free On Board (FOB), no ato da comercialização de seus bens e mercadorias, que, assim FATORES IMPORTANTES NA REDUÇÃO DOS CUSTOS LOGÍSTICOS Nota-se que as melhorias no transporte rodoviário e a expansão da malha ferroviária são os elementos essenciais para a redução do custo logístico nas empresas. Gráfico 17 23

12 como o ato de terceirizar, representaria uma tentativa das empresas de externar e distribuir a outros agentes a responsabilidade da execução de suas operações logísticas (Gráfico 16). No longo prazo, a pesquisa suscita a necessidade de execução de políticas de melhor infraestrutura, na área de transportes, atualmente, com papel protagonista na formação dos custos logísticos das empresas, capaz de promover uma maior integração modal nos transportes, recuperação das rodovias e, principalmente, o aumento da malha ferroviária no País (Gráficos 17 e 18). No que tange à pesquisa Carência de Profissionais, atestam-se que as principais políticas aderidas pelas organizações, no combate aos problemas de mão de obra, apresentando-se, dessa forma, como soluções de curto prazo, seriam as políticas referentes à capacitação da mão de obra, adotadas por 91% das empresas amostrais, em âmbito intraorganizacional, assim como políticas de benefícios aos profissionais para a sua retenção, cuja adesão chegaria ao esmagador patamar de 93% (Gráfico 19). Nas políticas de capacitação, vale destacar o fato da proporção majoritária das empresas, que realizam essa política, foca a capacitação na área de processos, mais especificamente 62%, por sua vez, caracterizada por possuir uma relação estreita com a gestão das operações logísticas e a cadeia de suprimentos das organizações (Gráfico 20). Essa tese seria, inclusive, sustentada pelo arcabouço teórico, contido na pesquisa Gestão de Processos, delineada pela FDC, em parceria com o professor Marcelo Bronzo, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), responsável por inserir a gestão de processos e a adoção de indicadores analíticos como fatores centrais na explicação do bom desempenho organizacional, sobretudo na área de cadeia de suprimentos, marcada, TEM PROMOVIDO A CAPACITAÇÃO PROFISSIONAL? 1,2% SEM RESPOSTA NÃO Gráfico 19 SIM PRIORIDADE DE INVESTIMENTO PÚBLICO EM INFRAESTRUTURA A ampliação e a qualificação das malhas rodoviária e ferroviária são apontadas como prioridades no investimento público para infraestrutura. Gráfico

13 QUE TIPO DE CAPACITAÇÃO TEM PROMOVIDO? Gráfico 20 cada vez mais, pela complexidade e interdependência nos canais de distribuição. Não C satisfeito, exatamente, metade dessas mesmas empresas (50%) também declarou M investir na capacitação de profissionais em nível técnico da área de operação. Y Por conseguinte, infere-se um forte laço entre os pressupostos expostos pelas CM duas pesquisas, ademais o relatório divulgado pela WEF, que, conjuntamente, apontam a existência da mão de obra capacitada, mais especificamente, relacionada aos MY profissionais especializados na área de logística, cuja latente insuficiência se encontra CY mais intensamente nos níveis técnicos, como um dos preponderantes gargalos na CMY explicação da baixa competitividade brasileira. K Tendo um diálogo entre essas várias fontes de informação, aponta- -se, com mais propriedade, quais seriam as principais fontes deficientes a serem combatidas no longo prazo, como o investimento mais assíduo e bem planejado no sistema educacional brasileiro, além da priorização da formação de profissionais de nível técnico, de tal forma que a demanda por esse perfil de profissional, tão intensamente mencionada nas pesquisas, seja atendida. CARÊNCIA DE PROFISSIONAIS 2013: Pesquisa realizada com 167 empresas; A soma do faturamento dessas empresas respondentes é de mais de 23% do Produto Interno Bruto (PIB); A soma do número de funcionários das empresas pesquisadas é de mais de um milhão, em O objetivo é avaliar os eventuais gargalos e a carência de profissionais, nos diversos setores econômicos do Brasil. CUSTOS LOGÍSTICOS 2014: Estudo realizado com 111 empresas, pertencentes aos setores primário e secundário; O faturamento das respondentes equivale a cerca de 17% do PIB brasileiro; O objetivo é avaliar os custos logísticos para as empresas que operam no Brasil. 25

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